Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Assinado contrato para a expansão do Metrô-DF em Samambaia

quinta-feira, 7 de março de 2024

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) assinou, nesta segunda-feira (4), o contrato com o consórcio CG – JFJ, que, formado pelas empresas CG Construções Ltda e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas, é vencedor da licitação para as obras de expansão da linha 1 no trecho Samambaia. O extrato do contrato foi publicado na edição desta terça (5) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Estimado em R$ 319.751.557,44, o contrato tem duração de quatro anos e cinco meses – do dia 4 deste mês a 4/8/2028 – e prevê a elaboração de projeto executivo e a execução das obras civis. Os recursos são do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Caixa Econômica Federal, por meio de convênio estabelecido no âmbito do programa PAC Mobilidade.

A próxima etapa é a assinatura da ordem de serviço, quando se inicia o processo de estudos e detalhamentos para o projeto da obra. O prazo para apresentar o projeto executivo final é de seis meses a partir da assinatura da ordem de serviço.

A expansão da linha 1 no trecho de Samambaia será de 3,6 km, a partir do atual Terminal Samambaia. No trajeto, serão construídas duas estações nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) e do Centro Olímpico.

Também há previsão de construir uma subestação retificadora e implantar sistemas fixos referentes à expansão. As obras, que vão beneficiar uma população de 10 mil pessoas, têm a duração prevista de quatro anos.

*Com informações do Metrô-DF

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Metrô de Teresina vai ampliar capacidade para 12 mil usuários

O governador Rafael Fonteles assinou, na manhã desta quarta-feira (6), a ordem de serviço que dá início às obras de reforma e modernização do metrô de Teresina. A primeira fase contempla a duplicação dos 13,5 km da atual linha, a reforma das estações Alberto Silva, Frei Serafim, Boa Esperança, Renascença e Itararé, o rebaixamento da passagem na Avenida Higino Cunha, a reforma da oficina de manutenção, além da construção do centro de controle de operação para o monitoramento em tempo real. A reforma e modernização aumentará a capacidade de 5 para 12 mil passageiros diariamente.

As obras compreendem um investimento de R$ 193.123.296,22, com prazo de 2 anos para finalização. De acordo com o governador, uma segunda fase, que irá expandir as linhas do metrô, já está em estudo. “Estou muito feliz de assinar a ordem de serviço da maior obra de mobilidade urbana da história de Teresina. É uma obra que vai acontecer ao longo de dois anos, e já estamos focados na segunda etapa, que são mais 400 milhões e vai impactar cerca de 40 mil pessoas que usam transporte público”, anunciou.

As obras irão melhorar as passagens de nível com a linha férrea, sinalização das vias, além da urbanização no entorno das estações. O secretário dos Transportes, Jonas Moura, comenta que essas melhorias irão impactar diretamente a forma como a população se relaciona com esse transporte público. “Essa obra de modernização vai trazer um conjunto mais seguro para o usuário, com acessibilidade e mais conforto para as pessoas que vão fazer o uso diário. E com um preço abaixo da tarifa do ônibus, que é o transporte coletivo que a gente tem”, defendeu Moura.

Na segunda fase, está prevista a aquisição de mais 5 novos VLTS, além da expansão das linhas em direção às zonas norte e sul e construção de novos terminais. 

O diretor-presidente da Companhia Ferroviária de Teresina, Wilson Martins, comemora esse novo investimento que trará avanços para a mobilidade urbana de Teresina.

 “É uma obra importante e fundamental, de R$193 milhões, a preparação para uma outra obra muito maior, de R$ 400 milhões, que é a segunda etapa, com mais trens rodando e diminuindo a distância e o tempo no transporte público”, finalizou o diretor. 

Informações: Governo do Piauí

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Trensurb foi retirada do Plano Nacional de Desestatização, diz presidente da estatal

quarta-feira, 6 de março de 2024

O presidente da Trensurb, Fernando Marroni, anunciou nesta terça-feira, 5, que a estatal foi retirada do Plano Nacional de Desestatização. A privatização da companhia havia sido incluída no plano durante o governo Bolsonaro e sua retirada era uma promessa do governo Lula.

“Depois de concluídos os estudos do BNDES, o governo tem a decisão política e anunciou hoje, através do secretário da Cavalcanti [Marcus Cavalcanti, secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil] anunciou que a Transurb a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) foram retiradas do Plano Nacional de Desestatização. Isso é uma notícia muito importante para todos os usuários da Trensurb”, afirma Marroni.

O gestor afirma que o sistema transporta cerca de 120 mil pessoas por dia, com potencial para ampliação.

Expansão até Alvorada
Marroni anunciou ainda que o BNDES fará o estudo de viabilidade técnica, ambiental e econômica da expansão do Trensurb até Alvorada. “Tão logo sejam concluídos esses estudos do BNDES, a Trensurb terá os instrumentos necessários para fazer sua expansão”, afirma Marroni.

A estatal estima que a expansão custaria cerca de R$ 6 bilhões e beneficiaria 170 mil pessoas. A intenção é ampliar o trem por meio do chamado corredor nordeste. O trecho de 16,6 quilômetros teria onze estações, saindo da Estação Aeroporto e seguindo pela zona Norte de Porto Alegre.

Informações: Correio do Povo

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Grupo CCR investe R$ 2 bilhões em mobilidade urbana em 2024 para modernização e ampliação do sistema

O Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, realizará neste ano um robusto investimento em suas concessões de trens, metrô e VLT. A empresa está aplicando mais de R$ 2 bilhões na melhoria da qualidade dos serviços, incluindo expansões e melhorias de estações, aquisição de novos trens e modernização da infraestrutura de vias e rede aérea. As medidas trazem mais segurança e conforto para a população, que passa a contar com serviços de melhor qualidade a partir do uso de tecnologias inovadoras.

Uma das principais entregas deste ano é o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que foi inaugurado no dia 23 de fevereiro pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O empreendimento é o maior terminal de integração da cidade, interligando as linhas 1 e 4 do VLT Carioca, operadas pelo Grupo CCR, o BRT Transbrasil e 14 linhas de ônibus municipais, e recebeu investimento de R$ 357 milhões ao longo de 2022 e 2023, montante que está sendo ressarcido pelo poder concedente.

"O Grupo CCR é amplamente reconhecido pela excelência operacional nas três plataformas em que atua. Neste ano, os investimentos previstos em nossos modais de Mobilidade Urbana estão alinhados com nosso objetivo de fornecer aos nossos clientes um serviço cada vez mais confortável, seguro e confiável, estimulando um modelo de mobilidade sustentável e inclusivo", afirma Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade. A cada dia, cerca de 3 milhões de pessoas circulam pelas 128 estações de trens, metrô e VLT operadas pela Companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (BA).

Dos R$ 2 bilhões previstos para 2024, R$ 1,4 bilhão será destinado pela Companhia à modernização das Linhas 8 e 9 do sistema metroferroviário de São Paulo. Boa parte dos recursos é direcionada à aquisição dos 36 novos trens da fabricante Alstom, compondo uma frota de 288 carros (vagões). Em 2024, a CCR já recebeu seis novos trens, totalizando 16 composições entregues, das quais nove já estão em operação. A previsão é de que as demais sejam entregues até o fim do ano. 

Os novos trens trazem mais conforto aos passageiros das Linhas 8 e 9. São equipados com ar-condicionado e vêm com salão contínuo, que permite liberdade de movimento dos clientes entre os carros e uma viagem com maior comodidade. Eles também trazem tecnologias modernas, como mapas dinâmicos das linhas, monitores de vigilância por vídeo e câmeras retrovisoras, além de detectores e extintores de incêndio. Visando à segurança, todos os materiais dos revestimentos e equipamentos são antichamas. 

Terminal Gentileza
O Terminal Intermodal Gentileza, no Rio, deverá receber diariamente cerca de 150 mil pessoas, com impacto positivo no volume de passageiros transportados pelo VLT Carioca, empresa do Grupo CCR. A previsão é de que o terminal traga 40 mil novos clientes por dia ao modal, o que representa um aumento de 50% no número em relação aos 80 mil transportados atualmente. 

Para chegar ao TIG, os trilhos do modal operado pelo Grupo CCR foram ampliados em 700 metros, de modo a conectar o novo terminal ao Aeroporto Santos Dumont, pela Linha 1, e à Praça XV, no Centro, pela nova Linha 4, construída para realizar esta conexão. Até então, o VLT Carioca operava com três linhas, 29 estações e 32 trens.

Nova estação em Salvador
O sistema metroviário administrado pelo Grupo CCR na Bahia também teve a sua malha ampliada recentemente. Na última semana de 2023, a nova Estação Águas Claras entrou em operação, ampliando o sistema para 22 estações, com a expansão da rede de 33 quilômetros (km) para 38 km. 

Após a inauguração, a estação ampliou em 5% o número de clientes que utilizam o sistema metroviário soteropolitano, o que representa cerca de 20 mil pessoas a mais por dia. A CCR Metrô Bahia transporta diariamente em torno de 370 mil passageiros e percorre bairros importantes de Salvador e Lauro de Freitas, conectando regiões mais afastadas da capital baiana ao centro e ao aeroporto local, na região metropolitana. 

Divisão dos recursos
Em 2024, considerando a divisão dos investimentos por concessionária de mobilidade urbana, a previsão é investir R$ 1,4 bilhão nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trens metropolitanos, R$ 122,2 milhões na Linha 4-Amarela e R$ 254 milhões na linha 5-Lilás, do metrô, todas em São Paulo. Também estão previstos R$ 159 milhões no VLT Carioca e R$ 151 milhões na CCR Metrô Bahia, totalizando R$ 2,09 bilhões.

Informações: Diário Industria e Comércio
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O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos vence leilão do Trem Intercidades que vai ligar a cidade de São Paulo a Campinas

sexta-feira, 1 de março de 2024

O governador Tarcísio de Freitas voltou à sede da B3 nesta quinta-feira (29) para bater o martelo no leilão internacional de concessão do Trem Intercidades Eixo Norte, que vai ligar a cidade de São Paulo a Campinas. O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos será responsável pela operação, manutenção, modernização e exploração das receitas geradas por 30 anos pelo transporte ferroviário de passageiros entre São Paulo e Campinas. O investimento estimado é de R$ 14,2 bilhões, em valor atualizado pelo IPCA em 2024.

“Este projeto é emblemático porque é o primeiro, é inovador, é vanguarda. É o primeiro trem de média velocidade do Brasil e vem logo com três serviços: a Linha 7-Rubi, o Trem Intermetropolitano na região de Campinas e Jundiaí e o trem expresso de Campinas a São Paulo. Imagine como a vida das pessoas vai mudar. É um projeto muito relevante em termos de mobilidade e abre um ciclo de novos investimentos em infraestrutura ferroviária e transporte de passageiros”, afirmou Tarcísio.

O certame na B3 também reuniu o vice-governador Felicio Ramuth, secretários estaduais, dirigentes de empresas do Governo de São Paulo, deputados, prefeitos e diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão do governo federal que aprovou financiamento de R$ 6,8 bilhões – em valores atualizados – para o Trem Intercidades Eixo Norte.

O primeiro leilão do Governo de São Paulo em 2024 atraiu dois grandes grupos em único consórcio formado pela brasileira Comporte Participações S.A. e a chinesa CRRC Hong Kong. Além do Trem Intercidades, que é o serviço expresso ligando a capital à maior metrópole do interior paulista, o empreendimento engloba a implantação do Trem Intermetropolitano (TIM), entre Campinas e Jundiaí, e a concessão da Linha 7-Rubi, atualmente operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A proposta vencedora apresentou deságio – desconto sobre o valor a ser pago pelo Estado – de 0,01% pela contraprestação dos serviços públicos de R$ 8,06 bilhões, na data-base 2024. Já o aporte do Governo de São Paulo no empreendimento será mantido no montante inicial previsto de R$ 8,98 bilhões, conforme valores atualizados.

“É uma honra para todos nós do consórcio C2, composto pela Comporte Participações e CRRC. Não seria possível dar sequência e participarmos sem que estivéssemos com total confiança no trabalho de excelente condução por parte do Governo do Estado de São Paulo. É uma honra poder gerar exemplos para que outros venham contribuir para o crescimento do estado e da nossa nação”, disse José Efraim Neves da Silva, diretor institucional da Comporte e coordenador geral do consórcio.

Como vai ser

O Trem Intercidades Eixo Norte vai operar em um trecho de 101 km de extensão, melhorando e ampliando a mobilidade entre as regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí e Campinas.

O serviço expresso vai funcionar entre a estação Palmeiras-Barra Funda, na capital, e um novo terminal ferroviário em Campinas, com uma parada curta em Jundiaí e 64 minutos de viagem. O Trem Intercidades Eixo Norte terá capacidade para transportar até 860 passageiros por viagem e será o mais rápido do Brasil, alcançando até 140 km/h.

Já o Trem Intermetropolitano será um serviço parador com estações em Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas. Com operação prevista de sete novos trens, o percurso será de 44 km e tempo de deslocamento estimado de 33 minutos. O serviço parador terá velocidade média prevista de 80 km/h, com capacidade para transportar 2.048 passageiros em cada trem.

A nova concessionária também será responsável pela operação da Linha 7-Rubi, que registrou cerca de 99 milhões de passageiros em 2023. Com extensão de 57 km e 17 estações, o ramal liga Jundiaí à estação Palmeiras-Barra Funda, na capital. O Governo de São Paulo estima que a concessão irá atender aproximadamente 400 mil pessoas por dia.

Ao todo, o empreendimento do Trem Intercidades Eixo Norte irá beneficiar cerca de 15 milhões de pessoas em 11 municípios e gerar mais de 10,5 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos.

“Esse projeto é histórico e vai mudar a história não só de Campinas, mas de toda a região metropolitana. Imagine a qualidade de vida que vão ter as pessoas que poderão usar esse transporte, que moram em uma cidade e trabalham em outra. Então, quero agradecer a todos que contribuíram com esse projeto”, disse Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Tarifas justas

Em relação às tarifas, o edital de concessão prevê valor médio de R$ 50 ou menos para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas e de R$ 14,05 para o serviço parador intermetropolitano. Já o bilhete da Linha 7-Rubi seguirá a tarifa pública, atualmente de R$ 5. Os aprimoramentos garantem receita mínima para a operação do Trem Intercidades e tornam o modal mais competitivo, com modicidade tarifária para os usuários de cada um dos três serviços.

Informações: Governo de SP



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Tatuzão chega à futura estação Vila Formosa na expansão da Linha 2-Verde do Metrô

A maior tuneladora em atividade na América Latina chegou nesta quinta-feira (29) à futura estação Vila Formosa do Metrô, na zona leste da capital. O governador Tarcísio de Freitas acompanhou as escavações do tatuzão que concluiu o primeiro ciclo de obras de expansão da Linha 2-Verde. Com o novo trecho, o ramal passará a ligar a Vila Prudente à Penha, beneficiando o transporte de mais 300 mil pessoas por dia.
“Nós já temos a maior rede de metrô do Brasil e uma das melhores do mundo. Agora, a gente vai ter o metrô cada vez mais integrado, o que significa eficiência e que vai transportar cada vez mais passageiros. Quando o trecho estiver operando da Penha até a Vila Prudente, a gente vai agregar mais de 300 mil passageiros no sistema. São 300 mil passageiros que vão ganhar mais tempo com as famílias, vão ter um um dia menos cansativo e mais qualidade para se transportar”, afirmou Tarcísio.

O evento teve a presença do secretário executivo de Transportes Metropolitanos, Manoel Botelho, do presidente do Metrô, Julio Castiglioni, autoridades públicas e profissionais que atuam na construção da via. O Governo de São Paulo investe R$ 13,4 bilhões no projeto de expansão da Linha 2-Verde, que vai ganhar mais 8,4 km (8 km operacionais) de vias e oito novas estações.

A estação Vila Formosa está sendo construída em uma área de 9,1 mil metros quadrados e a 44 metros de profundidade. A estação tem 49% das obras concluídas e acesso pelo encontro da avenida Dr. Eduardo Cotching com a rua Tauandê, na zona leste.

O percurso do tatuzão começou em novembro, com a escavação de 654 metros de via até o momento. Já foram retirados 70 mil metros cúbicos de terra e instalados 436 anéis de concreto para revestimento do túnel. Com a conclusão do primeiro ciclo de obras, a tuneladora passará por um período de manutenção antes de retomar a escavação até a futura estação Anália Franco.

A operação da tuneladora está estruturada em duas etapas, sendo a primeira do Complexo Rapadura, na Vila Formosa, até o poço Falchi Gianini, entre as paradas Vila Prudente e Orfanato, passando também pelas estações Vila Formosa, Anália Franco e Santa Clara. Depois, o tatuzão será desmontado e remontado no canteiro de obras da estação Penha, para a segunda etapa de escavação, no sentido do Complexo Rapadura.

A primeira etapa da expansão, de Vila Prudente a Vila Formosa, deve ser concluída até 2026, e a segunda, de Vila Formosa até a Penha, no ano seguinte. Depois de pronto, o novo trecho vai agilizar o deslocamento dos moradores da zona leste, facilitar a mobilidade para outras regiões, além de redistribuir a demanda de passageiros nas demais linhas de metrô e trem de São Paulo.

Máquina de 500 toneladas

A tuneladora em operação na Linha 2-Verde tem cerca de 100 metros de comprimento, 500 toneladas e capacidade de escavar e revestir com anéis de concreto até 15 metros de túnel por dia. O tatuzão possui uma roda de corte de 11,66 metros de diâmetro e estruturas de apoio, como esteiras para retirada de terra, câmara hiperbárica, sistema de ventilação e equipamentos para a colocação das aduelas de concreto.

Batizado de “Cora Coralina”, este tatuzão é o maior equipamento do tipo em operação na América Latina. Cerca de 150 pessoas, entre engenheiros, mecânicos, técnicos e eletricistas, trabalham na máquina em três turnos diários. O equipamento vai usar 4,2 mil anéis de concreto para revestir todo o túnel entre a Vila Prudente e a Penha.

Informações: Governo de São Paulo

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Metrofor lança cadastro online de passageiros e cartão personalizado

Metrofor disponibiliza em seu site, a partir de desta quinta-feira (29/2), formulário para cadastro de passageiros da Linha Sul que utilizam tarifa inteira (R$ 3,60). Fazendo o cadastro, o passageiro receberá um Cartão Múltiplo recarregável, identificado com seus dados, e vinculado ao seu CPF. Essa medida não é obrigatória, mas traz vantagens. Entre elas, maior segurança na administração dos créditos, e maior facilidade para transferir o saldo em caso de perda ou roubo.

O serviço está disponível desde 2023, de forma presencial, e agora é expandido para o formato online, facilitando a logística dos usuários. Quem já se cadastrou nas estações, não precisa fazer novamente pelo site. O Cartão Múltiplo já é distribuído aos passageiros nas bilheterias, mediante compra de duas ou mais passagens – porém, sem identificação e sem vínculo ao CPF. Quem preferir, pode continuar utilizando nesta modalidade.

Mas o Metrofor recomenda a todos os passageiros da Linha Sul, pagantes de tarifa inteira, que façam seus cadastros. Presencialmente, o cadastro pode ser feito nas estações Benfica ou Parangaba. A partir do dia 29/2, pode ser feito também de forma online no site metrofor.ce.gov.br, clicando na opção “Cadastro do Múltiplo”. Em ambos os casos, é necessário ter em mãos a Carteira de Identidade (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Serão solicitadas as seguintes informações pessoais obrigatórias: nome completo, data de nascimento, endereço completo com CEP e um endereço de email – para comprovação da identidade online. Ao fornecer os dados, o passageiro poderá escolher a estação de retirada de seu Cartão Múltiplo, entre as opções Benfica ou Parangaba. A entrega acontece em até 10 dias úteis. No mesmo link de cadastro é possível verificar o progresso do pedido e saber a data de retirada. A primeira via do cartão é gratuita e, em caso de segunda via, é necessário o pagamento de uma taxa no valor de R$5 (cinco reais).

Quem não precisa do cadastro?
Pessoas que têm direito à gratuidade ou estudantes que pagam meia passagem, em qualquer linha do Metrofor, não precisam fazer o cadastro do Cartão Múltiplo. Usuários que pagam tarifa inteira na Linha Oeste, no VLT de Sobral ou no VLT do Cariri também não precisam fazer a solicitação, pois o cadastro é direcionado – por enquanto – apenas aos usuários de tarifa inteira da Linha Sul.

Serviço: Cadastro de Usuários do Cartão Múltiplo
ONLINE – Clique aqui ou acesse metrofor.ce.gov.br e clique em “Cadastro do Múltiplo” e siga as instruções. Tenha em mãos o RG e o CPF. Será solicitado nome completo, data de nascimento, endereço completo com CEP e um endereço de email. Recebimento em até 10 dias úteis na estação indicada.

PRESENCIAL – Estação Benfica, de 8h às 12h e de 13h às 17h; Estação Parangaba, de 8h às 13h e 14h às 17h. Apresentar o RG e o CPF. Recebimento em até 10 dias úteis na estação de cadastro.

Informações: METROFOR

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CPTM, EMTU e Metrô disponibilizam transporte gratuito a desempregados

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

As empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) – CPTM, EMTU e Metrô – estão empenhadas em proporcionar acesso facilitado aos serviços de transporte pelos trabalhadores desempregados. Assim, esses passageiros podem solicitar a Credencial para Trabalhadores Desempregados, que dá direito a viagens gratuitas no sistema metropolitano.

O objetivo é permitir que os cidadãos continuem a procurar emprego e mantenham as suas obrigações diárias sem a preocupação com os custos associados ao transporte. Confira abaixo como funciona o benefício.

Como solicitar o benefício nos trilhos

Pessoas desempregadas há mais de 30 dias podem requisitar a Credencial para Trabalhadores Desempregados no sistema de trilhos, que oferece acesso integrado gratuito à CPTM e ao Metrô. As credenciais são válidas por 90 dias, não são renováveis e são distribuídas aos trabalhadores demitidos há, no mínimo, 30 dias ou, no máximo, 180 dias.

Basta comparecer ao posto de emissão da credencial, na estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 16h, com os seguintes documentos: RG (ou outro documento oficial com foto), CPF, carteira de trabalho, física ou digital, constando a baixa no último emprego, além do documento de rescisão do último contrato de trabalho.

Para acessar a CPTM e o Metrô, os passageiros deverão apresentar a credencial e a carteira de trabalho nas catracas para os funcionários. Os bilhetes especiais do desempregado que estão em posse dos passageiros poderão ser usados até perderem a validade. Para mais informações, o passageiro pode ligar no 0800 055 0121 ou acessar os sites  www.cptm.sp.gov.br e www.metro.sp.gov.br.

Só em 2023, 24.446 cidadãos foram beneficiados – aumento de 9% na comparação ao ano anterior, quando foram emitidas 22.376 credenciais.

Ônibus intermunicipais: como solicitar o benefício

No caso da EMTU, quem reside ou trabalhou no último registro na região do ABC paulista tem direito ao benefício. Na região de São Mateus e Jabaquara, na capital, e no município de Mauá, no ABC, vale apenas para quem reside nas proximidades do Corredor Metropolitano ABD. Mas atenção: o solicitante deve estar há mais de 2 meses e há menos de 6 meses desempregado (de 60 a 180 dias).

A carteira tem validade de 28 dias corridos e deve ser solicitada pelo telefone: 4341-1175, de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 16h. Posteriormente, serão necessários os seguintes documentos: carteira profissional física e original (se o último registro constar na carteira online digital, é necessário apresentar o contrato de trabalho impresso com data de admissão e demissão juntamente com a carteira física); comprovante de residência em nome do solicitante (original e atual); carteira de identidade ou CNH (original), e a rescisão de contrato com a homologação/quitação (original assinado e carimbado).

A EMTU emitiu 142 Credenciais para Desempregados no ano passado. Já em 2022, foram emitidas 159 carteiras.

Informações: Governo de São Paulo

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De São Paulo a Campinas em 1 hora: veja quem deve disputar o leilão do Trem Intercidades e o valor da tarifa

domingo, 18 de fevereiro de 2024

O governo fará no próximo dia 29, na B3, leilão para definir o consórcio que vai construir o Trem Intercidades (TIC) que ligará Campinas a São Paulo. A expectativa do governo é que dois consórcios enviem propostas, sendo um deles formado pela CCR (que opera quatro linhas de metrô e trem em São Paulo) junto com a Alstom e investidores franceses, e outro um grupo composto por Comporte (que opera o metrô de Belo Horizonte) com a chinesa CRRC Sifang.

O projeto, um dos prioritários da gestão Tarcísio de Freitas e que faz parte do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) do governo federal, será feito por meio de parceria público-privada em que o estado pagará uma parte, e uma empresa custeará o restante. O trem deve ficar pronto em 2031, transportando uma média de 60 mil passageiros por dia, mas o leilão abarca três serviços.

Além do TIC Campinas — que é um serviço expresso, com “trem de viagem”, o primeiro de média velocidade no país, com assentos marcados, mesas e bagageiro —, o projeto envolve a criação do Trem Intermetropolitano (TIM) entre Jundiaí e Campinas, com quatro paradas, e a concessão da Linha 7 (Rubi) da CPTM.

O trem até Campinas terá composições com capacidade para cerca de 800 passageiros que farão o percurso de 96 quilômetros em pouco mais de 60 minutos, a uma velocidade de até 150 quilômetros por hora. Será uma viagem quase direta de São Paulo até Campinas: haverá apenas uma parada, em Jundiaí).

O preço da tarifa será de no máximo R$ 64, mas a empresa poderá conceder descontos para quem comprar antecipadamente. O governo espera que o serviço seja atraente para quem viaja de ônibus e fretados entre as cidades — especialmente a população que vive em Campinas e trabalha na capital.

A vencedora será aquela com maior desconto na contraprestação pecuniária, ou seja, o valor que o governo deve pagar todo ano para garantir a operação dos serviços. O leilão inicialmente estava previsto para novembro, mas em outubro o edital foi alterado aumentando os valores que o governo investiria no projeto, após conversas com players do mercado que apontaram um baixo interesse em custear metade da obra — inicialmente, a ideia era que privado e público dividissem o aporte em 50% cada.

— É um projeto pesado e arriscado. Todo mundo falou, “diminui a minha alavancagem porque a geração de caixa do projeto só começa depois do oitavo ano”. Já para o estado, quanto antes eu pagar, menos eu pago — explicou Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Agora, o governo deve pagar cerca de 70% da obra (cerca de R$ 8,5 bilhões), e a maior parte dos recursos foi obtida por meio de um financiamento junto ao BNDES. Mas a fatia de recursos públicos não para aí, já que o governo vai pagar R$ 255 milhões de contrapartida por ano (R$ 7,6 bilhões em 30 anos) de contraprestação pecuniária, além de uma garantia de demanda.

O governo garante ao privado 90% da demanda programada. Caso haja demanda menor, o governo pagará o que falta à concessionária. Se o número de passageiros for mais de 110% o estimado, o privado e o poder público compartilham a receita igualmente.

— Para a Linha 7 e no TIM, eu pago por trem rodando. No TIC, eu garanto 90% da receita que eu estimei. Se tiver menos, eu pago para o privado, se tiver mais que 110%, a gente divide. Isso é o compartilhamento da demanda. A contraprestação pecuniária é para fechar a conta, porque mesmo com o compartilhamento da demanda, a conta não fechava — explicou o secretário.

O consórcio vencedor será aquele que oferecer o maior desconto na contrapartida pecuniária e, caso o interessado consiga zerar esse valor, deverá oferecer também um desconto no aporte que o governo fará na obra.

Benini cita um “frio na barriga” e diz não saber o que acontecerá no dia do leilão, mas que está confiante com ao menos duas participações. Na semana passada, o governador fez um tour pela Europa para apresentar o projeto.

Se o serviço expresso até Campinas só vai virar realidade daqui a sete anos, as mudanças para quem viaja até Jundiaí devem ser sentidas em prazo mais curto. Caso o leilão seja bem-sucedido, o contrato deve ser assinado em até quatro meses. Depois disso, começa a transferência da tecnologia da CPTM para a empresa que irá operar a Linha 7 (Rubi).

Haverá um período de treinamento de um ano, e depois disso o parceiro privado vai operar o ramal por mais um ano, sob supervisão da estatal. A ideia é evitar repetir os constantes problemas enfrentados nas linhas 8 e 9, que passaram para as mãos da ViaMobilidade (CCR) em 2021.

De Jundiaí a Campinas
Hoje, a Linha Rubi tem 19 estações, ligando Jundiaí até a Luz, mas, após a concessão, perderá duas paradas e terminará na Barra Funda, porque a Estação da Luz não tem mais espaço para expansão e, com o TIC, será necessário criar novas plataformas e trilhos.

— A gente já está tomando medidas paliativas para resolver esse problema através de outras linhas — disse Benini.

Completada a Linha 7, a próxima etapa é a entrega do TIM de Jundiaí a Campinas, cuja obra deve ser terminada em 2028. O trecho terá paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos — a tarifa deve ser de no máximo R$ 28,10. A partir de 2031, é esperada a entrega do TIC, serviço expresso ligando a capital até Campinas.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/02/16/de-sao-paulo-a-campinas-em-1-hora-veja-quem-deve-disputar-o-leilao-do-trem-intercidades-e-o-valor-da-tarifa.ghtml

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