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População de Cuiabá só vai usar VLT a partir de 2015

quinta-feira, 6 de março de 2014

Somente a partir de 2015 a população de Cuiabá e Várzea Grande, cidade da região metropolitana da capital, poderá utilizar o sistema de transporte coletivo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A construção do metrô de superfície foi lançada para a Copa do Mundo deste ano e até foi incluída entre os compromissos do estado com a Fifa na Matriz de Responsabilidades, mas a falta de planejamento e atrasos nos trabalhos agora levam a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) admitir que seu projeto mais caro - licitado por R$ 1,477 bilhão - não atenderá ao evento que motivou o lançamento das obras.

Em entrevista ao G1, o secretário Maurício Guimarães, da Secopa, esclareceu na última sexta-feira (28) que, apesar da meta de concluir parte das obras do VLT entre o Aeroporto Marechal Rondon e o porto de Cuiabá até a Copa do Mundo, na prática não existe possibilidade de a população local e os visitantes usufruírem do novo modal durante o evento nem depois dele ao longo deste ano.

"Para a Copa do Mundo, não. Eles [a população] vão usufruir para o transporte público a partir – e completamente – a partir de 2015, porque a obra vai finalizar no final de dezembro de 2014", anunciou o secretário, após diferentes datas e previsões feitas pelo governo em relação ao término das obras.

Prazo descumprido
Lançado em 2011 em substituição ao sistema de corredores exclusivos para ônibus Bus Rapid Transit (BRT), o projeto do VLT foi homologado em meio a indícios de fraude no Ministério das Cidades, mas acabou recebendo financiamento federal e sendo licitado em junho de 2012 por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) - novo modelo de licitação menos rígido que o imposto pela lei 8.666/93 e autorizado pelo governo federal para obras da Copa.

Sob o nome Consórcio VLT Cuiabá, um grupo de empreiteiras venceu a licitação e se comprometeu no contrato com prazo para término das obras em 13 de março deste ano.

Apesar do prazo exíguo para a realização, à época a obra foi envolvida por otimismo: mesmo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a assegurar que o novo sistema seria concluído antes da Copa e, até outubro de 2013 - a despeito da lentidão das obras - Secopa e Consórcio ainda insistiam que o prazo contratual seria cumprido.

Somente depois disso o governo mudou o discurso, passou a falar em trechos prioritários para a locomoção de turistas durante a Copa e a classificar o VLT como um “legado” para a população local que teria sido proporcionado pela “janela de oportunidades” aberta pela Copa. Depois, o governo estadual passou a dizer que todas as obras da Copa seriam entregues com exceção da totalidade do projeto do VLT. Por fim, a Secopa admitiu a assinatura de um termo aditivo ao contrato original para estender o prazo de execução das obras, procedimento que ainda não foi publicado pelo Diário Oficial do Estado (DOE).

Obras
Enquanto negocia a extensão do prazo junto ao governo estadual, o consórcio responsável pelas obras está iniciando a implantação dos 22 quilômetros de trilhos da via permanente do VLT previstos no projeto original.

O primeiro trecho é o que sai do futuro centro de controle, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, passando por um viaduto construído para a passagem do trem na Avenida João Ponce de Arruda (em frente ao terminal) para seguir até a Avenida da FEB, ainda em Várzea Grande, e chegar pelo menos até o Porto de Cuiabá até a Copa. A ideia, segundo o secretário, é finalizar as obras neste trecho prioritário para acabar com as interferências e proporcionar a mobilidade dos visitantes até a rede hoteleira.

Ainda segundo Maurício Guimarães, os trilhos estão sendo instalados no viaduto e ainda não desceram ao nível da rua na Avenida João Ponce de Arruda, onde ainda estão sendo encerrados serviço de drenagem e de implantação das calçadas para a aplicação de concreto na base dos trilhos – os quais devem somar até 7,2 quilômetros até o futuro terminal do porto de Cuiabá, cuja construção já foi iniciada. A previsão do governo é de que, durante a Copa, o trem esteja em fase de testes neste trecho.

Informações: Expresso MT

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Urbs Curitiba estima que tarifa do transporte coletivo fique em R$ 3,20

Estudos preliminares da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pelo gerenciamento do transporte público da capital paranaense e Região Metropolitana, indicam que a tarifa técnica, que representa o real custo do sistema, pode chegar a R$ 3,20. O acréscimo implica aumento do déficit do sistema. Atualmente, segundo a Urbs, a diferença entre gasto e arrecadação é de cerca de R$ 7 milhões mensais. Se a nova tarifa técnica ficar em R$ 3,20, o montante ficaria próximo dos R$ 12 milhões. A tarifa técnica em vigor é de R$ 2,93. Ela é composta por vários itens como custo de combustíveis, peças e acessórios, impostos e taxas e gastos com trabalhadores – aspecto que mais onera a planilha.

A princípio o aumento não altera o valor pago pelos usuários, de R$ 2,70.  Isso porque existe um subsídio do governo estadual e também da Prefeitura de Curitiba para que o reajuste não atinja o bolso dos usuários, pelo menos, até o fim deste mês. Este déficit é causado, segundo a Urbs, pela linhas urbanas que ligam a Região Metropolitana à Curitiba. A Rede Integrada de Transporte (RIT) é formada pela capital mais 13 cidades.

A estimativa da Urbs, inclusive, foi calculada a partir da definição do reajuste salarial dos motoristas e cobradores de 9,28%. O percentual foi definido após uma longa negociação entre empregados e patrões – que causou uma greve de quatro dias.

As empresas operadoras do sistema de transporte vão apresentar nesta quinta-feira (6) a variação dos índices que influem na tarifa técnica. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) destaca que além da folha de pagamento, o aumento dos combustíveis e da frota de ônibus são dois aspectos de relevância para a definição da tarifa técnica. Além disso, afirma que quer participar das discussões e das análises que irão definir a nova tarifa técnica.

TCE tentou barrar reajuste
Uma liminar emitida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) impôs restrições à correção da tarifa técnica do sistema de transporte de Curitiba e Região Metropolitana, e determina a redução de R$ 0,43 no novo valor. De acordo com o relator da proposta, conselheiro Nestor Baptista, alguns pontos da planilha de custo que define a tarifa técnica geram custos indevidos aos usuários e vão contra o interesse público.

A liminar, entretanto, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. A partir de um mandado de segurança impetrado pelo Setransp. O sindicato argumentou que o TCE-PR não poderia ter antecipado a definição da tarifa, apenas questionado o valor. A tese foi acatada pelo desembargador Marques Cury.

Por Bibiana Dionísio
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Chuvas alagam estação do metrô no Recife

A chuva que atingiu o Recife na madrugada desta quinta-feira causa transtornos aos usuários do metrô. Apesar da pouca quantidade da precipitação, os usuários denunciam que a estação do Barro está alagada.
(Foto: Érica Azevedo /VC no G1)
O transtorno também acontece por conta das obras de expansão do Sistema Estrutural Integrado (SEI) no Barro. 

Na zona sul do Recife, a água da chuva também ficou acumulada nas avenidas Mascarenhas de Morais e Antônio de Góes. A Defesa Civil não registros ocorrências relativas às precipitações.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes soma o maior índice de acúmulo de chuva, com 23,40 mm nas últimas 12 horas, até às 7h30.

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A 100 dias da Copa, só três obras de mobilidade previstas foram entregues

quarta-feira, 5 de março de 2014

Considerado por muitos como o maior legado da Copa do Mundo, as obras de mobilidade urbana previstas nas 12 sedes da Copa do Mundo apresentam baixíssimo índice de conclusão a 100 dias do torneio.

Até agora, só três de 40 intervenções previstas foram integralmente concluídas: o Boulevard Arrudas-Tereza Cristina, em Belo Horizonte, o Viaduto da BR-408, em Recife, e obras de microacessibilidade no entorno da Fonte Nova, em Salvador.

O levantamento feito pelo LANCE!Net não considerou reformas e construções de portos e aeroportos também discriminados pela Matriz de Responsabilidades, documento que elenca as obras que seriam realizadas até o início da Copa-2014

Quando as cidades do Mundial assinaram, em 2010, a Matriz, estavam previstas 49 intervenções urbanas, que contemplavam corredores expressos de ônibus, Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), além de alargamento de avenidas e criação de outras tantas vias.

Após uma revisão, efetivada em setembro de 2013, o número caiu para 40. As obras que foram retiradas da Matriz foram todas transferidas para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujos prazos são mais
elásticos do que os da Copa.

– A infraestrutura não ficou pronta em um volume necessário para receber a Copa. Isso é algo que já era esperado – opinou Marcelo Tessler, especialista em gerenciamento de obras.

Os investimentos das obras são de responsabilidade dos governos estaduais, prefeituras e União. Segundo o último balanço divulgado, o montante previsto gira em torno de R$ 8 bi.

Informações: O Povo Online

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Em BH, BRT começa a operar em março na Cristiano Machado sem alterar linhas atuais

O BRT/Move, novo sistema de transporte coletivo de Belo Horizonte, começa a operar no próximo sábado com três das 10 linhas troncais previstas para o corredor Cristiano Machado e sem mudanças no atual sistema de linhas que passam pela avenida. O início com menos linhas é decorrente do atraso na conclusão das obras da Estação São Gabriel, que deve ficar pronta em abril. Pode ser percebido ainda pelo tamanho da frota que começa a rodar. Na primeira das três fases que marcarão a operação do BRT/Cristiano Machado, somente 17 ônibus articulados (com ar-condicionado e capacidade para 144 passageiros) vão estrear no corredor exclusivo. Eles serão distribuídos em direção ao Centro e à área hospitalar. A frota inicial representa 10,4% dos 163 coletivos do BRT/Move definidos para operar na via.

 “Esta é uma fase mais modesta, que marca a entrada dos passageiros no sistema, que vai ocorrer passo a passo”, adianta o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar. Ele apresentou ontem os detalhes do início da operação em três etapas até abril na Cristiano Machado e em maio na Antônio Carlos/Pedro I, a tempo dos seis jogos da Copa do Mundo no Mineirão. 

No dia da inauguração, usuários que passam pela Cristiano Machado terão duas opções de linhas no corredor exclusivo para chegar ao Centro (uma direta e outra paradora). A terceira fará o acesso à região hospitalar, no Bairro Santa Efigênia, passando pela Avenida dos Andradas. 

A 83P (Estação São Gabriel/Centro) terá embarque e desembarque nas oito estações de transferência (ETs) ao longo da Cristiano Machado. No Centro, haverá parada nas estações São Paulo, na Avenida Santos Dumont; e Tamoios, na Avenida Paraná, onde retorna. O mesmo percurso será feito pela 83D, mas, por ser direta, não fará paradas ao longo da Cristiano Machado. O desembarque e embarque de passageiros da 83D ocorrerá somente no Centro, nos terminais São Paulo e Tamoios. A expectativa da empresa é de que o tempo médio de viagens, que hoje chega a 35 minutos, sem engarrafamentos, entre o Centro e a Estação São Gabriel, passe a ser feito em 20 minutos na linha paradora e em 15 minutos na direta. 

A terceira linha tronco da primeira fase do BRT/Move fará o mesmo percurso que a 83D e a 83P, até atravessar o túnel da Lagoinha, no Centro. De lá, os ônibus articulados seguirão pela Andradas até a área hospitalar. Nesse percurso, usarão portas de embarque e desembarque dos dois lados, para se adaptarem às estações e aos pontos de ônibus normais. 

Ramon Cezar informou que os intervalos entre as viagens serão de 15 minutos, na hora de pico, e chegarão a 20 minutos no horário normal. Com horários de saída intercalados, as linhas 83P e 83D terão embarque de 7 em 7 minutos.

FASES Na primeira etapa, 17 linhas alimentadoras (ônibus amarelos) mudarão de posição no terminal São Gabriel, sendo transferidas para as novas plataformas do BRT/Move. Na segunda fase, a partir de 22 de março, outras 17 linhas ‘ serão transformadas em linhas alimentadoras, radiais (ligação terminais bairros, sem passar pelo Centro) e troncais. Com isso, as atuais linhas deixarão de usar a pista mista com os carros.

A terceira etapa, em abril, marcará o restante da implantação do total de 10 linhas troncais e 35 alimentadoras do terminal São Gabriel. “Outras linhas troncais também serão criadas saindo da Estação São Gabriel, sem passar pela Cristiano Machado”, informou o diretor de Transporte Público da BHTrans, Daniel Marx Couto. 

A lista inclui, por exemplo, a linha 8350 (São Gabriel/ Barreiro), que estenderá o BRT/Move pelos pontos do Anel Rodoviário. Marx garantiu que o novo sistema não implicará reajuste da tarifa, cujo teto é de R$ 2,65. O pagamento poderá ser feito com o cartão eletrônico. Quem não tem o cartão poderá comprar bilhetes individuais nas estações de transferência ou em um dos quatro quiosques construídos nas avenidas Paraná (2) e Santos Dumont (2). Haverá ainda possibilidade de recarregar os cartões dentro dos ônibus. Mais informações podem ser conferidas no site www.brtmove.pbh.gov.br ou pelo telefone 156, da prefeitura. 

Ônibus azuis

Marca do transporte coletivo de BH desde a padronização das cores e ramais em 1982, com a implantação do sistema Probus, as linhas diametrais que interligam bairros de várias regiões também farão parte do BRT/Move. Para evitar que os ônibus de cor azul tenham que se desviar do itinerário até os novos terminais, aumentando o tempo de viagem, a BHTrans integrou os coletivos diametrais que usam as avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado aos corredores. A frota será a mesma do BRT/Move, com ônibus padrons para até 100 passageiros, equipados com ar-condicionado, nas cores cinza, verde e prata.

Parte do planejamento do BRT/Move revelado pelo EM em agosto do ano passado, as alterações foram confirmadas ontem pelo diretor de Transporte Público, Daniel Marx Couto. Pelo menos cinco das 13 linhas diametrais a serem integradas ao BRT/Move, contudo, têm previsão de sofrer mudanças no itinerário e número de identificação, dividindo-se em três.

A lista inclui as diametrais 2004, 5101, 5031, 5102 e 9502. “Essas linhas que têm grande parte do trajeto na Cristiano Machado ou Antônio Carlos, e cujo ponto de entrada no corredor está mais próximo ao Centro do que os terminais do BRT/Move, serão integradas para não fazer percurso negativo (para trás)”, explica Marx. 

Segundo ele, após usar os corredores do BRT/Move até o Centro, os ônibus diametrais circularão até o ponto final nas mesmas vias atuais – o que na prática exige os ônibus padrons, menores que os articulados. “Todas as linhas classificadas como diametrais do novo sistema usarão ônibus padron, com ar-condicionado.” As primeiras alterações estão previstas para a segunda fase de implantação do corredor Cristiano Machado, em 22 de março.

O QUE MUDA

Diametrais atuais integradas ao BRT/Move:

9502 – São Geraldo/São Francisco via Esplanada

8207 – Maria Goretti/Estrela Dalva

8108 – Cidade Nova/Savassi

8101 – Santa Cruz/Alto Santa Lúcia

4205 – Ermelinda/Salgado Filho

4102 – Aparecida/Serra5401 – São Luiz/Dom Cabral

5201 – Dona Clara/Buritis

Diametrais integradas que terão mudanças:

2004 (Bandeirantes/Olhos D’Água) – passa a ser a 5106 (Bandeirantes/BH Shopping

5101 (Suzana/Cruzeiro) e 5031 (Suzana/Savassi via Universitário) – passarão a ser a 5104 (Suzana/Cruzeiro)

5102 (UFMG/Santo Antônio) e 9502 (São Geraldo/São Francisco via Esplanada) – passarão a ser a 5103 (UFMG/Mangabeiras)

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Prefeitura de Cuiabá calcula tarifa única em R$ 2,80

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTU) esclareceu na última sexta-feira (28) que uma proposta para debater um possível aumento da tarifa de ônibus na Capital será submetida ao Conselho Municipal de Transportes (CMT) no dia 13 de março. 

De acordo com a Prefeitura da Capital, em nota de esclarecimento também encaminhada ontem, o valor sugerido pela Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU) é de R$ 3,10. 

A proposta do município, no entanto, nao é a mesma. Segundo a SMTU, a proposta final da pasta é que a tarifa passe a valer, já neste mês, R$ 2,80. 

Assunto polêmico

No ano passado, o prefeito Mauro Mendes (PSB) acatou a redução da tarifa em R$ 0,10, passando de R$ 2,95 para R$ 2,85. 

A medida foi feita com base na Medida Provisória nº 617, de 31 de maio passado, que zerou as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário e ferroviário. 

Em dezembro, a passagem voltou novamente a sofrer redução, passando para R$ 2,60. O valor foi apontado por uma auditoria formada por membros do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Ministério Público. 

Confira abaixo a nota de esclarecimento encaminhada ontem à imprensa local:

01 – O Conselho Municipal de Transportes (CMT) foi convocado para avaliar o valor da tarifa do transporte público de passageiros no município para o ano de 2014, por determinação da Justiça acatando pedido da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU), que reivindicou uma tarifa de R$ 3,10 (Três Reais e Dez Centavos).

02 – Na sessão do Conselho realizada nesta quinta-feira (27) a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes iniciou a apresentação da metodologia que empregou para definir sua proposta, quando teve que suspender a sessão em função de um pedido de vistas de uma conselheira e também em virtude do grande tumulto que se formou no local por militantes contrários ao aumento da tarifa.

03 – Deste modo, a SMTU vem a público esclarecer a proposta que será novamente submetida ao Conselho na próxima sessão, prevista para o dia 13 de março:

a) A SMTU adotou a mesma metodologia utilizada pela Comissão de Auditoria da Planilha instituída ano passado pelo prefeito Mauro Mendes, composta por representantes da SMTU, Procuradoria Geral do Município, Ministério Público Estadual e Câmara de Vereadores para definir a nova proposta de tarifa a ser submetida pelo Conselho e, se aprovada, encaminhada para sanção do Prefeito Municipal.

b) Por esta metodologia, a SMTU não concordou com o valor proposto pela AMTU, e apresentou o valor da tarifa para o transporte convencional de passageiros em R$ 2,97 (Dois Reais e Noventa e Sete Centavos), e o valor da tarifa para o transporte alternativo (micro-ônibus) em R$ 2,70. Como cada um desses sistemas transporta volumes diferentes de passageiros com custos distintos, foi feita a média ponderada dos dois valores, que resultou uma PROPOSTA DE TARIFA ÚNICA para o sistema de transporte público de passageiros de Cuiabá no valor de R$ 2,93.

c) Uma vez que a Comissão de Auditoria apontou valores que foram cobrados a maior pelas concessionárias, a SMTU decidiu aplicar um desconto sobre o valor definido na tarifa de R$ 0,13 (Treze Centavos) a título de compensação ao sistema, beneficiando todos os usuários. Em janeiro deste ano o valor cobrado a maior totalizava R$ 8.807.152,06. Já foram ressarcidos ao sistema, no período de janeiro até 23 de fevereiro deste ano, o valor de R$ 2.408.001,26. Portanto, o valor a ser compensado com o desconto de R$ 0,13 da nova tarifa, até dezembro deste ano, é de R$ 6.399.150,80.

d) Deste modo, a PROPOSTA FINAL da SMTU do valor a ser PRATICADO NA TARIFA ÚNICA do Transporte Público de Passageiros em Cuiabá a partir de março de 2014 é de R$ 2,80 (Dois Reais e Oitenta Centavos).

e) A SMTU acrescenta que o valor de R$ 2,80 depende de aprovação do Conselho Municipal de Transporte e sanção do prefeito Municipal, e representará 0,15 (Quinze Centavos) mais barato que o valor praticado em janeiro de 2013, que era de R$ 2,95 (Dois Reais e Noventa e Cinco Centavos).

f) Acrescenta ainda que o valor de R$ 2,80 colocará a tarifa de Cuiabá – que funciona no sistema de integração - na média dos preços praticados nas 27 capitais brasileiras, algumas sem o sistema de integração.

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Ônibus com mais de 10 anos circulam em São Paulo

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A cidade de São Paulo tem 938 ônibus com mais de dez anos de vida útil - o que é proibido, de acordo com o contrato que as empresas de ônibus têm com a Prefeitura. Eles circulam, segundo as empresas e a própria São Paulo Transporte (SPTrans), porque as viações estão com dificuldades em oferecer garantias para financiar a compra de novos veículos.

O levantamento com os dados de janeiro foi obtido pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. Mas, nesta terça-feira, 25, a SPTrans informou que o número é menor: 752 veículos, com base em dados do último dia 15. A frota da cidade é de 14,8 mil veículos.


Os ônibus antigos, fabricados em 2003, provocam queixas. Usuários reclamavam ontem da situação de um ônibus que estreou nas vias paulistanas no dia de Natal de 2003. Ele faz o percurso Rio Pequeno-Terminal Lapa, da linha 7725, na zona oeste. Diferentemente dos modelos mais recentes, o veículo não tem piso baixo, dificultando a entrada de pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, os degraus para o embarque são bastante altos. "Cadeirantes não têm vez, porque nem elevador para eles existe", disse o técnico em enfermagem Carlos Monteiro Araújo, de 54 anos.

Protestos.
Os contratos da SPTrans com empresas de ônibus venceriam no ano passado. Mas, diante dos protestos contra o aumento da passagem em junho, a Prefeitura decidiu cancelar a licitação para renová-los. Os contratos antigos foram prorrogados até que se fizesse uma auditoria no sistema de transportes, tido como uma "caixa-preta".

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP Urbanuss) alega que, por isso, não consegue, nos bancos, financiamentos mais robustos. "O banco diz assim: ‘Você está comprando um veículo, mas quem me garante, depois, que você vai continuar no sistema?’", disse o presidente do SP Urbanuss, Francisco Christovam, que já presidiu a SPTrans.

O diretor financeiro da SPTrans, Adauto Farias, afirma que os ônibus antigos também são fiscalizados e que, se é constatada uma anormalidade, os veículos são retirados de circulação. Esses ônibus são vistoriados a cada 60 dias - os veículos dentro da validade passam por vistoria a cada 180. "Quando é verificado que o ônibus está rodando com a idade acima do limite, a empresa é multada", disse. A SPTrans afirma ainda que, entre janeiro do ano passado e o dia 15, 1.207 ônibus novos entraram na frota. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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DFTrans moderniza atendimento para usuários

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) vem, desde dezembro do ano passado, implementando ações que visam estabelecer uma nova dinâmica no atendimento aos usuários transporte público coletivo.

Técnicos da Gerência de Relações com a Comunidade e Atendimento ao Usuário (GRC/DFTrans) elaboraram o projeto DFTrans Comunidade, que, entre outras providências, estabelece um processo moderno e organizado de atendimento – para que sejam respondidas, mais rápida e qualitativamente, as solicitações vindas do público usuário do sistema.

“A qualidade do transporte público passa também pela eficiência com que são prestadas as informações sobre o seu funcionamento”, ressalta o diretor-geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella.

Primeiramente, foi criado um protocolo interno, para o melhor acompanhamento das demandas, desde sua chegada, resolução e comunicado da resposta ao interessado. Em seguida, os funcionários do setor receberam capacitação em atendimento de excelência, ministrada pela Escola de Governo, e no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública (TAG), do GDF.

“Nesse ínterim, disponibilizamos também o email atendimento@dftrans.df.gov.br, que é mais um canal de contato com o público”, destaca a gerente Solisângela Montes, responsável pela GRC. Ela lembra que o posto da Rodoviária estendeu o horário de funcionamento, ficando aberto até 22h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, até as 14h.

Solisângela afirmou, ainda, que os funcionários serão qualificados também no atendimento pelo canal telefônico, “para darmos, de fato, um novo formato à coleta e tratamento das informações e dados recebidos dos usuários, elevando seu grau de satisfação com o serviço prestado pela autarquia”, completa. 

Demandas – No mês de janeiro, foram registrados na GRC um total de 704 atendimentos, dos quais 240 chegaram por email ou formulário; outros 464 foram para cadastro e atualização de dados do Passe Livre Estudantil (PLE).

As principais reclamações foram: descumprimento de horário (87), problemas no embarque/desembarque (43), conduta inadequada de motoristas e cobradores (39), desvio de itinerário (14), demandas comunitárias (13) e sugestões/outros (39).

No tratamento das demandas e informações, foram mapeados os prazos médios em que são respondidas as solicitações. Na entrega de tabelas horárias, checagem de linhas e viagens, cadastro do passe livre (estudantes e pessoas com deficiência) e atrasos de ônibus no Box, por exemplo, a resolução é imediata.

As respostas para as reclamações sobre descumprimento de horários e itinerários variam de 2 a 5 dias. Os esclarecimentos sobre as queixas sobre conduta dos prepostos vão de 5 a 30 dias. As respostas para as demais satisfações da comunidade variam entre 5 e 60 dias.

Confira abaixo os endereços dos postos da GRC/DFTrans:

Terminal  Rodoviário do Plano Piloto
End: Rodoviária do Plano Piloto de Brasília, Plataforma Térrea Norte (E/F), lojas 28/29
Tel: 32240376

Terminal Rodoviário de Sobradinho
End: Quadra Central, Conjunto L, Área Especial, loja 04.
Tel. 3591-5057

Terminal Rodoviário de Planaltina
Avenida WL 02, Setor Administrativo de Planaltina, loja 11. 
Tel. 3389-6004

Terminal Rodoviário do Riacho Fundo I
Área Especial 04, sala 03. 

Terminal Rodoviário do Riacho Fundo II
Área Especial 27, Divisão de Obras (Galpão)
Tel.3404.1205

Santa Maria Sul
Feira Central de Santa Maria, Santa Maria Centro

Terminal Rodoviário do Setor O
Área Especial C - QNO 14
Telefone: 3585-9505

Horário de Funcionamento:
De segunda a sexta, das 8h às 18h
*Na Rodoviária do Plano Piloto, funciona de segunda a sexta, das 8h às 22h. E aos sábados, das 8h às 14h.

Informações: DFTrans

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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