Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta sistema BRT. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta sistema BRT. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões

domingo, 7 de julho de 2024

A Prefeitura de Maceió anunciou, nesta sexta-feira (5), o investimento de R$ 2 bilhões para obras do BRT, sigla para Bus Rapid Transit (Trânsito Rápido de Ônibus, em português). Serão 14 km de faixa exclusiva para os ônibus do BRT Maceió no principal corredor de transportes da capital, formado pelas Avenidas Lourival de Melo Mota, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. O espaço ficará à esquerda da via, junto ao alinhamento do canteiro central.

Segundo a gestão municipal, o novo modelo de transporte urbano vai garantir agilidade, conforto e velocidade nos deslocamentos na capital para os mais de 600 mil usuários.

O sistema contará com nove linhas saindo do Terminal de Integração do BRT - Eustáquio Gomes, Benedito Bentes, Clima Bom e Chã da Jaqueira, além de 63 linhas alimentadoras, com saídas programadas para todos os bairros da cidade. Durante o percurso, os ônibus irão passar por todas as 23 estações do BRT, com intervalo médio de 5 minutos entre as viagens.

"Com o BRT, o usuário do transporte público em Maceió terá sua experiência otimizada. Ele sairá do bairro em uma das alimentadoras, desembarcará e seguirá para a estação equivalente ao seu ponto de parada e, em menos de 5 minutos, terá um veículo à disposição", explica André Costa, diretor-presidente do DMTT.

Ônibus

Todos os veículos do BRT Maceió serão climatizados e equipados com a tecnologia Euro-6, que reduz a emissão de gases poluentes em até 80%, um alívio para o meio ambiente.
O acesso aos ônibus nas estações será feito pelo lado esquerdo, sem a necessidade de degraus, pois o piso dos coletivos é nivelado com o piso da estação, possibilitando que todos tenham sua entrada facilitada, inclusive melhorando a acessibilidade para pessoas com deficiência, idosos e usuários que venham a ter alguma limitação temporária.

Em 2026, 80% do sistema estará climatizado, o equivalente a 266 veículos com ar-condicionado. Em 10 anos, todos os ônibus de Maceió serão climatizados, um total de 440 ônibus Euro-6, com ar condicionado, sendo 182 no BRT e 258 nas linhas alimentadoras. Um investimento em frota de R$ 1,062 bilhão.

Terminal do Eustáquio Gomes e Estações

Situado às margens da Avenida Lourival de Melo Mota, o Terminal de Integração do BRT Maceió - Eustáquio Gomes será o centro administrativo do sistema. O equipamento será o principal ponto de partida para as viagens com destino ao Centro, Trapiche da Barra e à Ponta Verde. Serão 23 mil m² de área total e 600 m de plataforma útil.


O equipamento contará com tecnologia de ponta, câmeras de videomonitoramento, telões informativos para que os usuários consigam visualizar seus respectivos veículos, além do Centro de Controle Operacional, linhas de fibra óptica dedicadas ao BRT, equipamentos e softwares, toda tecnologia para tornar o sistema ainda mais prático.

Além do terminal, o sistema contará com 23 estações, distribuídas pelas Avenidas Lourival de Melo Mota, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. Cada estação será equipada com telas e painéis informativos, mostrando o tempo de chegada dos ônibus. O acesso será feito com validador, por catracas e pelas entradas acessíveis para PCDs.

Informações: Gazeta Web

READ MORE - Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões

Em BH, Move Metropolitano vai ter um novo terminal em Santa Luzia

Usuários do transporte coletivo metropolitano de Santa Luzia, na Grande BH, vão receber um novo terminal de ônibus integrado ao sistema Move. O anúncio foi feito na noite dessa quinta-feira (4/7) pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo). A construção da estação será feita por meio de um convênio entre o governo estadual e a prefeitura da cidade - será a primeira expansão do Move Metropolitano desde que o sistema foi inaugurado em 2014.

A expectativa é de que o terminal seja inaugurado em dois anos. O projeto, orçado em R$ 24 milhões, conta com recursos provenientes do Governo de Minas, do orçamento de Santa Luzia e de emendas parlamentares. Ainda neste ano deverá ser publicado o Termo de Referência para a licitação da obra, que ficará a cargo do município.

O governo estadual espera que a implantação da estação reduza o tempo de deslocamento dos moradores em direção ao centro de BH em até 30 minutos. "A construção deste terminal vai proporcionar mais desenvolvimento econômico para as cidades do Vetor Norte e, consequentemente, mais qualidade de vida para os mineiros", disse o vice-governador durante a cerimônia de anúncio da estação.
 
Como será a operação

O Terminal Santa Luzia será construído na Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, no bairro Boa Esperança, próximo ao centro da cidade, numa área de 17 mil m². As linhas da estação irão atender cerca de 20 mil pessoas por dia, com o pico de 1,5 mil pessoas nos horários de maior movimento. 

A operação será do tipo “tronco-alimentador”, com linhas de ônibus fazendo a ligação dos bairros para o terminal (alimentadoras). Ali, o passageiro poderá fazer integração com linhas que seguem em direção à Belo Horizonte (troncais). A estação também será alimentada por linhas com origem em Jaboticatubas e Taquaraçu de Minas.

De acordo com a Prefeitura de Santa Luzia, os usuários terão duas opções de linhas troncais: uma direta, que vai levar cerca de 35 minutos até o centro da capital, e uma semidireta, que deve levar cerca de 55 minutos para fazer o mesmo percurso.

Os ônibus troncais terão portas elevadas à esquerda, no mesmo layout adotado no sistema Move. O diretor de mobilidade e planejamento da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Diego Pessoa, explica que possivelmente serão construídas estações de transferência BRT ao longo da MG-020.

“Os ônibus vão usar também as estações da Av. Cristiano Machado. Assim, o passageiro que hoje faz integração no Terminal São Gabriel não vai precisar mais baldear ali”, detalha.
 
Projetos futuros

O estudo para a definição da rede de linhas que atenderão o Terminal Santa Luzia está sendo feito pela Seinfra em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). “Nós temos um conjunto de linhas que usamos para dimensionar a operação do terminal, mas o projeto definitivo precisa ser feito estudando como serão os movimentos das linhas nos próximos dois anos”, explica Diego.
Planta Terminal Santa Luzia

O outro terminal da cidade, São Benedito, em funcionamento desde 2015, continuará operando, mas há estudos para uma distribuição de parte das suas linhas alimentadoras para o novo terminal, otimizando o atendimento aos usuários.

Por hora, as linhas de ônibus municipais da cidade não farão integração com o Terminal Santa Luzia, mas essa situação pode mudar até a inauguração. “Há interesse em fazer essa integração, tanto por parte do estado quanto por parte da prefeitura”, relata Diego.

Estrutura do terminal

O layout do terminal inclui, além das plataformas dos ônibus, salas de administração e sanitários, estacionamento para veículos leves, motos e bicicletário. O projeto conta também com sistema de proteção contra descargas atmosféricas, sistema de combate a incêndios, telecomunicações, internet, dados de voz e câmeras de monitoramento.

Primeira expansão

A construção do Terminal Santa Luzia será a primeira expansão do Move Metropolitano desde que o sistema foi lançado em 2014, junto da versão da capital. Nos últimos dez anos, as poucas intervenções no sistema incluíram apenas reformas de estações de transferência e compra de ônibus para reforçar linhas já existentes.

Atualmente, o Move Metropolitano conta com cinco terminais e 50 estações de transferência - parte delas concedida à iniciativa privada. Em abril, o Governo de Minas iniciou trabalhos para privatizar as estações restantes. Conforme os números do Executivo estadual, as estações e terminais do Move Metropolitano registraram cerca de 31 milhões de passageiros em 2023, o que gerou receita de R$ 131 milhões.

Informações: Estado de Minas

READ MORE - Em BH, Move Metropolitano vai ter um novo terminal em Santa Luzia

Linha B4 do BRT de Salvador tem horário ampliado


A partir deste sábado (6), a linha B4 do BRT de Salvador terá seu horário de funcionamento ampliado, passando a circular diariamente das 6h às 20h. Esta mudança marca a última fase da operação assistida da linha, que atende o trecho 2 do BRT, conectando as estações da Lapa e Pituba.

A partir do próximo dia 13, a linha B4 deixará a fase de operação assistida e passará a operar em horário normal, das 5h às 23h10. “Estamos finalizando todos os testes necessários para que a linha passe a operar em horário regular e garantir um atendimento eficiente para os usuários do modal”, afirmou o secretário de mobilidade, Fabrizzio Muller.

Entregue em abril, o trecho 2 do BRT concluiu o trecho inicial da operação entre a estação Rodoviária e a estação da Lapa. O sistema BRT possui 13 km de vias exclusivas e 14 estações, além do trecho compartilhado na região do Caminho das Árvores e Pituba, beneficiando 18 bairros.

Informações: Sociedade Online

READ MORE - Linha B4 do BRT de Salvador tem horário ampliado

Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil

quinta-feira, 4 de julho de 2024

As principais cidades do mundo já começaram a traçar estratégias para transformar suas frotas de transporte coletivo em 100% elétricas – um movimento que surge diante das necessidades de frear os impactos causados pelas emissões dos gases de efeito estufa provenientes dos veículos que usam combustíveis fósseis. Salvador, por exemplo, é a terceira cidade brasileira com o maior número de veículos elétricos em circulação.

Na capital baiana, são oito ônibus que utilizam baterias recarregáveis, mas, nos próximos meses, 100 novos veículos serão integrados à frota que faz parte do sistema BRT. A expectativa é de que, até 2049, quando completa 500 anos de fundação, a cidade não conte mais com veículos poluentes atendendo o transporte público.

De acordo com Diogo Piffer, diretor de Planejamento de Transportes da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), a maior parte dos gases emitidos na cidade vem da frota de ônibus. “São 58,3%, as outras fatias são de resíduos (21,3%) e da matriz energética (20,4%). Estamos enfrentando situações de eventos climáticos extremos e chegamos a uma zona que não é mais de conforto. Precisamos começar a mitigar esses efeitos”, diz.

Ainda conforme Piffer, o processo de eletrificação de frota não só ajuda a minimizar os impactos ambientais, mas também traz uma maior economia, já que os custos operacionais dos ônibus elétricos são menores que aqueles movidos a combustíveis fósseis.

Baixo custo de manutenção
Além de serem considerados silenciosos, os ônibus elétricos têm baixo custo de manutenção e são capazes de rodar até 250 km com uma carga total de quatro horas. Inclusive, Salvador conta com um eletroterminal — o maior do Brasil em área pública, construído ao lado da Estação Rodoviária do BRT. O segundo está em fase final de elaboração do projeto.

“O eletroterminal tem a capacidade de carregar até 20 ônibus simultaneamente, além de ter a capacidade para operar pelo menos 40 veículos elétricos ao longo do dia”, completa o diretor de planejamento de transportes da Semob.

Rapidez
A recepcionista Cássia Moreira mora no bairro do Tororó. Todos os dias, ela vai da Estação da Lapa até a região do Itaigara utilizando o sistema BRT. Além de afirmar que suas idas ao trabalho ficaram mais rápidas, a profissional diz que suas viagens estão mais tranquilas, já que, avalia, os ônibus elétricos são mais “frescos” que os demais. De fato, além de serem menos ruidosos, os veículos elétricos geram menos calor que os movidos a diesel.

“Traz um conforto a mais, sobretudo em horário de pico, quando os ônibus costumam estar mais cheios, momento em que o calor é inevitável. Sem contar que, agora, ganho minutos a mais no meu dia por não precisar fazer tanta integração para chegar no trabalho”, comenta Cássia.

Informações: BadeValor

READ MORE - Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil

Reintegração e eletromobilidade garantem a Curitiba título de Capital Mais Igualitária

Curitiba conquistou em 2024 o título de capital mais igualitária do Brasil. O reconhecimento nacional foi dado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que divulgou em março o Mapa da Desigualdade entre as Capitais.

A retomada da integração do sistema de transporte entre Curitiba e os municípios da Região Metropolitana, a ampliação e melhoria dos serviços, novas formas de pagamento, a conclusão de obras muito aguardadas, como a do Ligeirão Norte-Sul, e a entrada em operação dos primeiros ônibus elétricos são alguns exemplos do esforço da Prefeitura em reduzir as desigualdades quando o assunto é acesso ao transporte urbano.

A capital tem atualmente o transporte mais integrado do País. Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na capital, dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte de Curitiba, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). 
Esta valorização do transporte público começou, em 2017, com a retomada da integração da rede de transporte público de Curitiba com a Região Metropolitana, que tinha sido interrompida em 2014.

Simultaneamente à reintegração com a RMC, Curitiba renovou 40% da sua frota, com a aquisição de 536 novos veículos desde 2017. Com foco na redução dos gases do efeito estufa, a capital também deu início à transição energética, com a descarbonização da frota.

Depois de começar um ciclo de testes com ônibus elétricos de várias marcas em 2023, os primeiros sete ônibus elétricos comprados foram entregues em junho deste ano para atender as linhas Interbairros I (horário e anti-horário) e Água Verde.

A linha Interbairros I passa a operar com 100% da frota movida a eletricidade. Outros 54 ônibus elétricos devem ser adquiridos em 2025, com recursos do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Reduzir as emissões de gases do efeito estufa está entre os principais compromissos da Prefeitura e integra o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), lançado em 2019.

Para isso, o PlanClima é estruturado em grandes pilares e dois deles estão fortemente ligados ou impactam no transporte público: o aumento do uso de energia renovável e a diminuição dos deslocamentos por automóveis na cidade em favor dos ônibus urbanos. A meta é que 33% da frota de ônibus da cidade seja zero emissões até 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Vem aí
Reconhecida por ter um sistema de transporte público moderno e eficiente, Curitiba ampliou a mobilidade urbana, com a inauguração do Terminal Tatuquara e novas linhas. A implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde. 

Em janeiro começou a circular o Ligeirão Norte/Sul, ligando o Santa Cândida ao Pinheirinho, com uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos.

A cabeleireira Célia Rosa dos Santos ganhou uns minutos a mais de folga desde a implantação do Ligeirão. Moradora da CIC, Célia trabalha em um salão próximo à Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade, e trocou a linha paradora pelo Ligeirão.

“Saindo do Pinheirinho, em 25 minutinhos eu chego no tubo da Praça Oswaldo Cruz e lá eu troco pelo Pinheirinho/Rui Barbosa. Antes eu ia direto de Pinheirinho, mas com o Ligeirão eu ganhei tempo”, explicou Célia.

Para estimular que mais cidadãos troquem o carro pelo transporte coletivo, o município está investindo em dois megaprojetos, com apoio do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) e do New Developlment Bank (NDB): o novo Inter 2 e o BRT Leste-Oeste, que integram o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba. Ambas as linhas terão frota eletrificada.

Era digital
A implantação de wi-fi em todos os terminais da cidade, novas formas de carregar o cartão-transporte, inclusive com créditos do Nota Curitibana, são outras novidades que trouxeram mais comodidade e economia para o passageiro.

A Urbs introduziu o transporte de Curitiba na era digital com o uso de aplicativos de serviços – como de compra de créditos de cartão-transporte e de estacionamento regulamentado. A capital também se tornou uma das primeiras cidades a possibilitar o pagamento de passagens com cartão bancário de débito e crédito em todas as linhas de ônibus.

Também foi criado o Curitiba+, cartão que permite uso ilimitado fora dos horários de pico, e novas integrações temporais, inclusive com Armazéns da Familia e Sacolões nos terminais Boqueirão, Santa Cândida, Barreirinha e Vila Oficinas. Reforma de terminais e estações-tubo, redução do preço da passagem fora dos horários de pico em 11 linhas melhoraram a vida de passageiros nos últimos sete anos.

Para facilitar o acesso do usuário ao atendimento na área de transporte coletivo, foi criado o Urbs Móvel, ônibus itinerante que percorre os bairros da cidade, leva serviços, como a confecção do cartão-transporte para mais próximo da população. Com o serviço no bairro, os usuários não precisam se deslocar até a Urbs ou unidades nas Ruas da Cidadania para serem atendidos.

Informações: Urbs

READ MORE - Reintegração e eletromobilidade garantem a Curitiba título de Capital Mais Igualitária

BRT de Sorocaba produz mais eletricidade do que precisa

quarta-feira, 3 de julho de 2024

No ano passado as placas fotovoltaicas do BRT de Sorocaba produziram 227.478 Kwh de energia solar. Essa quantidade foi suficiente para abastecer as atividades do modal e ainda doar eletricidade para a população da cidade.

“O total que doamos ao sistema de energia da cidade pôde abastecer cerca de 160 casas com quatro moradores durante um ano”, afirma Renato Andere, presidente do BRT de Sorocaba. A energia solar excedente é disponibilizada para a rede do município e distribuída para os moradores pela companhia de energia local.

O uso de placas fotovoltaicas

As placas fotovoltaicas do BRT de Sorocaba estão instaladas nos terminais Vitória Régia, São Bento e Ipiranga, além de 22 estações distribuídas nos corredores Itavuvu e Ipanema. De acordo com Andere, a quantidade de placas já é suficiente para manter a operação do modal e, no momento, não é necessário expansão.

“Temos uma estrutura robusta, inteligente, sustentável e de alta performance”, informa o diretor. A infraestrutura do BRT de Sorocaba foi pensada desde o seu planejamento para captar o máximo possível de energia solar.

“O Sol é o nosso combustível”
A iluminação de toda a infraestrutura e os equipamentos eletrônicos que controlam o sistema utilizam a energia solar produzida nas estações. No entanto, a produção ainda está condicionada a questões ambientais. “O Sol é o nosso combustível e dependemos da presença dele para termos 100% da performance desejada”, esclarece Andere.

Apesar de produzir mais energia do que a necessária para a operação, a administração do BRT de Sorocaba revela que o sistema é apenas 90% autônomo. “Dependemos do ‘comportamento’ da natureza, e isso é algo que não temos o controle, já notamos diferenças de um mês para outro conforme a mudança do clima e suas variações”, ressalta o diretor do modal.

O BRT de Sorocaba

Em maio deste ano o BRT de Sorocaba finalizou suas obras e inaugurou o corredor estrutural oeste. Atualmente, sistema de transporte possui 24 linhas, três terminais, um miniterminal, 128 pontos de parada e transporta cerca de 2 milhões de pessoas por mês.

Com o uso de corredores exclusivos para ônibus e pontos de entrada na mesma altura do veículo, o sistema garante mais rapidez no transporte de passageiros. O objetivo da prefeitura da cidade era tornar os ônibus da cidade mais velozes, seguros e previsíveis para a população.

Por fim, os veículos que transitam pelo sistema BRT do município contam com capacidade para 160 passageiros e oferecem Wi-Fi gratuito e ar-condicionado.

Informações: Estadão

READ MORE - BRT de Sorocaba produz mais eletricidade do que precisa

Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos

terça-feira, 2 de julho de 2024

Foram apresentados, nesta terça-feira (2), os primeiros ônibus elétricos que serão utilizados para o transporte de passageiros em Belém. Neste primeiro momento, cinco veículos foram expostos, mas ao todo serão 213 novos ônibus, sendo 30 deles elétricos.

Os veículos contam com sistema de climatização (ar-condicionado) e com recursos de acessibilidade para quem tem locomoção reduzida. Outra característica é a presença de carregadores de celular.
Segundo a prefeitura de Belém, a frota deve começar a funcionar de forma experimental somente em agosto.

A primeira linha fará o trajeto da Estação Mangueirão, na Avenida Augusto Montenegro, até a Estação São Brás; e sentido contrário. O itinerário tem 148 quilômetros de extensão.

Os novos ônibus elétricos possuem tecnologia de redução de emissão de gases poluentes e foram adquiridos por meio de uma parceria entre a prefeitura de Belém e o Governo Federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do PAC Seleções.

Segundo a prefeitura, esses ônibus elétricos são do mesmo modelo utilizado em Dubai, nos Emirados Árabes, durante a Conferência Climática da ONU, ano passado.

Tais veículos têm autonomia de percorrer 270 quilômetros com o ar-condicionado ligado, capacidade para até 76 passageiros e carregamento total da eletricidade em menos de três horas.

Informações: g1 Pará

READ MORE - Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos

Novo Terminal Mercado é entregue aos usuários em Campinas

domingo, 30 de junho de 2024

Depois de mais de 50 anos desde a sua fundação, um novo Terminal Mercado foi entregue aos campineiros. Mais confortável, acessível e seguro, o espaço foi reinaugurado pelo prefeito Dário Saadi neste sábado (29/06), como parte das comemorações pelos 250 anos de Campinas. A partir das 15h, as linhas municipais que circulam aos sábados já operam no terminal. Ao todo, serão 25 linhas circulando no local, em dias úteis.

Com gestão da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e da Secretaria de Transportes (Setransp), a reforma contemplou ampliação e cobertura de quatro plataformas, acessibilidade, infraestrutura renovada, nova sinalização e comunicação visual.
 
Durante a cerimônia, o prefeito Dário Saadi enfatizou que a “luta para requalificar o Centro não é fácil. Essa requalificação do Terminal Mercado, juntamente com a do ‘Mercadão’, valoriza e movimenta essa região. Quero destacar o empenho de todos os funcionários da Emdec, que se dedicaram a entregar essa reforma em benefício dos usuários do transporte”.
 
“A cada obra que entregamos no Centro é uma esperança renovada de ver essa região totalmente requalificada. Além da reforma do Terminal Mercado e do ‘Mercadão’, todas as bancas do entorno estão sendo substituídas por alvenaria pelos permissionários e estamos na expectativa da construção do Shopping Popular, ao lado da Estação Cultura”, enumerou o vice-prefeito, Wanderley de Almeida (Wandão).
O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, destacou as ações realizadas na gestão do transporte público. “Além da entrega do Terminal Mercado, mais acessível e confortável, tornamos o Terminal Central um espaço exclusivo para os usuários, tivemos a coragem de operar os corredores BRT, revitalizamos terminais e estações, estamos tornando todos os terminais acessíveis, pavimentando mais de 60 paradas de ônibus e vamos completar mais de 1,7 mil abrigos em quatro anos”, disse. O engajamento da equipe da Emdec e da engenheira responsável pela obra, Natália Kupper, foi destacada pelo presidente.

Espaço renovado
Em benefício da acessibilidade, o Terminal Mercado recebeu rampas e piso podotátil alerta e direcional nas plataformas e travessias. Foram construídos banheiros para pessoa com deficiência (feminino e masculino) e Espaço Família (fraldário). Os sanitários existentes também receberam melhorias, incluindo pintura. A circulação pelo terminal ganhou mais segurança, com nova sinalização na área interna (faixas de pedestres, pintura de guias e sarjetas). A sinalização horizontal também foi reforçada no entorno do terminal e houve a implantação de rampas de acessibilidade.
 

A reforma contemplou ainda nova iluminação, com lâmpadas em LED. O espaço também recebeu melhorias nas instalações elétrica e hidráulica, além de paisagismo, bancos de madeira e bebedouros. Houve revitalização e pintura de alambrados. Na área de comunicação visual, houve a instalação de placas indicativas sobre o atendimento das linhas, identificação dos espaços e plataformas. Faixas orientam sobre o acesso ao terminal e circulação nas travessias; e banners verticais informam sobre os benefícios aos usuários.
Um novo posto de atendimento para recarga do Bilhete Único e compra do QR Code foi construído pela Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), com área de 17,5 metros quadrados, localizado junto à entrada da avenida Benjamin Constant. Está em andamento a construção de um novo espaço operacional para motoristas do transporte público coletivo e equipes de fiscalização, com área de 26,5 metros quadrados, refeitório e sanitários. O investimento da Transurc nas duas obras foi de cerca de R$ 290 mil. Futuramente, a área operacional utilizada pelos agentes da mobilidade urbana também receberá melhorias.
 
Terminal recebeu ampliação das plataformas, acessibilidade e nova sinalização 
 
As obras de reforma do Terminal Mercado I começaram no dia 13 de novembro de 2023. O investimento foi de R$ 1,4 milhão, por meio de contrapartida da empresa Construtora Patriani. A Emdec investiu R$ 164,6 mil na sinalização viária do espaço, execução de rampas e recomposição de calçadas. A execução envolveu ainda a Secretaria de Serviços Públicos, a Azul Engenharia, a Conecta, Sanasa e os reeducandos que atuam na área de manutenção da Emdec.  
 
Próxima etapa e atendimento das linhas
Serão duas entradas com bilheterias. Nesta fase inicial, o Terminal Mercado será aberto, com pagamento da tarifa dentro do ônibus e funcionamento entre 4h30 e 1h30. O sistema de acesso a partir das catracas será ativado em uma segunda etapa, prevista para ocorrer em agosto. Nas novas catracas que serão instaladas nos acessos, 80% da tarifa será debitada do Bilhete Único ou QR Code. Os 20% restantes serão debitados de forma embarcada, com entrada pela porta dianteira dos ônibus.  
 

Vinte e cinco linhas municipais, que atenderam no entorno durante a reforma, terão embarque e desembarque no novo espaço. Juntas, elas transportaram, em maio, cerca de 51,7 mil passageiros em dias úteis. A estimativa de circulação dentro do Terminal Mercado é de 18 mil pessoas por dia. Confira, no mapa, a distribuição das linhas, que está disponível também em bit.ly/novoterminalmercado.

As oito linhas do Corujão mantêm o ponto inicial / final para o Terminal Central: 179, 199, 289, 299, 309, 339, 399 e 489. Elas retomam o atendimento ao Terminal Mercado na segunda etapa, após a ativação das catracas. Para orientar os usuários, agentes e educadores da Emdec estão distribuindo folhetos desde o último dia 27, nos horários de pico da manhã e da tarde. As orientações seguem na próxima segunda-feira (01/07).

Informações: EMDEC

READ MORE - Novo Terminal Mercado é entregue aos usuários em Campinas

Curitiba vive novo capítulo da mobilidade urbana sustentável

Os novos ônibus elétricos na frota do transporte coletivo de Curitiba é uma das iniciativas da atual administração da Prefeitura para antecipar o futuro da mobilidade urbana. O planejamento – e as ações – da gestão de Rafael Greca prezam pela construção de uma estratégia que combina diferentes modais de transporte, com qualidade no deslocamento urbano para o usuário e reflexos positivos para o meio ambiente.

Os dois maiores projetos do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba focam melhorias e inovações do itinerário de grandes linhas de transporte de passageiros: os novos Inter 2 e BRT Leste-Oeste.

"Curitiba propõe, quando o tema é mobilidade urbana sustentável, uma cidade com menos carros, consumo consciente de energia, ar mais puro, trânsito sob controle e valorização do transporte público", resume o prefeito Rafael Greca.

Ele lembra ainda que são projetos alinhados ao Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), em 2018.

“Reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 2050 para cerca de 20% está entre os principais aspectos do Plano e, para isso, são apontadas soluções para a redução dos deslocamentos por automóveis na cidade, valorizando a mobilidade ativa do cidadão e o uso do transporte coletivo como prioridade do cidadão”, completa Greca.

Inter 2
O Novo Inter 2, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem três lotes de obras em andamento – Xaxim/Novo Mundo, Tarumã/Capão da Imbuia e Mercês - e outros em início de execução (Seminário/Campina do Siqueira). Estão previstas faixas exclusivas e/ou preferenciais no itinerário do Inter 2, além de um novo miniterminal no Santa Quitéria, que vai promover conexões com as linhas paradoras dos bairros em direção ao Centro.

A estação modelo Agrárias, entregue em maio de 2024, consolida um novo conceito de paradas de ônibus, com conforto térmico sustentado na geração de energia fotovoltaica. Após o período de testes de operação, serão licitadas outras 11 estações Prismas Solares, que serão exclusivas para a Linha Inter 2.

Leste/Oeste
O Ligeirão Leste/Oeste, com recursos do New Development Bank (NDB), terá concluído, em breve, o binário Olga Balster/Nivaldo Braga e segue com as obras de desalinhamento das estações na continuidade da Avenida Maurício Fruet, além de reformas nos terminais Centenário e Vila Oficinas.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Norte/Sul
Entregue em janeiro de 2024, a nova linha Ligeirão Norte/Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Estruturas renovadas
A infraestrutura e as facilidades para o usuário também fazem parte das entregas no segmento do transporte coletivo. Foram investidos R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo. Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Terminais também foram adaptados e reformados.

Os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho receberam painéis fotovoltaicos. A reforma do Terminal Cabral focou a recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e centro/bairro). Na região Sul de Curitiba, houve ainda a inauguração do Terminal Tatuquara.

Novas linhas de transporte trouxeram mais opções para os passageiros. A implantação do Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu ligação entre o Norte e Sul da cidade pela Linha Verde. Só em 2023, foram outras oito linhas de ônibus: Moradias Iguaçu, Complexo Industrial, Posiville/INC, Rio Bonito, Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias Natal Barigui e Natal Parque Náutico.
Nas facilidades, novos meios de pagamento foram implantados no sistema, como o uso dos cartões de débito e crédito para compra de passagens e o Curitiba+, um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias.

Pedestre como prioridade
Essa infraestrutura está sendo preparada para a mudança da matriz energética para a eletromobilidade na nova concessão do transporte, prevista para ocorrer 2025. Mas as ações também incluem outras iniciativas que se completam e forma a teia da mobilidade sustentável, com os chamados modais verdes, como bicicletas e o caminhar, por toda a capital, além de projetos e intervenções com priorização do pedestre.

O projeto Caminhar Melhor prevê a requalificação de calçadas na cidade no entorno de equipamentos públicos e locais de grande movimento de pessoas e reafirma a prioridade dada ao pedestre.

Desde 2017, a Prefeitura está recuperando passeios no Centro e bairros da capital. Exemplos de locais que já estão contemplados com o projeto Caminhar Melhor são as ruas Kellers, Bley Zornig, Antônio Krainiski, Davi Xavier da Silva, Lea Moreira de Souza Moura, Adolpho Bertoldi. A região do Mercado Municipal e a revitalização da Alameda Prudente de Morais também fazem parte dessa estratégia de valorização do espaço urbano e a conexão intermodais.

Outros espaços receberam intervenções de projetos baseados na mobilidade ativa, com as áreas em que as vias são compartilhadas entre veículos e pedestres. Os entornos das estações na Silva Jardim e Carlos Dietzsch, na República Argentina e a Rua Voluntários da Pátria receberam novos pavimentos, iluminação, paisagismo e integração dos espaços, estimulando a cultura da priorização do pedestre.

O estímulo ao uso da bicicleta em Curitiba está contemplado no Plano Cicloviário, que prevê até o fim de 2025, mais de 400 km de ciclovias espalhada pelos bairros. Atualmente, Curitiba já conta com uma malha cicloviária de 281,4 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

Bikes compartilhadas
No ano passado, a capital recebeu o sistema de bicicletas compartilhadas com estações fixas, que fortalece a ciclomobilidade como componente relevante da intermodalidade do transporte público curitibano. Com a parceria do município com a empresa Tembici, curitibanos e turistas passaram a contar com 500 bicicletas compartilhadas, entre mecânicas e elétricas, disponíveis para locação por meio de aplicativo. Todas as bicicletas têm GPS para evitar furtos ou vandalismo.

Informações: URBS

READ MORE - Curitiba vive novo capítulo da mobilidade urbana sustentável

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960