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Excesso de carros e ônibus é desafio para próximo governador do Rio

segunda-feira, 12 de julho de 2010


Por volta das 17h30m de quarta-feira, Vanderlúcia Rosa, moradora de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, esperava o metrô, na estação Central, para ir até a Pavuna. Três trens pararam à sua frente, mas ela não se moveu, por absoluta falta de espaço. Decidiu embarcar no quarto, que estava um pouco menos lotado. Ela poderia ter optado pelo ônibus, mas, no horário do rush, ficaria presa nos engarrafamentos. São nós como este que terão de ser desatados pelo próximo governador do Rio, num setor que tem avançado a passos lentos. Para completar o desafio, na linha do horizonte já despontam a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
(Vídeo: assista ao depoimento do diretor regional da ANTP)
O cenário atual é pouco animador. Na Região Metropolitana do Rio, os ônibus têm papel preponderante, transportando 70% dos passageiros, de acordo com os números do Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU). Desorganização no planejamento das linhas, que nunca foram licitadas; problemas de integração e falta de corredores expressos tornam essa concentração ainda mais perversa. A participação de trens, metrô e barcas se limita a 8%, inferior à das vans (18%). O resultado da equação são milhares de carros, ônibus e vans presos nos engarrafamentos. E mais fumaça, mais gastos e mais tempo perdido.
Para alterar esse quadro, o próximo governador terá de pisar firme no acelerador. Nos últimos 12 anos, o estado ganhou uma estação de metrô a cada governo. Sérgio Cabral construiu General Osório. Rosinha Garotinho, Cantagalo; Anthony Garotinho e Benedita da Silva, Siqueira Campos. Ainda que se leve em conta a futura estação Cidade Nova, que faz parte da conexão Pavuna-Botafogo, uma comparação com São Paulo deixa o Rio em desvantagem. No estado vizinho, foram abertas quatro estações de metrô nos últimos quatro anos; outras quatro deverão ser entregues até o fim do ano.
Mesmo que os trilhos do metrô carioca tivessem avançado mais, a falta de carros continuaria travando o sistema. Nos últimos dez anos, o número de passageiros cresceu cerca de 30%, mas a frota permaneceu a mesma: 33 trens. Dezenove trens já foram comprados pela concessionária, dentro de um pacote de investimentos de R$ 1,1 bilhão, mas eles só começam a chegar no ano que vem. Técnicos defendem mais investimentos
Embora o Rio conte com uma significativa malha ferroviária - cinco ramais, num total de 225 quilômetros - o número de passageiros ainda é modesto. Enquanto no Rio os trens transportam cerca de 500 mil pessoas por dia, em São Paulo - que tem 260 quilômetros de trilhos em seis ramais e o mesmo número de estações (89) - eles levam 2,2 milhões de passageiros por dia, ou seja, quatro vezes mais. Além disso, em São Paulo já está em curso a transformação de parte dos trens metropolitanos em metrô.
Nos últimos meses, falhas nos serviços de metrô, trens e barcas ganharam as manchetes dos jornais. Num dos episódios mais inusitados, no dia 18 de janeiro, um trem da SuperVia trafegou por quatro estações sem maquinista, ficando conhecido como "trem fantasma". A concessionária foi multada em R$ 587 mil pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos em Transportes (Agetransp).
Para especialistas, embora os serviços de trem, metrô e barcas tenham sido concedidos à iniciativa privada nos anos 90, eles terão de voltar a receber investimentos do estado.
- O estado vai ter que ajudar, não tem jeito. Ele foi sábio em vender esses serviços. Mas agora tem que botar recursos, porque as coisas não estão funcionando bem - diz Willian de Aquino, diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).
Paralelamente, Willian de Aquino defende a prioridade para o transporte coletivo, um melhor gerenciamento de trânsito e uma ação mais efetiva do estado junto aos municípios, com o objetivo de integrar os diversos tipos de transporte.
José Eugênio Leal, professor de Engenharia de Transportes da PUC-RJ, diz que o estado precisa melhorar a qualidade do transporte público, de modo a desestimular o uso dos automóveis. De acordo com o Detran-RJ, nos últimos dez anos a frota do estado cresceu quase 54% (de 3.164.580 para 4.868.158 veículos). Já a população, entre 2000 e 2009, aumentou 11,25%, de 14.391.282 para 16.010.429.
- Hoje o transporte público não está à altura que deveria estar para fazer com que as pessoas deixem de usar o transporte individual - afirma o professor, que prega também um maior rigor nas inspeções dos veículos, com o objetivo de tirar das ruas os que estão malconservados.
O professor também defende mais investimentos do estado nos serviços que foram concedidos.
- No caso das barcas, por exemplo, o contrato é mal parado. Do jeito que está, as barcas não têm como se sustentar economicamente.

Fonte: O Globo
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Metrô do Rio tem plano para dobrar capacidade de atendimento até o Mundial de 2014

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Hoje em dia uma das formas prediletas de se chegar ao bairro do Maracanã em dias de jogo é de metrô. Evita engarrafamentos e há uma saída que desemboca na porta do estádio, chamada, adivinhem!, Estação Maracanã. A despeito de toda a reclamação que os usuários têm sobre lotação, frequência de trens etc., o Metrô ainda é o jeito predileto de se ir pro Maraca.

Concessionário do serviço, o Metrô Rio informa que está investindo R$ 1.15 bilhão na expansão da rede e em melhorias. Batizado de Metrô Século XXI, o projeto inclui a construção da Conexão Direta Pavuna-Botafogo (extensão da Linha 2 – já em operação), a compra de 19 novos trens e a construção das estações Cidade Nova e Uruguai – esta última, nas adjacências do Maracanã. Para quem é de fora do Rio, é bom dizer que essa conexão direta agiliza a vida de quem mora na Zona Sul da cidade, em bairros como Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, Jardim Botânico, Laranjeiras e outros.

Os investimentos também contemplam a expansão da Linha 1, com a construção da Estação Uruguai, que vai começar a partir de 2012 e, pelo planejado, deve ficar pronta para 2014. Além disso, o Metrô Rio repete como um mantra (já que vive a ouvir reclamações de lotação) que já comprou 19 novos trens (114 carros), que chegam à cidade ano que vem.

Com as novas estações e essas novas composições, a empresa informa que haverá aumento de 63% da frota, e que isso permitirá mais que dobrar a capacidade do metrô carioca. Além disso, todas as estações estão sendo modernizadas e terão acessibilidade total até setembro deste ano. “Com certeza a expansão da frota e todas as melhorias no sistema farão o Metrô Rio dobrar sua capacidade de 550 mil passageiros ao dia para mais de 1,1 milhão de passageiros por dia até 2014”, afirma Joubert Flores, diretor de relações institucionais da concessionária.

Flores informa que o Metrô Rio “modernizou todo o Centro de Controle de Tráfego, de onde é monitorada toda a operação diária. Os sistemas de controle, sinalização, ventilação e energia também estão sendo ampliados e modernizados.” Até o fim deste ano, a intenção é que as 34 estações das linhas 1 e 2 estejam totalmente adaptadas para portadores de necessidades especiais e modernizadas para ter acessibilidade plena (mecânica, podotátil, tátil e auditiva).

“As estações construídas pelo Governo do Estado antes da década de 90 não possuem acesso para cadeirantes, e apenas as mais recentes (Botafogo, Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde e Ipanema/General Osório) foram construídas já com equipamentos de transporte vertical. Com a renovação do contrato de concessão, a concessionária assumiu o compromisso de tornar todas as estações do sistema totalmente acessíveis.

Para cada estação foi elaborado um projeto específico, levando em consideração as características estruturais e particulares de cada uma. Com base nos projetos, foram compradas 27 plataformas verticais e 22 elevadores que serão instalados nas estações”, continua Joubert.

Então o que eles dizem é o seguinte. Vai continuar possível e recomendável ir ao Maracanã de metrô. A diferença maior é que em vez de chegar lá espremido, durante o Mundial o usuário terá conforto. Inclusive os portadores de necessidades especiais.

Blog Rio de Janeiro no Mundial
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Transporte Público no Rio: O desafio diário de ir e vir

quinta-feira, 25 de março de 2010


Se quiser ganhar a corrida para resolver os seus problemas de transporte, o Rio precisa tirar o pé do freio. Numa perspectiva geral do que acontece em outros países da América Latina e do Caribe, saltam aos olhos que as soluções apontam para a integração viária e a criação de modelos alternativos de deslocamento. Ninguém parece discutir a direção. Mas, enquanto os outros se apressam, o Rio segue em ritmo lento ou, em alguns casos, desacelera.

  • Os corredores expressos para ônibus e o metrô são a prova disso. Ao passo que a Cidade Maravilhosa ainda planeja sua primeira via exclusiva para ônibus e contabiliza 34 estações de metrô, Bogotá já opera um sistema de bus rapid transit com 114 estações, que transportou, em janeiro último, 2,7 bilhões de passageiros. Já Santiago do Chile, que também inaugurou seu sistema subterrâneo na década de 70, se orgulha de ter 101 estações de metrô.
A velocidade é um diferencial importante diante do crescimento da demanda de passageiros. Santiago inaugurou 26 novas estações de metrô em cinco anos - quase 5,2 a cada ano. No mesmo período, o Rio ganhou apenas duas, Cantagalo, em Copacabana, e General Osório, em Ipanema. São dois milhões de chilenos transportados por dia contra 550 mil pelo metrô no Rio. Metrô, alvo de queixas
O tempo pesou para o metrô fluminense, que perdeu excelência. De rápido, eficiente e confortável, tornou-se alvo de reclamações constantes, de superlotação a falhas operacionais. Para Ronaldo Balassiano, professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, o Rio sofre com a falta de continuidade e planejamento.
  • - Hoje, o metrô está vivendo um caos. Um planejamento inteligente e interessante começou a ser feito, mas descarrilou no meio do caminho. É preciso aumentar a frequência de trens ou, eventualmente, inaugurar uma estação, como Ipanema. O segundo problema foi o projeto fracassado da Linha 1A (ligação direta Pavuna-Botafogo). Como um novo serviço foi implantado sem informação, sem preparar os funcionários? - pergunta Balassiano.
Na comparação, o metrô do Rio leva menos gente, é menor e mais caro do que os sistemas em funcionamento em Buenos Aires, Caracas e Cidade do México. Bogotá ainda projeta sua rede, mas a cidade está lá na frente numa modalidade de transporte com DNA brasileiro: o bus rapid transit. Há tempos o Rio namora o sistema de corredores expressos de ônibus de Curitiba, obra do arquiteto Jaime Lerner, mas foram os colombianos que o implantaram antes. E mais: em 2008, a Colômbia deu início à construção de mais três troncos de corredores do TransMilenio, com previsão de conclusão ainda este ano.
  • A presidente da ONG Rio Como Vamos, Rosiska Darcy de Oliveira, observa que, além de racionalização, o sistema de transporte carece de informações para a realização de um diagnóstico preciso.- Cidades grandes, como o Rio, precisam de um transporte de massa eficiente e integrado. Os ônibus deveriam alimentar e complementar os ramais metroviário e ferroviário, o que reduziria os engarrafamentos. Infelizmente, estamos longe disso - afirma.

Segundo a ONG, a rede como um todo é desconhecida. O Plano Diretor da cidade previa que, em 2005, havia 5,274 milhões de deslocamentos diários na Região Metropolitana do Rio, 74% deles realizados por meio de transporte público. Os dados atualizados sobre como se dividem os passageiros são fornecidos por setor ou concessionária. São eles: ônibus, 2,511 milhões de pessoas por dia; trens, 500 mil por dia; metrô, 550 mil por dia; barcas, 90 a cem mil por dia, totalizando 3,6 milhões de pessoas.

  • Investimento insuficiente
    Em razão dos parcos investimentos do passado, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, reconhece que, faltando seis anos para as Olimpíadas de 2016, o Rio corre atrás do prejuízo:
    - A verdade é que a frota do metrô, de 30 anos, é antiga e com grau de intensidade de uso tremendo. O acordo da renovação (da concessão) envolve a melhora de sistemas abandonados há anos. Os investimentos em infraestrutura, de passivos trabalhistas a obras de ventilação dos trens, são de R$ 1,2 bilhão.
Enquanto isso, Buenos Aires, além de sete novas estações de metrô, investe numa rede múltipla: um corredor exclusivo de ônibus entre Palermo e Liniers e 50 quilômetros de ciclovias. O México aposta em linhas de metrobus - ônibus expressos que circulam numa pista exclusiva - para aumentar a capacidade de seu metrô. E San José, na Costa Rica, discute aplicar US$ 345 milhões num trem elétrico para ligar a capital à província de Heredia, distante apenas 12 quilômetros.

Fonte: O Globo

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Superlotação constante irrita usuários do metrô no Rio

segunda-feira, 8 de setembro de 2008


RIO - A superlotação nas estações do metrô já está virando rotina na vida dos usuários, que constantemente precisam enfrentar a multidão, o forte calor e até a falta de educação de outros passageiros para conseguir chegar aos seus destinos. O contador Sergio Paulo Pereira, usuário da linha 1 desde 1993, conta que de um ano para cá tem visto de tudo no metrô, desde pessoas sendo jogadas para fora dos carros lotados, até alguns embarcando no sentido contrário para pegar uma composição mais vazia. Tudo para evitar o empurra-empurra nas viagens. (Leia aqui o diário de uma usuária da linha 2)
" Às vezes, espero até quatro composições do metrô passarem antes de conseguir entrar num e seguir da Central até a estação da Glória "
- Há cerca de um ano venho reparando que as estações estão inchadas. Às vezes, nas horas de rush da manhã e da noite, eu preciso esperar até quatro composições do metrô passarem antes de conseguir entrar num e seguir da Central até a estação da Glória. Já vi a porta não conseguir fechar, e os seguranças da estação tendo que chutar para ela fechar - afirmou o contador.
O administrador de empresa Ângelo Mascia, que mora em Irajá, onde existe uma estação, precisou dar o seu jeitinho para conseguir usar o transporte: ele vai todos os dias de carro até o Engenho da Rainha para pegar um trem extra, que, segundo ele, sai mais vazio.
- O problema é quando eles colocam o 'trem curto' saindo de lá, porque fica lotado. É um absurdo, mas se eu fosse pegar o metrô na estação de Irajá, eu esperaria até oito carros antes de conseguir entrar em algum, e ainda me estressaria. Uma vez uma pessoa se jogou em cima de mim e quase machucou um casal de idosos só para não perder o metrô - afirmou o administrador, que salta no Estácio e ainda pega a linha 1 para a Carioca.
O Metrô Rio transporta atualmente 550 mil pessoas por dia, cerca de 6% maior que 2007, que já havia registrado um aumento de 10% em relação ao número de usuários em 2006. De acordo com a concessionária o motivo desse aumento de passageiros, que tem deixado as estações lotadas principalmente nos horários de rush, foi a falta de renovação da frota, ou seja, apesar do aumento no número de estações, não houve um aumento no número de carros.
Para o professor Rômulo Orrico, do departamento de engenharia de transportes da Coppe/UFRJ, no entanto, além do número de carros, a falta de priorização do transporte público também pode explicar em parte o problema.
- Todo o sistema viário da cidade foi pensado para carros particulares. Um exemplo são as construções de garagens públicas recentes, que passam a seguinte mensagem: 'venha para o trabalho de carro'. Sem um investimento ou uma rede pensada para o transporte público, o número de carros nas ruas aumenta e, conseqüentemente, o trânsito piora. Não é o transporte público que causa congestionamento, mas são os carros. Ou seja, o usuário acaba pagando pelo engarrafamento que não causou - afirmou.
Além disso, o professor ressaltou ainda a falta de um planejamento dos corredores viários da cidade, que continuam da mesma forma que eram quando o coração administrativo e financeiro da cidade ficava quase que exclusivamente no Centro.
- A cidade se desenvolveu, mas a rede de transporte público não acompanhou. Antigamente, a cidade era monocêntrica, ou seja, a tendência era que o deslocamento fosse todo para o Centro, onde tudo ficava. Hoje em dia, isso mudou, ela é policêntrica. As coisas estão muito mais espalhadas. Um exemplo disso é o volume de usuários de trem, que diminuiu. Isso porque mudou a relação do transporte com a cidade. O problema é que os corredores viários não foram mudados - disse, lembrando que o Rio está num bom momento para começar a fazer essa discussão:
- Muitas concessões estão começando a vencer. Ou seja, é hora de começar a debater sobre esses contratos e repensar essas rotas.
Alívio só começa a partir do final do ano que vem.
" Eu moro em Irajá, mas prefiro pegar o metrô da estação do Engenho da Rainha durante a manhã, pois sempre sai um extra. O problema é quando eles colocam o 'trem curto' saindo de lá, porque fica lotado "
A direção do Metrô Rio reconhece que o problema da superlotação nas estações é crítico. De acordo com o diretor de Relações Institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores, no entanto, a vida dos passageiros só deve começar a melhorar no fim do ano que vem, quando ficar pronta a obra que vai criar duas novas estações, o que vai acabar com a transferência da linha 1 para a linha 2 no Estácio.
- Quando assumimos o metrô, há dez anos, nosso contrato previa apenas a operação dos carros. O investimento em novas composições era contrapartida do governo. Apesar disso, não foi exatamente o que aconteceu. Para cada estação que era inaugurada, o governo deveria comprar novos carros, mas até hoje não recebemos os carros novos para as estações Siqueira Campos e do Cantagalo. Com o aumento do número de usuários, a gente percebeu a necessidade desse investimento em mais carros, mas só a partir do fim do ano passado que nós assumimos esse papel, com a renovação do nosso contrato de concessão - afirmou Joubert, que lembrou que a compra de novos carros já está prevista:
- Estamos comprando 114 novos carros, o que vai aumentar a nossa frota em 66%, acabando com os trens curtos. Além disso, com a construção das novas estações, só quem precisa ir para Copacabana ou para a Tijuca vai fazer a transferência no Estácio, o que vai diminuir muito o fluxo de passageiros, que vai ficar mais bem distribuído. O problema é que nada disso é rápido. A ligação Pavuna-Botafogo, que vai diminuir a viagem em até 13 minutos, só deve ficar pronta no fim do ano que vem. A instalação dos novos carros também só deve ser concluída em três anos.
" Para cada estação que era inaugurada, o governo deveria comprar novos carros, mas até hoje não recebemos os carros novos para as estações Siqueira Campos e do Cantagalo "
Em nota, a secretaria de Transportes afirmou que a responsabilidade de comprar novos trens para as estações de Siqueira Campos e do Cantagalo, que foi inaugurada em 2007, durante o governo Sérgio Cabral, seria das administrações anteriores, e afirmou que prefere não se pronunciar sobre o assunto. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a solução adotada pelo governo atual para ampliar o sistema metroviário, considerando as restrições orçamentária, foi buscar um acordo com a concessionária visando investimentos privados que englobam não só um aumento de 60% na frota de carros, mas também a construção de duas novas estações, além de melhorias nos sistemas elétrico, de sinalização e segurança, entre outros pontos.
Depois que as obras estiverem prontas, a previsão é que o metrô possa receber o dobro de passageiros que transporta por dia, que atualmente chega a 550 mil. Por enquanto, a concessionária afirma que está reformando os carros antigos, além de investir em campanhas educacionais, como a que orienta os passageiros a não ficar na frente da porta.
A falta de educação, aliás, é uma das principais reclamações de uma usuária do carro das mulheres, que preferiu não se identificar:
- O vagão das mulheres deveria funcionar o dia inteiro. Já vi uma mulher prender o braço na porta por causa da superlotação do carro, que estava com homens dentro. Ela deu um grito, e depois a porta abriu e ela saiu. Nem sei como ficou o braço dela - disse.
Outra leitora, que não quis se identificar, relatou que já viu até desmaios dentro do metrô por causa do forte calor:
" Graças a Deus eu nunca tive problemas com o excesso de calor, mas é muito freqüente, nos horários de grande movimento (manhã e noite), uma ou outra pessoa desmaiar "
- O ar-condicionado pára de funcionar quando o vagão está superlotado, e não mantém a temperatura agradável como deveria. Graças a Deus eu nunca tive problemas com o excesso de calor, mas é muito freqüente, nos horários de grande movimento (manhã e noite), uma ou outra pessoa desmaiar. Quando isso acontece, os passageiros acionam o alarme de emergência e na estação mais próxima os seguranças retiram a pessoa para que seja atendida fora do vagão - relatou.
Segundo o diretor de relações institucionais do metrô, com a reforma dos carros, a idéia é que o problema com o ar condicionado melhore. Segundo ele, o problema, que afeta principalmente os passageiros da linha 2, acontece porque os carros têm um sistema de ar condicionado planejado para funcionar em uma área subterrânea. O problema, de acordo com ele, é que parte do trajeto da linha 2 é feito ao ar livre, sob o sol.
- Os novos carros terão um sistema de ar condicionado projetado para isso. Enquanto isso estamos mexendo no sistema dos carros antigos, que estão sendo reformados.
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