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Fetranspor quer que transporte de massa no Rio suba de 18% para 64%

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Os empresários de ônibus se reuniram nesta segunda-feira (9) para fazer um balanço das atividades do setor em 2013 e anunciaram que pretenderm que o transporte de massa -  representando 18% em 2011 na cidade - passe para 64%. O órgão quer atingir a marca em 2016. O presidente da Federação de Transportes do Rio de Janeiro (Fetranspor) e da Rio Ônibus, Lélis Marcos Teixeira, falou dos avanços no transporte de massas na cidade em 2014.

"É um ganho enorne na qualidade, no tempo de viagem e tudo isso vai ser feito em pouco tempo, nos próximos dois anos", disse o presidente.

O encontro foi para fazer um balanço dos últimos 12 meses e falar das expectativas e propostas para os anos seguintes no transporte público. Lélis Teixeira aproveitou para anunciar que até o fim do mês de dezembro serão instalados painéis que informarão em tempo real a chegada dos ônibus no BRS.
Para o presidente da Fetranspor, 2013 foi um ano simbólico, marcado pela derrubada da primeira via que deu prioridade ao automóvel - a Perimetral - abrindo assim uma nova fase de planejamento urbano para o centro e dando prioridade para o transporte coletivo.

Além disso, grandes obras foram consolidadas, como as do BRT, da Transcarioca e Transolímpica.

Ainda segundo Lélis Teixeira, os intermináveis engarrafamentos foram o grande desafio do ano, mas para ele os resultados positivos já começaram a aparecer com a inauguração da Transoeste e vão melhorar com a chegada da Transcarioca - prevista para entrar em operação nos próximos três meses. O projeto vai mexer na vida de mais de 400 mil pessoas diariamente.

Na quinta-feira (5), o prefeito Eduardo Paes admitiu que vai haver aumento nas passagens em 2014. A data e o valor ainda não foram anunciados. De acordo com a Fetranspor, o reajuste está em contrato. Segundo Lélis Marcos Teixeira, a definição do reajuste na tarifa é uma decisão do governo, mas ele crê que a mudança de preço no setor dos transportes deve se alinhar aos reajustes ocorridos em outras áreas da economia.

"Entenda, se teve aumento no diesel, se teve no salário minimo, se teve nos alimentos, eu acho que o transporte não é o unico setor que não tenha, até porque temos o compromisso com os nossos funcionários, nós temos 40 mil rodoviários no município e 110 mil no estado. Então nós temos que prover salários melhores para eles também", disse o presidente, que ainda depende da decisão municipal e estadual para aplicar qualquer mudança.

Em junho, por causa das manifestações, o governo suspendeu o aumento de 20 centavos que já estava em vigor.

As manifestações também provocaram a criação da CPI dos ônibus na Câmara Municipal. A Comissão Parlamentar de Inquérito está suspensa pela Justiça desde setembro.

Painéis com tempo de chegada
Os equipamentos foram encomendados na China, estão em fases de testes, e devem começar a funcionar no dia 13 de dezembro em oito pontos do BRS na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Zona Sul do Rio. Os primeiros oito equipamentos custaram cerca de R$ 100 mil, mas, segundo a Fetranspor, o mais caro desse sistema é a manutenção. Se houver boa receptividade da população, especialmente em relação a possibilidade de vandalismo, o sistema deverá estar em pleno funcionamento em janeiro de 2014.

"Em relação ao vandalismo, acredito que a escolha dos painéis equipados com gps foi uma boa decisão já que se houver roubo, não há como utilizar ele de outra forma, como televisão, por exemplo. Os primeiros painéis já chegaram, estamos em fases de testes e até o mês de janeiro esse sistema estará redondo."

Teixeira comentou também sobre a inauguração de um novo trecho no BRT Transoeste até o dia 28 de dezembro. O corredor viário, que vai atualmente até a Estação de Santa Eugênia, em Santa Cruz, no sentido Zona Oeste, vai chegar até a Estação Vilar Carioca, passando por Inhoaíba. A ideia de completar o trajeto até Campo Grande só deverá ser concluída em janeiro, após o término da construção das estações por parte da Prefeitura. O presidente da Fetranspor disse também que já foi feita uma licitação para a expansão do BRT até a região do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, no sentido contrário.

Em relação as obras da Transcarioca, o executivo disse que o sistema viário chega em abril até Madureira e em maio no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador.

Informações: G1 Rio
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Avenida Brasil terá faixa seletiva para ônibus; entenda as mudanças

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A Avenida Brasil terá uma faixa seletiva exclusiva para ônibus nos dois sentidos, entre os bairros Guadalupe e Caju, a partir deste sábado (7). Os motoristas de carros de passeio, vans e táxis, que invadirem a via sofrerão infração de natureza gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47. Essa é mais uma etapa de preparação para o começo da operação do BRT Transbrasil

A faixa exclusiva será a mais à esquerda em cada direção com 22 km de extensão. O limite de velocidade é de 70 km/h e será fiscalizada por radar fixo e oito lombadas eletrônicas.

A circulação, apesar de restrita a ônibus e micro-ônibus, será autorizada para veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito, ambulâncias, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública. Já as outras 3 pistas permanecerão liberadas para todos os veículos, com limite de 80 km/h.
"A fiscalização vai ser feita através de 19 radares fixos e oito lombadas eletrônicas, além de equipes da CET-RIO. Vamos fiscalizar não só excesso de velocidade como também invasões da pista seletiva por veículos não autorizados. O nosso objetivo é privilegiar o transporte coletivo", destacou o CET-RIO, Joaquim Dinis.

O retorno da seletiva tem por principal objetivo reduzir o tempo de deslocamento das pessoas que utilizam transporte público coletivo. Além disso, vai dar início ao processo de adaptação da região ao futuro funcionamento da Transbrasil.
"A volta da seletiva é uma preparação para o começo da operação do BRT Transbrasil a partir do ano que vem. O trajeto da seletiva é de 22 quilômetros e se dará entre as estações do BRT Guadalupe e Caju. É importante ressaltar que só será permitido trafegar ônibus. Táxis, vans e veículos em geral estão proibidos e se trafegarem serão multados", reforçou a secretária de Transportes Maína Celidonio.

Outra novidade é que no Viaduto da Treliça, na altura do Caju, só será permitido ônibus. Já o Viaduto da Avenida dos Campeões, na altura de Bonsucesso, terá o acesso bloqueado.

Confira mais detalhes:

- A seletiva irá funcionar 24 horas por dia, 7 dias da semana.
- Aproximadamente 70 linhas de ônibus deverão utilizar a faixa para fazer serviço expresso neste trecho da Avenida Brasil. Linhas com serviço parador continuarão nas vias laterais.
- A faixa exclusiva sentido Santa Cruz começa na Estação BRT Vasco da Gama, na altura de São Cristóvão, e termina na Estação Guadalupe.
- A faixa exclusiva sentido Caju começa na Estação Guadalupe e seu término ocorre na Rua Conde de Leopoldina, no bairro do Caju.
- São 7 kms de trecho segregado, entre o Trevo das Margaridas e a Estação BRT Guadalupe. Os outros 14,8 km da via são sinalizados com faixa branca contínua entre o Trevo das Margaridas e a Rua Conde de Leopoldina, no bairro do Caju.
- A seletiva contará com ampla sinalização, com quatro mil segregadores, 218 placas de trânsito e pictogramas no asfalto.


Quando a Transbrasil entrar em operação, a seletiva dará lugar ao corredor do BRT. Os ônibus seguirão podendo utilizar a via, mas agora compartilhando o espaço com os articulados "amarelinhos". Em virtude do aumento do número de ônibus, o corredor será ampliado entre o Terminal Margaridas e o Cemitério do Caju, passando a ocupar duas faixas da pista, em ambos os sentidos. Apenas os articulados poderão fazer parada para embarque e desembarque de passageiros nas estações de BRT.

Sobre o trânsito de veículos não autorizados

De acordo com o Art. 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os veículos que transitarem na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com circulação destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do poder público competente, estarão cometendo uma infração de natureza gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47.

Transporte público carioca

A requalificação do sistema BRT faz parte do processo de reconstrução do transporte público do Rio, com destaque para a compra de 628 novos ônibus, reforma de todas as estações, reconstrução da pista da Transoeste em concreto e transformação de quatro estações da Transoeste em terminais. A obra de conclusão da Transbrasil e a construção do Terminal Gentileza, que irá integrar o BRT com o VLT e os ônibus municipais, também estão sendo feitas para a melhoria do transporte público. Além disso, a prefeitura está implantando gradualmente o Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

BRT Transbrasil na reta final

A Prefeitura do Rio inaugurou, no último dia 20 de setembro, o Terminal de Integração de Deodoro, que começou a receber, num primeiro momento, os ônibus articulados do BRT Transolímpica. Com o avanço das obras do BRT Transbrasil, até o final deste ano passará a operar a ligação de ambos os corredores expressos chegando ao Terminal Intermodal Gentileza. No total, serão 18 estações, quatro terminais (Deodoro, Margaridas, Missões e o intermodal Gentileza) e mais 22 intervenções como viadutos e alargamentos de pistas, ao longo de 26 km.
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Infraestrutura, retomou a obra do BRT Transbrasil em agosto de 2021 e o investimento total é de R$ 1,9 bilhão.


As obras do Terminal Intermodal Gentileza seguem aceleradas. Ele vai integrar o BRT Transbrasil, 22 linhas de ônibus municipais e as linhas 1 e 2 do VLT, que será estendido por cerca de 700 metros até a área do antigo Gasômetro. A estimativa é que mais de 130 mil pessoas passem pelo terminal todos os dias integrando com o BRT, ônibus convencional e VLT. As obras vão custar R$ 250 milhões e a estrutura metálica será de material reaproveitado do Centro Internacional de Transmissão (IBC), localizado no Parque Olímpico e utilizado durante a Rio 2016.

Informações: O Dia

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No Rio, Linha 4 abre o maior túnel entre estações metroviárias do mundo

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O último trecho de rocha que separava o túnel da Linha 4 do Metrô entre a Barra da Tijuca e São Conrado foi detonado na manhã desta segunda-feira (09/12). O encontro se deu na altura da Estrada das Canoas, em São Conrado. A conclusão destas escavações, iniciadas em setembro de 2010, é um marco para as obras da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema): com 5 km de extensão, este é o maior túnel entre estações metroviárias do mundo.

“Só de linhas subterrâneas, estamos construindo com a Linha 4 mais do que tudo o que foi feito desde quando o metrô foi aberto. Vamos permitir que mais de 300 mil pessoas passem a usar este transporte quando a linha estiver inaugurada. A detonação de hoje é um momento histórico e Linha 4 do Metrô será um legado muito importante”, afirmou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, presente ao evento. Ao todo, já foram escavados mais de 6 mil metros de túneis de via (por onde passarão os trens) entre Barra e Gávea.

Como os túneis no trecho Barra da Tijuca–Gávea passam por dentro do maciço rochoso, o Consórcio Construtor Rio Barra, responsável pelas obras entre Barra e Gávea, adotou a metodologia New Austrian Tunnelling Method (NATM) – Drill and Blast para construí-lo. O NATM consiste em detonações controladas e é o método mais adequado para escavação em rocha.
“É uma obra muito complexa, porque o Rio de Janeiro é um centro urbano densamente povoado. Os métodos construtivos de túneis e estações foram escolhidos pensando no menor impacto no entorno e no tempo de obra”, explicou Lúcio Silvestre, diretor de contrato do Consórcio Construtor Rio Barra.

A partir de 2016, a Linha 4 do Metrô vai ligar a Barra da Tijuca a Ipanema em apenas 15 minutos e o túnel Barra da Tijuca–São Conrado conectará as duas estações de maior demanda da Linha 4 do Metrô: Jardim Oceânico, com 91 mil passageiros por dia, e São Conrado, com 61 mil. Já o trajeto Barra-São Conrado será feito em menos de 6 minutos.

Água é 100% reaproveitada nas obras da Linha 4

O Consórcio Construtor Rio Barra busca minimizar o impacto das obras no meio ambiente e para a comunidade. Na Barra e em São Conrado, foi instalada uma Estação de Tratamento de Água que reutiliza toda a água resultante das escavações dos túneis e das estações. Desde o início das obras, já foram reaproveitados mais de 90 milhões de litros de água.

São permanentes os monitoramentos ambientais, como níveis de ruído, vibrações e qualidade do ar nas áreas de influência. Nos canteiros de apoio ou nas frentes de obra, ações diárias se tornam exemplo de responsabilidade ambiental. Na Barra, por exemplo, espécimes raras de bromélias foram cuidadosamente retiradas da encosta do Morro do Focinho do Cavalo e transplantadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


Mais de 300 mil pessoas vão usar a Linha 4 do Metrô todos os dias

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes.

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Prefeitura do Rio anuncia o início do novo sistema de bilhetagem digital nos modais de transporte

terça-feira, 18 de julho de 2023

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, e a diretora-presidente da Mobi-Rio, Claudia Seccin, apresentaram, nesta terça-feira (18/7), no Centro de Operações Rio (COR), na Cidade Nova, o cronograma de implantação e todas as inovações do novo sistema de bilhetagem digital dos modais de transporte municipais, operado pela concessionária Jaé. A partir desta quarta-feira (19/7), o novo sistema começará a funcionar, em sua fase inicial, apenas no BRT.

– O que vamos fazer é acabar com a famosa caixa preta no sistema de transporte do Rio de Janeiro. O novo sistema é terceirizado, mas o controle é total da Prefeitura. Todos os dados são disponibilizados para a Prefeitura e atualizados em tempo real. Passaremos a saber a receita do sistema e a demanda de passageiros, além de também ter mais acesso a informações sobre o fluxo de passageiros da cidade. Com essa gestão mais eficiente e transparente, vamos poder dar mais atenção a locais que precisam de transporte de qualidade – afirmou o prefeito.

Durante o primeiro período de implantação, o novo sistema é indicado apenas para os passageiros que só utilizam BRT como meio de transporte, porque não será possível fazer integração com os outros modais. Os usuários que têm o cartão do atual sistema, operado pela Riocard, não precisam se preocupar. Por enquanto, ele continuará a ser aceito normalmente no BRT.

– Vamos começar, a partir de quarta-feira, uma transição tranquila, em que o usuário terá muito tempo para se adaptar e trocar de cartão, algo que só vai acontecer, obrigatoriamente, no ano que vem. Os validadores já começaram a ser ligados nas estações, é uma fase de testes, porque sabemos que é um sistema complexo. Queremos que ele seja bem testado para começar em todos os modais, em novembro, com o sistema perfeito – explicou a secretária de Transportes, Maína Celidonio.
Estações e terminais do BRT já estão equipados com novos validadores e máquinas de autoatendimento (ATMs) para compra e recarga dos novos cartões. Por limitação de espaço físico, apenas cinco estações ainda não terão ATMs da Jaé instaladas neste momento para que assim sejam mantidas as máquinas da Riocard: Alim Pedro, Vila Militar, General Olímpio, Santa Eugênia e Santa Veridiana. A previsão é a de que estes locais sejam equipados com as novas máquinas até outubro de 2023.

– Com o atual sistema, não conseguimos conhecer o nosso passageiro para poder servi-lo melhor, que é o nosso objetivo no sistema BRT. Precisamos de informações melhores sobre origem e destino, para criar novas linhas e mudar os intervalos das viagens. É inaceitável ter um atraso de 40 dias para receber informações fragmentadas enviadas pela Riocard. O Jaé, essa nova era da bilhetagem digital, vai nos ajudar a prestar um serviço melhor aos cariocas – destacou a diretora-presidente da Mobi-Rio, que opera o sistema BRT, Claudia Seccin.

Além das ATMs nas estações e terminais, já existem sete postos de atendimento da Jaé espalhados pela cidade neste primeiro momento: Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura) – Cidade Nova; Sede da Rioluz, na Rua Voluntários da Pátria, 169 – Botafogo; Terminal Paulo da Portela – Madureira; Terminal Jardim Oceânico e Terminal Alvorada – Barra da Tijuca; Rua Aurélio Figueiredo, 41 Loja D – Campo Grande; e Terminal Santa Cruz.

Ao menos mais cinco postos de atendimento serão criados até a implantação completa do novo sistema de bilhetagem digital na cidade (Terminal Intermodal Gentileza; Terminal Fundão Aroldo Melodia; Terminal Taquara; Terminal Sulacap; e Terminal Mato Alto).

A previsão é a de que a operação do novo sistema comece nos outros modais regulados pelo município (ônibus convencionais, vans e VLT) no dia 1º de novembro deste ano.

Fim da “caixa preta” no transporte público

Inédito nas capitais brasileiras e já adotado em diversos países, o novo sistema de bilhetagem dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros. Também permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis e melhoria dos serviços de transporte.

Novo modelo de gestão financeira

Com o novo sistema de bilhetagem digital, todo o valor arrecadado vai para uma conta pública administrada pela Prefeitura, que passará a pagar diretamente os concessionários e permissionários do serviço de transporte da cidade. O risco de queda de demanda deixa de ser apenas dos operadores. Para receberem, devem cumprir o plano operacional estabelecido pela Secretaria Municipal de Transportes.

Essa mudança de incentivo financeiro dos operadores é um passo fundamental para melhorar a qualidade no serviço de transporte público da cidade.

Sobre o novo sistema

Além do cartão físico, os passageiros poderão pagar a passagem usando o celular, por meio de QR Code. Os usuários já podem baixar o aplicativo da Jaé ou acessar o site para criar uma conta. Por meio do app, disponível tanto para os modelos de celulares do sistema IOS quanto Android, será possível ver o saldo, extrato, fazer recarga, solicitar, bloquear, cancelar e pedir segunda via do cartão. 

Os créditos podem ser comprados no aplicativo por meio de crédito, débito, pix ou boleto bancário e já ficam disponíveis para uso instantaneamente. É importante ressaltar que neste novo sistema o saldo não expira.

O passageiro poderá comprar o cartão físico Jaé nas máquinas de autoatendimento, que aceitam notas, pix, cartões de débito e crédito. Se quiser vincular este cartão à conta criada da Jaé, ele deve ir a uma loja ou ATM. Vale ressaltar que o valor pago na compra do cartão será automaticamente convertido em crédito para ser usado como passagem.

Fases de implantação da Jaé


A implantação ocorrerá gradativamente, em um período de transição entre o sistema a ser substituído e o novo, de forma a não prejudicar os passageiros.

1ª fase: de 19 de julho a 31 de outubro de 2023

O Jaé será aceito somente no BRT. O Riocard poderá ser usado em todos os modais de transporte.

2ª fase: de 1º de novembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024

Além do BRT, o Jaé passa a ser aceito em todos os outros modais de transporte público coletivo do município do Rio: ônibus, vans, cabritinhos, VLT.

Os modais regulamentados pela Prefeitura terão os dois validadores: Jaé e Riocard.

A partir desta data, o Jaé será capaz de fazer a integração entre todos os modais de transporte da Prefeitura. Se o usuário utilizar somente modais municipais em seus deslocamentos, poderá usar somente Jaé e não precisará mais de Riocard.

Quem fizer integração entre modais de transporte da Prefeitura e do governo do Estado também poderá continuar a usar o seu Riocard. Nesta fase, ainda não será obrigatório portar o Jaé para acessar os modais da prefeitura.

3ª fase: a partir do dia 1º de fevereiro de 2024

O Jaé será obrigatório para acesso a qualquer modal da Prefeitura do Rio. Quem utilizar os modais de transporte da Prefeitura e modais do governo do Estado no dia a dia terá de, a partir de então, obrigatoriamente, portar um cartão Jaé e o Riocard.

Integrações intermunicipais garantidas

Os usuários que fazem integração por meio do Bilhete Único Intermunicipal não perderão o direito ao benefício, mas precisarão ter os dois cartões, após o dia 1º de fevereiro. Para fazer a integração, basta aproximar do validador do Jaé o cartão da Riocard e, em seguida, o cartão da Jaé.
Importante observar que para o Bilhete Único Intermunicipal ser acerito, será necessário ao usuário ir a uma loja da Jaé para vincular o cartão Riocard ao cartão Jaé. O período para realizar este cadastro será informado em breve.

Gratuidade

Os passageiros com direito à gratuidade poderão fazer o cadastro e retirar o cartão do novo sistema nas lojas Jaé. Em breve, será divulgado um calendário para a realização do cadastro, alinhado com as secretarias de Transporte, Saúde e Educação.

Serão contemplados com gratuidade:

Idosos (+65 anos)

Pessoas com deficiência

Pacientes com doenças crônicas em tratamento

Estudantes da rede pública de ensino

Universitários beneficiados por programas do Governo Federal ou com renda familiar de até um salário mínimo

Reconstrução do transporte público carioca

A nova bilhetagem digital faz parte do processo de reconstrução do transporte público da cidade. A requalificação do sistema BRT foi a principal delas, com destaque para a compra de 561 novos ônibus, reforma de todas as estações, reconstrução da pista da Transoeste em concreto e transformação de quatro estações da Transoeste em terminais. A obra de conclusão da Transbrasil e a construção do Terminal Gentileza, que irá integrar o BRT com o VLT e os ônibus municipais, também estão sendo feitas para a melhoria do transporte público.

Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus, que possibilitou a retomada de 73 linhas de ônibus na cidade. Este reforço na operação representa a reativação de mais de 630 pontos de ônibus em 18 bairros.

Informações: Prefeitura do Rio
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Muitas obras de mobilidade urbana ainda não sairam do papel

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Embora os acompanhamentos frequentes dos órgãos de controle e da própria sociedade recaiam sobre os estádios e os aeroportos, a mobilidade urbana é um dos itens que apresenta a pior execução (2,14%), conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU), pesquisados no último dia 27 de janeiro.

Para aprimorar a mobilidade urbana estão previstos 50 empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As obras serão, em sua maior parte, custeadas por financiamentos federais que devem chegar a R$ 7,9 bilhões, sendo o restante bancado pelos governos estaduais e municipais.

No entanto, das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades apenas 18 apresentam execução em pelo menos uma das fases, como por exemplo, projeto básico, desapropriações ou as obras em si. As 32 obras restantes, não possuem qualquer execução até o momento, conforme o Portal da CGU.

Entre as unidades da federação, o Estado de São Paulo concentra as maiores aplicações de mobilidade urbana para a Copa 2014. Estão previstos R$ 1.881,5 milhões para a Construção do Monotrilho (Linha Ouro), ligando o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária, por meio de trens com tração elétrica e sustentação por pneus, que se desloca sobre uma viga com pneus laterais para guia e estabilização. Os trens correrão em alturas com distâncias entre 12m e 15m do chão. O projeto compreende a ligação prioritária para Copa 2014, exatamente o trecho Aeroporto de Congonhas-Estação Morumbi da CPTM, com atendimento à zona hoteleira de São Paulo.

No Rio de Janeiro será construído o Corredor T5 que representará a primeira ligação transversal de transporte coletivo de grande capacidade no município, com característica de integração com os eixos de transporte radiais já existentes. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, o projeto está concluído e as obras serão executadas pelo governo municipal do Rio. O sistema será implantado ao longo de vias com elevado volume de viagens por ônibus, ligando o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca passando pela Penha.

Em sua concepção geral, o Corredor T5 será um sistema tronco-alimentador, com estação central e com ônibus com porta à esquerda, segregado do tráfego geral, com interrupções nos cruzamentos. Nas linhas expressas, existe a possibilidade de ultrapassagem nas estações.

A cidade de Manaus é a terceira colocada entre os maiores investimentos de mobilidade urbana. Serão construídos o BRT: Eixo Leste/Centro (R$ 290,7 milhões) e o Monotrilho Norte/Centro (R$ 1.554,2 milhões).

Segundo o Ministério das Cidades, o BRT Leste/Centro integrará fisicamente com o monotrilho (outro investimento de mobilidade urbana para a Copa) nos terminais de integração Largo da Matriz (T0), no centro da cidade de Manaus, e Jorge Teixeira (T4), região leste, formando um “anel” de transporte público coletivo na capital amazonense. Esse sistema de BRT atenderá a nova região hoteleira que se desenvolve em Manaus, bem como ao Pólo Industrial de Manaus, com uma extensão de 23 km.

O sistema de BRT proposto terá infraestrutura própria e segregada do trânsito misto, com prioridade nas intersecções em nível e com faixas de ultrapassagem nas estações, permitindo um deslocamento rápido e freqüente dos veículos (com possibilidade de uso de ônibus bi-articulados), com alto nível de serviço e conforto ao usuário, comparado aos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas a uma fração do custo.

Tanto o BRT como o Monotrilho, que integram a carteira de investimentos para Copa, são parte de um projeto transporte urbano da Prefeitura de Manaus que visa à reestruturação do sistema de transporte coletivo de Manaus, no qual se baseia em um serviço tronco-alimentador.

Monotrilho Norte/Centro

O sistema de monotrilho atenderá ao principal eixo de deslocamento da população da capital amazonense, ligando a região norte ao centro da cidade, passando pela rodoviária, região hoteleira e a Arena Amazônia, onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo, segundo informações do Ministério das Cidades.

Os veículos possuirão tração elétrica e se deslocarão em uma estrutura elevada e segregada composta por duas vigas guia unidas por travessa apoiada em pilar único, minimizando conflitos com o tráfego geral e reduzindo a necessidade de desapropriação.

O sistema será integrado aos demais sistemas de transporte público coletivo por ônibus da cidade, incluindo o outro empreendimento de mobilidade urbana para a Copa: BRT eixo Leste/Centro.

Conforme acordo firmado entre União, Estado e Município, o monotrilho será construído em duas etapas. Primeiramente, será erguido o Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Cidade Nova (T3), com seis estações, incluindo a Estação Arena, totalizando 15,2 km. A segunda etapa será a construção do Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Largo da Matriz (T0), com 1,0 km, e Terminal de Integração Cidade Nova (T3) ao Terminal de Integração Jorge Teixeira (T4), com 4,0 km, incluindo a Estação Francisca Mendes.

Fonte: Contas Abertas




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BRT do Rio de Janeiro: Um sistema de transporte que já nasceu com problemas

segunda-feira, 31 de março de 2014

O BRT do Rio de Janeiro acumula, desde que foi implementado, uma impressionante sequência de acidentes. Colisões e atropelamentos fazem parte de uma triste rotina e, para especialistas, não faltam razões para isso. Eles alertam que este tipo de modal deve seguir gerando cada vez mais transtornos, principalmente por causa da ausência de planejamento e integração com os outros meios de transporte, da falta de treinamento dos motoristas e do mau hábito dos brasileiros de não respeitarem as sinalizações.

Somente nesta semana, ocorreram dois acidentes envolvendo esse sistema. Na manhã de quinta-feira (25), um caminhão bateu em um ônibus BRT na saída do Túnel da Grota Funda, na Avenida das Américas, na zona oeste do Rio. O caminhão, que transportava papelão, acabou tombando, e 32 passageiros sofreram lesões leves. Já na última segunda-feira (24), três crianças foram atropeladas por um ônibus BRT, na estrada do Mato Alto, também na zona oeste. Érica Macedo dos Santos, de 6 anos, Melyssa Farias Areis e Mariana Ferreira Augusto, ambas com 11 anos morreram, e outros quatro ficaram feridos.

Para Orlando Alves dos Santos Jr., professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da UFRJ e pesquisador da Rede Observatório das Metrópoles, não houve uma preocupação no projeto do BRT em oferecer integração com os pedestres e com outros modelos de transporte, como carros e outros ônibus.

“Se analisarmos os acidentes envolvendo BRT, desde o início de sua implementação, veremos que eles ocorreram com modais que compartilham o mesmo espaço público que o BRT. A ausência de planejamento de integração desse modal com os outros acaba gerando acidentes, colisões violentas entre esses veículos, que não estão convivendo de forma pacífica. Vale ressaltar também que a ineficiência desse planejamento quase sempre está atrelada ao fato de não incluírem o veículo a pé na análise, meio de locomoção muito utilizado pelos brasileiros”, explica o pesquisador.

De acordo com uma pesquisa de campo no BRT Alvorada, feita pelo professor da UFRJ, o projeto já nasceu obsoleto. “Eu tive a oportunidade de viajar de BRT e constatei que o sistema não tinha capacidade de acomodar a demanda de passageiros, além de ser mal planejado. O ponto de ônibus, que possibilita a integração do ônibus com BRT, não coincide com a travessia, por isso os pedestres atravessam fora da faixa; os bicicletários não dão vazão para o número de bicicletas, sendo assim, o outro lado da rua também se tornou um bicicletário improvisado; há ausência de segurança, pois as portas do ônibus não se fecham, por causa da superlotação”, contou Orlando dos Santos Jr.

Já para o engenheiro de Transportes e Mobilidade da Uerj, Alexandre Rojas, outro fator que pode contribuir para os acidentes, principalmente os atropelamentos, é a diferença deste veículo articulado, ou seja, mais longo, do ônibus rodoviário comum. “Os ônibus mais articulados são usados em trajetos maiores, contudo, ele deve ser dirigido como se fosse uma carreta, pois seu sistema de freios não é igual ao de um ônibus comum. Ele atua primeiro na parte de trás e depois vem em cascata para frente. O tempo de parada dele é mais longo, ou seja, demora mais para frear do que um ônibus comum. Se por acaso alguém atravessar na frente desse ônibus, o motorista pode não conseguir pará-lo totalmente a tempo”, afirma.

Porém, Rojas também cita a falta de obediência dos pedestres e motoristas às leis de trânsito como um fator que contribui para os constantes acidentes. “Os cariocas estão acostumados a atravessar fora da faixa e não esperar o sinal vermelho. Quem obedece, na verdade, é que está errado. Hoje, por exemplo, eu estava na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema [zona sul do Rio], quando um homem decidiu atravessar sem se importar com o fato do sinal estar livre para os carros. Consequência: um carro foi obrigado a dar uma freada brusca para não atropelá-lo e o homem ainda xingou o motorista”, contou.

Segundo o engenheiro de transportes, o que deveria e pode ser feito para amenizar essa situação são campanhas educativas, a fim de conscientizar a população sobre as leis de trânsito e sua importância. “O governo deveria investir no marketing de trânsito, colocando placas mais chamativas e chamadas de alerta, avisando que naquele trajeto há BRT, já que as convencionais não estão funcionando. Seria interessante também se existissem atividades lúdicas com as crianças para ensiná-las sobre o comportamento do pedestre no trânsito, porque se a criança for educada, ela transmite isso para os pais. Afinal, o código de trânsito prevê uma verba para educação”, argumenta Rojas.

Segundo o professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Paulo Cezar Ribeiro, a ausência de guardas municipais no tráfego, necessário para fiscalizar o comportamento de pedestres e motoristas, facilitaria o fim das constantes infrações no trânsito. “Uma coisa que eu falo há mais de dez anos é que as pessoas não respeitam a sinalização. Se dermos uma volta pela cidade veremos uma quantidade enorme de motoristas infratores, no quesito comportamento, já que não há patrulhamento para fiscalizá-los. Só há radar parar multar por excesso de velocidade”, afirma.

Ribeiro também critica a ausência de um planejamento adequado na infraestrutura do sistema BRT e da integração com outros modais. “Como era o meio de transporte mais barato, rápido e fácil, simplesmente colocaram uma faixa exclusiva na Avenida das Américas para esse modal, construíram uma estação bem simples, e pronto. Não houve planejamento, logo não integrou-se nada”, censurou o especialista.

Informações: Jornal do Brasil
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Primeira fase do VLT no Rio entra em operação em abril com 17 paradas

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O primeiro dos 27 VLTs, sistema de veículos leves sobre trilhos, produzido no Brasil para o Rio de Janeiro foi apresentado e submetido a teste nesta quarta-feira (21) na fabricante Alstom, em Taubaté (SP). Na ocasião, o início da operação da primeira fase, com 17 pontos de parada, foi confirmada para abril de 2016 - a quatro meses das Olimpíadas. A tarifa é estimada em R$ 3,10.
Pista de teste do VLT  na Alstom, em Taubaté (Foto: Nicole Melhado/G1)

O valor da passagem é previsto no contrato entre a prefeitura e concessionária VLT Carioca, segundo o governo. Para o uso do transporte, a prefeitura estuda além da venda das passagens em terminais de autoatendimento, a integração com o transporte coletivo por meio do Bilhete Único Carioca e estadual. O VLT, quando for concluído, vai ligar vai ligar o Centro à região portuária.

“Ainda está em estudo a ampliação da integração para que o usuário possa usar meios de transporte distintos pagando apenas uma passagem”, disse Luiz Carlos Lobo, diretor de operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp).

Demanda
De acordo com o Secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Rio de Janeiro, Jorge Arraes, simultâneamente está sendo feito um estudo de demanda para o VLT para definir o preço exato da passagem, a ser concluído em novembro.

"O preço estimado em contrato é de R$ 3,10, mas essa é apenas uma referência. Para saber o valor real a ser pago pelo usuário está sendo feito um estudo de demanda", disse. Com isso, a tarifa pode ser maior ou menor que R$ 3,10, dependendo da projeção de usuários e eventuais subsídios do governo.

Sem catracas e cobradores, o sistema vai depender da validação voluntária do usuário. A fiscalização deve conferir se o pagamento foi feito - modelo semelhante é adotado em VLTs na Europa.

Itinerários
A primeira etapa do VLT, inaugurada no próximo mês de abril vai ligar a rodoviária ao aeroporto Santos Dummont e terá nove veículos operando com 17 pontos de parada. O percurso deve ser feito em 25 minutos.

A segunda etapa do VLT vai ligar a Central do Brasil até a Praça 15 de Novembro e será inaugurada no mês de agosto. Ao todo o sistema terá 28 quilômetros e 32 paradas - dez a menos que as previstas inicialmente na licitação.

O VLT apresentado nesta quarta-feira em Taubaté deve ser entregue no Rio de Janeiro em dezembro. Outros dois, dos cinco produzidos pela Alstom na França,  foram entregues e estão passando por testes no Rio. A previsão é que os outros três cheguem da Europa na próxima semana.
Em Taubaté, além do veículo testado, outros seis estão em produção. Ao todo, serão entregues 32 veículos pela Alstom ao consórcio.

Cada unidade tem sete vagões, totalizando 44 metros de comprimento, e capacidade para 420 passageiros. As composições funcionarão 24 horas por dia, todos os dias da semana. “O VLT terá prioridade no semáforo, mas como a passagem é rápida, não causará grande impacto no trânsito de automóveis”, garante o gerente de Operações Paulo Ferreira.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou R$ 746,5 milhões, 42% do valor total do projeto orçado em R$ 1,77 bilhão. O financiamento foi concedido à Concessionária do VLT Carioca que vai explorar o sistema por 25 anos.

Por Nicole Melhado
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Pesquisa mostra que 53% moram longe de transportes de massa no Rio

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A maioria da população no Rio tem que andar muito para chegar a uma estação de transporte público de massa. O RJTV teve acesso com exclusividade a uma pesquisa que mostra exatamente isso: 53% dos cariocas moram a mais de um quilômetro de distância do metrô, trem ou do BRT.

Às 4h, ainda madrugada, começa a longa jornada da técnica em segurança do trabalho Patrícia de Jesus para chegar ao trabalho. Ela mora em Santa Cruz, na Zona Oeste, e todo dia cruza a cidade até Santa Teresa, no Centro.
“Gasto diariamente duas horas e meia até três horas para ir para o trabalho. Para voltar é um pouco mais complicado. Talvez um pouco mais”, conta Patrícia.

Além de gastar um tempão, ela ainda precisa usar três transportes diferentes. E haja dinheiro.
“Coloco aproximadamente R$180 a R$200, além do que eu já tenho de bilhete único. Acabo colocando do meu bolso o dinheiro para poder pegar da minha casa até o Centro de Santa Cruz”, disse Patrícia, que mora a três quilômetros da estação de trem de Santa Cruz. Como não dá para ir andando, ela pega uma van.

A maioria da população do Rio (53%) enfrenta o mesmo problema: mora a mais de um quilômetro de distância de uma estação de transporte de massa. Ou seja: tem que andar mais de dez minutos para pegar trem, metrô ou BRT.

Os números são do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (IPDT), que constatou uma melhora nos últimos anos. Em 2010, 36,7% da população do Rio moravam perto das estações de metrô e trem. Com a criação dos corredores BRT Transoeste e Transcarioca, o número passou para 47%, este ano. E, pela projeção do instituto, deve chegar a 57,3% em 2020.

“É suficiente? Não. Tem uma série de trabalhos que ainda precisam ser feitos, nesse ponto de vista de integração, no ponto de vista de qualidade de serviço, de qualidade de operação de um modo geral, pra que de fato a gente consiga competir com o carro”, disse Clarice Linke, diretora do IPTD.

A realidade do Rio ainda é diferente de cidades como Nova York, nos Estados Unidos. Lá, só 27% dos americanos gastam mais do que dez minutos para chegar a uma grande estação de transporte. Aqui no Rio, cada um faz o que pode para ganhar tempo. Nem todo mundo encara uma caminhada longa.

Bicicleta para driblar distância
Uma imagem que retrata bem o problema da distância é a quantidade de bicicletas da estação do BRT, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A distância entre a casa e a estação é longa e o passageiro vem pedalando para embarcar perto estação do BRT Salvador Allende. As bicicletas ficam aqui o dia inteiro. Aí, na volta passageiro pega e pedala até em casa.
“Minha casa é um pouco longe. Aí venho de bicicleta. É porque tem que vir assim para não vir a pé, venho com a bolsa. Tem que vir de bicicleta”, conta um passageiro.

Uma mulher conta que anda todos os dias 20 minutos até a estação do BRT e 20 minutos na volta para casa. E com bebê no colo, o sofrimento só aumenta.

Outra passageira contou que às vezes vem andando, às vezes vem de mototáxi, quando ela está muito cansada. 

Quem já mora perto de uma estação de BRT, metrô ou trem consegue ganhar tempo. Um passageiro conta que o BRT para praticamente na esquina da rua onde ele mora. Ele segue até a estação Alvorada e faz baldeação em direção ao Recreio dos Bandeirantes e caminha uns 200 metros até o destino.

Mas, muitas vezes, o problema aparece durante a viagem. Uma passageira conta que o transporte está sempre lotado e que ela já chegou a desistir de voltar para casa de metrô porque não consegue entrar no transporte.

Outra passageira, que mora perto de uma estação de metrô conta que às vezes tem de esperar a passagem de vários trens e vai se atrasando, por causa da superlotação. Ela diz que a Linha 2 às vezes é quase impossível entrar por que os vagões estão sempre muito cheios. 

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