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Novo Terminal Mercado é entregue aos usuários em Campinas

domingo, 30 de junho de 2024

Depois de mais de 50 anos desde a sua fundação, um novo Terminal Mercado foi entregue aos campineiros. Mais confortável, acessível e seguro, o espaço foi reinaugurado pelo prefeito Dário Saadi neste sábado (29/06), como parte das comemorações pelos 250 anos de Campinas. A partir das 15h, as linhas municipais que circulam aos sábados já operam no terminal. Ao todo, serão 25 linhas circulando no local, em dias úteis.

Com gestão da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e da Secretaria de Transportes (Setransp), a reforma contemplou ampliação e cobertura de quatro plataformas, acessibilidade, infraestrutura renovada, nova sinalização e comunicação visual.
 
Durante a cerimônia, o prefeito Dário Saadi enfatizou que a “luta para requalificar o Centro não é fácil. Essa requalificação do Terminal Mercado, juntamente com a do ‘Mercadão’, valoriza e movimenta essa região. Quero destacar o empenho de todos os funcionários da Emdec, que se dedicaram a entregar essa reforma em benefício dos usuários do transporte”.
 
“A cada obra que entregamos no Centro é uma esperança renovada de ver essa região totalmente requalificada. Além da reforma do Terminal Mercado e do ‘Mercadão’, todas as bancas do entorno estão sendo substituídas por alvenaria pelos permissionários e estamos na expectativa da construção do Shopping Popular, ao lado da Estação Cultura”, enumerou o vice-prefeito, Wanderley de Almeida (Wandão).
O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, destacou as ações realizadas na gestão do transporte público. “Além da entrega do Terminal Mercado, mais acessível e confortável, tornamos o Terminal Central um espaço exclusivo para os usuários, tivemos a coragem de operar os corredores BRT, revitalizamos terminais e estações, estamos tornando todos os terminais acessíveis, pavimentando mais de 60 paradas de ônibus e vamos completar mais de 1,7 mil abrigos em quatro anos”, disse. O engajamento da equipe da Emdec e da engenheira responsável pela obra, Natália Kupper, foi destacada pelo presidente.

Espaço renovado
Em benefício da acessibilidade, o Terminal Mercado recebeu rampas e piso podotátil alerta e direcional nas plataformas e travessias. Foram construídos banheiros para pessoa com deficiência (feminino e masculino) e Espaço Família (fraldário). Os sanitários existentes também receberam melhorias, incluindo pintura. A circulação pelo terminal ganhou mais segurança, com nova sinalização na área interna (faixas de pedestres, pintura de guias e sarjetas). A sinalização horizontal também foi reforçada no entorno do terminal e houve a implantação de rampas de acessibilidade.
 

A reforma contemplou ainda nova iluminação, com lâmpadas em LED. O espaço também recebeu melhorias nas instalações elétrica e hidráulica, além de paisagismo, bancos de madeira e bebedouros. Houve revitalização e pintura de alambrados. Na área de comunicação visual, houve a instalação de placas indicativas sobre o atendimento das linhas, identificação dos espaços e plataformas. Faixas orientam sobre o acesso ao terminal e circulação nas travessias; e banners verticais informam sobre os benefícios aos usuários.
Um novo posto de atendimento para recarga do Bilhete Único e compra do QR Code foi construído pela Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), com área de 17,5 metros quadrados, localizado junto à entrada da avenida Benjamin Constant. Está em andamento a construção de um novo espaço operacional para motoristas do transporte público coletivo e equipes de fiscalização, com área de 26,5 metros quadrados, refeitório e sanitários. O investimento da Transurc nas duas obras foi de cerca de R$ 290 mil. Futuramente, a área operacional utilizada pelos agentes da mobilidade urbana também receberá melhorias.
 
Terminal recebeu ampliação das plataformas, acessibilidade e nova sinalização 
 
As obras de reforma do Terminal Mercado I começaram no dia 13 de novembro de 2023. O investimento foi de R$ 1,4 milhão, por meio de contrapartida da empresa Construtora Patriani. A Emdec investiu R$ 164,6 mil na sinalização viária do espaço, execução de rampas e recomposição de calçadas. A execução envolveu ainda a Secretaria de Serviços Públicos, a Azul Engenharia, a Conecta, Sanasa e os reeducandos que atuam na área de manutenção da Emdec.  
 
Próxima etapa e atendimento das linhas
Serão duas entradas com bilheterias. Nesta fase inicial, o Terminal Mercado será aberto, com pagamento da tarifa dentro do ônibus e funcionamento entre 4h30 e 1h30. O sistema de acesso a partir das catracas será ativado em uma segunda etapa, prevista para ocorrer em agosto. Nas novas catracas que serão instaladas nos acessos, 80% da tarifa será debitada do Bilhete Único ou QR Code. Os 20% restantes serão debitados de forma embarcada, com entrada pela porta dianteira dos ônibus.  
 

Vinte e cinco linhas municipais, que atenderam no entorno durante a reforma, terão embarque e desembarque no novo espaço. Juntas, elas transportaram, em maio, cerca de 51,7 mil passageiros em dias úteis. A estimativa de circulação dentro do Terminal Mercado é de 18 mil pessoas por dia. Confira, no mapa, a distribuição das linhas, que está disponível também em bit.ly/novoterminalmercado.

As oito linhas do Corujão mantêm o ponto inicial / final para o Terminal Central: 179, 199, 289, 299, 309, 339, 399 e 489. Elas retomam o atendimento ao Terminal Mercado na segunda etapa, após a ativação das catracas. Para orientar os usuários, agentes e educadores da Emdec estão distribuindo folhetos desde o último dia 27, nos horários de pico da manhã e da tarde. As orientações seguem na próxima segunda-feira (01/07).

Informações: EMDEC

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Prefeitura de Hortolândia reforça linhas de ônibus que levam ao novo Paço Municipal

quarta-feira, 19 de junho de 2024

A Prefeitura de Hortolândia reforçou as opções de transporte coletivo urbano com mais linhas seguindo em direção à nova Prefeitura, o Palácio dos Migrantes “Paço Municipal Prefeito Ângelo Augusto Perugini”, localizado no Jd. Novo Ângulo. Agora, servidores públicos e munícipes que necessitam do atendimento no prédio podem também a linha 346 (Jd. Aline/Terminal Metropolitano - Via Centro), além das 345 (Pq. do Horto/Terminal Metropolitano) e 343 (Jd. Malta/Terminal Metropolitano), que já faziam itinerários pela região do Novo Paço. Moradores de todos os bairros podem utilizar estas linhas por meio da integração gratuita das demais linhas com embarque no Terminal e/ou integração temporal por meio do Bilhete Único.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana, cada uma destas linhas foram reforçadas com um veículo a mais para realizar o transporte, totalizando 59 viagens diárias para a chegada ao novo passo. A parada para desembarque dos passageiros acontece na nova rua recém implantada, bem em frente a estátua em homenagem ao prefeito  ngelo Perugini.

OUTRAS LINHAS QUE LEVAM AO NOVO PAÇO

Além das linhas municipais, linhas metropolitanas também circulam pela área da nova Prefeitura (694, 696, 702 e 741 Campinas).

Fique por dentro do transporte coletivo

Outras informações sobre o trajeto e horários das linhas urbanas do transporte coletivo poderão ser consultadas no site oficial da Prefeitura, disponível no site: https://servicos.hortolandia.sp.gov.br/carta-de-servicos/mobilidade-urbana/linhas-de-onibus-municipais/.
SEGURANÇA VIÁRIA

O tráfego pelo Corredor Metropolitano, passando pela Ponte da Esperança até as alças de saída  para a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre de Proença (SP-101), teve redução do limite de velocidade permitido para o tráfego. De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Hortolândia, agora, a velocidade para a circulação é de 50 km/h, para todos os veículos. O objetivo é fortalecer a segurança viária, evitando acidentes e salvando vidas no trânsito. Com a inauguração do novo Paço Municipal, aumentou o número de pedestres e de veículos na região. Além da redução de velocidade do tráfego, toda a área recebeu implantação de sinalização e a instalação de um semáforo.

Informações: Prefeitura de Hortolândia

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Metrô de Salvador completa dez anos e se consolida como a maior obra de mobilidade da capital

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Uma obra de mobilidade que tem transformado a vida de milhares de soteropolitanos, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas completa 10 anos de operação neste mês. E para celebrar esta data especial, passageiros que utilizam diariamente o modal, contaram as suas experiências diárias. 

Desde o início da operação, em 11 de junho de 2014, foram investidos mais de R$ 6,7 bilhões na operação do modal, que já atendeu cerca de 620 milhões de pessoas, em 34 milhões de quilômetros rodados. O metrô é um sistema de transporte urbano que se consolidou na capital por oferecer eficiência, comodidade e segurança. 

A estagiária do setor ambiental, Larissa Nascimento, 23 anos, moradora da cidade de Dias D'ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), precisava acordar bem cedo para chegar ao estágio no Caminho das Árvores. O trajeto era realizado todo de ônibus, e durava mais de 2h. Com o modal, esse tempo foi reduzido em 30 minutos. "Chegava sempre atrasada no trabalho por causa do trânsito intenso e agora diminuiu bastante. Após o trabalho sigo para a faculdade, em Ondina. A volta pra casa tem sido mais rápida e mais confortável também", contou.

A autônoma Maria Lúcia Santos vivia uma situação semelhante: levava uma manhã inteira para chegar à capital baiana de ônibus. "A gente saía da Ceasa, em Simões Filho, pegava essa BR toda, para chegar na Estação Pirajá, e outro ônibus. Era uma viagem. Agora, não, o metrô facilita", pontuou.

São 38 quilômetros de extensão e 22 estações, que compõem a Linha 1 (Estação Lapa, Estação Campo da Pólvora, Brotas, Bonocô, Retiro, Bom Juá, Pirajá, Campinas e Águas Claras) e a Linha 2 (Acesso Norte, Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga, Aeroporto). O metrô faz ainda integração com dez terminais de ônibus e tem mais de 2 mil câmeras de monitoramento.

"São dez anos de uma história de desafios e 400 mil pessoas transportadas por dia. Sentimos de perto o resultado na vida das pessoas, que se traduz em mais qualidade de vida quando elas conseguem chegar mais cedo ao trabalho, em casa, quando tem segurança e pontualidade. Com o metrô, é possível programar os deslocamentos", comentou a presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Ana Claudia Nascimento. 

Entregue há menos de um ano, o Tramo 3, que liga Pirajá ao bairro de Águas Claras tem contemplado áreas populosas. A advogada Márcia Guedes mora na região e vai trabalhar todos os dias de metrô, no Centro da cidade. Mesmo sendo proprietária de um veículo, prefere fazer o percurso no modal. “Economizo tempo, em torno de duas horas. Levantava 5h30, 6h, para eu sair; agora, às 7h. Dá tempo de fazer tudo e eu consigo sair por volta de 8h30, 9h", explicou. 

Para o estudante de administração Marcos Nunes, 22, a experiência tem sido bastante positiva e se configura como uma mudança ímpar em sua vida. "Pego o metrô em Pirajá e desço em Brotas para assistir às aulas. Para chegar ao trabalho, após o curso, uso as linhas 1 e 2. Faço todo o trajeto de metrô. Antes era bastante demorado, agora consigo realizar todo esse percurso em pouco tempo. Tem melhorado muito a minha vida". 

Ampliação do modal

O Governo da Bahia segue trabalhando para a ampliação da Linha 1. Serão criadas duas novas estações: no Campo Grande e na Barra. "Em dezembro inauguramos cinco quilômetros do Tramo 3. O anteprojeto já está pronto e inscrito no PAC Seleções para adotarmos as providências necessárias. Dez mil passageiros deverão ser atendidos por dia. A obra ainda vai promover uma maior valorização da área, onde está localizado o Teatro Castro Alves", reiterou a presidente da CTB, que prevê para este ano ainda o início dos trabalhos ampliar o metrô até essa região.

Mobilidade sustentável

Outro ponto positivo do sistema metroviário diz respeito à sustentabilidade ambiental. Por serem movidos à energia elétrica, evitou-se a emissão de mais de 45 mil toneladas de CO2 (gás carbônico) em sete anos. A CCR Metrô Bahia, empresa que opera os trens, também investiu em outras inovações que racionalizam os recursos energéticos naturais. Como exemplo, a telemetria nos hidrômetros que evita desperdício com vazamentos, o reaproveitamento de água na lavagem de trens e a presença de sensores nas escadas rolantes para reduzir a velocidade na ausência de clientes.

De acordo com Júlio Freitas, diretor da Unidade de Negócios da CCR, essa redução de emissão de poluentes é bastante significativa. "Retiramos o equivalente a 22 mil veículos todos os anos das ruas. Isso impacta diretamente na vida das pessoas. Temos um compromisso com a sustentabilidade e a mobilidade. Enquanto reduzimos drasticamente o tempo de viagem, utilizamos uma energia limpa”. 

Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), os sistemas de transporte ferroviário de massa seriam os principais protagonistas da descarbonização do transporte urbano. No Brasil, o setor de transporte, em 2021, foi responsável por 8,39% das emissões, sendo que as emissões do transporte rodoviário, em específico, corresponderam a 7,79%.

Informações: Governo da Bahia

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Linhas da EMTU recebem 16 novos ônibus superarticulados na Região Metropolitana de Campinas

terça-feira, 11 de junho de 2024

Novos ônibus superarticulados e dotados de modernas tecnologias começaram a integrar a frota das linhas gerenciadas pela EMTU com maior demanda na Região Metropolitana de Campinas. Cerca de 13 mil passageiros são beneficiados diariamente com a renovação da frota.

Com capacidade para transportar mais passageiros, os 16 novos veículos de 23 metros foram gradualmente incluídos na frota e agora estão em plena operação em quatro linhas metropolitanas que ligam Campinas a Hortolândia, Monte Mor e Sumaré, substituindo os ônibus anteriores com 18 metros.

A nova frota operada pelo Consórcio BUS+ pode transportar até 30% de passageiros a mais em cada viagem, proporcionando maior conforto, qualidade e segurança aos passageiros das linhas atendidas.

Os novos ônibus modelo BRT (chassi Mercedez Benz 0 500 UDA 3738) apresentam porta esquerda e direita para circular em corredores exclusivos, piso baixo com acabamento antiderrapante para facilitar o embarque e desembarque de passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida, wi fi, acessibilidade, tomadas USB, catracas duplas para agilizar o embarque e câmeras de segurança para monitoramento interno. Além disso, possuem motor Euro 6, a tecnologia mais limpa que contribui para a redução de poluentes e eficiência energética dos motores a diesel.

Abaixo, as linhas que foram beneficiadas com a renovação da frota:

- 662 - Sumaré (Jd. São Gerônimo) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) via Sumaré (Res. Pavan, Jd. Paraiso e Pq Fantinatti) e Campinas (Av. Antônio Rocatto)

- 700 - Hortolândia (Jd, Amanda) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) - via Hortolândia (Av. Brasil)

- 701 - Hortolândia (Jd, Amanda) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) - via Hortolândia (Av. Princesa Izabel)

- 708 – Monte Mor (Ter. Vereador Geraldo Benini) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC)

Informações: EMTU

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Em SP, Centrais de Achados e Perdidos da CPTM, EMTU e Metrô contabilizam 53,8 mil itens esquecidos no início de 2024

As Centrais de Achados e Perdidos (CAPs) das empresas ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) registraram 53.864 objetos esquecidos pelos passageiros só este ano. Graças ao trabalho de busca ativa desenvolvido pelas CAPs da CPTM, do Metrô e da EMTU, 16.188 desses itens já foram devolvidos a seus donos.

Em comparação, 146.697 objetos foram encontrados nos transportes metropolitanos ao longo de todo o ano de 2023. Ou seja, cerca de 402 itens em média foram esquecidos diariamente nos trens e estações da CPTM e do Metrô e também nos ônibus e terminais gerenciados pela EMTU. Desses, 44.260 foram devolvidos a seus donos.

Na CPTM, por exemplo, a busca ativa consiste em uma tarefa investigativa que envolve cruzamento de informações, por meio de sites e bancos de dados diversos, visando à identificação de um possível contato do proprietário. A equipe da CAP realiza uma pesquisa minuciosa a partir de indícios nem sempre evidentes. A busca ativa passa por etapas de procura em cadastro de usuário da CPTM e outros sistemas de transporte, além de consultas ao Diário Oficial, contato com organizações, instituições e pessoas que podem servir de intermediários.

Itens diversos esquecidos

Em 2023, os principais objetos esquecidos foram cartões diversos, bilhetes de transporte, documentos pessoais, carteiras e crachás. A lista permaneceu igual nos primeiros meses deste ano, com o acréscimo de itens como chaves e celulares.
Porém, a lista de itens inusitados não para de crescer, incluindo muletas, lavatórios, malas de viagem, carrinhos de bebê e até de supermercado, dentaduras, cadeiras de rodas, muletas, cédulas do mundo inteiro e cédulas antigas, medalhas, discos antigos, livros raros, mala de viagem com roupas, luvas de box, maca de massagem, objetos sexuais e instrumentos musicais diversos.

A CAP da CPTM foi criada em outubro de 1999, mas passou a contabilizar os dados em maio de 2006. Até maio de 2024, a central registrou 1.286.353 itens esquecidos por passageiros e foram devolvidos 420.431 para seus donos. Já no Metrô, desde 2010, quando o sistema de sua CAP foi informatizado, foram encontrados 1.122.662 objetos nos trens e estações. Desses, 304.996 foram recuperados por seus donos.

Dicas para passageiros
Para evitar a perda de objetos, é crucial que os passageiros fiquem atentos aos seus pertences nas viagens e verifiquem se estão com todos os itens antes de desembarcar. É importante também que os itens tenham sempre algum tipo de identificação, o que facilita a localização do proprietário e a devolução.

Como recuperar os pertences
Os itens esquecidos ficam guardados por 60 dias nas centrais do Metrô e da CPTM, e por 90 dias nas centrais do Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira (Campinas), do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e dos ônibus e VLT da Baixada Santista. Após esse período, os documentos são entregues ao órgão emissor, outros objetos são doados a instituições ou ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSP) e os cartões bancários são destruídos por segurança.

O passageiro que tenha perdido algum pertence deve comparecer à Central de Achados e Perdidos correspondente e comprovar que o item é de sua propriedade. A consulta de documentos e objetos podem ser realizadas por telefone e presencialmente nos endereços abaixo. No caso do Metrô, também é possível realizar a consulta de objetos identificados pelo site (Link).

Serviço: Centrais de Achados e Perdidos
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CPTM - Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade
Local: Estação Palmeiras-Barra Funda
Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados
Contato: 0800 055-0121 ou pelo e-mail passageiro@cptm.sp.gov.br

Metrô - Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, Linha 4-Amarela e 15-Prata

Local: Estação Sé
Horário: segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, exceto feriados.
Contato: 0800-770 7722, ou pelo site do Metrô (Link) - As consultas de documentos e objetos identificados podem ser realizadas por meio destes canais.

EMTU

Central Achados e Perdidos Região Metropolitana de Campinas
Local: Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira
Endereço: R. Dr. Ricardo, 233 - Centro, Campinas
Horário: das 8h às 12h, e das 13h às 17h, de segunda a sábado
Telefone: (19) 3231-8590


Central de Achados e Perdidos do Corredor ABD (EMTU/Next Mobilidade)

Local: Terminal Metropolitano Ferrazópolis
Endereço: Rua Pedro Henry, n.º 250 - Vila Olga, São Bernardo do Campo/SP
Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: (11) 4335-3232

Terminais Metropolitanos da EMTU na região de Guarulhos (Cecap, Taboão e Vila Galvão)

- Terminal Metropolitano Cecap (Av. Pres. Tancredo de Almeida Neves, 2903, Guarulhos)

- Terminal Metropolitano Taboão (Av. Natalia Zarif, S/N.º Taboão – Guarulhos)

- Terminal Metropolitano Vila Galvão (Avenida Sete de setembro, S/N, Vila Galvão – Guarulhos)

Secretaria dos Transportes Metropolitanos - A STM tem como missão a formulação de políticas públicas que assegure a mobilidade urbana integrada, segura, acessível e sustentável para concretização do direito social do acesso ao transporte. A Pasta é referência no planejamento e na gestão do transporte metropolitano de passageiros que, diariamente, transporta cerca de 8,5 milhões de pessoas, na média dos dias úteis. Vinculadas à STM, estão a CPTM, a EMTU, o Metrô, além da Estrada de Ferro Campos do Jordão, no interior do Estado.

Plantão de imprensa STM: (11) 97150-4932

Informações: STM

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital

domingo, 2 de junho de 2024

O governador Tarcísio de Freitas autorizou nesta quarta-feira (29), em Campinas, a assinatura do contrato de concessão do Trem Intercidades (TIC) Eixo Norte, que vai ligar a maior metrópole do interior paulista à capital. Vencedor de leilão na B3 em fevereiro deste ano, o Consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos (TIC Trens) será responsável pelo projeto orçado em R$ 14,2 bilhões.

“Hoje é dia de celebrar o legado do Trem Intercidades Campinas-São Paulo, que é um dos projetos mais importantes desta gestão. A gente assina o contrato e inicia um período de transição pré-operacional com o começo das obras em 2026, em 2029 vamos ter o serviço intermetropolitano do trem parador funcionando. E depois, em 2031, vamos ter o trem expresso com uma só parada em Jundiaí. Vamos encurtar o tempo de trajeto trazendo conforto, melhorando a mobilidade e diminuindo as emissões com todos os benefícios que podemos ter em um projeto dessa magnitude”, afirmou Tarcísio.

A cerimônia reuniu secretários estaduais, deputados, prefeitos e vereadores, além de executivos brasileiros e chineses do consórcio que vai implementar, operar e manter os três serviços da concessão do TIC Eixo Norte ao longo de 30 anos. A estimativa é de 672 mil passageiros transportados por dia quando o sistema estiver em plena capacidade.

O TIC será o serviço expresso em 101 km de trilhos entre São Paulo e Campinas, com parada em Jundiaí, o empreendimento engloba ainda a implantação do Trem Intermetropolitano (TIM) entre Campinas e Jundiaí e a concessão da Linha 7-Rubi, atualmente operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na ligação de Jundiaí até a capital.

O TIC Eixo Norte irá beneficiar cerca de 15 milhões de pessoas em 11 municípios e gerar mais de 10,5 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos.

Próximos passos
A assinatura do contrato de concessão dá início à fase preliminar do projeto, que acontece entre junho e novembro deste ano. Nessa etapa, a concessionária vai apresentar os planos de financiamento, desapropriação, reassentamento e se prepara para o início da transição operacional com quadros da CPTM.

As ações prévias às obras dos três serviços do TIC Eixo Norte serão promovidas até junho de 2026. O início efetivo da construção de todas as linhas do projeto deve ocorrer em até dois anos a partir da formalização do acordo de concessão.

As obras da Linha 7-Rubi e do TIM devem durar três anos, com conclusão estimada em junho de 2029. Já as obras do TIC devem durar cinco anos, ou seja, com início da operação a partir do segundo semestre de 2032.

Ao longo do ano que vem, o projeto prevê a operação assistida da TIC Trens na Linha 7–Rubi, com o apoio do pessoal da CPTM na transferência dos serviços à concessionária. A operação comercial na Linha 7-Rubi deve começar em 2026, quando também entrará em vigor o prazo efetivo de 30 anos da concessão.

Para o TIM, a estimativa é que os testes de operação comecem no último trimestre de 2029, com início da operação comercial a partir de 2030. No TIC, com prazo mais longo, a fase de testes está prevista para o final de 2031, e a operação comercial a partir do ano seguinte.

Como vai funcionar
O empreendimento vai ampliar e modernizar a mobilidade entre as regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí e Campinas. O trem que vai ligar a capital a Campinas será o mais rápido do Brasil, com velocidade de até 140 km/h. A viagem terá duração de 64 minutos, com 15 trens no serviço expresso e tarifa no valor médio de R$ 50.

Já o TIM irá operar com sete trens em um percurso de 44 km, com previsão de deslocamento de 33 minutos. O serviço parador terá estações nas cidades de Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas, com velocidade média de 80 km/h e capacidade para transportar 2.048 passageiros. O valor médio da tarifa será de R$ 14,05.

Já a Linha 7-Rubi vai operar entre as estações Barra Funda, na capital, e Jundiaí. O valor cobrado por passageiro seguirá a tarifa pública, atualmente de R$ 5. O trecho de 57 quilômetros conta com 17 estações e capacidade para receber 400 mil pessoas por dia. O contrato prevê a transferência de 30 trens da CPTM que fazem o trajeto para o novo concessionário.

Informações: Governo de SP

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