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Ônibus Ligeirão será destaque na cúpula internacional de prefeitos

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O uso de biocombustível na frota do transporte coletivo de Curitiba será destaque na Rede C40 - Large Cities Climate Leadership Group – entre 31 de maio e 3 de junho em São Paulo. A quarta edição, a primeira a ser realizada na América Latina, da cúpula internacional de prefeitos reúne projetos sustentáveis de Nova York, Londres, Seul, entre outras grandes cidades do mundo.
As ações de Curitiba fazem parte do temário da cúpula e serão apresentadas pelo prefeito Luciano Ducci. Do encontro participam o presidente do Banco Mundial, Roberto Zoellick e os prefeitos Michael Bloomberg (Nova York), Boris Johnson (Londres), Marcelo Ebrad (Cidade do México) e Mauricio Macri (Buenos Aires).
A cidade mais verde da América Latina – título conquistado neste ano pela capital do Paraná - é a única metrópole a contar com uma frota de ônibus do transporte coletivo operando exclusivamente com biocombustível. O B100 (100% bio) foi implantado em agosto de 2009, em caráter experimental, com seis ônibus, frota ampliada a partir deste mês para 24 veículos. Serão 140 até o fim do ano que vem.
Resultado de uma grande parceria coordenada pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, empresa gerente de trânsito e transporte, o B100 será obrigatoriamente o combustível do Expresso Ligeirão, sistema de ônibus que trafegam em canaletas exclusivas com paradas a longa distância. 
O sistema Ligeirão opera nos eixos Boqueirão e Linha Verde e será levado na seqüência para os outros quatro corredores exclusivos do transporte coletivo da cidade. Em todos os eixos, os ônibus do Expresso Ligeirão vão operar só com biocombustível.

Resultados - O esforço curitibano para ter o transporte coletivo como aliado na questão ambiental tem dado resultados significativos. Comparados a outros ônibus que fazem a mesma linha, nas mesmas condições e com o mesmo tempo de uso, os ônibus do B100 emitiram 50% menos poluentes. Na média, com a renovação contínua da frota e a utilização de biocombustível, o transporte coletivo tem reduzido a emissão de poluentes em 161 toneladas a menos, por mês.
O biocombustível utilizado em Curitiba é a base de soja, o que exigiu uma série de pesquisas para evitar a cristalização em baixas temperaturas como ocorreu com experiência semelhante, feita com apenas um ônibus, na Alemanha há alguns anos.
Testado, ele se mostrou viável e superou expectativas. A estimativa inicial era de que o consumo de bio seria em torno de 8% maior do que de diesel. Quase dois anos depois do início do projeto, o aumento no consumo ficou em 2,5% mais do que o diesel. O ganho ambiental e de saúde pública, garantem os técnicos, compensam largamente o consumo maior.

Pioneira – As experiências de Curitiba na área de combustíveis alternativos começaram há 15 anos, com tentativas de mistura no óleo diesel, em diferentes percentuais, de álcool ou óleo de fritura de cozinha reaproveitado.
A experiência tinha, há época, várias limitações. Os ônibus em que eram feitos os testes eram antigos e as montadoras não participavam do projeto. Apesar das dificuldades, em Curitiba as pesquisas evoluíram para testes de misturas de biocombustível à base de soja de 5% e de 20% chegando ao biocombustível sem mistura, o B100.
Agora, o quadro é outro. A busca pelos combustíveis “verdes” envolve desde as montadoras, que fornecem chassis e motores – cruciais para o início dos testes, até operadores e institutos de pesquisa, além de produtor e distribuidor.

Linha Verde – Não por acaso, a experiência com o B100 começou no eixo Linha Verde Sul, construído ao longo de 10 quilômetros do trecho urbano da antiga BR 116. Transformada em uma ampla avenida, com canaletas exclusivas para o ônibus, a Linha Verde é um ícone da busca pelo desenvolvimento sustentável na cidade.
Todos os detalhes, do projeto à operação, passando pela execução da obra levam em conta o cuidado ambiental. Feita dentro de critérios técnicos rigorosos, a obra demorou dois anos e movimentou em torno de 200 máquinas, aí incluídos tratores e caminhões.
Mesmo assim, a emissão de ruído foi menor do que o emitido pelo trânsito no período anterior à obra. A poluição do ar, com a movimentação de terra, areia e outros materiais, ficou bem abaixo dos níveis máximos toleráveis, segundo atestaram técnicos da Universidade Federal do Paraná, contratada para acompanhar obra.
Os mais de 700 mil metros cúbicos de terra retirados nas escavações foram utilizados no aterro de uma área íngreme onde agora está sendo construído mais um parque curitibano, na Vila Audi, no Uberaba.

Estações - Pronta, a Linha Verde tem luminárias que direcionam a luz para o chão, evitando dispersão; tem 2,5 mil árvores nativas, com as de maior porte concentradas no entorno das estações tubo para formação futura de bosques nos pontos de parada dos ônibus. Ao longo de 10 quilômetros do eixo, foram plantados 13,6 mil arbustos e mais de 700 mil mudas de flores.
As estações tubo da Linha Verde são climatizadas, com entrada de ar puro e fresco a cada 90 segundos. A climatização é um sistema inédito, desenvolvido para a Linha Verde e que utiliza uma lâmpada comum.
Canos por entra o ar passam por um espaço aquecido e em seguida pelo meio de um tanque de água. O ar purificado, frio, entra na estação e mantém a temperatura agradável e o ambiente mais saudável.
É nestas estações que param os primeiros ônibus a circular apenas com biocombustível, mais um projeto pioneiro de Curitiba e que tem, como ponto central, a conservação ambiental.


Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Em Curitiba, Pagamento exclusivo com cartão em 66 linhas de ônibus começa a valer na sexta

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Usuários das 66 linhas operadas com micro-ônibus em Curitiba que ainda não têm cartão transporte devem procurar um dos nove postos de atendimento da Urbs, que funcionam inclusive no horário do almoço, para providenciar o seu cartão. A partir de sexta-feira (1) não será mais possível pagar a passagem com dinheiro nessas linhas de ônibus.

A primeira via do cartão é gratuita e feita na hora, bastando apresentar documento original de identidade com foto e CPF. Ele pode ser feito das 7 às 19 horas nos terminais Cabral e Santa Felicidade (na guarita da fiscalização) e na Travessa Nestor de Castro, perto da Rua Barão do Serro Azul.

Além disso, o cartão transporte também pode ser feito das 8h30 às 17 horas na Urbs (na ala ferroviária da Rodoferroviária) e nas Ruas da Cidadania da Matriz (Praça Rui Barbosa) Boa Vista (Avenida Paraná, perto da Unidade de Saúde 24 Horas); Boqueirão (Terminal do Carmo); Pinheirinho (Terminal Pinheirinho) e Portão (Terminal Fazendinha). Aos sábados o cartão é feito das 8h30 ao meio-dia, nos nove endereços.

Tire suas dúvidas sobre o cartão transporte
Por que não será mais possível pagar a passagem com dinheiro nas linhas operadas com micro-ônibus?
Por um lado, existe uma determinação judicial que impede que o motorista faça a cobrança da passagem, como ocorre desde 1981 no Circular Centro e desde  2005 nas demais linhas. Por outro lado, a reforma dos ônibus para colocação de catracas e bancada do cobrador e o pagamento de salários para inclusão de cobrador nessas linhas iriam custar cinco centavos a mais na tarifa. O uso exclusivo do cartão transporte nessas linhas permite atender ao que determina a Justiça sem aumentar o custo do transporte.

Como posso saber se meu ônibus faz parte dessas 66 linhas?
A relação dessas linhas está disponível no RIC Mais clicando aqui, na página inicial do site da Urbs (http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br) e em mais de 30 mil folhetos distribuídos aos usuários nas últimas semanas. A informação também pode ser obtida pelo telefone 156. São linhas alimentadoras – que fazem a ligação do bairro com os terminais de ônibus (são os micro-ônibus na cor laranja) e linhas convencionais, que ligam bairros sem passar em terminais. Esses são ônibus que não têm cobrador.

Quais cartões transporte serão aceitos nessas linhas?
Quem já possui cartão transporte não precisa se preocupar. Todos os cartões transporte são aceitos em todo o sistema, inclusive nessas 66 linhas. Em Curitiba existe o cartão nas modalidades isento, estudante e usuário. A partir de sexta-feira (1) haverá também o cartão avulso. Qualquer um deles pode ser usado em qualquer linha do transporte coletivo em Curitiba.

O cartão isento precisa de alteração, para ser usado nas linhas de micro-ônibus?
Não, nenhum cartão precisa ser alterado. Todos os cartões transporte serão aceitos.

Por que o cartão avulso só estará disponível no dia 1º, quando começa a valer a obrigação do uso do cartão nos micro-ônibus?
O cartão avulso é o primeiro passo de um processo de modernização do cartão transporte O objetivo do cartão avulso é oferecer ao usuário uma opção no caso de alguma eventualidade (como por exemplo perceber, quando está na rua, que esqueceu o cartão transporte em casa) e também para visitantes, pessoas que estejam de passagem por Curitiba e prefiram usar cartão ou precisem usar os micro-ônibus em que o cartão será necessário. Até o fim do ano a Urbs lançará também o cartão pré-pago.

E quem ainda não tem cartão transporte e vai precisar dele na sexta-feira?
Fazer o cartão transporte usuário é rápido e fácil – e a primeira via é gratuita. Basta apresentar um documento original de identidade com foto e CPF em um dos postos da Urbs, em nove endereços, três deles implantados neste mês, para facilitar o acesso ao cartão. O cartão pode, inclusive, ser feito no horário de almoço. Desde o último dia 12 até esta quinta-feira (24). foram feitos quase nove mil cartões, uma média em torno de 900 por dia. Em junho, eram feitos 350 por dia.

Confira aqui os endereços e horários para fazer o cartão transporte usuário:
Nos dias úteis das 7h às 19 e aos sábados das 8h30 ao meio-dia:
Terminal Santa Felicidade – Na guarita da fiscalização, dentro do terminal
Terminal Cabral – Na guarita da fiscalização dentro do terminal
Travessa Nestor de Castro – Posto móvel da Urbs (Kombi caracterizada)
Nos dias úteis das 8h30 às 17h e aos sábados das 8h30 ao meio-dia:
Na Urbs, na ala ferroviária da Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania da Matriz (na Praça Rui Barbosa), Boa Vista (perto da Unidade de Saúde 24 Horas), Boqueirão (no Terminal do Carmo), Pinheirinho (Terminal Pinheirinho) e Portão/Fazendinha (no Terminal Fazendinha).

Onde posso carregar o cartão transporte?
Até a próxima quinta-feira (31) a recarga do cartão continua sendo feita apenas na Urbs, onde é gratuita, mas precisa ser paga em dinheiro. Outra possibilidade é pela internet, no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br, mas nesse caso é preciso levar em conta que o sistema leva até 72 horas para disponibilizar o crédito. Por isso, quem vai precisar de crédito na sexta-feira, e quer comprar pela internet, precisa fazer a compra até terça-feira pelo menos.
A partir de sexta-feira será possível fazer a carga do cartão transporte usuário e também do cartão transporte avulso em 23 bancas de jornais em ruas e praças e pontos comerciais em terminais.Confira os endereços aqui.

Quando haverá mais endereços para carregar o cartão?
Este é um primeiro passo no processo de modernização do cartão transporte. A intenção é ampliar ainda mais os pontos de recarga na cidade o que pode ocorrer até o ano que vem. Além disso, até o fim do ano teremos o cartão pré pago que poderá ser comercializado por quem tiver interesse, o que deve aumentar as opções para o usuário.

Por que na Urbs é de graça e nos outros locais a recarga vai custar R$ 1,00?
Na Urbs sempre será gratuito, porque este é um serviço prestado diretamente pela empresa, não terceirizado. No caso das bancas e locais credenciados, haverá despesas para os comerciantes, com a impressão de recibo, funcionário, impostos, etc. Por isso existe essa taxa que não será repassada para a Urbs. É o custo do comerciante.

O pagamento da domingueira com cartão vai valer só nos micro-ônibus?
Não. A partir do próximo domingo a domingueira poderá ser paga com cartão em qualquer ônibus do sistema. Esta é mais uma novidade da modernização do cartão.

E a tarifa do Circular Centro, que também terá que ser paga com cartão?
O Circular Centro continuará com a tarifa diferenciada. Quando o cidadão passar o cartão no validador, ele vai dar baixa no crédito proporcional à tarifa do Circular Centro, que atualmente é de R$ 1,70. Não há qualquer alteração de valores de tarifa em nenhuma linha.

Por que a carga no cartão transporte passará a ser feita em dinheiro e não mais em crédito?
Esta é uma condição básica para permitir a modernização do cartão, com implantação de benefícios para o usuário. É o que torna possível, por exemplo, pagar com o mesmo cartão uma tarifa de R$ 1,70 (Circular Centro), domingueira (R$ 1,50) ou a tarifa da RIT (R$ 2,70). Este é um primeiro benefício. Uma série de outros está em estudos: o cartão pré-pago, que deve ser lançado até o fim do ano, e tarifas diferenciadas de acordo com horário, o que deve ocorrer a médio prazo. Estão sendo feitos estudos, inclusive, para que se tenha, dentro de algum tempo, tarifa diferente em horário de pico e em horários de baixa demanda, ou mesmo valor diferenciado para quem paga passagem com o cartão e quem paga em dinheiro.

Como saber qual o saldo do cartão transporte quando for feita a conversão para dinheiro?
Da mesma forma que ocorre atualmente, a cada vez que o cidadão passa o cartão no validador para destravar a catraca, e também no site da Urbs. A diferença é que hoje o saldo mostra quantos créditos estão disponíveis. Com a conversão, ele vai mostrar o saldo em dinheiro, em reais, o que deve ocorrer nos próximos meses.

Informações: Ricmais

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Transporte público de Curitiba opera no vermelho

domingo, 11 de março de 2012

A Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte público de Curitiba, deve tirar de seus cofres cerca de R$ 4,9 milhões por mês e repassar para as empresas de ônibus somente para compensar a diferença entre a chamada tarifa técnica e o preço efetivamente cobrado dos passageiros. Enquanto o usuário paga R$ 2,60, o custo do transporte está em R$ 2,79 por passageiro. A diferença de R$ 0,19 será compensada pela própria Urbs, pelo menos por enquanto.
De acordo com a Urbs, será possível arcar com a diferença levando em consideração a quantidade de passagens vendidas antecipadamente para empresas. É o caso do cartão transporte, carregado mensalmente pelo empregador. O mesmo procedimento já era usado no ano passado, quando a Urbs também precisou pagar a diferença para as empresas de ônibus. Mas o valor era de R$ 0,06 por passageiro.
A solução seria um subsídio do próprio município ou do governo do Estado, mas ninguém tem ainda uma posição oficial. A Prefeitura de Curitiba é contratante do transporte coletivo na área urbana; o governo do Estado, o contratante do transporte na região metropolitana. Por isto eles podem futuramente ter papel fundamental no custo do transporte na Região Metropolitana de Curitiba.
“Neste ano, vamos fazer o mesmo, até onde der. Se na frente faltar recurso, nada mais justo que ambos coloquem o recurso necessário”, afirma Antônio Carlos Araújo, diretor de transportes da Urbs. De acordo com ele, as administrações municipal e estadual têm consciência de que em algum momento a rede de transporte vai precisar de dinheiro.
Também não se sabe até quando a Urbs consegue arcar com a diferença. Uma das possibilidades para aumentar a renda nos cofres da Urbs e talvez não precisar do poder público é a publicidade no sistema de TV que será instalado nos ônibus. O serviço será licitado.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) informou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre tarifa do transporte coletivo.
 Dieese cobra revisão da planilha
 O economista Cid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), ressalta que a Prefeitura de Curitiba mudou o parâmetro sobre o aumento da passagem de ônibus ao aceitar uma grande diferença entre a tarifa técnica e a tarifa cobrada do usuário. "Deve-se tornar transparente o processo e discutir com a população como será o subsídio do transporte. Deveria ser pensado como uma política pública".
Para Cordeiro, é necessário atualizar os coeficientes técnicos de consumo que estão na planilha de custos do transporte. "A compra de um ônibus hoje é mais cara, por conta da alta tecnologia nos veículos. Mas esta tecnologia gera uma redução no consumo e isto não é computado", exemplifica. O economista defende a revisão da metodologia e a atualização destes coeficientes para depois estudar a implantação do subsídio.
Antônio Carlos Araújo, diretor de transportes da Urbs, alega que sempre são feitas pesquisas e médias de consumo de itens relacionados ao transporte: "Nesta nova tarifa, calculamos uma queda de 0,6637% nos custos com combustível e lubrificantes". Araújo enfatiza que o custo com pessoal era de 42% da tarifa e passou para 45,23% com o reajuste dos motoristas e cobradores.
A Urbs "segurou" um pouco o preço da passagem tentando estimular o aumento no número de usuários, porém a quantidade de passageiros transportados caiu de 25,8 milhões para 25,7 milhões por mês. Caso houvesse um acréscimo de usuários, todo o fluxo financeiro do sistema melhoraria. Com a maior parte dos trabalhadores recebendo aumento real, Araújo destaca que o orçamento familiar não sofre um impacto tão grande com a tarifa a R$ 2,60.


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Ônibus do transporte coletivo de Curitiba terão TV a bordo em 2013

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Os passageiros dos ônibus do transporte de Curitiba vão contar, em breve, com uma ferramenta com informações de serviços e de variedades durante o tempo de viagem. Está em fase final de testes o sistema de Mídia Embarcada, que começará a funcionar em 2013 na frota do transporte público. Todos os veículos serão equipados com monitores de vídeo que vão passar informações sobre o clima, notícias do site da Prefeitura e do portal UOL. 

O sistema também vai gerar recursos que serão integralmente investidos na melhoria do transporte coletivo da cidade. A implantação de vídeo nos ônibus e terminais do transporte coletivo é mais uma ação voltada à melhoria do atendimento ao usuário que passará a ter acesso a informações, notícias, utilidade pública e avisos, durante a viagem ou enquanto espera pelo ônibus no terminal.

A programação inclui veiculação de publicidade com destinação de recursos ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC) para utilização exclusivamente na melhoria do sistema de transporte coletivo. O sistema funciona com monitores de alta tecnologia que serão instalados nos 21 terminais urbanos de transporte e no terminal Guadalupe e em 1,5 mil ônibus da frota operante de 1.915 veículos.

Programação - O tempo de programação será 15% destinado a informações prestadas pela Prefeitura; 15% informações prestadas pela Urbs; 40% de notícias e 30% mensagens publicitárias.

A mídia embarcada abrirá espaço para veiculação de utilidade pública aos usuários do transporte coletivo, informando por exemplo, sobre campanhas de vacinação, eventos, concursos, previsão de tempo ou até mesmo eventuais desvios de rota em função de acidentes ou obras no trajeto do ônibus.

Frota - A Rede Integrada de Curitiba conta com uma frota operante de 1.915 ônibus e atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana. Por dia, são 2,3 milhões de passageiros transportados, 21 mil viagens e 490 mil quilômetros percorridos. A Rede conta com 82 quilômetros de vias exclusivas para os ônibus (canaletas), 30 terminais de transporte, 364 estações tubo e cerca de 9,5 mil pontos de paradas.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba se destaca pelo uso de biocombustível na frota do transporte coletivo

sábado, 21 de maio de 2011

O uso de biocombustível na frota do transporte coletivo de Curitiba será destaque na Rede C40 - Large Cities Climate Leadership Group – entre 31 de maio e 3 de junho em São Paulo. A quarta edição, a primeira a ser realizada na América Latina, da cúpula internacional de prefeitos reúne projetos sustentáveis de Nova York, Londres, Seul, entre outras grandes cidades do mundo.

As ações de Curitiba fazem parte do temário da cúpula e serão apresentadas pelo prefeito Luciano Ducci. Do encontro participam o presidente do Banco Mundial, Roberto Zoellick e os prefeitos Michael Bloomberg (Nova York), Boris Johnson (Londres), Marcelo Ebrad (Cidade do México) e Mauricio Macri (Buenos Aires).

A cidade mais verde da América Latina – título conquistado neste ano pela capital do Paraná - é a única metrópole a contar com uma frota de ônibus do transporte coletivo operando exclusivamente com biocombustível. O B100 (100% bio) foi implantado em agosto de 2009, em caráter experimental, com seis ônibus, frota ampliada a partir deste mês para 24 veículos. Serão 140 até o fim do ano que vem.

Resultado de uma grande parceria coordenada pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, empresa gerente de trânsito e transporte, o B100 será obrigatoriamente o combustível do Expresso Ligeirão, sistema de ônibus que trafegam em canaletas exclusivas com paradas a longa distância.

O sistema Ligeirão opera nos eixos Boqueirão e Linha Verde e será levado na seqüência para os outros quatro corredores exclusivos do transporte coletivo da cidade. Em todos os eixos, os ônibus do Expresso Ligeirão vão operar só com biocombustível.

Resultados - O esforço curitibano para ter o transporte coletivo como aliado na questão ambiental tem dado resultados significativos. Comparados a outros ônibus que fazem a mesma linha, nas mesmas condições e com o mesmo tempo de uso, os ônibus do B100 emitiram 50% menos poluentes. Na média, com a renovação contínua da frota e a utilização de biocombustível, o transporte coletivo tem reduzido a emissão de poluentes em 161 toneladas a menos, por mês.

O biocombustível utilizado em Curitiba é a base de soja, o que exigiu uma série de pesquisas para evitar a cristalização em baixas temperaturas como ocorreu com experiência semelhante, feita com apenas um ônibus, na Alemanha há alguns anos.

Testado, ele se mostrou viável e superou expectativas. A estimativa inicial era de que o consumo de bio seria em torno de 8% maior do que de diesel. Quase dois anos depois do início do projeto, o aumento no consumo ficou em 2,5% mais do que o diesel. O ganho ambiental e de saúde pública, garantem os técnicos, compensam largamente o consumo maior.

Pioneira – As experiências de Curitiba na área de combustíveis alternativos começaram há 15 anos, com tentativas de mistura no óleo diesel, em diferentes percentuais, de álcool ou óleo de fritura de cozinha reaproveitado.

A experiência tinha, há época, várias limitações. Os ônibus em que eram feitos os testes eram antigos e as montadoras não participavam do projeto. Apesar das dificuldades, em Curitiba as pesquisas evoluíram para testes de misturas de biocombustível à base de soja de 5% e de 20% chegando ao biocombustível sem mistura, o B100.

Agora, o quadro é outro. A busca pelos combustíveis “verdes” envolve desde as montadoras, que fornecem chassis e motores – cruciais para o início dos testes, até operadores e institutos de pesquisa, além de produtor e distribuidor.

Fonte: Jornale

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Última rodada de testes com ônibus elétricos começa na quarta-feira em Curitiba

terça-feira, 3 de outubro de 2023

O prefeito em exercício Eduardo Pimentel lançou, nesta segunda-feira (2/10), a última rodada de testes com ônibus elétricos em Curitiba, que servirão de referência para a compra dos primeiros veículos do gênero para o transporte coletivo da capital.
Nesta última etapa serão avaliados dois veículos: um articulado com capacidade para 140 passageiros, da marca Eletra; e um padron para transportar 85 passageiros, da Marcopolo. Os dois ônibus começarão a ser testados na quarta-feira (4/10) nas linhas Interbairros II  (com passageiros) e Centenário Campo Comprido (sem passageiros). As avaliações vão até 31 de outubro.

Quase 100 mil pessoas já andaram de ônibus elétrico em testes em Curitiba
Linha Turismo de Curitiba terá tarifa a R$ 6 para moradores durante a primavera
“A transição de matriz energética é um compromisso meu e do prefeito Rafael Greca, pensando na sustentabilidade, na redução da emissão de poluentes e na modernização do transporte coletivo”, disse Pimentel.

Até junho de 2024, 70 elétricos devem ser integrados à frota para trafegarem nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos, com investimentos de R$ 200 milhões.

A eletrificação da frota é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Outros testes
Já foram testados, desde abril, quando começaram as avaliações, veículos das marcas BYD, Eletra (dois modelos), Marcopolo e Volvo. Cerca de 100 mil pessoas já se deslocaram na capital em veículos elétricos.  

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

O articulado Eletra que começa a circular nesta semana é o terceiro veículo da marca a ser testado e o padron Marcopolo o segundo da montadora de Caxias do Sul (RS). O primeiro tem autonomia de 200 quilômetros e tempo de recarga de 3 a 4 horas. Já o Marcopolo tem autonomia de 280 quilômetros e recarga de 2 a 4 horas.

Tecnologia nova
O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.

“Estamos iniciando o processo de migração para a matriz elétrica, não poluente. Trata-se de uma tecnologia nova, que precisa ser avaliada dentro da realidade do transporte coletivo. O teste técnico é muito importante para medir qual é a performance dos diversos modelos elétricos, mapear resultados e ainda verificar possíveis desafios”, afirmou Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Com a compra dos veículos, o município vai preparar a infraestrutura de apoio, com a implantação de melhorias viárias, requalificação de ruas, estações-tubo e pontos de recarga nas garagens das empresas de ônibus e em áreas públicas da capital.

Inter 2
O plano de eletromobilidade tem como âncoras os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

“Uma das portas de entrada da frota elétrica será o novo Inter 2, no qual temos um grande investimento internacional e que vai representar um salto na qualidade do transporte. Inclusive lanço neste quarta-feira duas ordens de serviços de R$ 150 milhões no Xaxim e no Tarumã para obras do Inter 2 de requalificação do pavimento e correção geométrica para a preparação para a nova linha”, adiantou Pimentel.

Conforto
O prefeito em exercício conheceu os dois ônibus e cumprimentou os motoristas que vão dirigir os veículos, como Marinei Aparecida de Lima, de 48 anos, que participa pela segunda vez dos testes.

“Já dirigi um outro elétrico e é muito confortável e silencioso. Muito bom tanto para quem dirige quanto para quem é passageiro” afirmou Marinei, que é motorista há nove anos.

Tarifa
Mesmo com a entrada em operação dos ônibus elétricos em 2024 não haverá aumento da tarifa cobrada ao usuário, reforçou Pimentel. “Os custos do transporte coletivo são um desafio, mas a Prefeitura vem fazendo um trabalho muito forte para reduzir a tarifa técnica, para manter o subsídio e garantir uma tarifa justa com um serviço de qualidade”, disse.

Segundo o presidente da Urbs, apesar de ter maior custo de aquisição, o veículo elétrico tem menor custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão.

Informações: URBS

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Mercedes-Benz aumenta a participação em ônibus de grande capacidade nos BRTs do Rio de Janeiro

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A Mercedes-Benz novamente reafirma a sua liderança absoluta nas vendas de ônibus para a região metropolitana do Rio de Janeiro, onde responde por 80% de participação deste mercado no segmento urbano. Somente em 2016, a Empresa comercializou 50 unidades do chassi superarticulado O 500 para operadores do sistema BRT (Bus Rapid Transit), chegando a 68 unidades nos últimos seis meses. Estes veículos serão utilizados nos corredores Transoeste e Transcarioca.

“Com essa nova venda, já são 271 ônibus Mercedes-Benz, entre superarticulados articulados e padrons que estarão em circulação no BRT do Rio de Janeiro, o que assegura melhoria da qualidade do transporte e da mobilidade urbana para população, turistas e o grande número de pessoas atraídas por mega eventos esportivos na cidade”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

De acordo com Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, o superarticulado é uma solução inovadora totalmente desenvolvida pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Empresa, localizado na fábrica de São Bernardo do Campo, São Paulo, que é o centro mundial de competência da Daimler para chassis de ônibus. “Há 60 anos, somos líderes de mercado não só em vendas de ônibus, mas também na oferta de produtos e serviços que asseguram eficiência e rentabilidade no transporte de passageiros”, afirma o executivo. “Nestas seis décadas, sempre contribuímos de forma decisiva para a evolução do transporte de passageiros no País, assim como para melhoria da qualidade e da mobilidade urbana para os usuários de ônibus”.

Em 2016, a Mercedes-Benz do Brasil celebra 60 anos de atividades. “Desde o O 321 de 1958, o primeiro ônibus monobloco fabricado no País, a Empresa sempre se manteve na primeira posição de vendas”, ressalta Leoncini. “Nestas seis décadas, produzimos 670.000 ônibus. Isso está refletido na frota circulante nacional: de cada 10 ônibus que circulam no Brasil, 6 levam a estrela de três pontas”.

Parceria com gestores e operadores do BRT do Rio de Janeiro

Na avaliação de Walter Barbosa, o superarticulado O 500 vem se consolidando cada vez mais como solução eficaz e rentável para o transporte coletivo de massa em sistemas como BRT, corredores e faixas exclusivas. “Com 23 metros de comprimento, quatro eixos e 4º eixo direcional, o superarticulado facilita as manobras, assegurando conforto e segurança para o motorista e usuários”, diz ele. “Para os operadores, o veículo garante alta capacidade de transporte com baixo custo operacional, atuando com eficiência tanto no pico quanto no entrepico da demanda de passageiros. Ou seja, o superarticulado é rentável ao longo de todo o dia, oferecendo capacidade para mais de 200 pessoas, dependendo do modelo e da configuração interna do salão de passageiros”.

Walter Barbosa destaca a importância da presença da Mercedes-Benz no BRT do Rio de Janeiro. “Estabelecemos uma parceria muito produtiva com os gestores e operadores locais. Desde 2012, quando o primeiro corredor entrou em operação – a Transoeste – temos acompanhado o crescimento do sistema e as novas demandas da população, conhecendo de perto as reais necessidades dos usuários, o que é uma referência muito importante para nossos futuros desenvolvimentos”, afirma o diretor. “O aumento da capacidade de transporte é uma das exigências que estamos sempre atentos e buscando soluções”.

Superarticulado O 500: sucesso crescente em sistemas de transporte
Assim como acontece na cidade do Rio de Janeiro, os ônibus Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas de transporte coletivo urbano de grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. “Tanto no BRT, como em sistemas por corredores ou faixas exclusivas, nossa participação é extremamente expressiva. No primeiro quadrimestre de 2016, são 70% de participação da marca no segmento urbano no País”, informa Walter Barbosa. “Como exemplo, nos últimos três anos, comercializamos 1.000 unidades somente do superarticulado, sendo 90% para a cidade de São Paulo, onde o sucesso do veículo é cada vez maior”.

A Mercedes-Benz também tem aumentado sua participação nas vendas de ônibus como um todo. Apesar da atual retração do mercado no País, no primeiro quadrimestre deste ano, a Empresa manteve sua liderança no segmento acima de 8 toneladas, com cerca de 53% de market share, mais que o dobro do que foi obtido pelo segundo colocado.

Assessoria especializada para BRT e outros sistemas de transporte
Além da mais completa linha de ônibus, a Mercedes-Benz oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, apoiando clientes, órgãos gestores e consultorias. Como exemplo, os profissionais da área deram importante contribuição às etapas de construção e operação do BRT do Rio de Janeiro.

A Empresa tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como os do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas destes países figuram entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

“Com o BRT, a população passa a contar com mais qualidade de vida, graças ao transporte mais rápido, confortável e seguro, o que resulta em ganhos significativos para a mobilidade urbana”, diz Gustavo Nogueira, gerente de Marketing BRT da área de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Some-se a isso os benefícios ambientais, uma vez que frotas novas consomem menos combustível, emitem menos poluentes e contribuem para a melhoria da qualidade do ar”.

O uso do biodiesel, como ocorre no Rio de Janeiro, aumenta ainda mais as vantagens ambientais, uma vez que este combustível alternativo já está totalmente consolidado no País. Aliás, a Mercedes-Benz é pioneira nos testes e no uso regular junto a frotas de ônibus urbanos, que podem utilizar até a proporção de 20% de biodiesel em seus veículos com eficiência, confiabilidade e durabilidade, sem necessidade de modificações no motor e no veículo.

Ainda de acordo com Gustavo Nogueira, as cidades que escolheram o BRT se apoiam em mais vantagens, como os custos de implantação até dez vezes menores e um prazo até 2/3 menor em comparação com outros modais, como trem e metrô, para transportar a mesma quantidade de passageiros. Esses benefícios também são válidos para quaisquer outras cidades que queiram prestar um serviço de transporte coletivo de mais qualidade para a população.

Rede de Concessionários dedicada ao negócio de ônibus
O atendimento especializado que a Rede de Concessionários Mercedes-Benz oferece aos clientes de ônibus é outro grande diferencial da marca no mercado. Além da elevada abrangência no território nacional, a Empresa dispõe de uma Rede especialmente dedicada aos negócios de ônibus, o Center Bus – Centro Especializado em Ônibus.

Por meio da Rede de Concessionários, o cliente tem acesso à mais completa linha de produtos e serviços de pré e de pós-venda, como os financiamentos e seguros do Banco Mercedes-Benz, contratos de manutenção, assistência 24 horas, três linhas de peças de reposição (peças genuínas Mercedes-Benz, peças originais da Alliance Truck Parts e peças remanufaturadas da linha RENOV) e a mais premiada Central de Relacionamento com o Cliente, entre diversos outros.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados
A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRT, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao perfil e ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Os clientes da Mercedes-Benz têm à disposição a mais completa linha de chassis de ônibus. São mais de 90 versões para atender todas as demandas dos clientes, com modelos para transporte urbano, rodoviário, fretamento, turismo e escolar – do microônibus para 19 passageiros ao superarticulado para mais de 200 pessoas.

Informações: Segs
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Medidas tomadas pela Prefeitura de Curitiba aumentam segurança no transporte coletivo

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Além do maior uso do cartão transporte, o aumento da segurança no sistema de transporte coletivo de Curitiba também é resultado de uma série de medidas tomadas em conjunto entre Urbs, Secretaria da Mulher, Secretaria de Obras e Guarda Municipal. Entre elas está a Operação Presença, que vem intensificando a segurança em estações-tubo e terminais de ônibus.

A Operação Presença foi lançada em agosto de 2014. Neste ano já foram realizadas 12 edições, atingindo todas as regionais da cidade e beneficiando usuários e pessoas que trabalham em mais de 100 terminais e estações-tubo.

Cada estação, ou terminal de ônibus de Curitiba, previamente selecionados, serve como uma base para uma viatura e dois guardas municipais para que realizem rondas preventivas e garantam mais segurança aos usuários do sistema de transporte coletivo.

“Essa operação faz parte de um projeto maior, que reforça cada vez mais o papel da guarda cidadã, aproximando a corporação da população. Queremos que as pessoas possam utilizar os equipamentos públicos com segurança”, afirmou o diretor da Guarda Municipal de Curitiba, inspetor Cláudio Frederico de Carvalho.

Várias medidas anunciadas pela Prefeitura no início deste ano incluem obras, mudanças operacionais e orientações que abrangem aspectos da segurança. De acordo com o presidente da Urbs, empresa que gerencia o transporte urbano, Roberto Gregório da Silva Junior, as mudanças atendem uma das principais reivindicações dos usuários, assim como dos motoristas e cobradores.

MEDIDAS QUE AUMENTAM SEGURANÇA PARA USUÁRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO

1 – Pontos mais iluminados

Para atender ao transporte coletivo, a Prefeitura antecipou uma das obras do programa Luz do Dia, com o propósito de aumentar significativamente a iluminação em Curitiba, especialmente nas áreas mais sensíveis em termos de segurança. As primeiras intervenções do programa ocorrerão nos pontos de ônibus. Nos próximos 12 meses, a Secretaria Municipal de Obras instalará iluminação especial, com tecnologia LED (Diodo Emissor de Luz), em 5 mil pontos de ônibus.

Paradas livres

A Urbs está reeditando uma determinação operacional para que após as 22 horas o passageiro possa descer em qualquer local, nas linhas que não têm desembarque em tubos. A orientação já existia, porém estava em desuso há mais de 20 anos.

Guarda mais presente

A Guarda Municipal, que já tem uma equipe dedicada ao transporte coletivo, realizará, além da ronda normal, abordagens em ônibus, estações-tubo e terminais.

Redução do dinheiro em circulação

O uso do cartão como forma de pagamento será estimulado para que o volume de dinheiro nos ônibus e estações diminua significativamente. O risco de assalto é uma das principais queixas do sindicato de motoristas e cobradores. Além disso, no caso de roubo ou extravio do cartão transporte tipo usuário, é possível recuperar os créditos.

Busão sem Abuso

A Prefeitura realizará novas rodadas da campanha Busão sem Abuso, iniciada no ano passado. A campanha educa sobre o respeito a mulheres dentro do transporte e informa os canais de denúncia de abusos. Logo que foi lançada, levou à prisão de dois molestadores.

Mais informação

A Prefeitura e a Urbs aumentarão a oferta de informações nos ônibus, tubos, terminais e pontos de ônibus, para que os passageiros tenham mais segurança sobre os trajetos corretos, horários e localização de serviços públicos.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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DF: Almanaque de problema do transporte público

segunda-feira, 15 de março de 2010


Trinta milhões de passageiros insatisfeitos mês a mês. Ônibus lotados, atrasados, quebrados e sujos. Quem pode, compra carro ou moto. Mas uma parcela considerável da população não tem outra opção a não ser submeter-se à rotina exaustiva de um sistema de transporte público ineficiente. Quem se debruça a estudar o caos aponta basicamente duas causas: incompetência do poder público para garantir o bom funcionamento do sistema e a falta de infraestrutura que privilegie o transporte coletivo de passageiros.

Na última semana, o Correio levantou os números do sistema do DF e de outras quatro capitais. Entre elas, Curitiba (PR), considerada modelo na gestão do transporte público no país. Apesar de contar com uma frota de ônibus 67,8% maior do que a de Curitiba e de ter um número de linhas quase três vezes maior, o número de passageiros transportados no DF é 29,6% menor do que na capital paranaense. Os números não são os únicos indicadores para medir a qualidade do sistema. Se a linha é muito extensa, exige mais veículos, por exemplo, e o intervalo entre eles tende a ser maior. Se os ônibus são articulados ou biarticulados, têm maior capacidade e, portanto, podem ser em número menor.

Mas o grande problema do DF não está na quantidade de ônibus ou de linhas. O que falta é gestão do sistema, aponta o professor Joaquim Aragão, doutor em Engenharia de Transportes e coordenador de pesquisa do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru), da Universidade de Brasília (UnB). “Aqui temos o inchaço de ônibus e de linhas, mas o governo não tem controle sobre a operação. Não sabe o horário que os ônibus passam nem se cumprem o itinerário. O usuário sabe menos ainda. Vai na Rodoviária e veja se tem tabela com o horário, se está atualizada e se é cumprida”, desafiou Aragão.

O especialista tem razão. No início da tarde de quinta-feira, os painéis luminosos (leia Memória) do terminal de embarque da Rodoviária do Plano Piloto deveriam informar o horário e o itinerário, mas estavam fora de operação. Só a parte superior do equipamento, destinada à publicidade, apresentava-se em perfeito estado de conservação. Passando-se por usuário, a reportagem dirigiu-se a um dos quiosques dos funcionários das empresas e pediu a tabela de horário dos ônibus que seguem para Planaltina. O homem apontou na direção oposta, para outro quiosque onde teria a informação. Lá uma mulher orientou que procurássemos o DFTrans, órgão responsável pela gestão e fiscalização dos ônibus. “É só você subir aquela escada”, disse.

Volte amanhã

Não há qualquer placa indicando os caminhos para se chegar ao DFTrans. A porta é recuada pelo menos três metros em relação às lojas e restaurantes, o que dificulta ainda mais a localização. Perguntada sobre a tabela de horários das linhas de Planaltina e Sobradinho, a servidora pega uma pasta preta com plástico. “Acho que não tenho aqui. Essas são as que mais saem”, avisou. Depois de folhear duas vezes a pasta, ela constata que não tem os horários de Planaltina e pede que retorne no dia seguinte.

Foram 10 minutos entre o primeiro pedido de informação até a resposta negativa do DFTrans. Enquanto isso, no mesmo balcão, um usuário irritado entregava uma reclamação por escrito a outro servidor do DFTrans. “Se vocês não tomarem providências, eu vou procurar o Ministério Público e vou denunciá-los por omissão”, avisou o funcionário público Salomão Sousa, 57 anos. “Os motoristas de dois ônibus que fazem o trajeto Núcleo Bandeirante-UnB transformaram o ônibus em uma boate ambulante. Não sou obrigado a ficar ouvindo bailão (música sertaneja), especialmente num volume alto”, destacou.

Salomão contou à reportagem que era a segunda vez, em 15 dias, que ele oficializava a mesma queixa. No mesmo dia, um funcionário do DFTrans ligou para Salomão. “Ele alegou que não daria andamento ao meu pedido se eu não apresentasse os números dos ônibus que vem trafegando com o som ambiente alto. Falou que não tem como deslocar um dos 89 fiscais para fazer a fiscalização no local”, disse Salomão. “Dá a impressão de que a fiscalização do DFTrans é de gabinete ou então aliada às empresas. Que eles só apuram as irregularidades quando não é mais impossível desconhecer o problema”, desabafou.

“Liga no 156”

O Correio também esteve no terminal do Setor O, de Ceilândia, e no de Samambaia, para tentar obter a lista com os horários dos ônibus. No primeiro terminal, conseguiu a tabela dos micro-ônibus, mas não o detalhamento do itinerário. Como faço para saber onde o ônibus passa? “Você vai ter que pegar um deles e ir anotando”, indicou um funcionário. No balcão das empresas de ônibus convencionais, a funcionária disse que apenas o DFTrans tinha a lista. Mas lá também não tinha. “Você liga no 156, opção seis e pergunta. Ou então, acessa o site do DFTrans na internet”, orientou. Em Samambaia, os funcionários do terminal também não tinham a lista para fornecer.

Para Joaquim Aragão, falta vontade política do governo.

Ele defende que, se quisesse, o governo já teria feito a integração do sistema. “Não precisa esperar as grandes obras como corredores exclusivos ou linhas verdes. É só mapear a cidade e integrar as linhas”, afirmou. Mas o governo, sempre que questionado sobre os problemas de trânsito e transportes do DF, aposta que todas as soluções virão com o Brasília Integrada (veja Para saber mais).

Fiasco dos painéis

Os painéis luminosos foram instalados na Rodoviária do Plano Piloto em 1998, quando foi concluída a reforma. O Departamento Metropolitano de Transportes (DMTU), hoje DFTrans, anunciou que eles poriam fim aos atrasos dos ônibus e das longas filas de espera nos pátios da Rodoviária. Logo no primeiro dia, o sistema se mostrou um fiasco e não funcionou. Todo o sistema de automação só foi concluído um mês depois. Os 69 painéis e 12 câmeras instalados na época custaram R$ 3 milhões. Em 2000, os usuários reclamavam que as placas estavam constantemente quebradas. No ano seguinte, eles começaram a exibir palavras e frases desconexas, inclusive em inglês (foto). Dois engenheiros com especialização nos Estados Unidos foram chamados para consertar o equipamento, mas encontraram dificuldade. O governo decidiu desligá-los para evitar ainda mais confusão.

Sem nenhum conforto

As incoerências do sistema de transporte no Distrito Federal também aparecem na quantidade passageiros transportados mensalmente em cada ônibus. Em média, são 10,6 mil por mês ou menos de 15 usuários por dia em cada veículo. Teoricamente era para o passageiro ter o mínimo de conforto, como fazer as viagens sentados. Mas não é isso que ocorre. As cenas de ônibus abarrotados de gente são comuns. E sobram relatos de pessoas obrigadas a esperar pelo próximo veículo por falta de espaço.

Nos horários de entre picos, dezenas de veículos ficam ociosos em diversos pontos da cidade. A maioria deles fica estacionado lado a lado no Mané Garrincha, no fim da Asa Norte e ao lado dos terminais de ônibus. Enquanto isso, a população que precisa se locomover fora dos horários de pico espera por até duas horas no ponto de ônibus.

Para o presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Âmbito Nacional (Autcan) Miguel Fernandes da Silva, o problema é de gestão no Distrito Federal. “Falta o poder público tomar conta. Hoje o sistema está nas mãos das empresas. Elas definem os itinerários e horários, e descumprem depois”, critica Silva. A Autcan representa 83 mil usuários em todo o país.

O Correio fez contato com o DFTrans para entrevistar o responsável sobre o assunto e para levantar os dados relativos ao sistema na última terça-feira. A assessoria de imprensa informou que ele estava muito ocupado resolvendo os problemas do Sistema Fácil (que ficou fora do ar durante a semana passada para recarga do passe livre aos estudantes), mas tentaria agendar um horário, o que não ocorreu até as 18h30 de sexta-feira.

A pedido do Correio, o órgão informou que conta com 84 fiscais. No último ano, foram emitidas 5.566 notificações e 1.306 ônibus piratas acabaram apreendidos. De janeiro a março deste ano, são 680 autuações e 65 retenções de veículos piratas. A principal queixa dos usuários é em relação ao descumprimento da tabela horária e do itinerário. Problemas que o órgão combate fiscalizando e multando as empresas que cometem as irregularidades. Já os horários, são divulgados na internet.

Descaso

A estudante Lígia Carolina Santana Catunda, 22 anos, critica a falta de informação e superlotação dos veículos. “Acho um absurdo colocarem os horários só na internet. E as pessoas que não têm acesso? Os horários deviam ficar nas paradas, mas não colocam porque aí teríamos como cobrar”, comentou.Em Curitiba, a relação passageiros por ônibus/mês é a mais alta entre as cinco capitais: 25.372 por mês ou 35 pessoas por dia por veículo. Ainda assim o transporte da capital paranaense é considerado modelo no país. Gestor de operação de trânsito de Curitiba, Luiz Filla conta que na capital paranaense a qualidade do sistema é definida da seguinte forma: nos horários de pico, um ônibus comum, com 12m, deve transportar 44 passageiros sentados mais seis passageiros por metro quadrado em pé. Isso dá uma média de 80 pessoas por veículo. Os articulados circulam com no máximo 160 pessoas e o biarticulados, com 230.O sistema é reavaliado semestralmente. Se a demanda ultrapassa o limite fixado, as empresas têm de colocar mais ônibus na linha. Se o número de passageiros pagantes aumenta — avaliação diária —, a reavaliação do sistema é antecipada. Para fazer cumprir as metas, horários e itinerários fixados pelo governo, 250 fiscais acompanham a prestação de serviço das empresas. “Quando observam qualquer anormalidade, atuam imediamente para sanar o problema. Nosso usuário é bastante exigente”, ressaltou Filla.Em Curitiba, as principais infrações cometidas por ônibus são adiantamento do horário sem justificativa, dirigir de forma inadequada e ônibus em estado de conservação inadequada. “Aqui não temos problema de descumprimento da linha ou de viagens. Quando ocorre, nós multamos as empresas”, diz. A eficiência do transporte de Curitiba se deve também ao sistema de infraestrutura. Lá existem corredores exclusivos, terminais de integração e cobrança antecipada nos terminais. O sistema funciona como uma rede e parte do princípio que o usuário paga o valor de uma passagem para chegar ao destino, ainda que precise usar mais de um ônibus.

Fiscalização eletrônica
~
Em Belo Horizonte, o segredo para manter as empresas na linha é a fiscalização eletrônica. Por meio de dois softwares, o governo controla o cumprimento dos horários e se tem superlotação. O governo ainda fiscaliza qualquer sinal de anormalidade por meio da leitura do disco de tacógrafo. O número de fiscais é pequeno, 22 para todo o sistema.

“A nossa fiscalização pesada é eletrônica. Temos o controle de 100% dos veículos e ainda vamos implementar um sistema de GPS”, explica Jussara Bellavinha, diretora de desenvolvimento e implementação de projetos.Mas não é só a fiscalização eficiente que garante a qualidade do transporte público.

O diretor-superintendente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NUT), Marcos Bicalho dos Santos, explica que a falta de infraestrutura que dê preferência ao transporte coletivo em detrimento do individual tem relação direta com a qualidade do serviço prestado. “Se o ônibus tem que disputar espaço na via com os carros, a qualidade do serviço vai cair. O trânsito está cada dia mais congestionado”, lembra.

O sindicato das empresas de ônibus do DF foi procurado, com as perguntas encaminhadas por e-mail, conforme orientação da assessoria de imprensa da entidade. Mas, até o fechamento da edição, não houve retorno. (AB)

Video exibido em 2009.


Fonte: Correio Brasiliense
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