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Ônibus em corredores exclusivos é tão bom quanto o metrô

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O professor universitário Luis Antonio Lindau conseguiu uma façanha. Ele reuniu no final de 2012, em Brasília, prefeitos, secretários de Trânsito e técnicos de 39 municípios brasileiros para discutir um tema comum a todos – motivo de dores de cabeça e discussões infindáveis: o esgotamento do trânsito nas cidades. O workshop, que procurou orientar os gestores e trazer referências nacionais e internacionais para as administrações municipais na área de mobilidade urbana, foi promovido pela Embarq Brasil, organização especializada em auxiliar governos e empresas no desenvolvimento e implantação de soluções sustentáveis para os problemas de transporte. Durante o evento, Lindau, que é diretor-presidente da Embarq no Brasil e PhD em Transportes, falou com a Gazeta do Povo sobre as principais dificuldades enfrentadas pelos municípios brasileiros na área de mobilidade e as alternativas que devem ser buscadas por Curitiba para atrair mais passageiros para o transporte coletivo.

Curitiba foi pioneira na instalação do sistema BRT (sistema de transporte rápido) com a criação dos corredores exclusivos de ônibus, em 1974. Nos últimos anos, o número de passageiros estagnou e, hoje, o sistema é deficitário. Como reverter esse quadro?

Está faltando Curitiba fazer uma pesquisa de origem e destino [dos deslocamentos dos passageiros], que Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro fazem. Todas essas cidades preparam uma pesquisa dessas no mínimo a cada dez anos e aí se revela um padrão de mobilidade. Eu adoraria saber se o curitibano usa ou não o BRT, qual a taxa de motorização das famílias, por exemplo. Mas não há essas informações.

Esse tipo de informação poderia qualificar as ações do poder público voltadas à melhoria do transporte coletivo?

Curitiba é uma das poucas capitais, entre cidades do mesmo porte, que não tem essa pesquisa, estranhamente. Uma das contribuições da Embarq para Curitiba foi a elaboração de um termo de referência para a cidade fazer sua pesquisa de origem e destino. Entregamos o documento em 2005 para o Ippuc. Isto tem que ser colocado em campo.

Falando em BRT, pesquisas da própria Embarq mostram que houve uma explosão do uso desta alternativa de transporte em todo o mundo na última década. Os prefeitos brasileiros estão atentos a essa tendência?

O grande diferencial agora é que o governo federal está liberando recursos, colocando para os gestores a exata dimensão do que é um corredor de ônibus, o que é um BRT. Em muitos municípios, sempre havia aquele sonho do prefeito de fazer um VLT [veículo leve sobre trilhos] ou um metrô, sem ter a noção da dimensão do que estava falando. O importante é que esses gestores entendam que o BRT é tão bom quanto o VLT ou o metrô.

Os municípios estão preparados tecnicamente para fazer projetos nessa área? Como a histórica falta de um corpo técnico qualificado afeta esse planejamento?

É um impedimento. E isso é resultado dos 30 anos de falta de investimentos públicos nesse setor. Imagine toda a geração de pessoas formadas nesse período. O que atrairia esses profissionais a trabalhar nessas cidades, se elas não tinham acesso a nenhum recurso pra investir em transporte? Hoje, ainda é absolutamente incomum encontrar um corpo técnico qualificado mesmo nas cidades de médio porte no Brasil.

Qual o futuro do carro nas cidades? No exterior, principalmente na Europa, já se fala em um movimento de derrocada dos automóveis, que estariam sendo deixados de lado pelos jovens.

Estive em 2011 na Europa em um encontro da indústria automobilística e a discussão é essa: é o carro que vai marcar o desenvolvimento das cidades ou é o desenvolvimento das cidades que vai afetar o mercado do carro? A grande preocupação para a indústria de lá é que o jovem europeu quer morar no centro das cidades, caminhar pelas ruas, circular com os amigos, voltar a pé ou de bicicleta para casa. Esses jovens estão se livrando de um custo brutal que é o carro. Se colocar na ponta do papel, o carro te custa uma fortuna por ano. Em vez de gastar nele, você poderia educar melhor o seu filho, contratar um plano de saúde... Quem está fazendo as contas já percebeu isso.

Por Rafael Waltrick
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Programa “Educa Transporte” está com ações educativas nos Terminais Integrados do Recife

Para sensibilizar usuários e funcionários dos Terminais Integrados da Região Metropolitana do Recife (RMR), o Grande Recife está promovendo ações educativas. As atividades, que acontecem durante todo o ano, são realizadas por 10 artistas educadores e fazem parte do programa “Educa Transporte”. A ação tem por objetivo sensibilizar usuários e funcionários para que haja uma relação mais harmoniosa entre eles. 

A aposentada Maria de Lourdes Machado, moradora de Piedade, passa pelo Terminal de Santa Rita pelo menos duas vezes na semana. “Esse projeto é importante porque eles não orientam a gente só sobre transporte. Agora mesmo, falaram comigo sobre limpeza, organização de fila, respeito pelo próximo e sobre o cuidado que os próprios passageiros devem ter com os ônibus”, disse. 

Além de cantar músicas educativas e conversar com os usuários e funcionários dos terminais, o grupo - vestido com as cores do SEI – entrega a todos um adesivo, um calendário e um marca página. Todos com o símbolo do projeto “Gentileza faz a diferença”. 

As ações estão ocorrendo pela manhã ou à tarde, entre 6h e 19h30, e os Terminais que recebem o projeto são: Terminal Aeroporto, PE-15, Macaxeira, Camaragibe, Pelópidas Silveira, Jaboatão, Caxangá, Estação Recife, Santa Rita, Cabo, Igarassu, Afogados e Cavaleiro. 

Informações: GRCT

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Corredor Leste entre Mogi e a Capital Paulista será o segundo mais extenso da Região Metropolitana

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) do Estado de São Paulo prevê a construção de um corredor de ônibus intermunicipal para ligação de Mogi das Cruzes a São Paulo. A obra está em estudo e ainda não possui prazos de execução, porém está prevista dentro do chamado Programa de Corredores Metropolitanos de Transporte Coletivo de Média Capacidade (PCM), plano considerado de alta prioridade para planejamento do fluxo de pedestres e passageiros na Região Metropolitana de São Paulo. A previsão da estatal é aumentar a malha existente, dos atuais dois corredores para um total de 14 até 2025. A obra que servirá Mogi das Cruzes deverá demandar um investimento de pelo menos R$ 112 milhões.

Chamado de Corredor Leste, o projeto deverá ligar Mogi das Cruzes a São Paulo, passando pelos municípios de Suzano, Poá e Itaquaquecetuba. A obra terá um total de 32 quilômetros de extensão e, depois de pronta, se tornará o segundo maior corredor de toda a RMSP, ficando atrás apenas do já existente São Mateus-Jabaquara, que tem 33 km e fica localizado na região do ABD.

Mapas disponibilizados no site oficial da EMTU indicam que a futura passagem Mogi-São Paulo deverá ser implantada ao longo da SP-66 (antiga São Paulo/Rio), mesmo percurso percorrido atualmente pelos ônibus intermunicipais. Os dados apresentados pela estatal na Internet ainda apontam um custo de R$ 112 milhões para construção da faixa ao longo de toda a via, porém, o valor não inclui as desapropriações. Isso indica que o investimento deverá ser bem maior, já a que a rodovia estadual está completamente urbanizada nesse trecho.

A estimativa da EMTU é de que até 2025 o Corredor Leste tenha uma demanda diária de 111.816 passageiros por dia. A abertura da faixa exclusiva para o transporte público na via permitirá uma melhor fluidez do trânsito e, principalmente, maior ganho de tempo e qualidade de vida para os passageiros. O projeto prevê ligação com o futuro corredor do eixo entre Itaquaquecetuba e Arujá. Depois que todo o programa for concluído, as ramificações da malha que vem sendo projetada ainda permitirão acesso facilitado dos passageiros mogianos a municípios da região do ABC como, por exemplo, São Caetano do Sul, Santo André e Diadema.

Consultada, a Assessoria de Imprensa da EMTU informou que ainda não é possível fornecer informações detalhadas sobre o Corredor Leste (Mogi das Cruzes – São Paulo), uma vez que o mesmo encontra-se em fase de estudo. Ainda não é possível afirmar quando o projeto deverá começar a ser elaborado ou qual a previsão de início das obras. Porém, no site da empresa há informações gerais sobre o Programa de Corredores Metropolitanos de Transporte Coletivo de Média Capacidade, que podem dar uma ideia dos objetivos gerais da empresa para o fluxo de passageiros em toda a Região Metropolitana de São Paulo, incluindo Mogi das Cruzes e a Região do Alto Tietê.

De acordo com a EMTU, o PCM foi concluído em 2010 e o mesmo é decorrência “de um trabalho de revisão, análise e adequação de estudos anteriores realizados ao longo dos últimos anos em consulta aos planos e projetos da CPTM, Metrô, SPTrans e CET”. Os planos são para conclusão dos projetos até 2025. A EMTU lista como benefícios do Programa a “ampliação da acessibilidade e a mobilidade da população; melhora do desempenho do transporte no quesito segurança e qualidade, o que significa menor tempo de espera e de viagem; e adoção de tecnologias e combustíveis menos poluentes”. 

Por Júlia Guimarães
Informações: O Diário de Mogi

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Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza voltam a circular

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza vão voltar a circular nesta segunda-feira (14). Ambos os metrôs estavam em um período de manutenção para otimização dos serviços. As atividades serão retomadas sem alterações. Nos municípios de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (Região Metropolitana), por onde passa a Linha Sul, recomeça a operação assistida, que ocorre de 8 as 12 horas, de segunda a sexta-feira. Já nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, será reiniciada a operação comercial, entre os horários de 6 e 20 horas, de segunda a sábado.

O período de manutenção na Linha Sul serviu para que fosse finalizada a energização de toda a via, procedimento necessário para a passagem dos trens unidade-elétrica (TUEs). Com isso, será possível para o equipamento passar pelo percurso inteiro, que corresponde a 24,1 quilômetros, começando na Estação Carlito Benevides, em Pacatuba, e indo até a Estação Chico da Silva, em Fortaleza.

Por questões de segurança, durante a energização, houve interrupção da concretagem das últimas estações que faltam ser entregues (a própria Chico da Silva e a José de Alencar). Contudo, com a conclusão do trabalho, estima-se que as construções sejam entregues no final de fevereiro ou início de março.

Região do Cariri
No Cariri, onde há já ocorre a operação comercial, os veículos leves sobre trilhos (VLTs) foram recolhidos para uma manutenção mais intensa devido ao funcionamento durante os três turnos e a um desgaste mais evidente. A via percorrida pelo metrô possui extensão de 13,6 km. No decorrer do percurso há nove estações, sendo cinco em Juazeiro do Norte e quatro no Crato. São elas: Juazeiro, Teatro, Crato, Fátima, São Pedro, Antônio Vieira, São José, Muriti e Padre Cícero. O valor da passagem é de R$ 1,00 a inteira e R$ 0,50 a meia.

Informações: G1 CE

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Estudo de viabilidade do trem bala de Belo Horizonte começa neste ano

O estudo de viabilidade para implantação do ramal do Trem de Alta Velocidade (TAV Brasil) - também chamado de “trem bala” - em Belo Horizonte será realizado ainda em 2013. O levantamento mostrará se o trem fará a ligação de Belo Horizonte a Campinas (SP) ou da capital mineira a Volta Redonda (RJ). Em Curitiba, será realizado estudo similar.

As informações são do presidente da Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL), Bernardo Figueiredo, que participou de reunião com o Conselho Consultivo da EPL ontem, na sede da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), em Belo Horizonte.

O investimento padrão internacional para esse tipo de empreendimento gira em torno de R$ 50 milhões por quilômetro instalado. Sem considerar Belo Horizonte, o TAV Brasil irá percorrer 510 quilômetros ligando o Rio de Janeiro a Campinas. A expectativa é a de que o projeto demande cerca de R$ 30 bilhões.

O montante é bastante superior ao estimado para as três linhas do Metrô de Belo Horizonte, que totalizam 16,7 quilômetros, com custo de R$ 3,05 bilhões, que estão empacadas há anos.

O traçado de referência (trajeto esperado) do TAV Brasil já está confirmado entre o Rio de Janeiro e São Paulo. No Rio de Janeiro, a expectativa é a de que o trem tenha estações em Barão de Mauá, no Galeão, e em Barra Mansa/Volta Redonda. Em São Paulo, haverá paradas em Aparecida, São José dos Campos, Guarulhos, Campo de Marte, Viracopos e Campinas. A estimativa é a de que este trecho do projeto fique pronto até 2020.

Composição

O TAV Brasil será um meio de transporte capaz de competir com avião em conforto, velocidade e preço, afirma o presidente da EPL. Além disso, atenderá a cidades onde não há aeroportos. Segundo tabela divulgada pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e contida no edital, os preços a serem cobrados são inferiores à média paga pelo consumidor para viajar de avião.

Os valores serão diferenciados de acordo com o horário da viagem (horário de pico ou não) e com o conforto escolhido pelo consumidor (poltrona executiva ou econômica). Do Rio de Janeiro para São Paulo em horário de pico, por exemplo, a passagem no trem-bala custará R$ 200 no assento econômico e R$ 325 no executivo. De avião, a viagem sai por cerca de R$ 400 nas horas mais movimentadas e R$ 180 nas de menor demanda.

Por Tatiana Moraes
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Grande Recife: Terminal Integrado de Jaboatão passa por reforma

A coberta do Terminal Integrado de Jaboatão está sendo reformada. As obras tiveram início na última segunda-feira (7) e não estão interferindo na operação das linhas. Os usuários estão realizando o embarque e o desembarque normalmente. 

Os serviços ocorrem em dois turnos diários: das 9h às 16h os serviços que podem ser realizados junto à operação e das 0h às 4h os serviços que necessitam, por medida de segurança, da total interdição da plataforma e via de circulação. 

A Gerência de Fiscalização (GFIS) e a Gerência de Terminais Metropolitano Oeste (GTMO) do Grande Recife Consórcio de Transporte acompanharão os serviços no período diurno realizando os ajustes operacionais necessários para minimizar os possíveis transtornos que venham ocorrer. Se houver a necessidade de modificação do local de desembarque ou embarque de qualquer linha, os usuários podem contar com divulgadores no próprio terminal. 

Informações: GRCT

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