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Volkswagen apresenta a segunda versão do e-Volksbus com recarga rápida

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) começa a testar uma segunda versão do e-Volksbus com nova geração de baterias. O modelo começa a rodar com baterias feitas de íons de lítio, porém com óxido de nióbio na composição. Na prática, a tecnologia permite recarga ultrarrápida, com autonomia máxima obtida até 10 minutos.

No entanto, por causa da alta potência, a autonomia do veículo cai para 60 km. Para efeito de comparação, o e-Volksbus com bateria convencional de íons de lítio tem alcance de até 250 km. Porém precisa da recarga noturna e mais investimento em infraestrutura de carregamento.

Conforme o vice-presidente de tecnologia da VWCO, Rodrigo Chaves, a segunda geração de baterias com recarga rápida atende 90% das operações metropolitanas. Mesmo porque o carregamento vai ocorrer por pantógrafos que podem ser instalados nos terminais.
Modelo começa a ser testado na prática no fretamento de funcionários da CBMM
Ou seja, enquanto ocorre o embarque e desembarque de passageiros, o ônibus pode ser recarregado. Além disso, em relação ao investimento na infraestrutura, essas recargas de oportunidade devem garantir uma redução de até 50% no potencial de custo.

O ônibus com bateria de nióbio ainda não tem data para chegar ao mercado. Todavia, o modelo conta com quatro packs de baterias de 15 a 30 KWh. Mas existe a possibilidade de colocar mais dois pacotes, conforme o tipo de operação.

Já o seu sistema de recarga é de 300 kW, com autonomia de 60 km. Assim, entregando 35% mais densidade energética conforme a VWCO.

Outra vantagem é a redução de tara do veículo, graças ao motor elétrico e os pacotes de baterias mais compactos frente aos veículos que necessitam de recarga noturna. O que, segundo Chaves, pode trazer vantagens relacionadas ao custo total de operação. Afinal, o veículo com a menor tara pode levar mais passageiros.

Seja como for, essa nova versão conta com sistema de tração elétrica, tem piso alto e é destinado ao fretamento. Com a vantagem de não precisar de intervenção humana para a sua recarga, já que o pantógrafo pode estar disponível nas rotas.

Protótipo da VWCO entra em testes com a CBMM
O nióbio presente na bateria do e-Volksbus é fornecido pela CBMM. E a Toshiba é a fabricante da bateria equipada no veículo. Portanto, ambas as empresas, junto com a Volkswagen deram início aos testes práticos com o ônibus elétrico.

O ônibus, ainda protótipo, vai rodar em uma rota fixa nas instalações da CBMM, no transporte de funcionários, em Araxá, MG. Assim, a VWCO poderá avaliar o desempenho e durabilidade do veículo, bem como validar os testes de engenharia.

Para isso, os componentes serão monitorados em tempo real para que seja possível fazer a análise de comportamento. Conforme a evolução dos testes, a Volkswagen deve produzir uma pequena frota. Dessa forma, avaliar a tecnologia nas operações de potenciais clientes.

Seja como for, o modelo está configurado sobre o chassi de 18 toneladas com carroceria Comil. E pode transportar até 38 passageiros. 

Conforme a fabricante, o e-Volksbus faz sua estreia no mercado em agosto durante a LatBus, maior evento de ônibus que ocorre de 4 a 8 de agosto em São Paulo. E também nesse período a Volkswagen dará início a produção seriada do modelo.

Nessa versão, o e-Volksbus estreia com baterias tradicionais, de íon de lítio, com a necessidade de recarga noturna. O que vai requerer investimentos nas garagens das operadoras. Esse modelo conta com variações de 8 e 12 packs de baterias. E seu sistema de recarga é de 150 kW. O que garante autonomia entre 200 km e 250 km. Dependendo do tipo de carregador, a recarga ocorre entre de 2 e 3 horas.

Como novidade, a VWCO anunciou que graças à plataforma modular flexível, a marca terá condições de produzir uma versão micro, de 9 metros, e a superarticulada de 23 metros. Por ora, o primeiro modelo a estrear no segundo semestre é o Padron de 13 metros.

Informações: Estradão
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Bilhete Único de Fortaleza completa 11 anos com 1,6 milhão de integrações realizadas mensalmente

O Bilhete Único de Fortaleza completa 11 anos da implantação no transporte público da Capital. Entre os benefícios do cartão, está a possibilidade de realizar a integração ou transbordo gratuitamente em qualquer ponto da cidade no intervalo de duas horas. Para utilizar a integração, basta o passageiro solicitar seu Bilhete Único ou utilizar a carteira estudantil e abastecê-la com créditos. Desde 2013, a bilhetagem eletrônica já é uma realidade. Existem três tipos de cartões disponíveis: Existem três tipos de cartões disponíveis para pagamento de passagens: Bilhete Único (BU), Bilhete Único para Pessoa com Mobilidade Reduzida e Vale Transporte Empresa ou Avulso. Com a carteira estudantil, é possível realizar integração desde que a mesma esteja abastecida com créditos.

Possibilitar ao cidadão diversas formas de integração faz com que seja possível oferecer ao passageiro o melhor deslocamento por meio dos ônibus. “Com o uso das integrações e da bilhetagem eletrônica, podemos realizar estudos que revelam padrões de perfil do usuário, demanda transportada, padrões de deslocamento e outros que podem melhorar o atendimento ao usuário final”, considera Raimundo Rodrigues, presidente da Etufor.

Números

Atualmente, o número de passageiros que contam com o Bilhete Único, seja avulso ou com o benefício associado à empresa, e com a carteira estudantil abstecida de créditos chega a 1.275.512, representando 91,7%, enquanto que percentual de pagantes com dinheiro alcança somente 8,93%. Para Leonardo Ribeiro, designer, utilizar o Bilhete Único lhe proporciona grande economia de tempo e dinheiro. Diariamente, Leonardo sai do Álvaro Weyne, onde mora, em direção ao trabalho no Montese e faz a integração no Centro. “Eu transferi o valor do Vale Transporte que recebo da empresa para o Bilhete [Unico, evitando passar por dois terminais (Antônio Bezerra e Parangaba), o que aumentava o meu tempo de viagem em torno de uma hora e meia tanto na ida quanto na volta ao trabalho”, explica.

Outro resultado relevante diz respeito à média de integrações realizadas que chega a quase 1,6 milhão mensalmente. Entre as linhas mais utilizadas para integração, está a linha 855 Bezerra de Menezes/Washington Soares (2.019), em seguida a linha 712 Cj. Palmeiras/Papicu (1.959).

Entre as gratuidades, o número de idosos beneficiados que são maiores de 65 anos chega a 348.519. Enquanto que as pessoas com deficiência que não possuem renda chegam a 45.109 cartões gratuidade ativos com ou sem acompanhantes. Já o total de carteiras estudantis ativas em 2024 chega a 227.945. Desde sua criação, em 2013 até o momento, já foram emitidos 51.046 Bilhetinhos para crianças de 2 a 7 anos incompletos.

Pagamento por Pix

Além dos cartões de transporte como Bilhete Único, os fortalezenses contam também com o pagamento via Pix. Em 2023, mais de 294 mil passagens foram pagas através da modalidade. Em 2024, o número já ultrapassou 149 mil. A opção está integrada ao aplicativo Meu Ônibus Fortaleza, em que o usuário deve clicar em Recarga para ser direcionado à página de recargas e adquirir o QR Bus, que funciona como um bilhete digital que os passageiros podem adquirir e utilizar ao embarcar nos ônibus. Essa iniciativa visa proporcionar uma experiência mais rápida e conveniente para os usuários do transporte público. O aplicativo Meu ônibus é amplamente utilizado pelos usuários do sistema de transporte da cidade. 

Dimas Barreira, presidente executivo do Sindiônibus, enfatiza que a tecnologia é parte integrante de um conjunto de iniciativas voltadas para facilitar a experiência dos usuários do transporte coletivo, visando garantir conveniência e agilidade. "A inclusão do Pix como uma opção de pagamento nos ônibus contribui para que todos possam embarcar sem complicações. Tanto visitantes quanto moradores que não possuem o cartão Bilhete Único precisam apenas gerar um bilhete pelo aplicativo para chegar ao destino desejado com tranquilidade", destaca.

Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Em Ribeirão Preto, 32 novos ônibus são entregues a população

O anúncio dos novos veículos contou com a participação do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, do diretor superintendente da RP Mobi, Marcelo Galli; do diretor de Transporte da RP Mobi, José Mauro de Araújo; do vice-presidente do consórcio PróUrbano, Esdras Ribeiro da Silva, além de autoridades do Legislativo e da administração municipal.

Com ano de fabricação/modelo 2024/2025, os 27 ônibus padrons (modelos de maior capacidade estrutural) que foram entregues possuem cores roxa e branca como predominante e detalhes em verde em referência às linhas de ônibus que ligam locais distintos da cidade. 

Já os outros cinco ônibus também disponibilizados ao município, são do modelo já em operação na cidade, sendo o midi (estrutura intermediária maior que os micro-ônibus). 

Todos os 32 veículos já estão equipados com câmeras de segurança, elevador e assentos para pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos, oferecendo 100% de acessibilidade.

“No mês de julho, continuaremos com as etapas finais da renovação da frota com a entrega de mais 43 ônibus convencionais e 27 veículos do modelo padron, assim chegando a soma de 306 novos ônibus entregues ao município, sendo a única frota do Brasil 100% renovada com a tecnologia Euro 6 que emite menos poluentes e mais sustentável”, disse o prefeito.
Ainda, o chefe do Executivo destacou que os ônibus padrons, que irão rodar nos corredores exclusivos, são mais silenciosos, garantindo maior comodidade aos passageiros. “Com isso, a cidade passa a ser modelo para o país, e mais uma vez Ribeirão chega na frente diante da capacidade de se organizar e oferecer um transporte público de qualidade”, ressaltou.

O diretor superintendente da RP Mobi disse que os 27 modelos padrons possuem uma suspensão e estrutura lateral que facilita o embarque dos usuários ao subir no ônibus. “Os padrons contam com pintura diferenciada, vidro colado para melhor climatização no interior, além do embarque com duas catracas e para o motorista transmissão automática”, destacou.

Os novos veículos contarão com câmeras que estarão com acompanhamento em tempo real no Centro de Controle e Operação (CCO) recém inaugurado na RP Mobi. Ainda, também terão a opção de pagamento com uma nova tecnologia embarcada ao novo sistema que permitirá aos usuários pagar os créditos de acesso ao veículo com cartões nas funções débito ou crédito. “Esperamos dinamizar ainda mais o serviço para garantir qualidade a todos os interessados pelo transporte coletivo urbano”, disse Galli.

Sobre os novos ônibus

Os novos ônibus são totalmente acessíveis, com elevadores automáticos, poltronas destinadas a pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos, além de box para cadeirantes e pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia.

Também contam com suspensão pneumática e o sistema multiplex, que identifica possíveis falhas na parte operacional e elétrica dos veículos, garantindo uma viagem segura aos passageiros.

Os itinerários são em Led e foram posicionados em pontos estratégicos da carroceria, para facilitar a visualização das linhas. A nova frota, que está sendo entregue em etapas até o mês de julho, conta com os benefícios amplamente anunciados como ar-condicionado, Wi-Fi e carregador de celular.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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Prefeitura lança linha do BRT que conecta os terminais Campo Grande e Deodoro

 A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, inaugurou, neste domingo (23/6), a linha 67 do BRT, que liga o Terminal Campo Grande ao Terminal Deodoro, na Zona Oeste. O novo serviço, denominado Conexão BRT, passa por nove bairros e faz 16 paradas em pontos de ônibus convencionais ao longo do percurso, incluindo a Avenida Brasil.

– Um dos principais problemas para quem está usando o BRT – e já melhorou muito – tem sido conseguir ônibus para chegar nos terminais, especialmente o Terminal de Deodoro. Então, essa conexão BRT vai ser uma linha normal, só que mais rápida e com ônibus novos. A gente começa com esse primeiro, que vai ligar os terminais de Campo Grande e Deodoro, sem precisar pagar mais uma passagem. Essa é mais uma melhoria em nosso sistema de transportes – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Foram disponibilizados 20 ônibus novos do modelo padron para este trajeto. Diferentemente dos demais modelos do BRT, esses veículos terão catraca interna para embarque de passageiros na rua. Estão previstos intervalos de 10 minutos nos horários de pico e operação 24 horas por dia, todos os dias da semana. A previsão é de que a viagem dure aproximadamente uma hora. O serviço, operado pela Mobi-Rio, aceitará apenas pagamentos com os cartões Riocard e Jaé. A passagem custa R$ 4,30, valor praticado nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

– A linha 67 será um serviço muito importante para a população da Zona Oeste e vai conectar três corredores: Transoeste, Transolímpica e Transbrasil. O serviço vai passar de 10 em 10 minutos nos horários de pico e está integrado ao sistema BRT. Ou seja, se o passageiro pegar esse ônibus na rua e depois o BRT convencional vai contar apenas como uma passagem – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.
Nos terminais Campo Grande e Deodoro, os passageiros da linha 67 devem embarcar e desembarcar normalmente na plataforma do BRT. Nas paradas realizadas durante o percurso, o serviço funcionará como nos ônibus convencionais, mas é importante frisar que não será aceito pagamento em dinheiro.

– Hoje, a Prefeitura lançou mais um serviço importante para os usuários do BRT. A nova linha 67 vai operar 24 horas. Mais dignidade e conforto para os passageiros – destacou a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Plano operacional da nova linha:

Serviço 67 (Terminal Campo Grande/Terminal Deodoro)
Serviço 67 (Terminal Deodoro/Terminal Campo Grande)

Reconstrução do transporte público carioca

No fim de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início de 2021, antes da intervenção municipal, este número não passava de 120, e a maioria em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. No total, foram 120 estações revitalizadas nos três corredores. Este ano, a Prefeitura iniciou a operação do quarto corredor do sistema BRT, o Transbrasil, que conta com 17 estações e dois terminais, Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza.

Ao assumir a operação do BRT, a Prefeitura do Rio tinha como objetivos resgatar a eficiência do sistema e devolver uma boa prestação de serviço aos usuários. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A Mobi-Rio passou a ser responsável pela operação do BRT.

A iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade, e os passageiros voltaram a confiar no BRT.

Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje, a média é de 450 mil passageiros/dia em todo o sistema.

Atualmente, a nova frota é de 518 amarelinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais ônibus circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59% e, na Transolímpica, de 63%.

A reconstrução do transporte público carioca inclui ainda a implantação gradual do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município. Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus em 1º de junho de 2022, que possibilitou a retomada e/ou criação de 170 serviços de ônibus na cidade. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Informações: Prefeitura do Rio

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Mais de R$ 14 bilhões do Novo PAC são destinados para mobilidade urbana sustentável

Durante a celebração dos 70 anos da Confederação Nacional do Transporte (CNT), realizada nesta quarta-feira (19), o ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou que os investimentos do Novo PAC dão a dimensão da importância da Mobilidade Urbana  para o Ministério das Cidades e para o governo do presidente Lula.

“Anunciamos recentemente mais de R$ 14 bilhões  do Novo PAC para a mobilidade urbana sustentável. São recursos destinados à conclusão de obras em andamento e à seleção de novos projetos em cidades de médio e grande porte do País”, afirmou Jader Filho.

Outro destaque foi o programa Refrota em que serão destinados  R$ 10,5 bilhões com  a expectativa de substituir cerca de 5.350 equipamentos antigos por veículos muito mais eficientes e menos poluentes, em 98 municípios brasileiros, incluindo 2.292 ônibus elétricos, 3.019 ônibus Euro 6 e 39 veículos sob trilhos.

“A operação tem como mote a integração da eficiência energética com o baixo consumo de combustível, contribuindo assim com a redução das emissões de CO2”, garantiu.

Durante o evento, que contou com uma mesa integrada por representantes de todos os Poderes da República, o ministro Jader Filho disse que “o Brasil é favorecido por ter uma entidade tão necessária para o seu desenvolvimento como a CNT. Sempre foi uma parceira do ministério na construção das políticas e no diálogo construtivo com o Governo Federal.  Juntos, construiremos um futuro mais sustentável e eficiente”.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, afirmou que a CNT representa a voz de uma atividade indispensável para o progresso brasileiro. “Não restam dúvidas de que investir no transporte é uma aposta assertiva e certeira no crescimento econômico, na geração de empregos e na melhoria da qualidade de vida da população”, falou.

Sob o lema O Transporte Move o Brasil, a Confederação intensificou a defesa dos interesses dos transportadores brasileiros, junto ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário. “Isso porque temos a consciência da necessária união de esforços, envolvendo os poderes públicos e a sociedade, para avançar em uma agenda de aprimoramento das políticas públicas de infraestrutura, de modernização do ambiente negocial e do arcabouço regulatório nacional”, explicou Vander.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, elencou a atuação conjunta de importantes atores, como a CNT, vêm mudando cenários no Brasil.
Alckmin citou a melhoria da condição das rodovias, o Programa Mover, voltado à renovação da indústria automotiva, e a reforma tributária, que, segundo ele, trará mais eficiência econômica. 

“O PIB pode crescer mais com a reforma tributária, que desonera totalmente o investimento e a exportação”, disse. Nesse sentido, ele fez um contraponto entre o mundo e o Brasil. “O volume de comércio exterior do mundo cresceu 0,8% e o do Brasil, 8%. Nós crescemos 10 vezes mais que a média mundial”.

Para esse resultado, “o transporte e a logística são essenciais, assim como o trabalho da CNT. Estou muito feliz de estar aqui na celebração dos 70 anos da entidade”, concluiu.

Também estiveram presentes na cerimônia os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o secretário- executivo do Ministério dos Transportes, George Palermo Santoro.

*Com informações da Agência CNT Transporte Atual
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Edital de licitação do Transporte Público da Grande Aracaju é publicado

O edital de licitação do transporte público da Grande Aracaju foi lançado na última quinta-feira (20) pelo Consórcio do Transporte Coletivo Metropolitano. O documento prevê a contratação de duas empresas para operar as frotas de ônibus nos quatro municípios que fazem parte do Consórcio: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros.

O documento ainda estabelece requisitos como veículos com idade máxima de cinco anos e meio, com sinal Wi-Fi, inserção progressiva de ar-condicionado nos ônibus, entre outros benefícios.

Com o aporte, as quatro prefeituras vão investir um subsídio de R$ 126 milhões, rateado entre cada uma delas de acordo com o quantitativo populacional. O edital contempla dois lotes e estabelece uma frota de 473 ônibus para circular na região metropolitana. A tarifa deve passar de R$4,50 para R$5 a partir de janeiro do próximo ano.
“Esse trabalho é o que tem sido feito de forma padrão por várias cidades brasileiras, que é o processo de licitação. Um modelo muito importante para a modernidade institucional e da mobilidade urbana da cidade”, disse o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira.

O edital de licitação estará aberto para concorrência nacional de toda e qualquer empresa do setor que queira operar o sistema na Grande Aracaju. O interesse em participar da disputa já foi sinalizado por empresas que já realizam o serviço na região metropolitana, como explicou a presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Raissa Cruz.

Informações: g1 Sergipe

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Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife

Já pensou em andar de trem no Bairro do Recife, como a população fazia há décadas? Há alguns anos a CBTU estuda a retomada da mobilidade sobre trilhos na região central do Recife, com uma linha seguindo da Estação Largo da Paz até o Terminal Marítimo de Passageiros. O projeto, que contempla a operação com Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), tem potencial tanto turístico, por ser uma região muito procurada pelos visitantes da capital pernambucana, como para o transporte diário dos recifenses, visto que estaria conectando o metrô ao Porto Digital, ao Novo Recife e ao comércio popular da cidade.


“É um projeto que é viável e que dentro da mobilidade urbana do Recife, é fundamental”, destaca a superintendente da CBTU, Marcela Campos.

O empreendimento do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no Recife abrange um percurso de 5,6 km que conecta o Estelita ao Terminal Marítimo, passando por pontos históricos e estratégicos da cidade, como o Forte das Cinco Pontas, as Torres Gêmeas, o Marco Zero e o Porto do Recife. Esse trajeto visa aproveitar uma malha ferroviária preservada, com trilhos históricos, e integra-se ao metrô na estação Largo da Paz, ampliando a demanda e conectividade. O VLT operará com três veículos em intervalos de aproximadamente 15 minutos, utilizando um modelo híbrido que combina combustão e baterias elétricas para áreas sem catenária.
Modelo de estação próxima ao Cais do Sertão
De acordo com a superintendente da CBTU, Marcela Campos, o projeto é concebido para ser economicamente viável e ecologicamente sustentável, com pequenas estações automatizadas e pontos de parada a cada 300 a 600 metros, servindo tanto ao transporte público diário quanto ao turismo, destacando-se pela integração suave na paisagem urbana e pela capacidade de compartilhar vias com outros modos de transporte. A inspiração desse empreendimento é o VLT Carioca, que circula na região central do Rio de Janeiro.

O projeto não demandaria de desapropriações, que encarecem muito qualquer novo investimento, pois seguiria o percurso via o Cais José Estelita, onde circulavam as antigas linhas da Rede Ferroviária Federal. Uma preocupação expressa pela gestora foi a recente doação do antigo antigo Pátio Ferroviário das Cinco Pontas para a Prefeitura do Recife. A superintendente garante que não é necessário ter a exclusividade no trecho, mas é necessário não ocupar espaços estratégicos para a operação do VLT. Ou seja, é possível o compartilhamento da área, mas é preciso prever a operação dessa linha na construção de qualquer projeto para a região.

“A primeira preocupação da gente é a garantia do espaço. Então é preciso documentar que os espaços estarão garantidos para haver esse compartilhamento. A gente não tem o interesse de ficar com 100 mil metros de área ali, mas o que a gente precisa é que haja essa formalização para que o projeto continue viável.”

O projeto prevê 11 estações, com início em Largo da Paz e encerrando no Terminal Marítimo de Passageiros. Haveria paradas no Cabanga, no Mirante do Cais José Estelita, no empreedimento Novo Recife, na antiga Estação Cinco Pontas, uma parada nas proximidades do Mercado São José e outra na Ponte Giratória. Já no Bairro do Recife, haveria ainda os pontos no Marco Zero e na Torre Malakof.

por Rafael Dantas
Informações: AlgoMais

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Ligeirão Norte/Sul completa seis meses com aprovação dos usuários do transporte coletivo de Curitiba

O Ligeirão Norte/Sul, lançado em janeiro deste ano, completou seis meses nesta semana com a aprovação total dos usuários, que ressaltam, principalmente, o ganho de tempo nos deslocamentos.

São 19 quilômetros (38 km ida e volta) entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho. Com menos pontos, o Ligeirão reduziu em 15 minutos o tempo de deslocamento no trajeto em relação às linhas paradoras. Nos dias úteis, são cerca de 35 mil passageiros. A linha tem ônibus a cada 3,5 minutos nos horários de pico e uma frota de 29 veículos.

Nos últimos seis meses, a rotina da cabeleireira Célia Rosa dos Santos recebeu uns minutos a mais de folga desde a implantação do Ligeirão. Moradora da Cidade Industrial, Célia trabalha em um salão próximo à Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade, e trocou a linha paradora pelo Ligeirão.

“Saindo do Pinheirinho, em 25 minutinhos eu chego no tubo da Praça Oswaldo Cruz, e lá eu troco pelo Pinheirinho/Rui Barbosa. Antes eu ia direto de Pinheirinho, mas com o Ligeirão eu ganhei tempo”, explicou Célia.
No terminal Pinheirinho, a confeiteira Silvia Vargas conta que gostou da experiência com o Ligeirão. Ela e o filho Mateus, que faz aulas de natação em uma escola próxima à Praça Oswaldo Cruz, saíram da estação-tubo da praça em direção ao terminal, onde ela precisava fazer algumas compras em uma loja de produtos para doces.

“Foi a segunda vez que andamos com o Ligeirão Norte/Sul e ultrapassamos o Pinheirinho/Rui Barbosa. É uma ótima opção para vir para cá, agora só pegarei ele”, disse Silvia.

Mário Santos Maia, que estava indo visitar seu filho em Colombo, na RMC, também elogiou a nova rota do Ligeirão. “Eu entro aqui e vou sentado até o Terminal do Cabral, é bem tranquilo e ágil”, comentou. Mário, que mora próximo ao terminal Pinheirinho, lembra que antes do Ligeirão Norte/Sul ele utilizava a linha Colombo/CIC, que ainda seria uma opção. “Mesmo fazendo baldeação no Cabral para Colombo, eu gosto mais do Ligeirão”, reforçou Mario.

O Ligeirão tem menos paradas, o que garante um ganho de velocidade de 23% em relação ao ônibus parador que trafega na mesma canaleta. O Norte/Sul tem pontos de parada nos terminais Santa Cândida, Boa Vista e Cabral, nas estações-tubo Passeio Público, Central, Eufrásio Correia, Oswaldo Cruz e Bento Viana e nos terminais Portão, Capão Raso e Pinheirinho.

“O Ligeirão Norte/Sul tem trazido mais rapidez nos deslocamentos dos usuários e também desafogou as linhas paradoras, como a Rui Barbosa/Pinheirinho e Santa Cândida/Capão Raso, que estavam sobrecarregadas”, diz o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

Duas etapas
O 250-Ligeirão Norte/Sul é um dos quatro Ligeirões em operação na cidade – os demais são as linhas 500-Ligeirão Boqueirão, 550-Pinheirinho/Carlos Gomes e 350-Fagundes Varela/Pinheirinho. Além destes, a Prefeitura começou as obras para implantação do Ligeirão Leste/Oeste. A linha Norte/Sul funciona de segunda-feira a sábado, das 5h30 às 20h.

O projeto do Norte/Sul foi implantado em duas etapas. O trecho norte, inaugurado em 2018, contemplava o trajeto de 11 quilômetros entre o Terminal Santa Cândida e a estação-tubo Bento Viana, na Praça do Japão, no bairro Água Verde. O trecho sul, da Praça do Japão até o Terminal Pinheirinho, entrou em operação em 17 de janeiro, com oito quilômetros. Com a conclusão das obras, o Ligeirão, antes denominado Ligeirão Santa Cândida/Pça do Japão, passou a se chamar Ligeirão Norte/Sul.

Informações: URBS

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