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Salvador vai ganhar dois corredores transversais

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O Governo da Bahia anunciou na sexta-feira (27) o investimento de R$ 1,24 bilhão para obras de mobilidade urbana em Salvador. A implantação dos Corredores Transversais, compostos por duplicação e construção de vias, será licitada por intermédio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

A assinatura da ordem de serviço para o início das obras está prevista para o primeiro trimestre de 2014. Já o prazo para a execução dos corredores estruturantes é de 36 meses, a partir da assinatura da ordem.

O Corredor Transversal 1, com aproximadamente 13 quilômetros de extensão, começa na Orla Atlântica de Salvador, passa pela avenida Pinto de Aguiar, que está sendo ampliada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), faz ligação com a avenida Gal Costa, via túnel, e se estende até os bairros de Capelinha e Pirajá para desembocar no Lobato, na avenida Suburbana.



Já o Corredor Transversal 2 começa na BR-324, no bairro de Águas Claras, a partir da Via Regional e Vale do Rio Jaguaribe (futura avenida 29 de Março), passando pelo Bairro da Paz, na avenida Paralela, e se estendendo até a Orla, via avenida Orlando Gomes - que também será ampliada -, totalizando 12 quilômetros e beneficiando principalmente a população do bairro de Cajazeiras.

O projeto de construção dos corredores transversais prevê a ligação das regiões que sempre viveram separadas entre si - a suburbana, o miolo e a orla. O projeto estima que uma pessoa que more no Lobato ou na Plataforma, chegue ao metrô em menos de cinco minutos e ao Parque de Pituaçu em menos de 30.

Os corredores transversais terão pista dupla, com três faixas por sentido, sendo exclusiva para o transporte de massa, com progressão para operação do tipo BRT. Estão inclusas ainda a construção de ciclovias, túneis, viadutos, contenções, sinalização, urbanização e obras complementares.

Informações: R7.com
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São Bernardo duplica e amplia a Avenida Lauro Gomes

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A Prefeitura de São Bernardo irá duplicar e ampliar a Avenida Lauro Gomes, na altura do Rudge Ramos. A obra, avaliada em R$ 60 milhões, atingirá aproximadamente um quilômetro da via, entre a Avenida São João Batista e a Estrada das Lágrimas. A nova pista, cuja extensão também será de um quilômetro, terá início na mesma estrada e dará acesso à Avenida Doutor Rudge Ramos, próximo à divisa com a Capital.
As obras deverão ser iniciadas apenas no segundo semestre, já que a licitação está em fase de conclusão e a disputa deverá ser aberta em março. Os projetos fazem parte do programa São Bernardo Moderna. Segundo a Prefeitura, cerca de dez terrenos terão de ser desapropriados ao longo do trajeto.
Outra intervenção na região será a construção de alça de acesso da nova Lauro Gomes até a Doutor Rudge Ramos, que passará por trás do Auto Shopping Cristal. A pista desembocará em frente à Avenida do Taboão, facilitando o acesso à Via Anchieta.
O secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos, explica que as obras têm o objetivo de diminuir o congestionamento no trecho próximo à divisa com São Caetano, cujo movimento diário é de 60 mil veículos. "A ideia é tornar a Lauro Gomes uma via mais atrativa para o motorista, que poderá utilizá-la como alternativa à Doutor Rudge Ramos", avalia Campos.
O titular da Pasta ressalta que a construção de mais um trecho da via e de uma alça de acesso tem como finalidade reduzir o fluxo intenso de veículos na Estrada das Lágrimas, principalmente nos horários de pico. Os engarrafamentos no trevo provocam reflexos na Avenida do Taboão e também em São Caetano.
METRÔ LEVE
No futuro, a Lauro Gomes fará parte do traçado do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que sairá do bairro Alvarenga com destino à Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital, passando por São Caetano. O VLT deverá ficar pronto em, no mínimo, quatro anos.

Prefeitura projeta duas novas marginais
A Prefe0itura de São Bernardo pretende construir, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), duas avenidas marginais nos próximos anos.
Uma delas, parcialmente pronta, margeia o Ribeirão dos Couros e liga as avenidas Piraporinha e São Paulo, no bairro Jordanópolis. A segunda etapa prevê o prolongamento da avenida até o Corredor ABD. A intervenção está em fase de licitação e deverá ter início apenas no fim do ano.
Outro bairro que receberá nova marginal é o Alves Dias. A Prefeitura irá canalizar e retificar o córrego da Linha Camargo e construir uma pista, cuja extensão será de aproximadamente dois quilômetros. A via será paralela à Avenida Huberto de Alencar Castelo Branco.
"O projeto da Linha Camargo servirá para dar apoio à Castelo Branco, que já sofre com fluxo intenso de veículos, principalmente nos horários de entrada e saída das escolas e universidades", comenta o secretário municipal de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos.
Campos revela que a nova pista possibilitará, no futuro, a construção de um corredor exclusivo para ônibus na Castelo Branco. O projeto da Prefeitura prevê também o alargamento da via entre a FEI (Fundação Educacional Inaciana) e a Praça Giovani Breda.
Assim como a marginal do Ribeirão dos Couros, a Linha Camargo está em fase de licitação e deverá ter início no fim deste ano. Ambas as intervenções fazem parte do São Bernardo Moderna.

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Jaboatão vai ganhar corredor exclusivo para ônibus

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O projeto viário que pretende garantir maior mobilidade em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, começa a sair do papel. As obras de requalificação e de paisagismo da Avenida Ayrton Senna, principal acesso ao município, foram iniciadas no mês passado e devem ficar prontas até julho de 2012. Na via, serão construídos o primeiro corredor exclusivo de ônibus da cidade e uma ciclovia. Haverá, ainda, a implantação de um binário para ordenar a circulação entre Piedade e Prazeres e a revitalização da Avenida Bernardo Vieira de Melo.

Para a intervenção na Ayrton Senna, a prefeitura começou a retirar o canteiro do lado esquerdo da via, a partir da Avenida Quatro de Outubro. "Teremos um ganho que permitirá implantar a faixa exclusiva de ônibus e melhorar as calçadas", afirma a gerente municipal de Trânsito, Lúcia Recena.

O corredor de ônibus terá extensão de 1,5 quilômetro e é a primeira etapa de um projeto maior para facilitar o transporte público na cidade. "Existe a perspectiva de estender esse corredor, mas não temos condições no momento, porque a obra depende da construção de outras vias", explica Lúcia Recena. Pela Ayrton Senna, circulam 4.600 veículos nos horários de pico. A via exclusiva terá início na Rua Osório Borba e segue até a Avenida Barreto de Menezes. Enquanto a obra está sendo executada, as 24 linhas de ônibus dividem as faixas com carros e motos pelo lado direito, onde será implantada a ciclovia.

A requalificação das vias está dividida em três etapas: o primeiro trecho, que deve ficar pronto em dezembro, começa no cruzamento da Ayrton Senna com a Quatro de Outubro e segue até a Arão Lins de Andrade. A segunda intervenção prossegue até a Avenida Barreto de Menezes e a última contempla os trechos entre essa via e a Rua Aniceto Varejão. Já o projeto da Avenida Bernardo Vieira de Melo vai da curva do Sesc até o Hospital da Aeronáutica.

O binário vai ser implantado com a Avenida Arão Lins de Andrade, um dos principais acessos ao bairro de Prazeres, e a Rua Coronel Francisco Galvão, a primeira via paralela a ela no sentido Recife-Jaboatão. Um pontilhão sobre o canal da Ayrton Senna está sendo construído para quem quiser cruzar da Bernardo Vieira de Melo para a Coronel Francisco Galvão.
Avenida Barreto de Menezes
As Avenidas Barreto de Menezes e Arão Lins passarão a ter mão única no sentido Estrada da Batalha-orla. O tráfego no sentido oposto será feito pela Rua Coronel Francisco Galvão, que está sendo alargada e pavimentada. "O objetivo é criar caminhos que cheguem à Praia do Paiva e à Estrada da Batalha, indo até o Terminal Integrado de Cajueiro e a Estação Prazeres do metrô", explica o secretário municipal de Serviços Urbanos, Evandro Avelar. O pacote de obras, que está orçado em R$ 10 milhões, inclui melhoria nas calçadas, arborização e iluminação das vias.

Para quem depende da bicicleta para se deslocar, a ciclovia é um avanço no município. "Acho que foi uma decisão acertada que deveria ser estendida para outras vias. O problema maior para quem depende desse tipo de transporte é a falta de respeito dos motoristas", opina o açougueiro Carlos Vasconcelos, 45 anos.


Informações do NE 10

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Governo promete investir R$ 1 bilhão para destravar o trânsito de Salvador

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Com previsão de investir R$ 972 milhões no sistema de mobilidade urbana de Salvador, com obras que englobam a construção e ampliação de avenidas e viadutos, o governo do Estado pretende, segundo o secretário da Casa Civil do governo do Estado, Rui Costa, articular a viabilidade de parcerias administrativas com a nova gestão da capital baiana, que a partir de janeiro tem como prefeito o deputado federal ACM Neto (DEM).

Rui Costa afirmou à Tribuna que algumas intervenções estarão articuladas com o metrô, nas linhas 1 (até Pirajá) e 2 (Paralela - Lauro de Freitas) e irão depender do diálogo com a prefeitura.

Apontado como um dos nomes para sucessão estadual em 2014, Rui Costa tem sido o anunciador e articulador dos mairoes projetos do Estado, assumindo uma posição estratégica com vistas ao processo eleitoral, segundo avaliação de bastidores. Mas ele prefere não tratar do assunto e apenas sedimentar a imagem de um gestor que tem a exata visão dos problemas do Estado e foca, neste momento, na capital, pelo estado que ela se encontra, principalmente no quesito mobilidade urbana.

Segundo Costa, foram positivas as primeiras conversas sobre o assunto com a equipe de transição do novo prefeito do município, que está a um passo de entregar a concessão do metrô para o Estado.

Em crítica à resistência do atual prefeito João Henrique (PP) em assinar a transferência do metrô calça-curta, que está pronto até a Rótula do Abacaxi, o titular da Casa Civil sinalizou a expectativa de boas relações com a futura administração.

“Nós não conseguimos junto ao ente municipal fluir no ponto de vista de uma parceria administrativa que viabilizasse essas obras. Está a questão do metrô”, disse. 

As ações para ajudar a melhorar o trânsito na cidade vem de longe. Em 2009 a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a prefeitura municipal chegaram a apontar para uma parceria que teria a intenção de propor um conjunto de investimentos em infraestrutura viária e equipamentos urbanos, mas não houve avanços.

“A verdade é que nós naquela época não conseguimos desenvolver os projetos em função da dificuldade de relacionamento com a prefeitura. Tivemos que desenvolver agora e essa execução nós vamos fazer pelo Estado. Elas estão articuladas ao sistema de transporte principal que é o metrô. De alguma forma, o arranjo, o traçado, dependem do metrô”, frisou.

Segundo Rui Costa, como o processo de licitação do metrô não evoluiu este ano, a perspectiva é de que a questão seja resolvida a partir de agora. “Estamos só aguardando a assinatura da prefeitura para lançar o edital de licitação. Estamos conversando e eles querem transferir o trem do subúrbio que nós dissemos que aceitamos e vamos a partir disso retomar o transporte metropolitano de trem. Faremos o trem voltar a circular em toda a Região Metropolitana, passando por Santo Amaro, Camaçari, Catu, Pojuca, Alagoinhas”, afirmou.

Nesse contexto entraria a relação com a prefeitura, já que algumas obras de avenidas estão atreladas ao sistema metroviário.

Em conversa com a reportagem da Tribuna, o secretário explicou que o objetivo das obras (incluindo aquelas bastante prometidas pela campanha petista na eleição municipal, como a construção da Avenida 29 de Março) será viabilizar a integração dos modais, nesse caso, o metrô e o BRT.

Integram o complexo de viadutos do Imbuí - Narandiba, marginais do CAB – paralelas à Paralela.
São elas: 
-- A duplicação da Avenida Pinto de Aguiar, no valor de R$ 67 milhões
-- Duplicação da Avenida Gal Costa e túneis de ligação com a Avenida Pinto de Aguiar – R$ 188 milhões
-- Duplicação da Avenida Orlando Gomes – R$ 96 milhões
-- Construção da Avenida 29 de Março - R$ 461 milhões
-- Construção da Ligação Multimodal Lobato x Pirajá – R$ 160 milhões.

Conforme Rui Costa, o investimento é alto e valor depende do volume de desapropriações. Somente no caso da Avenida 29 de Março serão 600 imóveis a serem desapropriados.

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Os recursos são do governo federal, PAC da Mobilidade Urbana.
Para a Copa de 2014 a possibilidade é de que esteja pronto o complexo de viadutos do Imbuí, primeiro a entrar em licitação, já agora em janeiro. “Mas, a principal delas é o funcionamento do metrô. Não existe cidade com 3 milhões de habitantes apenas com o transporte individual e coletivo precário como é o de Salvador. Evidente que obras viárias ajudam e outras intervenções como sinaleiras inteligentes, mas se trata sim de colocar em funcionamento o transporte de massa”, arremata Rui Costa.

Outras obras
Além das vias que serão construídas, o secretário Rui Costa destaca outras obras que irão ajudar na dinâmica do trânsito e que poderão impactar de forma positiva a partir da Copa das Confederações em 2013 e no Mundial de 2014. Ele cita as melhorias no receptivo do Porto de Salvador, como um dos investimentos a serem feitos em Salvador, que já devem ser desfrutados, durante o evento daqui a dois anos.

“Vamos melhorar toda a região entre o Porto e a Arena Fonte Nova. Já estamos recuperando todo o trecho. Vamos melhorar a acessibilidade para deficientes, requalificar os passeios. Na melhoria do receptivo no Porto, o objetivo é fazer com que os visitantes possam circular a pé até o estádio. É um percurso que a primeira vista parece distante, mas não é. O turista vai poder sair do Porto, pegar o Elevador Lacerda, depois seguir em direção a Fonte Nova. Esse trecho será recuperado nesse intuito. Depois, acabando o jogo eles vão voltar para o navio andando também se quiserem”, projetou.

O secretário destacou que outras intervenções a serem feitas pela prefeitura poderão contribuir e sugeriu iniciativas “mais simples”, como a instalação de sinaleiras inteligentes, e a construção de baias para ônibus como soluções que podem minimizar o efeito caótico do trânsito. “Há lugares como o Nordeste Amaralina, Brotas e Pau da Lima, onde não houve planejamento e as ruas são estreitas, que quando os ônibus param nos pontos todo o trânsito para. Questões como essas poderiam solucionar”, citou.

Em tempos de dificuldade com o sistema ferryboat, a ponte Salvador-Itaparica continua sendo apontada como a grande aposta de solução, conforme sinaliza o secretário. Ele admite que a perspectiva é de demora para que a obra seja concretizada, mas garante que o governo tem trabalhado para viabilizar o empreendimento. Segundo o titular, a previsão é de que a gestão tenha condições de licitar a intervenção em 2014. “Obras dessa grandeza demoram. Trata-se de um projeto de algo em torno de R$ 6 bilhões. O Estado da Bahia não tem recursos para construir, e o governo orienta para que busquemos parceiros privados”, afirmou.

Conforme Costa, o governo contratou uma consultoria para estudar o projeto da ponte. “Qualquer projeto tem que está bastante detalhado, e tem que está comprovada a sua atratividade. A viabilidade da ponte não está apenas na construção. Precisamos do arranjo que envolva os municípios do entorno da Ilha”, afirmou, destacando que esse formato será ajustado nos próximos 13 meses, com estratégias sendo trabalhadas pelo governo do Estado e os municípios de Vera Cruz e Itaparica.

Informações: Tribuna da Bahia
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Implantação das faixas azuis anda a passos lentos no Recife

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Apesar da eficiência constatada na operacionalização das Faixas BRS (Bus Rapid Service) dentro do Recife, sobretudo nos horários de pico, e de ser uma das ações públicas de mobilidade mais baratas, a implantação a conta-gotas das faixas azuis nas vias mais congestionadas da cidade mostra que o veículo particular ainda tem sido priorizado em detrimento do transporte coletivo. Este ano, por exemplo, não há mais previsão para a implantação dos corredores exclusivos de ônibus. A Avenida Recife será a próxima a receber a Faixa Azul, mas a execução do projeto só acontecerá no início de 2016. Dos 60 km de Faixa Azul previstos, 23 km foram implantados. 

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), o projeto executivo da Faixa BRS da Avenida Recife está pronto, mas aguarda a aquisição dos aparelhos de fiscalização eletrônica e o recapeamento da Rua Hélio Brandão, no bairro do Ipsep. “Segundo o cronograma da Emlurb, que está realizando a operação Verão na Zona Sul, o recapeamento está previsto até o fim de 2015”, informou a CTTU. 

A companhia explicou que a espera pelo recapeamento é necessária porque foi preciso retirar o giro à esquerda na Rua Jean Emile Favre e uma rota alternativa. Caso contrário, haveria perdas significativas para o tráfego misto. E a via alternativa é justamente a Rua Hélio Brandão, paralela à Avenida Recife. “O recapeamento vai proporcionar uma condição de circulação muito melhor do que a atual, potencializando os benefícios da ação como um todo”, justificou a CTTU. 

Em vias como a Avenida Agamenon Magalhães, os ônibus ocupam cerca de 30% do espaço, enquanto na Avenida Boa Viagem, essa ocupação é de 100%. Antes do início do projeto, o Recife possuía 20,51 km de faixas exclusivas, que aumentaram para 42,66 km. Mas ainda é pouco, levando em consideração que o uso do espaço viário pelo transporte público pode ser de 15 a 20 vezes mais eficiente do que quando utilizado pelos veículos particulares. 

Por exemplo, na Avenida Herculano Bandeira, uma Faixa Azul é capaz de permitir o deslocamento de 104 mil pessoas por dia, enquanto nas três faixas da via ocupadas por automóveis, esse número cai para 54 mil pessoas por dia. Já na Domingos Ferreira, são 144,5 mil pessoas transportadas por dia apenas na Faixa Azul, enquanto nas outras faixas ocupadas por automóveis, 70 mil pessoas se deslocam por dia. Menos da metade transportada pelos ônibus.

No que se refere à velocidade operacional do transporte público, os ganhos também têm sido relevantes. Na Avenida Mascarenhas de Morais, antes da implantação da Faixa Azul, os ônibus rodavam a 21km/h. Após a priorização da faixa, aumentou para 26km/h e, com a implantação dos aparelhos de fiscalização eletrônica, subiu para 35,42km/h. No total, o ganho de velocidade foi de 66,6%. Já na Herculano Bandeira, o aumento total na velocidade foi de 118%, com Faixa Azul e fiscalização eletrônica.

Por Rosália Vasconcelos
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Salvador: Alteração no sentido da via marginal melhora tráfego na Av. Tancredo Neves

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), em parceria com a Odebrecht, modificou o sentido da via marginal à Avenida Tancredo Neves. Os condutores que trafegam pelo Caminho das Árvores passaram a ter acesso à Avenida Tancredo Neves descendo pela ladeira da Alameda dos Umbuzeiros (ao lado do Centro Empresarial Iguatemi), passando, desta forma, a ter uma segunda opção de saída para a avenida, que antes era feita apenas pela Rua Milton Caires de Brito.
A nova marginal facilitou também o acesso ao Caminho das Árvores e à região do Iguatemi para os veículos provenientes da Avenida Paralela, que agora têm como opção de tráfego passar pelo o Viaduto Nelson Dahia, entrar na Rua Marcos Freire, transitar por baixo do Viaduto Mamede Paes Mendonça e percorrer a Alameda das Espatódias ou dobrar à direita pela nova marginal de sentido único da Avenida Tancredo Neves.
O trajeto dá acesso ao Mundo Plaza, Suarez Trade, Centro Empresarial, Shopping Iguatemi e Alameda dos Umbuzeiros.
Fonte: Bahia Notícias
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Consórcio Novo Recife vai requalificar e modernizar o Cais José Estelita

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O projeto de requalificação urbanística do Cais José Estelita, denominado Novo Recife, passou por ajustes e pretende fazer mais referências à memória arquitetônica e histórica do lugar e melhorar a mobilidade na região. Dentre as novidades, estão a construção de um viaduto no Cabanga, cruzando a Avenida Engenheiro José Estelita, novos acessos para a Ilha do Leite e avenidas Sul e Dantas Barreto e a implantação de uma ciclovia de Boa Viagem à Avenida Norte. No sentido Centro/Zona Sul, será criada mais uma faixa de rolamento na avenida já existente, que possui três faixas nesse sentido, sendo uma ociosa, e duas no sentido contrário. Dentro do complexo, haverá uma via paralela ao cais com duas faixas. Na próxima quarta, o projeto será discutido mais uma vez em audiência pública na Câmara.

De acordo com o consórcio Novo Recife, formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos, todo o complexo terá permeabilidade e irá se comunicar com os bairros de São José, Cabanga e Ilha do Leite. Quem vier da Zona Sul pela ponte Agamenon Magalhães poderá acessá-lo diretamente por um viaduto que será feito ao lado do Capitão Temudo, cruzando a Av. Engenheiro José Estelita. Dentro do complexo, o estudo prevê uma passagem em nível para a Avenida Sul, de onde será possível acessar a Imperial e a Ponte Joaquim Cardozo, desembocando na Ilha do Leite.

Para viabilizar esses acessos, o consórcio está se comprometendo com a prefeitura a requalificar vias inseridas nesse trajeto, o que inclui desapropriações num trecho da Avenida Central. Também está sendo negociada com o governo federal a retirada de partes ou de todo o muro da antiga Refesa que margeia a Avenida Sul. O muro, inclusive, é um dos entraves encontrados pelo consórcio para permitir que a área do entorno do complexo seja inserida no processo de urbanização que vai acontecer da beira do cais até a linha férrea.

“Faremos os acessos viários para carros e pedestres, mas não podemos avançar pois o terreno não é nosso”, explicou um dos arquitetos que assinam o projeto, Jerônimo da Cunha Lima. Segundo o arquiteto, se o projeto seguisse, por exemplo, o mesmo traçado de construção da Avenida Boa Viagem, aos invés de 12 edifícios, seriam erguidos 50 na mesma área.

Segundo os empreendedores, há uma grande expectativa para que o poder público utilize a atual linha férrea para a circulação de um VLT, que sairia do novo terminal marítimo de passageiros e iria até o encontro das linhas Sul e Centro, onde o usuário faria a conexão para o metrô. Já o viaduto das Cinco Pontas, cuja demolição foi sugerida pelo Iphan como uma das medidas mitigadoras do projeto, poderá ou não permanecer. O consórcio está disponibilizando R$ 2 milhões para fazer a derrubada. Caso a PCR não concorde com a ideia, o dinheiro será deslocado para outra ação compensatória a ser indicada pelo Iphan.

VLT - Ainda em relação ao projeto Novo Recife, a Prefeitura estuda uma forma de utilizar a linha férrea que passa pela área e é a mais antiga do Brasil, datada de 1885. De acordo com Braga, pode ser colocado um Veículo leve sobre trilhos (VLT) em cima do trilho, para ligar Afogados ao Centro. A questão está sendo debatida com o Porto do Recife e o Governo do Estado, por exemplo.

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População de Salvador aprova primeiro ano de funcionamento da Via Expressa

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A mais importante obra de mobilidade urbana realizada em Salvador nas últimas três décadas, a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos completou um ano de inauguração no sábado. Além dos condutores e usuários do transporte coletivo, pessoas que vivem nas imediações onde foram construídas as pistas e viadutos sentem os reflexos positivos do investimento.

Após a conclusão dos trabalhos viários, que inclui três túneis e dez pistas, ficou mais fácil, por exemplo, sair da Cidade Baixa, seguir pela Avenida Luis Eduardo Magalhães e chegar até a Avenida Paralela. Os caminhões que chegam pela BR-324 também não têm mais dificuldades para fazer o mesmo percurso ou o caminho inverso.

O conjunto de viadutos, elevados, passarelas e pistas da Via Expressa faz da obra uma das mais importantes do país, comparada ao Arco Rodoviário no Rio de Janeiro e ao Rodoanel, em São Paulo. O investimento total na intervenção viária foi de R$ 480 milhões, resultado de parceria entre os governos estadual e federal.

 De acordo com o diretor de obras estruturantes da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Sérgio Silva, a Via Expressa é uma obra viária que Salvador precisava há muito tempo.

“É uma obra que cumpriu o seu objetivo. Conseguimos tirar o transporte de cargas da cidade, principalmente que vai em direção ao porto da cidade. Eles [os caminhões] trafegam em uma via sinalizada, com segurança e iluminação. Um pavimento [especial] que não existe em Salvador”.
O motorista Adailson Ferreira transporta bebidas e percorre o conjunto viário, diariamente. “Esta obra facilitou o nosso trabalho, nossa locomoção, ligando o Comércio até a Pituba. A gente que trabalha com carro grande para entrega de mercadorias, ajudou bastante a se locomover mais rápido e não causar muito congestionamento em Salvador”.

Milhares de pessoas que vivem nas imediações das vias também usufruem da nova realidade urbana. Rudival Cardoso, 46 anos, vive desde que nasceu na Estrada da Rainha. Ele, inclusive, é daqueles moradores que, para deixar o local onde vive mais bonito e agradável, planta flores.

Na opinião dele, entre as melhorias observadas após a construção da Via Expressa, está a valorização dos imóveis. “Deu mais comodidade para sair para outros bairros. Foi uma injeção no mercado. A Estrada da Rainha era velha, arcaica e hoje está modernizada”, avalia.

Mais segurança - Além da contenção de encostas, a construção de ciclovias e três passarelas proporcionam mais segurança aos moradores da região.

O garçom Givaldo da Costa vive com a família no bairro Cidade Nova e, frequentemente, utiliza a passarela localizada em frente a uma concessionária de veículos, na Avenida Heitor Dias. “Foi uma obra de muita importância para os moradores daqui. Esta passarela ajudou muito a travessia da gente”.
Condomínios residenciais em diversos pontos da Via Expressa e um shopping, no Cabula, estão entre os empreendimentos privados que foram diretamente beneficiados. Porém, proprietários de estabelecimentos comerciais menores também estão satisfeitos. Sócio em uma oficina de motos, Josean Nunes abriu a empresa há três meses na Estrada da Rainha.

Ele afirmou que o negócio vai tão bem que, inclusive, neste momento, está realizando a ampliação do espaço físico. “[A Via Expressa] veio melhorar a situação do bairro. Moro no IAPI e meus sócios moram aqui na redondeza, e tivemos a oportunidade de abrir esta oficina”.

Conforme Nunes, antes da abertura das vias, o ponto, onde hoje está localizada a oficina, ficava distante cerca de 100 metros da rua principal. “Com a abertura da Via Expressa, ficamos na esquina. Então, todos os clientes que passam de motocicleta vêem nossa oficina”.

Acessibilidade - Ainda de acordo com o diretor da Conder, Sérgio Silva, para melhorar a acessibilidade, serão realizadas melhorias como a colocação de elevadores nas passarelas, além da quarta passarela que será instalada na Avenida Barros Reis.

“Em até 90 dias, devemos estar fazendo a instalação de dois elevadores na passarela da Estrada da Rainha. No máximo, até cinco a seis meses já teremos todos os elevadores implantados, bem como a passarela na [avenida] Barros Reis”.

Informações: Tribuna da Bahia


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No Recife, Obras de ampliação alteram operação do Terminal Integrado da Joana Bezerra

sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Devido o início das intervenções para reconstrução do Terminal Integrado de Joana Bezerra, realizadas pela Secretaria das Cidades, no próximo sábado (01/09), o Grande Recife Consórcio de Transporte alterará os itinerários de nove linhas e transferirá os pontos de embarque e desembarque que fazem parte do equipamento. Outras 13 linhas que atendem ao entorno, mas que não integram no TI, também terão seus percursos modificados. 

Os oito pontos de embarque e desembarque localizados dentro do equipamento, em uma plataforma curva, serão transferidos para paradas implantadas, localizadas em uma linha reta, complementando a plataforma atual na calçada que fica paralela à linha do Metrô. 

Das nove linhas de ônibus que fazem parte da integração, oito delas, bem como as outras 13 linhas que atendem aos usuários nas adjacências da Estação, deixarão de trafegar pelas ruas Mirandópolis e Jaraguari e voltarão a circular pelas avenidas Central e Desembargador Agostinho Gomes no sentido terminal/ ponto de retorno. Já a linha 026-TI Aeroporto/Boa Viagem, que não integrava no equipamento, passará a atender os usuários dentro do TI. Outra mudança ocorrerá na linha 070-Candeias/Joana Bezerra, que nos horários de maior demanda entrava no terminal para dar suporte à linha 080. Com a mudança, a 070 fará integração fora do terminal, por meio de bilhete. 

Os usuários estão sendo informados das mudanças através de cartazes, afixados nas paradas e nas linhas envolvidas, além do apoio de divulgadores, que estão distribuindo panfletos e orientando os passageiros desde essa sexta-feira (31/08) até a próxima terça-feira (04/09). Serão oito divulgadores, nos horários de 7h às 18h (sexta/sábado), 7h às 12h (domingo) e 6h às 18h (segunda/terça). 

Todos os oito pontos de embarque e desembarque, dentro do equipamento, estão devidamente sinalizados, sendo sete deles utilizados para uma linha e apenas um ponto será compartilhado com duas. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800.081.0158 ou pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

Mudanças anteriores - No segundo semestre de 2010, o terminal sofreu modificações na estrutura física devido à interdição da Avenida Central para a obra de ampliação do viaduto Capitão Temudo, de responsabilidade da Prefeitura do Recife. Atualmente, o TI movimenta, em média, 40 mil usuários diariamente, operando com 850 viagens diárias, divididas em sete linhas e 88 coletivos. 

Linhas que operam dentro do Terminal: 
080 - Joana Bezerra/Boa Viagem 
100 - Circular (Cond. da Boa Vista) 
101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua do Sol) 
104 - Circular (IMIP) 
825 - Jardim Brasil/ Joana Bezerra 
861 - Santa Casa/ Joana Bezerra 
909 - Paulista/ Joana Bezerra 
913 – PE -15/ Joana bezerra 
026-TI Aeroporto/Boa Viagem 

Itinerário alterado das linhas que operam dentro do Terminal: 

Sentido: Terminal/ Ponto de Retorno 

TI Joana Bezerra, Avenida Central, Avenida Desembargador Agostinho Gomes, Avenida Desembargador Guerra Barreto... 

Linhas envolvidas que não integram no Terminal: 

070- Candeias/Joana Bezerra 
527 – Sítio dos Pintos/ IMIP (Joana Bezerra) 
630 – Vasco da Gama/ Derby 
640 - Guabiraba/ Derby 
710 – Beberibe/ Derby 
718 – Córrego do Euclides/ Derby 
723 – Cajueiro 
760 – Dois Unidos/ Derby 
830 – Caixa D’Água/ Derby 
840 – Alto da Bondade/ Joana Bezerra 
850 – Aguazinha/ Joana Bezerra 
916 – Ouro Preto/ Joana Bezerra 
986 – Rio Doce/ Derby 

Itinerário alterado das linhas que operam dentro e fora do Terminal: 

Sentido: Terminal/ Ponto de Retorno 

TI Joana Bezerra, Avenida Central, Avenida Desembargador Agostinho Gomes, Avenida Desembargador Guerra Barreto... 

Informações: GRCT

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Curitiba tem 18 km de ciclovias em construção

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quatro vias em obras, 18 quilômetros de ciclovias a mais na cidade. A malha está sendo ampliada seguindo o Plano Diretor Cicloviário elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) que orienta os projetos de urbanização e revitalização de ruas com infraestrutura cicloviária.

Segundo a coordenadora de Mobilidade Urbana do Ippuc, Maria Miranda, “não se trata apenas um plano de obras para a construção de ciclovias, mas sim um manual que estabelece as diretrizes de expansão da rede de infraestrutura cicloviária existente, considerando a malha viária da cidade e a necessidade de conexão com a região metropolitana”.

A maior ciclovia em construção, no momento, é na avenida Fredolin Wolf, via que está sendo praticamente reconstruída. São 7,6 quilômetros formando uma alternativa de acesso entre os bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho, melhorando ainda os acessos aos parques Tanguá e Tingui e a saída da Ópera de Arame, cartões postais da cidade. Desse total, 4,5 quilômetros são novos, e três quilômetros é a revitalização da ciclovia existente.

Ciclofaixa - Do outro lado da cidade, a Prefeitura está implantando a primeira ciclofaixa, na avenida Marechal Floriano Peixoto, paralela à caneleta do expresso. A pista especial, que vai separar ciclistas e veículos, terá cor diferenciada, sinalização especial e iluminação.

A ciclofaixa está sendo feita junto com a obra de revitalização da avenida, com recursos da Prefeitura numa primeira etapa do viaduto da Linha Verde até o Terminal Carmo com cerca de quatro quilômetros. Outra parte da obra, chegando até a divisa com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa, e deve ser licitada em outubro próximo.

O projeto de urbanização da rua Eduardo Pinto da Rocha, com obras iniciadas em março de 2011, e previsão de término em 10 meses, também conta com implantação de ciclovia e de circulação compartilhada com 5 km de extensão.

O projeto da Linha Verde Norte prevê a implantação de circulação compartilhada em seus 8 km de extensão, dando continuidade aos 10 km já implantados na Linha Verde Sul. O primeiro trecho de obras da Linha Verde Norte, com extensão de 1,8 quilômetros, ligando o Jardim Botânico ao Tarumã, já sendo executado, e junto está a continuidade da ciclovia, que futuramente cruzará a cidade de Norte a Sul, com quase 20 quilômetros de extensão, do Contorno Sul ao Atuba.

Com 5,5 quilômetros de extensão, a Rua Toaldo Túlio, importante via de ligação dos bairros Santa Felicidade, Orleans e São Braz, cuja obra de revitalização foi inaugurada em fevereiro deste ano, conta com faixa para circulação de bicicletas compartilhada com pedestres e também com paraciclos.

O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.

Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.

Ciclovias em obras na cidade
Eduardo Pinto da Rocha (5km)
Ciclofaixa Marechal (4km)
Fredolin Wolf (4,5km - novos, e 3km de revitalização existente)
Linha Verde Norte (1,8 km)
Ciclovia em projeto
Avenida das Torres (10 km de cada lado da via)





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Em Salvador, Novo viaduto na Paralela será liberado hoje

terça-feira, 20 de junho de 2017

Será liberado nesta terça-feira (20) um novo viaduto na Avenida Paralela. Situado na altura da loja Ferreira Costa, no sentido aeroporto, e na altura do Instituto Anísio Teixeira (IAT), no sentido Centro, o novo viaduto substitui os retornos de nível pelo elevado, o que dá mais fluidez ao trânsito. A obra, que é executada pelo governo do estado, foi vistoriada ontem pelo governador Rui Costa e será inaugurada hoje.

A liberação do viaduto para o tráfego de veículos só vai ocorrer após a cerimônia de inauguração, marcada para ser iniciada às 8h. Este é o primeiro dos três retornos elevados que serão construídos como obras complementares do sistema metroviário. 

O segundo viaduto previsto para a região fica na marginal do Shopping Paralela, nas imediações do Colégio Villa e deve ter as obras concluídas em breve. Já o outro, sem previsão de conclusão, ligará a Alameda das Praias, em Stella Maris, à Av. Paralela, sentido rodoviária, passando sobre a Av. Caribé.

O acesso à alameda também será alargado. Para o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, a construção dos viadutos, além de dar mais fluidez ao tráfego, “eliminará o fluxo de retorno pelas faixas esquerdas, de velocidade, em ambos os sentidos da via, promovendo mais segurança”.

Informações: Correio 24 Horas
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Chuva complica trânsito em Salvador

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A chuva que atingiu Salvador na manhã desta quarta-feira, 18, provocou lentidão e acidentes em algumas vias da cidade. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), duas colisões ocorreram na Avenida Paralela por volta das 10h15 de hoje.
No sentido rodoviária, um motociclista ficou ferido após bater em um carro, na altura da entrada de Narandiba. Já no sentido aeroporto, dois ônibus e um carro se envolveram num acidente. Não há informações sobre feridos, mas o tráfego fica lento na região.
Também na altura da Avenida Paralela, a chuva dispersou uma nova passeata de integrantes do Movimento Sem Terra (MST). Os manifestantes se preparavam para sair do Centro Administrativo da Bahia (CAB) quando começou a precipitação e eles retornaram ao local de acampamento.


Fonte: A Tarde Online

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Salvador: Metrô da Paralela não vai ficar pronto para a copa do mundo

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O metrô da Paralela, uma das propostas para dar suporte a mobilidade urbana de Salvador para a Copa do Mundo 2014, não vai funcionar durante o evento esportivo. É o que afirmou o secretário estadual de Planejamento Sérgio Gabrielli, em entrevista ao site EcoD publicada nesta terça-feira (8).

"Não tem a menor possibilidade física. O metrô já deve estar em fase final, deve entrar em 2015, se começar a construir hoje. É um problema de gravidez, tem que ter nove meses. Com oito meses é prematuro, com sete meses é difícil sobreviver, com seis não sobrevive”, disse Gabrielli. De acordo com o secretário, a principal linha do metrô estará pronta até a Copa 2014, mas não estará funcionando.

No dia 15 de maio, está prevista a audiência pública da licitação do metrô da Paralela. O processo, previsto para o início deste ano, começa com atraso por causa da disputa para autorização do Convênio pela Câmara Municipal de Salvador.

O metrô terá 22 quilômetros de extensão e ligará o Acesso Norte a Lauro de Freitas, cortando toda a Avenida Paralela. Ele será interligado ao metro 1 - que vai ligar a Estação da Lapa à Estação Acesso Norte - e, depois até Pirajá. Além disso, o sistema contará com ajuda dos chamados BRT (Ônibus de Trânsito rápido). 

Fonte: Correio 24 Horas

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Salvador pode se tornar a cidade com mais quilômetros de ciclovias do Brasil

sábado, 3 de setembro de 2011

O zigue-zague dos ciclistas entre carros, ônibus e pedestres é cena natural na cidade de Salvador, que atualmente resume a malha cicloviária a 20 km, composta por aproximadamente 17,5 km de ciclovia e 2,5 km de ciclofaixas. Nenhum bicicletário e nenhum vestiário municipal dão suporte ao cotidiano dos adeptos do veículo, que também são impedidos se deslocar por meio do transporte convencional, como o ônibus, ou através dos típicos Elevador Lacerda e Plano Inclinado, que ligam a cidade alta à baixa. 

Há 15 anos, o pedreiro Carlos de Jesus, de 47 anos, usa a bicicleta como único meio de transporte. Morador do bairro de Mussurunga, em Salvador, ele pedala mais de 20 km até o trabalho, no bairro de Ondina, todos os dias. “Quando penso em pegar um ônibus é uma tristeza, mas quando eu apanho a bicicleta, eu vou embora e esqueço do mundo”, conta. Para chegar ao destino final, Carlos evita o percurso que seria menor, a Avenida Paralela, por medo de acidentes – prefere ir pedalando partindo de Itapuã. “Não aconselho que nenhum ciclista transite pela Paralela, lá os ônibus têm a linha expressa e eles não respeitam a bicicleta”, afirma.

O arquiteto Reinaldo Cezimbra, 30 anos, poderia fazer o mesmo todos os dias. Mas, ao contrário do pedreiro, o arquiteto prefere circular do trabalho para casa em seu carro por medo de acidente.

“Pedalo há 14 anos e até hoje não tive coragem de ir ao trabalho de bicicleta. Moro na Pituba e trabalho na Barra, justamente um trecho que não tem ciclovia”, pontua. Para poder usufruir o hobby de andar de biclicleta, Cezimbra participa do grupo Mural de Aventuras, que percorre canteiros urbanos e promove viagens.
Entre os principais projetos de mobilidade urbana de Salvador para a Copa 2014, está o intitulado ‘Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos’, sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - Conder e que tem sido agenciado pela Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo Fifa 2014 - Secopa.

A Reportagem convidou Ney Campello, gestor da Secopa, para experimentar o drama de quem se aventura pelas ruas soteropolitanas por algumas horas. No dia 6 agosto, o secretário visitou, sobre duas rodas, três trechos da cidade: do Porto até o Farol da Barra (sem ciclovia), da Amaralina até a Pituba (com ciclovia) e Piatã (com ciclofaixa). (Confira passeio no vídeo ao lado).

“Realmente há uma diferença muito grande entre enfrentar os percalços da rua e andar em vias com faixas sinalizadas, que dá muito mais conforto. A gente viu material de construção no meio da ciclovia, trechos que se interrompem, que podiam ser interligados. São dificuldades que precisam ser superadas”, reflete Campello.

O único projeto no âmbito estadual voltado para o ciclista começou a ser pensado em 2008, e agora ganha força com vistas à Copa do Mundo 2014, com custo estimado de R$ 41 milhões. O ‘Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos’ prevê a implantação de 217 km de malha cicloviária em Salvador e Lauro de Freitas. O coordenador do projeto, Itamar Mussi, da Companhia de Desenvolvimento Urbanístico da Bahia (Conder), conta que serão beneficiadas todas as principais avenidas expressas como a Avenida Luis Viana Filho, mais conhecida como Paralela, Av. Vasco da Gama, Av. Anita Garibaldi, Av. Mário Leal Ferreira, também conhecida como Bonocô, além do centro da cidade.

“A intenção é que seja implantado em todo o mapa viário, incluindo a qualificação e recuperação da estrutura que já existe, que não chega a 20 km. Uma grande parte da classe média não utiliza por falta de infraestrutura e por ter oportunidade de andar de carro. Potencialmente é o público, nosso interesse é que eles passem a aderir, que mude o hábito cultural, que as crianças sejam instruídas ao uso da bicicleta”, conta.

Cerca de 4 mil questionários foram aplicados durante o ano de 2009 para entender a cultura da bicicleta na cidade e fundamentar a execução do projeto. Com base no levantamento, a Conder constatou que há uso intensivo do equipamento por parte da classe trabalhadora. “Do total, 80% dos entrevistados recebem até três salários mínimos, têm mais de 18 anos e são homens”, relata Mussi.

Sobre os principais entraves da mobilidade, o coordenador expõe que 80% apontaram o perigo do tráfego e apenas 4% indicaram as ladeiras como dificuldades, o que, de acordo com Mussi, derruba o mito da inviabilidade topográfica. “O uso para deslocamento até o trabalho foi a principal motivação acusada pelas pessoas. A partir desse estudo, começamos a iniciar o planejamento cicloviário para Salvador e Lauro de Freitas, como também para mais quatro cidades: Cruz das Almas, Itamaraju, Prado e Porto Seguro”, indica.

A nova órbita

De acordo com Itamar Mussi, 70 km do percurso cicloviário estarão acoplados ao modelo de transporte que será implantado entre o Aeroporto e a Rótula do Abacaxi.

Os cerca de 140 km restantes serão aplicados em pontos distintos da cidade, que ainda passa por avaliação de prioridade, em prazo que se estende até 2014. Um dos pré-requisitos, no entanto, é a integração com todos os tipos de transporte, seja metrô, BRT ou os trens do Subúrbio Ferroviário da capital. Outra premissa é a menor interferência no trânsito diário.

“Estamos pensando a possibilidade de criar estruturas nas vias de modo que não sejam prejudicadas a pista e a calçada. Assim, se temos uma via com três faixas, a largura de cada uma delas pode ser diminuída. Será um redimensionamento, combinação da demanda com a malha que já tem”, diz.

Bicicletários estão contemplados no projeto – o estágio atual do ‘Cidade Bicicleta’ propõe a instalação de 53 espaços dedicados à acomodação do equipamento ao longo dos 217 km da malha infraviária. “Eu acho que nós teríamos que oferecer, no início do funcionamento da Arena da Fonte Nova, que quem for de bicicleta e estacionar no bicicletário vai pagar meio ingresso na Copa”, revela Ney Campello. Por outro lado, vestiários não foram incluídos na concepção do projeto e, na prática, segundo Mussi, só existirão por livre iniciativa dos terminais de transporte coletivo, de responsabilidade da prefeitura.

Se todos os 217 km do projeto ‘Cidade Bicicleta’ forem concretizados, o secretário Ney Campello afirma que a Bahia ultrapassará os 200 km do Rio de Janeiro, hoje recorde brasileiro. “Salvador será a segunda cidade com maior oferta desse tipo de mobilidade na América Latina, só menor que o Bogotá [Colômbia]. Vai ser uma revolução”, defende.
tabela de preços de construção de vias bahia (Foto: Arte/G1)
Legislação

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) se refere à bicicleta como “veículo de propulsão humana, dotado de suas rodas, não sendo similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor”.

Para o uso da bicicleta, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabelece a obrigatoriedade de equipamentos como campainha, a sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de retrovisor no lado esquerdo.
Entre as infrações firmadas no Código, o condutor de um veículo motorizado pode sofrer sanção caso não mantenha distância mínima lateral do ciclista de um metro e meio (infração média e multa) ou não reduzir a velocidade quando ultrapassar a bicicleta (infração grave e multa).

Fonte: G1.com.br

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