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Porto Alegre pode ter a segunda tarifa mais cara do país
domingo, 6 de fevereiro de 2011Sindicalistas organizaram um ato público contra o aumento das passagens em Porto Alegre na sexta-feira (4). A mobilização, que ainda tem a participação de entidades estudantis, ocorreu no Largo da prefeitura. A expectativa dos manifestantes é de que o prefeito José Fortunati (PDT) intervenha e não permita o reajuste de pouco mais de 14%, aumentando o valor de R$ 2,45 para R$ 2,81. As informações são da rádio Guaíba.
A possível alteração foi motivada pelo reajuste no dissídio salarial, de 8%, que os rodoviários concordaram na semana passada. Se aprovada, Porto Alegre passa a ter uma das passagens mais caras de ônibus do País, atrás apenas de São Paulo e do Distrito Federal, onde os bilhetes custam R$ 3,00. O último aumento havia sido de 6,5%, em fevereiro do ano passado.
Fonte: R7.com
Postado por Meu Transporte às 12:22 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
Nenhum projeto de mobilidade urbana ainda saiu do papel no Recife
Um dos projetos mais importantes que a Prefeitura da Cidade do Recife enviará para a Câmara do Vereadores, em 2011, é o Plano de Mobilidade Urbana. Com um atraso de quase dois anos, o plano chegará à Casa através de uma exposição por parte do Executivo, no dia 15 deste mês e com a pretensão de ´romper com a abordagem tradicional da circulação e do transporte`. Segundo o presidente da Câmara, Jurandir Liberal (PT), não basta só o Executivo enviar o projeto para que seja votado, é preciso conhecê-lo e discuti-lo.
O ´processo`, que vai da chegada do plano até a sanção do prefeito, será dividido, de acordo com Liberal, em quatro momentos. ´Primeiro, no dia 15, Milton Botler (coordenador do Instituto da Cidade) vai fazer uma exposição na Câmara para os vereadores. Depois ele envia o projeto detalhado e nós, paralelamente, nomeamos uma comissão especial para analisá-lo. O terceiro passo é marcarmos audiência pública para debater e colher o máximo de sugestões com pessoas e entidades ligadas a àrea de mobilidade. E, por último, votamos e enviamos para sanção do prefeito`, antecipou Liberal.
´Já estou com o material pronto e vamos discutir vários aspectos do plano, mas o enunciado básico é o deslocamento das pessoas. Tirá-las do isolamento e fazê-las ter acesso ao transporte coletivo é algo fundamental`, explicou Milton Botler. Ele afirmou que esta preocupação vem do número de pessoas que moram em morros e não têm acesso a transportes coletivos próximos de suas casas: são cerca de 500 mil, ou seja, mais um terço da população da cidade.
Por outro lado, a tão esperada solução para os engarrafamentos no Recife, ao que parece, não será contemplada no Plano de Mobilidade. E a justificativa é que não existe uma única ação que resolva o problema. ´O transporte individual tem que ser restrito, mas vamos discutir isso com a sociedade`, disse Botler.
Engarrafamento
De acordo com o técnico, não é possível resolver os engarrafamentos sem a redução do número de veículos em circulação.Questionado se o rodízio de placas seria a solução para Recife, ele disse ser contra e apontou a taxação por circulação de veículos próprios, como é adotado em Londres, na Inglaterra, como o melhor caminho.
A eficiência nos transportes intermodais é um dos obstáculos que será enfrentado pela prefeitura, para isso, uma série de medidas compõem o plano. Entre elas, oferecer um serviço de transporte coletivo de qualidade, utilizando faixas exclusivas para o transporte público, o aumento do número de ciclovia, além de uma rede de mobilidade hidrográfica e instalação de teleféricos.
Outra prioridade do plano é a melhoria e recuperação das calçadas. ´Costumo dizer que o deslocamento das pessoas começa pelas calçadas. Isso também será prioridade, daí a importância do conjunto de ações como o controle do comércio no Centro do Recife, por exemplo`, disse.
O Recife possui 372 linhas de ônibus e, pensando nelas, será implantada uma malha que alimente e integre os principais corredores de trânsito. ´A Avenida Norte e aEstrada de Belém se conectam com a Encruzilhada, então, na Encruzilhada, terá uma estação de integração para facilitar o deslocamento`, anunciou Antônio Machado, assessor técnico do Instituto da Cidade. Diante da importância do Plano, que propõe medidas que podem alterar o cotidiano dos recifenses, a prefeitura sabe que não agradará a todos. E, entre os desafios, espera contribuir para melhor qualidade de vida das pessoas, não permitindo que o transporte seja um dificultador, mas, sim, um facilitador para a rotina da população.
Fonte: Diário de Pernambuco
O ´processo`, que vai da chegada do plano até a sanção do prefeito, será dividido, de acordo com Liberal, em quatro momentos. ´Primeiro, no dia 15, Milton Botler (coordenador do Instituto da Cidade) vai fazer uma exposição na Câmara para os vereadores. Depois ele envia o projeto detalhado e nós, paralelamente, nomeamos uma comissão especial para analisá-lo. O terceiro passo é marcarmos audiência pública para debater e colher o máximo de sugestões com pessoas e entidades ligadas a àrea de mobilidade. E, por último, votamos e enviamos para sanção do prefeito`, antecipou Liberal.
´Já estou com o material pronto e vamos discutir vários aspectos do plano, mas o enunciado básico é o deslocamento das pessoas. Tirá-las do isolamento e fazê-las ter acesso ao transporte coletivo é algo fundamental`, explicou Milton Botler. Ele afirmou que esta preocupação vem do número de pessoas que moram em morros e não têm acesso a transportes coletivos próximos de suas casas: são cerca de 500 mil, ou seja, mais um terço da população da cidade.
Por outro lado, a tão esperada solução para os engarrafamentos no Recife, ao que parece, não será contemplada no Plano de Mobilidade. E a justificativa é que não existe uma única ação que resolva o problema. ´O transporte individual tem que ser restrito, mas vamos discutir isso com a sociedade`, disse Botler.
Engarrafamento
De acordo com o técnico, não é possível resolver os engarrafamentos sem a redução do número de veículos em circulação.Questionado se o rodízio de placas seria a solução para Recife, ele disse ser contra e apontou a taxação por circulação de veículos próprios, como é adotado em Londres, na Inglaterra, como o melhor caminho.
A eficiência nos transportes intermodais é um dos obstáculos que será enfrentado pela prefeitura, para isso, uma série de medidas compõem o plano. Entre elas, oferecer um serviço de transporte coletivo de qualidade, utilizando faixas exclusivas para o transporte público, o aumento do número de ciclovia, além de uma rede de mobilidade hidrográfica e instalação de teleféricos.
Outra prioridade do plano é a melhoria e recuperação das calçadas. ´Costumo dizer que o deslocamento das pessoas começa pelas calçadas. Isso também será prioridade, daí a importância do conjunto de ações como o controle do comércio no Centro do Recife, por exemplo`, disse.
O Recife possui 372 linhas de ônibus e, pensando nelas, será implantada uma malha que alimente e integre os principais corredores de trânsito. ´A Avenida Norte e aEstrada de Belém se conectam com a Encruzilhada, então, na Encruzilhada, terá uma estação de integração para facilitar o deslocamento`, anunciou Antônio Machado, assessor técnico do Instituto da Cidade. Diante da importância do Plano, que propõe medidas que podem alterar o cotidiano dos recifenses, a prefeitura sabe que não agradará a todos. E, entre os desafios, espera contribuir para melhor qualidade de vida das pessoas, não permitindo que o transporte seja um dificultador, mas, sim, um facilitador para a rotina da população.
Fonte: Diário de Pernambuco
Postado por Meu Transporte às 12:04 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Governador do Mato Grosso já mostra preocupação com obras para a copa
O governador Silval Barbosa, insistiu em demonstrar preocupação com as obras de mobilidade urbana, sinalizando que já tem disponível os R$ 448 milhões para o BRT (Bus Rapid Transit), ou sistema de transporte coletivo expresso, mas deseja também ter acesso imediato aos R$ 380 milhões previstos pelo PAC 2 para o Dnit aplicar nas obras. "Ainda temos tempo", disse o chefe do Executivo quando inquirido a respeito de possível atraso ou mesmo a não execução de algumas obras complementares.
"Estamos dentro do limite aceitável", disse o governador incomodado com as perguntas sobre a excessiva burocracia em torno das obras da Copa do Mundo e do Aeroporto Marechal Rondon. O incomodo era tanto que nem o governador, nem o ministro quiseram falar em prazos para início das obras, se mantendo apenas na questão da arena onde serão realizados os jogos.
O chefe do Executivo estadual chegou inclusive a admitir que o Estado pode assumir algumas obras complementares do Aeroporto Marechal Rondon, hoje apontado, além do trânsito da capital e de Várzea Grande como o grande gargalo para o sucesso da Copa do Mundo de 2014.
Nas reuniões que terá na próxima semana em Brasília, o chefe do Executivo convidou todos os oito deputados federais e os três senadores para lhe acompanharem, decido a pressionar o Governo Federal pela liberação de recursos e para evitar que o Tesouro Estadual se endivide. "Existem compromissos assumidos ao longo do ano passado que terão que ser honrados", disse Silval Barbosa convicto de que é possível se contornar qualquer obstáculo desde que se tenha definida uma prioridade e um planejamento a ser cumprido.
"Estamos dentro do limite aceitável", disse o governador incomodado com as perguntas sobre a excessiva burocracia em torno das obras da Copa do Mundo e do Aeroporto Marechal Rondon. O incomodo era tanto que nem o governador, nem o ministro quiseram falar em prazos para início das obras, se mantendo apenas na questão da arena onde serão realizados os jogos.
O chefe do Executivo estadual chegou inclusive a admitir que o Estado pode assumir algumas obras complementares do Aeroporto Marechal Rondon, hoje apontado, além do trânsito da capital e de Várzea Grande como o grande gargalo para o sucesso da Copa do Mundo de 2014.
Nas reuniões que terá na próxima semana em Brasília, o chefe do Executivo convidou todos os oito deputados federais e os três senadores para lhe acompanharem, decido a pressionar o Governo Federal pela liberação de recursos e para evitar que o Tesouro Estadual se endivide. "Existem compromissos assumidos ao longo do ano passado que terão que ser honrados", disse Silval Barbosa convicto de que é possível se contornar qualquer obstáculo desde que se tenha definida uma prioridade e um planejamento a ser cumprido.
Fonte: Só Notícias
Postado por Meu Transporte às 11:55 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Em Marília, Licitação do transporte está emperrada
O processo licitatório para a concessão dos dois lotes do transporte coletivo de Marília segue suspenso pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). O órgão emitiu liminar que estagnou o certame no dia 22 de dezembro. As propostas das empresas interessadas seriam abertas no dia 7 de janeiro.
Com o imbróglio, a prefeitura já admite que caso seja necessária a reformulação do edital e reinício do processo de licitação é possível que a população só veja duas empresas de ônibus operando na cidade a partir do próximo semestre.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o município ainda aguarda julgamento de representação apresentada pela empresa cearense Viação São José Ltda, que pede a impugnação do edital por supostas falhas.
A solicitação da Viação São José questiona nove itens do texto, entre eles a necessidade das empresas transferirem a frota para Marília e a obrigatoriedade de realização de visitas técnicas. Ainda em dezembro a prefeitura protocolou no TCE suas justificativas e ratificou todos os itens do edital.
Fonte: Diário de Marília
Postado por Meu Transporte às 11:52 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Em São Paulo, Portas de segurança do Metrô não funcionam
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Um ano após o Metrô anunciar que seriam instaladas portas nas plataformas de estações das linhas Verde, Amarela e Vermelha, os equipamentos de segurança ainda não entraram em operação. E, segundo técnicos da companhia, dificilmente funcionarão até que seja instalado o novo sistema de sinalização.
Na Vila Maltide (Linha 3- Vermelha), a primeira a receber o equipamento, em março de 2010, as estruturas de vidro com 2,5 metros de altura servem apenas para afixar avisos de segurança. O cronograma indicava que, depois, os equipamentos, cujo objetivo é reduzir as quedas de usuários e objetos nas vias, seriam colocados na Penha e Carrão. Até agora, porém, as obras, orçadas em R$ 72 milhões, nem começaram.
Segundo técnicos ouvidos pela reportagem, as portas não vão operar como o esperado enquanto não for concluída a instalação do CBTC, sistema que permitirá a sincronização da parada das composições no ponto exato de abertura das portas de plataforma.
Eles afirmam que o Metrô se precipitou ao colocar o equipamento antes de instalar o CBTC. “Ninguém instala acessório de Ferrari em Kombi. Foi isso que aconteceu”, disse um funcionário que pediu para não ser identificado.
Mesmo nas estações que já foram entregues com os dispositivos, como Sacomã (Linha 2-Verde) e Paulista (Linha 4-Amarela), a falta do sistema de sinalização tem gerado uma série de problemas. Constantemente, os equipamentos são desligados para evitar acidentes.
Com tantos problemas, a direção do Metrô já cogita a suspensão do projeto até que o novo sistema de sinalização seja concluído.
Metrô admite problema
O Metrô afirma que foi obrigado a suspender temporariamente a instalação das portas de Segurança por causa de atrasos na execução dos serviços pela empresa contratada.
Por conta disso, o prazo de implantação nas estações da Linha Vermelha foi ampliado. Agora, Penha e Carrão contarão com as portas no próximo semestre.
A empresa informa ainda que a demora no início das operações na Vila Matilde ocorre porque uma série de testes de funcionamento e de segurança ainda é realizada. Eles ocorrem fora do período de funcionamento da estação, o que reduz o tempo de trabalho das equipes.
No total, a previsão é de instalar 24 portas de plataforma, a um custo de R$ 72 milhões. O Metrô nega que a falta do novo sistema de sinalização nos trens interfira na instalação das portas de segurança porque a sincronização é feita por sistemas independentes.
Segundo a companhia, as estações Sacomã, Tamanduateí, Vila Prudente, Faria Lima e Paulista já foram inauguradas com o sistema de portas, e que elas operam sem problemas.
Na Vila Maltide (Linha 3- Vermelha), a primeira a receber o equipamento, em março de 2010, as estruturas de vidro com 2,5 metros de altura servem apenas para afixar avisos de segurança. O cronograma indicava que, depois, os equipamentos, cujo objetivo é reduzir as quedas de usuários e objetos nas vias, seriam colocados na Penha e Carrão. Até agora, porém, as obras, orçadas em R$ 72 milhões, nem começaram.
Segundo técnicos ouvidos pela reportagem, as portas não vão operar como o esperado enquanto não for concluída a instalação do CBTC, sistema que permitirá a sincronização da parada das composições no ponto exato de abertura das portas de plataforma.
Eles afirmam que o Metrô se precipitou ao colocar o equipamento antes de instalar o CBTC. “Ninguém instala acessório de Ferrari em Kombi. Foi isso que aconteceu”, disse um funcionário que pediu para não ser identificado.
Mesmo nas estações que já foram entregues com os dispositivos, como Sacomã (Linha 2-Verde) e Paulista (Linha 4-Amarela), a falta do sistema de sinalização tem gerado uma série de problemas. Constantemente, os equipamentos são desligados para evitar acidentes.
Com tantos problemas, a direção do Metrô já cogita a suspensão do projeto até que o novo sistema de sinalização seja concluído.
Metrô admite problema
O Metrô afirma que foi obrigado a suspender temporariamente a instalação das portas de Segurança por causa de atrasos na execução dos serviços pela empresa contratada.
Por conta disso, o prazo de implantação nas estações da Linha Vermelha foi ampliado. Agora, Penha e Carrão contarão com as portas no próximo semestre.
A empresa informa ainda que a demora no início das operações na Vila Matilde ocorre porque uma série de testes de funcionamento e de segurança ainda é realizada. Eles ocorrem fora do período de funcionamento da estação, o que reduz o tempo de trabalho das equipes.
No total, a previsão é de instalar 24 portas de plataforma, a um custo de R$ 72 milhões. O Metrô nega que a falta do novo sistema de sinalização nos trens interfira na instalação das portas de segurança porque a sincronização é feita por sistemas independentes.
Segundo a companhia, as estações Sacomã, Tamanduateí, Vila Prudente, Faria Lima e Paulista já foram inauguradas com o sistema de portas, e que elas operam sem problemas.
Fonte: eBand
Postado por Meu Transporte às 10:22 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
São Paulo: Bilhete do Metrô deve ir a R$ 2,90
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deverá elevar a tarifa do Metrô em São Paulo dos atuais R$ 2,65 para R$ 2,90 . O martelo será batido até o dia 20, mas já há uma decisão no Palácio dos Bandeirantes de não igualar os bilhetes do Metrô e da CPTM com o do ônibus na capital, que passou a custar em janeiro R$ 3.
Pelo contrato, a nova tarifa deveria ser definida até o dia 9, mas a Secretaria de Transportes Metropolitanos ainda está fechando os números para apresentá-los a Alckmin.
"Nos próximos 15 dias nós teremos uma discussão definitiva com o governador. A tarifa não vai atingir ou passar os R$ 3. Vai ficar daí para baixo", diz o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
Tanto o Metrô como a CPTM defendiam que as tarifas se igualassem, como era até 2007 - entre 2008 e 2009 a passagem do Metrô chegou a ser mais cara que a do ônibus (leia quadro lado). Mas o governador já adiantou que não há como justificar aos usuários um aumento de 13,20%, mais que o dobro da inflação do período, que deve fechar entre 6% e 7%.
"A tarifa do Metrô abaixo da de ônibus está nos dando uma pressão, uma demanda muito grande. Hoje o Metrô opera no limite, mas realmente não há uma justificativa técnica-financeira para chegar a R$ 3", admite o secretário.
Além disso há também a questão política. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) enfrenta uma série de protestos, que crescem a cada dia, contra o aumento do preço dos ônibus. Alckmin não quer passar pelo mesmo desgaste. As eleições municipais de 2012 também pesam nessa decisão, já que a cada dia Kassab dá sinais que o fim da relação amistosa com os tucanos está mais próximo - o prefeito está muito perto de se transferir para o PMDB.
A opção por R$ 2,90 seria a mais viável nesse cenário. Apesar de ainda estar acima de inflação (9,43%), daria fôlego para o caixa do governo, que só em 2010 gastou R$ 420 milhões de subsídio na operação dos trens. Aumentar para R$ 2,85 (7,54% de reajuste) poderá aumentar esse déficit. Chegar a R$ 2,95 (11,32% a mais que o preço atual) certamente também geraria críticas.
"É preciso oxigenar a tarifa e não deixar muito defasada porque daqui a pouco esse subsídio vai chegar a R$ 500, R$ 600 milhões. A conta não é só aplicar a inflação e pronto. É muito mais complicado que isso", justifica Fernandes.
Para incentivar o uso do Metrô antes do horário de pico da manhã e diminuir a lotação nos trens entre 6h e 8h, a Secretaria de Transportes Metropolitanos estuda novamente aplicar um percentual menor para o chamado "Bilhete Madrugador". Hoje quem pega Metrô entre 4h40 e 6h15 e trem entre 4h e 5h35 paga R$ 2,40.
Em fevereiro de 2010, no último reajuste do Metrô, o bilhete subiu 3,9% e o Madrugador, 2,1%. "Eu estou propondo para o Geraldo (Alckmin) que o Bilhete Madrugador fique ainda mais incentivador. A proposta que estou levando é de um percentual menor ainda que da tarifa. Só assim vamos atingir o objetivo final."
Cartão Fidelidade sofrerá mudanças
Jurandir Fernandes pretende acabar com Cartão Fidelidade do Metrô, que dá desconto para quem compra determinado número de passagens de uma única vez - quanto maior o valor maior o desconto. Crítico do atual modelo, adotado no governo José Serra (PSDB), o secretário de Transportes Metropolitanos quer extinguir o cartão e transferir o desconto para o Bilhete Único, que hoje não dá qualquer incentivo para aquisição de mais de uma passagem. A explicação de Fernandes é técnica: somente 2,5% dos usuários de Metrô têm Cartão Fidelidade. "Não vamos acabar com o desconto, mas pretendemos colocar tudo em um cartão só."
Sem argumentos
"Realmente hoje não há uma justificativa técnica-financeira para a tarifa chegar a R$ 3"
Jurandir Fernandes
Secretário estadual de Transportes Metropolitanos
Pelo contrato, a nova tarifa deveria ser definida até o dia 9, mas a Secretaria de Transportes Metropolitanos ainda está fechando os números para apresentá-los a Alckmin.
Tanto o Metrô como a CPTM defendiam que as tarifas se igualassem, como era até 2007 - entre 2008 e 2009 a passagem do Metrô chegou a ser mais cara que a do ônibus (leia quadro lado). Mas o governador já adiantou que não há como justificar aos usuários um aumento de 13,20%, mais que o dobro da inflação do período, que deve fechar entre 6% e 7%.
Além disso há também a questão política. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) enfrenta uma série de protestos, que crescem a cada dia, contra o aumento do preço dos ônibus. Alckmin não quer passar pelo mesmo desgaste. As eleições municipais de 2012 também pesam nessa decisão, já que a cada dia Kassab dá sinais que o fim da relação amistosa com os tucanos está mais próximo - o prefeito está muito perto de se transferir para o PMDB.
A opção por R$ 2,90 seria a mais viável nesse cenário. Apesar de ainda estar acima de inflação (9,43%), daria fôlego para o caixa do governo, que só em 2010 gastou R$ 420 milhões de subsídio na operação dos trens. Aumentar para R$ 2,85 (7,54% de reajuste) poderá aumentar esse déficit. Chegar a R$ 2,95 (11,32% a mais que o preço atual) certamente também geraria críticas.
"É preciso oxigenar a tarifa e não deixar muito defasada porque daqui a pouco esse subsídio vai chegar a R$ 500, R$ 600 milhões. A conta não é só aplicar a inflação e pronto. É muito mais complicado que isso", justifica Fernandes.
Para incentivar o uso do Metrô antes do horário de pico da manhã e diminuir a lotação nos trens entre 6h e 8h, a Secretaria de Transportes Metropolitanos estuda novamente aplicar um percentual menor para o chamado "Bilhete Madrugador". Hoje quem pega Metrô entre 4h40 e 6h15 e trem entre 4h e 5h35 paga R$ 2,40.
Cartão Fidelidade sofrerá mudanças
Jurandir Fernandes pretende acabar com Cartão Fidelidade do Metrô, que dá desconto para quem compra determinado número de passagens de uma única vez - quanto maior o valor maior o desconto. Crítico do atual modelo, adotado no governo José Serra (PSDB), o secretário de Transportes Metropolitanos quer extinguir o cartão e transferir o desconto para o Bilhete Único, que hoje não dá qualquer incentivo para aquisição de mais de uma passagem. A explicação de Fernandes é técnica: somente 2,5% dos usuários de Metrô têm Cartão Fidelidade. "Não vamos acabar com o desconto, mas pretendemos colocar tudo em um cartão só."
Sem argumentos
"Realmente hoje não há uma justificativa técnica-financeira para a tarifa chegar a R$ 3"
Jurandir Fernandes
Secretário estadual de Transportes Metropolitanos
Fonte: Diário de São Paulo
Postado por Meu Transporte às 09:45 0 comentários
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