Trolebus em SP
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Em Belém, Obras do BRT chegam ao principal corredor de trânsito da cidade
domingo, 6 de maio de 2012Postado por Meu Transporte às 08:50 0 comentários
Em Belém, CTBel retém oito ônibus sem condição de trafegar
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Os fiscais verificam a documentação, o licenciamento, equipamentos de segurança e se o prazo de rodagem dos coletivos, de no máximo dez anos, está sendo cumprido. “É o trabalho de rotina da equipe de fiscalização da CTBel”, garante o inspetor João Figueiredo. “Nós fazemos esse trabalho de surpresa nas ruas, pois nas garagens os ônibus irregulares são maquiados ou escondidos”.
Os veículos foram retidos por falta de condições de trafegabilidade e por licenciamento vencido e as três empresas a que pertencem deverão ser multadas. Os veículos com mais de dez anos são retirados do cadastro da CTBel e não podem mais operar como transporte coletivo urbano.
Fonte: Diário do Pará
Postado por Meu Transporte às 01:13 0 comentários
Marcadores: Pará
Belém: Prefeitura quer regularizar frota com 150 micro-ônibus
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Fonte: Diário do Pará
Postado por Meu Transporte às 07:26 0 comentários
Marcadores: Pará
BRT em Belém começa a ser operado em outubro
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Postado por Meu Transporte às 12:11 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Pará
Belém que possui uma as tarifas mais baratas do Brasil terá aumento das tarifas
sábado, 30 de abril de 2011
O objetivo maior do ato, segundo o coordenador Rogério Guimarães, do coletivo estudantil Vamos à Luta, era garantir que o valor da passagem de ônibus permaneça o mesmo, R$1,85.
“Queremos o congelamento dos preços até que todos os termos que foram definidos no Termos de Ajuste de Conduta (TAC), na última reunião, sejam cumpridos”. Dentre os itens cobrados, os principais são: renovação da frota de ônibus e melhores condições de trabalho para os rodoviários.
O presidente do Sintram, Márcio Amaral, reafirmou que as cláusulas mais importantes do TAC ainda não foram cumpridas. “Entramos com denúncia no Ministério Público Estadual para que fosse cobrado dos empresários que o TAC fosse cumprido. Até agora, eu, como rodoviário, não vi nenhuma mudança”. Ele também denuncia que em 2010 a Câmara Municipal perdoou uma divida dos empresários rodoviários de mais de R$80 milhões de Impostos Sobre o Serviço (ISS) para que, em contrapartida, houvesse melhorias no transporte público e até agora nada foi feito.
Para Paulo Serra, diretor de Transportes da CTBel, não era possível determinar se o aumento seria vetado ou não até que os estudos fossem concluídos.
Durante a audiência, ele ainda afirmou que na próxima semana será divulgada a avaliação feita pelo órgão, que será encaminhada para o Conselho Municipal de Transportes, para ser votada. O valor avaliado para reajuste chega a R$2,15. Quanto às denuncias de que a frota não teria sido renovada, Serra comenta que, desde o último reajuste e assinatura do TAC, foram trocados 553 veículos.
“Estamos intensificando a fiscalização para retirar de circulação os ônibus que tenha mais de 10 anos de uso e assim forçar a renovação da frota”. O diretor ainda afirma que as mudanças têm que acontecer gradativamente, pois a prefeitura não auxilia o transporte público com nenhum tipo de subsídio.
A estudante Carolina Leão, 20 anos, que participava do ato, avaliou a audiência como positiva. “Nunca demorou tanto para que o aumento da passagem de ônibus acontecesse e isso já é uma grande vitória”. Na semana que vem, vamos estar reunidos novamente para que essa luta seja vencida”.
Fonte: Diário do Pará
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Postado por Meu Transporte às 13:17 0 comentários
Marcadores: Pará
Ônibus de Belém só podem circular pelas faixas 3 e 4 da Almirante Barroso
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Foto: Agência Pará |
O diretor afirma ainda que os ônibus que desrespeitarem a nova determinação da CTBel serão autuados por trafegar em local proibido, conforme especifica o CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Feita a autuação, a empresa de ônibus será também notificada e depois aplicada a penalidade administrativa prevista no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Belém.
Postado por Meu Transporte às 09:41 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Pará
Em Belém, Roleta estreita nos ônibus prejudica usuários
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Na semana passada, segundo relato de um fiscal de uma empresa de ônibus que preferiu não se identificar, uma senhora obesa ficou presa por conta do tamanho reduzido entre os “braços” da roleta. Foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros para serrar as barras e retirar a mulher. “Ela chorava muito, coitada. Tem empresa que reduz a largura e coloca os ferros até o chão para evitar que crianças passem por debaixo”, afirma o fiscal.
Além de evitar que crianças não paguem passagem, as empresas também estariam diminuindo o tamanho das roletas para evitar que passem duas pessoas ao mesmo tempo.
O autônomo Quirino da Silva Rabelo, 47 anos, 1,71m de altura e 130 quilos, relata que costuma andar de ônibus e muitas vezes têm dificuldade para passar pelas catracas dos coletivos. “Se nas normais já tenho de fazer um esforço tremendo para passar, imagina uma menor. Ainda não passei por uma situação de ficar entalado, mas se acontecesse iria procurar meus direitos na Justiça. Pago pelo serviço e exijo no mínimo respeito”.
O funcionário público Carlos Guedes também está um pouco acima do peso e diz que já teve dificuldades com os ônibus das linhas Marambaia e Médici. “São muito estreitas (as catracas)”.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel), através do assessor técnico da entidade, Délcio Souza, ressalta que as roletas normalmente obedecem às normas técnicas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Souza afirma que a empresa tem de adotar o que é estabelecido pelo órgão federal. “As roletas devem ter um espaçamento entre 90cm e 1,05m entre um braço e outro quando saem de fábrica. Isso foi estabelecido por lei desde 2008. A altura da catraca em relação ao chão também é normatizada: deve haver um espaço de 40cm entre a catraca e o piso do veículo. Se tentarem mudar, isso dá problema até no giro da roleta”.
LEI MUNICIPAL
Quanto ao constrangimento gerado aos usuários, Délcio lembra que no ano passado foi assinada a Lei Municipal 8.799, de 20 de janeiro, que desobriga mulheres grávidas e pessoas obesas a passarem pelas roletas dos ônibus. “O cobrador e o motorista não podem impedir uma pessoa com excesso de peso de subir no ônibus e mesmo uma mulher grávida, mas que ainda não aparenta fisicamente a gravidez. A pessoa paga a passagem, o cobrador gira a roleta, para evitar que ele fique com o dinheiro, senta nos bancos da frente e desce também pela porta da frente”.
Caso o usuário enfrente algum tipo de problema ou até mesmo a recusa de cobrador e motorista ao que estabelece a lei, Délcio orienta as pessoas a anotarem o número de ordem do veículo e denunciarem à CTBel.
Paulo Serra, diretor de trânsito da Ctbel, explica que os ônibus já vêm das montadoras equipados com catracas que obedecem a normas técnicas e também de acessibilidade. “Tanto que se algum empresário tentar comprar um veículo sem acessibilidade, não vai conseguir. Mas já recebemos reclamações que empresas colocam um ‘ferrinho’ nas roletas. E completa dizendo que a primeira ação será a orientação: “Se elas não se adequarem, serão multadas.”
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Postado por Meu Transporte às 01:59 0 comentários
Marcadores: Pará
Ação quer barrar aumento de tarifa de ônibus em Belém
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Além de não concordarem com o aumento proposto pelos empresários de ônibus para R$ 2,15, entidades sindicais e estudantis querem diminuição do valor cobrado hoje, de R$ 1,85.
Segundo a superintendente, essa avaliação só deve terminar no dia 15 de fevereiro, portanto, só depois dessa data o aumento poderá vir a ser discutido. “Recebemos o documento, a que será dado segmento no momento exato, mas por enquanto não haverá manifesto sobre ele”. Apesar de o pedido ter sido protocolado pelo Setransbel, isso não significa que haverá aumento. Após o recebimento e avaliação da planilha pela CTBel, o pedido será discutido pelo Conselho Municipal de Transporte, onde têm assento, além do órgão gestor do transporte público, representantes de usuários e empresários. Após definição do Conselho, cabe ao prefeito homologar o aumento ou não.
Fonte: Diario do Pará
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Postado por Meu Transporte às 18:06 0 comentários
Marcadores: Pará
BRT de Belém está sendo alvo de análise deixando obras paradas
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Postado por Meu Transporte às 09:09 0 comentários
Idosos são 'invisíveis' no transporte público
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Um dos desrespeitos mais aparentes acontece nas paradas de ônibus e nos veículos de transporte coletivo. Motoristas que “queimam” os pontos e a falta de educação de muitos usuários comuns dentro dos veículos são uma realidade cotidiana. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (SetransBel), na Região Metropolitana de Belém existem 49 mil idosos registrados no “Passe livre”.
Isso representa 5,5% do número de usuários - o que chega a 876 mil por dia para uma frota de 1.843 ônibus. Conforme o estatuto do idoso, os transportes coletivos são obrigados a reservar 10% dos assentos com aviso legível. Apesar de a lei existir, quase nunca é cumprida. A bordo de alguns ônibus da cidade, o DIÁRIO pôde verificar o desrespeito com os mais “experientes”.
Em uma linha de ônibus que fazia viagem para Ananindeua, mesmo com o adesivo indicando que o lugar era destinado a idosos ou deficientes físicos, dois dos cinco assentos estavam sendo ocupados por pessoas mais jovens. Quando indagada, a enfermeira Ana Cláudia Dias, que estava sentada em um dos lugares, tentou justificar alegando que se alguém preferencial subisse, ela concederia a vaga. Embora muito usada, essa justificativa quase nunca é posta em prática. Creuza Lisboa, de 67 anos, afirma que por vezes segue em pé, diante da indiferença dos mais jovens. “Todos fingem não nos ver. Pedir para sentar? Nem pensar. Eles sempre nos tratam mal”, desabafou. Jones Reis, 83 anos, diz que já presenciou muitos outros idosos serem destratados, sem que ninguém impeça. “O motorista ou o cobrador deveriam fazer algo. Ao menos pedir para que o passageiro levante para sentarmos. É nosso direito”. Antônio Santana, de 77 anos, concorda. “Já cansei de permanecer por horas na parada de ônibus esperando que algum dos veículos parasse”, conta.
Central de atendimento da CTBel está desativada
Denunciar esta situação aos órgãos competentes seria uma boa tentativa de inibi-la. Mas em Belém, a central de atendimento 0800, que recebe este tipo de reclamação, está desativada há muito tempo. E os usuários ficam sem ter a quem recorrer.
A Companhia de Transportes de Belém (CTBel), responsável pela fiscalização dos ônibus, afirma que as medidas só podem ser tomadas quando há denúncias dos usuários, que devem ser feitas com o número de ordem do veículo, dia, hora e local onde foi presenciado o desrespeito. Quanto ao 0800, que está desativado, o órgão afirma que as denúncias estão sendo recebidas pelo telefone da ouvidoria e que uma nova licitação está sendo feita para ativar o serviço. Nenhuma previsão foi dada para esta implantação.
Em relação à atitude dos motoristas e cobradores, a CTBel informa que desde 2007 vem sendo realizado um curso de capacitação para os funcionários das empresas, que teria possibilitado a reciclagem de aproximadamente dois mil funcionários.
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Postado por Meu Transporte às 07:20 0 comentários
Marcadores: Pará
CTBel diz que número de usuários já chegam a 1 milhão por dia no caótico transporte de Belém
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Mas terá de ser sempre assim? – é outra pergunta que tem ressurgido com força nestes últimos tempos. Enquanto isso, a população de Belém vai perdendo rapidamente as condições mínimas de mobilidade, tolhida que está pelo explosivo aumento da frota circulante, pela concentração demográfica decorrente do boom imobiliário e por um sistema viário caquético e obsoleto. Assim, não há respostas prontas nem para essas e nem para outras indagações que de certa forma refletem temores e incertezas em relação ao futuro da cidade.
Solução para esses problemas, como se sabe, ainda não existem, e nem nascem prontas. De qualquer forma, depois de conviver durante décadas com o contínuo agravamento dos problemas ligados ao tráfego urbano, a população belenense – e como ela a de toda a Região Metropolitana – vê surgirem não uma, mas duas propostas simultâneas como possibilidades de solução. Os dois projetos – um da Prefeitura Municipal e outro do Governo do Estado – sugerem o mesmo modo de transporte, o Bus Rapid Transit (BRT), como instrumento para desfazer o nó do transporte público de passageiros e, em decorrência, para promover o descongestionamento nos principais corredores de tráfego da cidade.
Embora conceitualmente parecidos, porém, os dois projetos diferem bastante no traçado e na abrangência. Orçado em R$ 430 milhões, o projeto da PMB, ainda obscuro, sem projeto executivo e sem fonte garantida de recursos, tem seu traçado restrito a dois corredores de tráfego, a avenida Augusto Montenegro, a partir da via de acesso para o Outeiro, na entrada da Vila de Icoaraci, e a avenida Almirante Barroso, do Entroncamento até São Brás. O projeto municipal prevê a construção de dois elevados no Entroncamento, uma solução inteligente para desafogar o trânsito naquela área, eliminando a esdrúxula fórmula de engenharia que criou ali uma lenta e perigosa corrente de tráfego em permanente contrafluxo.
A proposta da Prefeitura, além de quase que totalmente ignorado ainda em sua concepção técnica, apresenta no pouco que é conhecida diversões senões que a tornam objeto de sérios questionamentos. Dois pontos, em especial, reforçam as suas inconsistências. Um, o fato de prever a solução do transporte público com ônibus de circulação rápida somente até São Brás, sem contemplar qualquer solução para a obstrução crônica que hoje temos em duas áreas centrais de Belém – a avenida Presidente Vargas e o complexo do Ver-O-Peso. O outro, a sua abrangência restrita à capital, desconsiderando o fato óbvio de que a questão do trânsito não é um problema pontual, mas de alcance metropolitano.
Com base também nesse trabalho conjunto, o NGTM vai montar agora o edital da licitação internacional para contratação da consultoria geral do empreendimento. A consultoria é que vai fazer todo o detalhamento do projeto, incluindo desde o planejamento financeiro e orçamentário até a execução das obras de engenharia do sistema BRT. Nessa fase serão apresentadas também as soluções conclusivas a respeito das questões mais delicadas. Entre elas, a localização dos pontos de parada e de travessia de pedestres ao longo da BR-316 e Almirante Barroso.
O detalhamento vai permitir também, entre muitas outras questões, o redimensionamento da frota, a possível revisão de linhas urbanas e a adoção de um sistema de trânsito rápido, seguro e eficiente na área mais central da cidade, a partir de São Brás, o que inclui a utilização de veículos dotados de tecnologias modernas e inovadoras. A idéia central é acabar com o “passeio” de ônibus quase vazios que hoje congestionam os corredores centrais, como Presidente Vargas e Castilhos França.
ENTRONCAMENTO
De acordo com Cesar Meira, estudos comprovam que, do universo de usuários que utilizam ônibus em circulação na BR-316 em direção ao centro, 30% desembarcam já no Entroncamento, enquanto a redução de demanda chega a 50% em São Brás. A simples otimização dos serviços a partir desses dois pontos de referência já significará, para o diretor do NGTM, um ganho enorme para a população, seja pela sensível melhoria dos serviços, seja pela economia de tempo, seja ainda pela redução das emissões de gases poluentes. “E um dado importante em relação aos cálculos”, faz questão de frisar Cesar Meira. “Nós vimos trabalhando, desde o início dos estudos de viabilidade, rigorosamente com a tarifa vigente, o que significa dizer que o projeto em si não acarretará aumento de preço”.
Orçado em torno de R$ 607 milhões – sendo R$ 320 milhões de financiamento da Jica, a Agência de Cooperação Internacional do Japão, R$ 167 milhões de contrapartida do Estado e R$ 120 milhões o desembolso previsto pela iniciativa privada –, o Projeto Ação Metrópole contempla soluções globais para as questões que afetam globalmente o trânsito em toda a Região Metropolitana. Isso significa dizer que a proposta do Governo do Estado busca encaminhar soluções não exclusivas para a capital, mas antes contempla o caos do trânsito em Belém como síntese e somatória de problemas convergentes a partir de municípios como Santa Bárbara, Santa Isabel, Benevides, Marituba e Ananindeua.
Essa realidade emerge dos próprios números. Segundo dados fornecidos esta semana pela CTBel, aproxima-se já da casa de um milhão (982.081) o universo de passageiros que se utilizam, diariamente, do serviço de transporte coletivo oferecido pela frota de ônibus que circula na capital, boa parte dela oriunda dos municípios que integram a Região Metropolitana. Essa frota média é hoje estimada em 1.704 ônibus, sendo 1.112 da própria capital e 592 da RMB. Nesses números não estão incluídos os quantitativos de vans e de seus usuários, sobre os quais a CTBel não exerce qualquer controle por se tratar de um serviço clandestino.
O projeto Ação Metrópole, do Estado, que em sua primeira etapa resultou no prolongamento da avenida Independência da Augusto Montenegro até a avenida Júlio César e na construção do Elevado Daniel Berg, prevê para esta segunda etapa duas obras integradoras do transporte metropolitano. A primeira é o prolongamento da avenida João Paulo II até o elevado do Coqueiro. A segunda, a implantação de faixas rápidas e exclusivas para ônibus que partirão de um terminal em Marituba, próximo ao acesso da Alça Viária, e vão além de São Brás para alcançar duas áreas nevrálgicas da capital.
Um desses pontos críticos é o corredor da avenida Presidente Vargas, incluindo a extensão de retorno pelas avenidas Nazaré e Magalhães Barata. O outro, o complexo do Ver-O-Peso, neste incluindo os eixos de saída da cidade – 16 de Novembro, Almirante Tamandaré, Gentil Bittencourt e Mundurucus. O projeto estadual não contempla, como se vê, a avenida Augusto Montenegro, hoje um dos nossos mais problemáticos corredores de tráfego. Se for possível conciliar os dois projetos – o do Estado e o da PMB –, tornando-os complementares e não concorrentes, Belém terá a chance de romper com décadas de atraso e abraçar um dos mais modernos sistemas de tráfego urbano do Brasil, num horizonte que se estenderá pelo menos até por volta de 2025, segundo os especialistas.
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Belém: Linhas de ônibus sofrerão alteração de itinerário
sábado, 9 de janeiro de 2010
- Satélite-Ver-o-Peso: sentido bairro-centro: travessa Mauriti, avenida Senador Lemos, travessa Barão do Triunfo, avenida Pedro Álvares Cabral, a destino.
- Sacramenta-Humaitá: travessa Alferes Costa, avenidaSenador Lemos, rua Dr. Freitas, avenida Pedro Álvares Cabral, travessa Barão do Triunfo, avenida Senador Lemos, travessa Lomas Valentinas, rua Nova, travessa Mauriti, rua Pedro Miranda, a destino.
- Sacramenta-Nazaré: avenida Almirante Barroso, rua Dr. Freitas, avenida Pedro Álvares Cabral, travessa Djalma Dutra, rua Municipalidade, travessa Soares Carneiro, avenida Senador Lemos, travessa D. Pedro, a destino.
Postado por Meu Transporte às 10:29 0 comentários
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Em Belém, BRT vai retirar ônibus da Almirante Barroso
segunda-feira, 18 de junho de 2012
O diretor de Transportes da CTBel, Paulo Serra, explica que alguns passageiros sequer precisarão usar os ônibus BRT e poderão se deslocar apenas com as linhas alimentadoras. Isso será possível porque para transportar os passageiros que irão usar o BRT, os ônibus menores precisarão ir nas áreas mais internas dos bairros. Porém, há passageiros que precisarão utilizar dois ou três ônibus, sendo um ou dois alimentadores e um BRT. Mesmo fazendo tantas viagens, só será necessário pagar apenas uma passagem para o trajeto completo num período de duas horas (ou mais, ainda em avaliação) pelo sistema de Bilhete Único (BU). O tempo de viagem será reduzido em 60%.
Victor Furtado / O Liberal
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Engarrafamento marca nova fase do BRT de Belém
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Ocupando duas faixas da pista, os tratores e caminhões faziam, desde cedo, o serviço de retirada da camada de asfalto que fica bem ao lado da ciclovia central da avenida. No lugar, de acordo com o secretário Municipal de Saneamento, Ivan Santos, será implantada uma nova camada de concreto por onde deverão passar os ônibus do BRT. “Iniciamos a retirada da camada de asfalto para serem colocadas placas de concreto rígido que é por onde passará o sistema de transporte do BRT”.
Segundo ele, são essas placas de concreto que possibilitarão que os passageiros desembarquem dos ônibus do sistema BRT no mesmo nível das paradas. “Apenas nos cruzamentos haverá um rebaixamento onde o ônibus fará uma pequena decida e depois, ao final do cruzamento, fará a subidinha novamente”.
Ivan Santos ressalta que essa fase das obras também servirá para alterar a grade que, hoje, faz a proteção da ciclovia da avenida Almirante Barroso. “No lado direito do sistema de ciclovia, vamos tirar a grade para colocar um mais adequado para quando estiver implantado o sistema do BRT”.
CICLOVIA
Com isso, segundo o secretário, durante a substituição da grade, os ciclistas poderão trafegar pela ciclovia apenas pelo lado esquerdo - tomando como referência o sentido Entroncamento/São Brás - que funcionará, temporariamente, como uma faixa de sentido único da ciclovia. “A ciclovia funcionará, quando pronta, como um sistema único de ida e volta passando por trás das estações e paradas, por isso, terá um formato sinuoso (que faz curvas)”.
O secretário informou, ainda, que a previsão é de que essa fase da obra seja concluída no prazo de três meses. “Vamos trabalhar de forma mais enérgica para deixar pronto no período de 90 dias”, disse. “Daqui pra frente o trabalho está mais acelerado”.
Sobrou também para os clandestinos
Além dos operários, homens da Guarda Municipal de Belém e agentes da Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel) também atuavam no local por onde foi iniciada mais essa fase da obra. Para tentar diminuir os inevitáveis transtornos causados ao trânsito em decorrência do estreitamento da pista, o coordenador de operações de trânsito da CTBel, Isaías Reis, informou que estava proibida a circulação de vans e microônibus que fazem o transporte alternativo clandestino e de caminhões com mais de 3,5 toneladas. “Seis fiscais de transporte vão permanecer aqui durante o período de realização da obra. Vamos coibir o tráfego de caminhões e intensificar a fiscalização ao transporte clandestino para que não circule nenhum durante a obra”.
Segundo Isaías, a medida pretende diminuir o trânsito de veículos no local e, consequentemente, aliviar o engarrafamento, já que, segundo ele, não haverá alterações nas linhas de ônibus convencionais. “Não vamos modificar as linhas de ônibus, então, sugerimos que os motoristas de veículos particulares utilizem as vias alternativas como a João Paulo II, Pedro Álvares Cabral e a Centenário, para quem vem da Augusto Montenegro. Para quem vier da Cidade Nova, sugerimos que utilize a avenida Independência”.
Apesar da apreensão de seis veículos de transporte alternativo ainda no início da manhã, o engarrafamento percebido na rodovia BR-316 era fora do comum. Na entrada do túnel do Entroncamento, além das filas de ônibus e carros, era possível acompanhar uma extensa fila de motos, que não conseguiam transitar nem pelos estreitos corredores. Na hora de maior sufoco, a dificuldade em transitar afetou também uma ambulância que vinha do município de Paragominas. “Eu levei uma hora para andar oito quilômetros. Está péssimo (o trânsito) desde a BR. Não tem como dar espaço pra ninguém passar”, esclareceu Ademir Júnior, motorista de um caminhão que também ficou preso no engarrafamento.
Teve gente que preferiu ir andando
Nos ônibus, além da grande quantidade de passageiros que se espremiam nos corredores, os motoristas temiam pelo atraso na corrida devido a lentidão extrema. “Tá caótico, já estou dez minutos atrasado”, disse o motorista José Júnior, que trabalha para uma linha de ônibus que faz o transporte de Icoaraci a São Brás. “Isso aqui ainda vai piorar muito porque eles querem começar tudo junto (as obras)”.
Nas paradas de ônibus, a espera pelo transporte também era grande. Com o engarrafamento atípico, os ônibus demoravam mais do que o normal para chegar até as paradas. “Fazer o quê? A gente tem que enfrentar”, convencia-se o autônomo Roberto Assis. “A pessoa que sai de Ananindeua pra chegar no Ver-o-Peso vai ter que sair 5h30 de casa pra chegar no trabalho no horário”.
Fora do comum também era o fluxo de pessoas que seguiam a pé desde a entrada do túnel. Preocupada com o atraso que já chegava aos 30 minutos, a empregada doméstica, Kátia Regina, preferiu fazer o trajeto do Entroncamento até a Almirante Barroso andando. “Eu desci no shopping e vim a pé porque não tem condições”, disse ofegante e sem parar com destino ao trabalho que fica em frente à sede da Tuna Luso Brasileira. “Ou esse negócio (BRT) melhora, ou piora de vez”.
Fonte: Diário do Pará
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Em Belém, Linhas de ônibus circularão sem tarifa no domingo
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
De acordo com a Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), as 40 empresas que prestam serviços de transporte coletivo na cidade de Belém e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) começaram a receber, nesta quarta-feira (16), as notificações com a ordem de serviço.
O diferencial na regulamentação da lei, além da gratuidade, é a quantidade de ônibus que serão disponibilizados para circular com a catraca liberada nos domingos estabelecidos pela CTBel. Normalmente a frota que circula de segunda a sexta é de aproximadamente 1.400 veículos, enquanto que aos domingos esse número é reduzido em 50%. Porém, nos dias de gratuidade, as empresas terão que disponibilizar os 100% da frota para atender com qualidade toda população de Belém.
Para o prefeito de Belém, Duciomar Costa, esta é uma medida que beneficiará toda a população. “Belém possui vários atrativos de lazer e diversão, que nem sempre são devidamente explorados pela população. A gratuidade, em pelo menos um domingo do mês, será um incentivo a mais para sair de casa e aproveitar o que há de bom na cidade” diz. "Há muitos que trabalham também aos domingos. Vamos facilitar a vida dessas pessoas", completa.
É o caso, por exemplo, de Iranilde Cabral, que gasta duas passagens de ônibus diariamente, inclusive aos domingos, para se locomover de sua residência ao trabalho. “Será muito bom se isso realmente acontecer. Sou cozinheira e necessito do transporte coletivo todos os dias. Já dá para economizar um dinheirinho, e isso sempre é bom”, ressalta dona Iranilde.
Para Manoel Miranda, que gasta em torno de R$7.50 com passagens por dia, a gratuidade é muito bem-vinda. Ele é segurança de uma casa de show da cidade e todos os dias pega quatro ônibus para trabalhar. “Trabalho também aos domingos, e essa alternativa irá com certeza fazer com que eu economize uns trocados, além de que não irei esperar tanto nas paradas, o que acontece normalmente com a frota reduzida” explica.
Para as pessoas que não costumam andar de ônibus nos domingos, a alternativa é bastante atrativa e interessante. “Quem sabe isso não servirá de incentivo para sairmos de casa e passear pela cidade, é uma maneira prática e econômica” ressalta a arquiteta Ana Alencar, que acredita que essa opção irá privilegiar bastante a classe baixa, além de incentivar as pessoas a saírem de casa e aproveitar as áreas de lazer que a cidade oferece. (Comus)
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Grande Belém amanheceu com nova tarifa de ônibus
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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Em Belém, Nova tarifa (R$2,20) entra em vigor nesta quarta
terça-feira, 31 de julho de 2012
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Belém: Passagem de ônibus fica em R$ 1,70
domingo, 21 de dezembro de 2008
O preço da passagem que os usuários terão que pagar a partir de amanhã nos ônibus de Belém será de R$ 1,70. O prefeito Duciomar Costa homologou o aumento de 13,33% na passagem na manhã de ontem, após uma reunião com empresários e a Companhia de Transportes de Belém (CTBel). Estudantes com direito à meia-passagem pagarão R$ 0,85.O aumento no preço da passagem, no entanto, foi condicionado pela Prefeitura Municipal de Belém à assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (SetransBel). Por meio da assinatura deste termo, os empresários assumiram alguns compromissos propostos pela prefeitura para a melhoria da qualidade do transporte público de Belém. A partir de primeiro de janeiro de 2009, os empresários têm que comprovar, em até 90 dias, a renovação de pelo menos 50% da frota de veículos para atender à população. Além disso, eles também se comprometem a garantir atendimento de transporte público em todos os bairros de Belém, inclusive nos distritos de Outeiro e Mosqueiro, cobrando o mesmo preço da passagem. Os empresários terão ainda que estender a toda a frota a pintura padronizada definida pela CTBel, os validadores eletrônicos das carteiras de meia-passagem, gratuidades e vale-transporte digital, e o monitoramento por câmeras de seguranças, que inibem a ação de assaltantes. A proposta da prefeitura de uma tarifa única de um real aos domingos foi recusada pela Setrans-Bel e ficou de fora do acordo. Os empresários também não aceitaram a proposta de arcar com os custos da adaptação dos ônibus para a acessibilidade de portadores de necessidades especiais.
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Em Belém, Obras do BRT irão sufocar trânsito por 18 meses
quinta-feira, 22 de março de 2012
De acordo com o secretário municipal de Saneamento, Ivan Santos, com o início das obras, as pistas precisarão ser reduzidas já para o tamanho em que ficarão quando o projeto - que prevê um transporte público mais rápido - ficar pronto. “Toda essa parte do canteiro será retirada e alargada com a colocação dessas canaletas. É como se fossem construídas lajes, umas placas de concreto por onde os ônibus serão conduzidos. Eles vão andar em cima dessas canaletas”, explicou. “Essa uma pista e meia que vai ficar por conta das obras é o que vai ser a pista quando o projeto ficar pronto”.
(Foto: Daniel Pinto/Diário online) |
simultaneamente”.
Com isso, as obras para a implantação do projeto, segundo o secretário, ficarão concentradas em três pontos. O terceiro deles é o Entroncamento, onde devem ser construídos dois elevados. “O que fizemos até agora no Entroncamento servirá de ponto de apoio. Foram prospecções para que fosse feito o trabalho anterior”, diz Ivan Santos.
De acordo com o diretor de Trânsito da Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel), Elias Jardim, os trechos escolhidos para o início das obras desta fase do projeto são os que deverão causar menos transtornos ao trânsito. “Escolhemos esses trechos porque são os que apresentam menos problemas. É o perímetro mais largo da Augusto Montenegro e o que tem menos casas e comércios na Almirante Barroso”.
SEM ALTERAÇÃO
Mesmo com o trânsito intenso observado nas vias antes da diminuição das pistas, a CTBel afirma que não há previsão de alteração no trajeto de ônibus enquanto as obras estiverem sendo realizadas. “Haverá a possibilidade se, com o decorrer da obra, o trânsito ficar inviável”, diz Elias Jardim.
Na manhã de ontem, apenas uma das pistas de cada avenida havia sido estreitada. Na Augusto Montenegro, a pista sentido Entroncamento-Icoaraci já havia recebido os tratores da empresa responsável pela obra e, na Almirante Barroso, as alterações iniciaram na pista Centro-BR-316. “Amanhã os dois lados estarão estreitados, tanto na avenida Almirante Barroso quanto na avenida Augusto Montenegro”.
Ao se deparar com a diminuição da pista já na manhã de ontem, o analista de suporte Ronaldo Pereira temeu pela trafegabilidade no local. Ele, que precisa passar por ali todos os dias, já imaginava os problemas que terá que enfrentar. “A Augusto Montenegro é o caos completo. Com uma pista e meia, vai ser duas vezes o caos”.
Diferente dele, o motorista Ivan Moraes já calculava as mudanças que teria que fazer na rotina para não enfrentar engarrafamento. “Isso aqui é horrível todo dia. A partir de amanhã eu vou por baixo, pela (avenida) Arthur Bernardes”.
Motivado pela curiosidade causada pelas duas máquinas que já começavam a
realizar o serviço na Avenida Augusto Montenegro, o eletricista Evandro Cunha também fez questão de se informar sobre o que estava acontecendo ao passar pelo local. Porém, quando foi informado das alterações previstas para possibilitar a implantação do BRT, a notícia não chegou a agradar. “Vai começar o inferno. Vou até parar de andar de bicicleta por aqui”.
Segundo o secretário de Saneamento, diferente do que já havia sido divulgado pela Prefeitura Municipal de Belém no início das obras do Entroncamento, as ciclovias por onde Evandro terá que passar não serão mais construída nas laterais das vias e, sim, junto ao canteiro central. “Por uma questão de segurança, as ciclovias vão ser no canteiro central. Se fossem nas laterais, teriam que ser apenas ciclofaixas. Serão ciclovias sinuosas, não serão retas”.
Para Ivan Santos, os transtornos enfrentados pela população com as obras são necessários para que um benefício maior seja alcançado. Até o fim da obra, segundo ele, as pessoas já terão se acostumado com a nova extensão das pistas. “O transtorno, com a satisfação da melhoria, a gente convive”.
Ciclistas ainda não sabem o que os espera após as obras
Os ciclistas, que representam cerca de 10% da matriz de transporte da Região Metropolitana de Belém, aguardam para saber que lugar terão nos novos projetos que prometem melhorar a mobilidade do tráfego na cidade.
Em 2000, eles representavam 7% do transporte, número maior que o de taxistas, por exemplo, que na época representavam 5%. Apesar disso, as dificuldades para quem circula sobre duas rodas não motorizadas são muitas, começando por ter seu espaço respeitado e garantido.
O projeto Ação Metrópole, do governo estadual, e o Sistema BRT, da Prefeitura Municipal, já estão sendo executados. Os dois projetos vão implantar o mesmo sistema: os corredores de ônibus nas avenidas Almirante Barroso, João Paulo II, Augusto Montenegro e BR-316 até o município de Marituba e algumas vias do centro de Belém até o mercado do Ver-o-Peso.
O cicloativista Murilo Rodrigues acredita que os projetos precisam ser pensados também para esse público. “Alguns profissionais não pensam na importância da bicicleta. Muita gente usa ela como meio de transporte. Tenho consciência que não é possível construir ciclovias do dia para noite, mas precisamos de mais coisas, como sinalização que alerte os motoristas onde é a ciclofaixa”, exemplifica.
Para ele, os projetos em execução precisam explicar melhor como vão amparar os ciclistas. “Não tem informação suficiente nos sites, não dá para saber como será a interligação para os ciclistas entre a BR, a Almirante e a Augusto Montenegro. Sobre as ciclovias, em alguns projetos, elas parecem ter apenas um sentido, o que seria um ultraje”, questiona.
A Prefeitura de Belém, responsável pelas obras nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, garante que os ciclistas terão seu espaço respeitado. Nesses pontos, eles devem ser contemplados com ciclofaixas. Mas de acordo com a gerente de projetos especiais da Prefeitura, Suely Pinheiro, algumas modificações no projeto executivo podem mudar isso. “A ciclofaixa será transferida das laterais para o canteiro central. A modificação reduz custos, acelera a obra, além de facilitar para o ciclista”, explica.
Segundo a gerente, em breve a Prefeitura lançará um canal de comunicação para esclarecer as dúvidas da população. “Estamos implantando um 0800 exclusivamente para tirar dúvidas sobre o BRT”, revela.
De acordo com o secretário municipal de Saneamento, Ivan Santos, o projeto todo foi pensando também para atender aos ciclistas. “A integração no Entrocamento vai acontecer pela estação que será construída lá, e todas as ciclovias terão dois sentidos”, explica.
Já o Governo do Estado, executa a segunda etapa do projeto Ação Metrópole, que compreende os corredores de ônibus que operam o mesmo sistema do BRT. É de responsabilidade estadual a rodovia BR-316 até Marituba, o prolongamento da avenida João Paulo II e as vias do centro de Belém.
Para a diretora executiva do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, Marilena Mácola, esse projeto precisa ser implantado pelo governo em parceria com as prefeituras. “Toda a Região Metropolitana precisa ser estudada e nós só podemos realizar tudo se tivermos o apoio das prefeituras”, conta.
Segundo ela, é necessário organizar uma ampla campanha de conscientização entre pedestres, ciclistas e motoristas. “Em algumas vias de implantação dos corredores, serão feitas ciclofaixas, devido o tamanho das ruas, mas para que o trânsito flua bem, é preciso que as faixas sejam respeitadas. Há necessidade de sensibilizar os condutores. Mas em outras vias, onde temos calçadas mais largas, vamos implantar as ‘rotas cicláveis’, que são uma espécie de ciclovia na calçada, um tráfego compartilhado”, afirma.
Uma sinalização de travessia de ciclistas também será feita nos cruzamentos com semáforo para garantir a segurança desses usuários.. De acordo com a diretora, as obras devem estar prontas em 2015. “Vamos começar pela avenida João Paulo II e depois vamos para a BR-316, que é para primeiro abrir uma segunda entrada para a cidade. No segundo semestre de 2015, as obras estarão terminadas e poderemos testar o sistema”, revela.
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