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Mobilidade urbana não chega a 15% das obras em andamento

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Menos de 15% dos projetos de mobilidade urbana com apoio financeiro da União estão efetivamente em obras. De 115 projetos de transportes com investimentos federais, em grandes e médias cidades, o balanço recém-divulgado da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) indica que apenas 14 estão sendo executados.
A lista inclui o monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô (São Paulo), o BRT Transcarioca (Rio de Janeiro), o BRT Expresso Sul (Distrito Federal) e o VLT de Cuiabá. O balanço também aponta que sete obras, como a linha oeste do metrô de Fortaleza e o aeromóvel de Porto Alegre, já foram concluídas.

A maioria dos projetos é bancada principalmente por recursos estaduais e municipais, mas tem verbas a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU) e financiamentos a taxas privilegiadas da Caixa Econômica Federal (CE F). Por isso, entram no balanço do PAC.
Em junho do ano passado, após as manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff anunciou um investimento adicional de R$ 50 bilhões em mobilidade urbana. Já havia outros programas, como o PAC Mobilidade Grandes Cidades e o PAC Mobilidade Médias Cidades, em andamento. O balanço não separa a execução dos programas que já estavam em curso e o que faz parte dos R$ 50 bilhões anunciados em junho de 2013.

Grande parte dos projetos está em “ação preparatória”, segundo o balanço do PAC, sem indicações do estágio em que se encontram os estudos de viabilidade e de engenharia. Há uma vasta lista de projetos nessa situação. Corredores de ônibus em Piracicaba e Rio Preto (SP), o VLT de Maceió (AL), a ampliação do metrô de Brasília (DF), o monotrilho de Manaus (AM) e o BRT de Vila Velha (ES) são exemplos.

Informações: BoaInformação.com
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Plano de Mobilidade Urbana em Rio Preto ainda não saiu do papel

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Um programa do Governo Federal prevê investimentos para grandes mudanças na mobilidade urbana em São José do Rio Preto (SP), mas são iniciativas burocráticas e até agora foi feito muito pouco. Por enquanto, o trânsito é caótico, não apenas para motoristas, mas também para pedestres.

Logo no começo do dia o trânsito é intenso nas avenidas que interligam a região norte ao centro da cidade. Nas rotatórias, carros e motos dividem espaço com os ônibus, que passam de minuto a minuto.

O destino da maioria dos ônibus é a rodoviária, por isso quando se chega ao terminal, a situação fica ainda mais crítica. Um congestionamento se forma na Avenida Alberto Andaló. Os motoristas reclamam do transtorno. “No horário de pico não tem como andar mais, está muito difícil”, afirma o motorista Osvaldo Antunes.

A prefeitura diz que pretende criar 40 quilômetros de corredores exclusivos para o tráfego de ônibus, em Rio Preto. A ideia faz parte do Plano de Mobilidade Urbana, uma exigência do Ministério das Cidades. Até o ano que vem os municípios devem colocar em prática ações que melhorem o trânsito de veículos e pedestres.
A especialista em urbanismo Deocimar Teodózio diz que muita coisa precisa mudar. “A gente deve ter calçadas largas e seguras para os pedestres, ciclovias porque as bicicletas são meio de transporte e corredores de ônibus para fazer com que as pessoas escolham o transporte coletivo no local do individual”, afirma a arquiteta.

O secretário de Planejamento de Rio Preto, Milton Assis, diz que as ciclovias e a reforma das calçadas também são prioridades do projeto, que inclui ainda a construção de três viadutos, um deles, na zona norte. As obras estão orçadas em R$ 210 milhões, sendo que quase toda verba vem do Governo Federal.

O secretário garante que a partir do segundo semestre deste ano a empresa contratada para o serviço começa a trabalhar. “A gente deve assinar em janeiro o contrato, terá um período para a checagem de projetos e as obras devem começar no segundo semestre. Como são obras que vão durar até dois anos, o forte das obras será em 2015”, afirma Milton.

Enquanto as melhorias não chegam só resta ao rio-pretense ter muita paciência. Em um ano o trabalhador que depende do transporte coletivo perde mais de um mês no trajeto de ida e volta de casa ao trabalho. Tempo que poderia ser menor, se as obras de mobilidade urbana já tivessem saído do papel e se tornado realidade no município.

Informações: G1 SP

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Tortura! No feriadão, Rio de Janeiro e São Paulo registram engarrafamentos recordes

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Nos últimos dias, principalmente no último feriadão, cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, registram congestionamentos recordes. Os números do Detran de São Paulo mostram que, desde 1997, a capital ganhou mais carros do que moradores. São 29 mil motoristas por hora numa avenida. Para mostrar o drama de quem enfrenta este tipo de tráfego, bem como apontar possíveis soluções, o Mais Você foi às ruas e conversou com especialistas.

Rio supera São Paulo em trânsito
O programa mostrou uma pesquisa feita por uma empresa holandesa especializada em serviços de navegação: ela aponta que, no Rio, os percursos demoram 50% a mais do tempo que seriam feitos sem engarrafamento. Num fim de tarde, horário de pico, o tempo perdido no trânsito chega a ser 125% maior. A capital fluminense é apontada como a terceira mais engarrafada do mundo, superando São Paulo e ficando apenas atrás de Moscou, na Rússia, e de Istambul, na Turquia. "Com tantas obras, o trânsito aqui piorou muito, e hoje está muito pior do que o de São Paulo", ressaltou Ana Maria Braga.

O feriadão em São Paulo
No dia 14 de novembro, véspera de feriado, sair de São Paulo não foi uma tarefa fácil. A cidade registrou o pior índice de engarrafamento da história: 309 quilômetros de ruas e avenidas travadas. Daria para formar uma fila de veículos da capital até Ribeirão Preto, no interior. O casal Luis Sérgio e Cláudia, que tem duas filhas, queria aproveitar o fim de semana prolongado e viajar para o litoral, só que eles não imaginavam que enfrentariam tanta dificuldade para chegar ao destino. Eles saíram de São Paulo às 18h e só chegaram em Caraguatatuba às 2h30. 

Qual seria a solução
Especialistas afirmam que a única solução é investir no transporte público e desestimular o uso do carro particular. O engenheiro de tráfego Humberto Pullin acredita que o metrô seria uma boa alternativa. "Porque o metrô não tem interferência nenhuma. Ele é um tipo de transporte que pode estar chovendo que não tem problema de acidentes. Se não tiver falhas, ele funciona perfeitamente. Para você ter uma ideia, a região metropolitana de São Paulo, com 22 milhões de habitantes, tem 71 quilômetros de metrô. Hoje, precisaria ter 300 quilômetros", garantiu o especialista.

Pequim: o exemplo!
Pequim tem 21 milhões de moradores e 442 quilômetros de metrô. A cidade de São Paulo tem 12 milhões de habitantes e 71 quilômetros de metrô, ou seja, a população de São Paulo é pouco mais da metade da de Pequim e o metrô paulista é seis vezes menor que o de lá. Atualmente, a maior rede de todas é a do metrô de Pequim, capital da China. São mais de 442 quilômetros de extensão. É praticamente a distância entre o Rio de Janeiro e São Paulo, distribuída em linhas férreas.Também é da China a segunda maior rede de metrô do mundo. Na cidade de Xangai, a extensão das linhas é de 425 quilômetros. Logo atrás vem Nova York com 418 quilômetros.

Informações: G1 Mais Você

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Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
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Projeto de Lei determina a volta dos cobradores em Rio Preto-SP

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Câmara de Rio Preto derrubou nesta terça-feira (23) veto ao projeto de lei que proíbe motoristas de transporte coletivo de acumular a função de cobrador. O mesmo projeto revoga lei em vigor desde 2000 que acabou com a exigência de cobradores em todos os veículos de transporte. O veto do prefeito Valdomiro Lopes  (PSB) foi derrubado com votos de 15 vereadores. Apenas um, Eduardo Piacenti (PPS), foi a favor do veto.

Atualmente, segundo contrato de concessão de transporte coletivo, apenas os ônibus maiores precisam ter cobradores. Com isso, veículos médios e os miniônibus, que são maioria no serviço em Rio Preto, prescindem deles.

O vereador Daniel Caldeira (PSL), que também é o atual presidente do Sindicato dos Motoristas de Rio Preto, mobilizou os colegas para a derrubada do veto. Contou com apoio até da base governista. “Estou aqui não como bancada do governo ou oposição. O povo quer a volta dos cobradores”, disse Caldeira durante a sessão.


O projeto, da vereadora Alessandra Trigo (PSDB), havia sido aprovado em novembro. “Essa Casa [Câmara] cometeu um erro histórico com milhares de pessoas”, disse Alessandra, ao referir-se à lei aprovada há 13 anos que acabou com a exigência de cobradores na cidade. Na ocasião, a regra que exigia cobradores em todos veículos estava em vigor havia quatro anos.
  
O Executivo vetou a proposta da tucana por considerar o projeto inconstitucional e que poderá aumentar custo da tarifa de transporte. “Quando a lei foi mudada para tirar os cobradores ninguém contestou que era inconstitucional”, disse o vereador Marco Rillo (PT).

Vereadores da base também  justificaram o voto contra o governo. “A segurança vem em primeiro lugar”, afirmou Márcio Larranhaga (PSC), que é policial rodoviário.

Alguns manifestantes levaram cartazes pedindo o retorno dos cobradores. A galeria estava lotada, mas não houve incidentes.

Presidente diz que promulga lei em 10 dias

O presidente da Câmara de Rio Preto, Paulo Pauléra (PP), afirmou ontem que vai promulgar a lei que derrubou o veto sobre cobradores em dez dias. Esse é o prazo estipulado no regimento da Câmara em caso de rejeição de veto. O mesmo regimento, porém, afirma que o Executivo pode sancionar o veto em 48 horas, mesmo sendo derrubado. Pauléra diz que seguirá a regra dos dez dias. O presidente, que não votou, afirmou que é a favor do projeto se não houver aumento na tarifa. Segundo ele,  o retorno de cobradores em todos os veículos teria impacto de R$ 1 milhão ao mês. “Aí a tarifa sobe”, argumentou.

Prefeitura diz que procuradoria decidirá sobre medida a tomar

O secretário de Comunicação de Rio Preto, Deodoro Moreira, afirmou ontem, depois da votação na Câmara, que a Procuradoria Geral vai definir qual medida será tomada pela prefeitura em função da derrubada do veto sobre o retorno de cobradores em todos veículos de transporte coletivo. “A procuradoria vai dar um parecer e daí será definido o que fazer”, afirmou.

A prefeitura pode entrar com Adin (ação direta de inconstitucionalidade) depois que a lei for promulgada. Na teoria,  assim que lei estiver em vigor, motoristas não podem exercer também a função de cobradores, como ocorre atualmente em parte da frota. A assessoria da Riopretrans, que engloba as empresas que fazem o serviço, a Expresso Itamarati e Circular Santa Luzia, disse ontem que vai  analisar o impacto financeiro do projeto para manifestar-se. A assessoria disse que ambas as empresas têm, somadas, 95 cobradores.

Daniel Caldeira, do  Sindicato dos Motoristas, diz que cerca de 300 veículos fazem transporte hoje. O projeto permitiria a contratação de 400 cobradores de ônibus. Caldeira ameaçou até greve no setor se a prefeitura entrar na Justiça contra a lei.

Informações: Rede Bom Dia
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Confira as Informações dos principais terminais rodoviários do eixo Rio-São Paulo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Confira nesta página as informações dos principais terminais rodoviários do país, nos links abaixo, você pode se informar sobre os trajetos, tarifas e os serviços prestados em cada terminal.

Rodoviária Novo Rio
A Rodoviária Novo Rio foi construída em 1956 pelo então governador Carlos Lacerda. Estrategicamente localizada – próxima ao Centro e às principais vias de entrada e saída do Rio de Janeiro (Ponte Rio – Niterói, Avenida Brasil e Linha Vermelha), a rodoviária facilita a mobilidade da população a diversos pontos da cidade.


Rodoviária de Niterói

A Rodoviária de Niterói fica na R. Primeiro de Maio, 170 - Varzea, Teresópolis - RJ, 25955-010
Telefone:(21) 2641-4630


Rodoviária Angra dos Reis

A Rodoviária Angra dos Reis fica na Av. Almirante Jair Carneiro Toscano de Brito, s/nº - Balneário
CEP:23906-805. Telefone: (24) 3365-2041


Rodoviária Tietê

A Rodoviária Tietê, inaugurada em 1982, é o maior terminal rodoviário do país e o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas do terminal de Nova York.
A Rodoviária Tietê funciona 24 horas, conta com 61 empresas rodoviárias, que atendem a mais de 1.000 cidades, 21 estados e linhas internacionais para o Paraguai, Uruguai, Argentina e Peru.


Rodoviária de Campinas

A Rodoviária de Campinas (Ramos de Azevedo), o segundo maior terminal do Estado de São Paulo, é administrado pela Socicam e Equipav, que promoveram uma grande reforma em 2008 com objetivo de oferecer aos seus usuários maior conforto, acessibilidade e segurança. Durante a reforma, foram investidos aproximadamente 30 milhões de reais.

Com aproximadamente 70 mil metros quadrados, a Rodoviária Ramos de Azevedo possui três pavimentos, inclui mezanino e ainda integra terminais urbanos e metropolitanos. A Rodoviária de Campinas é considerada um cartão postal da cidade paulistana.


Terminal Barra Funda

O Terminal Rodoviário Barra Funda fica na Rua Mário de Andrade, 664, Barra Funda - Cep: 01.154-060. Tel: (11) 3866-1100


Terminal Jabaquara

O Terminal Rodoviário Jabaquara fica na Rua dos Jequitibás, Jabaquara - São Paulo - SP. Cep: 04321-090. Tel: (11) 3866-1100

* Consulta de passagens e trajetos


Rodoviária de Ribeirão Preto

A Rodoviária de Ribeirão Preto concentra em uma única construção todos os ônibus urbanos, suburbanos e também os rodoviários. Foi inaugurada em 1976 e nesses mais de 30 anos de história, a rodoviária, que hoje é administrada pela Socicam, cresceu e ganhou reformas de modernização assim como a grande e querida cidade de Ribeirão Preto.

* Consulta de passagens e trajetos

Rodoviária de São José do Rio Preto

A Rodoviária de São José do Rio Preto é o principal ponto de entrada para essa linda cidade do interior de São Paulo. A cidade que também conta com um aeroporto internacional, recebe milhares de turistas todos os anos, eles são atraídos pela calmaria e pela tranquilidade do interior, além dos vários pontos turísticos e da zona da mata da região.

Outra atração interessante é a estação ferroviária que funciona anexada ao terminal rodoviário, uma construção que fez 100 anos em 2012 e conserva até os dias de hoje toda a tradição dos trens que movimentaram o Brasil durante tanto tempo. Atualmente a estação ferroviária de São José do Rio Preto funciona somente com transporte de carga, sendo que o último trem com passageiros saiu da estação em 15 de março de 2001.

O terminal rodoviário da cidade possui linhas diretas para quase todas as principais cidades do Brasil. São dezenas de linhas de ônibus de hora em hora para a cidade de São Paulo e algumas outras do estado de Minas Gerais.


Com Informações da TransPortal e Rodoviária Online
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Em São José do Rio Preto, Linhas de transporte coletivo terão alterações neste sábado

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Secretaria Municipal de Trânsito,Transportes e Segurança de São José do Rio Preto (SP) vai alterar algumas linhas do sistema de transporte coletivo da cidade a partir da meia-noite do sábado (1º).

As linhas e os bairros atingidos são: Residencial Nato Vetorazzo, São Jorge – Gisete, Jardim Belo Horizonte Via Gabriela, Distrito Industrial, Parque do Sol, Débora Cristina, Jardim Tarraf, Jardim Maracanã, Shopping, Residencial Palestra, Avenida Bady Bassitt e Distrito Industrial Ulysses Guimarães.

As mudanças incluem a criação da linha 310 - Av. Bady Bassitt, que vai percorrer toda extensão da avenida e a separação da linha do Nato Vetorazzo em duas, uma que atenderá o bairro Jardim Antonieta e outra que atenderá o Bairro Jardim Gabriela. A linha 208 (São Jorge Gisete) vai atender integralmente os Bairros Jardim Zurita e Jardim Bianco.

Outra importante mudança será da linha 213, que atende o Residencial Palestra e passará de quatro viagens/dia para 15. Já a linha 215, que faz os bairros Distrito Industrial Ulysses Guimarães, também vai aumentar a frequência e passará de quatro viagens/dia para 18 viagens/dia. A linha 301 - Débora Cristina vai ter pequena alteração de itinerário e deixará de passar pela Rua Ondina para passar pela Rua General Glicério.

A quantidade de usuários atingida é de aproximadamente 21.000 usuários por dia, o que corresponde a ¼ do sistema de transporte coletivo.

Os usuários podem obter mais informações e apresentar sugestões na Ouvidoria do sistema de transporte coletivo, gerenciado pelo município, através do telefone (17) 3222-3702. de segunda à sexta-feira das 8h às 17h.

Informações: G1 Rio Preto e Araçatuba

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Usuários sofrem com ônibus lotados em São José do Rio Preto-SP

domingo, 25 de novembro de 2012

Usuários do transporte coletivo de São José do Rio Preto, SP, estão reclamando do serviço na cidade. O contrato de concessão, que envolve duas empresas na cidade, garante o bom serviço ao usuário, mas na prática muita coisa ainda precisa melhorar.

A longa espera e os ônibus lotados estão entre as principais reclamações. Quem pega ônibus todos os dias sabe que nos horários de pico, o terminal rodoviário fica lotado. As filas são enormes e assim que o coletivo chega, os passageiros se amontoam. “Tem os horários de pico, que os ônibus saem lotado e o pior é que é micro-ônibus, é muito ruim porque vai em pé e é muito apertado”, afirma o publicitário Gilmar Soriano.

Os passageiros dizem que não sabem para quem reclamar. “O terminal está completamente abandonado. Quando para o ônibus todo mundo invade, ninguém respeita a fila e você não vê um fiscal no terminal”, diz Ana Maria Vieira, auxiliar de limpeza.

Há mais de um ano, a prefeitura fechou um contrato de concessão com duas empresas que tinha como objetivo melhorar a qualidade do serviço oferecido aos usuários. A promessa era de mais linhas, ônibus melhores e mais equipados. Mas mesmo depois deste período de contrato a realidade para quem depende do transporte público em Rio Preto não mudou. “Todas as linhas chegam lotadas, não tem uma linha que não chega cheia. Acho que piorou muito o serviço”, afirma Sandra Regina Bandeira, empregada doméstica.
Foto: Reprodução / TV Tem
Se já é complicado para a maioria dos passageiros para quem tem algum tipo de deficiência a dificuldade é ainda maior. Pelo contrato da prefeitura, todos os ônibus deveriam ter plataformas para transportar cadeirantes, mas não é o que acontece. “Não são todos os ônibus que são adaptados, como foi dito. Se foi combinado e foi feito uma campanha falando que todos os ônibus seriam adaptados, isso deveria ser posto em prática”, diz a atendente Renata de Souza Fernandes, que é cadeirante.

As empresas de ônibus informaram por meio de nota, que o número de veículos, os itinerários e os horários de partida e chegada são definidos pela Secretaria de Trânsito. A prefeitura informou que as linhas estão passando por adaptações e até o fim do ano será possível com a mudança evitar a lotação e as filas de espera.

Informações: G1 SP


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Prefeitura quer aumentar subsídio no transporte coletivo em São José do Rio Preto

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A prefeitura de São José do Rio Preto (SP) quer aumentar o subsídio das empresas do transporte coletivo para manter os atuais preços da tarifa praticada atualmente. Porém, o problema é que o executivo tem tomado várias medidas para aumentar a arrecadação e cortado outros serviços que também beneficiam a população.

Quem depende do transporte público aprova o projeto de lei. Mas muitos contribuintes também acham que o dinheiro deveria ser investido em outros setores, que também são prioridade. “Não é que não seja necessário, mas deveria investir mais em educação e saúde, que são mais importantes”, afirma Jonny Marin, comerciante.

O projeto de aumento do subsídio da passagem de ônibus é de autoria do executivo. Agora depende da votação dos vereadores.

Atualmente a prefeitura mantém a tarifa de ônibus a R$ 2 porque banca R$ 0,43 por passagem. No fim do ano, são R$ 12 milhões que vão dos cofres públicos direto para as contas das duas empresas responsáveis pelo transporte público da cidade: a circular Santa Luzia e a Expresso Itamarati.

A lei atual prevê que 22,5% da tarifa pode ser subsidiada. Só que agora o município quer dobrar este percentual, o que representaria um custo de cerca de R$ 24 milhões por ano. “Em tudo na verdade acontece isso. Nós pagamos escolas, hospitais públicos e nem todos usamos. É natural que todos os que têm condições melhores ajudem aqueles que não têm”, diz o advogado Henry Atique, especialista em direito constitucional.

Enquanto os benefícios para os moradores aumentam de um lado, de outro são suspensos. No início do mês, a prefeitura começou a cortar o auxílio atleta, espécie de bolsa que mantinha vários instrutores em escolinhas e nas academias ao ar livre. Um outro projeto enviado à Câmara pela prefeitura dá uma ideia da situação negativa do caixa do município. Ele propõe o repasse de 70% dos lucros do Semae, o serviço de água, ao executivo. “Se há a possibilidade de subsidiar o transporte coletivo, significa que existe condições de atender outras esferas públicas. Isso não pode servir de desculpa para dizer que não tem como atender outras demandas”, afirma o advogado.

Segundo a prefeitura, o aumento do subsídio é necessário para impedir que o reajuste das empresas seja repassado aos usuários no ano que vem. A resposta enviada pela prefeitura não esclareceu o porquê dos cortes no auxílio atleta e nem a necessidade do repasse nos lucros do Semae.

Informações: G1 SP

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São Paulo: 22 cidades paulistas de médio porte serão contempladas com obras do PAC

domingo, 22 de julho de 2012

O governo anunciou investimentos de R$ 7 bilhões em mobilidade urbana para 75 cidades de médio porte, com população entre 250 mil e 700 mil habitantes. Ao todo, 22 cidades paulistas serão contempladas com obras como metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus para melhorar a infraestrutura de transporte de massa.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, como vem sendo chamado, beneficiará municípios em 18 Estados. A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar os recursos em reunião com os prefeitos. Eles terão de apresentar projetos ao Ministério das Cidades.

O Estado procurou parte dos municípios paulistas da lista. Em São José do Rio Preto, os recursos pleiteados servirão para obras de R$ 330 milhões, incluindo a construção de 4 grandes viadutos, 12 corredores preferenciais para ônibus e 22 miniterminais integrados com a instalação de ciclovias e bicicletários.
Transporte em Jundiaí

A Prefeitura de Jundiaí vai apresentar um projeto para integração de modais na cidade, que prevê construção de um VLT e a adoção do BRT (Bus Rapid Transit), sistema de ônibus por corredor segregado. O prefeito Miguel Haddad (PSDB) quer integrar o VLT, o BRT e os ônibus convencionais. Outras cidades, como Osasco, informaram que já têm propostas, mas não podiam detalhar os planos.

Verbas. O reforço no orçamento para mobilidade urbana ocorre em um momento em que o governo federal mostra dificuldades em executar o orçamento para o setor. Levantamento feito pela ONG Contas Abertas, com base no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), mostra que, do orçamento de R$ 2,1 bilhões para 2012, só 3% - ou R$ 64,8 milhões - foram de fato desembolsados. Apenas 15,5% do montante (R$ 324,9 milhões) foi empenhado de janeiro a junho.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, informou que a pasta vem melhorando a execução orçamentária e já empenhou R$ 10,3 bilhões do orçamento de R$ 22,7 bilhões previstos para este ano - que deverá ser usado. Ele admite atrasos "fortuitos" nas obras da Copa-14.

Clima. O governo vai lançar outro PAC, destinado à prevenção de catástrofes. Os investimentos, ainda não definidos, vão contemplar obras de contenção de encostas e drenagem.

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Linhas do transporte coletivo sofrem alterações em São José do Rio Preto

sábado, 16 de junho de 2012

Começa a funcionar neste sábado (16),  a primeira etapa de mudanças nas linhas do sistema de transporte coletivo de São José do Rio Preto (SP), no bairro Vila Elmaz e intermediações. A mudança é resultado do estudo para atender melhor a demanda da cidade. Toda alteração está sendo informada diretamente aos usuários, dentro dos ônibus, com distribuição de folder com a tabela dos novos horários.

As novas linhas passam a ser identificadas por números. A Vila Elmaz será número 115. Antes, os ônibus passavam a cada 20 minutos entre 6h e 7h e a cada 30 minutos entre 7h e 8h. Nos entrepicos havia transporte apenas a cada 40 minutos. Agora, o local passará a ter três linhas e 10,5 viagens na hora de pico da manhã. No entrepico, serão seis viagens por hora. O objetivo é oferecer ônibus a cada 14 minutos nos horários de pico. A linha foi desmembrada e passa a ter três ônibus com diferentes percursos para atender bairros adjacentes.

Outra linhas serão mudadas a partir do próximo sábado (23). Serão alteradas as linhas dos bairros Residencial Rio Preto 1, Castelinho, Jardim do Lago, Jaguaré, Cavalari, Distrito Industrial Carlos de Arnaldo e Talhados. A principal mudança será na linha do bairro Cavalari, que será desmembrada em duas e passará a ter ônibus exclusivo para os moradores do bairro Santa Clara.

Uma segunda etapa de mudanças será implantada a partir de 30 de junho e vai alterar linhas da Vila Ideal, São Deocleciano, Parque da Liberdade, Jardim Iolanda; Dahmas, Vila Toninho e Engenheiro Shmidtt.

Um dos bairros mais carentes de transporte atualmente, o Parque da Liberdade, vai passar a ter um ônibus a cada 30 minutos nos horários de pico. Na Vila Ideal, os ônibus vão passar a cada 23 minutos (a partir de 30 de junho) nos horários de pico. As linhas vão ser atendidas por miniônibus e midiônibus em todos os trajetos

Os usuários podem obter mais informações e apresentar sugestões na Ouvidoria do sistema de transporte coletivo, através do telefone (17) 3222-3702, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.
Fonte: G1 SP

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Som alto em ônibus provoca polêmica em Rio Preto

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Imagine você cruzar Rio Preto, às 7h , do bairro Jardim Nunes até o terminal rodoviário central, ouvindo “Eu quero tchu, eu quero tcha... Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha...” - trecho da música da dupla João Lucas & Marcelo –, em alto volume e som estridente. Ou, então,  depois de uma cansativa jornada de trabalho, com aquela dorzinha de cabeça chata, pegar o ônibus no terminal e ir até em casa, no Parque da Cidadania, ouvindo a “Dança do Kuduro”, com direito até a coreografia. 

Pode até parecer engraçado, mas  não é! Estes dois casos retratam a rotina da vendedora Carla Cristina Soares, de 32 anos, e do promotor de vendas Lúcio Fonseca Santana, 29. A  moda de ouvir música alta no ônibus invadiu Rio Preto e os adeptos, que incomodam muita gente, ganharam até apelido de DJs do busão. “É muita falta de educação. A maioria das letras das músicas tem palavrões. É um absurdo essa moda”, afirma Carla.

“Meu ouvido não é penico. Eles deveriam usar fone de ouvido”, diz  ela. As amigas Lara Santos, de  11 anos, e Thaíze  Regina dos Reis, 12, também gostam de ouvir som alto dentro do ônibus que faz linha São Deocleciano para irem estudar. “Só ouvimos músicas do Luan Santana. Têm dias que as pessoas até cantam a letra da música  junto com a gente”, diz  Lara, que também abaixa o som e coloca fone de ouvidos quando algum passageiro reclama do barulho.

Um cobrador da Circular Santa Luzia, uma das concessionárias responsáveis pelo transporte urbano de Rio Preto, que não quis ter o nome revelado, afirmou que a prática dos DJ de busão tem se tornado cada vez mais comum nos últimos meses. “Infelizmente, a gente vê o passageiro se incomodar, mas não pode fazer nada, porque, além de tudo, não há lei que proíba”, afirma ele.

Mão na consciência/ O estudante Iago Martins, de 15 anos, usa transporte coletivo para ir e vir da aula. Como gosta de ouvir música, os fones de ouvido são seus parceiros inseparáveis.  “Acho falta de educação ouvir som alto dentro do ônibus, sem usar fones. É pior ainda quando quem faz isso ouve músicas que falam besteira”, afirma o estudante.

A estudante Ingrid Lara de Faria, de 14 anos, é fã de carterinha de Lady Gaga e só tem músicas da cantora no seu celular.  Ela concorda com Iago e também  não abre mão do fone de ouvido. “Nem todo mundo é obrigado a ouvir o som que gosto. Vai da consciência de cada um”, afirma ela.

Choque /O advogado Luis Felipe da Cunha diz que quando  uma pessoa ouve música com som alto no ônibus, desrespeitando o próximo, existe um choque de liberdade individual, em conflito com o bem estar social. “A liberdade individual tem de ser adequada às exigências sociais. A noção do tempo e do espaço é fundamental para se perceber que o ambiente de transporte coletivo é social, e por conta disso, regido pelo interesse da maioria das pessoas”, afirma ele.

Rio Preto não tem uma lei que proíba som alto dentro dos ônibus públicos
Em Rio Preto, não há uma lei que proíba som alto em ônibus. Existe apenas uma legislação para que as concessionárias façam campanhas educativas sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a lei de nº 11.140 (de 8 de março deste ano) não foi regulamentada ainda porque  aguarda parecer das secretarias de Meio Ambiente, Trânsito e Cultura.

A assessoria sustentou ainda que, devido à transição no sistema de transporte coletivo, não há nenhuma campanha com este teor prevista. “Na próxima semana, terá início uma campanha para orientar os usuários sobre as mudanças nas linhas, que entram em vigor em  16 de junho”, consta na nota. 

Em algumas cidades paulistas, como exemplo Sorocaba, existe lei que proíbe o uso de aparelhos sonoros no modo alto-falante no interior dos ônibus coletivos do município. Com isso, os infratores poderão ser punidos com multa de R$ 50 e terão  que desembarcar do veículo. O projeto foi aprovado por unanimidade em março deste ano. A proposta obriga ainda as empresas que atuam no transporte público a fixarem cartazes para que a lei seja conhecida e respeitada pelos usuários.

Em Porto Alegre (RS), por exemplo, os passageiros que escutarem música alta podem ser multados com valores que variam de R$ 43 a R$ 216. Em Curitiba (PR), a lei prevê advertência, mas sem punições. Em Petrópolis (RJ), o infrator pode ser retirado do coletivo.


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