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Em Salvador, "operação padrão" dos ônibus prejudica população
quinta-feira, 15 de setembro de 2011Os trabalhadores do sistema rodoviário de Salvador prometem continuar a "operação padrão" nesta sexta-feira, 16, mas sem paralisação. A operação foi inciada nesta quinta-feira, 15, na Estação da Lapa e gerou congestionamentos e transtornos para a população.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado, na “operação padrão” os motoristas irão cumprir todas as exigências feitas pela Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador) aos motoristas de ônibus. O objetivo da categoria é provar que não é possível cumprir os horários das viagens de ônibus quando se cumpre o que é exigido pela lei e se enfrenta o trânsito da cidade.
"Em alguns trechos da cidade os ônibus vão andar em filas na pista da direita, parar em todos os pontos de ônibus, esperar os passageiros idosos, grávidas e deficientes sentarem antes de arrancar com o veículo e parar quando o farol estiver amarelo", explica Machado.
Manoel Machado relata que as empresas repassam para os motoristas as multas resultantes dos atrasos nos horários de viagens determinados pela Transalvador. "Tentamos seguir a lei, mas a pressão das empresas torna isso impossível", reclamou.
De acordo com o sindicalista, cada empresa recebe em média 400 multas por mês nos valores de R$ 80 a R$ 900. Os rodoviários reclamam que as multas chegam a absorver 80% do salário do trabalhador.
O motorista da São Cristóvão, Pedro Celestino, 37, vivenciou isso. "Eu fui multado em R$ 800 por excesso de velocidade e recebo R$ 1.366, sendo que o tacógrafo (que afere a velocidade do veículo) mostrou que eu estava abaixo da velocidade máxima permitida. A gente reclama é porque são multas fantasmas, que tiram o pão da boca do meu filho", critica.
Protesto - Os trabalhadores do sistema rodoviário de Salvador protestaram na manhã de hoje a partir da região da Estação da Lapa, por onde circulam boa parte dos coletivos de Salvador e da Região Metropolitana (RMS).
Por volta das 8h40, os motoristas fecharam o acesso ao terminal e realizaram a "operação padrão", com os veículos trafegando apenas pela faixa da direita. Eles protestaram contra a falta de infraestrutura das estações, o excesso de multas e a qualidade do tratamento dispensado à categoria pelos agentes de trânsito.
Durante o protesto, os ônibus não entraram na Estação. Os passageiros precisaram se dirigir à parte externa do terminal para utilizar os ônibus metropolitanos. O motorista Jorge Luiz Gonçalves, que anda de muletas e tem dificuldades para subir as escadarias do terminal, foi surpreendido pela manifestação.
Para Gonçalves, a situação foi um transtorno, porque ele teve que aguardar o final do protesto para conseguir pegar o coletivo. Mesmo assim, aprovou a reivindicação dos rodoviários. “Os problemas existem. Aqui na Lapa não tem sanitário, as escadas estão sempre quebradas. O problema é que a população não foi avisada”, afirmou.
Outro usuário do sistema rodoviário, o vendedor Adilson Silva, também foi surpreendido, mas apoiou a manifestação. “É um incômodo, mas acho justas as reivindicações deles”, defende.
No entanto, nem todos aprovaram a mobilização dos rodoviários. A cozinheira Renilda Oliveira, de 42 anos, explicou que saiu de casa, em São Caetano, às 5h40 para tentar chegar na Lapa às 7h. Por conta do protesto, só chegou às 10h e precisou andar do Dique até a Estação. "O patrão não quer saber porque a gente chega atrasado", reclamou. Renilda enfrentou problemas também com o atraso na saída dos ônibus das empresas Praia Grande e Axé, na manhã de hoje.
O garçom Renê Oliveira, de 28 anos, perdeu uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), agendada para as 8h. O rapaz explicou que mora na região da Bonocô e que saiu de casa às 7h para conseguir chegar na Lapa. Mas o trajeto, normalmente feito em 20 minutos, durou mais de duas horas. "Deveria ter um aviso para a sociedade poder se organizar. Eles têm o direito de protestar, mas eu também tenho o meu direito de ir e vir", disse.
Patronato - O assessor de Relações Sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte Geral de Salvador (Setps), Jorge Castro, contestou as razões do protesto elencadas pelos rodoviários e disse que "a discussão não é verdadeira". "Se eles estão fazendo isso por conta da carga horária, porque não enviaram uma pauta para discutir o assunto? Se havia um problema com as multas, era para sentar e discutir, e não prejudicar a população", argumenta.
Castro explicou que os motoristas arcam com as multas porque as empresas não podem ser responsabilizadas pelas infrações cometidas pelos condutores. "Os ônibus não cometem infração, quem comete infração é o condutor", disse. O assessor negou que as empresas pressionem os motoristas para cumprir os horários. "Como é que vamos pressionar motoristas para desrespeitarem o sinal e não pararem nos pontos por conta dos horários?", questionou.
De acordo com a Transalvador, durante o protesto, hoje o tráfego ficou congestionado nas principais vias da cidade, como ACM, Bonocô, Lucaia, Rótula do Abacaxi, Vale de Nazaré, Dique do Tororó e nas imediações da Lapa e do Iguatemi.
Fonte: A Tarde Online
Postado por Meu Transporte às 21:21 0 comentários
Marcadores: Bahia
Em São Paulo, Faixa exclusiva de ônibus da radial leste será ampliada
Luiz Guarnieri/ AE |
A SMT (Secretaria Municipal de Transportes) vai ampliar a faixa exclusiva de ônibus na radial leste a partir da próxima quinta-feira (22). De acordo com a SMT, a medida será tomada para aumentar a fluidez e a velocidade média do transporte coletivo na via.
Com a mudança, devem ficar restritos na radial leste - entre a avenida Aricanduva e rua da Figueira - os caminhões e veículos de fretamento.
A nova faixa exclusiva será implantada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans (empresa responsável pela administração do sistema municipal de ônibus) à direita, no trecho entre as ruas Wandenkolk e Pinhalzinho, no sentido bairro, e entre as ruas Carlos Silva e da Figueira, no sentido centro.
Ainda segundo a SMT, o horário de funcionamento da nova faixa será das 10h e 23h no sentido bairro, de segunda a sexta-feira. No sentido centro, a faixa exclusiva operará 24 horas. Nos trechos entre a avenida Aricanduva e a estação Vila Matilde (sentido bairro), e entre a avenida Melchert e a rua Frei Mont'Alverne (sentido centro), a faixa da direita será preferencial aos ônibus. A extensão da via será de 1,4 Km.
A SMT afirma que, com a nova faixa exclusiva, a fluidez do transporte coletivo na região deve melhorar até 15%. Atualmente, na radial leste há uma extensão de 4,4 km de faixa exclusiva e de 4 km de faixa preferencial nos dois sentidos. Com a ampliação, os ônibus de transporte coletivo público terão um total de 11,4 km de faixas nos dois sentidos.
A nova faixa exclusiva será implantada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans (empresa responsável pela administração do sistema municipal de ônibus) à direita, no trecho entre as ruas Wandenkolk e Pinhalzinho, no sentido bairro, e entre as ruas Carlos Silva e da Figueira, no sentido centro.
Ainda segundo a SMT, o horário de funcionamento da nova faixa será das 10h e 23h no sentido bairro, de segunda a sexta-feira. No sentido centro, a faixa exclusiva operará 24 horas. Nos trechos entre a avenida Aricanduva e a estação Vila Matilde (sentido bairro), e entre a avenida Melchert e a rua Frei Mont'Alverne (sentido centro), a faixa da direita será preferencial aos ônibus. A extensão da via será de 1,4 Km.
A SMT afirma que, com a nova faixa exclusiva, a fluidez do transporte coletivo na região deve melhorar até 15%. Atualmente, na radial leste há uma extensão de 4,4 km de faixa exclusiva e de 4 km de faixa preferencial nos dois sentidos. Com a ampliação, os ônibus de transporte coletivo público terão um total de 11,4 km de faixas nos dois sentidos.
Postado por Meu Transporte às 20:21 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, São Paulo
No Recife, Usuários correm riscos de acidentes no terminal integrado do Barro
Passageiros descendo e subindo ao mesmo tempo |
Usuários do terminal integrado do Barro estão correndo sérios riscos de serem atropelados pelos ônibus do próprio terminal, é que uma mudança feita pelo CGRT de Transportes não agradou em nada uma boa parte dos usuários, principalmente pelas linhas alimentadoras que tem que desembarcarem do outro lado do terminal e ter que trafegarem entre os ônibus pela pista, o risco de acidentes é enorme, principalmente nas horas de pico, onde os motoristas tem que cumprirem horários e por aí vai, não importa que vai descer no outro lado, pode ser idoso, deficiente físico ou crianças. Muitos reclamam que em dias de chuvas é a mesma coisa, e culpam a insensibilidade dos motoristas em não fazer o desembarque na plataforma próxima ao metrô, e à noite a situação se agrava devido a iluminação precária do terminal.
E pra complicar ainda mais esta situação, não existe sinalização na pista alertando os usuários o caminho correto de trafegarem, ou seja, faltam faixas de pedestres que possam de certa forma facilitar e amenizar os riscos de acidentes neste terminal.
E somado tudo isso, o espaço oferecido para espera dos ônibus é insuficiente e desconfortável, além de sujo, os usuários não tem também uma cobertura ou abrigo adequado para se protegerem da chuva ou do sol.
Também foi relatado que os seguranças do terminal só ficam do meio do terminal pra lá, e não chegam perto de onde param as linhas alimentadoras deixando as pessoas inseguras.
E o problema não para por aí, imagine ter que descer e não conseguir, como pode o Consórcio Grande Recife de Transportes permite uma situação dessas, ou seja, uma bagunça total, e pra complicar este caos desse terminal, não tem nenhum funcionário que venha organizar a entrada ou pelo menos o saída dos usuários, visto que nem fila existe, reclamam os usuários.
O Consórcio Grande Recife de Transportes justificou que esta mudança foi feita para permitir uma fila de ônibus na Linha Barro/Macaxeira/BR-101(Expresso).
Ainda esta semana postaremos resposta do CGRT sobre este assunto.
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Postado por Meu Transporte às 12:45 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Prefeitura do Rio lança edital do BRT Transolímpica
A Secretaria municipal de Obras (SMO) do Rio de Janeiro publicou nesta quarta-feira (14) o edital para a concessão da Transolímpica, sistema de corredor exclusivo de ônibus articulados, conhecido como BRT (Bus Rapit Transit).
O trajeto ligará os bairros da Barra da Tijuca a Deodoro, dois dos principais polos de competição dos Jogos Olímpicos de 2016. O valor estimado das obras é de R$ 1,6 bilhão e as propostas deverão ser apresentadas em 9 de novembro.
A via terá 23 km de extensão e será construída e operada em parceria com a iniciativa privada, com cobrança de pedágio no valor de R$ 4,30. Segundo a secretaria, a obra deve ser iniciada no próximo ano e concluída em 40 meses.
As obras dos BRTs no Rio de Janeiro, que ainda incluem o Transcarioca, o Transoeste e o TranBrasil, fazem parte do projeto de mobilidade urbana da prefeitura para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Ontem (13), a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) publicou no Diário Oficial o regulamento que padroniza os modelos de ônibus que serão utilizados nos corredores.
De acordo com a SMTR, os veículos devem ter piso alto, portas de acesso do lado esquerdo e possuir sistema de ar condicionado. Todas as janelas e escotilhas serão de emergência. Entre outros itens, os modelos devem ter área reservada para cadeira de rodas ou cão-guia.
O trajeto ligará os bairros da Barra da Tijuca a Deodoro, dois dos principais polos de competição dos Jogos Olímpicos de 2016. O valor estimado das obras é de R$ 1,6 bilhão e as propostas deverão ser apresentadas em 9 de novembro.
A via terá 23 km de extensão e será construída e operada em parceria com a iniciativa privada, com cobrança de pedágio no valor de R$ 4,30. Segundo a secretaria, a obra deve ser iniciada no próximo ano e concluída em 40 meses.
As obras dos BRTs no Rio de Janeiro, que ainda incluem o Transcarioca, o Transoeste e o TranBrasil, fazem parte do projeto de mobilidade urbana da prefeitura para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Ontem (13), a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) publicou no Diário Oficial o regulamento que padroniza os modelos de ônibus que serão utilizados nos corredores.
De acordo com a SMTR, os veículos devem ter piso alto, portas de acesso do lado esquerdo e possuir sistema de ar condicionado. Todas as janelas e escotilhas serão de emergência. Entre outros itens, os modelos devem ter área reservada para cadeira de rodas ou cão-guia.
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Postado por Meu Transporte às 10:01 0 comentários
Marcadores: B R T, Rio de Janeiro, Videos
Metrô de São Paulo entrega as estações Luz e República amplia integração
O Metrô paulistano inaugura nesta quinta-feira as estações Luz e República da linha 4-Amarela. Mais que duas novas paradas, o trem metropolitano de São Paulo ganhará integração entre suas principais linhas com a CPTM e a viagem da Luz ao Butantã agora será feita em 12 minutos. Inicialmente operando no horário de 10h às 15h, a meta da Via 4 é instituir horário integral até o fim do mês.
Com a inauguração das estações, o passageiro terá a possibilidade de fazer uma baldeação para a Linha Azul (Tucuruvi/Jabaquara) através da estação República, o que já era possível na estação Paulista, mas ganhou também uma integração nova com a Linha Vermelha (Barra Funda/Itaquera) na parada da Luz. A integração com a Linha Verde ocorre desde 2010 via Consolação, integrada à estação Paulista. Três linhas da CPTM conectam com a Linha 4 na Luz.
A inauguração das estações soma 9 km de extensão ao sistema. Somados aos 65,3 km da Companhia do Metrô, totalizam 74,3 quilômetros de rede metroviária na capital paulista. O total de estações agora é de 64: 58 operadas pela Companhia do Metrô e seis pela concessionária ViaQuatro.
Entre as novidades das novas estações, iluminação por luz solar através de uma claraboia construída na superfície, que alcança quatro níveis e chega até a plataforma. Alé disso, contadores com um sensor de presença para contabilizar usuários que fazem a passagem das linhas operadas pelo Metrô e a CPTM para a do consórcio Via 4, responsável pela linha. A previsão é de que mais de 200 mil pessoas façam isso diariamente na estação Luz. As lixeiras presentes no local são transparentes para evitar que artefatos explosivos sejam colocados, em especial por torcedores de equipes de futebol em dias de jogos.
Além das duas novas, na Linha 4 foram inauguradas as estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista. Para completar o trajeto, restam as estações Vila Sônia, no outro extremo, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis - as três últimas no trajeto entre o centro e a zona oeste. Existem estudos que preveem o prolongamento da Linha 4 até Pari, em uma ponta, e até a cidade de Taboão da Serra no extremo oeste, esta via transporte motorizado.
A linha 4-Amarela opera em período integral (das 4h40 à 0h) desde a segunda-feira em dias úteis e, aos sábados, até a 1h entre as estações Butantã e Paulista. Nas novas estações, Luz e República, a operação será das 10h às 15h. Não é divulgada oficialmente uma previsão, mas a meta é que o horário seja ampliado até o dia 30, de acordo com a ViaQuatro.
Com o funcionamento das novas estações República e Luz da Linha 4, o Metrô prevê uma redução de movimento nas estações Paraíso, Sé, Luz (da Linha 1) e no trecho Paraíso-Luz, o mais carregado da Linha 1-Azul. Também há a perspectiva de redução de movimento na estação Brás, em razão da integração com as linhas da CPTM em Luz.
A partir da consolidação da demanda da Linha 4-Amarela, ela deverá transportar cerca de 700 mil pessoas por dia, a partir de 2012. Na sequência, será concluída a 2ª fase de implantação da Linha 4-Amarela. Segundo o Metrô, está prevista a construção de 1 km de túnel até a futura estação Vila Sônia, além de complemento de acessos, acabamento e instalação de sistemas operacionais e equipamentos em quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. O percurso entre Luz e Vila Sônia terá 12,8 km de extensão e 11 estações. A previsão é de entrega das obras em 2014.
Com a inauguração das estações, o passageiro terá a possibilidade de fazer uma baldeação para a Linha Azul (Tucuruvi/Jabaquara) através da estação República, o que já era possível na estação Paulista, mas ganhou também uma integração nova com a Linha Vermelha (Barra Funda/Itaquera) na parada da Luz. A integração com a Linha Verde ocorre desde 2010 via Consolação, integrada à estação Paulista. Três linhas da CPTM conectam com a Linha 4 na Luz.
A inauguração das estações soma 9 km de extensão ao sistema. Somados aos 65,3 km da Companhia do Metrô, totalizam 74,3 quilômetros de rede metroviária na capital paulista. O total de estações agora é de 64: 58 operadas pela Companhia do Metrô e seis pela concessionária ViaQuatro.
Entre as novidades das novas estações, iluminação por luz solar através de uma claraboia construída na superfície, que alcança quatro níveis e chega até a plataforma. Alé disso, contadores com um sensor de presença para contabilizar usuários que fazem a passagem das linhas operadas pelo Metrô e a CPTM para a do consórcio Via 4, responsável pela linha. A previsão é de que mais de 200 mil pessoas façam isso diariamente na estação Luz. As lixeiras presentes no local são transparentes para evitar que artefatos explosivos sejam colocados, em especial por torcedores de equipes de futebol em dias de jogos.
Além das duas novas, na Linha 4 foram inauguradas as estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista. Para completar o trajeto, restam as estações Vila Sônia, no outro extremo, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis - as três últimas no trajeto entre o centro e a zona oeste. Existem estudos que preveem o prolongamento da Linha 4 até Pari, em uma ponta, e até a cidade de Taboão da Serra no extremo oeste, esta via transporte motorizado.
A linha 4-Amarela opera em período integral (das 4h40 à 0h) desde a segunda-feira em dias úteis e, aos sábados, até a 1h entre as estações Butantã e Paulista. Nas novas estações, Luz e República, a operação será das 10h às 15h. Não é divulgada oficialmente uma previsão, mas a meta é que o horário seja ampliado até o dia 30, de acordo com a ViaQuatro.
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A partir da consolidação da demanda da Linha 4-Amarela, ela deverá transportar cerca de 700 mil pessoas por dia, a partir de 2012. Na sequência, será concluída a 2ª fase de implantação da Linha 4-Amarela. Segundo o Metrô, está prevista a construção de 1 km de túnel até a futura estação Vila Sônia, além de complemento de acessos, acabamento e instalação de sistemas operacionais e equipamentos em quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. O percurso entre Luz e Vila Sônia terá 12,8 km de extensão e 11 estações. A previsão é de entrega das obras em 2014.
Fonte: Terra
Postado por Meu Transporte às 09:59 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô, Videos
Ônibus com GPS e 3G facilitam manutenção e acabam com filas de recarga em Curitiba
Você não gostaria de saber, com precisão de minutos, quando seu ônibus irá chegar ao ponto? E recarregar seu cartão de tranporte via internet, sem precisar pegar a fila das bilheterias, muito comuns nas capitais? Uma solução implantada em Curitiba e exibida no estande da Ericsson na Futurecom 2011 mostra que é possível modernizar o sistema de transporte público das cidades.
A plataforma, instalada em 3 mil pontos (somando paradas e ônibus), envolve softwares, computadores de bordo com 3G e GPS e validadores inteligentes.
O hardware instalado em cada ônibus consiste em um computador Linux com processador Atom (o mesmo usado em netbooks), disco de estado sólido (SSD, sem parte móveis, mais adequado para os chacoalhões) e um módulo 3G/GPS, para comunicação com a central que administra o transporte urbano na cidade. O validador também ganhou um modem para receber dados, e o motorista, um console com tela touch.
O sistema permite à empresa que gerencia o tráfego saber, em tempo real, a posição de cada ônibus na cidade, além de informar ao motorista sobre acidentes ou qualquer ourta interferência na rota -- inclusive com o envio de um mapa sobre o desvio a fazer. "Isso possibilita distribuir a frota de maneira mais homogênea, evitando comboios de ônibus no mesmo local", diz Mário Lemos, gerente para Novos Mercados da América Latina da Ericsson.
Além disso, prossegue, caso haja algum problema com o veículo, o motorista pode informá-lo imediatamente à central, para que haja o envio de um substituto. "Hoje, inclusive em várias capitais, só se sabe do ônibus quebrado quando ele chega na garagem", afirma.
A tecnologia também facilita a bilhetagem. Em Curitiba, a plataforma permite recarregar o bilhete via web. A informação é enviada para os validadores, e o crédito é debitado no cartão quando a pessoa passa por algum deles. Isso acaba com as filas para recarga (quem vive em São Paulo, por exemplo, sabe bem o que é isso).
Imagens em tempo real
Caso o cartão seja roubado ou perdido, o sistema faz o bloqueio imediato, sem a perda dos créditos. Ao retirar um novo cartão e passar pelo validador de qualquer ônibus ou ponto, o dinheiro é devolvido.
Segundo Melo, a solução adotada em Curitiba é robusta, e foi planejada a longo prazo. "É possível, por exemplo, colocar câmeras IP em cada ônibus, e um botão de pânico", explica. "Ao acionar a emergência, o controlador pode acessar, em tempo real, as imagens do interior do veículo", explica. Hoje, muitos ônibus possuem câmeras, mas as imagens só ficam acessíveis depois do assalto ou acidente.
Outro uso potencial para a plataforma seriam campanhas de saúde (ou publicidade) dirigidas para bairros selecionados, em vez de para a frota inteira. Indo um passo além, seria possível enviar publicidade dirigida ao perfil de público que está no ônibus naquele horário, pois essa informação é enviada pelos validadores quando a pessoa passa o cartão. Com simples atualizações de software, também será possível aceitar pagamentos com o celular.
De acordo com o executivo, Curitiba economizou, em um ano, cerca de 275 mil dólares somente com a redução da papelada no controle da frota, além de outros benefícios "intangíveis", como a facilidade da recarga.
Para ele, a experiência na capital paranaense também foi um "aprendizado" para as operadoras sobre como atender o crescente mercado M2M. "A receita por unidade (ARPU) é baixa, mas o ganho em escala é grande, porque os custos são baixos", diz.
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De acordo com o executivo, Curitiba economizou, em um ano, cerca de 275 mil dólares somente com a redução da papelada no controle da frota, além de outros benefícios "intangíveis", como a facilidade da recarga.
Para ele, a experiência na capital paranaense também foi um "aprendizado" para as operadoras sobre como atender o crescente mercado M2M. "A receita por unidade (ARPU) é baixa, mas o ganho em escala é grande, porque os custos são baixos", diz.
Fonte: idgnow.uol.com.br
Postado por Meu Transporte às 09:59 0 comentários
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