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BRT de Belém está sendo alvo de análise deixando obras paradas

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Maisa Tobias, presidente da CTBel, disse que o contrato do BRT de Belém ainda está sendo analisado e discutido com o MPE. “Ainda não há prazo para a retomada da obras, pois elas dependem de outras medidas, como a questão das linhas alimentadoras do sistema”, afirmou.

“Como a execução foi atropelada antes mesmo da concepção do sistema, precisamos agora reavaliá-lo. As medidas foram tomadas de maneira descompassada e vamos atuar nos ajustes”, disse, informando que a CTBel vai atuar junto com o MPE numa análise do contrato “desde a sua elaboração e execução para podermos dar prosseguimento às obras”.

Zenaldo Coutinho afirmou que a atual gestão quer avançar no BRT, mas com segurança e tranquilidade. “Já estamos cumprindo diligências solicitadas pelo Ministério Público Federal e vou assinar o mais rápido possível o convênio com o governo federal, que ainda não existe. Não podemos penalizar a população mais do que ela já foi com as obras na Almirante Barroso”. Uma das primeiras medidas será a retirada das muretas colocadas ao longo da avenida, de acordo com pareceres técnicos da CTBel e MPE. “Não queremos parar as obras, mas avançar o mais rápido possível para que as obras atendam aos anseios da população”.

A reportagem tentou contato com o ex-prefeito Duciomar Costa na noite de ontem para repercutir as colocações postas na reunião, mas não conseguiu localizá-lo. Tentou contactar ex-assessores e até o ex-coordenador de campanha do ex-prefeito, Yuseff Leitão, mas não obteve sucesso. O ex-vice-prefeito Anivaldo Vale também informou não ter o telefone do correligionário. 

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Prefeito de Belém diz que vai romper com empresa que conduz obras do BRT

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O prefeito de Belém, Zenado Coutinho, afirmou na última quarta-feira (27), em Belém, durante audiência pública na qual se discutiu questões relacionadas ao sistema "Bus rapid transit" (BRT), que irá romper o contrato com a construtora Andrade Gutierrez, responsável pelas obras do BRT. Com isso, será iniciado a um novo processo licitatório que irá permitir a participação de todas as empresas interessadas, inclusive da construtura dispensada.

De acordo com Coutinho, as obras serão retomadas em março, em parceria do governo do Estado, e as primeiras providências serão a conclusão dos elevados do Entroncamento e as adequações na avenida Almirante Barroso em um período de quatro meses. Iniciadas durante a gestão do ex-prefeito Duciomar Costa, as obras estavam paralisadas desde outubro de 2012.

“Pretendemos garantir o mais breve possível os subsídios para a conclusão da primeira fase das obras, e, posteriormente, no mês de julho, iniciar as obras na avenida Augusto Montenegro e de São Brás ao centro da cidade”, disse o prefeito.

Durante a audiência pública, Zenaldo esclareceu que o projeto enfrenta entraves de natureza legal que surgiram desde o início do processo licitatório, como inadequações técnicas, que dizem respeito aos estudos do projeto desde sua concepção, além de impedimentos financeiros, devido a necessidade do pagamento de dívidas, cerca de R$ 56 milhões, e empenho para a aquisição dos recursos federais, que totalizam R$ 414 milhões.

Garantia
Em recente entrevista, o prefeito assegurou que o governo do Estado já garantiu recursos na ordem de R$ 50 milhões para a quitação de débitos e execução das obras. Já a Prefeitura de Belém tenta junto com a Caixa Econômica Federal (CEF) o montante de R$ 314 milhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 100 milhões do Orçamento Geral da União (OGU), além de entrar com a contrapartida de R$ 82 milhões.

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Ação Metrópole reduzirá trajeto de Marituba a Belém para meia hora

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Em menos de três anos, a viagem de Marituba (município da Região Metropolitana) ao centro de Belém deverá durar apenas 30 minutos, mesmo nos horários de pico, graças ao projeto Ação Metrópole, que prevê a realização de obras para instalação de um sistema de transporte metropolitano utilizando o BRT (sigla em inglês de Bus Rapid Transit), um ônibus rápido, com capacidade para 200 passageiros, que transitará em uma via exclusiva.

 O projeto de construção de um corredor viário restrito ao transporte de passageiros, que vai da Rodovia BR-316, próximo à Alça Viária, até o Ver-o-Peso, no centro da capital, ganhou impulso na quinta-feira (09), após a assinatura da minuta de contrato de um empréstimo internacional, no valor de R$ 320 milhões, para o governo do Pará. O recurso será assegurado pela Agência de Cooperação Técnica e Financeira Internacional do Japão (Jica), instituição de suporte técnico e prestação de crédito do governo japonês, com o aval do governo federal. Os outros R$ 166 milhões que completam o valor total do projeto - R$ 486 milhões -, sairão do Tesouro estadual.

 Após meses de reuniões e quatro dias seguidos de negociações em Brasília (DF), nesta semana, a minuta de contrato definindo o acordo técnico, jurídico e financeiro foi assinado por todos os envolvidos na gestão do projeto, e já foi entregue ao diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, Cesar Meira. “A minuta de contrato confirma que as partes envolvidas estão de acordo em todas as negociações propostas. Agora, o acordo seguirá para análise do Ministério da Fazenda e passará pela aprovação do Senado, para então ser transformado em um contrato final, que deverá ser assinado no fim de março, pelo governador do Estado, Simão Jatene, no Japão. Somos o segundo projeto brasileiro a receber recursos da Jica. É uma grande conquista”, ressaltou Cesar Meira.

 Soluções - O "Ação Metrópole" foi criado há quase 21 anos, visando o planejamento de soluções para o trânsito de Belém ao longo desses anos. Desde o início, assessoria técnica do projeto é realizada pela Jica. A primeira etapa constituiu o prolongamento da Avenida Independência e na implantação do elevado na Avenida Júlio César, para criar uma nova via de acesso a capital. A segunda etapa é formada pelo corredor alimentador, que diminuirá o tempo de viagem na Região Metropolitana.

 Em 2006, o estudo foi reavaliado e ajustado, e está pronto para execução. Os municípios da Região Metropolitana de Belém aprovaram o projeto, com exceção da Prefeitura Municipal de Belém, que possui um plano de transporte municipal que vai da Rodovia Augusto Montenegro ao bairro de São Braz, também utilizando os ônibus BRT. Os projetos municipal e estadual se sobrepõe na faixa da Almirante Barroso, e a divergência entre os executores pode prejudicar a implantação da solução do transporte que beneficiará todos os municípios da RMB.

 Mas o governo do Estado já iniciou as negociações com a Prefeitura, acreditando que o bom senso prevalecerá, já que o "Ação Metrópole" abrange toda a Região Metropolitana, e não apenas a capital.

 Ampliação - Além de implantar um sistema de ônibus de alta capacidade, com serviço rápido e de qualidade, está prevista no "Ação Metrópole" a ampliação da Avenida João Paulo II até a Rodovia Mário Covas, obra que deverá ser concluída no fim de 2013. Apesar de não fazerem parte do "Ação Metrópole", outras intervenções urbanas estão previstas para completar o projeto. Uma delas é o prolongamento da Avenida Independência até a Alça Viária. A Avenida Júlio César ganhará mais uma faixa de carros, no trecho entre os dois elevados, resolvendo o congestionamento no local nos horários de grande movimento. O Terminal Rodoviário de Belém também deverá ser transferido para a entrada da Região Metropolitana, retirando os ônibus interestaduais das ruas da capital.

 As modificações previstas terão um impacto positivo tanto no trânsito quanto no meio ambiente. A Jica realizou um pré estudo, simulando o funcionamento do novo sistema de tranporte, e constatou a diminuição significativa da emissão de gases poluentes na atmosfera. Segundo Cesar Meira, em função da redução de poluentes, existe a possibilidade de inscrever o projeto no Protocolo de Kyoto. “Nada melhor do que um projeto no coração da Amazônia com uma contribuição efetiva para a diminuição da poluição no planeta”, ressaltou.


Texto: Dani Filgueiras - Secom
Agência Pará

   
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Em Belém, População volta a sofrer com obras do BRT

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A retomada das obras do BRT, iniciada na semana passada, intensificou a lentidão do trânsito em três das principais avenidas de Belém: Almirante Barroso, Augusto Montenegro e Pedro Álvares Cabral. O motivo é o estreitamento, que reduziu o número de faixas nas pistas.

De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), as obras ocorrem no trecho entre o Complexo do Entroncamento e o Mercado de São Brás, na avenida Almirante Barroso. A entrega do complexo, inclusive, está prevista para janeiro de 2014, com a promessa de maior fluidez no trânsito para automóveis pequenos, reduzindo o tempo de viagem de quem precisa passar pelo Entroncamento todos os dias. 


"Ainda no primeiro semestre, um sistema de ônibus convencional será iniciado no corredor expresso. Assim, a população poderá sentir um dos ganhos do novo sistema de transporte público: a circulação do ônibus em uma canaleta segregada, isolada das demais vias", garante a secretaria, em nota.

O DOL também questionou a falta de agentes de trânsito nas avenidas para orientar o trânsito.

Na mesma nota, a Seurb afirma que entrou em contato com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), que foi informada que os agentes de trânsito têm trabalhado a noite em regime de escala, intercalando com a Guarda Municipal quando há necessidade de interdições no local, a pedido da empresa responsável.

Informações: Diário Online
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Em Belém, Sistema BRT conta com nova linha de ônibus a partir de segunda-feira

domingo, 18 de setembro de 2016

Os usuários de transporte público poderão contar a partir da próxima segunda-feira (19), em Belém, com uma nova linha de ônibus para fazer integração no Terminal Mangueirão, onde circulam os coletivos do sistema BRT.

A linha Jardim Sideral/Pça. Dom Pedro II irá se juntar às linhas Conjunto Maguari/Ver-o-Peso (via Almirante Barroso), Tenoné/Centro (via Conselheiro) e Cordeiro de Farias/Presidente Vargas para realizar a integração física no Terminal Mangueirão, onde os usuários poderão optar por trafegar em qualquer uma delas pagando uma única passagem.

Segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), ao saírem do terminal, os ônibus expressos deverão realizar viagem dentro da canaleta do BRT e, por isso, já não poderão fazer paradas ao longo das avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso. Os expressos só voltam a fazer embarque e desembarque na parada localizada em frente ao prédio do INSS, na avenida Governador José Malcher, bairro de São Brás.

Informações: G1 PA
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Prefeitura de Belém dá início às obras do Bus Rapid Transit (BRT)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Teve inicio nesta segunda-feira (16), as obras do projeto Bus Rapid Transit (BRT), planejado para beneficiar mais de 600 mil pessoas usuárias de transporte público na capital. O modelo de transporte rápido implantado pela Prefeitura de Belém é construído sobre caneletas e possui um corredor de ônibus exclusivo, garantindo agilidade, com redução do tempo de viagem em até 70%.
Ônibus Articulados e modernos serão usados
O novo corredor que vai de Icoaraci até São Brás, terá paradas climatizadas a cada 700 metros e sistema de bilhete antecipado. “Iniciamos os trabalhos aqui pelo entorno do anel viário do entroncamento por se tratar de espaço crítico, onde se verifica constantes engarrafamentos. Neste local serão construídos dois elevados que farão a ligação entre as Avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso. Para o deslocamento dos ônibus rápidos nessas vias será utilizado a parte central, onde hoje estão instaladas as ciclovias, que serão readequadas para a lateral direita das vias”, ressaltou o prefeito Duciomar Costa, que acompanhou o início das obras na manhã desta segunda-feira.

Ao todo serão 20 quilômetros de pistas, monitoradas pelo Centro de Controle Automatizado com capacidade para atender aproximadamente 45 mil passageiros por hora. O transporte será feito em frota de modernos ônibus articulados, com capacidade para 250 passageiros cada.O sistema de transporte rápido não acarretará custos adicionais para a população, que continuará pagando a tarifa normal, além de poder usufruir de transporte publico de qualidade. “A facilitação do deslocamento vai garantir mais fluidez no trânsito e vai possibilitar a integração de toda a região metropolitana”, antecipou Duciomar Costa.

O projeto tem como objetivo o desenvolvimento urbano da cidade, trazendo melhorias para a população de Belém, como a diminuição dos engarrafamentos e do tempo de deslocamento; além de dar alternativas tanto para os usuários do transporte público como para os carros particulares. Para o autônomo Paulo Henrique, que trabalha na feira do entroncamento há 5 anos, a implantação dos elevados terá impactos na economia. “Muita gente deixa de vir até a feira porque o trânsito aqui é muito complicado. Esperamos que isso mude depois que essa obra estiver pronta, e que isso traga mais clientes”, argumentou.

A previsão de duração das obras é de 18 meses, e o sistema custará 400 milhões de reais, com aporte de recursos do Governo Federal. Estudos mostram que para Belém essa é a melhor opção em relação, por exemplo, à construção de um metrô, que é obra de grande impacto ambiental.

Hoje existem em todo o mundo mais de 160 sistemas BRT operando ou em construção, por terem se tornado a melhor escolha para a mobilidade urbana em 23 países dos cinco continentes. No Brasil o modelo funciona muito bem há cerca de 30 anos em Curitiba (PR), e por conta da conta da Copa de 2014 está sendo implantado em várias cidades, entre as quais Belo Horizonte, Goiânia e Recife.

Fonte: Prefeitura de Belém



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Em Belém, Usuários sofrem com paradas de ônibus abandonadas

quinta-feira, 14 de março de 2024

Em diversos pontos da capital, as paradas de ônibus estão deterioradas. Por causa disso, os usuários do transporte público têm que encontrar formas de resistir ao sol e à chuva enquanto espera o coletivo. Vários abrigos estão sujos, quebrados e sem cobertura. Além disso, faltam placas de sinalização que guiem os usuários sobre os itinerários das linhas de ônibus que atendem os bairros.

Em um ponto em frente à Secretaria Executiva de Transportes (Setran), na avenida Almirante Barroso, o teto da parada quase não existe mais. A preocupação constante refere-se ao inverno amazônico e à probabilidade maior de chuvas, como conta a balconista Elaine Cristina. “Eu quase nem pego mais ônibus nessa parada aqui em frente, prefiro andar mais um quarteirão e esperar na parada perto do batalhão”, explica.

“Em dias muito ensolarados a gente sofre muito com a quentura. Quando chove a gente se molha todo e não tem como se proteger. Para completar, quando o ônibus passa no buraco aqui na frente da parada ainda molha mais ainda a gente”, diz.

A professora Kátia Farias abordou outra preocupação. Nesse caso, a falta de sinalização das linhas que passam ali naquele ponto e que acabam confundindo os passageiros. “São péssimas, sem placas de horário, sem banco para sentar, outras mal cobertas e isso é de muito tempo. Eu costumo pegar ônibus na outra parada, mas tem certos ônibus que não param lá e só param aqui. Aí fica essa confusão, porque não tem placa sinalizando quais são as linhas de cada parada”, conta.

Passageiros penam sob sol e chuva nas paradas de ônibus

No mesmo trecho da avenida, em frente ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade do Estado do Pará (Uepa), o ponto também perdeu sua cobertura, além de estar enferrujado. Os usuários precisam ficar em pé e ficar debaixo do sol. Já na avenida Pedro Álvares Cabral, próximo à Prefeitura de Aeronáutica de Belém, onde deveria ter uma parada, existe só a placa sinalizando. Os usuários esperam de pé, no meio do mato, sem proteção alguma. Alguns usuários ainda se arriscam a se proteger na sombra do poste do local.

Semob
Em nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que está implantando, de forma gradativa, os novos abrigos de paradas de ônibus. A medida atinge principalmente os corredores com maior frequência de ônibus.

Segundo o órgão, os novos abrigos de paradas de ônibus são fabricados em estruturas de aço inoxidável, apropriadas para o mobiliário urbano ao ar livre. A Semob informa ainda que disponibiliza os seguintes canais da Ouvidoria do órgão, para que os cidadãos possam formalizar reclamações e denúncias referentes a abrigos de passageiros em pontos de parada de ônibus: site (semob.belem.pa.gov.br), e-mail (ouvidoria.semob@cinbesa.com.br) ou entrando em contato pelo whatsapp (91) 98415-4587.

Informações: DOL

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Em João Pessoa, Faixa exclusiva para ônibus será ampliada a partir de dezembro

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) vai ampliar a partir do dia 1º de dezembro as faixas exclusivas para o transporte coletivo urbano. As novas faixas serão implantadas na Avenida Epitácio Pessoa, a partir do cruzamento da Avenida Amazonas até o Parque Sólon de Lucena (anel interno), onde já existe faixa exclusiva. 

O anúncio foi feito pelo superintendente executivo de Mobilidade Urbana de João Pessoa, Roberto Pinto. Com essa medida, a faixa exclusiva para ônibus será ampliada de 2,5 km para mais de 7 km. A sinalização diferenciada no lado direito de cada via (Centro/Praia e Praia/Centro) começa nesta quarta-feira (19) e será feita sempre à noite e na madrugada para evitar transtornos ao trânsito.

De acordo com o superintendente Roberto Pinto, a ampliação da faixa exclusiva de ônibus faz parte da preparação das vias para a implantação do Bus Rápida Transit (BRT) ou Transporte Rápido por Ônibus, que proporcionará mobilidade urbana rápida, confortável e segura aos passageiros. 

O gestor aposta na redução do tempo de viagem de ônibus nos trechos onde as faixas exclusivas serão ampliadas.  Atualmente, existem faixa exclusiva a partir do anel interno da Lagoa, Viaduto Miguel Couto, Avenida Cardoso Vieira, Avenida Candido Pessoa e Avenida Sanhauá até o Terminal de Integração do Varadouro. Após o terminal, a faixa prossegue pela Rua Padre Azevedo, Rua Padre Meira até o cruzamento da Avenida General Osório com Rua Guedes Pereira. Com a ampliação, esses trechos serão interligados a Epitácio Pessoa até o cruzamento com a Avenida Amazonas (proximidades do supermercado Extra), incluindo as Avenidas Getúlio Vargas, Almirante Barroso e Maximiano Figueiredo.  

A Semob se reuniu com representantes do Ministério Público da Paraíba, OAB-PB, Procon-PB, Procon-JP e Procon-Legislativo, a Associação de Desfesa dos Usuários do Transporte Coletivo do Estado da Paraíba (AUTCP), o Sindicato dos Transportes Urbanos (Sintur) e o Sindtaxi com a finalidade de debater sobre a faixa exclusiva de ônibus. 

Após vários encontros, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado no Ministério Público entre as entidades, sindicatos, associações e Prefeitura de João Pessoa em que ficou acordada a ampliação da faixa exclusiva para proporcionar melhorias na prestação de serviços de transporte coletivo e de mobilidade da cidade. 

O critério para a definição do trecho escolhido foi o número de linhas que circulam no corredor e a existência de vias paralelas por onde os veículos particulares podem circular de maneira alternativa à Epitácio Pessoa. Desde o ano passado, a PMJP tem realizado obras e intervenções de vários portes para criar opções a Epitácio Pessoa como a implantação dos binários do Bairro dos Estados, do entorno do Espaço Cultural e a construção do viaduto sobre a BR-230, em Tambauzinho, que ligará as ruas José Florentino Júnior e a Deputado José Mariz. 

Com a faixa exclusiva, a intenção da Semob é que haja uma distribuição mais justa das vias da cidade, priorizando o transporte coletivo, que em média, é responsável por aproximadamente 70% dos deslocamentos da população. 

Mais rápido e eficiente

Segundo Roberto Pinto, a medida faz parte do plano para melhorar a mobilidade urbana da cidade, dando mais atenção ao transporte coletivo, tornando-o mais rápido e eficiente. “Toda cidade de médio e grande porte, no Brasil e no mundo, prioriza o transporte coletivo. João pessoa necessita seguir essa tendência para melhorar a mobilidade. Contudo, estamos pensando no conjunto e não deixaremos de nos preocupar com os deslocamentos particulares, que também ocupam os espaços. Por isso, a importância de também oferecer rotas alternativas à população”, afirmou. 

Para o superintendente, a implantação da faixa exclusiva trará vantagem para cerca de 270 mil passageiros que circulam diariamente nos ônibus da Capital. “A intenção é impactar positivamente os deslocamentos coletivos”, ressaltou. Entre as vantagens podemos citar o aumento da velocidade operacional dos ônibus; diminuição do tempo do passageiro dentro do veículo, o que permitirá maior fluidez na circulação viária para os ônibus, além de redução dos custos com combustível e da emissão de poluentes.

Além dos ônibus, apenas as bicicletas (resguardada a distância mínima de segurança) poderão circular na faixa. Os veículos particulares só poderão utilizar as faixas exclusivas para entrar/sair de estacionamentos ou 50 metros antes quando for entrar à direita em alguma rua transversal. 

Os veículos de saúde, de emergência, viaturas policiais e de fiscalização, inclusive da Semob, poderão circular pela faixa exclusiva se estiverem em serviços de urgência com sinalização sonora e de luz acionadas.  

Campanha

Para orientar e informar a população sobre a ampliação da faixa exclusiva para ônibus, equipes da educação e agentes de mobilidade Semob estarão em pontos estratégicos da Epitácio Pessoa informando aos condutores. Panfletos serão distribuídos orientando como proceder a partir da implantação da faixa exclusiva. O período de adaptação dos motoristas será todo o mês de dezembro.

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Em Belém, Obras da BR-316 e Amirante Barroso: R$ 480 milhões

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O coordenador geral do Ação Metrópole, Cesar Meira, diz que as obras de implantação do corredor da BR-316 e Almirante Barroso têm custo orçado em R$ 480 milhões. A maior parte desse dinheiro, R$ 320 milhões, será financiada pela Jica, a agência internacional de cooperação do governo japonês, entrando o governo do Estado com os restantes R$ 160 milhões. Além de participar financeiramente, a agência japonesa vem prestando consultoria técnica ao projeto desde que ele começou a ser estudado, há duas décadas.

De acordo com Marilena Mácola, o projeto prevê um terminal de integração em Marituba e uma estação de integração na altura do bairro de Águas Lindas, em Ananindeua. Ao longo do trajeto, deverão ser instalados 29 pontos de paradas, todos eles em nível, para facilitar o acesso aos ônibus. A bilhetagem será feita fora dos coletivos, para evitar atropelos no embarque e desembarque de passageiros. Nos seis municípios, em trabalho a ser conduzido pelos respectivos prefeitos, a ideia é que venham a ser criadas linhas locais, de alcance restrito, e também linhas alimentadoras, que deverão alimentar o sistema troncal.

Já na implantação do eixo Augusto Montenegro, o Ação Metrópole projeta investir R$ 245 milhões. A obra foi inscrita no PAC 2 – Mobilidade, do Ministério das Cidades, para cobertura de 80% do custo, ficando os 20% restantes como contrapartida do Estado. O projeto contempla a implantação de um terminal na vila de Icoaraci e de uma estação de integração na altura do Tapanã.

Os estudos conduzidos pela equipe técnica da Secretaria de Projetos Estratégicos, tendo a consultoria de especialistas japoneses, já descartaram alternativas ferroviárias como o monotrilho e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). A opção afinal aprovada é a do Sistema BRT (Bus Rapid Transit). O BRT, que funciona com corredores de ônibus rápidos, foi implantado com enorme sucesso em Bogotá e hoje é considerado um dos melhores sistemas de transporte público do mundo, segundo Marilena Mácola.

Ela acrescentou que a equipe do Ação Metrópole está trabalhando atualmente na tramitação dos processos de empréstimos que vão equacionar financeiramente o projeto. Em breve, deverão ser contratados os projetos executivos. O cronograma de trabalho está sendo traçado de modo a permitir o início das obras em meados de 2013, para efetivo início das operações no final de 2015.

Fonte: Diário do Pará

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No Rio, Av. Rio Branco só para os ônibus

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

As multas para quem trafegar pela Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, sem autorização,  começaram a valer nesta segunda-feira (8). Os motoristas devem estar atentos aos horários de circulação exclusiva para ônibus. Três faixas da via foram interditadas no último sábado (29) para obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Apenas duas faixas estão livres no sentido Cinelândia, destinadas exclusivamente à circulação dos ônibus das linhas municipais, de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 5h às 15h. Nos demais horários e aos domingos, a circulação é livre. Todos os cruzamentos da Avenida Rio Branco estarão liberados.

O bloqueio alterou o itinerário de 53 linhas de ônibus com sentido Candelária, que deverão seguir pela Avenida Presidente Antônio Carlos e Rua 1º de Março. Apenas duas faixas da avenida ficarão liberadas no sentido Cinelândia, que serão exclusivas para ônibus de linhas municipais. Confira as mudanças.

O ponto de ônibus da Rua 1º de Março, próximo à Praça XV, voltará a operar a partir de sábado. Os terminais da Avenida Presidente Antônio Carlos terão local alterado (veja o mapa abaixo). As linhas que já circulavam por estas vias, não terão itinerário alterado.

Carros de passeio poderão circular na via somente entre 21h e 5h de segundas às sextas-feiras e entre 15h e 5h aos sábados. Os cruzamentos da Avenida Rio Branco ficarão liberados.

Táxis
A circulação de táxis passa a ficar proibida na avenida. A primeira semana de mudanças será educativa e nenhum taxista será multado, segundo a prefeitura.

Os profissionais terão vagas disponíveis nas seguintes vias do Centro: Praça Mahatma Gandhi, entre a Rua Senador Dantas e Praça Floriano Peixoto; Rua Santa Luzia; Rua Araújo Porto Alegre e na Avenida Almirante Barroso, entre Avenida Rio Branco e Rua México; Rua da Assembleia, entre Rua Rodrigo e Silva e Avenida Rio Branco; e dois pontos na Rua Buenos Aires, entre Rua da Quitanda e Avenida Rio Branco e entre Avenida Rio Branco e Rua Miguel Couto.

Obras do VLT
Os fechamentos programados foram feitos para obras do Porto Maravilha e também para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto.

De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras, no entanto, está prevista para ocorrer no segundo semestre e as operações devem ser iniciadas nos primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

Informações: G1 Rio

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BRT em Belém começa a operar em novo horário

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O sistema BRT começou a operar em novo horário em Belém. A população pode utilizar o serviço a partir das 5 horas, seguindo até às 23 horas, de segunda-feira a sábado. A determinação foi deferida em uma ação popular. Em caso de não cumprimento, a prefeitura pode sofrer pena de multa diária de R$100 mil.

As viagens se iniciam no terminal de integração do Tapanã e seguem até o terminal São Brás. Ao longo da avenida Augusto Montenegro, estão em funcionamento as estações Sideral, Morada do Sol, Parque Shopping, Templo Centenário, Marinha, Marambaia, além dos terminais de integração do Mangueirão e Tapanã.

Na avenida Almirante Barroso, além do terminal de São Brás, funcionam as estações Antônio Baena/ Curuzu e Júlio César. Todas as demais estações do Sistema BRT passarão a operar quando a última etapa de obra do BRT, atualmente concentrada no trecho compreendido entre o terminal Tapanã e terminal Maracacuera, for entregue.

Informações: G1 PA

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Linhas terão itinerários modificados em Olinda

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Nove linhas que circulam pela Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcante, em Olinda, terão seus itinerários alterados, a partir desta sexta-feira (15) até a próxima segunda-feira (18). A ação é devido à interdição da Avenida no sentido subúrbio/cidade para realização de uma obra da Compesa.

É importante lembrar ao usuário, que devido à modificação de itinerário apenas no sentido subúrbio/cidade, não haverá parada desativada. Confira abaixo as linhas e seu respectivo itinerário:

Linhas:

1950 - Engenho Maranguape/Varadouro 
1958 - Costa Azul 
1960 - Maria Farinha/Casa Caiada 
1982 - Conjunto Beira Mar/Derby 
1990 - Pau Amarelo/Varadouro 
1992 - Pau Amarelo 
1993 - Conjunto Praia do Janga 
1994 - Conjunto Beira Mar
1995 - Pau Amarelo (Bacurau) 
 
Alteração de itinerário

...Avenida Cláudio José Gueiros Leite (PE-001), Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua Belo Horizonte, Rua Almirante Barroso, Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida José Augusto Moreira... 

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800 081 0158. 

Informações: GRCT


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Belém terá 500 mil carros até o fim do ano

domingo, 17 de junho de 2012

Dirigir pelas ruas de Belém não é tarefa fácil. Engarrafamentos, poluição, falta de sinalização. São diversos os fatores que contribuem para os transtornos no trânsito. E a situação pode ficar ainda pior. Até o final do ano, a Região Metropolitana de Belém terá uma frota de 500 mil veículos, segundo dados apresentados pela Unidade Central de Planejamento do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

A estimativa é que, só em Belém, sejam 350 mil veículos em circulação. Número que assusta quem precisa enfrentar o trânsito diariamente. “Já acho que tem carro demais agora, imagina aumentando. A sensação é que a gente perde tempo demais todos os dias por causa do trânsito”, opina a universitária Márcia Monteiro.

O crescimento da frota de veículos é uma realidade à nível nacional. Todas as grandes capitais já registram o aumento do fluxo de veículos. “Comparado com a realidade de outras capitais, o número de veículos aqui não é tão alarmante, mas eles têm um sistema de transporte melhor. Em muitos lugares não precisam tanto dos veículos para viagens rotineiras. Belém está em desvantagem porque nunca foi feito um investimento maciço no setor de transporte”, afirma a engenheira Patrícia Bittencourt, especialista em engenharia de transportes.

Os transtornos causados pelo grande aumento do número de veículos já são conhecidos pela população. Mas devem ser intensificados, caso não haja alternativas para melhorar o trânsito. “Serão todas as externalidades negativas do uso do automóvel, como mais acidentes, congestionamentos, poluição sonora e visual”, enumera Patrícia.

Essas consequências estão entre as maiores reclamações para quem precisa enfrentar o trânsito. Francisco Candeira encara turnos de 24h no trânsito e ainda não se habituou ao estresse do dia a dia. Taxista há 10 anos, ele afirma que a situação parece piorar com o tempo. “É um engarrafamento imenso e ninguém faz nada. A gente perde tempo, dinheiro, gasolina. Com o BRT ainda fecharam as transversais, o que piora tudo. Quando estou de folga, a última coisa que eu quero é estar no trânsito”, diz.

TRANSPORTE
Para a engenheira, Belém deveria investir mais em alternativas para melhorar o sistema de transporte. “Uma das saídas é investir em transporte público de qualidade, fazer com que as pessoas deixem seus veículos e usem o transporte público ou sigam à pé ou de bicicleta. A mobilidade urbana precisa ser tratada como uma política pública, não pode ser uma coisa eleitoreira”.

O sistema de transporte hidroviário também seria uma possível solução para aliviar os congestionamentos. “Explorando o sistema hidroviário conseguiríamos desafogar em até 20% corredores como a Augusto Montenegro e a Almirante Barroso. Toda cidade que tem esse potencial aquaviário deveria recorrer a ele e aqui acontece o contrário”, diz.

Dirigir pelas ruas de Belém não é tarefa fácil. Engarrafamentos, poluição, falta de sinalização. São diversos os fatores que contribuem para os transtornos no trânsito. E a situação pode ficar ainda pior. Até o final do ano, a Região Metropolitana de Belém terá uma frota de 500 mil veículos, segundo dados apresentados pela Unidade Central de Planejamento do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

A estimativa é que, só em Belém, sejam 350 mil veículos em circulação. Número que assusta quem precisa enfrentar o trânsito diariamente. “Já acho que tem carro demais agora, imagina aumentando. A sensação é que a gente perde tempo demais todos os dias por causa do trânsito”, opina a universitária Márcia Monteiro.

O crescimento da frota de veículos é uma realidade à nível nacional. Todas as grandes capitais já registram o aumento do fluxo de veículos. “Comparado com a realidade de outras capitais, o número de veículos aqui não é tão alarmante, mas eles têm um sistema de transporte melhor. Em muitos lugares não precisam tanto dos veículos para viagens rotineiras. Belém está em desvantagem porque nunca foi feito um investimento maciço no setor de transporte”, afirma a engenheira Patrícia Bittencourt, especialista em engenharia de transportes.

Os transtornos causados pelo grande aumento do número de veículos já são conhecidos pela população. Mas devem ser intensificados, caso não haja alternativas para melhorar o trânsito. “Serão todas as externalidades negativas do uso do automóvel, como mais acidentes, congestionamentos, poluição sonora e visual”, enumera Patrícia.

Essas consequências estão entre as maiores reclamações para quem precisa enfrentar o trânsito. Francisco Candeira encara turnos de 24h no trânsito e ainda não se habituou ao estresse do dia a dia. Taxista há 10 anos, ele afirma que a situação parece piorar com o tempo. “É um engarrafamento imenso e ninguém faz nada. A gente perde tempo, dinheiro, gasolina. Com o BRT ainda fecharam as transversais, o que piora tudo. Quando estou de folga, a última coisa que eu quero é estar no trânsito”, diz.

TRANSPORTE
Para a engenheira, Belém deveria investir mais em alternativas para melhorar o sistema de transporte. “Uma das saídas é investir em transporte público de qualidade, fazer com que as pessoas deixem seus veículos e usem o transporte público ou sigam à pé ou de bicicleta. A mobilidade urbana precisa ser tratada como uma política pública, não pode ser uma coisa eleitoreira”.

O sistema de transporte hidroviário também seria uma possível solução para aliviar os congestionamentos. “Explorando o sistema hidroviário conseguiríamos desafogar em até 20% corredores como a Augusto Montenegro e a Almirante Barroso. Toda cidade que tem esse potencial aquaviário deveria recorrer a ele e aqui acontece o contrário”, diz.

Sistema de rodízio não resolve a questão
A implantação de um sistema de rodízio para circulação de veículos foi discutida na Câmara Municipal de Belém como uma alternativa para desafogar o trânsito. Segundo a engenheira, essa não seria ainda a melhor saída para Belém. “Essa é uma ação que só deve ser implementada quando há um sistema de transporte de qualidade. Acredito que apenas São Paulo possui esse sistema e isso não resolveu o problema deles”.

Para a especialista, o sistema poderia até acarretar outros problemas. “Lá em São Paulo as pessoas começaram a adquirir outros veículos, com terminações diferentes nas placas e mais velhos. O rodízio exige ainda uma fiscalização muito grande”.

Outras etapas também devem ser levadas em consideração antes de cogitar a implantação do sistema de rodízio. “Tem outras etapas que ainda não foram ‘queimadas’, como fiscalizar a fila dupla, estacionamento irregular, regulamentar carga e descarga de mercadorias, rever os estacionamentos ao longo da rua. Essas medidas já aliviam muito o trânsito”, enumera.

FACILIDADES
Um dos motivos que pode m contribuir para o aumento da frota de veículos são as facilidades em adquirir um carro ou uma moto atualmente. Maior número de parcelas e taxas menores geraram uma intensa procura nas concessionárias. “O governo fechou um acordo com as montadoras, reduziu os juros e o imposto sobre o IOF, os bancos facilitaram o crédito. Ficou muito mais vantajoso”, diz Evaldo Sena, gerente de vendas de uma concessionária em Belém.

A redução das taxas e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) trouxe descontos significativos nos preços dos veículos. “Houve uma redução de R$2 mil a R$4 mil reais no valor dos carros. Um aumento de quase 80% no fluxo das vendas. Acho que vamos conseguir voltar a ter uma média de 300 carros vendidos por mês”.


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