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No Rio, Trecho da Transoeste será inaugurado dentro de um mês

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Uma série de corredores expressos para a circulação exclusiva de ônibus está sendo construída na cidade do Rio com o objetivo de facilitar a locomoção da população durante a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. No caso do Bus Rapid Transit (BRT) da Transoeste, que ligará a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grando, todos bairros da zona oeste carioca, a fase de testes está a todo o vapor. No trecho da Barra da Tijuca e do Recreio, onde, de fato, as obras estão em fase final, acontecem as simulações envolvendo os ônibus, também conhecidos como ligeirões. Em Santa Cruz e Campo Grande, no entanto, ainda é necessário avançar na construção de plataformas e na duplicação das pistas para cumprir prazos.

A estimativa é de que o trecho que ligará a Barra da Tijuca a Santa Cruz comece a funcionar em junho. A conexão Barra e Campo Grande deve ficar pronta até o mês de agosto. Desde março deste ano, a prefeitura começou a testar o novo sistema. Primeiro, os operadores iniciaram o treinamento dos motoristas. Para dirigir os ligeirões, não basta estar acostumado com os ônibus comuns. Os procedimentos para chegar à estação, parar o veículo, abrir a porta são diferentes. Segundo o código de trânsito, o motorista do ligeirão pertence a uma categoria superior a de um ônibus comum, o que torna necessário uma requalificação no DETRAN para a retirada de nova habilitação.

Alguns cenários são testados no BRT, como caso de uma pane em um ônibus articulado. Nesse caso, é preciso, antes de ser ativada a nova pista expressa, saber como se dará a retirada do veículo e como os outros conseguirão ultrapassar. Os técnicos cronometram o tempo das simulações para medir quanto demoraria para o ligeirão ser retirado da via.

As estimativas da secretaria municipal de Transporte é de que, com o BRT, o tempo de viagem entre Santa Cruz e Barra da Tijuca seja de uma hora. Atualmente, o trajeto é feito em aproximadamente 2h30 nos horários de pico. Os ônibus especiais levarão cerca 140 passageiros, enquanto os comuns têm capacidade para cerca de 60.
Fonte: Veja.abril

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Cidade de Los Angeles copia corredor de ônibus brasileiro para diminuir engarrafamentos

terça-feira, 8 de maio de 2012

Considerada a capital mundial do automóvel, com uma frota de mais de 13 milhões de veículos, a Região Metropolitana de Los Angeles, na Califórnia, comeca a apostar em outras alternativas para desviar dos engarrafamentos que marcam a principal cidade da costa oeste dos Estados Unidos. Inspirada em Curitiba, a Agência Metropolitana de Transportes (Metro) lançou em 2005 um corredor exclusivo para onibus articulados: a Orange Line, que serve a 27 mil passageiros por dia ao longo de 22.9 quilômetros. Parece pouco para uma área que concentra 17,8 milhões de habitantes. E é. Entretanto, essa marca era aguardada somente para 15 anos depois, em 2020. De início, eram esperados só 8 mil.

O sucesso da linha, que liga North Hollywood a Valley Glen, em Los Angeles, fez com que a Metro investisse na ampliação do sistema, com mais 6,4 quilometros a serem inaugurados em junho. A expectativa é que o sistema receba até 10 mil usuários a mais por dia. De acordo com o gerente-executivo de projetos da Metro, Hitesh Patel, os custos mais baratos foram cruciais para a escolha do corredor, em vez de uma nova linha de metrô
— Alem do sucesso obtido por Curitiba, optamos por este projeto pelo fato de ser mais barato e rapido mesmo em relação aos bondes modernos. Uma milha (1,6 quilômetro) construída custa só US$ 2,2 milhões — diz Patel.

Com a ampliação, a Orange Line ganhará mais quatro estações, somando 18. Para construir a linha, foram derrubados estabelecimentos comerciais que estavam no meio do percurso — tal como no Rio, onde a Transoeste (corredor que ligará a Barra da Tijuca aos bairros da Santa Cruz e Campo Grande) exigiu a desapropriação de imóveis. A população local tambem reclamou na época, porque ficaria impedida de atravessar a rua em diversos trechos. Hoje, o cenario é o oposto. Um plebisicto aprovou o aumento de impostos para bancar a construção de novas linhas de transporte, entre elas, BRTs.
— Derrubamos alguns pontos comerciais, mas revitalizamos aquelas areas. Havia moradores que reclamaram porque não poderiam mais atravessar a rua por causa do corredor, mas a aprovação é grande. Fizemos um plebiscito e a população nos autorizou a aumentar 0.5% da taxa de vendas (uma espécie de ISS, atualmente em 15%) para esses projetos. Esperamos juntar US$ 40 bilhoes em 30 anos, e antecipar parte desse dinheiro em pouco tempo para iniciar os projetos — conta o gerente-executivo da Metro, antecipando a possibilidade de, no futuro, uma linha de metrô ser construida sobre a calha da Orange Line.

Aprovação popular nas ruas
Nas ruas, a Orange parece contar com a aprovação dos usuários.
— O servico é rápido e barato. Se eu tivesse um carro, com certeza oprtaria pelos ônibus para trajetos mais curtos e para ir a universidade ou a casa da minha mae — conta o estudante Matt Voylies.
— Além de ser barato, eu me sinto mais seguro viajando nestes ônibus — diz o desempregado mexicano Luis Aguilar.
O mexicano Aguillar representa outra faceta do projeto. Em todas as estações, existem instruções bilíngues, em inglês e espanhol, tal a quantidade de imigrantes hispânicos em toda a Califórnia. Para comprar os bilhetes, a Metro criou, em 2008, o TAP (Transit Access Pass), passe vendido e recarregado somente em máquinas nas estações, que são abertas, ao contrario das brasileiras e mexicanas. O bilhete unitário custa US$ 1,50. Há também passes mensais e diários, que permitem integração sem limites com os demais meios de transporte. Todas as tarifas são subsidiadas pelo governo.

Venda de bilhetes só nas estações
Na Orange Line, é proibido comprar a passagem com o motorista. Assim, o usuário tem que adquirir o cartão de embarque. Detalhe: ninguém checa se o passageiro realmente o passou no validador. De acordo com a Metro, a taxa de evasão, ou seja, de caloteiros, é de 1%. Um placar luminoso informa os intervalos de parada, que tambem são transmitidos por torpedos de telefone celular e pela internet.

Em outra semelhança com o Rio, Los Angeles também tem a sua integração informal com as bicicletas. Os ciclistas podem amarrar as magrelas na estação e seguir viagem. Todo o percurso corre paralelo a 12,8 quilômetros de novas ciclovias. Para incentivar a troca dos carros pelo transporte publico, existem estacionamentos gratuitos para os motoristas. Tudo para reduzir a frota nas ruas e a poluição. Ainda assim, os californianos preferem seus automóveis.

Atualmente, todas as linhas de ônibus da Grande Los Angeles transportam 1,2 milhão de pessoas. As duas de metrô carregam 350 mil passageiros - praticamente a metade de seu congênere carioca. Juntos, representam cerca de 10% do total que não troca seu carro particular por nada. A explicação para isso está na geografia do lugar. Plana e espalhada, Los Angeles não tem uma densidade populacional concentrada. Como resultado disso, os moradores têm que se deslocar por grandes distancias para chegar a sues destinos.
— A cidade é espalhada e os trajetos, longos demais. Os pontos de descida do metrô também são distantes. Por isso, é dificil convencer as pessoas a largarem seus carros — reconhece o porta-voz da Metro, Dave Sotero.

O incentivo ao transporte de bicicleta acompanha a Orange Line. Literalmente. Todos os veículos são equipados com suportes para carregar três magrelas na parte dianteira. O ciclista só tem o trabalho de prendê-las ali e embarcar. Para eles, existem ainda 12,8 quilômetros de ciclovias paralelas ao corredor, além de sete estacionamentos gratuitos.
A Orange Line também está integrada à linha vermelha do metrô. A Metro, no entanto, admite que, no futuro, a Orange Line pode dar lugar a uma linha de bondes modernos.
— No futuro, podemos usá-la para bondes, pois já temos 95%, 98% de toda a estrutura feita — conta Patel.

Tecnologia a serviço da fluidez
Em Los Angeles, sensores instalados nos ônibus emitem ondas para os sinais de forma que, a 300 metros de sua chegada, a luz verde se acende e mantém a viagem adiante, sem parar para que a frequência não seja prejudicada. Ao mesmo tempo, um sinalizador vertical se acende e reforça a informação de caminho livre para os coletivos, que param somente nos pontos e em cruzamentos importantes.
— Cada veículo tem um transponder (aparelho também usado na aviação, que informa a sua posição por emissão de sinais de rádio), que controlam os sinais de trânsito e os tornam verdes, liberando a passagem do ônibus. Isso melhora a velocidade — diz Hitesh Patel.

Na via, placas de trânsito lembram aos desavisados sobre a sua exclusividade para a Orange Line. Sensores instalados na lataria dianteira direita semelhantes a bigodes de gato avisam e guiam o motorista em relação à distância para o meio-fio. A tecnologia de segurança também está nas estações, fazendo companhia às máquinas para venda e recarga de bilhetes, e a bordo. Ônibus e paradas têm câmeras de vigilância.

Los Angeles tambem se vale de outras estratégias para reduzir os congestionamentos. As autoestradas têm seis faixas em cada sentido, mas todas tiveram uma delas transformada em seletiva, a exemplo do que se vê na Avenida Brasil. A diferença é que a Silver Line (outra linha de onibus articulados, mas sem exclusividade) tem liberdade para circular por ali, bem como carros de passeio com mais de três passageiros — devidamente checados por câmeras espalhadas pela freeway.

Além disso, a Metro tem a pretensão de expandir o metrô por 145 quilômetros, num projeto de US$ 5,6 bilhões em regiões onde haja grande densidade populacional. Nos subúrbios, a preferência será por BRTs e veículos leves sobre trilhos, como os bondes.

Marketing para atrair passageiros
Para atrair mais usuários, a agência metropolitana tem realizado campanhas de marketing com enfase na comparação com o metrô, na cor laranja que dá nome à linha e na palavra "mais", prometendo beneficios adicionais aos passageiros. Vale até lembrar a criação de frentes de emprego em tempos de desaquecimento economico na terra do Tio Sam.
— O BRT pode ser sim uma boa solução para as cidades. Não existe uma modelo perfeito, mas sim de acordo com as necessidades de cada lugar, como vemos na Cidade do México e em Los Angeles, que têm modelos diferentes. A grande questão é como atrair o passageiro do automóvel de Los Angeles. Aqui, temo um caso interessante porque o sucesso da Orange Line se sustentou num bom marketing, o de dizer que se trata de um ônibus com cara de metrô — conta Luis Antônio Lindau, diretor-presidente da Embarq Brasil, ONG sediada em Washington voltada para estudos e projetos de mobilidade urbana.

No Rio de Janeiro, a Embarq Brasil tem atuado gratuitamente como consultora da prefeitura para a preparação dos corredores TransOeste, TransCarioca, TransOlímpica e TransBrasil. O primeiro deles, o TransOeste (que ligará a Barra da Tijuca aos bairros de Santa Cruz e Campo Grande) terá sua obra inaugurada no próximo dia 21.
— O Rio leva vantagem sobre a Cidade do México porque o seu corredor permite ultrapassagens nas estações, sem perda de tempo em caso de um veículo parado à frente. Mas é preciso uma boa estrategia para evitar que a velocidade média não caia no trecho que será compartilhado por carros (na Estrada da Pedra, por exemplo, nos cerca de quatro quilômetros em que os ligeirões dividirão o mesmo espaço com outros automóveis), embora não veja esse risco.

Para aprimorar os corredores cariocas, a Embarq Brasil analisou os aspectos de segurançaa viária dos projetos atuais para o TransOeste e o TransCarioca, e propôs algumas mudanças.
— Sugerimos que o tempo de travessia das pistas fosse maior para que o passageiro possa chegar às estações sem pressa no TransOeste. Da mesma forma, propusemos a alteração de alguns retornos na Avenida das Américas, que ficavam em cima de pontos como centros comerciais e poderiam gerar retenção de tráfego por causa do acesso a esses lugares — conta a engenheira de transportes Marta Obelheiro.



Fonte: Extra.Globo


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No Rio, Obras do BRT Transoeste estão em fase de conclusão

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O esquema é de força-tarefa. Quase dois mil funcionários trabalham em três turnos para dar conta da conclusão da primeira etapa das obras do Bus Rapid Transit (BRT) Transoeste até o final deste mês. Postes para câmeras de segurança foram instalados ao lado das estações, as faixas contínuas amarelas da pista estão sendo trocadas por brancas, já que as vias passarão a ser de mão única, o asfalto está sendo recapeado, as muretas que separam o corredor exclusivo recebem reforços... Quem circula pela Avenida das Américas diariamente acompanha as mudanças na velocidade da luz.

Natália Boere - O Globo
E já há luz em algumas estações. Lâmpadas de LED foram instaladas na cobertura e em trechos das plataformas de parada dos ônibus. De acordo com o engenheiro Eduardo Fagundes, gerente de Obras em Vias Especiais da Secretaria municipal de Obras (SMO), além de contribuírem para a iluminação das estações, esse tipo de lâmpada funcionará como indicador para os motoristas dos coletivos:
— Eles têm que saber exatamente onde parar.
As cadeiras também jestão sendo colocadas. Serão 18 em cada estação simples — as dos ônibus paradores — e 36 nas duplas — aquelas expressas, onde só pararão os ônibus ligeirões. O tamanho de cada uma vai variar de 50 a 170 metros, a depender da demanda. Das 64 estações previstas, 31 serão entregues nesta primeira fase, cobrindo o trecho Terminal Alvorada-Santa Cruz. Segundo a subprefeitura da Barra, as demais ficarão prontas ainda neste semestre. Seis delas serão expressas: Salvador Allende, Glaucio Gil, Recreio Shopping, Estrada da Matriz, Santa Cruz e Campo Grande.
— O tempo de viagem na linha expressa Santa Cruz-Alvorada, que tem 56 quilômetros de extensão, será de uma hora. O mesmo trecho hoje é feito em duas — compara Fagundes.

O tempo de espera nas estações também será reduzido. Cerca de cem ônibus articulados farão a rota do BRT Transoeste, para que os passageiros aguardem, no máximo, cinco minutos nos horários de pico. Para encurtar o tempo de embarque, os bilhetes serão vendidos antecipadamente.

Estima-se que 220 mil pessoas circularão pelo corredor expresso diariamente. Quem partir do Terminal Alvorada, perceberá mudanças. O local ganhará uma cobertura e uma plataforma exclusiva para o BRT, capaz de receber até 14 ônibus simultaneamente. A primeira estação após o Alvorada é na altura do Bosque da Barra. Mas a intenção é seguir com o BRT até a estação Jardim Oceânico do metrô até 2016.
— Construiremos mais uma faixa e mais uma ponte na altura do Downtown, para ligar as avenidas das Américas e Armando Lombardi e dar acesso ao metrô — planeja Fagundes.

O itinerário da Transoeste já conta com três viadutos e uma ponte: sobre a Avenida Salvador Allende, sobre o Canal da Sernambetiba, sobre a Estrada do Pontal e em Guaratiba. As obras do BRT custaram R$ 900 milhões.
BRT, um novo e polêmico caminho
A fase de conclusão das obras do BRT Transoeste provocam engarrafamentos em alguns trechos da Avenida das Américas, mas os motoristas têm sido compreensivos.
— O trânsito, às vezes, fica lento, mas sei que isso é temporário e por um bom motivo. O tempo de trajeto da minha casa, na Barra, até o meu trabalho, em Santa Cruz, já diminuiu de uma hora para 40 minutos — reconhece o advogado Wagner de Oliveira.
Segundo ele, a melhoria é percebida desde dezembro do ano passado.
— Assim que finalizamos a duplicação da pista da Avenida Salvador Allende até a Estrada do Pontal, liberamos para os motoristas. Agora eles dispõem de oito faixas, quatro por sentido. E há ainda outras duas para o BRT — explica o engenheiro da SMO Eduardo Fagundes.

O corretor de imóveis André Leal, morador da Freguesia, também se diz satisfeito com as intervenções. Em especial, com a construção do Túnel da Grota Funda, que liga o Recreio dos Bandeirantes a Guaratiba.
— Por causa da minha profissão, transito bastante pela Zona Oeste e reparei que a circulação melhorou muito. O túnel da Grota Funda facilitou as minhas idas a Campo Grande — ilustra Leal.
No entanto, algumas pessoas estão desconfiadas. Morador da Barra, o leitor Roberto Bilate questiona a construção de um meio-fio para separar a faixa exclusiva do BRT:
— Se um ônibus quebrar no corredor, como os outros passarão? O trânsito vai parar? Se for necessário o uso de um reboque, como ele chegará ali?
Tiago Mohamed, subprefeito da Barra, do Recreio e de Jacarepaguá, informa que os corredores expressos de ônibus terão um esquema de apoio, com carros e reboques à disposição e aptos a fazer o socorro na via em até seis minutos.
— E também deixamos cruzamentos sem muretas, para permitir a saída de um ônibus com problemas da faixa exclusiva para uma das faixas centrais — esclarece Mohamed.
Já o leitor Laudgilson Fernandes, que mora em Pedra de Guaratiba, reclama que foram somados ao trajeto de 24 quilômetros, para quem vai de Pedra de Guaratiba para Campo Grande, outros dez quilômetros.
— O mesmo ocorreu na Estrada do Magarça, em Guaratiba, onde os motoristas terão que se deslocar por mais de seis quilômetros para atravessar um trecho de apenas 40 metros — acrescenta Fernandes.
O engenheiro Eduardo Fagundes explica que tais intervenções ocorreram por falta de espaço:
— Na transversal, há uma reserva ambiental que impede entrar no lado direito de quem vai para a Barra da Tijuca. Na longitudinal, há uma estação com quase 200 metros e uma saída de quem vem da Estrada do Magarça e vai para a Barra — detalha Fagundes. — Mas, com a velocidade permitida de 80 km/h, os motoristas levarão pouco mais de cinco minutos para cumprir o trajeto extra.
Outro questionamento, este do leitor Sílvio Conti, que mora no Recreio e trabalha em Campo Grande, é em relação à curta distância entre as estações:
— Acho a obra fantástica. Sinto-me inclusive contemplado, mas considero espantoso o número de estações e a proximidade entre elas.
A prefeitura afirma que a distância entre as estações varia de 600 metros a um quilômetro, de acordo com a densidade populacional da região.
— Para quem está no ônibus, a reclamação é que são muitas paradas. Para quem quer saltar em um local que não tem ponto, faltam paradas. Fica difícil agradar a gregos e troianos — diz Mohamed.

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No Rio, Ônibus articulados serão chamados de Ligeirões

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O resultado da enquete promovida pelo EXTRA nas últimas semanas foi surpreendente, você não acha? Ligeirão começou devagar quase parando no quadrangular final. Amargava a quarta posição, no dia 7 deste mês, três dias após iniciado um disputado segundo turno. Mas coração de carioca tem dessas coisas. Surpreende. Depois da eliminação, há dois dias, do nome Expresso Carioca (já existe uma empresa em Minas Gerais chamada assim), Ligeirão — então fazendo jus à fama — passou Cariocão, ostentando inesperados 60.118 votos. Cariocão ficou com 6.876 e Papa-Léguas, com 3.237.

Os Ligeirões vão circular por quatro corredores expressos — vias que fazem parte do sistema integrado de transporte público para as Olimpíadas de 2016. Para o batismo simbólico, ontem, Paes posou, a convite do EXTRA, ao lado de um desses 724 veículos articulados que vão rodar pela Cidade Maravilhosa. As fotos tiveram direito a champagne e laçarote vermelho, na estação Novo Leblon, já prontinha na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. Por ali, os coletivos vão propiciar redução de metade do tempo para o trajeto entre a Barra e Campo Grande ou Santa Crruz. Então, vida longa aos Ligeirões.


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