Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta BHTRANS. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta BHTRANS. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Passagens de ônibus ficam mais caras em Belo Horizonte

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Depois de dois anos com os preços congelados, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Urbanas (SMURBE) e da BHTRANS, informa que a partir da zero hora de quarta-feira, 29/12, as tarifas do serviço público municipal de transporte coletivo de passageiros serão reajustadas por um índice médio de 6,5%.

Nos últimos dois anos a variação do INPC foi de 10,5% e o salário mínimo teve um aumento de 22,9% (veja quadro abaixo), ou seja, índices superiores ao reajuste das tarifas, que vão ter os seguintes valores: a tarifa de R$ 2,30 passa para R$ 2,45; a de R$1,65 para R$ 1,75; e a R$ 0,55 para R$ 0,60. Confira abaixo as linhas e os serviços e seus novos valores tarifários:

 · Linhas perimetrais, diametrais, semi-expressas e troncais (ônibus nas cores laranja, azul e verde): R$ 2,45;
· Linhas circulares e alimentadoras (ônibus cor amarela): R$ 1,75;
· Linhas de vilas e favelas (microônibus cor amarela): R$ 0,60
· Tarifa de integração com o metrô: R$ 2,45;

O último reajuste tarifário ocorreu há dois anos, em 29.12.08. Para efeito comparativo, as variações do INPC e do valor do Salário Mínimo foram bem acima do presente reajuste tarifário.

Os novos valores tarifários foram calculados de acordo com critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão do Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus de Belo Horizonte.

 Cartazes serão afixados nos ônibus informando o valor das tarifas

A partir de 28 de dezembro, cartazes informativos com os novos valores estarão afixados dentro dos ônibus. As informações também estarão disponíveis no portal da BHTRANS http://www.bhtrans.pbh.gov.br/ e na Central de Relacionamento Telefônico da Prefeitura, pelo número 156.

Serviço Suplementar

Também as tarifas das linhas do Sistema de Transporte Suplementar de Belo Horizonte terão seus valores reajustados a partir de quarta-feira, dia 29/12: a tarifa de R$ 1,65 passa para R$ 1,75; a de R$ 1,85 para R$ 2,00 e a de R$ 2,30 para R$ 2,45.
 Cartão BHBUS

Os créditos válidos do Cartão BHBUS Vale-Transporte (cartão amarelo) terão seu valor de compra mantido até o fim de sua validade. Caso queira, o usuário poderá trocar seus créditos antigos pelos valores das tarifas reajustadas em até 30 dias após a data do atual reajuste.

 Os portadores do Cartão BHBUS Usuário (cartão azul), com créditos adquiridos até 28/12/2010, poderão utilizar esses créditos até o dia 11/02/2011, com cobrança da tarifa antiga. A partir de 12 de fevereiro de 2011 será cobrada a nova tarifa, automaticamente.
 O Cartão BHBUS Retornável passa a ser vendido por R$ 7,35, com R$ 4,90 pode ser utilizada em pagamento de uma nova passagem ou recebida em espécie.

 Táxi-Lotação

A tarifa do serviço de táxi-lotação, em operação nas avenidas Afonso Pena e do Contorno, será reajustada em 8,33%, passando de R$ 2,40 para R$ 2,60.

Dados do Sistema

. Belo Horizonte possui uma frota de 2.832 ônibus, distribuídos em 296 linhas e operados por quatro concessionários;
· Em 2010, entraram para o sistema 900 veículos novos, equipados com ventiladores, janelas que possibilitam mais arejamento, vidros escuros para amenizar o calor e assentos para obesos. Mais de 60% da frota já está equipada com elevadores de acessibilidade;
. A média de passageiros pagantes em 2010 é de 1 milhão e 493 mil usuários/dia útil;
·  A média de passageiros pagantes/mês em 2010 é de 37 milhões;
· Cerca de 56% dos passageiros pagantes utilizam o cartão BHBUS ;
· 285 veículos do Sistema Suplementar, distribuídos em 25 linhas, transportam, em média, 110 mil usuários/dia útil;
· Percentual de uso das tarifas pelos usuários em 2010: R$ 2,30 (80%); R$ 1,65 (18%); R$0,55 (2%);
· Número de Táxi-Lotação: 124 veículos, sendo 106 na Av. Afonso Pena e 18 na Av. do Contorno.

Fonte: BHTrans
READ MORE - Passagens de ônibus ficam mais caras em Belo Horizonte

Em BH, Tráfego na Av. Santos Dumont está liberado para os ônibus

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS e da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Sudecap), informa que desde o dia 1º de dezembro, a Avenida Santos Dumont, entre as ruas São Paulo e Espírito Santo, está reaberta para o tráfego dos ônibus do transporte coletivo. Com a mudança, algumas linhas tiveram o itinerário alterado e os pontos na Avenida Santos Dumont foram reativados.

Somente os ônibus poderão circular nesse trecho liberado da Avenida Santos Dumont. Será permitido o trânsito local de veículos particulares nesses quarteirões, para acesso às garagens e estacionamentos. A liberação faz parte do cronograma de obras do BRT na Área Central, que está sendo executada pela Sudecap.

TRÁFEGO DE VEÍCULOS:

- A Avenida Santos Dumont, entre as ruas São Paulo e Espírito Santo, será reaberta para o tráfego dos ônibus do transporte coletivo.

- Para os veículos que circulam pela Rua Rio de Janeiro não é permitido o atravessamento da Avenida Santos Dumont, já que as faixas de trânsito da avenida, próximas ao canteiro central estão interditadas.

- Nos quarteirões da Rua Rio de Janeiro, entre a Rua Guaicurus e Avenida Santos Dumont e entre Rua dos Caetés e Avenida Santos Dumont, será permitido somente trânsito local.

- No cruzamento da Rua Espírito Santo  com a Avenida Santos Dumont, o trânsito será normalizado. Na fase de obras, estava operando apenas em meia pista.

TRANSPORTE COLETIVO

Trinta e oito linhas de ônibus (32 linhas gerenciadas pela BHTRANS e 6 pelo DER/MG) terão seus itinerários e/ou pontos de embarque e desembarque modificados em função da liberação da Avenida Santos do Dumont.

 Confira a tabela das alterações das linhas

Cartazes foram afixados nos pontos de embarque e desembarque e no interior dos ônibus, para informar os usuários sobre as alterações.

Monitores da BHTRANS irão distribuir 50 mil informativos para orientação aos passageiros, pedestres, motoristas, comerciantes e operadores do transporte coletivo na região.

BRT - TRANSPORTE RÁPIDO POR ÔNIBUS

O BRT, Transporte Rápido por Ônibus, é um meio de transporte de alta capacidade, mais rápido e eficiente. Inicialmente, o BRT em Belo Horizonte irá circular em dois corredores exclusivos – avenidas Antônio Carlos/ Pedro I/ Vilarinho e Avenida Cristiano Machado – e será integrado à Área Central pelas avenidas Paraná e Santos Dumont, onde serão implantadas seis modernas estações de transferência para embarque e desembarque de passageiros. Nessas duas avenidas, o tráfego será exclusivo para o BRT, porém serão mantidas travessias para pedestres, faixas para bicicletas e para o acesso do trânsito local.

Nessa primeira fase, o pavimento asfáltico da Avenida Santos Dumont foi substituído por concreto armado, adequando toda a infraestrutura da drenagem e de serviços públicos, de forma que a via possa suportar os novos veículos articulados de grande porte do BRT, que irão proporcionar um transporte mais rápido e seguro. Através da implantação do BRT na Área Central, o novo sistema de transporte dos corredores será integrado no hipercentro, melhorando a mobilidade urbana na Capital, priorizando o transporte coletivo e garantindo, assim, uma cidade melhor e mais sustentável.
Clique para ampliar
Informações: BHTrans

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook

READ MORE - Em BH, Tráfego na Av. Santos Dumont está liberado para os ônibus

BH: Licitações são abertas para melhorias em avenidas

quarta-feira, 26 de maio de 2010


O melhor meio de transporte coletivo para atender o Vetor Sul de Belo Horizonte será analisado por uma empresa especializada, contratada por meio de licitação aberta pela BHTrans. O edital foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial do Município (DOM).

A empresa vencedora vai elaborar o Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul, avaliando a alternativa mais viável para a sequência de vias que liga o Centro da cidade ao Bairro Belvedere, formada pelas avenidas João Pinheiro, Cristõvão Colombo e Nossa Senhora do Carmo. As opções são: nova linha do metrô; corredor rápido de ônibus, chamado de Bus Rapid Transit (BRT); veículo leve sobre trilhos (VLT); veículo leve sobre pneus (VLP); e monotrilho (meio ferroviário sobre trilhos suspensos por pilares).

O investimento previsto pela BHTrans é de R$ 1 milhão. O resultado da licitação deverá ser publicado em meados de julho e o estudo concluído sete meses após, ou seja, em fevereiro de 2011.

A Avenida Cristiano Machado, por onde passam 80 mil veículos por dia, será monitorada por duas câmeras ligadas ao Centro de Controle Operacional (CCO) da BHTrans, as primeiras que serão instaladas fora dos limites da Avenida do Contorno. A licitação para contratar a empresa especializada na criação da rede óptica necessária para a instalação do equipamento foi aberta pela Empresa de Informática e Informação de Belo Horizonte S.A. (Prodabel) e o edital também foi publicado nesta terça-feira no DOM.

Concluída a rede óptica, nova licitação será aberta para escolha da empresa que instalará as câmeras na Cristiano Machado. Elas serão colocadas nos cruzamentos com as avenidas Waldomiro Lobo, no Bairro Guarani, e Vilarinho, no Vila Clóris, ambos na Região Norte.A BHTrans tem um projeto maior de instalação de 20 câmeras em quatro importantes corredores de trânsito da capital que levam ao Mineirão: as avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Pedro II e Carlos Luz (Catalão). O objetivo é ampliar o monitoramento do trânsito, já prevendo o aumento da circulação de veículos até a Copa do Mundo de 2014. Ainda não há data definida para que a licitação seja aberta.

Fonte: UAI Minas Gerais
READ MORE - BH: Licitações são abertas para melhorias em avenidas

BHTrans espera dobrar velocidade dos ônibus com faixa exclusiva na avenida Nossa Senhora do Carmo

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Quem circula de ônibus pela avenida Nossa Senhora do Carmo, região Centro-Sul de Belo Horizonte, deverá fazer viagens mais rápidas desta terça-feira em diante. Durante a manhã, foi inaugurada a faixa de circulação exclusiva para ônibus, com o objetivo de proporcionar mais fluidez no trecho entre as avenidas Uruguai e Contorno. "Nossa expectativa é de dobrar a velocidade dos ônibus entre a avenida Uruguai e Contorno. O projeto ainda precisa de pequenos ajustes, mas está funcionando muito bem", afirmou a diretora de projeto da Empresa de Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Jussara Bellavinha.
De acordo com ela, entre os ajustes que ainda precisam ser feitos, está a sinalização para pedestres, que ainda não se situaram muito bem com as mudanças e a implantação de alguns gradis para orientar a passagem deles. "É natural que a gente não tenha um domínio absoluto sobre o comportamento dos pedestres e motoristas inicialmente", comentou a diretora.
Na nova faixa circulam 38 linhas de ônibus, sendo 29 de responsabilidade da BHTrans e as restantes do Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Agentes da BHTrans estão na avenida desde às 4h para monitorar o trânsito neste primeiro dia e evitar tumulto.
Para os motoristas de automóveis que seguirem na avenida Nossa Senhora do Carmo em direção ao Belvedere, foram disponibilizadas três faixas de trânsito na pista lateral. Quem segue para os bairros Sion e Anchieta pode utilizar as duas faixas da esquerda da pista central e virar na rua Rio Verde.
READ MORE - BHTrans espera dobrar velocidade dos ônibus com faixa exclusiva na avenida Nossa Senhora do Carmo

Projeto Leitura para todos foca a natureza nos ônibus de BH

quarta-feira, 24 de março de 2010


Irão circular 4.644 lâminas em 258 ônibus de 28 linhas próximas às escolas participantes do Concurso O projeto Leitura para Todos, que divulga textos literários nos ônibus da capital, entra em uma nova fase. Desde o dia 19 de março, 123 textos feitos por alunos, pais, professores e funcionários de 33 escolas da rede municipal de ensino já estão disponíveis em algumas linhas de ônibus.

Os textos foram selecionados no concurso "Eu sou a Natureza", realizado pela BHTRANS, Secretaria Municipal de Educação e Associação Cultural Teia de Textos e nos levam a refletir sobre as relações entre os homens e os demais seres vivos, despertando uma consciência ecológica dos participantes e da população em geral. Foram publicados textos de gêneros diversos como crônica, poema, contos, dentre outros.

Essa fase do projeto foi dividida em três etapas, sendo cada uma com duração de dois meses. No total, vão circular 4.644 lâminas ilustradas e coloridas em 258 ônibus de 28 linhas próximas às escolas participantes do Concurso.

  • LINHAS QUE SERÃO CONTEMPLADAS NA 1ª ETAPA
    2207-SERRA VERDE, 14048-ESTRELA DO ORIENTE/JARDIM INCONFIDENCIA, 5507a-JARDIM GUANABARA , 341-ESTACAO BARREIRO/ESTACAO DIAMANTE VIA SAUDE, 314-SANTA HELENA/TEIXEIRA DIAS, 4403a-ZOOLOGICO VIA SERRANO, 3502-OURO PRETO/SAO GABRIEL, 9103-SANTA TERESA/SANTO ANTONIO, 808-ESTACAO SAO GABRIEL/PAULO VI, 809-ESTACAO SAO GABRIEL/BELMONTE, 706-ESTACAO SAO GABRIEL/ HELIOPOLIS, 4801a-JARDIM FILADELFIA/BOA VISTA.

O projeto Leitura para Todos, patrocinado pela BHTRANS e Associação Cultural Teia de Textos, teve início em 2/12/04 e tem como objetivo levar à população a literatura, de forma gratuita e descontraída, e incentivar o hábito da leitura. Com o concurso "Eu sou a Natureza", o projeto Leitura para Todos, visa também a estimular a produção de textos literários de um tema em destaque, como é o caso da natureza.

Os textos são afixados na parte traseira dos bancos dos ônibus com cordões de nylon, apresentados no formato A4 e plastificados permitindo que o usuário tenha acesso às obras literárias durante a sua viagem.Em 2007, o "Leitura para Todos" foi o vencedor do Prêmio "VivaLeitura" dos Ministérios da Cultura e da Educação na categoria "Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas e universidades", concorrendo com 1860 projetos de todo o Brasil. Esse é o mais importante prêmio de incentivo à leitura no país.

A idéia dos idealizadores do Leitura para Todos é expandi-lo para todas as linhas de ônibus deBelo Horizonte despertando a atenção e interesse pela leitura em pessoas de diferentes faixas etárias, tornando a viagem de ônibus mais divertida e atraente.

De acordo com a coordenadora do projeto, Maria Antonieta Pereira, "o Leitura para Todos é o mais popular projeto de leitura da Grande BH e, por isso mesmo, contribui enormemente para elevar os níveis de leitura e escritura da população".

A BHTRANS e a Associação Cultural Teia de Textos estão empenhadas em buscar mais parceiros dispostos a apoiar a expansão do projeto. Esse projeto conta com o patrocínio do Hospital Semper, Agência Lapis Raro, AEC e Copasa, por meio das leis municipal e federal de incentivo à cultura.

Fonte: BHTrans
READ MORE - Projeto Leitura para todos foca a natureza nos ônibus de BH

Mais 30 Km de ciclovias em Belo Horizonte

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Prefeitura de Belo Horizonte comemora a Semana Nacional do Trânsito investindo na mobilidade urbana sustentável com ações que visam desestimular o uso do carro e incentivar os meios de transporte coletivo e não motorizados, como a bicicleta. E a BHTRANS publica, nesta quinta-feira, dia 23/9, o edital de licitação que prevê a contratação de uma empresa para elaborar o projeto de 30km de ciclovias em Belo Horizonte.

O programa Pedala BH visa trazer muitos benefícios para a cidade e para os cidadãos e tem como objetivo promover ou resgatar o uso da bicicleta na capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Para isso, o programa propõe ações que abrangem desde a definição e implantação de ciclovias e estacionamentos até campanhas de educação e de segurança no trânsito.

Apesar do imenso potencial apresentado por Belo Horizonte para o uso mais intensivo da bicicleta como veículo complementar, integrada ao sistema de transporte coletivo, o número de pessoas que fazem uso da bicicleta por aqui ainda é baixo. Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro, a porcentagem de viagens de bicicleta como transporte na capital mineira está na casa dos 0,6%, um número inferior à média nacional de 2,8%, e à média das cidades com mais de um milhão de habitantes, 0,9%.

O uso da bicicleta é uma prática cada vez mais valorizada e incentivada em grandes cidades de todo o mundo que buscam novas alternativas para a questão do transporte. A BHTRANS espera que, cada vez mais, as pessoas se tornem adeptas da bicicleta como meio de transporte alternativo. Desta forma, todos serão beneficiados: a cidade, que ficará menos congestionada e com o ar mais limpo, e a população, que vai ganhar mais qualidade de vida.

Ainda neste mês serão entregues as propostas da licitação para a contratação da empresa que irá executar 16,6 km de ciclovias, abrangendo as regiões Leste, Nordeste, Estação Barreiro, Norte, Savassi e avenida Américo Vespúcio, entre as avenidas Antônio Carlos e Carlos Luz.

Tudo isso faz parte do programa Pedala BH, de incentivo ao uso da bicicleta, da Prefeitura de Belo Horizonte e coordenado pela BHTRANS.
Fonte: BHTrans

Share |

READ MORE - Mais 30 Km de ciclovias em Belo Horizonte

BRT de Belo Horizonte começará a operar com apenas 36% da capacidade

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Ver finalizadas as obras do Move (nome dado ao BRT, transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês) e usar um transporte público de qualidade certamente estão entre os desejos de muitos belo-horizontinos para este novo ano. Se a promessa da prefeitura se cumprir, a primeira fase do sistema será inaugurada em 15 de fevereiro. No entanto, a integração dos coletivos convencionais ao novo modelo será feita gradativamente, e as obras não terão fim nem após a abertura das estações.

Na etapa inicial de implantação, o Move vai operar com apenas 36,3% da capacidade de passageiros no trecho entre a avenida Cristiano Machado e o centro. De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), serão cerca de 120 mil usuários por dia – o correspondente a 60 mil pessoas que vão para o centro na parte da manhã e fazem o caminho de volta no fim do dia. Já quando a integração estiver completa, até 15 de abril, a expectativa é que 331 mil pessoas usem as linhas da Cristiano Machado e da área central.
Para evitar confusão entre usuários e operadores do Move, a inauguração do trecho foi dividida em três etapas, conforme explicou o supervisor de planejamento e pesquisa da BHTrans, Rogério Carvalho. “Essa divisão é feita para que a mudança ocorra mais naturalmente”, afirmou. No começo, apenas as linhas convencionais que já param no terminal São Gabriel serão integradas ao Move. Em dois meses, outras linhas que circulam pela região, mas não param na estação, passarão a desembarcar passageiros no local.

Reações. A mudança preocupa a auxiliar administrativa Edilaine de Freitas, 26, que todos os dias sai de Santa Luzia, na região metropolitana, na linha 4175, e segue direto para o centro da capital. “Fiquei sabendo que a linha será integrada ao terminal São Gabriel, mas prefiro que o ônibus continue indo direto.”

Já a cabeleireira Marinalva Pereira Lessa, 35, que usa a estação São Gabriel, acha que o Move trará benefícios. “Eu pego metrô até o centro e depois pego um ônibus para o bairro Gutierrez (na região Centro-Sul), onde trabalho. Será melhor se tiver uma linha do BRT direto para o Gutierrez”, declarou. Na primeira fase de inauguração do sistema, seis linhas partirão da estação São Gabriel com destinos distintos.

Sem resposta
Linhas. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) não confirmou se a linha 4175 será integrada ao Move. A BHTrans também não revelou se haverá linha para o Gutierrez.

Expectativa de melhora no trânsito gera controvérsias
Prática. O mestre em engenharia de transportes Márcio Aguiar acredita que a melhora no trânsito da capital a ser obtida com o Move será pequena, devido à redução no número de ônibus, e que o sistema não vai atrair o usuário do carro. A opinião do engenheiro civil Berilo Torres é similar. “A única maneira de melhorar o trânsito é substituir o carro pelo transporte coletivo”. Já a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) informou que os usuários serão atraídos gradativamente.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
READ MORE - BRT de Belo Horizonte começará a operar com apenas 36% da capacidade

Em BH, Passagem de ônibus subiu 110% em dez anos, e serviço segue ruim

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Em 2003, o usuário do transporte coletivo da capital mineira desembolsava R$ 1,45 ao fazer uma viagem de ônibus. Para rodar pela região metropolitana, o passageiro não gastava mais que R$ 1,64. Mais de dez anos se passaram, e esses valores subiram 93% em Belo Horizonte e 110% nas linhas metropolitanas - reajustes bem superiores à inflação no período, de 76,6%. Em contrapartida, as reclamações dos usuários são as mesmas até hoje. Eles se queixam dos constantes atrasos e de superlotação. Para agravar a situação, a frota da capital cresceu apenas 7% a partir de 2003 e, no transporte metropolitano, o aumento foi de 41%.

Além de conviver com o preço alto da passagem e com a falta de qualidade, nos últimos dez anos, os passageiros também receberam do poder público uma série de promessas que não saíram do papel. Um dos principais exemplos é o Sistema Inteligente de Transporte por Ônibus (Sitbus). Por meio do rastreamento via satélite dos ônibus e de painéis eletrônicos instalados nos pontos de ônibus, os usuários saberiam o instante em que os veículos chegariam. Foram prometidos, para dezembro de 2011, 600 equipamentos, mas, até agora, somente 21 estão em funcionamento, de acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Em 2011, também foi prometida a instalação de contadores de passageiros nos veículos, mas o projeto ainda não saiu da fase de testes. A intenção era que uma luz avisasse o motorista quando os ônibus atingissem a capacidade máxima, evitando a superlotação. "Por se tratar de tecnologia ainda em avaliação por diversos fornecedores, as várias opções estão sendo apresentadas, avaliadas e discutidas", informa a BHTrans, por meio de nota.

Para a auxiliar de limpeza Euza Inácio Silvestre, 49, a demora dos ônibus e a superlotação não são os maiores problemas. "Não posso levar meus filhos para passear no fim de semana porque é muito caro. Se eu tiro essas passagens do meu cartão, tenho que repor", conta.

O estudante Thiago Ferreira Silva, 22, usa com frequência as linhas da região Centro-Sul. "Os ônibus demoram demais. Antes, eram os ônibus das avenidas principais que enchiam, mas hoje as linhas já estão lotadas nos bairros", reclama. Thiago também diz que os abrigos em pontos de ônibus são insuficientes e que não protegem da chuva e do sol. A BHTrans afirma que 438 abrigos foram instalados em 2012 e que Belo Horizonte possui hoje 2.112 pontos com cobertura.

Mobilidade. A presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, afirma que o valor da passagem penaliza a população e destaca que, entre os problemas, ainda está a falta de elevadores para portadores de deficiência. Por lei, toda a frota da BHTrans deveria ter o equipamento desde novembro de 2011. "Só 6% dos ônibus têm elevadores. É uma falta de respeito", diz. Do outro lado, a prefeitura afirma que 77% da frota da capital possui o equipamento. Já a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) diz que 54,4% dos ônibus metropolitanos têm elevadores.

Especialistas criticam preço e qualidade do transporte
A tarifa do transporte coletivo envolve gastos com vários itens, entre eles, funcionários, manutenção dos ônibus e combustível. Mas, para o professor do departamento de engenharia de transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dimas Alberto Gazolla, esse valor não se justifica em Belo Horizonte. "É realmente muito alta. A ONU recomenda que o peso da tarifa de transporte de um cidadão não exceda 3% do salário. No caso de BH, a tarifa passa dos 30% do salário mínimo", diz.

Para o professor Juan Carlos Horta, do departamento de mecânica da UFMG, a qualidade do transporte oferecido também não condiz com o valor da passagem. "O conforto dos nossos ônibus é ruim se comparado com cidades europeias e até do Japão. Aqui, os ônibus são, na verdade, chassis de caminhões encarroçados como ônibus. E muitos não são adequados para a nossa topografia", avalia. (JHC)

Por Johnatan Castro
Informações: O Tempo Online
READ MORE - Em BH, Passagem de ônibus subiu 110% em dez anos, e serviço segue ruim

Em Belo Horizonte, Faixa da Avenida Cristiano Machado será interditada para obras do BRT

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A BHTRANS informa que, dando continuidade as obras do BRT na Avenida Cristiano Machado, a partir de terça-feira, dia 19/2, será realizada interdição de uma faixa de tráfego, á esquerda, na Avenida Cristiano Machado, entre as ruas Jacuí e Angola, no sentido Centro/Bairro, nos bairros União e São Paulo. A obra consiste na construção de adutora da Copasa e para minimizar o impacto será garantido o tráfego de veículos em, no mínimo, três faixas de trânsito. A previsão que essa interdição permaneça por 90 dias, conforme andamento da obra.

Serão implantadas placas de sinalização de obra para orientar os motoristas e toda a intervenção contará com a presença de Agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTRANS e PMMG, e Guarda Municipal) que irão operar o tráfego na região.

Para a segurança de todos, a BHTRANS orienta os motoristas que redobrem a atenção e respeitem a sinalização implantada e as orientações dos agentes de trânsito durante a operação.

INTERVENÇÕES NO TRÂNSITO

- Interdição de uma faixa de tráfego, à esquerda, na Avenida Cristiano Machado, entre as ruas Jacuí e Angola, no sentido Centro/Bairro, no Bairro São Paulo.

TRANSPORTE COLETIVO

Com a intervenção não serão necessárias mudanças nos pontos de ônibus.

READ MORE - Em Belo Horizonte, Faixa da Avenida Cristiano Machado será interditada para obras do BRT

Em BH, Estações do MOVE passam a ter vigilância permanente

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A BHTRANS informa que os vigilantes contratados por meio de licitação começam a ser alocados nas Estações de Transferência do MOVE Municipal nesta quinta-feira, 11/06. São 48 (quarenta e oito) postos de vigilância de 24 horas, com 192 (cento e noventa e dois) vigilantes, sete dias por semana.

Todas as Estações de Transferência Municipais contarão com profissionais de vigilância, diariamente, sendo que algumas Estações contarão com dois, de acordo com a necessidade. Os vigilantes estarão equipados com cassetetes de borracha, algemas, rádios comunicadores, coletes a prova de balas, entre outros.

Os vigilantes passaram por treinamentos desde o início do mês e foram preparados para atuar junto aos usuários. As Estações de Transferência continuam sendo monitoradas pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar. Além deste monitoramento feito pelos órgãos responsáveis pela segurança pública, a BHTRANS tem feito um trabalho de conscientização junto aos usuários sobre a importância da preservação do patrimônio público por meio do sistema de som das Estações e do Jornal do Ônibus. O COP (Centro de Operações da Prefeitura de BH) também contribui para a fiscalização e monitoramento da operação nas estações.

Licitação

A licitação foi realizada na modalidade pregão presencial, com julgamento pelo menor preço global, objetivando a prestação dos serviços, nas condições e termos definidos no Edital e seus Anexos. Dez empresas participaram do processo e a vencedora foi a empresa Essencial Sistema de Segurança Eirelli, pelo preço global de R$ 20.367.993,16. O prazo inicial do contrato é de 20 meses.   
           
A abertura da sessão ocorreu no dia 28/04, com a apresentação da documentação por parte das licitantes. Após análise da documentação pela BHTRANS, o processo foi retomado dia 6/05.A assinatura do contrato ocorreu neste mês, quando foi emitida a ordem de serviço.  

Assessoria de Comunicação e Marketing da BHTRANS

READ MORE - Em BH, Estações do MOVE passam a ter vigilância permanente

BHTrans lança pacote de licitações para melhorar o tráfego

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Projetos para melhorar o trânsito da capital começam a sair do papel, com o anúncio de um pacotão de licitações pela BHTrans. A empresa que gerencia o tráfego de BH abriu concorrência para contratar consultoria que dará apoio à execução das obras de alargamento e requalificação das avenidas Antônio Carlos, Dom Pedro I e do Complexo Viário do Vilarinho. Esse é o primeiro passo da preparação das vias para receber o transporte rápido por ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês), principal aposta da prefeitura no quesito mobilidade para a Copa 2014.

Também foi aberta disputa para dar apoio técnico às obras do Corta Caminho, projeto que cria 148 intervenções viárias alternativas, ligando as diversas regiões da cidade, sem passar pelo Centro.

Os editais de abertura das licitações, que somam R$ 203 mil, foram publicados na edição de sábado do Diário Oficial do Município (DOM) e os interessados têm até dia 22 de setembro para se candidatar. Ainda no final do mês que vem, a BHTrans bate o martelo sobre quem vai encarar o desafio de desafogar o trânsito da cidade. Em junho, a prefeitura garantiu, por meio de contrato de R$ 1,23 bilhão com a Caixa Econômica Federal (CEF) para financiar as obras do BRT, incluídas na lista do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

O contrato prevê a implantação na capital de três ramais do transporte rápido por ônibus.Num total de 31km, os três corredores do BRT – Antônio Carlos/ Pedro I, Pedro II/Carlos Luz e Cristiano Machado e Área Central – poderão transportar, por dia, 54 mil pessoas. Em abril, a BHTrans fechou contato com a empresa de engenharia que prestará consultoria especializada do BRT. As licitações abertas agora visam preparar o terreno para a implantação de fato do BRT, com a reestruturação das avenidas Antônio Carlos e Vilarinho, além da duplicação da Pedro I.

Inspirado nos transportes coletivos de Bogotá (Colômbia) e Curitiba, o sistema funciona aos moldes do metrô, com pistas exclusivas, plataformas em nível, pagamento da tarifa antes do embarque, além de ônibus articulados, capazes de transportar mais passageiros.

Novas vias

A bolada de R$ 1,23 bi também vai bancar as obras dos corredores do Corta Caminho, batizado como Programa de Vias Prioritárias de BH (Viurbs), contemplando a construção de três vias. A Via 710 irá do Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste, à Avenida dos Andradas, na Leste.

A 210 ligará o Betânia, na Oeste, com a Via do Minério, na Região do Barreiro, passando sobre o Córrego Bonsucesso, próximo ao Anel Rodoviário. O financiamento também inclui a via 590, conhecida como Avenida Várzea da Palma, em Venda Nova. As intervenções começaram a ser elaboradas em 2002 e visam, principalmente, desafogar o tráfego no Centro da cidade.

Fonte: Uai - Minas


READ MORE - BHTrans lança pacote de licitações para melhorar o tráfego

Frota da cidade de Belo Horizonte cresce 127% e vias não comportam mudança

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quem tem idade suficiente para lembrar de como era o trânsito na capital em 1996, talvez tenha saudade do tempo de duração do deslocamento gasto naquela época para atravessar a cidade. Para os que não recordam, vale ressaltar que a frota era menos da metade da atual. Os mais de 598 mil veículos da época saltaram em 2011 para 1,3 milhão. Eram 379 semáforos contra os atuais 856 sinais luminosos. E os radares só foram aparecer quatro anos mais tarde, em 2000, quando a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) iniciou a ação de combate aos acidentes.

Na reportagem que marca o início da distribuição do jornal O TEMPO, há 15 anos, a chuva que caiu na capital provocou congestionamentos que ficaram restritos às principais avenidas do hipercentro. Apenas um semáforo parou de funcionar na esquina da avenida Afonso Pena com rua dos Caetés.

No mês passado, quando um temporal da mesma proporção do registrado na década passada atingiu Belo Horizonte, a cidade parou. Todas as nove regiões da capital apresentaram rentenções no tráfego que chegaram a roubar três horas dos motoristas durante os deslocamentos. "Lugar nenhum no mundo tem condição de acompanhar, apenas com obras viárias, um crescimento de frota como esse. Nós estamos operando perto da capacidade. Hoje, temos congestionamento na cidade inteira", afirmou o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar.

O gestor da empresa de trânsito da capital defende, usando estatísticas, que as constantes panes nos semáforos têm mostrado uma melhoria. De acordo com os números, as falhas nos equipamentos atingem a média de 6,7 ocorrências por dia. Já em 1995, a BHTrans registrava 39 panes. "O problema que tivemos na última chuva foi pontual. Tivemos falta de energia e isso parou tudo. E estamos testando um sistema de ´no-break´ para que os semáforos não apaguem quando isso ocorrer", afirmou.

Ramon Victor Cesar aposta no Sistema Rápido de Ônibus (BRT), juntamente com a ampliação do metrô, para que daqui a 15 anos a população da capital não se veja obrigada a andar à pé. "A única maneira de dar encaminhamento para o problema é melhorando o transporte coletivo."
Números
18,5 mortes
por 100 mil habitantes eram registradas em 1991 no trânsito de Belo Horizonte

7,7 é o número de mortes a cada 10 mil veículos eram registradas na capital em 1991 pela BHTrans

1,9 é o total de óbitos a cada 10 mil veículos em 2010; o total de mortes por 100 mil habitantes em 2010 foi 11,4



Ações não conseguiram solucionar problemas

Um trânsito mais complicado exige um gerenciamento mais eficaz. No caso de Belo Horizonte, o desafio só aumenta, enquanto intervenções viárias e melhorias no transporte público, nem de longe conseguem acompanhar na mesma proporção. Esta é a análise do especialista em transporte e trânsito Silvestre Andrade.
"Os sistemas viários cresceram muito pouco na cidade. O crescimento do transporte público também foi muito pequeno. Então, o que vemos é isso. Quando chove, com os alagamentos nas ruas e poças de água, o trânsito para. Hoje não podemos prescindir de uma faixa porque nela passam 2.000 carros por hora, por exemplo", explica.

O especialista afirmou ainda que as ações precisam estar focadas em dar prioridade para a demanda reprimida pelo transporte coletivo. "Temos a necessidade de dar meios para que a maioria possa circular", disse. (FMM)



Fonte: O Tempo
READ MORE - Frota da cidade de Belo Horizonte cresce 127% e vias não comportam mudança

Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

domingo, 5 de maio de 2013

Voltar para casa após um dia de trabalho cansativo em um transporte coletivo confortável, sem precisar esperar muito tempo, com direito a ar condicionado e até internet durante a viagem parece ser o sonho do morador de qualquer cidade grande. Em Belo Horizonte, no entanto, a proposta ainda não "emplacou". 

Nas ruas desde setembro de 2012, o ônibus executivo, apelidado de “frescão”, ainda tenta encontrar seus passageiros na capital mineira. Com capacidade para 43 pessoas sentadas e um máximo de seis em pé (um total de 49 por viagem), o coletivo circula com menos da metade desse número.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), em fevereiro, o ônibus que faz a linha Buritis/Savassi teve média de 22 passageiros por viagem. O ônibus executivo 01, que vai da Savassi, na região centro-sul, até a Cidade Administrativa, em Vespasiano, na Grande BH, teve ainda menos passageiros: foram 14, durante o mesmo período. 

Para Adilson Eupídio, supervisor de estudos tarifários e regulação da empresa, o frescão já está “consolidado” na capital. Tanto que o plano é aumentar o número de trajetos a partir de junho. 

— Ao todo serão cinco linhas executivas na cidade. Além das duas que já existem, os ônibus atenderão o Belvedere, o Sion e o Barro Preto, na região centro-sul.

A ideia de trazer o “frescão”, criado no Rio de Janeiro durante a década de 1970, para Belo Horizonte surgiu há cerca de dois anos durante um projeto da BHTrans para tentar estimular os moradores a usar o transporte coletivo e deixar o carro em casa. 

— Pesquisas identificaram a vontade das pessoas de mudar para o serviço, caso os ônibus fossem do tipo executivo. 

De acordo com Eupídio, as duas primeiras linhas foram criadas com objetivos bastante claros: a Savassi/Cidade Administrativa deveria atender os funcionários da sede do Governo do Estado de Minas Gerais. Já a Buritis/Savassi surgiu para “tirar os carros da rua” e tentar ajudar a solucionar o problema do trânsito na região.

No bolso 

Com bancos estofados e apoio de braço, ar condicionado, internet wi-fi e televisão a bordo, os ônibus executivos custam, em média, 20% a mais que um veículo convencional da BHTrans. A diferença é repassada para os passageiros: as tarifas custam R$ 5,30 para a linha 01 e R$ 4,25 para a linha 02, acima dos R$ 2,80 cobrados nas viagens regulares. 

Mas quem usa não parece se importar. O coordenador acadêmico Rodrigo Lopes, de 28 anos, volta para casa de “frescão” pelo menos uma vez por semana. Funcionário de uma empresa na Savassi e morador do Buritis, ele considera o preço “justo”. 

— Se pudesse usava todo dia. 

O trabalho impede que Lopes deixe o carro em casa nos outros quatro dias da semana, mas o coordenador garante que prefere o coletivo. 

— Sempre tem alguma reunião, algum projeto para levar, por isso fica difícil não vir de carro. Mas o ônibus é confortável, não demora. Para mim é o ideal. 

A estudante Fernanda Souza, 21, usa o ônibus executivo como “segunda opção”. Ela cursa Educação Física em um centro universitário do Buritis e pega o "frescão" "quando precisa". 

— Não é a minha primeira opção porque outros ônibus que passam aqui fazem o mesmo trajeto. 

A jovem, que trabalha em um prédio na avenida Raja Gabáglia, no Estoril, região oeste de BH, acaba usando o executivo por dois motivos: 

—  Ele passa mais rápido e nunca está lotado. 

De acordo com a BHTrans, no horário de pico, quando Fernanda usa o "frescão", as viagens têm intervalos de 20 minutos. O plano é diminiur ainda mais, conforme o representante da empresa.

— Houve um crescimento de 35% no número de usuários nos últimos meses. A linha Buritis começou com média de 16 passageiros por viagem e hoje já tem quase 30. A tendência realmente é ampliar o atendimento.

por Felipe Rezende, do R7 MG

READ MORE - Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

Em BH, Projetos para desafogar Vetor Sul só saem do papel daqui a 10 anos

terça-feira, 21 de junho de 2011

De segunda a sexta-feira, o empresário Átila Barbosa Guimarães, de 35 anos, leva cerca de uma hora, de carro, de casa, em Nova Lima, na região metropolitana, ao trabalho, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Enfrento engarrafamento na Avenida Nossa Senhora do Carmo na ida e na volta. Nos fins de semana, o tempo de deslocamento diminui para 25 minutos”, compara. As retenções rotineiras, sobretudo nos horários de pico, são reflexos do fluxo intenso no corredor de trânsito urbano mais movimentado de BH: 95 mil veículos trafegam por dia na Nossa Senhora do Carmo, que liga a Avenida do Contorno às BRs 356 e 040 e à MG-030. O problema é agravado pela crescente verticalização e adensamento populacional do Vetor Sul, somados à falta de um sistema de transporte coletivo de qualidade que atenda a região.

O presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires Glória, ressalta que há 40 anos não são feitas obras de grande porte para desafogar o trânsito no Vetor Sul. O bairro que representa é um dos mais afetados e os moradores convivem com o tráfego à beira do colapso. A topografia acidentada e o alto valor dos imóveis também inviabilizam as intervenções e possíveis desapropriações necessárias. Diante de tantos entraves, a BHTrans abriu licitação, em maio de 2010, para contratar o Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. A primeira parte da análise feita pela Planum Planejamento e Consultoria Urbana Ltda, que recebeu R$ 402,2 mil pelo serviço, foi concluída e entregue há três semanas.
O resultado da consultoria, obtido pelo Estado de Minas, aponta 11 opções de variados tipos de transporte coletivo. São três rotas de metrô, três de bus rapid transit (BRT), três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, as rotas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Também facilitam o acesso às praças Sete (Centro), da Liberdade (Funcionários) e JK (Parque Municipal Juscelino Kubitschek, no Sion) e a grandes empreendimentos comerciais da Savassi e Belvedere.

Sem previsão
A BHTrans promete anunciar, até setembro, a alternativa mais viável, escolhida entre as 11 analisadas para o Eixo Sul. O presidente da empresa que gerencia o trânsito da capital, Ramon Victor Cesar, ressalta que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto deverá sair do papel. “Não é para a Copa’2014. Está dentro do plano de governo municipal, já pensando a cidade a longo prazo.” Na segunda fase da consultoria serão feitos levantamentos dos custos de cada uma das rotas e a simulação de desempenhos das propostas de transporte e impactos ambientais causados por eles na cidade até 2020, de acordo com o assessor de Relações Metropolitanas e Metrô da BHTrans, Tomás Alexandre Ahouagi.

Segundo ele, a alternativa mais viável será definida por pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5. “O estudo é exploratório e indicativo para um futuro projeto de transporte coletivo no Eixo Sul. São levados em conta a tecnologia, a adequação urbanística e ambiental, o desempenho e o fator econômico, ou seja, o custo de implantação.” O que mais pesa na avaliação é a tecnologia adequada para a topografia do Vetor Sul. O assessor da BHTrans destaca que o sistema escolhido precisará romper as rampas íngremes que há no trajeto. “Além do desempenho, será observado o impacto na cidade com as emissões de ruídos e vibrações. O Eixo Sul é o mais motorizado de BH e com alta densidade populacional. Ao contrário de outros corredores, nos quais foi preciso desocupar àreas para fazer obras viárias, como as avenidas Antônio Carlos e Pedro I, a desapropriação na Região Sul é bem mais difícil”, afirmou.

O engenheiro civil Silvestre Andrade, mestre em transportes e trânsito e consultor na área, ressalta que o Vetor Sul, embora seja um dos mais importantes de BH, é o único ainda não contemplado com análise de viabilidade de intervenções para aliviar o trânsito. “Não há um estudo abrangente para a Nossa Senhora do Carmo, enquanto outros corredores têm obras programadas ou em curso.”



READ MORE - Em BH, Projetos para desafogar Vetor Sul só saem do papel daqui a 10 anos

Belo Horizonte terá mais 720 abrigos para ônibus

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Prefeitura de Belo Horizonte (MG) abriu licitação para instalar 720 novos abrigos de ônibus em ruas e avenidas fora do perímetro da avenida do Contorno. A mesma concorrência pública também trata da manutenção de 150 abrigos já existentes e que foram depredados ou avariados. Os abrigos serão instalados em pontos com maior demanda de embarque de passageiros, nas diversas regiões.
O valor total da licitação é de R$ 5 milhões. Cada um dos 720 novos abrigos terá custo total instalado entre R$ 4.700 e R$ 4.800, conforme previsão da BHTrans (Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte).

Atualmente, Belo Horizonte tem 9.200 pontos de embarque e desembarque de passageiros. Desses, 676 contam com abrigos para calçadas estreitas, nos moldes dos 720 que serão instalados. A cidade ainda possui outros 1.250 pontos com abrigos maiores, com estrutura diferenciada.
De acordo com o analista de Administração da Gerência de Sinalização da BHTrans, Carlos Alberto Gonzaga, cerca de dez abrigos são depredados ou avariados todos os meses. O custo mensal com a manutenção dessas unidades fica próximo de R$ 10 mil.
- O edital prevê a imediata manutenção dos abrigos com problemas e a instalação dos 720 em um prazo de 90 dias.

A definição dos pontos que irão receber os abrigos será feita com base no fluxo de usuários do transporte coletivo. As 720 novas unidades serão destinadas apenas a vias com calçadas estreitas, com largura mínima de 1,5 m. A licitação aberta será na modalidade concorrência pública, do tipo menor preço, mas a expectativa com base em licitações anteriores, é de que o valor por abrigo fique entre os R$ 4.700 e R$ 4.800.

O transporte coletivo gerenciado pela BHTrans em Belo Horizonte conta com cerca de 1,5 milhão de usuários todos os dias. A região central da cidade já é totalmente atendida por abrigos, mas na periferia o usuário ainda é obrigado a ficar sujeito ao sol e à chuva.

Caso da estudante Raquel Oliveira, 17 anos, que todos os dias úteis pega o ônibus Céu Azul (2215) na avenida Portugal, no bairro Céu Azul, em ponto que ainda não conta com abrigo, para se deslocar até a região central, onde cursa o ensino médio.
- Pior do que o sol forte é quando chove e quem está no ponto não tem como se esconder. Aqui não tem nenhuma loja perto.

Além da instalação do abrigo, a empresa vencedora da licitação também terá que fazer a recomposição da calçada e a instalação de piso sinalizador para deficientes visuais, disse o analista da BHTrans.
- Vamos atender inicialmente as regiões com maior demanda de usuários do transporte coletivo na periferia da cidade. Os pontos com menor demanda de embarque, de pessoas aguardando o coletivo, ficarão para uma nova etapa.


Fonte: R7.com

READ MORE - Belo Horizonte terá mais 720 abrigos para ônibus

Velocidade média nos horários de pico cai a cada ano em BH

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A explosão da frota de Belo Horizonte na última década – o número de veículos saltou de 655 mil, em 2000, para quase 1,3 milhão, em 2010 – levou o trânsito da cidade planejada pelo engenheiro Aarão Reis (1853/1936) a recuar ao tempo das carroças. Levantamento da BHTrans em importantes corredores mostra que a velocidade média, no horário de pico da manhã, é um grande teste de paciência para motoristas e passageiros. O resultado são longas filas de congestionamentos, cruzamentos fechados, buzinaços e, claro, tempo – muito tempo mesmo – perdido a caminho do trabalho ou da escola.

A empresa municipal levantou o vaivém de carros em 17 vias. O maior martírio é enfrentado pelos que trafegam na estreita Rua Niquelina, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste, onde a velocidade média é de 13,42 km/h. A situação é crítica até mesmo em pistas construídas para evacuar o trânsito rapidamente, como na Via Expressa, que corta bairros da Região Oeste e Noroeste, com média de 24,5 km/h. A planilha da BHTrans foi elaborada em 2009 e leva em conta apenas a circulação de automóveis.

“A velocidade média vem reduzindo ano a ano”, constatou o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. Ele atribui o resultado ao aumento estrondoso da frota, que cresce num ritmo bem mais acelerado que o da população. Hoje, há um veículo para cada 1,7 habitante da capital – enquanto a frota é de quase 1,3 milhão, a população soma 2.258.096 pessoas, segundo dados preliminares do Censo 2010, divulgados neste mês pelo IBGE. Em 2000, a relação era de um carro para cada 3,4 habitantes.

No entanto, a quantidade de veículos emplacados na cidade não é a única responsável pelo caos. A rápida verticalização do município em áreas cujo sistema viário é deficiente contribui para as retenções. É o caso dos bairros Santo Antônio, na Região Centro-Sul, e Buritis, na Oeste, onde sair de casa é um tormento na parte da manhã. A morosidade do poder público em desengavetar projetos viários prioritários, principalmente a expansão do metrô, pode, literalmente, parar o trânsito da cidade nos próximos anos.

O alerta vem do professor Ronaldo Gouvêa, do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG e ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). “A tendência, algum dia, é a do trânsito parar. Não se pode ir contra a lei da física: dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo. É preciso mais investimentos em transporte público”, defende o especialista. A planilha da BHTrans serve como estudo importante para mostrar à União a importância de o projeto da expansão do metrô ser retirado com urgência da gaveta.

A construção dos ramais 2 (Barreiro/Área Hospitalar) e 3 (Pampulha/Savassi) do trem metropolitano é essencial para convencer motoristas a deixarem os carros na garagem. Mas a megaobra não sairá do papel tão cedo: a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o projeto executivo da linha 2 ainda não foi concluído e o da 3 sequer tem data para começar. “Dizem que o metrô é caro, mas não fazem a conta de quanto a sociedade pagará, no futuro, com as horas perdidas nos congestionamentos”, alerta Gouvêa.

Fonte: Estado de Minas
READ MORE - Velocidade média nos horários de pico cai a cada ano em BH

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960