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Metrô de São Paulo atrasa e ameaça expansão. “O poder público é relapso”

quarta-feira, 24 de março de 2010


“Metro de SP atrasa e ameaça expansão – Três das cinco linhas com obras ou entregas para este ano foram adiadas; de 28 estações prometidas pelo governo (Serra – PHA), só 16 são novas”.
“Gestão Serra já cita prazo até 2011 para concluir a primeira fase da Linha 4-amarela (onde abriu-se a cratera, sobre a qual o Zé Pedágio não disse uma única palavra – PHA); entrega da Luz e da República é incerta.”
Ou seja, um desastre ferroviário, como diria o sábio Mino Carta.
(O Mino desconfia que, em outubro ainda, o Serra vai ligar para o Luiz Gonzaga Belluzzo e pedir dois empregos: no Palmeiras e na Facamp.)
Na mesma Folha(*) provincial, no espaço que o Otavinho entregou ao Clovis Rossi, há um diagnóstico muito interessante sobre o que aconteceu em São Paulo neste verão, quando o Conversa Afiada homenageou o governador de São Paulo com o epíteto de Zé Alagão:
“O verão de 2009-2010 colocou a cidade frente a frente com sua inviabilidade. Vivemos a experiência … do colapso urbano … O poder público se revelou especialmente relapso. O Tietê voltou a inundar e até um peixe foi encontrado no túnel do Tribunal de Justiça submerso, coroando com humor negro o desgoverno da nossa Veneza improvisada”.
Muito bom, não, amigo navegante ?
Muito bom.
Só tem o problema (além do “coroando”).
O notável colonista (**) põe a culpa no Kassab.
Ah, esses colonistas (**) não se emendam.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Fonte: Paulo Henrique Amorim
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Pesquisa mostra aumento de congestionamentos nas principais cidades, só em São paulo, seria necessário construir 125 avenidas paulistas por ano.

domingo, 3 de janeiro de 2010


“Estamos correndo atrás do prejuízo”. A afirmação é do professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Candido Malta Campos Filho. Nascido em 1936, este paulistano se dedica há mais de 30 anos na solução dos problemas da maior cidade do País.

Candido Malta é autor de “Cidades brasileiras: seu planejamento ou o caos” e “Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do planejamento da sua cidade”. Com mestrado em “City and Regional Planning” pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, foi secretário de Planejamento de São Paulo de 1976 a 1981, na gestão de Olavo Setubal e Reynaldo Barros.

Entrevista concedida ao IG:

Qual a situação hoje do transporte público nas metrópoles?
Candido Malta - Vai piorando a cada dia porque a frota automobilística e o uso dela aumentam. Com esse estímulo dado à indústria automobilística, o número de carros cadastrados a mais por dia é da ordem de mil, sendo que deles, ¼ anda todo dia. São 250 carros a mais todo dia, em média. Para os 600 mil veículos no ano, precisaria de 125 novas avenidas Paulistas. Isso para os carros parados. Andando precisaria mais.

iG - É algo inviável?
Candido Malta - Não tem como atender a essa demanda. Então, como política pública, toda vez que um governante acena com a possibilidade de dar esperança de que vai melhorar com a tal obra viária é um desserviço.

iG - A ampliação da Marginal Tietê, em SP, é um desserviço?
Candido Malta - Eu entendo que foi um erro. São R$ 2,4 bilhões que estão sendo usados para manter a esperança. Melhora por poucos meses, pois aquilo que melhorou é rapidamente absorvido.

iG - Qual seria a solução?
Candido Malta - É transporte coletivo. Todo mundo diz isso. É o metrô.

iG - Mas é só o metrô?
Candido Malta - O metrô é a principal, mas não é só metrô. A nossa malha é muito pequena diante do que deveria ser. Eu participei de um trabalho em que são montados cenários futuros, e calcula qual é a correlação entre a oferta de sistema de circulação e o zoneamento da cidade. É muito importante ter a coerência entre capacidade de transporte de circulação e a distribuição das atividades no território, que é a lei de zoneamento. Esse cálculo ainda não está adotado, porque ele é baseado em pesquisa de origem e destino de tráfego, que são pesquisas renovadas a cada 10 anos, elas dão origem aos trilhos. Essa pesquisa acabou de ser feita em 2007, mas ainda não pudemos usar nesse trabalho.

iG - Como a população opta pelo transporte coletivo?
Candido Malta - É a qualidade de um versus a qualidade do outro. Essa comparação tem tendido a favor do automóvel. Porém, os congestionamentos são a resposta negativa dessa preferência.



iG - O dono do automóvel também está insatisfeito.
Candido Malta - Exatamente. Por isso é preciso tirar a esperança do motorista. Precisa colocar na cabeça do cidadão que não dá e assim vai criar um movimento a favor do transporte coletivo.


iG - O senhor acredita também em medidas restritivas, além do uso adequado de ocupação do solo e transporte confiável já citados?
Candido Malta - Se você fizer um plebiscito hoje, estimo que vai ganhar a restrição crescente dos automóveis. Um terço da população anda a pé, um terço anda de transporte coletivo e um terço, de carro. Por esse levantamento, 2/3 são a favor do transporte coletivo, em princípio.

iG - Quais seriam as restrições mais eficientes?
Candido Malta - Temos o rodízio e o pedágio urbano. O rodízio pode ser driblado, com outro carro você fica fora do rodízio. Com pedágio você vai ao mesmo tempo desestimular o uso do carro e ter dinheiro para investir no transporte coletivo. Em uma simulação, para um pedágio de R$ 2, você terá uma redução 30% de carros até 2012 e R$ 600 milhões de arrecadação, o que dá 3 km de metrô a mais por ano. Eu acho inteligente.

iG - Mas o brasileiro não quer saber de mais uma conta. Falar em pedágio não agrada.
Candido Malta - Para quem vai pagar. Para os demais, não. E os demais são 2/3. E tem muita gente que usa carro e é favorável.

iG - Mas é antipopular...
Candido Malta - Mas assegurar o direito do uso universal do carro é impossível. E só tem duas soluções: ou você reduz pelo preço ou por sorteio. Vamos sortear quem pode usar carro?
iG - Parece que o governo vai na contramão, incentivando o uso de carros, com redução de IPI, financiamentos.
Candido Malta - Eu não sou contra ter carro. É bom para indústria automobilística, para economia. Mas deixa em casa. Como na Europa, onde usam o carro nas férias para passear.

iG - Mas eles podem fazer isso porque têm um transporte público de qualidade.
Candido Malta - A questão é esta. Tem que ter o transporte de qualidade.

iG - Como ter o transporte público de qualidade?
Candido Malta - Melhorando a previsibilidade dos ônibus. Em Berlim, por exemplo, você encontra ônibus com qualidade. Tem uma condição de oferta de ônibus que está dependendo de uma equação que é a lucratividade das empresas. Nessa lucratividade é que entra uma resistência dos empresários em melhorar a qualidade dos serviços. Até por isso o metrô passa a ser uma solução mais importante porque é uma forma de você não enfrentar as empresas de ônibus.

iG - Qual cidade do mundo seria exemplo?
Candido Malta - O coeficiente de aproveitamento dos terrenos de Paris é quatro vezes e tem uma maravilhosa malha que faz com que as linhas tenham uma distância média entre elas de apenas 500 metros. Eles têm a malha estreita porque a densidade é alta. Em São Paulo, grande parte dos bairros tem densidade baixa, que não permite ter metrô. Nossa malha é aberta, não é confortável, você não consegue ir a pé para o metrô.

iG - E como resolver?
Candido Malta - É ter uma malha de micro-ônibus, completando a malha do metrô.

iG - Medidas mais radicais seriam bem-vindas? Fazer como Manhattan e não ter estacionamentos.
Candido Malta - Como secretário do Setubal implementei isso no centro histórico. Agora vem o movimento Viva o Centro com a tese oposta, dizendo que é preciso fazer garagem, fazer os carros andarem pelo centro. Veja, há pensamentos que ainda entendem que o carro vitaliza a cidade. Enquanto é ele que degrada. E você se isola na bolha do seu carro. Hoje, em São Paulo a proporção é de 1,2 pessoa por automóvel.

iG - Como o senhor avalia o plano de expansão do governo?
Candido Malta - Ele é bom, mas insuficiente, no sentido que a densidade da malha de qualidade tem que ser mais sobre trilhos e menos sobre pneus. Na revisão do Plano Diretor, esse é um elemento chave. Hoje o Plano Diretor está confuso. Além disso, a política de habitação tem de articular com a política de emprego. É preciso criar centralidades regionais.

iG - Se nada for feito, São Paulo para?
Candido Malta - Para. Daqui 4 ou 5 anos. Está previsto um crescimento de 5% do PIB em 2010. Isso aumenta a velocidade da paralisia. Hoje o desafio é fazer com que São Paulo não pare.

iG - O problema no transporte público é antigo?
Candido Malta - Há 30 anos os desafios eram os mesmos. Eram menores, os problemas eram mais brandos, mas eram os mesmos. Aumentaram de proporção. A solução cresce mais devagar que o problema. Estamos correndo atrás do prejuízo. E ainda não conseguimos virar o jogo porque não conseguimos dimensionar o problema de tempo e dinheiro.

iG - Por quê?
Candido Malta - A classe política funciona na base clientelista. Você atua por setores e atende aquela demanda específica que dará o voto porque você encaminhou aquela solução específica.

iG - Mas a solução do transporte público não daria mais votos?
Candido Malta - Sim, mas é mais difícil especificar. Você ter uma clientela específica que te dê o voto correspondente. Essa clientela mais miúda, digamos, que transforma deputado em despachante.

iG - Mas resolver o transporte não transformaria o político em presidente. O cliente é grande?
Candido Malta - O Faria Lima seguiu esse caminho. Ele fez isso e fez um grande plano de metrô e vias expressas. Isso criou uma esperança na opinião pública. Ele era prefeito de São Paulo e foi colocado como candidato à presidência da República. E morreu de enfarte.

iG - A ineficiência do transporte público pode contribuir para o fracasso da Copa e Olimpíada no Brasil?
Candido Malta - Talvez o problema inverso. Eles super dimensionem. Primeiro, o interesse das empreiteiras. Depois, por medo de errar, coloquem uma infraestrutura maior do que precisa. A tendência é mais o desperdício do que o oposto, porque errar para menos seria o fracasso.

Abaixo Infográfico sobre os 10 Principais desafios para o Transporte Público nas grandes cidades.
http://ultimosegundo.ig.com.br/infografico/transportepublico/flash.html

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Em 1 ano, frota de SP recebeu mais de 500 mil carros com a redução do IPI

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Em fevereiro de 2008, a frota paulistana chegava a 6 milhões de carros. À época, especialistas diziam que a solução seria cobrar pedágio urbano e que a cidade iria parar. Não parou. Nem a cidade nem a frota. Um ano e dois meses depois, já cresceu em quase meio milhão de carros, motocicletas, caminhões, ônibus e similares. Para ter uma idéia do que isso representa, se todos esses veículos da capital paulista fossem enfileirados, encheriam uma rodovia com aproximadamente 1.500 km de extensão, quase a distância entre São Paulo e Cuiabá (MT).
Os números são do Detran-SP, que em fevereiro registrava exatos 6.421.125 veículos (sem contar os de locadores, com placa de outras cidades). Já a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) forneceu à "Folha" números de emplacamentos em São Paulo equivalentes ao mês de março. Foram 37.161. Caso o ritmo tenha se mantido em abril, a frota deve ter ultrapassado a casa dos 6,5 milhões, o maior crescimento anual desde 1998.
Além disso, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em julho do ano passado, foram vendidos 288 mil veículos e, em março deste ano, 271 mil (maiores marcas até hoje). Parte do crescimento se deve a incentivos fiscais, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que a União tem dado ao setor, para evitar que a crise financeira quebre a indústria automobilística, como nos EUA.
Porém, enquanto o governo ajuda a economia, São Paulo e outras cidades sofrerão com engarrafamentos, diz Jaime Waisman, professor de engenharia de transportes da USP. "A cidade não vai parar nem os engarrafamentos existentes vão aumentar de tamanho, porque não há espaço para isso." Waisman diz não ser possível precisar quantos quilômetros de engarrafamentos a cidade ganhou porque não se sabe a distribuição espacial desses carros pela cidade. Mas haverá prejuízo ao motorista, diz."Carros vão andar mais devagar.
O motorista vai querer desviar por ruas que não tinham grande fluxo de tráfego, e a lentidão poderá chegar a áreas que não tinham esse problema. Sem falar na poluição", avalia. Ele diz que o princípio da solução do problema está nos investimentos em transporte público da administração estadual. Para ele idéias como o "Expansão SP", que pretende modernizar e unificar a malha ferroviária da cidade, podem criar uma cultura de maior utilização do transporte público. "Pode ser que, a partir de 2010, mesmo com a venda de carros, o sistema pare de piorar, já que serão inaugurados o trecho Sul do Rodoanel e a linha 4 do metrô.
O problema é convencer o cidadão a não usar o carro, o sistema é deficitário."


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