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Grande Campinas: 'Cartão Bus +' vai substituir bilhetes de concessionárias e vales de papel

quinta-feira, 27 de junho de 2019

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) começou a implementar o novo cartão que vai unificar o sistema de bilhetagem dos 371 ônibus da frota da Região Metropolitana de Campinas (RMC). O "Cartão Bus+" vai substituir bilhetes de concessionárias e vales de papel.

O Consórcio Bus+ compreende as empresas que operam as 145 linhas nas 20 cidades da região. Os usuários do sistema que utilizam atualmente bilhetes eletrônicos e também vales-transportes de papel devem se atentar às datas para liquidar os créditos:

Bilhetes eletrônicos valem até 30 de setembro deste ano
Vales de papel serão comercializados até 30 de agosto e devem ser usados até 15 de novembro
No caso do modelo atual de bilhete comum, a recarga pode ser feita até 30 de junho. Para o modelo escolar, 31 de julho.

Como substituir o cartão
Os passageiros devem fazer o cadastro no site do consórcio, com prazo para a retirada do cartão de três dias úteis, ou em 18 pontos de atendimento. [Veja lista de locais abaixo]

As empresas que concedem vale-transporte também podem fazer a mudança online. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 777 2870.

Postos para cadastro e venda

Americana - Terminal Metropolitano de Americana - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h50.
Artur Nogueira - Rodoviária de Artur Nogueira- De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.
Campinas - Terminal Metropolitano de Campinas - De segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. Sábados, das 8h às 13h.
Cosmópolis - Rodoviária de Cosmópolis - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Hortolândia - Garagem da Boa Vista - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.
Indaiatuba - Rodoviária de Indaiatuba - De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, e das 13h às 17h30.
Itatiba - Rodoviária de Itatiba - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Jaguariúna - Rodoviária de Jaguariúna - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Monte Mor - Rodoviária de Monte Mor - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.
Morungaba -Terminal de Morungaba - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Nova Odessa - Terminal Rodoviário de Nova Odessa - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h50.
Paulínia - Rodoviária de Paulínia- De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Santa Bárbara d’Oeste - Terminal Metropolitano de Santa Bárbara - De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, e das 13h às 13h30.
Santo Antônio de Posse - Garagem da Jota Jota - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Sumaré - Garagem da Ouro Verde - De segunda a sexta-feira, das 5h às 17h50.
Valinhos - Rodoviária de Valinhos - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h50.
Vinhedo - Terminal de Vinhedo - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h50.
Vinhedo - Terminal do Bairro Capela - De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h50.
Postos somente para venda

Engenheiro Coelho - Rodoviária de Engenheiro Coelho - Segunda a sábado, das 8h às 18h.
Monte Mor - Terminal Benini - Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Pedreira - Rodoviária de Pedreira - Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Sumaré - Rodoviária de Sumaré - Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h50.

Modalidades de cartões Bus+
Segundo a EMTU, o novo sistema vai beneficiar cerca de três milhões de usuários do transporte público em cinco modalidades: "Cidadão", "Vale-transporte" (VT), "Escolar", "Sênior" e "Especial". Os créditos poderão ser recuperados após o cancelamento do cartão.

Cidadão - Pode ser usado 20 vezes no mesmo dia.
Vale-transporte - concedido pelo empregador aos colaboradores.
Escolar - estudantes e professores da RMC, que se enquadram na legislação vigente, têm direito ao Passe Livre e Passe ½ Tarifa. Veja detalhes no site do consórcio.
Especial - isenta do pagamento da tarifa as pessoas com deficiência, cuja gravidade comprometa sua capacidade de trabalho, bem como menores de 16 anos com deficiência.
Sênior - para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e garante a gratuidade nas linhas metropolitanas da RMC.
O Consórcio BUS+ é formado pelas empresas: Transportes Capellini, Expresso Metrópolis Transportes e Viagens, Transportadora Salamanca, Expresso Fênix Viação, Expresso Jota Jota e Auto Viação Campestre.

Informações: G1 Campinas


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Cidades da Região Metropolitana de Campinas serão alvo de pesquisa sobre transporte público

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos (STM), inicia nesta segunda-feira, 3, uma pesquisa de origem e destino entre os usuários do transporte coletivo local e intermunicipal dos 19 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). A pesquisa também ouvirá os motoristas que circulam pelas principais rodovias da região. 
Em Jaguariúna, assim como nas demais cidades, haverá visitas domiciliares para saber que tipo de transporte a população utiliza para se deslocar de casa para o trabalho, o lazer e a escola, entre outras informações. A escolha das casas a serem visitadas será mediante sorteio, segundo a STM.  
O objetivo da pesquisa é obter dos usuários subsídios que contribuirão para organizar o planejamento e o funcionamento do transporte público na própria cidade onde a pessoa mora e nas linhas que ligam os municípios. Para isso, serão visitados 12 mil domicílios em toda RMC.
O diretor do Departamento de Trânsito e Transportes (Detransp) da Secretaria de Defesa Social de Jaguariúna, engenheiro Valdeir David de Almeida, disse ser importante que as pessoas visitadas recebam bem os pesquisadores credenciados pela STM e respondam às perguntas. “Essa pesquisa é uma ótima oportunidade para que o Estado planeje o transporte intermunicipal de modo a atender as necessidades dos usuários de Jaguariúna”, diz Valdeir. 
Conhecida como Pesquisa de Origem e Destino, a iniciativa consiste no levantamento detalhado dos deslocamentos da população e visa dar suporte aos investimentos públicos em transporte para os municípios das regiões metropolitanas. 
No Estado de São Paulo, além da Região Metropolitana da Grande São Paulo existem outras duas: a de Santos, no litoral, e a de Campinas.
Etapas
As pesquisas serão feitas em duas etapas. A primeira abordará os motoristas que entram ou saem da região em pontos determinados das rodovias. Em seguida serão visitados os domicílios sorteados entre as 19 cidades da RMC. Para facilitar o acesso às informações mais detalhadas da pesquisa, a prefeitura de Jaguariúna disponibilizará em seu site um selo que leva o usuário à página da STM, cujo endereço é: www.stm.sp.gov.br/odrmc 
Conforme o Detransp de Jaguariúna, a última pesquisa mais ampla sobre origem e destino dos usuários do transporte coletivo feita na cidade foi em 2003. Desde então, muitas mudanças ocorreram nas formas de deslocamento da população.


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Passagens de ônibus intermunicipais de São Paulo sofrem reajustes a partir de domingo

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) irá reajustar as tarifas dos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo e da Baixada Santista. O valor médio do reajuste da passagem será de 7,5% e já começa a ser aplicado no próximo domingo (2).

As 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD - São Mateus / Jabaquara -, operadas pela Concessionária Metra, terão reajuste de 9,68%. A tarifa passará de R$ 3,10 para R$ 3,40.

O ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional de Guarulhos a diversos pontos da capital terá a tarifa reajustada em 8,5% - de R$ 35,00 para R$ 38,00. A linha suburbana que interliga a Estação Tatuapé do Metrô ao Aeroporto Internacional será reajustada em 6,98%, passando de R$ 4,30 para R$ 4,60.


O cálculo das novas tarifas levou em conta a inflação do transporte coletivo nos últimos 18 meses, que inclui componentes específicos como óleo diesel, que aumentou 21,18%, e mão-de-obra que acumula dissídios de maio do ano passado e maio deste ano com variação de 17,24 %.

As tarifas dos serviços da Região Metropolitana de Campinas não serão reajustadas nesta data, por conta da licitação da concessão do serviço que está em andamento, cuja entrega da proposta dos concorrentes está marcada para o dia 06 de junho.

REAJUSTE POR ÁREAS
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ÁREA 1
Municípios de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 2
Municípios de Barueri, Cajamar, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 3
Municípios de Arujá, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 4
Municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,60, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 5
Municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.
A menor tarifa será de R$ 2,25 e a maior de R$ 5,50.

REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA

Menor tarifa: R$ 2,45; maior tarifa, R$ 9,80, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

Informações: Folha SP
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Na Grande Campinas, Motorista perde pelo menos 11 dias do ano preso no trânsito

quarta-feira, 13 de março de 2013

O tempo em que os moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) ficam parados no trânsito cresceu 33,3% em nove anos. A informação é de uma pesquisa encomendada pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), que aponta que, no ano passado, os motoristas da região ficaram presos no trânsito um tempo equivalente a 11 dias.

Segundo os dados do estudo, em 2003, os condutores e passageiros de transporte particular ficavam, em média, 18 minutos parados no trânsito. Já em 2012, o tempo de espera passou para 24 minutos. A pesquisa também concluiu que as pessoas de menor poder aquisitivo demoram mais tempo para chegar ao destino.

Para um morador da "classe A", o tempo parado no trânsito é de 220 horas por ano, o que equivale a nove dias perdidos. Já na "classe E", o morador fica 260 horas por ano no congestionamento, número que equivale a 11 dias.

Alguns pontos de congestionamentos na cidade são a Avenida Prestes Maia, a mais movimentada da cidade, por onde passam 83 mil carros por dia. "Aqui continua a mesma coisa, só aumentou o fluxo de veículos", alerta a assistente administrativo Cláudia Alves sobre investimentos na malha viária. Já na Lix da Cunha e na John Boyd Dunlop têm tráfego de 50 mil veículos diariamente e registram pontos de lentidão.

O professor da área de transportes da Faculdade de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Carlos Alberto Bandeira Guimarães afirma que as pessoas preferem não usar o transporte coletivo por causa das más condições e as ruas ficam sobrecarregadas com carros e motos. “Além do aumento de frotas, existe o fato que as pessoas estão cada vez mais fugindo do transporte público porque o particular oferece um maior conforto”, observa.

Soluções
A Prefeitura Municipal de Campinas afirma que o trânsito deve melhorar na cidade com a construção de dois corredores de ônibus do Centro até os Terminais Itajaí e Vila Nova. Já sobre as condições do transporte público da cidade, as empresas de transporte urbano afirmaram que a idade da frota é inferior a cinco anos e obedece aos padrões estabelecido pela Prefeitura.

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Ônibus do Rio já adotam novo diesel, ecologicamente correto

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Produzido pela Petrobras desde o início do mês e fornecido há quatro meses às frota de ônibus urbanos do município do Rio de Janeiro, o diesel S-50, com reduzido teor de enxofre, já traz benefícios à qualidade do ar respirado pelos cariocas. Através de testes, foi verificada redução de 15% nos níveis de emissão de fumaça dos ônibus, comparativamente a 2008, quando ainda era utilizado o diesel S-500, com maior teor de enxofre.
A refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Região Metropolitana do Rio é a primeira refinaria a produzir o combustível. Os testes foram realizados pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do RJ (Fetranspor), através de monitoramento em 47 empresas do município, num total de 8.500 ônibus. Os resultados indicam tendência de redução das emissões de material particulado para o meio ambiente.
Os testes da Fetranspor têm caráter preliminar, mas são coerentes com os realizados em laboratório pelo Centro de Pesquisas da Petrobras. Já os testes da empresa indicaram redução de 11,3% nas emissões de material particulado ao se substituir o diesel S-500 pelo S-50 em veículos. As emissões de fumaça foram medidas com um opacímetro montado na descarga dos ônibus. Este aparelho mede somente a fração visível dos gases de escapamento.
Os veículos de testes operaram sem carga, em aceleração livre. É o mesmo método usado nas inspeções do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O resultado dos testes da Fetranspor está sendo estratificado por geração tecnológica, ano e modelo dos veículos.
No dia 1º de janeiro último, a Petrobras deu início ao fornecimento do diesel S-50 para as frotas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, conforme definido em acordo com o Ministério Público Federal (MPF) no dia 30 de outubro de 2008. De acordo com o cronograma acertado junto ao MPF, definido sob orientação do Ministério do Meio Ambiente, a partir de maio deste ano, o diesel S-50 estará disponível também para toda a frota de veículos metropolitanos em Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA).
Em agosto, será a vez de Curitiba (PR) ter o combustível disponibilizado para suas frotas de ônibus. Em janeiro de 2010, o combustível será disponibilizado para as frotas de ônibus urbanos de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA) e da Região Metropolitana da Cidade de São Paulo. Em janeiro de 2011, o combustível será fornecido também às frotas de ônibus urbanos das outras três Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo (Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos) e da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.
O diesel S-50 fornecido pela Petrobras no Rio de Janeiro foi inicialmente importado e transportado pela rede de dutos até a Reduc, de onde era bombeado para as bases das companhias distribuidoras. A partir de abril de 2009 o diesel S-50 passou a ser produzido na própria Reduc. A produção ocorre através de uma unidade de hidrotratamento, que extrai o enxofre a partir de reações químicas envolvendo, principalmente, o hidrogênio. O diesel produzido é em seguida bombeado para as principais bases distribuidoras localizadas na região metropolitana. Foi adaptado um duto para atender exclusivamente ao bombeio de S-50. Estão sendo disponibilizados mensalmente cerca de 14 mil m3 de diesel S-50 para o município do Rio de Janeiro. A frota é composta de ônibus que operam com linhas regulares na cidade, possuem ponto de abastecimento e cuja linha tem início e fim dentro do município.
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Tarifas das 62 linhas intermunicipais que servem a Baixada Santista estão mais caras

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O aumento médio de 5,33% entrou em vigor neste domingo e é justificado pela a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) pela evolução média dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, como mão de obra, combustível e veículos.

Entre as nove cidades da região, a menor tarifa será de R$ 2,80 e a maior de R$ 9,10. Já entre os ônibus seletivos e que realizam viagens mais longas, o valor mínimo passa a ser de R$ 3,25 e o máximo de R$ 19,40.

No ano passado, a alta repassada no sistema intermunicipal foi superior: 6,94%. Em 2009 o usuário amargou reajuste de 8,6%.

Apesar do impacto no bolso ser menor este ano, passageiros que utilizam regularmente o serviço estão insatisfeitos.

O porteiro Olisvaldo Nascimento, de 40 anos é um dos mais indignados. Ele mora em Praia Grande e precisa do ônibus sempre que vem a Santos.

“Não reclamaria de pagar caro por um serviço eficiente. Agora, pagar R$ 3,70 ou até mais para andar em coletivos lotados, não dá”, resmunga.

A auxiliar de monitoramento Edlaine Alves também não gostou da notícia. Moradora de Praia Grande, ela paga diariamente R$ 7,20 para ir e voltar de Santos, onde trabalha.

“Pelo que temos em troca não compensa pagar mais. Para quem é assalariado e no final do mês tem desconto da condução no pagamento, é complicado”.

Metrô

Também ficam mais caras a partir de hoje as tarifas do metrô e dos trens da Companhia paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo. Em ambos os casos, os bilhetes passam a custar R$ 3,00, R$ 0,10 mais caros.

Segundo a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, a valoração garantirá o equilíbrio financeiro do sistema.

Os componentes que mais pesaram para o reajuste entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2012 são salários dos funcionários, eletricidade e insumos para operação e manutenção do sistema.
 

Fonte: Jornal A Tribuna



Reajuste Tarifário - 2012


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EMTU/SP inicia reorganização das linhas metropolitanas da RMC

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP dá início ao plano de reorganização do transporte intermunicipal na Região Metropolitana de Campinas, a partir do próximo domingo (02/10). Nesta primeira fase, serão transferidas nove linhas da Radial Penido Burnier para o Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira, que têm origem no município de Sumaré e que atendem cerca de 20 mil usuários ao dia.

Com a transferência, os usuários de Sumaré poderão contar com a infraestrutura do Terminal Metropolitano, que oferece conforto, acessibilidade, sanitários, segurança, além da mobilidade e aumento da regularidade das linhas.

Para a alocação das novas linhas no próximo domingo, o Terminal está passando por uma readequação da comunicação visual da área interna, com a instalação de placas de direcionamento, de velocidade permitida e especificação das linhas que atendem cada plataforma. A sinalização horizontal/vertical também está sendo reforçada, além da reforma da lombofaixa central e piso podotátil , para garantir mais segurança e acessibilidade aos usuários.

As próximas fases do plano de racionalização das linhas metropolitanas da RMC envolvem a reorganização das linhas dos eixos Hortolândia/Sumaré/Monte Mor/Campinas; de Nova Odessa/Sumaré/Campinas; e de Santa Bárbara/Americana/Nova Odessa.


Linhas a serem transferidas para o Terminal Metropolitano de Campinas:

636 TRO Sumaré (Terminal Rodoviário) - Campinas (Botafogo), via Sumaré (Nova Veneza)

636 EX1 Sumaré (Jardim Florença) - Campinas (Botafogo), via Sumaré (Nova Veneza)

636 PR1 Sumaré (Jardim João Paulo II) - Campinas ( Botafogo ), via Sumaré (Nova Veneza)

637 TRO Sumaré (Jardim Residencial Bordon) - Campinas ( Botafogo ), via Sumaré (Jardim Picerno e Rodovia Virgínia Viel Dall´Orto )

638 TRO Sumaré (Jardim João Paulo II) - Campinas (Botafogo), via Sumaré (Rodovia Virgínia Viel Dall´Orto)

658 TRO Sumaré (Jardim Dall´Orto) - Campinas (Botafogo)

663 TRO Sumaré (Parque Residencial Salermo) - Campinas (Botafogo)

663DV1 Sumaré (Parque Residencial Salermo ) - Campinas (Botafogo), via Sumaré (Jardim Maria Antônia)

664 TRO Paulínia (Conjunto Habitacional Tereza Z. Vedovello) - Campinas (Botafogo ), via Sumaré (Jardim Maria Antônia)



Fonte: EMTU SP

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Aumento do diesel pode prejudicar transporte coletivo de Campinas

quinta-feira, 12 de maio de 2022

O reajuste de 8,87% no preço do diesel para as distribuidoras, anunciado pela Petrobras na segunda-feira (9), ameaça trazer consequências para o transporte público de Campinas e gerar impacto nos preços de vários produtos. O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp ) alertou que o sistema pode passar por um colapso, inclusive com estudos para a redução do número de ônibus nas ruas.


De acordo com a entidade, a medida será tomada caso o Poder Executivo não apresente soluções rápidas para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou que ainda vai esperar o mês de maio para confirmar o desequilíbrio e, somente depois disso, anunciará uma nova posição sobre o tema, mas negou que haverá qualquer redução na frota. 

O Sindicato das Empresas de Transporte defendeu, em reunião realizada anteontem, que sejam tomadas providências para o equilíbrio financeiro do sistema, como a criação ou revisão dos valores dos subsídios, redução da carga tributária que incide sobre o setor ou cortes na oferta de serviço, ou seja, a redução da frota de ônibus.


O SetCamp alega que o motivo desse pedido é o aumento de 8,9% no preço do diesel. Os dados revelam que, somados os reajustes anteriores do combustível, o diesel já subiu 47% este ano, gerando um impacto acumulado de 15,4% nas tarifas de ônibus, conforme cálculo realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

"Se nada for feito por parte do Poder Executivo, sejam os governos municipais ou estadual, uma das únicas alternativas que nos resta é reduzir a quantidade de ônibus nas ruas", afirma Paulo Barddal, diretor de comunicação do SetCamp.

"Hoje, os sistemas de transporte operam com cerca de 80% da demanda que havia antes da pandemia. E, por outro lado, existe uma pressão muito grande dos governos municipais e estadual para que as empresas aumentem a oferta. O grande problema é que a conta não fecha faz tempo e, ainda assim, o setor é alvo de muitas críticas por parte dos usuários e da imprensa", disse Barddal.

O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, explicou que a Administração mantém conversas quase que diárias com as empresas e com os permissionários do transporte público, mas que no momento não há discussão sobre retirada de ônibus do sistema público de transporte.

"Sabemos que há um problema, mas não existe um debate sobre redução da frota por causa do aumento do diesel. Embora o diesel tenha tido um aumento, também aumentaram os passageiros neste último mês. Está voltando a ter um equilíbrio que se perdeu com a pandemia. Um eventual desequilíbrio vai ser verificado agora no meio de maio, quando esse reajuste passar a ser aplicado na prática", explicou. Segundo o presidente, houve um aumento de oito para dez milhões de passageiros nos últimos dois meses. 

A frota do Sistema InterCamp totaliza mais de 1,1 mil ônibus, sendo que 80% são geridos pelas empresas do consórcio do SetCamp e o restante pelos permissionários. A tarifa varia de R$ 5,15 no bilhete único comum a R$ 5,60 no vale transporte. Além disso, a Prefeitura paga um subsídio anual de R$ 72 milhões, sendo R$ 60 milhões às empresas e permissionários e R$ 12 milhões ao Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI).

Vinicius também ressaltou que somente a Emdec é responsável por aumentar ou reduzir a frota da cidade e, caso as empresas não cumpram, há punições previstas em lei. "Quem decide é a Administração e eles (o sindicato) só poderiam reduzir frota com o aval e não há nenhum. Não há nenhuma orientação para reduzir frota", destacou Riverete.

A Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), responsável pelo transporte metropolitano da região, foi procurada, mas não respondeu aos questionamentos da reportagem. 

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap) acredita que o efeito do reajuste do diesel será sentido em todos os setores da sociedade com muito mais impacto do que os aumentos da gasolina e do etanol. "Os postos têm que repassar os preços, porque as próprias distribuidoras já repassaram. Eu vejo com bastante preocupação. O diesel inflaciona demais toda a cadeia de produção, afeta o frete de mercadorias, a própria mercadoria em si. Ele tem um efeito na inflação muito mais forte do que o etanol e gasolina", afirmou Emílio Martins, presidente do Recap.

De acordo com a Petrobras, o preço do litro do combustível no atacado passará de R$ 4,51 para R$ 4,91, um aumento de R$ 0,40. Segundo a empresa, esse é o primeiro reajuste do combustível em 60 dias. A gasolina e o GLP tiveram seus preços mantidos.

Segundo explicou Martins, o motorista deve procurar locais onde há possibilidade de encontrar o produto mais barato. "Há variáveis nos preços, por isso fica até difícil colocar uma média. Às vezes, na rodovia tá mais barato que na cidade, porque tem mais concorrência", contou.

A Petrobras justificou o aumento, informando que o balanço global de diesel está sendo impactado, neste momento, por uma redução da oferta frente à demanda.

O autônomo Guilherme Agostin, de 28 anos, trabalha com carreto e fretes. Segundo o profissional, por trabalhar por conta, não consegue repassar cada reajuste de combustível que a Petrobras promove. Ele contou que precisa trabalhar com preço mais baixo para não perder serviço. "Eu faço carreto. Trabalho por conta própria e faço frete para tudo quanto é lado. Você pega aqui num valor e, quando chega em outro Estado, está mais caro. Como já estava fechado o valor do frete, não consigo repassar o valor para quem contratou. Então, a pessoa é obrigada a trabalhar num valor mais barato para ter serviço", disse.

O fretista Sérgio Forriel, de 48 anos, explicou que ficará mais atento nos postos de combustíveis que cobrem mais barato, mas disse que receia até mesmo a possibilidade de abastecer com diesel adulterado. "Já sabemos que esse será o preço e que não posso aumentar para o cliente, senão fico sem trabalho ou ele vai encontrar outro mais barato. A opção é ficar atento ao mercado e ver os postos que cobram menos. Mas também tenho que ficar atento para não ter problemas no motor, que vão gerar mais um gasto", disse.

Informações: Correio
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Linhas da EMTU recebem 16 novos ônibus superarticulados na Região Metropolitana de Campinas

terça-feira, 11 de junho de 2024

Novos ônibus superarticulados e dotados de modernas tecnologias começaram a integrar a frota das linhas gerenciadas pela EMTU com maior demanda na Região Metropolitana de Campinas. Cerca de 13 mil passageiros são beneficiados diariamente com a renovação da frota.

Com capacidade para transportar mais passageiros, os 16 novos veículos de 23 metros foram gradualmente incluídos na frota e agora estão em plena operação em quatro linhas metropolitanas que ligam Campinas a Hortolândia, Monte Mor e Sumaré, substituindo os ônibus anteriores com 18 metros.

A nova frota operada pelo Consórcio BUS+ pode transportar até 30% de passageiros a mais em cada viagem, proporcionando maior conforto, qualidade e segurança aos passageiros das linhas atendidas.

Os novos ônibus modelo BRT (chassi Mercedez Benz 0 500 UDA 3738) apresentam porta esquerda e direita para circular em corredores exclusivos, piso baixo com acabamento antiderrapante para facilitar o embarque e desembarque de passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida, wi fi, acessibilidade, tomadas USB, catracas duplas para agilizar o embarque e câmeras de segurança para monitoramento interno. Além disso, possuem motor Euro 6, a tecnologia mais limpa que contribui para a redução de poluentes e eficiência energética dos motores a diesel.

Abaixo, as linhas que foram beneficiadas com a renovação da frota:

- 662 - Sumaré (Jd. São Gerônimo) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) via Sumaré (Res. Pavan, Jd. Paraiso e Pq Fantinatti) e Campinas (Av. Antônio Rocatto)

- 700 - Hortolândia (Jd, Amanda) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) - via Hortolândia (Av. Brasil)

- 701 - Hortolândia (Jd, Amanda) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) - via Hortolândia (Av. Princesa Izabel)

- 708 – Monte Mor (Ter. Vereador Geraldo Benini) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC)

Informações: EMTU

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Tarifa de ônibus sobe e vai a R$ 3,80 em Campinas

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A tarifa do transporte público coletivo em Campinas passará de R$ 3,50 para R$ 3,80, aumento de 8,57%, a partir deste domingo (3). O reajuste segue o índice aplicado na Capital, onde o bilhete unitário também passou de R$ 3,50 para R$ 3,80 e o de integração entre ônibus e trilhos aumentou de R$ 5,45 para R$ 5,92.

Nas 158 linhas de ônibus metropolitanos, que atendem à Região Metropolitana de Campinas (RMC), a partir do dia 9 as tarifas serão reajustadas em 10,39%.

O aumento da tarifa dos ônibus urbanos de Campinas, que recebem diariamente 229 mil usuários, foi o segundo autorizado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB) em 2015. A publicação saiu na quarta-feira (30) no Diário Oficial do Município. No intervalo de um ano, a passagem saltou de R$ 3,30 para R$ 3,80.

Em três anos do atual governo, o índice de recomposição da tarifa foi de 15,15%, abaixo dos 25,74% de inflação oficial acumulado no mesmo período pelo IPCA.

Na justificativa, o governo alega que estudos e planilhas elaborados pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) indicaram a necessidade do reajuste para "a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do sistema de transporte público coletivo".
O reajuste no valor da tarifa do transporte urbano em Campinas é insuficiente para equilibrar o sistema, alega a diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da RMC (SetCamp).

Abaixo da inflação média 11% no período, o aumento não é capaz de cobrir os reajustes, segundo as viações.

Segundo levantamento da Prefeitura, no último triênio os principais insumos diretamente ligados à cesta de transporte público tiveram reajustes acima da inflação: motoristas (50,43%), óleo diesel S10 (41,88%), pneus (25,93%) e valores dos veículos (25,89%).

“Com o atual subsídio, a tarifa teria de ser pelo menos R$ 4,20. O valor de R$ 3,80 está bem abaixo do necessário para cobrir os custos. O sistema InterCamp, que este ano passou por sérias dificuldades financeiras, continuará desequilibrado”, afirma Paulo Barddal, diretor de comunicação do SetCamp.

O balanço das contas das empresas do transporte coletivo na cidade aponta um desequilibro econômico-financeiro superior a R$ 22 milhões entre outubro de 2014 a novembro passado.

Segundo o sindicato patronal, diante da recessão, reajustes dos principais insumos da “cesta do transporte” em um ano — pneus (9,93%), peças e acessórios (19,04%) e diesel (9,7%) — e também dos aumentos nos salários dos funcionários, que chegaram a 11,37%, considerando ao valor da comissão paga, as empresas recorreram a bancos para cobrir suas despesas.
A queda de 8,6% no volume de passageiros pagantes também foi contabilizada.

Para os técnicos do SetCamp, será necessário reavaliar o valor do subsídio repassado às concessionárias, que é de R$ 3,1 milhão mensais para cobrir as gratuidades do sistema.
Estima-se que hoje 33,4% dos usuários viajam diariamente sem pagar passagens, considerando as viagens integradas e as gratuidades.

O percentual não inclui os estudantes com desconto de 60% e os universitários que pagam metade do valor da tarifa.

As concessionárias informaram que investiram R$ 58 milhões na renovação de frota com a compra de 109 ônibus novos, dos quais 45 articulados, além dos investimentos no sistema de bilhetagem eletrônica, na manutenção das garagens e frota e no treinamento dos funcionários.

Análise
Na última década, as tarifas públicas em Campinas alcançaram um reajuste real de 5,55%, compara Mucio Zacharias, professor de economia da IBE-FGV, que monitora os aumentos no período.

A tarifa, que em 2005 era de R$ 2,00, sofreu 90% de aumento e agora chega a R$3,80 contra 84,45% de inflação acumulada até novembro passado. Nos últimos três anos, com exceção do reajuste negativo de -12% em dezembro de 2012, época dos protestos no País, em 2013 e 2014 foram dois reajustes em torno de 3,5%.

Zacharias também compara que, apesar da inflação de 10,48% nos últimos 12 meses, o reajuste nominal de R$ 3,50 para R$ 3,80 representa um ganho para o trabalhador de 1,05% abaixo do acumulado no período.

“Essa diferença de R$ 0,30, para quem utiliza dois ônibus seis dias na semana, vai implicar em um aumento de R$ 31,20, o que corresponde a 3,55% do novo salário mínimo de R$ 880,00”, compara o docente. Segundo Zacharias, o trabalhador que obteve reajuste entre 9% e 10% conseguirá absorver o aumento.

SAIBA MAIS
Campinas:  R$ 3,80
Capital: Bilhete unitário - R$ 3,80; Bilhete integração (ônibus e trilhos) - R$ 5,92; Bilhete do Metrô unitário - R$ 3,80
EMTU (alguns exemplos)

— Campinas (Jd São Vicente) – Valinhos (Hotel São Bento) – R$ 3,85 para R$ 4,25
— Linhas de Hortolândia – R$ 3,60 para R$ 3,97 e os trechos R$ 3,80 para R$ 4,19
— Monte Mor – R$ 3,80 para
R$ 4,19
— Valinhos–Campinas - R$ 4,90 para R$ 5,40
— Jaguariúna (João Nassif)- Campinas (Botafogo) – R$ 5,35 para R$5,90
— Americana–Santa Bárbara D´Oeste – R$ 3,30 para R$ 3,64
— Sumaré (Vila Yolanda)– Campinas (Terminal Multimodal) – R$ 4,90 para R$ 5,40
— Paulínia (Cj Hab Tereza Z Vedovelo)–Campinas (Term. Pref. Magalhães Teixeira)– Sumaré Rod. Anhanguera – R$ 3,80 para R$ 4,19

Por Sheila Vieira
Informações: Correio Popular 

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