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Em Rio Preto, Ônibus com ar-condicionado vão rodar em 1º de agosto

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Dia 1º de agosto. Essa é a data em que o rio-pretense poderá andar nos primeiros ônibus climatizados. A frota de veículos com ar-condicionado, 36 ao todo, sendo 23 da Circular Santa Luzia e 13 da Itamarati, chegou a Rio Preto no último sábado, 20, vinda de uma fábrica de Duque de Caixas, no Rio de Janeiro. E, segundo o secretário do Trânsito, Amaury Hernandes, estarão rodando pelas ruas da cidade no dia 1º de agosto.

"Todos são ônibus midi (médio), de 70 lugares. Teremos o micro e o básico também (no futuro). Além de fazer a documentação, os ônibus novos precisam passar pela instalação de equipamentos, como câmera interna, validador, sensor de passagem e aí estarão prontos para rodar", explicou Hernandes.

Assim como nos ônibus rodoviários, o ar-condicionado sairá das laterais e do teto dos veículos urbanos. A temperatura média será de 24°C. "Teremos uma temperatura agradável e não uma temperatura fria para as pessoas passarem frio", afirmou o secretário.

Os novos ônibus também virão dotados com uma cortina de ar na porta para manter a temperatura ambiente dentro dos veículos, mesmo com o abre e fecha constante para embarque e desembarque. "Isso vai diminuir a troca de calor entre a saída e a entrada dos passageiros no ônibus", disse. "Ter duas portas também contribui para que o ar ambiente interno nos veículos fique permanente e não entre tanto em contato com o calor", explicou o secretário.

O acesso de cadeirantes e de outras pessoas que precisarem de acesso especial será pela porta traseira.

Os novos veículos também serão mais parecidos, tendo a cor cinza como predominante na pintura e detalhes em amarelo, para os ônibus da Circular Santa Luzia, e vermelho, para os ônibus da Itamarati, na frente e na lateral.

Em relação às primeiras linhas que vão receber os veículos com ar-condicionado, a Secretaria de Trânsito e o Consórcio Riopretrans ainda conversam para chegar a uma definição. Em maio, a Prefeitura havia dito que os veículos seriam colocados nas linhas que passam pelos corredores de ônibus - algumas delas com destino aos shoppings.

A frota toda com ar-condicionado será colocada nas ruas de Rio Preto até 2025. Atualmente a frota é composta por 240 veículos. "Na próxima negociação, no final de dezembro, quando vamos definir a nova tarifa, vamos ver a data que os novos veículos vão entrar em operação em 2020", afirmou o secretário de Trânsito.

Além do ar-condicionado e do wi-fi, as empresas estão em fase de testes com televisores e também de porta-livros nos ônibus. De acordo com Hernandes, mais novidades poderão surgir no futuro.

"Hoje não tem nada definido além disso. Mas, por exemplo, tem uma tendência no mundo de passar para veículos híbridos e elétricos. Ainda não é realidade aqui, mas quem sabe um dia", disse o secretário. "Temos que acompanhar o dia a dia e a evolução do sistema. Precisamos melhorar o transporte público para trazer as pessoas novamente para utilizar. Por isso precisamos melhorar a qualidade. Esse é o caminho a ser trilhado", finalizou.

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Informações: Diário da Região


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Governo de SP reabre trechos de ciclovia às margens do rio Pinheiros

segunda-feira, 25 de março de 2024

O Governo de São Paulo, por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística (Semil), reabriu dois trechos da ciclovia Franco Montoro, às margens do rio Pinheiros.

A liberação aconteceu com a conclusão da maior parte das obras de instalação dos gabiões (estruturas de grande durabilidade e resistência) nas margens do Rio Pinheiros, iniciadas em março de 2022. Com investimento total de R$ 296,5 milhões, as obras localizadas na zona sul da capital visam melhorar a estrutura e preservar as margens do rio, além de trazer mais segurança aos dois trechos da ciclovia.

O local recebe cerca de 150 mil ciclistas por mês. São dois trechos liberados, na chamada margem leste, paralelo à Linha 9-Esmeralda, sendo um deles localizado entre a Ponte Estaiada (Octavio Frias de Oliveira) e a Ponte Flutuante, com um quilômetro de extensão, e o outro entre a Ponte do Jaguaré e a Ponte Cidade Universitária e equivalente a dois quilômetros. Tanto a ciclovia quanto a operação da Linha 9 são de responsabilidade da concessionária ViaMobilidade.

A medida foi importante para a colocação de muros de gabiões ao longo do rio, o que auxilia no controle do processo de erosão das margens e na segurança dos usuários das ciclofaixas. Os novos muros também contam com rampas de acesso a cada 250 metros – intercaladas em cada margem, que permitem o acesso da fauna local à margem do rio, como as capivaras.

Com a entrega da obra, os dois trechos voltam a ser liberados para que a população possa andar de bicicleta na ciclofaixa do local. Outra novidade é que agora haverá uma conexão direta para os ciclistas irem até o Parque Villa-Lobos, o que permite maior locomoção nas opções de lazer da população e conexão com as ciclovias das avenidas Brigadeiro Faria Lima, Pedroso de Morais e Professor Fonseca Rodrigues.

A recuperação total das margens deve ser concluída em abril, com a etapa final das obras que totalizam, ao todo, aproximadamente 18 quilômetros. Com a instalação dos gabiões executada pelo DAEE, haverá a redução da erosão das encostas e do depósito de materiais dentro do leito do rio, o que também auxilia no combate a enchentes – já que esse material diminui a capacidade de o rio absorver o volume de água das chuvas.

No dia 15 de fevereiro, o Governo de São Paulo já havia liberado outro trecho com obras similares que foram executadas pelo DAEE, no sentido Interlagos do Rio Pinheiros, entre a Ponte Estaiada e a Ponte Laguna, na chamada margem oeste. A obra beneficia usuários que percorrem 3,2 km de ciclovia do Parque Bruno Covas.

Informações: Governo de SP

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Prefeitura quer aumentar subsídio no transporte coletivo em São José do Rio Preto

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A prefeitura de São José do Rio Preto (SP) quer aumentar o subsídio das empresas do transporte coletivo para manter os atuais preços da tarifa praticada atualmente. Porém, o problema é que o executivo tem tomado várias medidas para aumentar a arrecadação e cortado outros serviços que também beneficiam a população.

Quem depende do transporte público aprova o projeto de lei. Mas muitos contribuintes também acham que o dinheiro deveria ser investido em outros setores, que também são prioridade. “Não é que não seja necessário, mas deveria investir mais em educação e saúde, que são mais importantes”, afirma Jonny Marin, comerciante.

O projeto de aumento do subsídio da passagem de ônibus é de autoria do executivo. Agora depende da votação dos vereadores.

Atualmente a prefeitura mantém a tarifa de ônibus a R$ 2 porque banca R$ 0,43 por passagem. No fim do ano, são R$ 12 milhões que vão dos cofres públicos direto para as contas das duas empresas responsáveis pelo transporte público da cidade: a circular Santa Luzia e a Expresso Itamarati.

A lei atual prevê que 22,5% da tarifa pode ser subsidiada. Só que agora o município quer dobrar este percentual, o que representaria um custo de cerca de R$ 24 milhões por ano. “Em tudo na verdade acontece isso. Nós pagamos escolas, hospitais públicos e nem todos usamos. É natural que todos os que têm condições melhores ajudem aqueles que não têm”, diz o advogado Henry Atique, especialista em direito constitucional.

Enquanto os benefícios para os moradores aumentam de um lado, de outro são suspensos. No início do mês, a prefeitura começou a cortar o auxílio atleta, espécie de bolsa que mantinha vários instrutores em escolinhas e nas academias ao ar livre. Um outro projeto enviado à Câmara pela prefeitura dá uma ideia da situação negativa do caixa do município. Ele propõe o repasse de 70% dos lucros do Semae, o serviço de água, ao executivo. “Se há a possibilidade de subsidiar o transporte coletivo, significa que existe condições de atender outras esferas públicas. Isso não pode servir de desculpa para dizer que não tem como atender outras demandas”, afirma o advogado.

Segundo a prefeitura, o aumento do subsídio é necessário para impedir que o reajuste das empresas seja repassado aos usuários no ano que vem. A resposta enviada pela prefeitura não esclareceu o porquê dos cortes no auxílio atleta e nem a necessidade do repasse nos lucros do Semae.

Informações: G1 SP

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Goiânia tem um carro para cada 1,6 habitante e já é a segunda cidade com mais veículos proporcionais aos moradores no País.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Há exatos 76 anos, homens, que chegaram a cavalo, andaram por trilhas, se embrenharam no mato e se refrescaram nos fundos de vales, nas águas límpidas dos piscosos córregos Botafogo e Cascavel. Eles pensaram bem, se confabularam e indicaram o local para a construção de uma nova cidade, Goiânia, para capital do Estado. A qualidade das águas e a topografia foram fatores decisivos para a escolha.As autoridades e, principalmente, os moradores decidiram inverter a ideia original. Escolheram, e perseguem obsessivamente, o objetivo de transformar Goiânia na cidade dos carros e motos. Estão quase conseguindo.
Goiânia já tem um veículo para cada 1,6 habitante.Esse nível de saturação das ruas é alcançado por apenas mais três cidades brasileiras: Curitiba, capital do Paraná, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, em São Paulo. Até a capital paulista, com 1,8 veículo por habitante, foi desbancada pela nossa busca insaciável pelas máquinas. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) e Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

O despropósito de veículos nas ruas não é privilégio de Goiânia, mas são poucas as cidades, incluindo as capitais, que têm índice de menos de duas pessoas para cada veículo licenciado. São elas: Florianópolis (SC), Campinas e Santo André (SP), Caxias do Sul (RS), Santos, São Bernardo do Campo (SP) e Londrina (PR).
A facilidade de aquisição e a falta de resposta do transporte coletivo às necessidades de locomoção se junta ao fator humano. O goianiense tem paixão pelo veículo motorizado. Antenor Pinheiro, ex-presidente da AMT, diz que em Goiânia se considera bom motorista quem chega primeiro e estaciona no menor espaço. “Bom motorista é quem não comete acidente”, afirma.
Durante debate da 39ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, realizada na semana passada, técnicos e convidados concordaram que a frota de veículos pessoais de Goiânia é excessiva. Chegaram à conclusão de que é preciso mudar a cultura da valorização do transporte individual. Senador Marconi Perillo, participante da mesa, defendeu a construção de metrô. Achar que Goiânia precisa de soluções ousadas para transporte de massa é pensar pequeno, diz.

Goiânia já é a segunda cidade com mais veículos proporcionais aos moradores no País. Com 1.281.975 habitantes e 769.165 automóveis tem um carro para 1,66 habitante. Está em empate técnico com Curitiba (1,60), Ribeirão Preto 162, e São José do Rio Preto 1,66.
Tudo indica que o crescimento da frota continuará. Goiânia recebe 270 novos veículos por dia e segue a tendência das grandes cidades, onde nos últimos oito anos o aumento foi de até 240%.Número alto de veículos por habitante não quer dizer necessariamente trânsito ruim. O carro particular pode se complementar ao transporte coletivo de boa qualidade ou servir para lazer. O diretor técnico do Detran, Horácio Melo, diz que os custos elevados do metrô se justifica pela segurança que proporciona.
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Em Rio Preto, Região Norte ganha novas linhas de transporte coletivo

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Duas linhas de transporte coletivo para usuários residentes na região Norte de São José do Rio Preto (SP), serão criadas neste mês. Serão linhas perimetrais que irão fazer trajeto direto bairro a bairro sem passar pelo terminal de ônibus do centro.

Uma das linhas sairá da região Norte com destino aos condomínios residenciais e será feita com sete mini-ônibus. A outra sairá da região Norte com destino ao Distrito Industrial utilizando três mini-ônibus e fará o trajeto contrário em ambas as linhas.

As novas linhas visam atender os trabalhadores que residem naquela região e diariamente tem que fazer o trajeto até o terminal e depois para o destino final. Essa alteração foi a primeira medida apontada após a avaliação inicial do sistema de transporte coletivo. As novas linhas tem previsão de entrar em funcionamento a partir da segunda quinzena de abril. Primeiro será feita a divulgação da mudança aos usuários para evitar transtornos.

Fonte: G1 SP

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Mobilidade urbana não chega a 15% das obras em andamento

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Menos de 15% dos projetos de mobilidade urbana com apoio financeiro da União estão efetivamente em obras. De 115 projetos de transportes com investimentos federais, em grandes e médias cidades, o balanço recém-divulgado da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) indica que apenas 14 estão sendo executados.
A lista inclui o monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô (São Paulo), o BRT Transcarioca (Rio de Janeiro), o BRT Expresso Sul (Distrito Federal) e o VLT de Cuiabá. O balanço também aponta que sete obras, como a linha oeste do metrô de Fortaleza e o aeromóvel de Porto Alegre, já foram concluídas.

A maioria dos projetos é bancada principalmente por recursos estaduais e municipais, mas tem verbas a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU) e financiamentos a taxas privilegiadas da Caixa Econômica Federal (CE F). Por isso, entram no balanço do PAC.
Em junho do ano passado, após as manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff anunciou um investimento adicional de R$ 50 bilhões em mobilidade urbana. Já havia outros programas, como o PAC Mobilidade Grandes Cidades e o PAC Mobilidade Médias Cidades, em andamento. O balanço não separa a execução dos programas que já estavam em curso e o que faz parte dos R$ 50 bilhões anunciados em junho de 2013.

Grande parte dos projetos está em “ação preparatória”, segundo o balanço do PAC, sem indicações do estágio em que se encontram os estudos de viabilidade e de engenharia. Há uma vasta lista de projetos nessa situação. Corredores de ônibus em Piracicaba e Rio Preto (SP), o VLT de Maceió (AL), a ampliação do metrô de Brasília (DF), o monotrilho de Manaus (AM) e o BRT de Vila Velha (ES) são exemplos.

Informações: BoaInformação.com
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Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
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Trens turísticos brasileiros receberão R$ 500 milhões

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Trem do Corcovado, passeio ferroviário mais antigo do país
Pegando carona nos grandes eventos esportivos - Copa do Mundo e Olimpíadas - o governo aumentará o número de trens turísticos em funcionamento no país, atração que deve fazer parte dos roteiros oferecidos aos estrangeiros. Até 2015, o objetivo é dobrar o número de passageiros, para dez milhões, e aumentar em 50% as operações. Para isso, serão investidos cerca de R$ 500 milhões.

Somente o Trem do Corcovado contará com mais de R$ 64 milhões. Concessão federal, transporta quase 300 pessoas por hora e deve aumentar a capacidade para 615 passageiros/hora.

Na ativação do trem Rio-Petrópolis, serão investidos R$ 72 milhões, segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais (ABOTTC). Mas o Ministério do Turismo informou que deve levar mais tempo para ser implantado, porque será necessário remover famílias ao longo do trajeto. A prefeitura de Magé também está envolvida no projeto.

Os trens são o grande atrativo das regiões onde circulam, enchendo os cofres de municípios que investem no serviço, como os do Sul do país.

Também devem ser ativados nos próximos dois anos, segundo o diretor do Departamento de Estruturação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, os trens turísticos de Mogi das Cruzes (SP); da área urbana de São Carlos (SP); de Santa Maria (RS); e a Ferrovia do Contestado (SC). No Nordeste, também estão previstas novas operações.

Em 2007, os trens transportaram mais de 3,5 milhões de passageiros e geraram cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos. E renderam cerca de R$ 100 milhões com a venda de passagens. Em 2011, os números já eram bem maiores: viajaram em trens cinco milhões de passageiros que pagaram, em média, R$ 60, e foram feitos investimentos de R$ 300 milhões, segundo presidente da ABOTTC, Sávio Neves.

- Algumas empresas multinacionais já estão interessadas no negócio. A Vale, na linha Ouro Preto a Mariana (MG), e a EBX, na Serra do Navio (AP) - diz.

Neves acrescenta que os empregos diretos no setor chegam a três mil e, se somados aos indiretos, ultrapassam oito mil - desconsiderando atividades de fotografia, arte plásticas e gastronomia.

Cerca de 50 projetos de prefeituras e entidades privadas sem fins lucrativos para instalação de locomotivas estão sendo analisados pelo grupo de trabalho liderado pelo Ministério do Turismo. Há outras 44 solicitações.

Hoje, estão em operação 32 trens turísticos espalhados por 11 estados. Entre os mais conhecidos estão o Trem do Corcovado (RJ), o do Vinho (RS), o do Pantanal (MS), o da Vale Ouro Preto Mariana (MG), o da Serra do Mar (PR) e a Estrada de Ferro de Campos do Jordão (SP). São operações de grande porte, por onde circulam cerca de 150 mil passageiros por ano.
Trem do Forró em Recife
Alguns trens funcionam diariamente e outros somente no fim de semana, dependendo da demanda. Também existem 15 trens eventuais, como o Trem do Forró, em Campina Grande (PB), que só circula na época das festas juninas, ou o Trem do Frevo (PE). Além disso, circulam sete bondes turísticos, em áreas como o parque Taquaral, em Campinas (SP); em Campos do Jordão (SP); em Santa Tereza (RJ); e no circuito entre o Valongo e a Praça Mauá, em Santos (SP).
 
Fonte: Yahoo Notícias



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Aparelho ajuda deficiente visual no transporte público

terça-feira, 19 de julho de 2011

Um dispositivo desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai ajudar portadores de deficiências, principalmente visuais, a usar o transporte público em Ribeirão Preto (SP). A instalação do aparelho, que "conversa" com motoristas e usuários, foi aprovada pela Câmara da cidade e aguarda apenas sanção do Executivo.

O DPS2000, nome dado ao sistema, consiste em dois pequenos aparelhos que se comunicam por ondas de rádio. Um deles, que fica com o usuário, é programado com as linhas de ônibus que a pessoa usa. Quando o passageiro escolhe uma delas, o dispositivo começa a emitir um sinal. Quando o coletivo da linha desejada chega a cerca de 100 metros do emissor, outro dispositivo instalado no ônibus avisa o motorista de que há alguém a espera no ponto.

Quando o veículo para, um pequeno alto-falante na porta já está informando qual a linha daquele coletivo. "Com o aviso, a pessoa que está esperando sabe que seu ônibus chegou e, pelo som, consegue se orientar até a porta. Depois que ela entrar e desligar o aparelho, o aviso para", explica Tiago Buccini, um dos sócios da Geraes Tecnologias Assistivas Ltda, que produz o sistema, considerado "simples, mas de grande utilidade" pela vereadora Silvana Resende (PSDB), autora do projeto aprovado em Ribeirão Preto.
 


O DPS2000 foi desenvolvido na Escola de Engenharia da UFMG há cerca de cinco anos e, segundo Buccini, já está instalado em toda a frota do transporte coletivo de Jaú (SP). Ele revela que os dispositivos acabam de ser testados também pelas prefeituras do Rio de Janeiro e Niterói (RJ) e já há negociações para testes pilotos em São Paulo, Santos (SP) e Volta Redonda (RJ). "Ele (sistema) não serve só para deficientes visuais. Também pode ajudar cadeirantes ou idosos", observa Tiago. Para cada ônibus, o custo de instalação é de aproximadamente R$ 700. Já para os usuários o custo do aparelho é de R$ 300. Em Jaú, no entanto, a prefeitura comprou 50 dispositivos para serem distribuídos.










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Novos ônibus de Rio Claro não mudaram horários nem itinerários

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana divulgou nesta quarta-feira (3) um pedido de alerta aos usuários do transporte coletivo em Rio Claro. Os horários e itinerários dos ônibus não sofreram alteração, ou seja, continuam sendo os mesmos de antes da mudança de empresa

Desde sábado (30), o município é atendido pela empresa Sou Rio Claro, que colocou em circulação 50 ônibus, todos com ar-condicionado, Wi-Fi e acessibilidade. “Em virtude de ser uma nova empresa, pode haver a dúvida sobre mudanças também nos horários dos ônibus, mas isso não aconteceu. A nova empresa está seguindo os mesmos horários e as mesmas linhas de antes”, esclarece Paulo Paulon, secretário municipal de Mobilidade Urbana.

Vinte ônibus são zero quilômetro e dispõem de carregador de celular. A empresa Sou Rio Claro também colocou em operação cinco vans para atender pessoas com deficiência física severa.

Quem tiver alguma dúvida sobre as linhas e horários do transporte coletivo de Rio Claro pode acessar o site da empresa no endereço https://soutransportes.com.br/rioclaro/linhas-e-horarios/.

Informações: Prefeitura de Rio Claro

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Tortura! No feriadão, Rio de Janeiro e São Paulo registram engarrafamentos recordes

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Nos últimos dias, principalmente no último feriadão, cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, registram congestionamentos recordes. Os números do Detran de São Paulo mostram que, desde 1997, a capital ganhou mais carros do que moradores. São 29 mil motoristas por hora numa avenida. Para mostrar o drama de quem enfrenta este tipo de tráfego, bem como apontar possíveis soluções, o Mais Você foi às ruas e conversou com especialistas.

Rio supera São Paulo em trânsito
O programa mostrou uma pesquisa feita por uma empresa holandesa especializada em serviços de navegação: ela aponta que, no Rio, os percursos demoram 50% a mais do tempo que seriam feitos sem engarrafamento. Num fim de tarde, horário de pico, o tempo perdido no trânsito chega a ser 125% maior. A capital fluminense é apontada como a terceira mais engarrafada do mundo, superando São Paulo e ficando apenas atrás de Moscou, na Rússia, e de Istambul, na Turquia. "Com tantas obras, o trânsito aqui piorou muito, e hoje está muito pior do que o de São Paulo", ressaltou Ana Maria Braga.

O feriadão em São Paulo
No dia 14 de novembro, véspera de feriado, sair de São Paulo não foi uma tarefa fácil. A cidade registrou o pior índice de engarrafamento da história: 309 quilômetros de ruas e avenidas travadas. Daria para formar uma fila de veículos da capital até Ribeirão Preto, no interior. O casal Luis Sérgio e Cláudia, que tem duas filhas, queria aproveitar o fim de semana prolongado e viajar para o litoral, só que eles não imaginavam que enfrentariam tanta dificuldade para chegar ao destino. Eles saíram de São Paulo às 18h e só chegaram em Caraguatatuba às 2h30. 

Qual seria a solução
Especialistas afirmam que a única solução é investir no transporte público e desestimular o uso do carro particular. O engenheiro de tráfego Humberto Pullin acredita que o metrô seria uma boa alternativa. "Porque o metrô não tem interferência nenhuma. Ele é um tipo de transporte que pode estar chovendo que não tem problema de acidentes. Se não tiver falhas, ele funciona perfeitamente. Para você ter uma ideia, a região metropolitana de São Paulo, com 22 milhões de habitantes, tem 71 quilômetros de metrô. Hoje, precisaria ter 300 quilômetros", garantiu o especialista.

Pequim: o exemplo!
Pequim tem 21 milhões de moradores e 442 quilômetros de metrô. A cidade de São Paulo tem 12 milhões de habitantes e 71 quilômetros de metrô, ou seja, a população de São Paulo é pouco mais da metade da de Pequim e o metrô paulista é seis vezes menor que o de lá. Atualmente, a maior rede de todas é a do metrô de Pequim, capital da China. São mais de 442 quilômetros de extensão. É praticamente a distância entre o Rio de Janeiro e São Paulo, distribuída em linhas férreas.Também é da China a segunda maior rede de metrô do mundo. Na cidade de Xangai, a extensão das linhas é de 425 quilômetros. Logo atrás vem Nova York com 418 quilômetros.

Informações: G1 Mais Você

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