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Passageiros elogiam novo trem chinês do Rio, mas criticam sistema

quinta-feira, 22 de março de 2012

O novo trem chinês, inaugurado na manhã desta terça-feira (20) pelo governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, já foi testado pelos usuários das composições da SuperVia, que se dividiram entre elogios e críticas.

Acompanhado do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, e do presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, Pezão fez a viagem inaugural do trem da Central do Brasil até a estação Silva Freire, na Zona Norte, que será reativada. Na volta, na estação São Cristóvão, também na Zona Norte, o trem foi aberto ao público, que, somente depois que embarcou, na correria, percebeu que a composição era nova e levava muitas autoridades.

Quando os passageiros entraram, o ar-condicionado potente e a limpeza do trem foram logo notados, mas na hora veio a pergunta: "Até quando?". Passageiros comentavam que as  condições do novo trem não durariam mais que um mês.
 Entre os passageiros estava Amanda Valério, que estuda em São Cristóvão, onde chega no trem que vem de Santa Cruz, na Zona Oeste. “É claro que está tudo muito bonito, mas transporte de qualidade não é somente isso. E o resto? Os atrasos são constantes e a passagem é cara. E só tem este trem novo. Até parece que esse trem novinho é apenas um 'cala-boca'”, disse a jovem, que seguia para a Central para, de lá, pegar o trem para Santa Cruz.
Carolina Barbosa, que mora em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, estuda na Tijuca, na Zona Norte, e pega o trem em Santa Cruz para descer em São Cristóvão. Ela disse que tinha lido sobre a entrada em funcionamento do novo trem, mas não imaginava que ia participar de sua primeira viagem, junto com as autoridades. Ela também elogiou o novo trem com ressalvas.

“Muito bonito, confortável e limpo, mas temos um problema grave que é a inconstância dos horários. Não dá para programar nada, pois a gente sempre corre o risco de chegar atrasado. A gente quer, além da limpeza, um transporte em que a gente possa confiar em termos de horários. Além disso, tem a superlotação. A gente só anda em trem lotado, e a passagem não é barata”, disse Carolina.

Oito novos trens até julho
 O secretário Júlio Lopes anunciou que outros quatro trens chineses estão no porto do Rio à espera de liberação e mais quatro, em Sergipe, a caminho do Rio. Ele disse que esses oito novos trens deverão estar operando até julho.

Já o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, disse que até 2014 o sistema ferroviário estará totalmente modernizado.

“Poucas cidades do mundo vão apresentar o que apresentaremos até 2014 em termos de sistema ferroviário. A viagem foi maravilhosa. Sabemos que a partir de agora a população vai pressionar cada vez mais por essa modernização. Mas a cada mês teremos conquistas nesse sistema como poucas cidades no mundo”, disse Pezão.

O trem que entrou em operação nesta terça é o primeiro dos 30 novos trens chineses comprados pelo estado do Rio.  Os novos trens têm capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com ar-condicionado, paineis de LED, TVs de plasma, câmeras de monitoramento interno, bagageiros e sistema de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional.

O primeiro trem chinês faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2,4 bilhões no sistema ferroviário urbano.

A Secretaria estadual de Transportes finaliza o processo de licitação para compra de mais 60 composições. A previsão é que, ainda no início do segundo semestre, todos os 30 novos trens chineses já estarão em operação.

Em janeiro, três dos 30 novos trens comprados da China pelo governo do estado chegaram ao Rio. Os trens já vieram pintados com o logotipo dos Jogos Olímpicos.


Fonte:  G1.com.br

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No Rio, Primeiro trem chinês entrou em operação nesta terça

terça-feira, 20 de março de 2012

O primeiro dos 30 trens chineses comprados pelo Governo do Estado entrou em operação nesta terça-feira. A viagem inaugural percorreu o trajeto Central-Méier e foi acompanhada pelo governador em exercício, Luiz Fernando Pezão. A composição, com quatro vagões e capacidade para 1.300 passageiros, terá câmeras de monitoramento interno e sistema de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional (CCO). Também estiveram presentes os secretários da Casa Civil, Regis Fichtner, e de Transportes, Julio Lopes.

O primeiro trem faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2,4 bilhões no sistema ferroviário urbano. Além das 30 composições já compradas, outras 60 serão adquiridas pela Secretaria de Transportes. O processo está em fase de licitação. O Governo do Estado também determinou que a SuperVia compre outros 30 veículos e reforme 73 da frota atual. Pezão lembrou que a modernização de toda a frota é um sonho antigo do governador Sérgio Cabral mas que sua concretização é um processo complexo e burocrático.

"A população vai nos pressionar para que a modernização aconteça rapidamente, só que o processo não é simples. Esperamos chegar até meados de 2014 com o sistema todo modernizado, dentro do padrão que vimos aqui", afirmou o vice-governador.

Depois da viagem até a estação Silva Freire, que será reinaugurada pela Supervia até o fim do mês, Regis Fichtner disse que os novos trens mudarão completamente não só a eficiência do serviço de transporte como também o conforto para o usuário. O novo trem chegou ao Brasil em setembro de 2011 e passou por testes estáticos na oficina de Deodoro e nos 270 quilômetros de trilhos da Supervia.


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Trens chineses comprados pelo Estado desembarcam no Porto do Rio

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O sistema ferroviário do Rio de Janeiro acaba de ganhar mais um importante reforço. Três novos trens chineses desembarcaram na manhã desta quinta-feira (12) no Porto do Rio, para integrar a frota operada pela SuperVia. Os trens fazem parte do conjunto de 30 composições com ar condicionado compradas pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Transportes.

Cada trem possui capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com circuito interno de TVs, câmeras de segurança, painéis de LED, amplo espaço interno, e um moderno sistema de comunicação entre o Centro de Controle da concessionária e os passageiros.

- As três novas composições, que chegaram hoje devem começam a operar em 45 dias. Nossa expectativa é que todos os 30 trens já estejam no Rio até julho, e a partir de setembro, todos deverão estar operando plenamente. O terceiro lote, com mais quatro trens já foi despachado da China para o Rio, e deverá chegar no final do mês de fevereiro – afirmou o secretário de Transportes Julio Lopes, acrescentando que até o início do próximo mês o primeiro trem chinês já estará circulando com passageiros nos ramais da SuperVia.

Do Porto, os trens seguirão para a oficina da SuperVia, em Deodoro, onde passarão por uma bateria de testes, desenvolvidos por técnicos e engenheiros estrangeiros e da Secretaria Estadual de Transportes.

Outros investimentos no setor ferroviário urbano

Os investimentos em toda a rede ferroviária somam R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão oriundos do Governo do Estado e R$ 1,2 bilhão vindos da concessionária. Além da aquisição dos 30 trens chineses, a Secretaria Estadual de Transportes já iniciou processo licitatório para compra de mais 60 novas composições, com ar condicionado. Em contrapartida, a concessionária também vai adquirir outros 30 novos trens, além de modernizar 73 composições da frota atual. Também fazem parte dos avanços a reforma das 98 estações e do Centro de Controle Operacional, já em execução.




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China testa trem bala de 500 km/h

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

No último fim de semana, a China lançou um novo modelo-teste de trem-bala que chega a 500 km/h. A cerimônia foi realizada na sexta-feira em Qingdao, na província chinesa de Shandong.

O trem é composto por seis carros, e foi projetado para assemelhar-se a uma antiga espada chinesa. Seu corpo é feito de material plástico reforçado com fibras de carbono. O projeto e fabricação foram feitos pela CSR Sifang Locomotive & Rolling Stock, uma subsidiária da CSR Corp, a maior fabricante de trens da China.

A força máxima de tração do modelo-teste é de 22.800 kW. Em comparação, os trens já operantes na ferrovia de alta velocidade Pequim-Shangai têm 9.600 kW e possuem o recorde chinês em velocidade de 300 km/h. O recorde mundial pertence à França, com 574,8 km/h.

Mas os futuros trens chineses não vão necessariamente operar com velocidades tão altas, disse o presidente da CSR, Zhao Xiaogang, ao Beijing Morning News. "Nós visamos garantir a segurança da operação de trens", disse ele.

A China tenta superar problemas em sua rede de alta velocidade. Em fevereiro, o ministro de Estradas de Ferro, Liu Zhijun, foi demitido por acusações de corrupção ainda não julgadas em tribunal. Em julho, uma colisão entre dois trens matou pelo menos 40 pessoas.


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Novo trem importado da China inicia operação nos trilhos cariocas

domingo, 11 de dezembro de 2011

Começaram nesta sexta-feira (09.12) os testes dinâmicos com o primeiro dos 30 trens chineses comprados pelo Governo do Estado, que serão incorporados à atual frota da SuperVia. As primeiras viagens da composição aconteceram entre Queimados e Japeri.

Em dezembro entrará em operação ainda o primeiro trem modernizado pela concessionária. A reforma soma-se ao total de 73 composições que, através de um investimento de R$ 230 milhões, começam a ser equipados com ar condicionado, novos equipamentos mecânicos e interiores mais modernos e confortáveis.

Até o final do primeiro trimestre de 2012 deverão se incorporados à frota mais 17 trens com ar-condicionado, entre chineses e reformados. A previsão é de que, em março, oito trens chineses e nove modernizados, todos com ar-condicionado, já estejam em operação. Os novos trens chineses e os trens modernizados fazem parte de um investimentos de R$2,4 bilhões, que inclui a renovação de toda a frota.

- Esta é uma grande vitória para o setor de transportes públicos do Rio. A população do Rio merece esta nova frota que começa e ser incorporada ao nosso sistema ferroviário urbano. Estas novas composições vão garantir uma redução média de idade da frota de 35 para 16 anos.  Até a Copa do Mundo de 2014 teremos uma frota totalmente composta por trens modernos e equipados com ar condicionado – afirma o secretário de Transportes, Julio Lopes.

O primeiro trem chinês foi entregue em setembro, no prazo previsto pelo cronograma, e desde então passava por testes estáticos, na oficina de Deodoro. Técnicos e engenheiros da Secretaria de Transportes, da SuperVia e do fabricante chinês estão acompanhando todo o processo de testes com a composição.



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Chineses apresentam primeiro dos 34 trens comprados pelo Governo do Rio

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O sistema ferroviário urbano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro é um dos mais extensos e bem distribuídos do Brasil. As 98 estações cobrem 12 municípios e atendem cerca de 540 mil pessoas diariamente. O Governo Sérgio Cabral, através da Secretaria de Estado de Transportes, iniciou um intenso programa de investimentos, que resultarão na duplicação da capacidade de transporte da rede até os Jogos Olímpicos de 2016. O trabalho de recuperação do sistema começou com a compra de 34 novos trens chineses, que começam a ser entregues a partir do próximo mês. 

As novas composições, financiadas pelo Banco Mundial, estão em processo final de fabricação pelo consórcio chinês China National Machinery Import & Export Corporation, que venceu a licitação feita em 2009. Nesta terça-feira, dia 07 de junho, acontece na cidade de Changchun, na China, a cerimônia de apresentação do primeiro trem, integralmente montado. O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, e o presidente da SuperVia, Carlos José da Cunha, acompanhados por uma equipe de engenheiros, estarão presentes ao evento e farão uma vistoria in loco.

Para o Governador Sérgio Cabral, a chegada dos novos trens é a garantia de um transporte digno e adequado, aguardado há décadas pela população do Grande Rio.

- Não há cidade viável sem um transporte de massa eficiente. Esta é a maior compra de trens já realizada pelo Estado em 40 anos. É uma felicidade para mim o fato do nosso Governo estar proporcionando um serviço de qualidade à população, que há décadas padecia com a falta de investimentos no setor. Estamos trabalhando para oferecer aos usuários da SuperVia uma frota totalmente refrigerada e modernizada – explica o Governador.

Oos veículos contam com tecnologia de ponta e modernos circuitos de tração e frenagem. As composições são dotadas de interiores mais amplos e confortáveis, equipados com painéis de LED, circuito interno de TV, ar condicionado, além de bagageiro, atendendo a uma solicitação especial dos passageiros. Como parte do acordo contratual, a empresa chinesa oferece garantia de assistência técnica de três anos, incluindo manutenção e troca de peças.


A comitiva do Governo do Estado vai acompanhar os testes dinâmicos que já estão sendo desenvolvidos na China. Até o mês de julho, o primeiro trem será embarcado para o Rio. Ao chegar à cidade, uma equipe chinesa fará os testes finais de adaptação nos ramais operados pela SuperVia. Poucas semanas depois, o equipamento já estará pronto para operar com passageiros.

- Após a chegada da primeira composição, serão entregues lotes de três a quatro veículos, a cada dois meses. O consórcio CMC é um dos maiores do mundo, e exporta trens para as principais grandes cidades do mundo. Com a chegada dos novos trens comprados pelo Governo do Estado, e com o cronograma de melhorias que será desenvolvido pela concessionária, teremos, em pouco tempo, um padrão de sistema metroviário na SuperVia, com intervalos de até 3 minutos entre cada partida – afirma o secretário Julio Lopes.

Ao custo total de U$165 milhões, a aquisição dos 34 trens entrou para a história do Banco Mundial como a licitação pública mais rápida já realizada na América do Sul. Outro aspecto importante foi a grande economia, com custos menores dos equipamentos, também encomendados por outros estados brasileiros por valores consideravelmente superiores.

Frota totalmente modernizada e refrigerada até 2016

Ainda este ano o Governo deverá iniciar um novo processo de concorrência para a compra de mais 60 novos trens. Por determinação do Governo Sérgio Cabral, a SuperVia também fará encomenda de outras 30 composições, como parte dos compromissos previstos no documento de renovação contratual. Também é de responsabilidade da concessionária a modernização de 73 trens, adicionando novos interiores, ar condicionado e novo sistema de tração.

Este efetivo, somado aos 20 novos trens coreanos e as 38 composições reformadas, todos já em operação, resultarão numa frota de mais de 250 veículos refrigerados, responsável por um alto padrão de operação, agregando pontualidade, conforto e agilidade às viagens da população.

* Secretaria de Estado de Transportes


Fonte: Supervia

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No Rio, Trem chinês entra nos trilhos em dezembro

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Até o fim do ano, o Dragão Chinês estará na linha. Segundo a Secretaria estadual de Transportes, o primeiro trem comprado pelo governo à chinesa Changchun Railway Vehicles (CNR) para a SuperVia iniciará os testes de operação em 20 dias e estará à disposição dos passageiros em dezembro. A composição chegou hoje ao Rio e integra um lote de 34 trens adquiridos por cerca de US$ 188 milhões.

A CNR já tem outros três prontos para serem entregues em novembro. Cada um dos novos têm capacidade para transportar 1.300 passageiros e contam com modernos circuitos de tração e frenagem, vagões mais amplos com painéis de LED, circuito interno de TV, ar condicionado e bagageiro.

Ainda neste ano, a Secretaria de Transportes lançará um novo edital internacional para compra de mais 60 trens para a SuperVia.



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Trem-bala do Brasil será deficitário

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A China não vai participar da licitação para o trem de alta velocidade no Brasil porque "certamente" o projeto vai operar no vermelho, afirmou o professor Zhao Jian, especialista em ferrovias da Universidade de Transportes da China. "Não importa quem o construa, o trem rápido será deficitário", disse.

Zhao é um crítico dos investimentos da China em uma malha de trens rápidos que tinha 8.300 km no fim de 2010 e chegará a 13 mil km em 2012. Segundo ele, as linhas já inauguradas operam bem abaixo da capacidade e sua construção criou uma dívida impagável.

O débito do Ministério das Ferrovias já está em US$ 309 bilhões e vai dobrar em quatro anos. Como os trens rápidos não são lucrativos, o ministério não terá receita suficiente, o que levará a uma crise da dívida. Na opinião do professor, o Brasil deveria optar por trens de velocidade de 200 km/h, que custam à metade do preço. A seguir, trechos da entrevista:

A China precisa desse megainvestimento em trens rápidos?

A China deveria construir mais ferrovias. Conforme o planejamento do governo, o país terá 123 mil quilômetros de linhas em 2020 e deveria ter pelo menos 160 mil. A China não deveria construir trens de alta velocidade, porque o custo é alto. Os custos de construção e operação são tão altos que o preço da passagem também tem que ser. A decisão de construir ou não trens rápidos depende da vantagem na economia de tempo, que tem que ser maior que o custo. Outra questão é a diferença entre países pequenos e grandes. A distância entre grandes cidades da China é superior a 1.000 quilômetros, enquanto no Japão, Alemanha e França está em 500 quilômetros.

Qual padrão de velocidade é aconselhável nessa distância? Durante o dia, se você viaja menos de 500 quilômetros, vai gastar entre duas a três horas. Portanto, a vantagem é grande. Mas à noite, o mais rápido não é o melhor. A maioria dos trens de longa distância na China sai à noite e chega ao destino pela manhã, em uma velocidade de 200 km/h. No novo trem Pequim-Xangai, que anda a 300 km/h, quem viajar às 22h chegará às 3h. O que você faz a essa hora? Para longas distâncias, o melhor são 200 km/h.

Qual a viabilidade econômica das linhas de trem rápido que já estão em operação?

As linhas estão em uma situação muito difícil e o governo dá subsídios. A linha entre Zhengzhou e Xian, por exemplo, tem 500 quilômetros, distância na qual o trem de alta velocidade tem vantagens em relação ao avião. Mas a renda da população é baixa e a densidade populacional não é tão alta como no Japão. Apesar de ter capacidade para operar com 160 composições a cada dia, a linha trabalha com apenas 11. No Japão, a linha Tóquio-Osaka tem 500 quilômetros e cerca de 160 composições de trens por dia. A cada ano, é utilizada por 150 milhões de pessoas, logo tem lucro.

Mesmo nos países em que a distância entre as cidades é inferior a 500 quilômetros os governos têm de dar subsídios?

Sim, porque o custo é alto e a densidade populacional não é grande. A região entre Tóquio e Osaka concentra 60% da população do país e 64% do PIB é gerado ao longo dos 500 quilômetros da linha. Mas outras linhas do Japão não são lucrativas.

Qual será a conseqüência do investimento chinês em trens rápidos no longo prazo?

Uma crise de dívida. O nível de endividamento já é muito alto. O débito do Ministério das Ferrovias está em 2 trilhões de yuans (US$ 309 bilhões) e chegará a 4 trilhões de yuans (US$ 618 bilhões) em quatro anos. É uma situação difícil, porque o ministério não tem receita, já que não há muitos trens e passageiros nessas linhas. Se não há receita suficiente, como vão pagar o serviço da dívida? O governo terá que arcar.

Faz sentido um país como o Brasil construir um trem de alta velocidade?

Não, porque a concentração e a densidade populacional são muito mais baixas do que no Japão. Acredito que uma velocidade de 200 km/h é suficiente. O custo de construção de um trem de 350 km/h é o dobro de um de 200 km/h. Se a opção é pelo de 200 km/h, é possível construir mais linhas. O governo brasileiro gostaria que a China participasse da concorrência para o projeto. A China não vai participar desse projeto, porque certamente será deficitário. Se fosse possível apenas construir a linha ou vender equipamentos, as empresas chinesas participariam. Mas se a intenção é que operem o projeto, isso é impossível, porque terá perdas. Não importa quem o construa, será deficitário. O governo brasileiro quer que os participantes não apenas construam, mas operem a linha. Ele não quer assumir nenhum risco e por isso o governo chinês não vai participar.
Autor(es): Cláudia Trevisan
O Estado de S. Paulo




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Licitação do Trem Bala Brasileiro não está agradando aos grupos chineses

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As empresas chinesas hesitam em participar da licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala brasileiro, porque as condições estabelecidas pelo governo são muito "duras" e alguns trechos da obra apresentam dificuldades para sua execução, afirmou o vice-ministro do Comércio da China, Wang Chao, responsável pelo relacionamento com Brasil.

Na visita que realizou ao País na semana passada, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância que o Brasil atribui à participação dos chineses na concorrência e o tema entrou no comunicado conjunto assinado por ela e seu anfitrião, o presidente chinês Hu Jintao.

O tema foi tratado em uma frase, segundo a qual a "parte brasileira acolhe positivamente o interesse de empresas chinesas em participar do processo de licitação referente ao trem de alta velocidade brasileiro".

Na interpretação de um diplomata que participou da negociação do texto, isso significa que a porta para a presença chinesa na disputa não foi totalmente fechada. Mas isso exigirá a persuasão das empresas do país ou a mudança em algumas das regras estabelecidas.

"A China quer conhecer melhor as condições do lado brasileiro", observou Wang em entrevista por escrito concedida na segunda-feira, dia em que a presidente brasileira chegou a Pequim para sua primeira visita oficial à China. Nela o vice-ministro também falou da necessidade de compreensão do processo pelo qual a escolha do vencedor será realizada.

A licitação para escolha do vencedor estava marcada para novembro e foi adiada por ausência de interessados - só os coreanos manifestaram disposição de apresentar proposta. A data para realização do leilão já mudou duas vezes e agora está marcada para julho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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Trem-bala pagaria 300 quilômetros de metrô, equivalente 5 vezes a malha atual de São Paulo

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Tão complexo e polêmico quanto a Hidrelétrica de Belo Monte, o trem-bala, entre São Paulo e Rio de Janeiro, ainda é um grande enigma. Embora o edital com as condições do empreendimento já esteja na praça, ninguém consegue dizer ao certo quanto vai custar a obra, qual será o traçado da ferrovia e qual a demanda existente.
Junta-se a essa lista a dúvida dos críticos em relação aos benefícios que a obra trará para a sociedade, já que boa parte dos R$ 33,1 bilhões previstos para o projeto será financiado pelo Tesouro Nacional e terá participação societária do Estado.
Cálculos feitos pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) mostram que o investimento do trem-bala daria para construir 300 km de metrôs em São Paulo (cinco vezes a malha da cidade hoje, de 62,3 km), o suficiente para transportar 15 milhões de pessoas por dia. O valor também daria para construir 11 mil km de ferrovias comuns, para carga ou passageiros.
"Até agora não conseguimos responder se vale a pena ou não construir um Trem de Alta Velocidade (TAV)", afirma o presidente do Ilos, Paulo Fleury. Na avaliação dele, a principal justificativa do governo para construir o trem-bala já caiu por terra: o projeto não ficará pronto para a Copa do Mundo de 2014 nem para os Jogos Olímpicos, de 2016. O cronograma oficial estipula 2017 para que a obra seja concluída. Portanto, não seria alternativa para desafogar a ponte aérea Rio-São Paulo.

Demora
Alguns exemplos no mundo mostram que até mesmo esse cronograma pode não ser viável para tirar a obra do papel. O TAV coreano, um dos principais interessados no projeto brasileiro, demorou 11 anos para ser concluído. Por aqui, um dos maiores embates deve ficar por conta do licenciamento ambiental. O trem-bala passa pela Serra das Araras e poderá enfrentar resistência por parte ambientalistas, como tem ocorrido nas últimas obras de infraestrutura.
"Mas não fizeram a nova Imigrantes, na Serra do Mar, por meio de túneis? Então não teremos problemas", afirma o presidente da EDLP - Estação da Luz Participações, Guilherme Quintella, que está formando um fundo para disputar o leilão, marcado para dezembro.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, completa que o traçado referencial (constante no edital) foi feito em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), que já definiu áreas que não podem ser usadas.
Outro ponto de interrogação é o valor da obra. Começou com algo em torno de R$ 24 bilhões, subiu para R$ 34,6 bilhões e foi fixado em R$ 33,1 bilhões pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Agora já há investidores que calculam que a obra fique, pelo menos, 30% mais cara que a prevista no edital. Outros, mais radicais, apostam em R$ 50 bilhões ou até R$ 60 bilhões.
Hoje há cinco consórcios sendo formados para disputar o empreendimento: o sul-coreano, o japonês, o chinês, o espanhol e o francês. Nas últimas semanas, além de intensificarem os estudos sobre o trajeto, eles também reforçaram a busca por parceiros. Por enquanto, as empreiteiras brasileiras estão tímidas nesse processo, apesar de a construção civil representar perto 50% dos investimentos do TAV. Elas temem que as previsões de demanda não se concretizem.

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