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Transporte coletivo de Brasília virou sinônimo de ônibus quebrados e velhos

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Uma manifestação na manhã desta quinta-feira (19/1) fechou a principal via de São Sebastião, região administrativa localizada a 26 km de Brasília. A população reclama sobre o serviço de transporte público.

Segundo informações da Polícia Civil, da 30ª Delegacia de Polícia, três ônibus que transportavam os passageiros para o trabalho quebraram, um em seguida do outro, o que deixou muita gente revoltada. Eles protestaram contra a espera nos pontos e as más condições que os veículos se encontram.

A manifestação começou por volta de 8h e a Polícia Militar foi ao local para garantir a segurança dos manifestantes, que interditaram a pista e impediram a passagem dos ônibus que seguiam pela Avenida São Sebastião.

Informações: Correio Braziliense



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Programa Mobilidade Urbana só usou 2% do previsto para 2011

Às vésperas de sediar os dois maiores eventos esportivos do mundo, o Brasil parece ainda não ter acordado para tentar resolver os problemas de deslocamento da população e transporte coletivo das grandes cidades. O programa Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, cujo tema é considerado primordial pelo governo federal, ficou praticamente estagnado em 2011, já que dos R$ 650,1 milhões previstos no orçamento, apenas R$ 12,9 milhões foram desembolsados.

Procurado pela reportagem do GLOBO para esclarecer por que somente 2% da verba prevista foram alocados ano passado, sendo que 98% deste total foram destinados a pagar compromissos de governos anteriores - ou seja, apenas 0,02% foram realmente executados -, o secretário nacional de Transportes, Luiz Carlos Bueno, não foi encontrado. Ele viajou nesta quarta-feira para a Europa, na tentativa de firmar um acordo de cooperação técnica entre o Ministério das Cidades e a empresa espanhola Euskotren, uma das maiores do setor ferroviário europeu, sobre o VLT (veículo leve sobre trilhos) e só deve retornar ao Brasil no próximo dia 24.
Construção da Transoeste - Rio de Janeiro

Enquanto isso, fica sem resposta o por quê do contingenciamento de recursos ter impactado a alocação das verbas para as ações previstas. Segundo a ONG Contas Abertas, o Ministério das Cidades informou que do total de recursos, cerca de 90%, ou R$ 585,7 milhões, são provenientes de emendas parlamentares e que apenas 10%, ou R$ 64,5 milhões, são do orçamento discricionário da pasta.

Para 2012, o orçamento prevê R$ 32 bilhões para o programa, sendo R$ 8 bilhões destinados à Copa de 2014 e R$ 24 bilhões para o PAC 2, nos Eixos de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas e de Mobilidade Grandes Cidades. O ministério esclarece que dos recursos citados, 81,25% ou R$ 26 bilhões são provenientes do FGTS e 18,75% ou R$ 6 bilhões são provenientes do OGU (Orçamento Geral da União) que, para 2012, deve contar com R$ 1,4 bilhão em recursos, aguardando apenas a sanção da presidente Dilma. No ano passado, as verbas previstas no OGU foram de R$ 645,1 milhões.

No Rio, quatro vias expressas devem ser entregues até 2016

Enquanto no organograma do Ministério do Esporte o ano de 2012 seria destinado ao começo dos planos operacionais, na cidade do Rio de Janeiro, que será sede das Olimpíadas de 2016, quatro projetos de mobilidade urbana deverão estar prontos até o início dos jogos, garantiu um assessor da Secretaria Municipal de Transportes. Conhecidos como BRTs (Bus Rapid Transit), os corredores de transportes de massa devem garantir maior integração e agilidade ao trânsito da cidade, totalizando 155 km de vias expressas.

Batizado de Transoeste, o corredor que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz, conta com recursos próprios da prefeitura e deverá ser o primeiro a ficar pronto, ainda em 2012. A próxima obra da fila é a Transcarioca, que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, que tem recursos federais e previsão de entrega em 2013. Já a Transolímpica, via que vai cruzar a Barra até Marechal Hermes, tem recursos oriundos de parcerias público-privadas e previsão de estar pronta em 2015, logo após a Copa do Mundo e um ano antes das Olimpíadas. O projeto da TransBrasil, via ao longo de toda a Avenida Brasil, ainda não foi finalizado, apesar de a presidente Dilma ter garantido verbas para a obra no final do ano passado.

Fonte: Agência O Globo 



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Transporte Publico é reprovado por 41% da população das grandes cidades

Pesquisa sobre a mobilidade urbana indicou que 41% da população brasileira acha que o serviço de transporte público é ruim no país e 30% que o serviço é bom. Os dados são referentes a municípios com mais de 100 mil habitantes. Nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, a percepção sobre o transporte público é melhor, 39% da população avalia que o serviço de transporte coletivo é bom, e 27% considera ruim.

A pesquisa é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que divulgou nesta quinta-feira (19) a segunda edição da pesquisa de Mobilidade Urbana, que avaliou como os brasileiros se deslocam no país. Foram entrevistadas 3.781 pessoas em 212 municípios de todas as regiões do país entre os dias 8 e 29 de agosto de 2011. O estudo apontou também que quanto maior a renda salarial do usuário, menor é a utilização do transporte público.


O estudo mostrou que a Região Sul é a que mais utiliza carro como o principal meio de transporte. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a utilização de carros representa 64,85% da frota. De cada 3,62 habitantes, um possui carro. Na Região Norte, o principal meio de transporte é a motocicleta, que representa 64,32% da frota. A cada 100,44 habitantes, um possui moto.

Fonte: DCI



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Lei da Mobilidade Urbana e a Bicicleta, o Direito de ir e vir

A Lei da Mobilidade (nº 12.587/2012), publicada em 04/01/2012 e que começa a vigorar em 100 dias após sua publicação, traz como uma das diretrizes o privilégio do transporte não motorizado sobre o motorizado, e do transporte coletivo sobre o individual.

A tradução mais simples dessa diretriz é que para quem optar pelo transporte individual terá deve ser estimulado ao uso da bicicleta, e quem optar pelo transporte motorizado deverá ser estimulado ao uso do transporte coletivo.
Por consequência o estímulo a esses dois modais implica no desestímulo ao veículo motorizado individual – o automóvel.

Um dos fatores amplamente comentados como negativo teria sido a demora na tramitação da Lei, que se deu ao longo dos últimos 17 anos, porém ao nosso ver essa demora foi extremamente oportuna para adesão a essa diretriz.

Nos últimos 20 anos é que foi permitida a importação de veículos o que possibilitou o acesso de um bem que até então era privilégio de poucos.

Para concorrer à altura a indústria nacional precisou oferecer qualidade e tecnologia à altura, e somado a isso diversas políticas econômicas, representadas por benefícios tributários na fabricação e facilidades de financiamento (inclusive arrendamento mercantil – leasing – para pessoa física) estimulou a compra do primeiro automóvel novo.

Nesse período nos parece que seria inoportuna e desleal a concorrência. O foco era a compra do carro, e isso teve um preço: as cidades estão abarrotadas de carros.
Quem deixaria de comprar um carro, mesmo sem ter dinheiro no bolso, para usar um ônibus ou uma bicicleta, considerando o conforto e a privacidade diante do custo?

A realidade agora é outra. As cidades começam a impor restrições ao uso das vias, com rodízio, restrições a áreas de estacionamento e quando existente sendo rotativo e pago (expressamente instituído em 1998 pelo Código de Trânsito), engarrafamentos, entre outros fatores.

Tudo isso nos faz concluir que a demora na tramitação da Lei a fez vir no momento mais oportuno para adesão ao transporte não motorizado. O trânsito, o meio ambiente (poluição e ruídos) e a saúde agradecem. É a hora e a vez da bicicleta.

* Marcelo Araújo é advogado especialista em trânsito e secretário municipal de Trânsito de Curitiba.



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Pesquisa do Ipea mostra percepção sobre mobilidade urbana

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta hoje (19), às 14h30, a segunda edição da pesquisa Mobilidade Urbana do Sistema de Percepção Social (Sips). O trabalho será divulgado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Ernesto Galindo, pelo coordenador de Estudos Ambientais, Bernardo Furtado, e pelo assessor da Presidência do Ipea, André Calixtre, na sede do instituto em Brasília.

O Sips ouviu 3.781 pessoas em 212 municípios brasileiros - um acréscimo de mil entrevistas em relação à edição anterior, 45% a mais que os 146 municípios incluídos no estudo de 2010. A pesquisa mostra as diferentes concepções que a população brasileira tem sobre a mobilidade urbana em seus diversos aspectos - tamanho populacional, frota por região e faixa salarial.

Da Agência Brasil


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Metrópoles do mundo adotaram medidas impopulares para reduzir trânsito; conheça

A capacidade de absorver novos carros está perto do limite em muitas metrópoles ao redor do mundo. Para tentar frear o crescimento da frota e o impacto desse aumento, essas cidades têm implantado diferentes métodos que vão da restrição de circulação de veículos a grandes obras viárias.

Adotado por Jacarta, capital da Indonésia, nos anos 70, o fechamento do centro aos carros na hora do rush retirou grande parte dos veículos das ruas e garantiu que o ar dessa região ficasse menos poluído. Londres foi ainda mais radical, o pedágio implantado no centro dessa cidade fica gradativamente mais caro ao longo do dia.

Paris e Nova York adotaram outra medida. Os carros são impedidos de chegar aos bairros com mais trânsito, pois não há estacionamentos disponíveis. Há 30 anos, Paris utilizava a política oposta, concentrando no centro grande estacionamentos subterrâneos. As autoridades perceberam o erro e, pouco a pouco, eliminaram as garagens.

Boston (EUA) adotou uma medida radical. Para acabar com o trânsito nas avenidas, colocou em construção dois túneis (para metrô e trem) e uma avenida subterrânea (com amplas faixas), destruindo dezenas de pontes, viadutos e elevados. Os custos elevados foram bancados pelo governo federal, mas o resultado foi visível: mais de 100 mil m² de terrenos valorizados voltaram para as mãos dos cidadãos, sem falar na queda em 43% dos engarrafamentos.


Pedágio urbano

Os engarrafamentos nas cidades norueguesas eram constantes antes da década de 90. Após a implantação de pedágios urbanos em Oslo, Bergen, Stavanger e Trondheim, os congestionamentos caíram 12% nos horários de pico.

Outro bom exemplo é o de Cingapura. Lançado em 1975, a cobrança de pedágios retirou até 47% dos veículos que circulavam no centro da cidade. Resultado: a procura pelo transporte público disparou em 63%.

Londres começou a ver sua frota disparar na década de 90. Antevendo o desastre, sobretaxou veículos poluidores, instalou câmeras que controlam o fluxo dos veículos pela placa, incentivou o uso da bicicleta e investiu na melhoria dos transportes.


O resultado foi a retirada de mais de 55 mil veículos das ruas da cidade, o aumento da velocidade média dos veículos, a diminuição dos índices de gás carbônico e a queda na quantidade de acidentes e de mortes no trânsito. Enquanto estava sendo implantada, a medida levou protestos às ruas da capital britânica. Entretanto, após avaliar as melhorias, a população reelegeu o então prefeito Ken Livingstone, em 2004.

A frota de veículos de todas essas cidades continua a crescer, mas de forma ordenada, segundo explica Sérgio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela USP (Universidade de São Paulo).

- Não tem problema o Rio de Janeiro crescer e aumentar a frota. Temos que aproveitar o desenvolvimento e buscar formas sustentadas.

Rodízio
A Cidade do México, encravada entre montanhas, era considerada a metrópole mais poluída do mundo por conta das emissões de gases. Para diminuir esse transtorno, implantou um severo rodízio de carros – que inspirou a cidade de São Paulo – e não só conseguiu sair da lista negra dos ambientalistas como também reduziu o trânsito e viu sua população utilizar a ampla rede de metrô da cidade.
Cidade do México
Apesar de dar resultado efetivo, implantar rodízio no Rio de Janeiro está fora de cogitação, de acordo com a CET-Rio. O único projeto em questão vai ocorrer apenas durante a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016, com um rigoroso rodízio durante os jogos, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes.

Fonte:
R7.com

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