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Prefeitura de BH obtém recurso para implantação de Move em 'versão econômica' na Av.Amazonas

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O Ministério das Cidades aprovou pedido de recursos da Prefeitura de Belo Horizonte para investimentos no “Expresso Amazonas”, nome dado ao conjunto de 41 quilômetros, em 10 corredores, que receberá faixas exclusivas para circulação de ônibus do Move nas regiões Oeste e Barreiro. Segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, será criado um BRT “light” nesse circuito. Trata-se de uma versão reduzida do sistema de transporte rápido por ônibus, sem desapropriações, a exemplo do que ocorreu na Avenida Pedro II, embora a versão Amazonas tenda a ser mais robusta e contar com estações de transferência em vez de pontos simples de coletivos. 

As intervenções foram concebidas para custar R$ 149 milhões, dos quais R$ 141,55 milhões de financiamento do governo federal e 7,45 milhões de contrapartida do município. As adaptações ainda serão submetidas a um projeto, sendo que as avenidas Amazonas e Tereza Cristina serão as que terão mais intervenções. 

Antes de receber o sinal verde para o financiamento, a prefeitura precisou encaminhar carta-consulta a Brasília, detalhando o que pretende fazer. No documento, obtido pelo Estado de Minas por meio da Lei de Acesso à Informação, a BHTrans indica que o sistema terá, basicamente, três grandes corredores. Além disso, a prefeitura pretende construir uma estação na Região Oeste, que será compartilhada com um dos terminais da primeira parte da Linha 2 do metrô, projetada para ligar a Estação Barreiro ao Bairro Nova Suíssa (Oeste). O projeto da Linha 2 está concluído, segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), porém, ainda não há definição sobre a incorporação da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) pelo governo do estado para prosseguir os trabalhos. 

O primeiro dos três corredores do BRT Amazonas tem previsão de oito quilômetros de extensão apenas na Avenida Amazonas, entre Avenida Paraná, no Centro, e o Anel Rodoviário, no Bairro Madre Gertrudes (Região Oeste). O ramal deve ser conectado a uma futura estação de integração, a ser construída pelo governo estadual nos limites de Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH. Um segundo corredor parte da Amazonas no cruzamento com a Avenida Tereza Cristina e segue pela via até a Estação Barreiro, que passará por intervenções para receber o BRT. O último ramal tem como destino a Estação Diamante (Barreiro), usando, além das avenidas Amazonas e da Tereza Cristina, a recém-inaugurada Via 210 e a Avenida Waldir Soeiro Emrich, popularmente conhecida como Via do Minério. O terminal também vai passar por obras de adaptação ao BRT. O objetivo é deixar as duas estações de integração do Barreiro nos moldes do que foi feito com os terminais Vilarinho e Venda Nova. 

Dentro do pacote a ser implantado estão ainda  faixas exclusivas em outras avenidas, para melhorar o desempenho dos ônibus, como na Olegário Maciel, Nossa Senhora de Fátima e em vias do Barreiro. A conexão do BRT projetado para a Avenida Amazonas com o sistema existente na capital será feita pela Avenida Paraná, que já é itinerário exclusivo de ônibus do Move no Centro da capital. 

Segundo o superintendente de Planejamento e Pesquisa da BHTrans, Rogério Carvalho Silva, apesar de o modal não ser um BRT nos mesmos moldes das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado – que têm duas faixas por sentido e pistas segregadas com separação física –, os novos corredores vão receber veículos padrão BRT, como os ônibus articulados e padron, e também estações de transferência. “Teriam que ser estações mais simples. Se é no passeio, não pode ser tão grande. Se é no canteiro central, não pode ser tão larga, mesmo no caso da Amazonas”, diz o superintendente, referindo-se à concepção inicial elaborada pela BHTrans. No caso da Avenida Tereza Cristina, que terá 16 quilômetros de faixas exclusivas desde a Avenida do Contorno até o Barreiro, o mais provável é que o embarque seja do lado direito em cada sentido, pois do lado esquerdo está o Ribeirão Arrudas. “Tudo isso será detalhado pelo projeto”, afirma Rogério Carvalho.

Viadutos
O planejamento financeiro esboçado pela prefeitura contempla quatro obras de arte especiais, termo da engenharia para estruturas como viadutos, pontes ou trincheiras. A BHTrans ainda não definiu o que será feito nesse sentido, mas duas possibilidades são obras nos cruzamentos de Amazonas com Contorno e Amazonas com Tereza Cristina. Também está prevista a implantação de 170 abrigos de ônibus nos 41 quilômetros de pistas exclusivas para o transporte público, conforme a concepção da BHTrans. 

De acordo com o superintendente da empresa municipal, os próximos passos são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, que vai seguir trâmites para liberar os recursos junto à Caixa Econômica Federal e providenciar as licitações de projetos e obras. A expectativa da PBH é começar as intervenções no fim de 2015, com possibilidade de que sejam concluídas até o fim da gestão Marcio Lacerda (31 de dezembro de 2016). Na rede estruturante de transportes projetada pela prefeitura, ainda faltaria a criação do corredor de BRT no Anel Rodoviário, que depende da revitalização da via. “O Anel é importante, porque corta os grandes corredores da cidades sem passar pelo Centro”, diz Ricardo Carvalho.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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BHTRANS amplia projeto Leitura para Todos

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Desde março, estão circulando, nos ônibus da capital, textos literários selecionados no concurso "Eu sou a Natureza" do projeto Leitura para Todos. No dia 22 de outubro, iniciou-se a terceira etapa com divulgação em 53 ônibus de cinco outras linhas.

Os textos foram produzidos por alunos, pais e funcionários de escolas da rede municipal de ensino, selecionados no concurso "Eu sou a Natureza", realizado em março deste ano, pela Secretaria Municipal de Educação, BHTRANS e Associação Cultural Teia de Textos. Publicados em diversos gêneros, como crônica, poema, contos, dentre outros, esses textos nos levam a refletir sobre as relações entre os homens e os demais seres vivos, despertando uma consciência ecológica nos participantes e na população em geral.

Essa fase do projeto foi dividida em quatro etapas, sendo cada uma com duração de dois meses. No total, vão circular 4.662 lâminas ilustradas e coloridas em 259 ônibus de 28 linhas próximas às escolas participantes do concurso.

Veja, abaixo, a relação das linhas contempladas na terceira etapa (a partir de 22/10):
  • 302 (Estação Diamante/Vila Pinho)
  • 5506 C (Paulo VI Via Ribeiro de Abreu)
  • 9410 (Sagrada Família/Coração Eucarístico)
  • 2256 A (São João Batista A)
  • 5502 B (Capitão Eduardo)
O projeto Leitura para Todos, implantado em parceria pela BHTRANS e Associação Cultural Teia de Textos, teve início em 2/12/04 e tem como objetivo levar à população a literatura, de forma gratuita e descontraída, e incentivar o hábito da leitura. Com o concurso "Eu sou a Natureza", o projeto Leitura para Todos visou também estimular a produção literária sobre um tema em destaque, como é o caso da natureza. Os textos são afixados na parte traseira dos bancos dos ônibus com cordões de nylon, plastificados no formato A4, permitindo que o usuário tenha acesso às obras literárias durante a sua viagem.

Em 2007, o "Leitura para Todos" foi o vencedor do Prêmio "VivaLeitura" dos Ministérios da Cultura e da Educação na categoria "Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas e universidades", concorrendo com 1860 projetos de todo o Brasil. Esse é o mais importante prêmio de incentivo à leitura no país.

Leitura para Todos Cidade Administrativa

O título "Leitura para Todos Cidade Administrativa" marca outro momento do projeto, contemplando ônibus de linhas que dão acesso à Cidade Administrativa. O patrocínio é da Accenture, empresa global de consultoria de gestão, já está na segunda etapa, utilizando 1.998 lâminas afixadas em 111 ônibus de 12 linhas que vão para a Cidade Administrativa e bairros do entorno. Um grande diferencial desse projeto é que ele conta com belas criações do funcionalismo público estadual, que tem enviado sua contribuição para a circulação de uma literatura de qualidade nos ônibus.

A intenção da BHTRANS e da Associação Cultural Teia de Textos é expandir o Leitura para Todos para a frota total dos ônibus municipais de Belo Horizonte, despertando a atenção e o interesse pela leitura em pessoas de diferentes faixas etárias, tornando a viagem de ônibus mais divertida e atraente. No Brasil, a mídia mais eficiente depois da TV são os transportes coletivos. A BHTRANS e a Teia de Textos estão empenhadas em buscar mais empresas dispostas a apoiar a ampliação do projeto. Os parceiros contam com isenção fiscal, já que o Leitura para Todos foi aprovado pela Lei Rouanet em 2007. A frota de ônibus municipais da capital tem hoje 2.832 veículos, que são utilizados por 1,5 milhão de passageiros diariamente.

Outras empresas como o Hospital Semper, Agência Lapis Raro, AEC e Copasa já apoiaram o projeto por meio das leis municipal e federal de incentivo à cultura.

Veja, abaixo, a relação das linhas contempladas na segunda etapa patrocinada pela Accenture:
  • 65 (Estação Vilarinho/Centro Via Antônio Carlos)
  • 66 (Estação Vilarinho/Savassi Via Hospitais)
  • 601 (Nova York/Juliana)
  • 609 (Serra Verde/Santa Mônica)
  • 637 (Canaã/Estação Vilarinho Serra Verde)
  • 642 (Estação Venda Nova/Vilarinho)
  • 2207 (Serra Verde)
  • 2224 A (Jardim dos Comerciários A)
  • 2234 A (Jaqueline A) e 2234 B (Jaqueline B)
  • 5513 (Juliana Via Etelvina Carneiro)
  • 5517 (Minas Caixa Via Serra Verde)
  • 8650 (Estação São Gabriel/Cidade Administrativa)
Fonte: BHTrans
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BHTrans anuncia que vai exigir ônibus confortáveis para o Sistema BRT

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Caso coloquem em xeque o conforto dos passageiros e a agilidade do serviço, dois dos preceitos básicos do transporte rápido por ônibus (o BRT, na sigla em inglês), os novos ônibus padron de motor dianteiro – um dos três tipos de coletivos do futuro sistema – podem ser barrados pela BHTrans antes de chegar às ruas. Embora sustente que a posição do motor não interfere na operação daquela que é a principal aposta de mobilidade da capital mineira para os próximos anos, a empresa que gerencia o trânsito em BH informa que a aprovação do modelo de ônibus, ainda em desenvolvimento, depende da fase de homologação.

Reportagem publicada pelo Estado de Minas na semana passada revelou que fabricantes estão projetando, a pedido dos consórcios que operam o sistema de transporte da capital, variações dos atuais coletivos que circulam em BH equipadas com itens como câmbio automático e suspensão a ar, para se adequar às exigências do BRT. A compra dos ônibus, que custam menos e têm consumo menor em relação aos veículos de motor traseiro, além de ter maior facilidade de revenda, será discutida pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (OAB-MG).

Afirmando que o ruído e o desconforto gerados pela motorização frontal foram superados ao longo dos anos graças a novas tecnologias, como o gerenciamento eletrônico de motor (adotado em meados de 2004), a BHTrans argumenta agora que para se mostrarem eficientes, os veículos terão de passar por testes de capacidade de transporte, funcionamento do ar-condicionado e potência. A homologação é o último item previsto no Decreto Municipal 15.019, documento de 53 páginas que esmiuça como devem ser os veículos do sistema, mas não especifica quais tipos de chassis devem ser adotados. 

“Vamos fazer uma ficha para avaliar em diferentes situações se esses veículos serão mesmo capazes de operar dentro do conceito BRT. A homologação é um recurso para avaliar o carro antes de ele entrar no sistema, para que tenhamos certeza de que todas as exigências foram cumpridas”, afirmou o diretor de Planejamento da BHTrans,  Célio Freitas, exemplificando uma situação em que o modelo em análise terá de transpor as ladeiras da avenida Antônio Carlos, um dos três corredores do sistema, sem apresentar falhas de potência do motor. Juntamente com o diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Daniel Marx, ele demonstra certa preocupação com a viabilidade econômica do projeto. O tipo de veículo usado, ressaltou, tem impacto direto no custo da tarifa. 

Cerca de 200 ônibus padron deverão operar linhas troncais de percurso misto, trafegando entre as pistas exclusivas para coletivos e vias que não receberão o BRT. Outros 200 articulados farão parte do sistema, que manterá os atuais coletivos como ônibus básicos em linhas alimentadoras – existe a possibilidade de que até micro-ônibus sejam adotados nesse serviço, conforme a demanda. “O consumo do coletivo de motor traseiro é 10% maior”, alega Marx.

Cara nova

Célio Freitas sustenta que a agilidade é a maior preocupação do usuário, seguida da confiabilidade, segurança e o conforto. O desperdício de tempo gerado pelo embarque e as paradas dos atuais coletivos em semáforos, acrescentou, será eliminado na operação do BRT em pistas exclusivas. “Estamos preparando uma série de novidades para a operação do novo sistema. Além de ter um nome específico, o BRT de BH prevê nova pintura para os ônibus e um sistema de dados integrado que informará o tempo exato que o passageiro terá de aguardar para pegar o próximo coletivo.”

Assim que as obras forem concluídas serão iniciados os testes operacionais. A primeira fase compreende o conhecimento do veículo pelos motoristas, que terão de avaliar o coletivo operando-o sem passageiros. A partir daí, o sistema será apresentado a diferentes segmentos da população e entrará na fase de pré-operação, rodando em linhas e dias específicos. “A implantação do BRT no Rio de Janeiro revelou um grande receio dos idosos ao embarcar. Apresentando o conceito à população antes, ela irá se habituar”, diz o o representante da BHTrans. 

A previsão do diretor de Planejamento é de que o desenvolvimento do projeto do BRT comece a ser aplicado na Avenida Amazonas, outra importante via da capital, ainda no primeiro semestre de 2013. A meta final da empresa é alcançar 200 quilômetros de linhas até 2023, tendo como aliados o metrô e o BRT metropolitano, que compartilhará as estações de transferência. Objetivo ousado que depende também da aprovação do principal envolvido: o passageiro. 


PROJETOS PARA AMPLIAR O METRÔ
A Empresa Pública de Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas), vinculada à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, abriu ontem licitações para elaborar os estudos e projetos de engenharia das linhas 1, 2 e 3 do metrô da capital. Segundo o presidente da Metrominas, Fabrício Sampaio, os projetos são necessários para estabelecer com maior precisão –  com ajuda dos serviços de sondagem que estão em andamento – o valor das obras de expansão do serviço. O custo do projeto básico para as linhas 1 e 2 está estimado em R$ 18,5 milhões e, para a Linha 3, em cerca de R$ 14,6 milhões, sendo o prazo estimado para ambos de 12 meses. Para a Linha 1, atualmente em operação, estão previstas reforma de estações, aquisição de trens e extensão de aproximadamente 1,7 quilômetro até a futura Estação Novo Eldorado. A Linha 2 ligará o Barreiro ao Bairro Calafate, com sete estações previstas. Totalmente subterrânea, a Linha 3 ligará a região da Savassi à Lagoinha, com cinco estações previstas.

Informações: Estado de Minas

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Idosos terão roleta livre nos ônibus de BH

sexta-feira, 16 de abril de 2010


Acordo formalizado quarta-feira promete reduzir o sufoco e o aperto para os idosos em Belo Horizonte, pelo menos no transporte coletivo. Em vez de enfrentar o desrespeito e, muitas vezes, a falta de lugares no pequeno espaço reservado na dianteira dos ônibus, os maiores de 65 anos agora poderão passar pela roleta como os demais passageiros e sentar-se em qualquer dos assentos, com garantia de destinação de pelo menos 10% dos lugares do veículo.

Para exercer o direito sem pagar passagem, essa parcela da população, que já equivale a nada menos do que 285 mil pessoas apenas na capital, deve se cadastrar em postos da BHTrans para receber gratuitamente o cartão magnético que dará acesso ao benefício. A boa notícia é resultado do termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado entre Ministério Público, Prefeitura de BH, BHTrans e consórcios responsáveis pelo transporte público da capital.

O cartão representa, segundo a BHTrans, controle sobre a passagem dos usuários idosos pela roleta. “Muitas vezes, aquele espaço reservado tem poucas vagas e esses passageiros acabam ficando em pé”, comenta a promotora de Justiça de Defesa do Idoso Ana Paula Mendes Rodrigues.

De acordo com o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor José Antônio Baêta de Melo Cançado, é importante ressaltar que uma pessoa de outra cidade que use o transporte na capital não precisa se preocupar em ter o cartão. “Basta um documento de identidade, que o direito ao transporte está garantido”, explica.

A BHTrans definiu que o tíquete magnético só é exigido para os idosos que quiserem passar pela roleta.Somente em 14 de maio, 30 dias depois da assinatura do TAC, a novidade entra em vigor, mas ainda há prazo de 180 dias para que as mudanças sejam regulamentadas. A distribuição dos cartões magnéticos deverá ser providenciada nesse período.

Desde o ano passado, a BHTrans tem cadastrado os idosos usuários do transporte que querem receber o documento magnético. Até quarta-feira, eram 38 mil inscritos. Para se cadastrar, basta ir a um dos postos (veja quadro). Nenhum valor será cobrado, nem mesmo a segunda via do cartão. “Ele serve como um controle para as empresas”, destaca a promotora Ana Paula.

A mudança foi comemorada pelos beneficiados, que há anos esperam por melhorias. “O grande problema dos ônibus é que naquele espaço da frente, perto do motorista, não há muitas vagas. Em um coletivo que circula em horário de pico, a gente acaba viajando em pé, sem nenhuma segurança.

Há tempos esperamos por essa mudança. Mas, mesmo com ela, a carteira de identidade continua sendo o nosso principal passaporte”, comemora a vice-presidente do Movimento de Luta Pró-Idoso, Marizete Ribeiro Viana Teles.Usuária diária do transporte público da capital, Luzia Inácio do Santos, de 85 anos, ficou satisfeita com a notícia e lembrou que, além de melhorias no coletivo, é preciso mais respeito aos idosos. “Tem gente que nem se levanta para nos dar lugar”, reclama.

José Oscar Aguiar, de 78, também cobra mais educação dos outros usuários e respeito ao mais velhos. “Às vezes, nem mesmo os motoristas nos respeitam. Infelizmente isso tem ocorrido”, lamenta.

Fonte: UAI Notícias
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Em BH, Taxistas estão proíbidos de circular nas faixas de ônibus da Avenida Antônio Carlos

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Taxistas reagem à proibição de trafegarem pela pista exclusiva de coletivos da Avenida Antônio Carlos a partir de sábado, quando será inaugurado o transporte rápido (BRT/Move) no corredor. Em oposição à determinação da BHTrans, o Sindicato dos Taxistas (Sincavir) apresentou nessa quarta-feira estudo de viabilidade técnica comprovando a possibilidade de táxis continuarem usando a chamada busway mesmo com o início da operação do novo sistema. Segundo a categoria, a exclusão vai quase dobrar o tempo de viagem do Centro de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins e ainda encarecer a corrida em 15,8%.

O estudo encomendado pelo Sincavir ao engenheiro de trânsito Nélson Prata atesta que, no cenário com o maior número de ônibus articulados em circulação, com intervalos de dois minutos, ainda sobraria espaço para 54 táxis circularem entre os coletivos. Segundo o presidente do sindicato, Ricardo Faedda, a capacidade é, inclusive, superior à necessidade da categoria. “Hoje, temos, no máximo, 10 táxis circulando a cada dois minutos na Antônio Carlos”, ressalta. Atualmente, 6,5 mil táxis circulam na capital. A estimativa do Sincavir é de que, do total de 80 mil corridas diárias em BH, 2,4 mil (3%) delas passem pelo corredor.

Segundo o engenheiro Nélson Prata, não há qualquer problema em relação ao compartilhamento. “A Antônio Carlos, com suas pistas duplas, tem desenho compatível para que haja segurança e fluidez”, reforça Prata. Conforme o estudo de viabilidade técnica, que também propõe regras para o tráfego dos táxis no corredor da Avenida Antônio Carlos, ficaria autorizada apenas a circulação dos veículos em percursos longos, como a Cidade Administrativa, aeroportos da Pampulha e Confins, além do Mineirão. Os veículos só poderiam circular embarcados e pela faixa da direita.

Eles também seriam proibidos de ultrapassar o BRT, dando prioridade total ao novo sistema. A ideia é que os táxis sejam equipados com aparelhos GPS e interligados à Central de Controle de Operações da BHTrans. O estudo identificou na Antônio Carlos pontos adequados para a entrada e saída dos táxis. “Estamos propondo à BHTrans que faça uma simulação para comprovar a viabilidade. Se hoje, num cenário em que ônibus coletivos, BRT em teste, ambulâncias e táxis trafegam juntos, somente com o BRT será possível”, afirma Prata.

O estudo foi finalizado há duas semanas e, desde então, o sindicato tenta apresentá-lo à BHTrans, sem sucesso. “Havia uma promessa do prefeito Marcio Lacerda de verificar a viabilidade do compartilhamento. Nós nos antecipamos e fizemos esse estudo, mas fomos pegos de surpresa com a decisão de jogar os táxis no trânsito geral”, ressalta Faedda, que teme a piora da situação. “A tendência é de expansão do BRT para outros corredores e não sabemos como os táxis vão ficar. Também somos um serviço de transporte público alternativo aos carros”, afirma.

Confins

O Sincavir alerta para o custo da mudança para o passageiro. A estimativa é que a viagem de uma hora da Praça Sete ao Aeroporto de Confins demore pelo menos mais 40 minutos. O preço também vai ficar maior. “Considerando o tempo que o motorista vai ficar parado no trânsito, a corrida para Confins vai aumentar cerca de R$ 17, vai passar de R$ 107 para R$ 124”, afirma Faedda.

Insatisfeito também com a proibição do uso da busway, o presidente da Associação dos Condutores Auxiliares de Táxi (Acat), José Estevão de Jesus Paulo, alerta para outro problema, que são as faixas exclusivas do BRT no Centro. “Como as faixas ficam na pista da direita, isso dificulta o embarque e desembarque de passageiros”, afirma. 

Conforme havia anunciado anteontem, a BHTrans reforçou que está estudando a autorização para circulação de táxis em eventos especiais e com destino ao aeroporto de Confins. “Os táxis não vão circular pela pista exclusiva por questões de segurança e para garantir o desempenho do Move”, informou.

Restrição em São Paulo
A Prefeitura de São Paulo também proibiu este ano a circulação de táxis pelos corredores exclusivos de ônibus, atendendo a uma recomendação do Ministério Público estadual. A exceção são veículos com passageiros nas faixas exclusivas do corredor Norte-Sul, marginais e avenidas Indianópolis, Corifeu de Azevedo Marques e Sumaré.

Por Flávia Ayer
Informações: Estado de Minas

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Em BH, Ônibus Frescão começa a circular na segunda

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Chique agora é andar de ônibus. Pelo menos é essa a ideia da BHTrans ao lançar o sistema executivo de transporte urbano, que começa a operar já na segunda-feira, inicialmente com as linhas Savassi-Buritis e Savassi-Cidade Administrativa. Pagando até R$ 5, quase 90% a mais que os R$ 2,65 cobrados dos ônibus bairro a bairro em Belo Horizonte, sem direito a gratuidade, o passageiro vai viajar em poltronas de veludo, com ar-condicionado, internet sem fio e TV. Mas o melhor de tudo é que serão 43 passageiros assentados, cada qual com seu cinto de segurança, em todo o trajeto. “Se insistirem muito, vão poder entrar seis passageiros em pé. Por lei, não serão aceitos mais do que isso”, garantiu ontem Daniel Marx, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans. 

O novo sistema de transporte urbano da capital já recebeu o apelido de frescão porque, ao contrário dos fresquinhos do passado, que usavam micro-ônibus, trará ônibus de maior porte, em modelo executivo. “Nossa intenção é que as pessoas façam opção pelo ônibus, mas cada um terá de analisar o seu custo-benefício. O que podemos dizer é que o passageiro vai economizar em estacionamento, talões de rotativo e tempo, podendo trabalhar no notebook enquanto está no ônibus”, compara Marx.

As duas novas linhas servem como teste para a BHTrans e também para as empresas de ônibus. Dependendo da aceitação, outros itinerários podem ser criados. Se o serviço passar no teste, já está acertado para o ano que vem o atendimento a três novos itinerários: Belvedere-região hospitalar; Sion-região hospitalar e Avenida do Contorno (circular). “Mas podem ser criadas uma sexta, uma sétima linha. Vai depender de esse tipo de serviço ‘pegar’ em BH”, afirma o diretor da BHTrans, que também cogita uma rota turística. 

Segundo Marx, os primeiros itinerários foram escolhidos com base em pesquisa de opinião, que identificou o maior número de pessoas dispostas a deixar o carro em casa nesses trajetos, talvez em função dos graves problemas de congestionamento. É o caso, por exemplo, da via de acesso ao Bairro Buritis na volta para casa. “Tem dia que levo uma hora de carro do BH Shopping até em casa, em função do trânsito. Depois das 17h, ninguém mais anda”, desabafa a engenheira ambiental Márcia Maria dos Santos, de 34 anos, moradora do Estoril. Se ela trocaria o volante do carro pelo frescão? “Sim, se isso ajudasse a desafogar o trânsito e a reduzir o estresse ao volante. Está muito complicado conseguir vaga na Savassi. Ou paro no estacionamento ou pago o triplo do preço de um rotativo a um flanelinha.”

O empresário João Gualberto Gonçalves, de 57, aceitaria a troca, se fosse um serviço de primeira qualidade. “Hoje, o maior problema é ficar duas horas no ponto de ônibus esperando”, compara. Segundo o morador do Buritis, dependendo da ocasião, o ônibus poderia representar economia ao considerar gastos com gasolina e estacionamento. 

Só durante a semana

O novo serviço está programado para operar somente em dias úteis, das 6h às 19h. Até terminarem as obras para implantação do transporte rápido por ônibus (BRT) na Avenida Cristiano Machado, os frescões que levam da Savassi à Cidade Administrativa devem fazer o trajeto gastando de 40 minutos a uma hora. Já a linha Savassi-Buritis deve gastar de 25 a 40 minutos no itinerário (veja quadro). 

Além de itens como vidro escuro, cortina e bagageiro, o novo ônibus executivo traz equipamentos que já são obrigatórios, mas nem sempre estão presentes nas linhas regulares: todos os veículos têm elevador, espaço para acomodar cadeiras de rodas e assentos preferenciais demarcados com cores diferentes, exclusivos para deficientes, gestantes, idosos e mães com crianças no colo. Apesar de ser totalmente adaptado, o frescão não estará coberto pela regra da gratuidade, pois, segundo a BHTrans, trata-se de uma tarifa especial, que escapa ao direito à passagem gratuita reservada ao transporte coletivo convencional. 

Para o engenheiro civil Silvestre de Andrade Puty Filho, consultor e mestre na área de transportes e trânsito, a implantação das duas linhas pode trazer bons resultados. “Sou favorável à busca de alternativas em sistemas de transporte coletivo. As pessoas têm gostos variados, interesses distintos. Por isso é importante um serviço diferenciado, com melhor padrão de conforto, para atrair um novo público, que não está sendo bem atendido pelo sistema atual, ou que opta pelo carro próprio e táxi”, sugere. Para o engenheiro, a implantação das duas linhas será apenas o começo do serviço, que deverá ser ampliado a partir de estudos de viabilidade e demanda de público. (Com Landercy Hemerson e Bruno Freitas)

A versão que não decolou
Arnaldo Viana

Mineiro é muito “seguro” com dinheiro. Talvez, por isso, os fresquinhos (microônibus) entre as décadas de 1970 e 80, que faziam itinerários passando por avenidas como Contorno e Getúlio Vargas e pelo Bairro Santo Antônio, não tenham decolado. Eram bem mais caros que o coletivo convencional, apenas pela refrigeração. A proposta era oferecer um serviço executivo. Só que na época a demanda na cidade não era tão grande. E como ônibus não é táxi, não levava o cidadão aonde ele queria. Além disso, BH ainda não estava asfixiada pelo tráfego. Como gato escaldado tem medo de água fria, estão reativando o frescão com passagem um pouquinho acima da cobrada pelo ônibus convencional e ainda TV e internet sem fio a bordo, o que a tecnologia na época não permitia. O itinerário vai servir mais a quem trabalha na Cidade Administrativa ou a quem precisa resolver pendências com o governo. Assim, pode até vingar.

Confira os trajetos

Os trajetos

Linha Cidade Administrativa/Savassi
Ponto de partida na Rua Alagoas (Savassi), em frente ao número 1.485. Ponto final na Cidade Administrativa.
Itinerário: Avenida Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Rua Gonçalves Dias; avenidas João Pinheiro, Álvares Cabral, Afonso Pena; Rua Espírito Santo, Avenida do Contorno, Viaduto Leste, Túnel da Lagoinha, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), MG-010, com acesso ao túnel e às vias internas da Cidade Administrativa. 

Retorno: Cidade Administrativa, MG-010, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), Túnel da Lagoinha, Viaduto Leste, Avenida Oiapoque, Rua São Paulo; avenidas Afonso Pena, Álvares Cabral e João Pinheiro;
Rua Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Avenida Cristóvão Colombo, Avenida do Contorno e Rua Alagoas, com ponto final em frente ao nº 1.485.

Pontos na Área Central
Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
Av. Afonso Pena, 1270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
Praça da Liberdade, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Brasil (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
Rua Alagoas, 1463, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
Av. Afonso Pena, s/nº, entre Av. Álvares Cabral e Rua da Bahia (Teatro Francisco Nunes);

Linha Buritis/Savassi
Itinerário circular: Partida da Avenida Professor Mário Werneck em frente ao nº 3.015, seguindo elas Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Raja Gabaglia e Álvares Cabral; Rua Rodrigues Caldas, Rua Antônio Aleixo, Avenida Brasil, Praça da Liberdade; avenidas Cristóvão Colombo, Getúlio Vargas, Contorno e Olegário Maciel; Rua Santos Barreto, Avenida Álvares Cabral, Raja Gabaglia, Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Engenheiro Carlos Goulart e Mário Werneck; ruas Maria Heilbuth Surette, Eli Seabra Filho e Henrique Badaró Portugal; Avenida Mário Werneck, com ponto final em frente ao nº 3.015. 

Pontos na Área Central
Av. Álvares Cabral, 1881, entre Av. do Contorno e Rua Santos Barreto (Ministério Público de Minas Gerais 1);
Rua Prof. Antônio Aleixo, 601, entre Rua Santa Catarina e Rua Curitiba (Antônio Aleixo c/Santa Catarina);
Rua Prof. Antônio Aleixo, entre Rua Espírito Santo e Rua da Bahia (Minas 2);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS), (PED 323A);
Av. Getúlio Vargas, 1460, entre Av. Cristóvão Colombo e Rua Alagoas (Savassi - Galeria Savassi);
Av. Getúlio Vargas, 1620, entre Rua Fernandes Tourinho e Av. do Contorno (Hotel Boulevard Plaza);
Av. do Contorno, 6608, entre Rua Levindo Lopes e Rua da Bahia (URBEL 1);
Av. do Contorno, 7060, entre Rua Rio de Janeiro e Rua Fernandes Tourinho (Estadual Central 1);
Av. do Contorno, 7510, entre Rua Santa Catarina e Av. Olegário Maciel;
Av. Álvares Cabral, 1884, entre Rua Matias Cardoso e Rua Araguari (Ministério Público de Minas Gerais 2).


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Em BH, Usuários reclamam das longas esperas e dos coletivos lotados

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O reforço na quantidade de ônibus e o aumento do número de viagens implantados pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) desde o último dia 28, não minimizaram os transtornos de grande parte dos usuários.

Apesar do acréscimo de 50 coletivos e aumento no número de viagens em 126 linhas, as esperas nos pontos de ônibus continuam longas e os coletivos, lotados. A reportagem do Super Notícia acompanhou, nos últimos dois dias, os usuários em sete pontos de ônibus das regiões Oeste, Centro-Sul, Nordeste e Noroeste. Na região Oeste, a mais afetada pelas mudanças, os bairros Buritis, Estoril e Betânia tiveram reforço, segundo a BHTrans.

Reclamações
A maioria das pessoas reclama dos longos intervalos entre um ônibus e outro, que para alguns passageiros chegam a quase uma hora. A lotação dos coletivos também é alvo das queixas. "Os ônibus continuam horríveis. Não vi nenhuma mudança. Eles demoram a passar, vou em pé e quando eles passam, vêm três ou mais ônibus de uma vez", disse a diarista Cleonice das Graças, de 37, que ontem esperava o 9250 (Caetano Furquim/Nova Cintra), no bairro Estoril.


No período em que a reportagem acompanhou a movimentação no ponto de ônibus em frente ao BH Shopping, no bairro Belvedere, os coletivos da linha 9250 demoraram 30 minutos para chegar. Quando apareceram, eram três ao mesmo tempo. Os dois primeiros estavam lotados. A linha, segundo a BHTrans, teve aumento de 23 viagens.

No bairro Betânia, também na região Oeste, os usuários reclamavam da demora, lotação e do longo itinerário das linhas que passam por lá. O auxiliar administrativo Kassius Harley, de 43 anos, utiliza o 1207-B (Conjunto Betânia/Santa Mônica) diariamente e disse que não sentiu qualquer mudança desde o aumento das viagens. "Geralmente pego o ônibus cheio e nem sempre consigo sentar", disse. A linha 1207-B recebeu um acréscimo de 20 viagens.

BHTrans coloca culpa no trânsito

A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), que cuida do tráfego na capital, culpou exatamente o trânsito da cidade pelos atrasos nas chegadas dos coletivos nos pontos. De acordo com a gerente de coordenação da diretoria de desenvolvimento e implantação de projetos da empresa, Raquel Salum, os coletivos cumprem o quadro de horários, mas acabam chegando ao mesmo tempo nos pontos devido às interferências do trânsito. Os congestionamentos, disse ela, fazem com que um veículo alcance o outro ao longo do trajeto. O problema é mais frequente, segundo a gerente, entre veículos que fazem itinerários mais longos.
Raquel Salum não descartou a possibilidade de fazer alteração na programação dos ônibus. Ela afirmou, porém, que o aumento do número de viagens atende a uma demanda dos passageiros, devido às reclamações de superlotação e os longos intervalos entre os coletivos.
Segundo a gerente, as novas viagens foram colocadas nas linhas e horários em que mais houve reclamações dos usuários. "Com o tempo, as pessoas vão começar a sentir as mudanças e vão ver que elas são positivas".
Não Resolve
O chefe do departamento de engenharia de transportes e geotécnia da UFMG, Nilson Nunes, explica que aumentar o número de coletivos e de viagens não é solução para diminuir o tempo de espera dos passageiros. Segundo ele, o aumento de ônibus nas ruas só contribui para os congestionamento. "Os usuários, em vez de esperar por muito tempo nos pontos, passam a esperar nos coletivos". (NO)


Fonte: O Tempo


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BHTRANS realiza transferência das linhas urbanas na Estação BHBUS São Gabriel

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), realiza no dia 9/12 a transferência das linhas urbanas do Setor Leste da Estação BHBUS São Gabriel, que passarão a operar no Setor Oeste. A mudança acontece em função da utilização do Setor Leste para a Operação de Final de Ano da Rodoviária na estação. As linhas irão operar, temporariamente, até às 23h59 do dia 10/1/2010, quando será normalizado o atendimento.Monitores da BHTRANS, cartazes e faixas de pano irão orientar os usuários sobre os acessos ao Metrô e os locais dos pontos de embarque e desembarque no Setor Oeste.

A empresa alerta para a importância dos usuários da Estação BHBUS São Gabriel redobrarem a atenção à sinalização implantada. As pessoas com dificuldades de locomoção poderão acessar o elevador, solicitando o apoio dos seguranças dentro da plataforma do metrô, para realizar o deslocamento entre os dois setores.

As linhas urbanas serão acomodadas nas plataformas do Setor Oeste conforme especificado abaixo: (linhas grifadas foram transferidas do Setor Leste)

  • Plataforma A – 707; 708; 80; 61/62 (noturnos sentido centro) e linha de domingo 702.
  • Plataforma B - 703; 705; 706; 713; 711; 61/62 (noturnos sentido bairro) e linhas de domingo 709; 732 e 832.
  • Plataforma C - 8350; 714; 807 e linhas de Domingo 710; 734 e 81.
  • Plataforma D – 811; 823; 715; 716 e linhas de Domingo 812; 8550; 823 e 837.
  • Plataforma E – Linhas do DER 4150; 4120; 4145; 4185; 4135; 4445; 4385 e 4690.
  • Plataforma F – 806; 808; 809 e 809.Operação de Final de Ano da Rodoviária na Estação São Gabriel.
- Para garantir mais conforto aos passageiros nas viagens de final de ano e minimizar impactos no trânsito da área central, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Administração Regional Municipal Centro-Sul e da BHTRANS, transferiu o embarque/desembarque das viagens com destino ao Nordeste, Espírito Santo, Campos dos Goytacazes e São João da Barra (RJ) e Brasília, marcadas para o período de 15/12/2009 a 4/1/2010, para a Estação BHBUS São Gabriel. Outras Informações: 3271-3000/3209-0658 (Rodoviária) / 3277-6500 (BHTRANS).
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BHTrans faz avaliação positiva da primeira semana do BRT/Move

quinta-feira, 20 de março de 2014

Neste sábado, o sistema rápido por ônibus de Belo Horizonte, o chamado BRT/Move, completa uma semana de funcionamento no corredor da Avenida Cristiano Machado até o Centro. A BHTrans avaliou como positivo esses primeiros seis dias mesmo com aumento de passageiros por causa de problemas do metrô e também de defeitos no ar condicionado que tiraram de circulação quatro veículos sanfonados. Conforme a empresa, as três linhas fizeram viagens dentro do previsto. 

O grande desafio para o BRT/Move aconteceu terça-feira. Uma pane no sistema de informações do metrô de Belo Horizonte levou vários passageiros a escolherem os veículos do novo sistema para chegar no Centro. Conforme a BHTrans, logo que houve a lotação nas estações, foram disponibilizados veículos extras para atender a demanda. Esse aumento de carros aconteceu também durante os horários de pico que, segundo a empresa, teve quatro nova viagens extras. 

Outros problemas também foram comuns nestes seis dias. Nas estações de transferência da Cristiano Machado, os painéis que deveriam informar o tempo restante para a chegada dos ônibus ainda estavam defeituosos. Também houve defeitos em portas das estações que ficaram abertas o tempo todo. Além disso, na quarta-feira quatro ônibus tiveram problemas no ar-condicionado. A BHTrans informou que quando os problemas foram detectados os carros foram trocados. 

Viagens dentro do previsto 

Desde o último sábado, apenas três linhas começaram a rodar. Até as 16h desta sexta-feira, a linha 83 D (Estação São Gabriel/Centro) fez 336 viagens. De acordo com a BHTrans, o tempo médio de viagem da Estação São Gabriel até a estação São Paulo foi de 17 minutos, e até a Estação Tamoios foi de 20 minutos. O retorno da Estação Tamoios à São Gabriel teve tempo médio de 22 minutos.

Já a 83P, que faz o mesmo percurso, com paradas nas estações, fez 315 viagens. O tempo de viagem da Estação São Gabriel até a estação São Paulo foi de 23 minutos, e até a Estação Tamoios foi de 26 minutos. O retorno da Estação Tamoios à São Gabriel foi em média 25 minutos.

A linha 82, que segue até a área hospitalar, fez 323 viagens. O tempo de viagem da Estação São Gabriel até a Rua Professor Morais foi de 41 minutos a ida, e 28 minutos a volta à Estação São Gabriel.

Por João Henrique do Vale
Informações: Estado de Minas

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Radar vai controlar invasão de faixa do BRT Move

domingo, 15 de março de 2015

O primeiro equipamento eletrônico de Belo Horizonte que vai flagrar, ao mesmo tempo, invasão de faixa exclusiva de ônibus e excesso de velocidade praticado pelos coletivos do Move já está posicionado na Avenida Antônio Carlos. O radar ainda não foi ligado e está instalado na busway em frente ao número 6.510, Bairro Liberdade, Região da Pampulha, onde passou por um período de testes. Ele é diferente do modelo convencional que a população está acostumada, o tradicional Pardal com sensores no asfalto. Nesse caso, a BHTrans não permitiu o uso dos sensores, pois para instalá-los seria necessário quebrar o concreto por onde circulam os coletivos. No local há três postes fixados e uma série de dispositivos eletrônicos para flagrar os abusos. 

Além desse, outros 92 pontos espalhados pelas pistas de concreto das avenidas Pedro I, Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont também serão vigiados simultaneamente para coibir excesso de velocidade, avanço de semáforo e invasão de pista exclusiva. Apesar de a licitação já estar concluída, a BHTrans não informa quando os equipamentos estarão multando os infratores. 

A expansão dos radares em BH conta ainda com outros 153 pontos que serão fiscalizados em pistas de tráfego misto, porém, sempre nas áreas de influência do BRT/Move. Juntos, esses dois grupos vão somar mais 246 vigias aos 138 já existentes na cidade, quase dobrando a quantidade atual.

A intenção da BHTrans é reduzir os acidentes e o grau de severidade das batidas, principalmente dando melhores condições aos pedestres que circulam no entorno das estações de transferência de passageiros, segundo nota enviada pela assessoria de comunicação.No início do mês, o prefeito Marcio Lacerda se mostrou preocupado com o fato de os ônibus trafegarem em “maior velocidade” por rodar em pistas exclusivas, que normalmente ficam livres.

TENDÊNCIA MUNDIAL O professor Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral, lamenta que a expansão dos radares não acompanhou a inauguração do Move em BH. “Aumentar a presença dos radares é uma tendência mundial. Estudos internacionais dizem que quando você cria exclusividade de mobilidade para algum tipo de veículo, a tendência é o aumento de velocidade”, afirma Resende. O especialista ainda lembra que no segundo grupo de aparelhos previstos para serem instalados em BH, destinados para o trânsito misto, a fiscalização de avanço de semáforo será muito importante. “Temos muitos acidentes no Brasil por conta de condutores que avançam o sinal vermelho. Nesse caso, o choque com o pedestre é muito mais perigoso. Com a implantação do BRT/Move e o aumento do fluxo de pedestres, essa situação ficou mais séria”, completa.

Atualmente, dos 138 radares que multam os apressados, invasores de faixa exclusiva, furões de sinal e excesso de peso em BH, nenhum deles tem a tecnologia necessária para flagrar dois tipos de infrações de uma só vez, segundo a BHTrans. Assim que as empresas Splice, Indústria, Comércio e Serviços Ltda.e Consórcio Vias BH, responsáveis pelos dois lotes de equipamentos previstos para a expansão do sistema, começarem a ligar os aparelhos, será a primeira vez que a capital mineira terá olhos eletrônicos capazes de multar por duas infrações diferentes.

A reportagem procurou a BHTrans para confirmar qual o tipo de tecnologia o Consórcio Vias BH vai usar nos radares das pistas de concreto, mas a empresa disse que só vai se pronunciar quando os radares forem ativados.O edital prevê opções como radiofrequência, emissão de freqüência luminosa ou videomonitoramento.Ninguém foi encontrado no Consórcio Vias BH para comentar o assunto.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Em BH, Interdição na Avenida Santos Dumont muda itinerário de 160 linhas de ônibus

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Começam a valer na próxima terça-feira, a 0h, as alterações no trânsito da Avenida Santos Dumont, no Centro de Belo Horizonte, para obras do BRT. O trecho entre as ruas Bahia e São Paulo ficará interditado e, segundo a BHTrans, 160 linhas de ônibus terão o itinerário alterado. Passageiros da capital e região metropolitana devem ficar atentos, pois o embarque e desembarque já serão realizados em locais diferentes na semana que vem.

Os pontos de 67 linhas administradas pela BHTrans e outras 93 sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) passam para as Ruas Guaicurus e Caetés. No trecho fechado, serão desativados 14 pontos do transporte coletivo e criados sete alternativos em outro locais.

Na área afetada pelas obras circulam cerca de 20 mil veículos por dia. A BHTrans alerta que as mudanças vão afetar todo entorno da Santos Dumont e pede para os motoristas redobrarem a atenção. O acesso às calçadas da Santos Dumont ficará liberado para os pedestres. A BHTrans vai distribuir 200 mil exemplares do jornal BRT, com informações para a população. Faixas de pano também ajudam na sinalização e orientação aos condutores.

Para reduzir os impactos da mudança, desde 21 de abril já começaram a valer algumas interdições na avenida, mas a maior alteração acontece na terça-feira, com a mudança de mais pontos de ônibus.

Confira o mapa dos novos pontos:


ObrasO BRT (transporte rápido por ônibus) em Belo Horizonte vai circular em dois corredores exclusivos – avenidas Antônio Carlos/ Pedro I/ Vilarinho e Avenida Cristiano Machado – e será integrado à Área Central pelas avenidas Paraná e Santos Dumont.

Nesses locais, serão implantadas seis estações de transferência para embarque e desembarque de passageiros. Nessas duas avenidas, o tráfego será exclusivo para o BRT, porém serão mantidas travessias para pedestres, faixas para bicicletas e para o acesso do trânsito local.

As obras de implantação do BRT estão orçadas em R$ 55 milhões. A etapa de alterações na Santos Dumont está prevista para acabar em outubro. O próximo passo serão as intervenções na Avenida Paraná.

Informações sobre o transporte coletivo e o trânsito podem ser obtidas na Central de Relacionamento da Prefeitura de Belo Horizonte, pelo telefone 156, ou no Portal da empresa,
www.bhtrans.pbh.gov.br.

Fonte: Estado de Minas

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