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Porto Alegre: Transporte público de qualidade é uma obrigação

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sempre que se fala em transporte coletivo em Porto Alegre complementa-se a frase com "de qualidade". Ora, transporte público sempre deve ter qualidade, portanto, esse reforço bem que poderia ser um pleonasmo. Ou se tem qualidade ou o transporte coletivo deve ser aprimorado.

Quando Porto Alegre completou 100 anos, em 1872, tinha 44 mil habitantes. Uma viagem de ida e volta dos arraiais mais distantes até o Centro poderia levar um dia inteiro. Um tipo de gôndola apelidada de maxambomba circulou por volta de 1865, mas não teve muito sucesso e logo caiu em desuso.

No dia 19 de junho de 1872, porém, um decreto assinado por Dom Pedro II alteraria, significativamente, o cotidiano da cidade. É que foi concedida à Companhia Carris de Ferro Porto-Alegrense autorização para funcionar, por meio do Decreto nº 4.985.

A partir daí, o transporte coletivo da cidade foi evoluindo, dinamizando o contexto urbano e alterando o aspecto das ruas e dos futuros bairros. Em 4 de janeiro de 1873, a inauguração da primeira linha, a Menino Deus, foi motivo de festa com muita pompa e uma parelha de cavalos brancos no lugar das mulas. No dia seguinte, as mulas já pegaram no pesado, segundo dados da Carris.

Em 1895, ocorreram as primeiras experiências com a eletricidade, com a inauguração da usina termelétrica da Companhia Fiat Lux. Em 1906, as duas empresas de transporte de bondes - a Carris de Ferro e Carris Urbanos, fundada em 15 de janeiro de 1893 - se unem e formam a Companhia Força e Luz Porto-Alegrense, responsável pelo transporte elétrico e também pelo fornecimento de energia para a Capital.

Em 10 de março de 1908 circularam os primeiros bondes elétricos. Vieram da Inglaterra 35 veículos de quatro rodas e dois bondes modelo Imperial, com dois andares, conhecidos como Chopp Duplo. Os primeiros bondes elétricos trafegaram nas linhas Menino Deus, Glória, Teresópolis e Partenon.

Até 1970, os bondes levaram os porto-alegrenses para o trabalho, para as escolas, para a diversão, para os cinemas no Centro e nos bairros. Comprar ou alugar um imóvel "só se tivesse bonde na porta", expressão muito usada. O prefeito Telmo Thompson Flores, nomeado para governar a cidade entre 1969 e 1975, desativou os bondes, para tristeza de muitos.

Realmente, pelo menos uma linha histórica e circular, a do bonde Duque, poderia ter ficado como lembrança e atração turística. Há quase duas décadas que se fala em reativar um trecho de linha de bonde, mas nada é feito. Depois, o prefeito Guilherme Socias Villela implantou os corredores de ônibus.

Décadas após, a prefeitura está preparando os corredores para neles instalar o sistema de veículos rápidos e articulados. Mas a discussão sobre o transporte coletivo não acaba, pois a tarifa seria mais cara nos ônibus com ar-condicionado, alertam os técnicos, e as licitações feitas pela prefeitura não atraíram interessados. Gradativamente, após a década de 1950, surgiram empresas de ônibus que foram assumindo o serviço dos bondes.

Mas a tentativa de implantar ônibus elétricos, no final dos anos de 1950 e início de 1960, fracassou. Hoje, a Companhia Carris Porto Alegrense tem 383 ônibus nos quais foram instaladas três câmeras e uma na parte externa. As imagens são monitoradas por 13 servidores em cada turno. Transporte coletivo de qualidade, é isso que os porto-alegrenses sempre quiseram. Portanto, que se unam prefeitura e empresários em prol de um superior modelo.

Informações: Jornal do Comércio


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Após BRT, 85% das linhas licitadas em Porto Alegre terão trajeto reduzido

terça-feira, 25 de março de 2014

Na próxima segunda-feira (31), será publicado no Diário Oficial de Porto Alegre o edital de licitação do transporte público da capital, adiada e aguardada por anos por parte da população. É o início de um processo de reformulação no sistema de ônibus da cidade, que deverá ser repetido também em 2015, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) Vanderlei Capellari.

A readequação do transporte coletivo começa com a licitação de 400 linhas neste ano e voltará a acontecer com a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), que deve ocorrer ao longo do próximo ano. “As linhas que serão licitadas agora, não todas elas, mas 85%, em média, terão uma redução no seu itinerário porque farão integração com o sistema BRT”, sintetizou Capellari em entrevista ao G1.

O processo licitatório foi antecipado em função de uma ordem judicial. A previsão da EPTC era lançar a licitação no segundo semestre de 2013. “O nosso cronograma previa que lançássemos o edital em condições ideais por agosto ou setembro, onde já teríamos o edital do metrô concluído e o projeto operacional do BRT”, pondera o diretor-presidente da EPTC.

As modificações têm por objetivo estimular o uso do transporte coletivo. Segundo um estudo da EPTC, na última década, o índice de usuários de ônibus na capital tem caído, em média, 2% ao ano. “Em dez anos, a tarifa subiu 690%, enquanto os índices inflacionários subiram em média 490% no período. Essa diferença é por causa da queda no número de passageiros”, detalha.

“Mas isso [queda no número de usuários] ocorre por uma série de fatores, como também o aumento no índice de motorização. Nós estamos indo para uma situação onde o transporte público fica caro e perdemos passageiros, é um círculo vicioso. Agora queremos produtividade e qualidade no transporte coletivo”, aposta Capellari. "A legislação atual permite até 6 passageiros por metro quadrado. Vamos reduzir para 4 passageiros por metro quadrado", exemplifica.

Primeira licitação da história
Esta será a primeira licitação do transporte público da história de Porto Alegre. No edital, a empresa que apresentar a menor tarifa vence. As áreas atendidas continuarão as mesmas, mas estão previstas algumas mudanças. Os lucros do transporte coletivo, por exemplo, serão gerenciados pela prefeitura, que irá repassar o percentual para as empresas. 

Atualmente, ocorre o contrário.
Além disso, 2% dos ganhos serão investidos na qualidade do transporte e a cada 30 dias será analisado qual a empresa que melhor atendeu aos passageiros. De acordo com a proposta, essa empresa terá uma participação maior nos lucros em relação às outras.

Entre os principais pontos da licitação está o aumento de 70 coletivos sobre a frota atual, ampliação do itinerário de cerca de 80 linhas e instalação de sistema GPS em todos os veículos.

Em janeiro deste ano, o desembargador Carlos Roberto Canibal aceitou um recurso movido pelo Ministério Público e exigiu que a Prefeitura de Porto Alegre publicasse o edital em um prazo 30 dias. Conforme a decisão, o processo licitatório deverá ser concluído em 120 dias, a partir da data de publicação. Na hipótese de descumprimento, foi fixada uma multa de R$ 5 mil por dia.

Informações: Rafaella Fraga
Do G1 RS


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Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Essa foi a decisão tomada pela categoria numa assembleia realizada em meio a uma chuva torrencial, alternada com falta de luz e gritos. Motoristas e cobradores decidiram rejeitar a proposta feita pelos empresários (reajuste de 7,5% nos salários e fim do banco de horas que substitui as horas-extras), mas optaram pelo retorno ao trabalho, naquilo que consideram uma demonstração de boa-vontade a ser levada em conta pela Justiça Trabalhista. A decisão sobre o dissídio, agora, será arbitrada pelo Tribunal Regional do Trabalho dia 17.

Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), até que tentou ponderar aos colegas que a continuidade da greve da categoria teria uma série de desvantagens. Entre elas, o risco de a Justiça Trabalhista arbitrar uma reposição salarial bem menor que a desajada. Mas as vaias a ele e os gritos de "Sete e meio, não!" (contra o índice de 7,5% de reajuste oferecido pelos empresários) foram mais fortes. E os motoristas e cobradores de Porto Alegre aprovaram na noite desta segunda-feira ontem a rejeição à oferta patronal, embora tenham concordado com a volta ao trabalho. Eles prometem que a população terá ônibus a partir das 4h desta terça-feira.

Foi a culminância de um dia que começou bem diferente, com possibilidade de acordo. Representantes das 12 empresas privadas de ônibus de Porto Alegre renovaram, de manhã, oferta de 7,5% e aceitaram ainda outra das principais exigências dos empregados: o fim do banco de horas dos funcionários, uma espécie de compensação com folgas pelas horas extras. Ele deve acabar, após a Copa do Mundo, em julho. O pré-acordo foi selado na sala 506 do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando pela primeira vez em 15 dias empresários do transporte e rodoviários entraram em sintonia para acertar o fim da greve. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que presidiu a reunião, até comentou:

— Esta é a reunião mais objetiva que já tivemos.

Rodoviários e representantes das empresas de ônibus concordaram. Balançaram a cabeça, sérios e cansados, sentados em torno da mesa de negociação. A greve de 15 dias desgastou a todos. Fisicamente, psicologicamente e, pior do que tudo, com a população. Por isso, não houve protelações de parte a parte. Tanto grevistas quanto patrões estavam focados em tentar achar uma solução para o impasse que paralisava o sistema de ônibus há 15 dias.



A reunião no TRT começou por volta das 11h20min. Os rodoviários chegaram com uma proposta fechada: colocariam 100% dos ônibus na rua, em troca do fim do banco de horas das empresas privadas — a Carris paga hora extra — e do pagamento dos dias de paralisação, parte já descontada no contracheque no início deste mês.

A contrariedade com o banco de horas é que as horas-extras, hoje, são compensadas com folgas sobre as quais o empregado não tem escolha. Algumas vezes ele recebe horas de descanso e tem de voltar no mesmo dia, em outro turno. Eles querem dinheiro e não folga.

Às 11h37min, o presidente em exercício da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), Eloy Reis, entrou em uma sala anexa com outros representantes das empresas para discutir, a portas fechadas, a proposta apresentada pelo comando de greve. Em torno da mesa de negociações, o clima ficou mais ameno. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel Pires, o Júlio Bala, ria ao lado de Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), seu adversário interno e principal porta-voz do comando de greve. Integrantes da prefeitura conversavam animadamente com a desembargadora.

— A população está sofrendo muito com essa greve — falou um participante da reunião.

Um rodoviário que acompanhava o encontro sentado a alguns metros da mesa, junto às cadeiras onde a imprensa se posicionava, soltou uma exclamação eufórica ao saber que os patrões tinham concordado com a exigência. Após mais algumas rodadas de discussões, a desembargadora ditou a ata final do encontro com todos os pontos do acerto.

— Essa foi a decisão tomada aqui, mas a categoria ainda tem de aprová-la à noite — alertou Weber.

Pois à noite, tudo mudou. Weber entrou com a proposta numa assembleia que começou com apenas 800 rodoviários, o equivalente a 10% da categoria. E esses 10% aprovaram a continuidade da greve, contra a vontade da maioria dos líderes da categoria — os atuais dirigentes do sindicato e inclusive os seus adversários. O grupo que mais defendeu a continuidade da paralisação é a corrente sindical A CUT Pode Mais. Ligado a essa vertente, o rodoviário Luís Afonso Martins, da Carris, pregou que o dissídio fosse para a Justiça e a greve, até a vitória. Foi aplaudido.

A primeira votação deu empate e as lideranças foram forçadas a separar os votantes no ginásio, cada bloco de um lado - adeptos do Não para a parte esquerda, do Sim para a direita. Ao final de uma contagem apertada, venceu a rejeição à oferta patronal. Mas, numa segunda votação, a categoria decidiu dar um alento à população, prometendo ônibus. Agora é aguardar para ver.

Informações: Zero Hora
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Porto Alegre aumenta tarifa de ônibus em 50 centavos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O valor da passagem de ônibus de Porto Alegre vai aumentar R$ 0,50. A nova tarifa passa a vigorar já na próxima segunda-feira (22), dia em que entra em operação o novo sistema de ônibus da cidade. Com o acréscimo, a viagem do porto-alegrense, que custa R$ 3,25, vai para R$ 3,75 - um reajuste de 15,38%. Os táxis-lotação passarão para R$ 5,60. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2015 foi de 10,67%. 

De acordo com a Eptc (Empresa Púbica de Transporte e Circulação), foi feita uma média aritmética das propostas de passagem recebidas pelas empresas, somada à correção pelo IPCA de julho e do dissídio dos rodoviários, que fechou em 11,81%. Conforme a empresa, entre os itens que compõem a tarifa estão o salário dos rodoviários (46,49%), custos variáveis - como diesel, lubrificantes e pneus  - (21,20%) e peças e acessórios (5%).

O anúncio do aumento foi feito na tarde desta sexta pela Prefeitura de Porto Alegre, através de um comunicado. Já pela manhã, o prefeito José Fortunati (PDT) havia confirmado o aumento, mas não deu detalhes da nova tarifa.

Na ocasião, ele apresentou os novos coletivos da cidade. Segundo Fortunati, a partir desta segunda-feira 296 veículos começarão a substituir os ônibus antigos. A frota do novo sistema será de 1.715 ônibus, 12 a mais do que havia anteriormente. Porém, até 2018, a frota total deve ganhar mais 72 carros.

Os coletivos equipados com ar condicionado passarão de 23% da frota para 37%, totalizando 636 veículos. Já os adaptados para cadeirantes serão 1.010 (60% dos coletivos). Uma das maiores novidades do novo sistema é a identidade visual, que, desta vez, utiliza cores específicas conforme as regiões da cidade. O objetivo, segundo Fortunati, é a facilitação do entendimento das linhas. Os ônibus de cor azul atenderão as linhas da zona Norte; verde, a para Leste; vermelho, a sul; e amarelo serão os coletivos da Carris, a empresa municipal.

A reformulação do sistema de ônibus de Porto Alegre contou com um edital, que previu a ampliação e qualificação do serviço prestado aos usuários. Conforme as regras da licitação, o objetivo é reduzir o número de passageiros por metro quadrado - de seis para quatro - para evitar a superlotação dos coletivos.

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Greve dos rodoviários continua nesta terça em Porto Alegre

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sem acordo entre rodoviários e empresas de ônibus de Porto Alegre, a greve da categoria vai continuar nesta terça-feira (28), diz o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Julio Gamaliel Pires. Nesta segunda (27), apenas 30% da frota de ônibus foi para as ruas da capital gaúcha.

A Prefeitura de Porto Alegre, no entanto, entrou com uma ação judicial no Tribunal Regional do Trabalho (TR) para pedir o aumento da frota mínima de ônibus em operação. O objetivo é obrigar a circulação de 70% dos ônibus nos horários de pico e 50% nos demais horários.

Mas segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Julio Pires, novamente 30% da frota sairá das garagens, seguindo a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT). “Tudo o que tratamos [no Ministério Público] a gente está cumprindo à risca. Por enquanto, a gente está no aguardo de qualquer outra movimentação”, afirmou ao G1. “[Amanhã] Vai ser 30%, como já estamos fazendo”, sustentou.

Por causa da greve, apenas 436 veículos dos 1.453 que circulam diariamente saíram das garagens nesta segunda-feira. O número é considerado insuficiente para atender a demanda da população.

Caso não haja decisão judicial, as mesmas linhas de ônibus que estiveram ativas durante a segunda-feira sairão às ruas na terça, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. "Será o mesmo modelo de operação. Mas se houver uma compreensão da Justiça que é necessário fazer uma ampliação do atendimento, nós fazemos reajustar”, informou.

A EPTC autorizou as lotações a trafegarem nos corredores de ônibus da capital gaúcha. Os veículos também podem transportar passageiros em pé. Táxis e caronas foram algumas das soluções encontradas pelos porto-alegrenses ao longo do dia. Muitas pessoas que dependem do transporte público, no entanto, ficaram mais de uma hora à espera de ônibus nas paradas.

A greve dos rodoviários foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (23). O Sindicato dos Rodoviários alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano. A categoria pede reajuste salarial de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação e manutenção do plano de saúde, entre outras reivindicações.

Em nota divulgada nesta segunda, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) diz que ofereceu aos trabalhadores a reposição integral da inflação mesmo estando há 2 anos sem reajuste da tarifa. Segundo a entidade, os consórcios de ônibus da capital gaúcha acumulam prejuízos que superam, atualmente, a marca dos R$ 60 milhões. 

Informações: G1 RS


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Edital de licitação do transporte coletivo de Porto Alegre será publicado nesta segunda

domingo, 30 de março de 2014

A prefeitura de Porto Alegre publica nesta segunda-feira, o edital de licitação do transporte coletivo por ônibus na Capital que será disponibilizado no site da Prefeitura. A publicação do extrato ocorrerá no Diário Oficial de Porto Alegre (DOPA) e em veículos da mídia impressa, de circulação regional e nacional.

A licitação foi construída a partir de contribuições da população nos encontros do Orçamento Participativo (OP), com a participação de cerca de 1.700 pessoas, em 24 reuniões realizadas nas 17 regiões da cidade.

Ar-condiconado 
A inclusão de ar-condicionado em toda a frota foi contemplada no edital. Outra previsão no edital será a redução do número de passageiros por metro quadrado. O edital prevê, também, instrumentos de monitoramento para controle da qualidade do serviço prestado, mediante o cumprimento de metas. O não cumprimento destas metas acarretará a aplicação de penalidades. A bilhetagem eletrônica e a comercialização dos créditos serão gerenciadas pelo poder concedente. As propostas serão recebidas no dia 3, às 10h, na sede da EPTC, rua João Neves da Fontoura nº 7.

O serviço de transporte será dividido em três lotes. Poderão participar empresas de forma isolada ou reunidas em consórcios. As interessadas poderão apresentar proposta em todos os lotes, mas somente poderão ser declaradas vencedoras em um único lote. O critério para escolha do vencedor, em cada lote, será o menor valor da tarifa.

Esta será a primeira licitação na história do transporte coletivo de Porto Alegre, desde a década de 1920, quando foi autorizada a operação de ônibus na Capital. Desde então, o sistema funciona através de permissões. Atualmente são 1.704 ônibus, 400 linhas, operados em três consórcios (STS, Unibus e Conorte), além da empresa pública Carris.

Informações: Correio do Povo


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Greve de ônibus em Porto Alegre é legitimada pela justiça

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira, plantonista da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), decidiu permitir os piquetes criados pelos rodoviários de Porto Alegre para impedir que seus colegas furem a greve.

Ela cassou a liminar do juiz do Trabalho Elson Rodrigues da Silva Junior, da 10ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, que havia determinado aos grevistas a liberação da saída dos ônibus nas garagens em um prazo de 48 horas.

A decisão é deste domingo. No fim da tarde, a magistrada acatou mandado de segurança impetrado por Alceu da Silva Weber, da Comissão de Negociação de Greve dos rodoviários.

— A greve é um legítimo direito potestativo da categoria profissional, cujo exercício pressupõe a liberdade de trabalho e de convencimento dos trabalhadores à adesão ao movimento paredista. Os piquetes são instrumentos legítimos de convencimento na adesão à greve.

Com a nova decisão judicial, a Brigada Militar não vai retirar os piqueteiros da porta das empresas.

O gerente-executivo da Associação de Transportadores de Passageiros (ATP, que congrega as empresas de ônibus da Capital), Luiz Mário Magalhães Sá, se diz "perplexo" com a decisão judicial.

— Como uma greve ilegal pode ter seu instrumento mais violento, o piquete, legalizado? Nosso setor jurídico estuda medidas. Queremos restabelecer o transporte na cidade — ressalta.

Confira o texto da decisão:

Trata-se de mandado de segurança impetrado contra ato que, nos autos do interdito proibitório n. 020130-57.2014.5.04.0010, deferiu a liminar requerida para determinar "a suspensão da prática de todos os atos que estão a molestar a posse legítima das empresas representadas pelo autor, com a retirada dos piquetes das portas/portões das garagens das empresas de ônibus, de modo a permitir a saída dos ônibus das garagens, no prazo de 48 horas a contar da intimação desta decisão, sob pena de, se necessário for, ser determinada a utilização de força policial para assegurar o direito das empresas representadas pelo autor e o respeito à ordem jurídica" bem como para fixar "multa de R$100.000,00 em favor do autor por dia de descumprimento da presente decisão, sem prejuízo de haver determinação para que a decisão seja cumprida com utilização de força policial."

O impetrante discorre acerca das razões que levaram ao movimento paredista. Transcreve a decisão objetada na presente ação mandamental e alega que afora vaga alegação de vandalismo, não há qualquer comprovação ou mesmo indício do uso de violência ou força pelos grevistas. Invoca o disposto no artigo 678, I, e 865 da CLT, bem como o artigo 30, letra "e" do Regimento Interno deste Tribunal, para sustentar a incompetência da autoridade dita coatora para exame da matéria que culminou no ato atacado. Sustenta que a greve é um direito constitucionalmente assegurado, mas fundamentalmente um fato social. Afirma que o piquete é da essência da greve e reconhecido em lei, destinado a transmitir a toda a categoria a decisão amplamente majoritária de fazer a greve. Aduz que, enquanto a assembleia não votar pelo fim da greve, é direito dos grevistas continuar na frente das empesas para assegurar que a maioria continue a prevalecer. Diz não ser factível escudar na vontade da minoria o desrespeito à vontade de toda a categoria. Afirma que nada pode ser invocado para garantir que os poucos que querem trabalhar possam fazer ir por água abaixo o trabalho da grande maioria que quer permanecer parada, muito menos a polícia. Argumenta que, se fosse possível o ajuizamento de interdito proibitório no caso concreto, serviria apenas para assegurar a posse dos prédios das empresas, tendo sido concedido no ato coator um efeito mais amplo. Sustenta que a existência de um despacho que não decretou a ilegalidade da greve e, sim, apenas estatuiu a abusividade do fato de não se cumprir com uma medida liminar, não pode servir de fundamento à decisão aqui atacada. Ressalta que a ilegalidade ou não da greve será julgada em 17 de fevereiro, podendo o Tribunal até lá rever sua decisão precária de considerar a greve ou determinada prática dos grevistas como abusiva. Assevera que a categoria estará reunida na tarde da próxima segunda-feira, cabendo à assembleia definir os rumos da greve. Informa que o sindicato já anunciou que pedirá o fim do movimento paredista e que o comando da greve defende aguardar o julgamento do dia 17. Diz que, assim, permitir o uso da força policial contra os trabalhadores no dia de sua reunião mais importante, em nada ajuda para a solução do problema, além de perturbar a ordem ao invés de impedir dita perturbação. Conclui, por fim, ter demonstrado amplamente o fumus boni iuris e, quanto ao periculum in mora diz se expressar no fato de que o cumprimento da ordem impugnada na segunda-feira pela manhã pode levar a uma espiral de violência incontrolável. Requer a concessão de medida liminar para cassar o ato atacado ou, sucessivamente, suspender seus efeitos até a conclusão da assembleia de segunda-feira.

Examino.

A greve é um legítimo direito potestativo da categoria profissional, cujo exercício pressupõe a liberdade de trabalho e de convencimento dos trabalhadores à adesão ao movimento paredista, bem assim, do restante da sociedade que, em última análise, também se beneficia com eventual conquista que atenue as desigualdades sociais, em especial a de classes. Nesse sentido, o disposto no artigo 6º, inciso I, da Lei 7.783/89 que assegura aos grevistas, dentre outros direitos, "o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve".

Os piquetes são o cerne da controvérsia e do qual decorrem todas as repercussões definidas no ato coator (multa e utilização de força policial). Todavia, como antes se definiu, os piquetes são instrumentos legítimos de convencimento na adesão à greve. Nesse ponto, conquanto não se configure a alegada incompetência do juízo para o exame do interdito proibitório, não se pode olvidar que o movimento paredista em questão é objeto de análise em duas outras ações (dissídio coletivo de greve e ação cautelar intentada pelo Município de Porto Alegre) em que houve já definição acerca de percentuais da frota a serem colocados nas ruas e as repercussões em caso de descumprimento, bem assim acerca da inviabilidade de se determinar o uso da força policial. Assim, pretensões no sentido daquelas formulados na demanda subjacente seriam melhor examinadas nos autos das ações já em curso.

Há que levar em conta, ainda, haver o impetrante protocolado requerimento de nova reunião de mediação (ID 274139) de sorte que a utilização de força policial mais que contribuir para uma solução negociada do conflito coletivo, pode ao revés, acirrar os ânimos.

Defiro, portanto, o pedido liminar para cassar a decisão que nos autos do interdito proibitório n. 020130-57.2014.5.04.0010, determinou "a suspensão da prática de todos os atos que estão a molestar a posse legítima das empresas representadas pelo autor, com a retirada dos piquetes das portas/portões das garagens das empresas de ônibus, de modo a permitir a saída dos ônibus das garagens, no prazo de 48 horas a contar da intimação desta decisão, sob pena de, se necessário for, ser determinada a utilização de força policial para assegurar o direito das empresas representadas pelo autor e o respeito à ordem jurídica" e que fixou multa para o caso de descumprimento.

Intime-se o impetrante e oficie-se à autoridade dita coatora acerca da presente decisão.

Após, encaminhe-se o feito à regular distribuição.

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Prefeitura garante licitação do transporte coletivo de Porto Alegre

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A prefeitura de Porto Alegre decidiu não recorrer da decisão judicial que determina a publicação do edital de licitação para o transporte coletivo da Capital. No final de janeiro, o Tribunal de Justiça determinou 30 dias para que o município fizesse a licitação do transporte das Bacias Leste, Sul e Norte, com prazo de conclusão de 120 dias.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari,  garante o cumprimento da medida no prazo. Cappellari, no entanto, afirma que devido ao curto tempo, o sistema BRT, o metrô da Capital e, também, o transporte hidroviário, ficarão de fora do processo.

"O edital não vai contemplar exatamente porque temos uma determinação judicial. O prefeito determinou que não haverá recurso. Nós vamos cumprir, então, o prazo. Mas vamos licitar o modelo atual que está aí. É isso que temos condições de licitar até o dia 4 de março", explica. 

A licitação vai levar em conta a menor tarifa única de ônibus. Capellari explica que, no futuro, haverá a migração desses outros modais.

A ação ajuizada contra o município de Porto Alegre e a EPTC sustenta que são precárias, inconstitucionais e ilegais as permissões do serviço de transporte coletivo, assim como as normas que as prorrogaram. O transporte coletivo de Porto Alegre nunca foi licitado.

Outra licitação em andamento é a do transporte intermunicipal de passageiros. O Departamente Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer)  tem uma reunião, no final da tarde desta quarta-feira (05), para tratar do assunto e, também, da renegociação de uma dívida milionária que o departamento tem, justamente por não fazer essa licitação.

Por Marcus Bruno
Informações: Gaúcha


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Utilização da BikePOA aumenta quase 60% neste ano

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O uso de meios alternativos alcançou marca histórica, com aumento de quase 60% nos usos da BikePOA com relação ao ano passado. Além disso, os patinetes e bicicletas elétricas, que iniciaram a operação em fevereiro, conquistam a cada dia mais adeptos. As alternativas, somadas a outras medidas implantadas, mudam a priorização da mobilidade da cidade. 

O sistema de bicicletas de aluguel com estação teve a sua substituição por um modelo mais moderno concluída em março de 2018. A Capital passou a contar com 410 bicicletas, em 40 estações instaladas em pontos estratégicos. De março até setembro do ano passado, foram registradas 345.279 viagens. No mesmo período desde ano, foram 548.964, 59% de viagens a mais. 

As estações com maior número de retiradas de bicicletas são as da região do prédio de arquitetura da Ufrgs, próximo ao Centro Histórico, e a da Usina do Gasômetro. “Isso demonstra dois perfis diferentes de usuários, os que utilizam para o lazer, nos fins de semana na orla, e os que escolhem a bicicleta de aluguel como alternativa para o deslocamento”, explica o técnico da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Antônio Vigna. “São muito amplas as possibilidades desta nova mobilidade. Uma das vantagens é a liberdade de escolha e a possibilidade de integração com outros modais ao longo do dia”, complementa a coordenadora de Projetos de Mobilidade Sustentável da EPTC, Alessandra Both. O mês recorde de usos no ano passado foi agosto, com 60.003 viagens. Em 2019, esse número cresceu em mais de 35%, 81.590. Os dias que a população mais utilizou as BikePOA foram 19 de maio de 2018, com 3829 usos, e 8 de outubro de 2019, com 3947. Isso significa que, em média, cada bicicleta foi utilizada nove vezes por dia nessas datas.

Outra novidade que chegou em fevereiro conquista cada dia mais adeptos. Em seis meses, os usuários de patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas sem estação percorreram, em média, 70 mil quilômetros mensais em Porto Alegre, segundo a Grow, responsável pelas operações da Grin e Yellow. Isso equivale a três vezes e meia a distância entre a capital gaúcha e a cidade de Xangai, na China. Desde o início da operação da empresa, o número de corridas de bicicleta na cidade aumentou cerca de 10% ao mês. Já os patinetes tiveram um alto crescimento nos dois primeiros meses, triplicando a quantidade de viagens, que depois mantiveram-se constantes. Os dados são do primeiro balanço da empresa, já encaminhado à prefeitura. "O sistema de compartilhamento de bicicletas e patinetes se apresenta como ator relevante na mudança de paradigma necessária, tornando as cidades mais inteligentes, sustentáveis e humanas", diz a gerente de Relações Governamentais e Institucionais da Grow, Fernanda Laranja.

Os patinetes e as bicicletas de aluguel sem estação tiveram a operação autorizada em razão do Decreto 19.701, de março de 2017, que permite o teste de novas tecnologias que contribuam com questões de relevância pública. Porto Alegre foi a única cidade do país a realizar um período de testes do serviço antes de sua regulamentação. A medida possibilitou, com a colaboração da consulta popular que ficou online por 15 dias, a criação de uma legislação de acordo com a realidade do mercado. Além disso, ao encaminhar o pedido de credenciamento, as empresas terão de informar de que maneira atenderão as pessoas que podem ter dificuldade de alcance aos equipamentos por morarem em bairros mais afastados ou por questões financeiras.

Uma nova Mobilidade Urbana – Desde o início da gestão, Porto Alegre busca alternativas inovadoras para qualificar a mobilidade urbana. Medidas como a priorização do transporte coletivo, que vai implantar mais 22 quilômetros de faixas exclusivas, a ampliação da malha cicloviária, como a conclusão da ciclovia da Ipiranga (da orla até Antônio de Carvalho), a publicação do decreto para uso dos patinetes – e a possibilidade de testes que serviram para a elabora dessa legislação – seguem conceitos utilizados em diversos países para democratizar a priorização do transporte. “Quanto mais espaço para veículos forem disponibilizados, mais carros teremos nas ruas. No mundo todo, o trabalho das administrações municipais é viabilizar a democratização do espaço público com a diversificação dos meios de transporte, o que prioriza o coletivo e a fluidez das vias, para qualificar os deslocamentos da população”, explica o secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello. “Ganhos diários de tempo significam mais tempo com a família, para descansar, trabalhar ou praticar um esporte – isso quando a atividade não é feita durante o deslocamento, com uma bicicleta por exemplo”, complementa Tortoriello.

Dicas para uma circulação mais segura: 
- Carros devem se manter, no mínimo, 1,5 m de ciclistas
- Mesmo sem a obrigatoriedade, use itens de segurança como capacetes
- No trânsito, a preferência é sempre do mais frágil. Os ciclistas devem cuidar dos pedestres, os carros dos ciclistas, pedestres e usuários de patinetes e assim por diante. 
- Respeite o limite de velocidade nos patinetes: até 20 km/h nas ciclovias e até 6 km/h nas calçadas. Os condutores do equipamento não podem circular em ruas e avenidas. 
- As bicicletas elétricas só podem circular em ciclofaixas, ciclovias, ruas e avenidas. A velocidade máxima permitida é 25 km/h.
- Não deixe os patinetes e bicicletas sem estação de forma que bloqueie a passagem de pedestres.

Informações: EPTC

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Assembleia pode definir o fim da greve de ônibus em Porto Alegre

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Parados há 15 dias, os rodoviários da Capital se reúnem novamente hoje, às 20h, em assembleia da categoria no ginásio Tesourinha, com a possibilidade de que a greve finalmente se encerre amanhã. Mas, enquanto isso não é definido, os porto-alegrenses precisarão continuar buscando alternativas para se locomover na cidade. 

Ao entrar na terceira semana de paralisação, as chances de novas negociações com o sindicato patronal são poucas. Na quinta-feira, a quarta mediação entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), terminou sem acordo, após propostas e contrapropostas de ambas as partes. Assim, a procuradora regional do Trabalho Beatriz Junqueira Fialho anunciou o ajuizamento de um dissídio coletivo, que deve ser julgado no dia 17 deste mês. 

Na última mediação, os rodoviários reivindicaram redução da jornada de trabalho para 36 horas, eliminação do banco de horas, aumento salarial de 5% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (5,5%), de forma parcelada (INPC mais 2,5% agora, e outros 2,5% em maio), além da manutenção do plano de saúde com desconto de R$ 10,00 em folha e vale-alimentação de R$ 19,00. As lideranças do sindicato patronal afirmaram que as empresas não têm como negociar a redução da jornada e o banco de horas, nem melhorar a proposta de 7,5% de aumento, apresentada na última mediação. Em contrapartida, além desse mesmo reajuste e da fixação do vale-alimentação em R$ 19,00, ofereceram o plano de saúde de forma gratuita, sem coparticipação dos empregados. A nova proposta foi rejeitada pelos representantes da categoria, mas será analisada na assembleia de hoje. 

Na sexta-feira, a vice-presidente do TRT-RS, desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, indeferiu o pedido de reconsideração da liminar que determinou aos rodoviários a manutenção de 70% dos ônibus nos horários de pico e de 30% no resto do dia. O requerimento foi apresentado pelo sindicato da categoria na mediação realizada na quinta-feira. Os grevistas propuseram 30% a 40% da frota durante todo o dia ou 70% apenas nos horários de pico, para o movimento ser considerado legal. Assim, caso a ordem judicial continue sendo descumprida, a greve permanece ilegal, o que autoriza as empresas a descontarem os dias parados dos trabalhadores. A multa diária de R$ 100 mil pelo descumprimento também segue valendo.

Uma liminar solicitada pelo Seopa e aceita na sexta-feira pela 10ª Vara do Trabalho da Justiça do Trabalho de Porto Alegre, que proibia que piquetes e outros movimentos impedissem a saída dos ônibus que estão nas garagens, foi cassada ontem pelo TRT-RS. O mandado de segurança foi feito pela categoria. Assim, a intervenção da Brigada Militar para acabar com as concentrações em frente às garagens está proibida. 

A assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública explicou que, para ser acionada, precisaria de uma determinação judicial. Os rodoviários também entraram com um pedido no tribunal para que ocorra uma nova reunião entre as partes envolvidas na tarde de hoje. 

Para reduzir despesas, prefeitura deve licitar somente veículos sem ar-condicionado

Previsto para ser lançado no dia 5 de março, o tão esperado edital de licitação dos ônibus da Capital pode trazer surpresas não muito agradáveis ao usuário do sistema coletivo. Com o intuito de diminuir a tarifa, a prefeitura deve licitar somente veículos sem ar-condicionado. A frota climatizada aumentaria em R$ 0,10 a passagem, devido ao custo maior e ao consumo extra de combustível. 

Mesmo com o corte na refrigeração, o prefeito José Fortunati afirmou, na semana passada, que a passagem irá aumentar devido à elevação de outros insumos que compõem a tarifa. Na quinta-feira, o Tribunal de Contas do Estado aprovou o relatório da auditoria realizada no sistema de transporte da cidade. As determinações constarão no decreto que deve ser lançado pela prefeitura nesta semana, contendo a revisão do cálculo da tarifa. 

Aulas estão suspensas a partir de hoje nas 41 escolas de Educação Infantil da Capital

Em decorrência da greve, a secretária municipal de Educação, Cleci Maria Jurach, determinou a suspensão das aulas nas 41 escolas de Educação Infantil da Capital a partir de hoje. A interrupção do atendimento foi motivada pelo impacto da falta de ônibus na rotina escolar: professores, monitores, estagiários e equipe de apoio não estão conseguindo chegar aos locais de trabalho. Os pais de 5,4 mil crianças matriculadas na primeira etapa da Educação Básica estão sendo orientados a não levar os filhos à escola. 

“Nossos profissionais estão se desgastando para organizar a logística dos funcionários. A energia e os recursos próprios estão acabando, e não podemos permitir que as crianças não sejam atendidas adequadamente”, justificou a secretária. 

Para manter os serviços, retomados na terça-feira passada, quando acabou o recesso escolar, os servidores das instituições de ensino ratearam as despesas dos colegas que não podiam arcar com o ônus das passagens de lotações sem o subsídio do vale-transporte. 

Fonte: Jornal do Comércio


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