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ANTT garante condições de acessibilidade no transporte rodoviário de passageiros
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – estabeleceu, por meio da Resolução nº 3.871/2012, os procedimentos para assegurar condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida que utilizam o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.
Esses usuários têm direito a receber tratamento prioritário e diferenciado nos ônibus com segurança e autonomia, total ou assistida, sem pagar tarifas ou acréscimo de valores no preço das passagens.
As empresas de ônibus deverão adotar, 30 dias após a publicação da resolução, as providências necessárias para assegurar as instalações e serviços acessíveis, observando o Decreto nº 5.296/2004, as normas técnicas de acessibilidade da ABNT e os programas de avaliação de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Inmetro.
Deverão providenciar os recursos materiais e o pessoal qualificado para atender os passageiros e divulgar, em local de fácil visualização, o direito a atendimento prioritário de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive com deficiência visual e auditiva.
As transportadoras deverão também avisar, com dispositivo sonoro, visual ou tátil, os pontos de parada entre a origem e o destino das viagens de forma a garantir as condições de acessibilidade. No embarque ou desembarque deverão apresentar as seguintes possibilidades:
- passagem em nível da plataforma de embarque e desembarque do terminal (ou ponto de parada) para o salão de passageiros;
- dispositivo de acesso instalado na plataforma de embarque, interligando-a ao veículo;
- rampa móvel colocada entre o veículo e a plataforma;
- plataforma elevatória; ou
- cadeira de transbordo.
Os passageiros poderão transportar, gratuitamente, os equipamentos que utilizam para sua locomoção, mesmo que extrapolem as dimensões e excedam os limites máximos de peso. Nesse caso, deverão informar à transportadora com antecedência mínima de 24 horas do horário de partida do ponto inicial. No caso de locomoção com cão-guia, o animal será transportado gratuitamente, no piso do veículo, próximo ao seu usuário.
De acordo com a resolução da ANTT, os ônibus interestaduais, com características urbanas, deverão ter 10% dos assentos disponíveis para o uso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo o mínimo de dois assentos, preferencialmente localizados próximos à porta de acesso.
Para assegurar as condições de acessibilidade, a frota total de veículos das transportadoras deverá ser fabricada ou adaptada. Até 2 de dezembro de 2014, as condições de acessibilidade para os veículos utilizados exclusivamente para o serviço de fretamento serão exigidos somente daqueles fabricados a partir de 2008. Após essa data, as condições de acessibilidade serão exigidas da totalidade da frota.
As empresas que descumprirem a resolução da ANTT estarão sujeitas à multa e os veículos poderão ser descadastrados do Sistema Informatizado da agência.
Informações: ANTT
Postado por Meu Transporte às 07:44 0 comentários
Marcadores: Ônibus Interestaduais, Pernambuco
Monotrilho pode resolver problema de transporte em Belo Horizonte
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Um trem rápido que corre sobre um trilho pode resolver boa parte dos problemas do transporte coletivo em Belo Horizonte. Não é cena de filme de ficção científica e a capital pode ter cara de cidade futurística, em um tempo nem tão longe assim. O projeto já foi apresentado a representantes do poder público e, caso aprovado, pode ficar pronto para Copa do Mundo.
O projeto prevê 18 estações que ligariam a região central ao Aeroporto de Confins, passando pela Universidade Federal, Mineirão, aeroporto da Pampulha e Cidade Administrativa. Seriam 44 quilômetros de trilhos e alcançaria ainda as cidades de Lagoa Santa e Vespasiano.
O monotrilho é economicamente mais viável. Enquanto um quilômetro de metrô pode custar até R$ 222 milhões, o de monotrilho não passa de R$ 70 milhões. Além de levar três vezes menos tempo para ser construído, é mais silencioso, não polui e alcança uma velocidade de 80 km/h. Além disso, não há necessidade de grandes desapropriações pois é construído no canteiro central das avenidas.
Mesmo com a implantação do monotrilho, o metrô vai continuar sendo o meio de transporte coletivo mais viável. O reforço vem para suprir a alta demanda de passageiros da capital e de quebra deixar a cidade com cara de mais moderna.
Em média, cerca de 250 mil pessoas vão poder ser transportadas por esse veículo de primeiro mundo, com ar condicionado e sistema de som. Para o bolso do passageiro, deve ser o mesmo valor da passagem do metrô que hoje é de R$ 1,80.
Fonte: TV Alterosa
Postado por Meu Transporte às 22:58 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais, Monotrilho, VLT
Prefeitura do Rio diz que não vai permitir taxa de recarga para RioCard e Bilhete Único
A prefeitura do Rio informou nesta quarta-feira, através de nota, que não autoriza e não vai permitir a cobrança anunciada pela Rio Ônibus - mostrada nesta terça com exclusividade pelo DIA - de uma taxa de 3% para recargas do Bilhete Único Carioca nos postos terceirizados e terminais de autoatendimento. Por determinação da prefeitura, as recargas devem permanecer sem qualquer tipo de cobrança de taxa.
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Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia |
A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj vai entrar com pedido de ação civil pública no Ministério Público contra a taxa. Adiada para esta quarta-feira, a cobrança também foi considerada abusiva pelo Procon porque fere o Código de Defesa do Consumidor.
Para a presidenta da Comissão de Defesa do Consumidor, deputada Cidinha Campos (PDT), a taxa sobre a recarga é ilegal. “É uma bitributação, cobrança pelo mesmo serviço duas vezes”, declara.
O Procon alerta que toda cobrança extra por serviço deve ser de responsabilidade da empresa. “O custo de risco do empreendimento ou negócio é ônus do fornecedor. As despesas devem ser exclusivamente da empresa”, esclarece o advogado do órgão, Vinícius Leal.
“É um desrespeito com os usuários. Um serviço que era para ajudar as pessoas está ficando inviável. É melhor pagar passagem no dinheiro”, argumentou o comerciante Wanderson Brum, 26 anos.
A Fetranspor prorrogou a cobrança de ontem para hoje, para dar tempo de avisar aos consumidores. O alerta, no entanto, ficou apenas no site da empresa. Ontem, usuários estavam revoltados com falta de informação nas lojas.
“Não colocaram nem um papel na porta avisando sobre a taxa. As pessoas vão ser pegas de surpresa”, reclamou a assistente administrativa Elaine Silva, 35 anos. A assessoria de imprensa do RioCard informou que propagandistas estavam espalhados pelas lojas para explicar a mudança aos usuários.
A falta de informação também fere o princípio básico dos direitos do consumidor, segundo o Procon. “Usuários devem ser avisados com antecedência através de informativos no local onde realizam o serviço ”, explica Leal.
Governo diz que não sabia da mudança
A Secretaria Estadual de Transportes informou que não foi avisada sobre a cobrança da taxa extra e garantiu que vai pedir explicações à RioCard, que administra os cartões como o Bilhete Único. A empresa confirmou a cobrança a partir desta quarta.
Mesmo com incentivos públicos, a Fetranspor não arca com os custos com as máquinas de autoatendimento e, por isso, vai cobrar os 3% nas recargas. O montante será repassado às empresas terceirizadas.
782 milhões de reais de subsídio
As empresas de ônibus recebem incentivos financeiros pelo Bilhete Único. Um deles é o subsídio milionário pago pelo Estado à Fetranspor. De janeiro de 2010 a julho de 2012, chegou a R$ 782.848.617.
A Prefeitura do Rio também dá sua ajudinha: há dois anos, baixou de 2% para 0,01% a alíquota de do Imposto Sobre Serviços (ISS). A redução equivale a menos R$ 33 milhões por ano nos cofres públicos municipais.
Para a presidenta da Comissão de Defesa do Consumidor, deputada Cidinha Campos (PDT), a taxa sobre a recarga é ilegal. “É uma bitributação, cobrança pelo mesmo serviço duas vezes”, declara.
O Procon alerta que toda cobrança extra por serviço deve ser de responsabilidade da empresa. “O custo de risco do empreendimento ou negócio é ônus do fornecedor. As despesas devem ser exclusivamente da empresa”, esclarece o advogado do órgão, Vinícius Leal.
“É um desrespeito com os usuários. Um serviço que era para ajudar as pessoas está ficando inviável. É melhor pagar passagem no dinheiro”, argumentou o comerciante Wanderson Brum, 26 anos.
A Fetranspor prorrogou a cobrança de ontem para hoje, para dar tempo de avisar aos consumidores. O alerta, no entanto, ficou apenas no site da empresa. Ontem, usuários estavam revoltados com falta de informação nas lojas.
“Não colocaram nem um papel na porta avisando sobre a taxa. As pessoas vão ser pegas de surpresa”, reclamou a assistente administrativa Elaine Silva, 35 anos. A assessoria de imprensa do RioCard informou que propagandistas estavam espalhados pelas lojas para explicar a mudança aos usuários.
A falta de informação também fere o princípio básico dos direitos do consumidor, segundo o Procon. “Usuários devem ser avisados com antecedência através de informativos no local onde realizam o serviço ”, explica Leal.
Governo diz que não sabia da mudança
A Secretaria Estadual de Transportes informou que não foi avisada sobre a cobrança da taxa extra e garantiu que vai pedir explicações à RioCard, que administra os cartões como o Bilhete Único. A empresa confirmou a cobrança a partir desta quarta.
Mesmo com incentivos públicos, a Fetranspor não arca com os custos com as máquinas de autoatendimento e, por isso, vai cobrar os 3% nas recargas. O montante será repassado às empresas terceirizadas.
782 milhões de reais de subsídio
As empresas de ônibus recebem incentivos financeiros pelo Bilhete Único. Um deles é o subsídio milionário pago pelo Estado à Fetranspor. De janeiro de 2010 a julho de 2012, chegou a R$ 782.848.617.
A Prefeitura do Rio também dá sua ajudinha: há dois anos, baixou de 2% para 0,01% a alíquota de do Imposto Sobre Serviços (ISS). A redução equivale a menos R$ 33 milhões por ano nos cofres públicos municipais.
Fonte: O Dia Online
Postado por Meu Transporte às 22:57 2 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Em Fortaleza, Motoristas desrespeitam faixas exclusivas para ônibus
As avenidas João Pessoa e Francisco Sá são os dois únicos pontos de Fortaleza que ainda contam com contra-fluxo, um recurso criado nos anos 1980 que destina uma faixa única e exclusiva para ônibus, em sentido contrário ao da faixa liberada aos demais automóveis.
O objetivo é diminuir o percurso das viagens e economizar combustível. No entanto, os contrafluxos da João Pessoa e Francisco Sá nem sempre são respeitados por carros de passeio, motos e transporte alternativo.
Na avenida João Pessoa, o contrafluxo se estende da avenida Eduardo Girão à rua Barão de Sobral. Mesmo com a presença de sinalização horizontal e vertical, alguns motoristas insistem em seguir na faixa exclusiva para ônibus, principalmente próximo às extremidades.
É o que acontece no cruzamento com a rua Ceará, quando carros e motos fazem conversão proibida à direita na João Pessoa.
Outro exemplo de infração ocorre quando motoristas que seguem na avenida Eduardo Girão convergem à direita na João Pessoa, invadindo o contrafluxo. “Eles não respeitam”, reclama o motorista de ônibus Ângelo de Sousa Pereira.
Na avenida Francisco Sá, o contrafluxo se estende entre as ruas Padre Anchieta e Adriano Martins. Além dos carros que transitam irregularmente, existem ainda aqueles que invadem a faixa para ônibus na contramão, tentando realizar ultrapassagem.
De acordo com a assessoria de comunicação da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), não existe uma equipe específica para fiscalizar os dois contrafluxos. No entanto, a área onde estão localizados é coberta por uma viatura da AMC a cada turno. A equipe faz a fiscalização, dando prioridade a esses corredores.
Corredor de ônibus
Segundo Ademar Gondim, presidente da AMC, a tendência atual é que, em vez de contrafluxos, seja instalado nas principais vias da Capital o Serviço Rápido de Ônibus, sistema que conta com corredores prioritários para coletivos. “Já existiram outros contrafluxos em Fortaleza, mas foram retirados porque geram mais acidentes”, revela. Gondim explica que, enquanto o contrafluxo confunde os motoristas, o Serviço Rápido de Ônibus permite o trânsito de carros, no caso de conversão, e ainda aproveita a estrutura já existente na via.
A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), por meio de consulta popular, elegeu o primeiro corredor prioritário para ônibus da cidade. O corredor de ônibus Antônio Bezerra/Centro, previsto inicialmente para ser implantado em junho, deve começar a funcionar a partir da próxima segunda-feira, conforme Gondim.
ENTENDA A NOTÍCIA
Motoristas de ônibus denunciam que carros de passeios e motos transitam no contra-fluxo, mesmo com a sinalização. Para AMC, a tendência é a instalação de Serviço Rápido de Ônibus (BRS), corredores prioritários para ônibus.
Fonte: O Povo Online
Postado por Meu Transporte às 22:40 0 comentários
Marcadores: Ceára, Corredores de Ônibus
Semob altera itinerário de linhas que circulam na orla marítima de João Pessoa
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa vai alterar, a partir deste sábado (11), o itinerário das linhas 510 (Tambaú), 513 (Tambaú/Bessa), 5600 (Mangabeira/Shopping), 5603 (Mangabeira/Shopping) e 5605 (Mangabeira/Shopping).
Essas linhas não vão mais circular pela Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, do trecho entre as avenidas Nego e Ruy Carneiro. Com a mudança, os ônibus que vêm da Avenida Ruy Carneiro não entrarão mais na Nego, seguindo em frente até chegar à João Maurício, em Tambaú, fazendo o itinerário normal.
O objetivo da Semob com a mudança é melhorar a mobilidade de veículos e pedestres no trecho entre as avenidas Nego e Ruy Carneiro, pois sem veículos de grande porte circulando no local o tráfego fluirá com mais facilidade e reduzirá o risco de acidentes.
O ponto de embarque e desembarque de passageiros no Hotel Tambaú (Mercado de Peixe) será relocado para o final da Avenida Ruy Carneiro, próximo ao Mercado de Artesanato.
Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-281-1518 da Central de Informações e Reclamações (Cerin) da Semob.
Secom-PB
Postado por Meu Transporte às 22:40 0 comentários
Marcadores: Paraíba
Pesquisa no BRT Transoeste revela aprovação de 90% dos passageiros, que só reclamam de superlotação
O aperto é grande, mas, ao menos, dura pouco tempo. Quem embarca no BRT Transoeste, sistema de ônibus articulados que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca, pode esperar uma viagem rápida, ainda que muitas vezes sobrem passageiros e faltem lugares. Uma pesquisa feita pelo Instituto Mapear, a pedido do Rio Ônibus, mostrou que, enquanto o ganho de tempo é apontado pelos cariocas como a maior virtude da nova opção de transporte, a superlotação é alvo de críticas.
Depois de viajar no Transoeste pela primeira vez na última sexta-feira, por volta de meio-dia, a esteticista Branca Correia, moradora da Praça Seca, teve exatamente essa percepção. Ela entrou na estação do Pontal e desceu no Terminal Alvorada. De lá, pegou um ônibus da linha 692 rumo ao Engenho Novo. Branca elogiou o sistema - a economia de tempo no trajeto foi de 20 minutos -, mas mostrou desconforto com a lotação. Já a técnica de enfermagem Érica Ferreira, de Santa Cruz, pegou o BRT em seu bairro, com a filha Eloá e a mãe, Sandra Maria, em direção ao BarraShopping. Levou 35 minutos para percorrer um trajeto que levaria uma hora e meia em ônibus convencionais. Érica considerou a lotação suportável. Para ela, o principal problema é a falta de banheiros nas estações.
Repórteres do GLOBO percorreram, na sexta-feira passada, 16,5 quilômetros entre a estação do Recreio Shopping e o Terminal Alvorada, em 20 minutos. O ônibus articulado estava lotado, e muitas pessoas viajavam de pé. Passageiro frequente do Transoeste, o operador de máquinas Carlos Antônio da Silva, de 38 anos, usa o corredor para ir diariamente de sua casa, em Santa Cruz, ao trabalho, no Leblon. Ele elogiou o sistema, porém, acha que alguns ajustes são necessários:
- Saio às 4h de casa e já encontro o ônibus lotado. Dez minutos de intervalo são insuficientes para garantir conforto ao passageiro. Mas, sem dúvida, o "ligeirão", por ter pistas exclusivas, é melhor do que o ônibus convencional.
Aprovação de 90% dos usuários
No balanço dos dois meses de operação do BRT, a avaliação é positiva. A pesquisa do Instituto Mapear mostrou que 90% dos usuários aprovam o sistema:13% dos entrevistados declararam estar muito satisfeitos com o BRT, e 77% disseram que estão satisfeitos. Entre os 2% que se declararam insatisfeitos, a principal reclamação foi a superlotação e a demora na chegada dos ônibus. Ainda de acordo com a pesquisa, o sistema é usado preferencialmente para o deslocamento entre casa e trabalho (84% dos usuários) e para o lazer (16%).
Os usuários podem esperar viagens menos apertadas a partir do início de setembro. Segundo o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, o corredor exclusivo ganhará 26 novos ônibus articulados - hoje são 65. Com 91 veículos em operação, Teixeira prevê melhoras:
- Vamos aumentar gradativamente o número de composições. Percebemos que muita gente que vinha da Zona Oeste para a Barra de van ou de ônibus do tipo frescão passou a optar pelo Transoeste. Antes, pagava-se até R$ 6 por um frescão de Santa Cruz à Barra. Agora, por R$ 2,75, a condução é mais rápida e também tem ar-condicionado.
Diretor do instituto de pesquisa, Cláudio Gama explica que o levantamento foi feito com 400 pessoas, entre os dias 5 e 6 de julho. Os usuários responderam a um questionário, que incluía algumas respostas abertas, ou seja, com opção de múltiplas respostas.
- Fizemos entrevistas em todas as estações, em vários horários. O sistema está tendo uma aceitação impressionante. Para 91% dos entrevistados, o tempo de viagem, dentro das estações do corredor exclusivo, caiu, pelo menos, pela metade. Vamos repetir a pesquisa daqui a seis meses - disse Gama.
Para a técnica de enfermagem Érica Ferreira, a instalação de banheiros nas estações - há hoje 28 terminais em operação e quatro ainda fechados - beneficiaria ainda mais os usuários:
- A lotação é suportável, mas sinto falta de banheiros.
O presidente do Rio Ônibus informou que pelo menos os terminais do Alvorada e de Campo Grande vão ganhar sanitários. A prefeitura estima que a média diária de 55 mil passageiros nos dois sentidos do Transoeste deve pular para 110 mil até o fim do ano, com a inauguração das novas estações e o aumento da frota de ônibus.
Postado por Meu Transporte às 09:27 1 comentários
Marcadores: B R T, Rio de Janeiro
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