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Grande Recife: Politicas passadas, menos ônibus e mais incentivos a carros e motos

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Hoje a cidade do Recife tem segundo o Ministério dos transportes quase 750mil veículos e uma população de 1,5 milhão de habitantes, o que dá uma média de 01 veículo para cada 02 pessoas e a situação fica mais preocupante se levarmos outras cidades da região metropolitana onde Olinda com 151 mil, Paulista com 120 mil e Jaboatão dos Guararapes com 228 mil veículos leva esse número a mais de 01 milhão e 200 mil veículos cadastrados em números atualizados, visto que esses dados são de setembro de 2023.

Pois bem, diante desses números alarmantes já de alguns anos atrás, parece que tais informações não chegaram ao conhecimento do governo Raquel Lyra (PSDB), onde a prioridade deveria ser ao transporte coletivo em detrimento do individual, no caso carros e motos, e na contramão dessas medidas o governo diminuiu IPVA dos automóveis e motos e para piorar ainda mais a situação, retirou de circulação mais de 200 ônibus deixando os usuários como menos ofertas e aumento de intervalos.

Essa política já ultrapassada trouxe grandes prejuízos as grandes metrópoles brasileiras onde a economia ficou travada nos congestionamentos, principalmente na capital paulista que nos últimos anos vem mudando a politica cultural do carro investindo em metrôs, monotrilhos e corredores de ônibus e mesmo nos dias atuais ainda colhe os maus frutos das más politicas passadas. 

As contas do Governo do Estado
Segundo levantamento da Diretoria de Sistemas da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz-PE), a redução do IPVA para 2,4%, serão beneficiados 3,1 milhões de veículos, uma redução da economia para os contribuintes. Por exemplo, um contribuinte com um carro popular no valor aproximado de R$ 70 mil precisou pagar um IPVA de R$ 2.100 em 2023 (alíquota de 3%). Já em 2024, esse contribuinte vai passar a pagar o valor de R$ R$ 1.680, o que representa uma redução de 20%.

Incentivo a Motos por Aplicativos
Ainda para promover a simplificação tributária e um ambiente de maior equidade fiscal, o governo propõe conceder benefícios fiscais para mais contribuintes do IPVA. O texto prevê isenção do pagamento do imposto para mototaxistas, iniciativa que vai alcançar aproximadamente 22 mil motocicletas.

Hora, é fato conhecido hoje que é preciso subsidiar o sistema de transporte com receitas oriundas do Estado e especialistas defendem que essas receitas venham dos veículos individuais com receitas vindas do IPVA, estacionamentos e até pedágios urbanos, pois além de ter um caráter social, o transporte coletivo hoje não se paga mais só com a tarifa cobrada aos usuários.

Menos 200 ônibus
Entre setembro de 2022 e setembro deste ano, a quantidade de ônibus para atender os usuários caiu de 2.301 para 2.118, um verdadeiro retrocesso no sistema que acaba aumentando os intervalos e consequentemente afasta ainda mais aqueles usuários que passam a tirar seus carros das garagens e ainda o mais grave, faz com que muitos desses usuários não suportem mais e deixem de vez o sistema indo financiar mais um veículo.

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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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Frota de São Paulo ganha 509 carros por dia

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Apesar das recentes medidas adotadas para incentivar o uso do transporte coletivo, como as faixas exclusivas, o número de carros e motos emplacados na capital paulista não para de aumentar - e em um ritmo maior do que nos últimos anos.

Segundo estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, a quantidade de automóveis que começaram a circular nas vias paulistanas no ano passado cresceu 3,4% em relação a 2013. No mesmo período, 4,5% mais motocicletas foram para as ruas.

Em 2014, 186 mil carros (509 por dia) e 45 mil motos (123 por dia) foram acrescentados à frota da cidade, ante 130 mil e 32 mil dois anos atrás. O número de carros chegou a 5,63 milhões e o de motos, 1,04 milhão.

Na avaliação de especialistas, a situação só deve mudar com a melhora da qualidade do serviço de ônibus. Como revelou o Estado na semana passada, em 2014 o número de usuários nos coletivos administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans) caiu 0,3%.

E, embora a cidade já tenha 465 km de faixas exclusivas, esse mecanismo não é suficiente.

Para Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), a população opta pelos meios de deslocamento "menos ruins".

"O tempo é o bem mais precioso e as pessoas têm levado até 5 horas para ir e voltar do trabalho de ônibus. Com uma moto paga à prestação, por exemplo, essa pessoa poderia voltar mais cedo para casa", afirma Ejzenberg.

Foi o que fez o universitário Thiago Anastacio, de 30 anos. Usuário contumaz de trens e ônibus, ele, que mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo, comprou uma moto alguns meses após começar a estudar em uma faculdade na Barra Funda, na zona oeste. "Eu pagava R$ 12 por dia para ir voltar de trem e ônibus.

Agora, com a moto, gasto R$ 7. Deixaria a moto de lado se o sistema de transporte público fosse mais barato e rápido."

Já o consultor de Tecnologia da Informação David Ribeiro, de 32 anos, decidiu comprar uma moto há quatro meses, depois que mudou de emprego.

Ele vive na região de Interlagos, na zona sul, e sempre andou de transporte público. Antes, trabalhava no centro. "Mas agora, meu trabalho é em Moema e lá não tem metrô nenhum perto. Não quero depender de ônibus. Por isso, comprei a moto. Com ela, faço o percurso em 25 minutos. De ônibus, em no mínimo uma hora e meia."

Bicicleta

Alexandre zum Winkel, que é consultor em Trânsito, afirma que apenas a abertura de novos eixos de transporte de alta capacidade, como linhas de metrô e corredores de ônibus, resolverá o impasse da mobilidade em São Paulo, atraindo pessoas dos transportes individuais para os coletivos.

"Fala-se muito que está fazendo (metrô e corredores), mas isso não está sendo efetivamente sentido pela população. A Prefeitura passou a incentivar mais a bicicleta em vez do transporte público e a maioria dos grandes corredores de ônibus previstos estão parados."

Melhorias

A Secretaria Municipal dos Transportes informou, em nota, que estimula o uso do transporte coletivo, tendo obtido "resultados positivos" nesse sentido. A pasta ressalta as melhorias, como as faixas de ônibus, as ciclovias (que já somam 214 km) e a construção de 150 km de corredores de ônibus, previstos para serem entregues até o fim de 2016.

Para a Prefeitura, "não se pode relacionar o aumento de poder aquisitivo da população - refletido pela elevação de vendas de veículos - com a maior ou menor utilização do transporte público".

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No Recife, Rodízio de carros hoje é necessário, mas não é essencial

terça-feira, 26 de março de 2013

Circular pelo trânsito do Recife hoje é uma tarefa cada vez mais difícil, é só circular pelas principais vias da cidade e vê carros e mais carros parados no trânsito.

E ao vermos esses carros engarrafados, podemos observar que mais de 80% deles só levam mesmo seus condutores, e nestas mesmas vias vemos os ônibus transportando muito mais pessoas. Se fomos levar a constituição ao pé da letra, em que todos temos os mesmos direitos, então numa via com 03 vias por exemplo, 02 deveriam ser destinadas ao transporte coletivo, pois este transporta mais de 70% da população.

O secretário João Braga disse que o rodízio será diferente do que ocorre em São Paulo e deve funcionar nos horários de pico, das 6h30 às 8h30 e das 17h às 19h.

Porém esta medida é vista de maneira errada por quem usa os carros é claro, e este será o maior entrave a ser vencido para colocar esta medida em prática. Hoje, cerca de 1 milhão de carros circulam pela Região Metropolitana e as perspectivas para os próximos anos é que mais carros ainda ocupem as vias da cidade.

Lei da Mobilidade Urbana, permite aos municípios adotar rodízios e até fazer Pedágios Urbanos

Uso sustentável do automóvel
Além de orientar a expansão do transporte coletivo, a lei traz também medidas de racionalização do uso do automóvel. Entre elas, estão dispositivos não econômicos ou econômicos. Assim, os municípios passam a poder aplicar taxas para a circulação de carros em determinadas regiões, o chamado pedágio urbano. O valor arrecadado será necessariamente vinculado com a ampliação do transporte coletivo. “É uma medida importante, pois possibilita a criação de um financiamento privado para o setor de transporte”, esclarece Gomide, diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest). Cabe destacar que a implantação ou não das taxas é uma decisão de cada prefeitura.

“A lei estabelece instrumentos para mudar aos poucos relação da sociedade brasileira com o carro. Ela assume que o uso intensivo de transporte individual causa mais custos que benefícios e que quem causa esses custos deve pagar por eles, e não jogar para a sociedade. Ao mesmo tempo, estabelece mecanismos de incentivo aos meios coletivos e mais sustentáveis. Mas isso vai depender muito mais da pressão da sociedade que de uma imposição”, afirma Alexandre Goimide. “A lei não é contra a posse do automóvel, mas coloca a maneira de usá-lo de forma mais inteligente e sustentável”, completa.

O fato é que somente com investimentos em transporte coletivo, é que veremos uma mobilidade urbana mais justa na cidade, pois quando o motorista estiver no seu carro parado e vê ao seu lado os ônibus transitarem livremente, certamente ele pensará duas vezes em sair de carro todos os dias.

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No Recife, Atual gestão da CTTU deixou a desejar

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pouca ou nenhuma saudade, assim é a visão da maioria da população em relação a atual presidente da CTTU, Maria de Pompéia.

Desde que que ela assumiu, pouca coisa foi feita pra melhorar de fato o trânsito na cidade do Recife, embora saibamos que o problema do trânsito hoje é uma epidemia nacional e até mundial, onde dezenas e centenas de carros entram nas ruas todos os dias nas principais metrópoles do Brasil, e aqui no Recife não foi diferente, hoje a região metropolitana do Recife está com cerca de 1 milhão de carros.

Já é sabido de todos nós que o problema só será solucionado com investimentos maciços em transporte público como por exemplo prioridades nos principais corredores da cidade, fato negativo da atual gestão que não construiu um sequer km de corredor nos últimos 04 anos.

Pelo contrário, os poucos corredores existentes são constantementes invadidos por carros sem nenhuma sequer fiscalização, outro ponto prometido e não cumprido, basta nos dirigirmos para o corredor da Av. Sul e veremos carros e mais carros na via destinada apenas aos ônibus.

E o que falar da faixa preferencial para ônibus da Av. Herculano Bandeira, onde a CTTU faz vista grossa quanto ao enfrentamento de priorizar o transporte naquela via.
Av. Dois Rios, Ibura
Má distribuição de agentes

Vias secundárias de bairros importantes da cidade como Nova Descoberta e Ibura não tiveram um olhar diferencial, onde engarrafamentos prejudicam e muito essas comunidades muito populosas sem nenhum agente de trânsito para fiscalizar o tráfego.

Um dos pontos importantes foi as mudanças no trânsito da Agamenon Magalhães, Av. Norte e recentemente no Binário de Casa Forte.

Enfrentamento, está é a palavra chave para quem quer resolver de fato o problema da mobilidade na região metropolitana do Recife, pois resolver de verdade o problema da mobilidade da cidade requer muita capacidade de enfrentar o transporte individual, resta saber se a próxima presidente terá essa capacidade, conhecimento a causa do transporte coletivo ela tem concerteza, ficamos na torcida.

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Centro do Recife contará com 10 estações de Bicicletas

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Em ato realizado na manhã desta quarta-feira (28), o prefeito João da Costa, assinou o termo de autorização para a implantação de dez estações de empréstimo de bicicletas, projeto que será viabilizado na cidade pelo Porto Digital. Os bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio receberão o novo modal de transporte dentro de 30 dias, a partir do projeto Porto Leve, que prevê outras intervenções nos três bairros.

O bicicletário faz parte do projeto do sistema integrado de apoio à mobilidade no Bairro do Recife, desenvolvido pelo Porto Digital, contando com apoio e acompanhamento da Prefeitura do Recife. Será investido cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações de empréstimos de bicicletas, em locais estratégicos, com dez bikes cada uma, que poderão ser utilizados pela população. “Essa parceria com o Porto Digital representa um passo a mais que damos para consolidar um novo modal de transporte na cidade. Isso facilitará o deslocamento das pessoas entre diversos pontos da cidade, com a utilização dessas bicicletas, de forma prática, saudável e sustentável. É mais uma solução de mobilidade que representa uma nova visão para se construir a cidade, com um projeto conectado com as novas demandas da sociedade”, declarou o prefeito João da Costa.
Conhecido como “bike share”, esse sistema de compartilhamento de bicicletas já é utilizado nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo, com os projetos RioBike e Bike Sampa, e, mais recentemente, em Porto Alegre e Sorocaba. Com a implantação deste novo modelo, espera-se promover uma mudança na cultura de mobilidade do recifense. “Esse transporte representa uma alternativa sustentável, não-poluente, leve, que tem sido utilizado em cidades como Barcelona, Paris e Londres. E, com a implantação desse sistema, o Recife entra em sintonia com as coisas que estão acontecendo nessa perspectiva da sustentabilidade no mundo afora”, destacou o presidente do Núcleo de Gestão do Porto Digital, Francisco Saboya.

O novo sistema de compartilhamento de bicicletas deve começar a funcionar dentro de 30 dias.

Bicicletário - Cada uma das bicicletas terá um mecanismo inteligente de autoatendimento, travadas por um sistema elétrico. A liberação se dá por meio do uso do celular, seja via internet ou atendimento telefônico. Para utilizar o serviço, o ciclista deverá se cadastrar através de um portal da web, pagando R$ 10,00 mensais. O tempo máximo de utilização da bicicleta é de 30 minutos, devendo o usuário retirá-la numa estação e devolvê-la na estação mais próxima do seu destino, podendo repetir o procedimento com outra bicicleta. Espera-se alcançar a marca de 2 mil usuários em dois anos.

Porém algumas dificuldades serão encontradas neste projeto, pois as áreas pretendidas a serem atendidas não dispõem de ciclovias e nem de ciclofaixas, ou seja, um desafio para quem quiser alugar numa cidade que ainda não prioriza esse modal.


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Mobilidade urbana é maior desafio em Pernambuco

sábado, 15 de outubro de 2011

A Região Metropolitana do Recife (RMR) possui hoje uma frota de 988.202 veículos, que vem crescendo a cada mês. Somente até julho de 2011, 53,3 mil novos veículos passaram a circular na região. Esse crescimento tem causado grandes problemas no deslocamento pelas ruas da capital pernambucana.

Para quem utiliza o transporte público, no entanto, as dificuldades são ainda maiores. Segundo informações do Grande Recife Consórcio de Transportes, órgão que coordena a mobilidade urbana, 488,7 mil passageiros utilizaram ônibus e metrô como meio de transporte na RMR em 2010.

Terminais de passageiros e ônibus superlotados nos horários de pico causam a insatisfação dos usuários. O auxiliar de marketing Manoel Neto demora cerca de duas horas para se deslocar da sua casa em Maranguape II, no município de Paulista, até o seu local de trabalho, no centro de Recife. O percurso tem em média 22 km. “Todos os dias eu enfrento uma fila quilométrica no terminal de integração e só depois do terceiro ou quarto ônibus é que consigo um lugar para fazer a viagem sentado”, reclama.

A rede de transporte público do Recife, o SEI (Sistema Estrutural Integrado), é composta por 13 terminais integrados e, de acordo com o governo do estado, tem capacidade para 800 mil passageiros. Até 2012, oito novos terminais devem ser construídos e, em 2013, será inaugurado o Terminal Cosme e Damião. Com isto, a capacidade de passageiros deve chegar a 1,6 milhão.

Neste mês, o governo do estado lançou os editais de licitação das obras do Programa Estadual de Mobilidade (Promob), que inclui a construção de três corredores exclusivos de ônibus: Norte-Sul, Leste-Oeste e o Ramal da Cidade da Copa. A primeira etapa do Corredor Norte-Sul terá 32,2 km e vai ligar o município de Igarassu até o centro do Recife, com capacidade para atender 146 mil passageiros/dia.

O Leste-Oeste vai ligar o bairro do Derby, no Recife, até o município de Camaragibe, na zona oeste da cidade. Serão 12,5 km de extensão, com uma demanda de 126 mil passageiros/dia.

O Ramal Cidade da Copa sai da av. Belmiro Correia em Camaragibe e vai até a região onde ficará a Arena Pernambuco, sede da Copa de 2014, no município de São Lourenço da Mata. Terá 6,3 km de extensão, com atendimento de 20 mil passageiros/dia. Os corredores vão operar com o sistema BRT (Bus Rapid Transit) e, juntos, vão somar 100 km de vias exclusivas para ônibus.

Também será licitada a construção do Terminal Integrado Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, no caminho para a Cidade da Copa. Todos esses projetos estão previstos na Matriz de Responsabilidades da Copa e, de acordo com os prazos previstos no documento, as obras já deveriam ter começado.

Para o engenheiro Ilo Leite, vice-presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia de Pernambuco (Sinaenco-PE), o governo do estado deveria imprimir urgência máxima nestas obras para que o prazo de 2014 possa ser cumprido em benefício da população local. Em sua visão, o sistema BRT não poderia ser aplicado em qualquer local da cidade, mas avalia que os projetos atuais são viáveis. “Estes corredores são passíveis de serem implantados, já que a demanda destes trechos não é elevada”, avalia.

A construção da Via Mangue, que também está prevista na Matriz de Responsabilidades, deve desafogar o trânsito na zona sul da cidade. A obra, de responsabilidade da prefeitura, teve início em junho deste ano e terá faixas de rolamentos para veículos, calçadas e ciclovias. Serão construídos dois elevados, oito pontes, duas alças de ligação e será feito o alargamento da ponte Paulo Guerra e do viaduto Capitão Temudo. A via terá uma extensão de 4,75 km no sentido Centro/Boa Viagem e 4,37 km no sentido Boa Viagem/Centro.

Veículo Leve sobre TrilhosO sistema de VLT também será implantado para a melhoria do sistema de transporte público na RMR. Serão adquiridos sete equipamentos VLT, cada um com três carros de passageiros, que irão substituir o atual trem díesel em um trecho de 18km entre as estações de Cajueiro Seco e Cabo.
A demanda prevista para este VLT é de 30 mil usuários por dia. Os testes de operação já foram iniciados e a previsão do governo do estado é de que o sistema comece a operar ainda este ano.

Ciclovias e riosPara fugir da má qualidade do transporte público, algumas –ainda raras– pessoas optam pela bicicleta. Mesmo possuindo um carro, o porteiro Iranildo Paris percorre 12 km de bicicleta para se deslocar de casa até o trabalho. “Usando a bicicleta, além de evitar o trânsito eu ainda economizo gasolina. Se eu for de carro levo cerca de 20 minutos para chegar ao trabalho; de bicicleta eu levo no máximo 10 minutos.“

Esta tem sido a opção escolhida por muitos recifenses, mas seus adeptos sentem falta de mais pistas para a circulação de bicicletas. “O problema é que os motoristas não respeitam os ciclistas e nós não temos uma ciclovia”, reclama Iranildo. Atualmente, o Recife possui 13,2 km de ciclovias distribuídas no centro, Orla e Tiradentes, na zona oeste.

Agora, até os rios que cortam o Recife já estão sendo considerados uma alternativa para a melhoria da mobilidade. A Secretaria das Cidades de Pernambuco abriu licitação pública para a realização de um estudo técnico de navegabilidade no rio Capibaribe.

O estudo vai avaliar a viabilidade econômica, ambiental e social da implantação de uma hidrovia. A proposta lembra o “Vaporetto”, sistema de tranporte urbano utilizado há décadas pela cidade de Veneza, na Itália, sempre lotado de turistas e moradores.


Fonte: Portal 2014

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Região Metropolitana do Recife chega a marca de 1 milhão de veículos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Na Semana Nacional do Trânsito, um dado divulgado pelo Detran-PE preocupa: a Região Metropolitana do Recife atingiu a marca de 1 milhão de veículos. Há duas semanas, a frota de Pernambuco já tinha chegado a 2 milhões. Atualmente, o Estado tem emplacado entre 1 mil e 1.300 veículos por dia. E a tendência é cada vez mais automóveis ganharem as ruas impulsionados pelo culto ao carro comum entre os brasileiros. O pico da frota estadual coincide com uma data emblemática: o Dia Mundial Sem Carro, comemorado nesta quinta-feira (22 de setembro). A data foi criada na Europa com a proposta de fazer as cidades repensarem a mobilidade urbana, estimulando as pessoas a deixarem o transporte automotivo individual em casa e buscarem outras formas de deslocamento, como o ônibus, o metrô, a bicicleta e a caminhada.

No Brasil e, especialmente em Pernambuco, a data é meramente simbólica.  Nenhuma ação que realmente limite o espaço para o carro é realizada pelo poder público. A Prefeitura de Olinda é que ainda vai fechar um pequeno trecho da orla, mas será num horário anterior ao pico do tráfego. A verdade é que, entre a maioria das pessoas não há, sequer, a reflexão sobre o problema da mobilidade. A sociedade ainda pensa apenas no automóvel e o poder público tem medo de limitar o espaço para o carro. Infelizmente.

Confira a invasão de carros em PE. Os números mostram a frota veicular até esta terça-feira:
PE – 2.013.881 veículos
RMR – 1.002.681 veículos
Recife – 559.942 veículos


Fonte: por Roberta Soares - JC Online

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Mobilidade Urbana no Recife vai na contramão

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Agamenom Magalhães, em vez de Corredor de ônibus, governo vai construir mais 04 viadutos
Que os terminais integrados de ônibus vai melhorar o sistema de transporte público na Região Metropolitana do Recife, isso não há dúvidas, porém só os terminais em si não resolverá o problema do transporte coletivo na cidade, pois do que vai adiantar um belo terminal, com boa estrutura, se em seu acesso não ter corredores de ônibus, O Blog Meu Transporte toma por base o terminal integrado Tancredo Neves, prestes a ser inaugurado, porém é fato que não será tão atraente devido a trafegabilidade, situado na Mascarenhas de Moraes e proximidades com a avenida Recife, este terminal entrará em operação com duas vias bem movimentadas e que na qual não tem corredores e nem faixas exclusivas para ônibus, ou seja, para se locomover de um determinado bairro para este terminal, o passageiro vai enfrentar os mesmos engarrafamentos que hoje passa, só que agora será de certa forma pior, pois se antes ele enfrentará os engarrafamentos pegando um só ônibus para o centro, agora ele vai enfrentar os mesmos engarrafamentos somados com a baldeação (integração com metrô ou outro ônibus), e pra piorar a situação, não existe projeto de corredores nestas duas vias, está realmente faltando planejamento ao governo do estado de Pernambuco, pois ultimamente o que estamos vendo é comissões e mais comissões de mobilidade, porém quem delega estas comissões não sabe nem o que é andar de ônibus, ou seja, delegam em números e não na realidade dos usuários.
E Para demonstrar a falta de prioridade, o tão sonhado corredor de ônibus da AV. Agamenom Magalhães foi adiado, porém o governo do estado resolveu que em vez de se construir um grande corredor, vai construir 04 viadutos como forma de aumentar a mobilidade e diminuir os engarrafamentos, uma moda cidade de São Paulo dos anos 90, na qual fará com que mais carros entrem em circulação, ou seja, uma medida totalmente contra o que dizem os especialistas e urbanistas.

Vale salientar que estamos prestes a atingir a marca de 1 Milhão de carros na Região Metropolitana, e o caos no trânsito não é mais amanhã, é agora, e se nada for feito de fato para melhorar o sistema de transporte público, iremos contar 10 mil novos carros por mês na cidade do Recife, em vez dos 5 mil que entram por mês hoje.
O que estamos vendo é uma falta de coragem para resolver o problema do transporte público que vai além das fantasias BRT’s, temos vias que hoje poderiam desde já ter faixas exclusivas para ônibus, como por exemplo a Av. Domingos Ferreira que tem 06 faixas em um único sentido e nenhuma exclusiva para ônibus, a Mascarenhas de Moraes que tem 04 faixas por sentido e nenhuma para os ônibus, fora outras vias como a promessa do corredor da Av. Norte que ficou também para trás, Av. Recife, Abdias de Carvalho entre outras, enfim falta coragem e planejamento a cidade do Recife e o Blog Meu Transporte estará nesta luta, denunciando as fantasias vias mangues e criações de mais e mais viadutos, que não resolverão o problema da mobilidade na Região Metropolitana, temos que pensar como o senhor Henrique Penhalosa, que transformou a cidade de Bogotá.
Blog Meu Transporte

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Recife vai ter greve de ônibus amanhã

terça-feira, 14 de junho de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus decidiram, em assembleia no fim da tarde desta terça-feira (14), fazer uma greve de advertência de 24 horas. A paralisação acontece a partir da meia-noite desta quarta-feira (15) e vai até 0h de quinta-feira.
A paralisação acontece porque os manifestantes querem 22% de aumento, mas os patrões ofereceram apenas 5%. Nesse instante, eles estão em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, em direção à Avenida Guararapes para alertar para a população e a categoria sobre a paralisação. Um grande congestionamento acontece na Agamenon.
A categoria vive um dilema. Enquanto parte dos manifestantes quer que, nesta quarta, os motoristas saiam das garagens e abandonem os carros no meio da rua, outros são contrários à medida. Eles terão uma nova assembleia na Avenida Guararapes para decidir o que fazer.
Diariamente, o fluxo de pessoas que utilizam ônibus no Grande Recife é de aproximadamente 1,8 milhão pessoas.
Ainda está indefinida a quantidade mínima exigida por lei de ônibus para circularem pela cidade, mas nos entornos das negociações, fala-se que apenas 30% da frota circularão nesta quarta-feira.

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Projeto de monotrilho fora da realidade do Recife

terça-feira, 1 de março de 2011

Para Especialistas, Sistema BRT é o mais viável para a Região Metropolitana
A proposta de implantação de um sistema de monotrilho ou monorail em alguns dos futuros corredores exclusivos de transporte público da Região Metropolitana do Recife, em elaboração desde o fim do ano passado a pedido do governo do Estado, já nasce sendo alvo de contestação. O uso do modelo, cuja concepção prevê um veículo montado ou pendurado sobre um único trilho, elevado por colunas de concreto, não agrada aos técnicos do setor em Pernambuco, gente que conhece o sistema de transporte do Grande Recife. A rejeição não é à tecnologia. Mas ao fato de ela não ser ideal para a realidade da região.

O Jornal do Commercio ouviu três dos melhores técnicos do Estado, conhecidos nacionalmente: Germano Travassos, consultor, Osvaldo Lima Neto, doutor em transporte e professor da UFPE, e César Cavalcanti, vice-presidente nacional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e também professor da UFPE. Todos foram unânimes em afirmar que o monotrilho não é o tipo de modelo mais recomendado para o transporte de massa. É mais utilizado em operações turísticas. Além disso, custaria pelo menos quatro vezes mais do que o Bus Rapid Transit (BRT), adotado pela cidade de Curitiba (PR) há mais de 30 anos e que estava praticamente certo para ser implantado no Recife.

Na visão técnica, o monotrilho teria, no máximo, o mesmo resultado do sistema de ônibus, só que custaria mais e levaria um tempo maior para ser implantado. “O sistema de monorail tem suas vantagens, sem dúvida, mas além de não existirem muitos exemplos do seu uso para transportar altas demandas de passageiros, possui um grau de sofisticação muito fora da nossa realidade. Não conseguimos sequer pintar faixas de ônibus nas vias, imagine implantar um sistema caríssimo. Tudo nele custa mais do que no sistema de ônibus. O operador de um monotrilho será mais caro que o motorista de ônibus convencional, o custo de operação também. E uma tarifa de R$ 2 não cobriria esse valor”, alerta César Cavalcanti.

Mesmo ressaltando não conhecer o projeto desenvolvido pela Odebrecht e não ser contra a tecnologia do monorail, Germano Travassos pondera que o sistema de um único trilho não tem a flexibilidade e maleabilidade do ônibus, tão necessárias à rede do Grande Recife. “Ele funciona melhor com demandas constantes, que não oscilam em horários de pico e em estações distantes uma das outras. Na verdade, é preciso fazer um estudo da rede e, a partir dele, ver qual tipo é mais adequado. Mas aqui isso não acontece. Pegam um modelo usado em outro lugar e simplesmente acham que funciona do mesmo jeito. Ele tem que se adequar a uma demanda existente, afinal, não estamos falando de uma cidade nova, mas de uma que já existe”, defende.

Osvaldo Lima Neto vai mais além e adverte que a tentação que o governo do Estado enfrenta agora poderá custar caro mais na frente. “Enquanto se gasta de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões para fazer um quilômetro de BRT, são necessários de US$ 50 milhões a US$ 80 milhões para o mesmo trecho de monotrilho. É algo surreal, muito caro. Se o governador optar por ele, será uma escolha muito arriscada”, diz. “Que países como França e Inglaterra usem o monotrilho, tudo bem. Eles não têm favela e o teto das unidades de saúde não está ameaçando desabar. Nós não. Precisamos ter um bom resultado com o menor custo. E isso é possível com um sistema eficiente de ônibus. Veja o Transmilênio, de Bogotá, Colômbia. É modelo para todo o mundo e é operado por ônibus”, conclui César Cavalcanti.

A proposta, definida como um estudo de mobilidade para a cidade visando a Copa de 2014, vem sendo tratada em segredo pelo governo do Estado e pela Construtora Odebrecht, autora da ideia. Ao ser procurado pelo JC, o Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema e quem estava à frente dos projetos de BRT, jogou a responsabilidade para a Secretaria das Cidades.

O secretário Danilo Cabral, por sua vez, silenciou. A assessoria de imprensa do gestor sequer deu retorno ao ser procurada pelo JC. Sabe-se, apenas, que o projeto será submetido à decisão final do governador Eduardo Campos, o que está previsto para acontecer na próxima semana. A Odebrecht também não se pronunciou. Alegou não ter autorização do governo para falar. O que se sabe é que o modelo de monotrilho poderá substituir os projetos previstos para o Corredor Norte-Sul - que ligaria os extremos do Grande Recife pela Avenida Agamenon Magalhães - a Avenida Norte e o Corredor Leste-Oeste. O uso neste último, entretanto, já estaria descartado por não ser viável.

É caro para construir, mais ainda para manter
Além de não ser adequado para o transporte de massa, o monotrilho tem de outro problema, segundo os especialistas: sustentabilidade financeira. O sistema é caro para fazer e oneroso para manter. “As pessoas acham que uma tecnologia é sustentável apenas pelo aspecto ambiental. Mas é preciso considerar a manutenção do modelo depois de pronto”, argumenta o presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil (CTS), Luis Antonio Lindau.

Ele defende, inclusive, que é preciso fazer uso mais nobre da superfície, abrindo espaço entre os carros para o ônibus, no lugar de pensar em elevados. “O sistema BRT, criado em Curitiba, é modelo para o mundo todo, menos para o Brasil. Custa 20 vezes menos que o metrô, mas para nós, brasileiros, não serve”, critica Lindau.

O alto custo de manutenção é um dos motivos pelos quais o monotrilho não vingou em outros lugares do País, como São Paulo e Manaus (AM). Até mesmo em nações desenvolvidas ficou difícil manter o sistema. É o caso de Las Vegas (EUA) e Dubai (Emirados Árabes), cuja demanda não compensou o alto investimento. Em Dubai, uma linha de 54 quilômetros custou US$ 7,6 bilhões e deveria transportar 1,2 milhão de pessoas por dia, mas só conseguiu demanda de 66 mil passageiros.

Fonte: Jornal do Comércio

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