Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ANTP. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ANTP. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Fortaleza: Prêmio propõe boas práticas

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Como melhorar a qualidade de vida dos usuários e funcionários do transporte público em Fortaleza e minimizar os danos causados pelos engarrafamentos, demora, lotação e greves? Pensando em soluções práticas para esses problemas, a Associação Nacional dos Transportes Público (ANTP) fez workshop, ontem de manhã, como o tema "Como melhorar o desempenho das organizações de transporte e trânsito". Durante o evento, foi apresentado também o 8º ciclo do prêmio ANTP de Qualidade, voltado para dirigentes de organizações do setor e com a finalidade de auxiliar os grupos a adotarem modelos de gestão orientados para a excelência do desempenho e a qualidade dos serviços visando à Copa do Mundo de 2014, que terá Fortaleza como uma das subsedes.

O workshop é um estímulo para que novos grupos se agreguem ao prêmio ANTP de Qualidade e melhorem seus serviços. "Temos uma metodologia com 160 indicadores de qualidade, como o diálogo entre os órgãos gestores. No caso da Copa, as obras devem ser feitas de modo racional e ficarem para usufruto da população mesmo após o fim dos jogos", disse o secretário executivo da ANTP, Alexandre Rocha que veio à Fortaleza convidar novas empresas para participarem do prêmio.

Das 25 empresas de transporte urbano na capital, apenas cinco a aderiram às metas prevista na premiação e assumiram compromissos com os planos a fim de garantir um melhor trajeto, com menos estresse, demora e chateação. O resultado será divulgado em outubro de 2011 na cidade do Rio de Janeiro.
Em FortalezaAtualmente, 25 empresas de ônibus operam o transporte público na Capital cearense

Frota Cadastrada
Empresas associadas: 1.817 ônibus urbanos e 303 metropolitanos, conforme dados de maio de 2010

Linhas Urbanas233 linhas de ônibus regulares, sendo 172 integradas aos terminais fechados e 61 não integradas. Há, ainda, 22 linhas "corujões" regulares, que operam a partir das 00h

Número de funcionários11.594


Share |
READ MORE - Fortaleza: Prêmio propõe boas práticas

Pelo terceiro ano, BRT Sorocaba mantém satisfação do passageiro acima de 80% sobre a rapidez nas viagens

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Os resultados da terceira edição da Pesquisa Sensor confirmam que o sistema BRT Sorocaba mantém indicadores positivos sobre a qualidade dos serviços de transporte e a experiência do passageiro. O tempo de viagem, que é algo muito importante para quem usa o transporte coletivo, obteve avaliação de 82,32% como ótimo/bom. Hoje o BRT, opera em 11 linhas e realiza 1.468 viagens por dia.

Encomendada pela Concessionária BRT Sorocaba e realizada pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) em parceria com o Cittamobi, a pesquisa mensurou a opinião dos sorocabanos em quesitos de segurança, rapidez, conforto, melhoria nos deslocamentos e visão geral da operação. 

Para participar da pesquisa, o passageiro foi convidado a dar sua opinião respondendo uma enquete eletrônica que podia ser acessada via aplicativo Cittamobi (plataforma que concentra a base de dados de passageiros da cidade) ou por QR Code disponível em cartazes nos terminais, estações, pontos de parada e nos ônibus do BRT.

Quando questionados sobre a segurança do sistema, 87,24% avaliaram como ótimo/bom. Esse número segue alinhado aos anos de 2022 e 2021 que também obtiveram valores acima de 86% e confirmam a importância da segurança para que o passageiro utilize cada vez mais o transporte coletivo.  

“Quem utiliza o ônibus deseja ter deslocamentos rápidos, seguros e com previsibilidade. Esses são critérios fundamentais de um sistema BRT e trabalhamos para que eles sejam cumpridos ao máximo possível. Ter o retorno do passageiro é como se fosse um termômetro para avaliarmos que os esforços realizados geram benefícios. O nosso objetivo é servir com qualidade e ter o passageiro sempre conosco”, destaca Renato Andere, presidente da BRT Sorocaba.

No item conforto, 76,93% consideraram ótimo/bom. A população tem acesso a veículos superarticulados e padron com ar-condicionado, tomadas USB e internet gratuita. Essa foi uma das maiores transformações que aconteceram na estrutura local, e hoje, essa é uma realidade já integrada à rotina do sorocabano.

De acordo com Cláudio Frederico, vice-presidente da ANTP, os números gerais do BRT são muito positivos e a experiência do passageiro é satisfatória. ”A opinião dos pesquisados revela o quanto o sistema tem conseguido executar um serviço de qualidade e que atende à demanda. Pela experiência que temos, notamos que a partir de agora, o BRT entra na fase de maturidade. Isso significa que muitas coisas que eram uma novidade se tornam normais para o passageiro. Um exemplo, é o percentual sobre o conforto. O passageiro já está acostumado com ônibus novos e tecnológicos. Isso já faz parte do dia-a-dia”, explica.

Para o tempo de espera, 65,46% avaliaram como ótimo/bom. E, sobre a melhoria dos deslocamentos, 67,27% afirmaram como ótimo/bom.  Ou seja, com a chegada do sistema BRT, a população consegue perceber ganhos quando precisa se movimentar pela cidade.

Na avaliação geral, 71,36% disseram que o sistema é ótimo/bom. Os impactos positivos da mobilidade quando um sistema funciona é confirmado pela opinião de quem usa.

Utilizando o aplicativo Cittamobi, os passageiros foram convidados para avaliar o sistema BRT Sorocaba respondendo perguntas de forma rápida e muito prática. Com apenas um clique, o passageiro acessava a Enquete Sensor e contribuía com a sua opinião.

A mostra final teve mais de 700 questionários que foram preenchidos durante o mês de maio. Do total de participantes, 51,02% eram mulheres e 48,57% homens. Sendo que, a maioria deles, estavam na faixa etária de 18 a 59 anos. Para se ter uma ideia, 54,99% tinham de 18 a 39 anos e 34,70% entre 40 e 59 anos.

Após a coleta de dados, a ANTP analisou os números e validou as respostas. Deste modo, chegando ao resultado final da edição 2023.

“A abordagem ao passageiro via aplicativo é uma ferramenta muito segura e que facilita para que a empresa consiga saber o que está agradando ou não. A partir dos dados coletados é possível estabelecer iniciativas de melhoria sempre pensando no passageiro”, finaliza Emanuele Cassimiro, diretora de produtos do Cittamobi.

A ANTP estima que a mostra coletada pode representar uma população total de 100 mil passageiros. O que permite dizer que o grau de confiança é de 95% e uma margem de erro menor que 4%.

Informações: SECOM
READ MORE - Pelo terceiro ano, BRT Sorocaba mantém satisfação do passageiro acima de 80% sobre a rapidez nas viagens

Em abril, entrará em vigor lei que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana

sábado, 7 de abril de 2012

Na primeira quinzena de abril de 2012, entrará em vigor Lei nº 12.587, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, aprovada pelo Congresso no final de 2011, sancionada com vetos pela presidente Dilma Rousseff em 3 de janeiro de 2012, e publicada no Diário Oficial da União em 4 de janeiro.
O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, afirmou que a lei tem a condição de influenciar decisivamente, de forma positiva, a qualidade do transporte público nas cidades brasileiras. Ele informou que a primeira versão do texto do projeto mais antigo que deu origem à nova lei foi apresentada no 10º Congresso da ANTP, em São Paulo, em 1995. E disse que a ANTP está preparando um documento sobre a nova legislação.
CONHECER A NOVA LEI
A Lei nº 12.587 está estruturada em sete capítulos. No primeiro, de Disposições Gerais, em que são definidos o Sistema de Mobilidade Urbana e os elementos que o compõe: os modos de transporte, os serviços e as infraestruturas de mobilidade urbana. É ainda nesta parte inicial do texto que se encontram definições importantes como os princípios, as diretrizes e os objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Os outros capítulos focalizam as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo, dos direitos dos usuários, as atribuições, as diretrizes para o planejamento e gestão dos sistemas de mobilidade urbana, os instrumentos de apoio à mobilidade urbana.
No início de novembro de 2011, quando de sua 50ª Reunião, em Bertioga, o Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes de Transporte Público e Trânsito, recomendou que autoridades e técnicos do setor lessem atentamente o projeto de lei para compreender a profundidade do alcance de vários de seus dispositivos. Agora que o projeto se transformou em lei e que está próximo de entrar em vigor, a recomendação é certamente ainda mais útil.
VIRTUDES
Ainda quando da tramitação no Congresso, o secretário-executivo da Frente Parlamentar do Transporte Público, Ivo Palmeira, apontava algumas das principais virtudes do projeto que se transformou na lei que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Algumas dessas virtudes foram mantidas e outras foram barradas em razão dos vetos presidenciais.
Entre as virtudes mantidas, está o fato de tratar da regulação dos serviços de transporte público coletivo, disciplinando a concessão de benefícios e subsídios tarifários. Outro aspecto que Ivo Palmeira destacava e que está presente na lei é a possibilidade de as operadoras poderem oferecer descontos nas tarifas aos usuários, inclusive em caráter sazonal.
O projeto estabelece, ainda, prioridade para o transporte público sobre o individual no sistema viário urbano, o que, se efetivamente aplicado – com faixas de rolamento exclusivas para ônibus ou a implantação de corredores totalmente segregados, como os BRTs (Bus Rapid Transit) – deve contribuir para melhorar o desempenho dos transportes em pontos como velocidade comercial e redução do consumo energético. E considera o transporte público coletivo como elemento capaz de estruturar e induzir o desenvolvimento urbano integrado, favorecendo ainda aspectos como a utilização de combustíveis menos poluentes e a acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida.
A lei determina que o poder público combata o transporte ilegal. E estabelece que a política de mobilidade urbana deva ser estruturada de modo a reduzir as desigualdades e promover a inclusão social, favorecendo a equidade de oportunidades, além de apontar a acessibilidade universal como um dos princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Informações da ANTP
READ MORE - Em abril, entrará em vigor lei que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana

Especialistas apontam medidas para priorizar o transporte coletivo e aliviar os congestionamentos

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

São Paulo deveria ter priorizado o transporte coletivo há muito tempo. “Fazemos dois quilômetros de Metrô por ano, mas precisamos de dez”, afirma Plínio Assmann, o responsável pela implantação do Metrô paulistano na década de 1970. “Agora estamos dando um passo importante e vamos ter a construção de três linhas ao mesmo tempo. Chegaremos a cinco quilômetros por ano”, prevê Assmann.

Especialistas apontam a importância de se priorizar o transporte coletivo para reduzir o trânsito na cidade. “Precisamos triplicar o número de corredores de ônibus”, diz Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). “Fazer corredor de ônibus é muito mais barato que qualquer obra”, acrescenta ele.

Para Cláudio de Senna Frederico, secretário de Transportes Metropolitanos entre 1995 e 2001, é preciso limitar a circulação de veículos, restringindo o estacionamento e reduzindo faixas de rolamento para ampliar calçadas, criar ciclovias e corredores de ônibus.

Os governos investem muito em obras viárias, que incentivam o transporte individual. Nos últimos quatro anos, a Prefeitura aplicou R$ 72,5 milhões em corredores de ônibus, mas gastou R$ 185 milhões só em obras no corredor Radial Leste.

A administração estadual investiu R$ 4,3 bilhões nos últimos cinco anos na CPTM (Companhia Metropolitana de Transportes Metropolitanos), enquanto destinava R$ 6,5 bilhões para obras do Rodoanel, Marginal Tietê e Avenida Jacu-Pêssego. O Metrô recebeu R$ 7,3 bilhões no período. 

Região metropolitana /Frederico quer que a rede do Metrô chegue aos municípios vizinhos de São Paulo e que os trens da CPTM desenvolvam velocidades acima de 100 km/h. Além disso, ele defende corredores de ônibus de alta capacidade, sistema de ônibus com privilégio de circulação e reescalonamento de horários.

“Até o Metrô ter uma rede significativa, precisamos de corredores de ônibus”, preconiza Assmann. “É  pena não termos entendido isso há alguns anos”, lamenta o ex-presidente do Metrô, lembrando que um corredor de ônibus demora cerca de dois anos para ficar pronto.

São Paulo dispõe de apenas dez corredores. O último foi inaugurado há sete anos. Agora, a Prefeitura divulga que prepara licitações para mais três, em Santo Amaro, na Radial Leste e o da Berrini, na Zona Sul.

Sociedade quer obras para carros, diz diretor da ANTP
O sistema viário está saturado, mas mesmo assim a sociedade pressiona os governos por obras viárias, favorecendo o transporte individual. A opinião é de Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP. “Todo mundo quer espaço para o automóvel,  embora seja mais importante para uma cidade como São Paulo, que sofre com o trânsito, empregar os recursos em novos corredores de ônibus”, afirma Pires. “Ônibus ocupam menos espaço nas vias públicas e transportam muito mais gente que os carros”, acrescenta o presidente da ANTP.

O especialista também critica o crescimento desordenado, que leva os mais pobres a morar em bairros afastados. “Não é equilibrado esse contingente enorme passar mais de uma hora no trânsito para chegar aos bairros centrais e, depois, mais uma hora para voltar para casa”, diz ele.

O dirigente defende planos urbanos que reorganizem a cidade e permitam que as pessoas possam trabalhar perto de casa.



READ MORE - Especialistas apontam medidas para priorizar o transporte coletivo e aliviar os congestionamentos

ANTP divulga relação das melhores empresa de ônibus no Prêmio de Qualidade

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Numa época que a mobilidade urbana se torna ainda mais necessária e ganha as discussões no dia a dia das pessoas, estando presente inclusive na reivindicação das vozes nas ruas, destacar o trabalho de empresas de ônibus que prestam serviços com qualidade é tão importante quanto denunciar as companhias que ainda deixam muito a desejar no atendimento à população.
Medianeira Dourados Transportes
Isso porque estas empresas se tornam referências em operação que podem servir de modelo para melhorar o deslocamento das pessoas em todo o País.

A ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos realizou a nona edição do prêmio ANTP de Qualidade.

A premiação é uma das mais sérias e reconhecidas de todo o País e o processo de avaliação dos participantes é rigoroso, respeitando os mesmos critérios do PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade, baseados no MEG – Modelo de Excelência em Gestão, da Fundação Nacional de Qualidade.

A lisura, idoneidade, transparência e honestidade das empresas são alguns dos pontos necessários para as companhias participarem da premiação.

Além de responderem um minucioso questionário, as empresas de ônibus para conseguirem participar precisam apresentar documentos que comprovam que elas respeitam as leis e estão em dia com as obrigações fiscais e trabalhistas. Entre os documentos estão:

- Certidões Negativas de Débito
- Certificado de Regularidade de Situação Junto ao FGTS
- Certidão Conjunta expedida pela Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
- Certidão Negativa de Débitos junto ao INSS.

Após a análise destes documentos e do questionário, os examinadores da ANTP visitam as garagens e sedes administrativas para verificarem se o que as empresas responderam se aplica na prática.

Entre os critérios avaliados estão gestão da liderança, qualidade operacional, o relacionamento com os passageiros e sociedade, gestão de pessoas, comprometimento ambiental e até mesmo saúde financeira.

A premiação divide as empresas em categorias de acordo com o tipo de operação. Há troféus ouro, prata e bronze que são entregues de acordo com a pontuação alcançada pelos participantes Confira:

EMPRESAS DE ÔNIBUS URBANAS E RODOVIÁRIAS:

- TROFÉU OURO:

Medianeira Dourados Transportes Ltda – Dourados/Mato Grosso do Sul
Viação Nossa Senhora das Graças – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro

- TROFÉU PRATA:

Leblon Transporte de Passageiros Ltda – Fazenda Rio Grande/Paraná (possui filial em Mauá, na Grande São Paulo)
Viação Nobel Ltda – Fazenda Rio Grande/ Paraná (pertence ao Grupo da Leblon, mas concorreu separadamente)
Viação Nossa Senhora de Lourdes S.A. – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro
H.P. Transportes Coletivos Ltda – Goiânia/Goiás
Mobibrasil Transporte São Paulo Ltda – São Paulo/São Paulo
MobiBrasil em São Paulo
Viação Urbana Ltda – Fortaleza/Ceará

- TROFÉU BRONZE

MTU – Medianeira Transporte Ltda – Ijuí/Rio Grande do Sul.
Transportadora Itamaracá Ltda
Viação Piracicabana Ltda – São Vicente/SP.

OPERADORAS DE SERVIÇOS DE FRETAMENTO:

- TROFÉU BRONZE (o único alcançado nesta categoria)
Vésper Transportes Ltda – Limeira/SP

OPERADORAS METROFERROVIÁRIAS URBANAS E METROPOLITANAS:

- TROFÉU PRATA (o único alcançado nesta categoria)

TRENSURB – Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. – Porto Alegre/Rio Grande do Sul

ÓRGÃOS GESTORES DE TRANSPORTE E TRÂNSITO:

- TROFÉU PRATA (o único alcançado na categoria)

BHTRANS – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S.A. – Belo Horizonte/MG.

EMPRESA REFERENCIAL DE EXCELÊNCIA:

CETURB/GV – Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória – Vitória/Espírito Santo.

As empresas têm acesso aos exemplos de todas as participantes, o que pode trazer ideias e novos modelos de operação melhorando os serviços para a população.

A cerimônia de entrega de premiação vai ser no dia 08 de outubro durante o 19º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, em Brasília.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Informações: Canal do Ônibus

READ MORE - ANTP divulga relação das melhores empresa de ônibus no Prêmio de Qualidade

Itamaracá Transportes é eleita pela ANTP como uma das cinco melhores empresas de transporte do Brasil

domingo, 6 de novembro de 2011

Transporte Coletivo não precisa de quantidade apenas, mas de qualidade.
Assim, não bastam as empresas de ônibus colocarem mais veículos nas ruas, ou as operadoras de trem e metrô mais composições nos trilhos, se os serviços não focarem o bom atendimento e a relação digna com a comunidade que é responsável pela sobrevivência desta empresa de ônibus.

E o setor de transportes coletivos mostra a diferença entre operadoras de ônibus. Enquanto há viações que são retiradas do sistema por ilegalidades e má prestação de serviços e outras que usam de artifícios como atraso no pagamento de salários e direitos trabalhistas, outras buscam acompanhar a modernização da sociedade, que está mais crítica e conta com órgãos mais atuantes em defesa da população como o Ministério Público e parte de uma imprensa mais participante no dia a dia das pessoas.

Todas as empresas de ônibus, metrô ou trem objetivam o lucro. O que não é erro nenhum, afinal, não deixa de ser um negócio (de responsabilidade pública, mas outorgado à iniciativa privada) e quanto melhor for a condição da empresa, mais possibilidade ela tem de investir em avanços.

Para reconhecer os esforços destas empresas, a ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos, realiza o Prêmio de ANTP de Qualidade.

As cinco melhores empresas do País, de acordo com a análise das bancas julgadoras compostas por técnicos são:

Viação Fortaleza (Ceará), Expresso Medianeira (Rio Grande do Sul), Viação Nobel (Paraná), Itamaracá Transportes (Pernambuco) e Trensurb (Rio Grande do Sul).
A premiação é realizada a cada dois anos.


Todos os critérios de avaliação são extremamente rigorosos e boa parte se baseia no MEG Modelo de Excelência de Gestão da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade.

Para serem certificadas, as empresas não são avaliadas apenas na prestação de serviços nas ruas. Diversos aspectos são avaliados como: Eficiência e formas de gerenciamento, viabilidade econômica da empresa, segurança e ambiente de trabalho, instalações da garagem, adequação quanto a evolução tecnológica operacional e no atendimento ao cliente, relacionamento com a comunidade e respeito aos aspectos ambientais.

Assim, não é analisado apenas se os ônibus são novos, velhos ou se atrasam, apesar de estes fatores serem levados em consideração.Ações espontâneas de apoio a pessoas carentes e programas de preservação da natureza, como reaproveitamento de água e reciclagem, também contam para o prêmio, que é considerado um dos mais respeitados e sérios por especialistas em transportes.

A participação das empresas conta com várias fases.

Primeiro as empresas de ônibus respondem um extenso questionário que ocupa uma apostila inteira.
As respostas são comparadas com os indicadores de gestão e qualidade.
As empresas que passam para a outra fase recebem uma visita de técnicos em suas garagens, linhas, terminais e pontos de ônibus.

No Congresso, além de discussões sobre melhores formas de oferecer mobilidade diante dos novos desafios, como crescimento da população, do trânsito e a aproximação de eventos mundiais, como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, são apresentados novos serviços, materiais e veículos. Destaques para os modelos de ônibus feitos para atendimento de serviços de BRT – Bus Rapid Transit, corredores de ônibus rápidos e modernos.
É verificado se tudo o que as empresas responderam no questionário condiz com a realidade.
Neste processo são feitas entrevistas surpresas que podem ser desde com o funcionário mais simples até o dono da empresa, de acordo com o critério dos técnicos.

Depois estes técnicos fazem relatórios sobre suas visitas.

Os documentos são avaliados por outra banca julgadora formada por profissionais em transportes, de formação, o que leva aos resultados da premiação.
O objetivo é incentivas as empresas que buscam qualidade e criar exemplos que podem ser seguidos por outras viações.

A entrega dos prêmios foi realizada nesta quarta-feira, dia 19 de outubro, durante o 18º Congresso de Transporte e Trânsito promovido pela ANTP, desta vez no Rio de Janeiro.

No evento são realizadas discussões de como oferecer uma melhor mobilidade para as pessoas, diante de desafios como crescimento populacional e urbano, aumento das necessidades de deslocamentos por transportes públicos diante do trânsito cada vez mais caótico e também como preparar as cidades brasileiras para eventos mundiais, a exemplo da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 ,respeitando, no entanto, as condições financeiras e o dinheiro público de cada localidade.

Um dos desafios é como mudar a página, inovar, no entanto, sem gastar mais do que a população pode arcar, com responsabilidade em relação ao dinheiro público.
Inovações da indústria como produtos, serviços e veículos preparados para atender aos novos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), corredores modernos e que oferecem rapidez aos ônibus, marcam o Congresso. Destaque para o Viale BRT, da Marcopolo, e Mega BRT, da Neobus, ônibus com design diferenciado, com mais visibilidade para o passageiro e motoristas, maior espaço interno, mais acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência, e configuração que minimiza os impactos no meio ambiente.



Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.





O Congresso foi realizado em outubro de 2011.
READ MORE - Itamaracá Transportes é eleita pela ANTP como uma das cinco melhores empresas de transporte do Brasil

Goiânia alcançará a marca de 1 milhão de veículos

terça-feira, 22 de março de 2011

Goiânia alcançará a marca de 1 milhão de veículos em circulação no prazo máximo de dois meses. Entupida de carros e motos, a cidade, ao longo das últimas décadas, viu ser adotado um modelo de gestão em trânsito e transporte que priorizou o automóvel. Pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência ainda esperam sua vez de poder circular pela cidade com autonomia e segurança.
Enquanto motoristas de carros e motos viram surgir em importantes vias da cidade grandes obras de engenharia, como os viadutos construídos na Praça do Ratinho e no cruzamento das Avenidas T-63 e 85, os usuários do transporte coletivo, por exemplo, foram obrigados a utilizar um meio de transporte sufocado no parco espaço que ainda sobra para o ônibus nas ruas de Goiânia.
Do mesmo modo, quem utiliza a bicicleta para se locomover não viu surgir um quilômetro sequer de ciclovia em nenhuma região da cidade nas últimas décadas. Pedestres e pessoas com deficiência ainda amargam a total falta de políticas públicas voltadas para a garantia da mobilidade e acessibilidade especialmente no passeio público. "O buraco que surge na via desaparece rapidinho. O buraco na calçada faz aniversário, permanece lá por anos, passa a fazer parte do desvio das pessoas no inconsciente", critica o engenheiro Augusto Cardoso Fernandes, do grupo de Acessibilidade do Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em Goiás (Crea-GO)
Augusto, que é cadeirante, especializou-se em projetos que promovem acessibilidade plena aos espaços, públicos e privados. Costuma dizer que sua missão na terra é conseguir conscientizar o poder público, ao menos, dos riscos de se adotar um modelo de gestão em trânsito e transporte que prioriza apenas o condutor de veículo motorizado. "Mas infelizmente, essa não é uma realidade só de Goiânia. Noventa e cinco por cento das cidades brasileiras pertencem ao automóvel", observa.
Para o engenheiro, a reversão desse atual modelo só se dará, provavelmente, quando a cidade chegar ao colapso. "O que não está longe de acontecer. Basta ver a quantidade de carros que entra em circulação todos os anos", frisa. "O ideal é o investimento em transporte público de qualidade. Se a pessoa gastar menos tempo para chegar ao seu destino de ônibus que de carro, aos poucos ela vai optar pelo transporte coletivo", acentua.
Arquiteta e urbanista, doutora em transporte e coordenadora-técnica do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia, Érika Cristine Kneib ressalta que o modelo de gestão em trânsito e transporte de Goiânia é insustentável em sua natureza. "A política de priorização exclusiva do automóvel está gerando toda sorte de problemas para as cidades, como a falta de estacionamento e de espaço para circulação, altos graus de poluição na atmosfera e elevado número de acidentes e vítimas", enumera.
Além desses, há ainda a preocupante perda de espaços da cidade, como praças e canteiros, com o objetivo de garantir mais faixas de circulação. "Os investimentos agora devem priorizar o transporte não motorizado e coletivo", alerta a especialista.
RespostasO Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia foi instalado em setembro do ano passado com o objetivo de dar respostas a esses desafios, explica Érika. Ele reúne 34 entidades, entre órgãos públicos estaduais e municipais, institutos de pesquisa, universidades, Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Crea, iniciativa privada e setor empresarial. "A tentativa é de integrar ações e políticas para a mobilidade urbana."
O presidente da Agência Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT), Miguel Tiago, frisa que o órgão tem buscado a humanização do trânsito. No entanto, admite que a própria população exerce uma pressão muito grande sobre a administração pública para que garanta mais fluidez ao automóvel. "Vivemos cotidianamente com essa pressão."
Segundo ele, na semana passada esteve com o prefeito Paulo Garcia (PT) discutindo a implantação dos primeiros quilômetros de ciclovia na cidade. Ainda de acordo com o presidente, as atuais intervenções no trânsito também tiveram como objetivo dar segurança ao pedestre. "Todos os cruzamentos agora, há tempo para travessia de pedestres, o que não havia."
Miguel Tiago sustenta que a cidade precisa caminhar para um modelo de mobilidade que sirva a todos. Ele não descarta restringir a circulação de automóveis em determinados locais e horários.

Calçadas expulsam cadeirantesO atleta Samuel Vital da Silva, de 45 anos, já foi atropelado quatro vezes em Goiânia. Acostumado a percorrer grandes distâncias sobre a cadeira de rodas, enfrenta os perigos das ruas da cidade, às quais precisa recorrer sempre que uma calçada esburacada o impede de seguir adiante. "Não é só buracos. Há calçadas com inclinação, degraus, todo tipo de barreira". Samuel se queixa do fato de o poder público não fazer o dever de casa. "Muitas calçadas de prédios públicos têm problemas também."

Goiânia e Brasília lideram maior uso de automóveisLevantamento da ANTP destaca capitais e coloca região Centro-Oeste como a que mais favorece carros
Ex-superintendente da Agência Municipal de Trânsito e Transportes e Mobilidade (AMT), Antenor Pinheiro assume hoje a regional Centro-Oeste da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Ele destaca pesquisa da entidade nacional que apontou a região cuja população é a que mais utiliza o automóvel para se deslocar nas cidades. O índice é puxado por Goiânia e Brasília. Nas demais regiões do País, o principal meio de transporte das pessoas é à pé. Em segundo lugar vem o transporte coletivo e em terceiro o automóvel.
"Enquanto isso, o poder público ainda se revela inerte, tímido em relação à infraestrutura para o transporte coletivo e o transporte não motorizado", sinaliza Antenor Pinheiro. "Não há saída possível para a cidade que prioriza o transporte individual." O novo presidente da ANTP no Centro-Oeste alerta para o fato de que todas as obras realizadas visando dar fluidez ao automóvel acabam rapidamente saturadas. Não resolvem. Administra-se o caos, somente. "E nesse contexto, o transporte coletivo circula a 11 quilômetros por hora, em média, em Goiânia, quando o ideal é que conseguisse circular a pelo menos 25 quilômetros por hora", comenta.
Para Antenor, a melhoria da mobilidade passa pela ousadia dos gestores públicos. Ele cita medidas consideradas impopulares, como as restrições de estacionamento em vias como a T-7 e T-9, por exemplo, que resultaram, no entanto, em ganho de 25% no tempo de viagem do transporte coletivo. "Em Goiânia não há falta de ônibus. Há falta de espaço para o ônibus circular", alega Pinheiro.
Segundo Antenor, reativar a ANTP em Goiás será importante tendo em vista a urgência em se alterar esse modelo de gestão do transporte que prioriza o carro em detrimento do pedestre, do ciclista e do usuário do transporte coletivo. Pedágio urbano, zonas de restrição de tráfego, regulamentação de carga e descarga são temas que estarão em debate nos próximos anos a fim de se buscar saídas para melhorar a mobilidade para todos, não apenas para omotorista de carro.

Sem ciclovia, ciclistas arriscam vida pelas ruasCom boa parte da cidade plana e estações climáticas bem definidas, Goiânia não conta com um quilômetro sequer de ciclovia, por onde poderiam circular com segurança quem opta por se locomover de bicicleta. Não se tem estatísticas muito confiáveis, mas estima-se que só em Goiânia sejam mais de 250 mil bicicletas em circulação. Sem qualquer ação voltada para esse modo de transporte, o que se vê é o aumento do número de acidentes.
De acordo com estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito em Goiás (Detran-GO), em média, 3,4 acidentes envolvem ciclistas todos os dias em Goiânia. Desde 2008, foram 2,8 mil acidentes que deixaram 3.181 feridos e causaram 60 mortes.
"Não há espaço para a bicicleta na cidade, embora o Código de Trânsito estabeleça que a via é do carro, da moto, da bicicleta, do pedestre", critica Eduardo da Costa Silva, advogado e um dos coordenadores do Pedal Goiano, movimento que ganhou corpo na cidade ao defender a implantação de ciclovias nas ruas e avenidas de Goiânia.
"O número de pessoas que utiliza a bicicleta como meio de locomoção só cresce, mas não há nenhum investimento nesse sentido." O movimento defende a implantação de aproximadamente 30 quilômetros de ciclovia instalados nos canteiros centrais das avenidas. A ciclovia ligaria, segundo Eduardo, a maioria dos terminais de transporte coletivo. O objetivo é justamente fazer o uso conjunto e sustentável desses dois modos de transporte.
O projeto apresentado pelo movimento ao prefeito Paulo Garcia (PT) sugere a implantação de ciclovias em vias como Avenida 136 e Jamel Cecílio; T-63; Avenidas Milão e Alpes (acesso ao Terminal das Bandeiras); entre o Cepal do Setor Sul e o Estádio Serra Dourada; nas radiais do Setor Pedro Ludovico, entre outras vias. O advogado sustenta que o investimento em um projeto como esse é muito baixo, mas de alcance incalculável para a segurança do ciclista.

Em três anos, 212 pessoas morreram atropeladasO número de pedestres mortos por atropelamento até outubro de 2010 já era superior que o registrado durante todo o ano de 2009. Para especialistas ouvidos pelo POPULAR, o fato é, também, reflexo da falta de investimento em políticas de mobilidade que não priorizam o pedestre e o transporte não motorizado.
Números do Departamento Estadual de Trânsito em Goiás (Detran-GO) mostram que, desde 2008, 212 pessoas morreram atropeladas nas ruas e avenidas de Goiânia. Em 2009, 69 morreram nestas condições. Até outubro do ano passado, já eram 71 (sendo a estatística mais atualizada do órgão).
A calçada, que teoricamente é o lugar mais seguro para a circulação do pedestre, apresenta-se, quase sempre, como um lugar cheio de armadilhas. Para Augusto Fernandes, engenheiro especialista em acessibilidade e mobilidade urbana, as calçadas são espaços mal cuidados por várias razões. Uma delas é a falsa sensação de poder que as pessoas têm em relação ao passeio público. Se a pessoa acha que é dona da calçada, faz dela o que quer. "A pessoa tem a propriedade da calçada, mas ao mesmo tempo, não tem. Se o poder público delegasse para o cidadão o asfalto na porta de casa, teríamos a cada poucos metros cinco tipos diferentes de asfalto, como ocorre hoje com as calçadas", cita.
Outro fator que compromete a melhoria da acessibilidade nas calçadas, segundo Augusto Fernandes, é a falta de informação da população sobre como fazer a coisa certa.
Nesse sentido, destaca o engenheiro, há um ano, prefeitura, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário em Goiás (Ademi-GO) estão desenvolvendo uma cartilha da calçada, programada para ser lançada nos próximos dias. O objetivo, com esse material, é conscientizar as construtoras de imóveis para que promovam a realização das calçadas dos seus imóveis de forma padronizada e também dentro das normas de acessibilidade.
Para motivar os empresários, pensa-se na criação de um mecanismo legal que permita ao município compensar a construtora pela obra realizada, que deverá atender às necessidades de arborização, acessibilidade e permeabilidade do solo. Num segundo momento, destaca o engenheiro, pretende-se elaborar um mesmo tipo de instrumento voltado para a população geral. Do mesmo modo, o proprietário poderia ter compensações nos impostos pagos ao município (IPTU/ITU) para o caso de realizar obras que tornassem as calçadas plenamente acessíveis.



Fonte: O Popular


READ MORE - Goiânia alcançará a marca de 1 milhão de veículos

Diretor da ANTP diz que Copa dará visibilidade para circulação urbana

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O ganho imediato para a população de cidades que sediarão a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, será a maior atenção para o fenômeno da circulação urbana como função essencial das próprias cidades. A avaliação é do diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e assessor da Diretoria de Planejamento do Metrô de São Paulo, engenheiro Rogério Belda. Ele é um dos palestrantes do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza nos dias 25 e 26 de agosto, no Plenário, a partir de 14 horas.
O ciclo vai discutir o planejamento urbano, as políticas públicas de transporte e mobilidade urbana sustentável e a integração dos sistemas de transporte na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mais de 30 entidades são parceiras da Assembleia na construção do ciclo, entre órgãos governamentais, não governamentais e entidades de classe, como associações e sindicatos.
Impactos da Copa - Segundo Rogério Belda, Belo Horizonte, Rio e São Paulo são os polos que comandam uma rede urbana de fluxos de informação, riqueza e inovação. "As metrópoles que perdem eficiência correm o risco de perder importância na rede mundial de cidades. Em um plano mais prático e imediato, é essencial analisar como podem ser usadas as infraestruturas e as novas construções depois de terminadas as Copas", acrescenta.
Sobre os impactos das obras na vida da população, o diretor da ANTP afirma que é uma ótima oportunidade de "fazer do limão uma limonada". E explica que até a Copa das Confederações em 2013, será possível construir corredores segregados e semissegregados, reduzir os estacionamentos nas vias principais e ampliar o serviço do metrô na faixa de domínio existente, com previsão de posterior aperfeiçoamento e expansão com o intuito de uma operação em rede dos sistemas de circulação.
Já em relação aos transtornos que a população terá de enfrentar com as obras, Rogério Belda lembra que os habitantes sofrem também com obras que não são feitas, como os problemas com os congestionamentos e enchentes. Ele enfatiza, porém, que é importante definir a responsabilidade de realização e aprovação dos programas de desvio de tráfego. E cita o exemplo de São Paulo, cujas obras iniciais do metrô motivaram a criação de um núcleo de planejamento de transporte na nova Companhia do Metrô e, posteriormente, a criação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Fonte: Uipi
READ MORE - Diretor da ANTP diz que Copa dará visibilidade para circulação urbana

Pernambucana Itamaracá Transportes recebe prêmio ANTP

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mais uma vez a empresa Itamaracá Transportes voltou a se destacar no mais importante prêmio de qualidade de transporte do Brasil orgulhando e muito seus usuários.

A pernambucana está entre as melhores empresas de transporte público do país em qualidade de serviços prestados e de gestão empresarial.

A Itamaracá Transportes conquistou o troféu de bronze no 9º Prêmio ANTP de Qualidade. O evento realizado pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) avaliou a qualidade dos serviços prestados à população e a gestão empresarial de 11 empresas no país.
O resultado foi divulgado seis meses depois da Itamaracá enviar um relatório detalhando a forma de trabalho adotada pelos gestores. A empresa chegou, inclusive, a receber a visita de avaliadores que comprovaram o profissionalismo dos colaboradores e a dedicação de cada um em buscar sempre a excelência dos serviços.

A Itamaracá é certificada com os selos ISOs 9001 (Qualidade) e 14001 (Meio Ambiente) pelo Bureau Veritas Certification.

A empresa possui uma das frotas mais novas de Pernambuco e do Brasil. Fundada em 1958, a Itamaracá Transportes integra o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife – Pernambuco. Atende oito municípios da zona norte: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá. 

Informações: Meu Transporte






READ MORE - Pernambucana Itamaracá Transportes recebe prêmio ANTP

Fortaleza tem 2ª passagem mais barata do País

domingo, 29 de agosto de 2010


Acima apenas da tarifa de Teresina, Capital tem vantagem por oferecer benefícios da tarifa social e integração temporal

Com os preços congelados desde maio de 2009, Fortaleza possui a segunda tarifa de ônibus urbano mais acessível entre as capitais brasileiras, de acordo com o último levantamento da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), com dados referentes a julho. O valor de R$ 1,80, cobrado na Capital, é inferior apenas em Teresina, onde a tarifa custa R$ 1,75.

No entanto, levando-se em conta os descontos concedidos pela Prefeitura de Fortaleza - por meio da tarifa social e da integração temporal - a Cidade sobe para o primeiro lugar.

Abaixo, conforme os dados da ANTP, surgem Belém e Recife, ambas com R$ 1,85. As outras capitais que cobram menos de R$ 2,00 são João Pessoa (R$ 1,90), Rio Branco (R$ 1,90)e Macapá (R$ 1,95). A tarifa mais cara do Brasil é encontrada em São Paulo, cujos habitantes pagam R$ 2,70 para se locomover de ônibus.

Conforme explica o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, congelar o preço em um patamar tão acessível só foi possível em virtude de um esforço mútuo da Prefeitura e do Governo do Estado. "Houve redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) de 4% para 2% e da taxa de gerenciamento (que era de 3,5% e foi liberada)", diz. Gondim informa ainda que o Governo ajudou, subtraindo o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) do óleo diesel de 15% para a taxa de 8,5%. "Através desses esforços, com isenção tributária e diminuição dos custos no sistema, é possível viabilizar uma passagem mais barata, com inclusão de passageiros que antes não tinham acesso ao transporte público, em um domingo, por exemplo", afirma, fazendo alusão ao dia em que a tarifa cai para R$ 1,20.

Sobre o futuro do valor da tarifa, o presidente da Etufor afirma que tudo dependerá de eventuais fatores. "Duas coisas são levadas em conta: o custo do sistema e a arrecadação. Se há um desequilíbrio, pendendo para uma arrecadação menor, a gestão tem duas opções: ou reajusta a tarifa ou baixa os custos. No futuro, a ideia é manter o preço, mas fatores como o aumento no preço do diesel sempre podem influenciar", comenta Gondim.

Automóvel

O contraponto no bolso do fortalezense é o uso do carro, que, de acordo com a ANTP, é o segundo mais cara do Nordeste. Segundo o levantamento, para se locomover 7 km em um automóvel movido a gasolina, o motorista da Capital gasta R$ 6,03, considerando-se os problemas de trânsito e o valor do combustível. Em Salvador, esse valor se eleva a R$ 6,36. Nenhuma das demais cidades nordestinas ultrapassa os R$ 6,00. A região tem média de custo de R$ 5,52.

O custo máximo no Brasil é registrado no Rio de Janeiro, cidade na qual é preciso, em média, R$ 6,77 para percorrer a distância de 7 km. São Paulo é a segunda, com R$ 6,81.(Victor Ximenes)

Fonte: Diário do Nordeste


READ MORE - Fortaleza tem 2ª passagem mais barata do País

Manaus terá programa de controle da qualidade do transporte coletivo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) assinou contrato com a Associação Nacional de Transporte Publico (ANTP) com o objetivo de implantar em Manaus um programa de qualidade nos serviços de transporte coletivo.
A assinatura do compromisso ocorreu na manhã desta quarta-feira (20), num momento em que a prefeitura estuda lançar novo edital de licitação para a contratação de empresas interessadas em explorar a modalidade do serviço na capital.
De acordo com o superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante, a adesão ao programa vai funcionar também como um incentivo às empresas interessadas em apresentarem propostas voltadas para a excelência na prestação de serviço a população.
Marcos Cavalcante disse ainda que participar do Premio ANTP de Qualidade é uma forma de melhorar as expectativas do transporte para 2014, quando Manaus será sede da Copa e promover uma otimização da administração pública de transporte.
Alexandre Rezende, presidente do Premio ANTP de Qualidade, disse que o Premio representará para Manaus melhorias sensíveis a partir de 2011. Os índices começarão a ser analisados e no final do ano, Manaus poderá formular novas políticas de qualidade para otimizar cada vez mais o sistema.

Fonte: D24 am
READ MORE - Manaus terá programa de controle da qualidade do transporte coletivo

Em Campinas, Tarifa de ônibus pode custar R$ 3,80

domingo, 25 de novembro de 2012

Campinas (SP) terá a tarifa de ônibus mais cara do Brasil caso seja aprovado pela Prefeitura o aumento para R$ 3,80, requisitado pelas empresas que operam o transporte público municipal. Atualmente, a cidade cobra o mesmo preço que São Paulo, Osasco e Guarulhos, segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Contudo, nesses municípios não há discussão de reajuste aberta, segundo as assessorias de imprensa.

O valor de R$ 3,00 cobrado nas quatro cidades paulistas já é o mais alto do país, de acordo com a ANTP. Com um eventual reajuste, Campinas pode se isolar nessa condição. A associação realiza o levantamento trimestralmente em municípios com mais de 500 mil habitantes.

Justificativas
As concessionárias do transporte coletivo urbano, por intermédio da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), entregaram, no dia 13 de novembro, à administração municipal um documento para tentar justificar o reajuste de 26,6%.

Segundo a Transurc, de janeiro a outubro deste ano, o desequilíbrio econômico-financeiro do sistema de ônibus foi de R$ 3,9 milhões mensais, em média. Entre os fatores citados estão reajustes nos valores dos custos, como mão-de-obra, óleo diesel, pneus, peças, acessórios, chassis e carrocerias.

Resposta da Prefeitura
A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) produzirá um outro relatório sobre o mercado de transporte. De acordo com a autarquia responsável pelo trânsito da cidade, os dois documentos serão encaminhados para o gabinete do prefeito, que avaliará a situação. A expectativa é que haja uma definição até o fim do ano.

Em entrevista ao G1 após o pedido ser protocolado pela Transurc, o prefeito Pedro Serafim Jr. (PDT) classificou como "inadmissível" o reajuste. Ele acenou com a possibilidade de aumentar o repasse da administração municipal para as empresas, que atualmente é de R$ 28 milhões. Neste sábado (24), o prefeito eleito, Jonas Donizette (PSB), fez um discurso similar ao de Serafim, e classificou como "absurdo" o preço do bilhete a R$ 3,80
Em 7 anos, reajuste de R$1

Segundo dados da ANTP, a tarifa de Campinas em junho de 2005 era de R$ 2,00. Atualmente esse ainda é o valor cobrado em cidades como Brasília (DF) e Fortaleza (CE). No mais recente reajuste aplicado na cidade, a passagem passou de R$ 2,85 para R$ 3,00.

READ MORE - Em Campinas, Tarifa de ônibus pode custar R$ 3,80

Custo cresce mais que oferta de mobilidade urbana no Brasil

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O custo da mobilidade urbana no Brasil dobrou em uma década, mas esse aumento não se refletiu em um maior deslocamento das pessoas pelas maiores cidades do país. Nem com mais qualidade. A análise é de um levantamento inédito da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), relativo a 2013.

A entidade coletou informações de 438 municípios com mais de 60 mil habitantes. Neles vivem 123 milhões de pessoas (61% da população) e circulam 37 milhões de veículos (70% da frota).

No total, segundo a entidade, a 'conta' da mobilidade urbana nesses locais subiu de R$ 103,8 bilhões em 2004 para R$ 225,8 bilhões em 2013 um aumento de 118%.

Mas, enquanto isso, o indicador que mede o quanto as pessoas estão se deslocando pelas cidades permaneceu praticamente estagnado. Em 2004, cada habitante fazia em média 1,51 viagem por dia, índice que ficou em 1,66 em 2013 alta de 10%.

A explicação para tanta diferença nos dois crescimentos está no padrão de mobilidade baseado em veículos particulares, que se acentuou no país nos últimos anos. Segundo o levantamento, a frota nos 438 municípios praticamente dobrou em dez anos (de 19 para 37 milhões), acarretando mais gastos por habitante.

Esse aumento também levou a mais congestionamentos, já que a infraestrutura viária não cresceu no mesmo ritmo a extensão de ruas e avenidas teve aumento de 17% em dez anos. E, segundo a pesquisa, o tempo gasto em viagens, em vez de diminuir com mais carros e motos, cresceu 28%.

Custos

Para fechar a conta da mobilidade, o estudo da ANTP considera tanto os custos individuais, como o gasto de passageiros com tarifas e de motoristas com combustível, quanto os custos arcados pelo poder público, como a manutenção de vias.

Também entram na conta gastos de saúde referentes a poluição e acidentes de trânsito. Segundo a pesquisa, os custos associados ao transporte individual correspondem a 80% do total, apesar dele ser responsável por apenas 31% das viagens.

A maior parte da conta é bancada pelos próprios usuários de carro e moto, que consumiram 13,4 bilhões de litros de gasolina em 2013. Mas, segundo o levantamento, os meios individuais recebem três vezes mais recursos públicos do que os meios coletivos.

O custo público foi estimado pela ANTP em R$ 11,2 bilhões, e 77% desse valor é gasto com o transporte individual, principalmente na manutenção de ruas e avenidas.

READ MORE - Custo cresce mais que oferta de mobilidade urbana no Brasil

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960