Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta corredores de ônibus em Santos. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta corredores de ônibus em Santos. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

​Bicicletário da Estação Suzano, o mais utilizado da CPTM, completa 2 anos

domingo, 26 de maio de 2019

Há dois anos, Deócleo Carmo dos Santos, 62 anos, caminhava 20 minutos todos os dias até a Estação Suzano, na Linha 11-Coral, para ir de trem ao trabalho em São Paulo. Agora, o funcionário público chega à estação em apenas 5 minutos pedalando e estaciona a sua bike gratuitamente no bicicletário da CPTM. “Melhorou bastante meu dia a dia. De noite, para voltar para casa é melhor porque pedalando eu vou mais rápido e é mais seguro”.  

O bicicletário da Estação Suzano, que completou dois anos neste mês, melhorou o deslocamento e trouxe qualidade de vida e economia para muitos moradores do Alto Tietê. Essa unidade é a maior da CPTM, com 576 lugares, e também a mais utilizada. Em média, 621 bicicletas são estacionadas por dia no local. O uso aumentou 22% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado. Mesmo assim, sempre tem vaga disponível para novos ciclistas.     

Antes da abertura do bicicletário, o porteiro Cleberval Alves Ferreira, 34 anos, gastava cerca de R$ 200 reais com ônibus por mês para chegar até a estação. Agora, ele utiliza a bicicleta diariamente e, além de economizar dinheiro, também investe mais na saúde e tem mais tempo livre. “Antes eu esperava o transporte e demorava muito. Com a bicicleta eu faço meu horário”. 

Já o operador de máquinas Sergio Santos, de 40 anos, utiliza o bicicletário para ir ao trabalho e para o lazer há cerca de um ano e meio. Antes do bicicletário, Sergio teve quatro bicicletas roubadas. “Hoje eu fico mais tranquilo, porque eu posso fazer compras, viajar e eu sei que minha bicicleta está segura. Então, ajudou muito. Aqui, cada dia é melhor”.  

Diego Gonçalves Couto, de 32 anos, começou a utilizar o bicicletário há uma semana, quando iniciou o curso de auxiliar de enfermagem. O operador de telemarketing, que veio da Baixada Santista, achava que as pessoas não utilizavam muito a bicicleta aqui. “Eu me surpreendi. São quase 600 bicicletas. É incrível”. 

A opinião dos ciclistas de Suzano reflete o sucesso dos 33 bicicletários administrados pela CPTM, importante incentivo para reduzir o tráfego de veículos, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida da população. Em abril deste ano, a média de utilização dos bicicletários da Companhia aumentou 18% em relação ao mesmo mês do ano passado.  São 6.229 vagas disponíveis e a média de uso é de 3.798 ciclista por dia útil. 

Como utilizar - O passageiro pode fazer o cadastro on-line e uma webcam fotografa a bicicleta e seu dono. Um lacre numerado, com os dados do proprietário, é colocado na bicicleta, aumentando o controle de segurança. 

O prazo máximo de permanência no bicicletário é de 72 horas. Depois desse limite, o cadeado pode ser rompido e a bicicleta não retirada vai para doação. O regulamento completo para utilização do bicicletário está no site, no endereço: http://www.cptm.sp.gov.br/sua-viagem/bicicletas-CPTM/Pages/Bicicletario.aspx 

A política de incentivo ao uso de bicicletas permite acesso de ciclistas nos trens da CPTM, de segunda a sexta-feira, das 20h30 até a meia-noite; aos sábados, a partir das 14h e aos domingos e feriados, durante todo período comercial.

Informações: CPTM


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - ​Bicicletário da Estação Suzano, o mais utilizado da CPTM, completa 2 anos

Em Santos, Tarifa dos ônibus seletivos é reajustada

O sistema de transporte de seletivos, em Santos, sofrerá reajuste na tarifa a partir da próxima segunda-feira (27). O decreto será publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23). O valor passará de R$ 4,95 para R$ 5,30 após quase dois anos da última atualização, feita em agosto de 2017.

Os micro-ônibus seletivos são gerenciados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), e possuem quatro linhas em circulação. A Guaiúba Transportes Ltda é a permissionária responsável.

Entre agosto de 2017 até o momento, a média por mês de passageiros transportados nas linhas dos seletivos diminuiu 21,79% - foi de 134.311 para 105.041. Em contrapartida, ainda considerando o mesmo período, cresceu 17,42% número de usuários com desconto de 50% concedido a idosos. Nesse caso, a média mensal passou de 6.968 para 8.182.

De acordo com a companhia, a correção do valor da passagem considera o impacto da elevação de itens que incidem sobre o custo da tarifa, tais como combustível (aumento de 26,05% no período) e despesas com salários e encargos trabalhistas. Outro fator que contribuiu para o aumento, ainda segundo a CET, foi a redução do número de passageiros transportados.

O serviço funciona com veículos climatizados, equipados com som ambiente e poltronas reclináveis. Os coletivos só transportam passageiros sentados e realizam paradas para embarque e desembarque em qualquer local, desde que respeitada a sinalização de trânsito.

Informações: A Tribuna

Leia também sobre:

Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página

READ MORE - Em Santos, Tarifa dos ônibus seletivos é reajustada

Em BH, A cada hora, 13 motoristas são flagrados nas pistas exclusivas de ônibus

terça-feira, 20 de junho de 2017

Não satisfeitos em transitar nas pistas exclusivas para ônibus, os motoristas mais apressadinhos agora estão “invadindo” as áreas cercadas para tráfego do Move em BH. Uma artimanha que pode até agilizar a chegada ao destino, mas também levar a acidentes graves, alertam especialistas de trânsito. 

A nova modalidade de infração colabora para o aumento no número de multados por trafegar nesses locais. No primeiro trimestre deste ano, a cada hora, pelo menos 13 veículos foram punidos após o flagra, totalizando 28.657 multas no período. O total é 12% maior do que os 25.579 penalizados de janeiro a março de 2016, segundo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). 

Ranking

Transitar pela faixa exclusiva para transporte público coletivo de passageiros se tornou tão corriqueiro que já é terceira infração mais cometida no trânsito belo-horizontino. Ela perde apenas para trafegar em velocidade superior a máxima permitida e avançar sinal vermelho, conforme o órgão.

“A pista exclusiva é necessária para agilizar o transporte de milhares de pessoas diariamente. Mas muitos motoristas de carros que se veem presos em engarrafamentos invadem os espaços, o que é uma infração de trânsito gravíssima com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira”, afirma o assessor de comunicação do Batalhão de Trânsito da capital (BPTran), Marco Antônio Said. 

Conforme o assessor, os policiais estão vigilantes com relação a esse tipo de deslize dos motoristas e a postos para multá-los. Além da Polícia Militar, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) atua nessa fiscalização. 

Autuações

De acordo com o BPTran, existem 57 equipamentos de fiscalização eletrônica em funcionamento nas faixas exclusivas de coletivos. Em 2016, elas foram responsáveis por 104.881 autuações de invasores dessas pistas, o equivalente a 287 por dia. 

Os principais corredores exclusivos para coletivos em BH são Antônio Carlos, Cristiano Machado e na área central, entre avenida Paraná e Santos Dumont. Todas as pistas foram implantadas em 2014.

Delimitação

Segundo o especialista em transporte e trânsito, Márcio Aguiar, o tráfego de carros de passeio em faixas exclusivas era o mais comum. Porém, a invasão de pistas delimitadas para o Move é recente e bem mais perigosa para aqueles que se arriscam.

“Vejo dois problemas centrais nessas invasões. O primeiro é que a imprudência vem causando acidentes graves. O segundo é uma falta de planejamento na escolha das pistas exclusivas, o que favorece a infração”, afirma.

A BHTrans explica que a política de priorização da circulação do transporte coletivo é uma tendência mundial. Para o órgão, dentre os benefícios, estão o aumento da velocidade operacional dos ônibus, redução dos conflitos com demais veículos na via e melhoria no embarque e desembarque dos passageiros. 

Após o teste de três meses no corredor exclusivo do Move nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I, os taxistas ficarão liberados para circular por um período na pista da avenida Cristiano Machado, a partir do dia 3 de julho. Se as avaliações forem positivas, o espaço ficará liberado definitivamente, assim como nas duas primeiras vias. 

Conforme a BHTrans, a liberação do corredor que corta a Antônio Carlos e a Pedro I foi positiva para o desempenho dos táxis e não apresentou interferências no tempo de viagem e velocidade do Move. Entre os usuários do táxi, 89,7% apontaram uma melhora com o tráfego na pista exclusiva e redução no tempo de viagem, conforme estudo feito pela empresa. 

Nos 90 dias de testes nas duas avenidas, apenas um acidente aconteceu, no último domingo de março. Um morador de rua foi atropelado por um taxista dentro da pista exclusiva, na altura do bairro Lagoinha, na regional Noroeste da capital. A vítima teve apenas ferimentos leves.

Desrespeito

No período, foram registradas 26 irregularidades como embarque e desembarque de passageiros na pista, desrespeito aos trechos de entrada e saída e à circulação apenas pela direita, regras determinadas para evitar acidentes no trecho. 

Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir), Avelino Moreira de Araújo, a redução média de tempo de viagem alcançada nas pistas foi de 20 minutos por viagem. “Agora estamos tentando a liberação para todas as pistas”, afirma. 

Informações: Hoje em Dia
READ MORE - Em BH, A cada hora, 13 motoristas são flagrados nas pistas exclusivas de ônibus

Fazer São Paulo andar ainda é desafio eleitoral

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Ainda é madrugada quando toca o despertador de Josué Martiniano dos Santos. Às 3 horas, o dia não clareou e o silêncio lembra o encarregado de manutenção de 59 anos que ainda é hora de descansar. Mas para quem precisa enfrentar quatro conduções até o trabalho, em um percurso superior a 40 quilômetros, dormir é luxo. “O primeiro ônibus que pego, às 4 horas, já está lotado. Se resolver ficar mais tempo na cama, não chego na Barra Funda na hora certa”, diz o morador de Parelheiros, no extremo sul.

A região é uma das piores no quesito mobilidade. Faltam opções de linhas de ônibus e de trem para atender os trabalhadores que cruzam a capital no sentido centro. Santos faz uma ginástica diária por 6 horas para chegar ao trabalho e voltar: são dois ônibus e dois trens na ida e o mesmo tormento no retorno. “De tarde é ainda pior. Tem dia que fico de 40 a 50 minutos na fila para conseguir entrar no ônibus no Terminal Grajaú.”

Ampliar a oferta de linhas nos terminais mais procurados e, principalmente, aumentar o número de ônibus é o que mais pedem os usuários. Quem depende do sistema quer, sim, mais corredores e faixas exclusivas, como prometem os candidatos, mas a prioridade é poder embarcar mais rápido e enfrentar a viagem sentado.

Na planilha da Prefeitura, porém, não parece faltar ônibus. Os números oficiais mostram que há 14.736 veículos rodando pela cidade. Juntos, eles realizam uma média diária de 9,8 milhões de viagens. Mas nenhuma linha opera de forma expressa ou semiexpressa, como defende o urbanista e consultor de trânsito Flamínio Fishman.

“A Prefeitura, por meio do Bilhete Único, sabe quais são os deslocamentos mais realizados. Sabe, por exemplo, que muita gente sai da região de Santo Amaro de manhã com destino ao centro. Poderia oferecer uma linha direta para tornar a rota mais ágil. Ou então criar só duas ou três paradas”, diz.

A babá Marcia Souza, de 47 anos, usa o corredor da Avenida Santo Amaro para chegar ao emprego, na Vila Mariana, também na zona sul, e aprova. “A viagem vai bem mais rápida quando tem corredor, o problema é que são poucos.” Hoje são 137,6 quilômetros em corredores à esquerda e outros 513,3 km em faixas exclusivas à direita – São Paulo tem 17 mil km de vias.

Quem anda de carro teve de se acostumar às faixas. A gestão Fernando Haddad (PT) implementou 423,3 km dessas vias. Passada a resistência inicial, a política foi assimilada pela população, o que não ocorreu com a redução das velocidades nas Marginais nem com a ampliação do número de radares. Pesquisa da Rede Nossa São Paulo mostra que 53% dos paulistanos desaprovam a ação.

“Por que só se pode andar a 50 km/h numa via expressa, em pleno sábado ou domingo? Não concordo. Acho que isso atrapalha, não ajuda”, diz a atendente Alessandra Gonçalves, de 29 anos. Segundo a Prefeitura, a redução da velocidade fez cair o número de vítimas no trânsito e os congestionamentos.

Queixa

Para o taxista Paulo Sérgio Bezerra, de 35 anos, o discurso oficial não se sustenta. “O trânsito continua péssimo. Levo mais de uma hora para ir do Limão, na zona norte, para o Alto de Pinheiros, na zona oeste, em horário de pico. Sem trânsito, é um trajeto de 15 minutos”, diz. Bezerra reclama ainda da regulamentação do Über.

Há também quem ainda não entenda o investimento pesado em ciclovias, uma vez que três em cada quatro paulistanos dizem nunca andar de bicicleta. Hoje, a malha cicloviária tem 438,7 km – três vezes mais do que todos os corredores de ônibus juntos. Pesquisas, no entanto, mostram que a política fez dobrar o número de ciclistas na cidade. Hoje, são 261 mil.

Já os pedestres são os menos citados nos horários eleitorais dos candidatos. Para o carteiro Alexandre de Arruda, de 36 anos, essa é uma falha das campanhas. “Só pensam em carro, táxi, ônibus. Um erro, já que pedestres somos todos nós.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
READ MORE - Fazer São Paulo andar ainda é desafio eleitoral

Em BH, “Frescão” da Cidade Administrativa será substituído por novas linhas do Move

domingo, 10 de julho de 2016

Implantado em setembro de 2012 como opção de comodidade aos usuários de automóveis, o serviço de ônibus executivo de Belo Horizonte tende a dar passagem para o Move. Uma das duas únicas linhas da frota de pouco mais de 10 coletivos que oferece dentre outros itens de conforto bancos estofados com apoio de braço, bagageiro, janelas escurecidas e televisão a bordo – além do ar-condicionado já presente no BRT –, a SE01, que liga a Cidade Administrativa à Savassi, teve aviso da extinção publicado no Diário Oficial do Município da última terça-feira (5). O documento do poder executivo municipal dá prazo de dois dias para pedidos de impugnação contra o assunto e cita ainda a transformação de uma linha convencional já existente, a 6030, e a criação de uma segunda linha, 6031, ambas operando nos corredores do Move, como substitutas para o “frescão” que hoje atende à sede do governo mineiro.

Além da SE01, a SE02 (Buritis/Savassi), é a outra linha executiva da capital. A baixa demanda de passageiros é um dos principais entraves para a operação do serviço: enquanto a SE01 transportava, em média, 770 passageiros/dia e mais de 15 mil/mês, a SE02 transportava em média 1.028/dia e mais de 20 mil/mês até o ano passado – a BHTrans não informou dados atualizados. O valor da passagem em ambas (R$ 6,90 e R$ 5,55 respectivamente) não ajuda – no BRT/Move, a tarifa custa R$ 3,70.

Em fevereiro do ano passado, a demanda reduzida já havia inviabilizado a única linha turística da capital. Implantada em junho de 2014 e readequada no mesmo ano, concentrando o atendimento nos fins de semana, a ST01 (Circuito Turístico Centro-Sul) utilizava o mesmo modelo de ônibus das SEs, percorrendo pontos como o Mercado Central e a Praça da Liberdade. A média de passageiros da ST01 era irrisória: dois por viagem.

NOVAS LINHAS Ambas as linhas que substituirão a SE01 serão semidiretas, ligando a Cidade Administrativa ao Hipercentro de BH pelas Av. Cristiano Machado e Antônio Carlos, com pontos finais na Savassi e na Av. Augusto de Lima, na região do Barro Preto. A 6030 (Cidade Administrativa/Savassi via Hospitais) seguirá pela Av. Cristiano Machado, com parada dentro da pista exclusiva apenas na Estação Minas Shopping e ponto final na Rua Professor Moraes, 139 – mesmo local onde hoje para com ônibus convencionais –, atendendo a Região Hospitalar. Fora da pista do BRT/Move em direção à Savassi, a 6030 começa a embarcar e desembarcar na Av. Francisco Sales, seguindo pelas Av. Brasil, Carandaí, Rua Rio Grande do Norte, Afonso Pena e Getúlio Vargas, até chegar na Rua Professor Moraes. No trajeto inverso utilizará as Av. Afonso Pena, Professor Alfredo Balena e Bernardo Monteiro, com trecho direto a partir da Av. Cristiano Machado, conforme as informações especificadas no DOM.

Já a linha 6031 (Cidade Administrativa/Centro) seguirá pela Av. Antônio Carlos com paradas dentro do corredor apenas na Estação Pampulha e Senai. As paradas nos pontos de ônibus em direção ao Centro começam na Rua Rio de Janeiro, seguindo pela Av. Santos Dumont, Praça Rio Branco, Av. Paraná, Rua Padre Belchior e Rua Curitiba, até o ponto final na Av. Augusto de Lima. O retorno será pela Av. Paraná, Praça Rio Branco, Av. Santos Dumont (inicia trecho direta), Rua Espírito Santo e Av. do Contorno.

FROTA DA 62 e 66 Para operar as linhas 6030 e 6031 com veículos do Move, o Consórcio Pampulha pretende concluir alterações nas linhas 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais) e 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais via Cristiano Machado), com a criação de sublinhas. Haverá realocação de coletivos de ambas as linhas para atendimento às novas linhas da Cidade Administrativa nos horários de pico da manhã e tarde.

Informações: Portal Uai
READ MORE - Em BH, “Frescão” da Cidade Administrativa será substituído por novas linhas do Move

Em Campinas, Lei incentivará moradia em zona de transporte

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A nova lei de uso e ocupação do solo (Luos) vai criar incentivos para a verticalização e alto adensamento populacional ao longo dos corredores de transporte que serão implantados nas avenidas Andrade Neves, Barão de Itapura, Lix da Cunha, Abolição, Amarais, Rodovia Santos Dumont, Perimetral, Campo Grande e Ouro Verde e nos eixos Centro-Barão Geraldo e Centro-Sousas, além de avenidas de grande fluxo.

Proposta apresentada pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), contratada pela Prefeitura para fazer a revisão e propor alterações na Luos, pretende tornar as redes de mobilidade indutores do desenvolvimento urbano.


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página

Os corredores integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Campinas, que está em fase final de elaboração pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e que, segundo o presidente da empresa, Carlos José Barreiro deve chegar à Câmara em 60 dias. O Plano de Mobilidade trará propostas de ordenamento do trânsito e transporte e prevê alugueis de bicicleta e carros, ciclovias, parklets, VLT, BRT, e remodelação de vias para eliminar gargalos no trânsito.

A proposta da Fupam está em análise na Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, que estuda permitir um coeficiente maior de aproveitamento dos terrenos ao longo das redes de mobilidade urbana, ou seja, do transporte coletivo sobre pneus ou trilhos. Enquanto em toda a cidade o coeficiente básico de construção será igual a um, ou seja, será permitido construir uma vez a área do terreno, em algumas áreas, como é o caso dos corredores de transporte, esse coeficiente poderá ser de três ou quatro.

Segundo os estudos da Fupam, ao estabelecer a rede de mobilidade como indutora do desenvolvimento urbano, se inverte radicalmente a lógica tradicional do processo de urbanização, onde a infraestrutura de mobilidade sempre busca a cidade que a antecedeu, ou seja, sempre surge em um momento posterior à consolidação da demanda.

O estudo sugere que os eixos de mobilidade sejam transformados em novos centros que concentrem alta densidade populacional, com ampliação de oferta de comércio, serviços, equipamentos públicos e empregos. Um desses eixos são os corredores do BRT (ônibus rápidos) e do futuro VLT (veículo leve sobre trilhos).

Para o presidente regional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Alan Cury, o adensamento populacional ao longo dos eixos de transportes vem orientando, ao longo dos anos, o desenvolvimento urbano de muitas cidades, mas é preciso que os eixos tenham capacidade de absorção de maior demanda, compatível com o que se pretende. “Enquanto o transporte sofrer interferência só no trânsito, essa máxima é perigosa. É preciso um sistema de transportes livre de intervenções, com precisão de horário e rota estrategicamente traçada”, afirmou.

O especialista em transportes Ernesto de Oliveira Jorge, observa que é preciso cuidado ao definir como será a ocupação das área ao longo dos corredores, para não repetir o erro de Curitiba onde a verticalização permitiu a construção de muitas áreas, com grandes apartamentos e várias vagas na garagem, e que recebeu moradores que não usa o transporte coletivo. “É preciso que as novas moradias atendam os usuários de transporte, porque se fizer uma verticalização que beneficia o carro (muitas vagas nas garagens), a ideia inicial irá por água abaixo.”

Por Maria Teresa Costa
Informações: Correio Popular

Leia também sobre:
READ MORE - Em Campinas, Lei incentivará moradia em zona de transporte

VLT da Baixada Santista, já em operação comercial, gerou 1.500 empregos em três anos

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O primeiro Veículo Leve Sobre Trilhos elétrico do Brasil opera comercialmente desde 31 de janeiro na Baixada Santista e já gerou 1.500 empregos diretos e indiretos - entre obras civis, projetos, veículos e sistemas - desde 2013, ano em que foram iniciadas as obras do primeiro trecho. No segundo semestre de 2016, quando o Centro de Controle Operacional (CCO) e o pátio de manutenção - localizados na região do porto de Santos - estiverem concluídos, serão mais 200 empregos diretos gerados, entre vagas de perfil técnico e administrativo.

O governo do Estado de São Paulo investiu R$ 1,5 bilhão no empreendimento, com financiamento parcial da CEF e Banco do Brasil. O investimento no CCO foi de R$ 313 milhões.

Desde o início da operação comercial, quatro veículos transportaram 20 mil usuários num trecho de 6,5km entre as estações Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e Pinheiro Machado, em Santos. Ao todo, serão 22 VLTs a serem entregues até o início de 2017 pelo Consórcio Tremvia, associação da espanhola Vossloh com a brasileira TTrans. Doze deles já estão na Baixada Santista. Na fase de testes, entre abril de 2015 e janeiro último, foram transportados cerca de 90 mil usuários.

As 15 estações previstas no trecho de 11km ficarão prontas até julho de 2016. 

Gerenciado pela EMTU/SP (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o VLT é o eixo principal do Sistema Integrado Metropolitano – SIM que o Governo do Estado está implementando na região por meio da parceria público-privada com o Consórcio BR Mobilidade Baixada Santista. 

O SIM será complementado pela reestruturação do sistema de ônibus metropolitano, contribuindo para a melhoria da mobilidade entre os nove municípios da Baixada e trazendo ganhos de qualidade de vida ao reduzir o nível de ruído urbano e a poluição ambiental.

READ MORE - VLT da Baixada Santista, já em operação comercial, gerou 1.500 empregos em três anos

CET inicia mão dupla em trecho da Brigadeiro Luís Antônio

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Moradores, comerciantes e motoristas reclamam da implantação de mão dupla na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, entre a Rua dos Ingleses, no Centro, e a Rua Groenlândia, nos Jardins. A alteração foi anunciada neste domingo (21), e começou a ser testada na madrugada de segunda-feira (22), segundo a CET. Na prática, no entanto, a mudança já está valendo, com pintura de faixa amarela para dividir a pista, novas faixas de pedestres e bloqueio para conversão à esquerda na Alameda Jaú, um dos maiores pontos de descontentamento e confusão. Muita gente diz ter sido pega de surpresa com a mudança repentina.

A Avenida Brigadeiro Luís Antônio liga a região central de São Paulo ao Ibirapuera. Originalmente, ela tinha uma faixa para ônibus e duas para carros no sentido Centro. E apenas uma faixa, somente para ônibus, no trecho entre a Rua dos Ingleses e a Rua Groenlândia, no sentido Ibirapuera. Com a nova proposta, esse trecho passa a ter duas faixas para o Ibirapuera e, consequentemente, o sentido Centro perdeu uma das faixas para carros.

Segundo a CET, a medida foi tomada para reduzir o índice de acidentes na via, principalmente no trecho entre a Rua Cincinato Braga e a Alameda Santos, onde a  companhia registrou 116 atropelamentos, entre 2013 e 2015.

O engenheiro Sérgio Ejzenberg, mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo afirma que "o que foi feito foi algo para proteger pedestres."
"Para o leigo parece uma coisa louca porque, se tinha atropelamento e você coloca mais carros, parece que vai matar mais gente. Não é este o raciocínio. O raciocínio é não dar a falsa impressão de mão única."

Ejzenberg diz que há uma lógica nisso, porque uma via com faixa exclusiva no contrafluxo costuma ser perigosa para pedestre. Isso ocorre porque passam milhares de veículos em um sentido (que é o sentido que o tráfego é normal) e no sentido oposto passam, talvez, 50, 60 ônibus por hora, o que dá, às vezes, menos do que um minuto entre cada ônibus.

Para Ejzenberg, isso dá impressão de que é via de mão única.

"As pessoas acabam atravessando como se fosse via de mão unica. Na hora que começam a atravessar (porque viram que o semáforo segurou o tráfego mais lá para baixo) vem um ônibus pela contramão, entre aspas, e mata na hora."
O especialista diz que essas vias de ônibus no contrafluxo "são intrinsecamente perigosas por esta razão, não só para o pedestre, mas também para quem entra pela transversal, de carro ou de motocicleta."

"Fica com a impressão que a via é de mão única, porque só se vê passar carro em um sentido e na hora que se imbica para passar vem um ônibus na contramão entre aspas e gera um acidente."
Eizenberg diz que a CET deveria ter divulgado o estudo, por uma questão de transparência. "Divulgar o que está acontecendo e por que está acontecendo. Se é esse o problema, então a solução é correta. Mas o estudo não foi divulgado", afirmou. 

Segundo Ejzenberg, a CET tem obrigação de estudar outras vias iguais que existem na cidade. "Se não me engano, tem uma na Penha, na Coronel Rodovalho. A CET tem que explicar isso com mais detalhes porque é de interesse público."

CET trabalha em três turnos
A CET trabalha com agentes em três turnos para ajudar a orientar o tráfego nessa fase de implementação. Funcionários estão desde segunda orientando os motoristas. Na avaliação de alguns deles, a mudança, por ora, é negativa.

"Foi desfavorável porque não houve divulgação. Os motoristas estão sendo pegos de surpresa. Eles não conseguem se programar", disse um deles. Os agentes revelaram ao G1 que a lentidão, no final da tarde, está afetando o trânsito até a Avenida Santo Amaro.

Até as 18h desta terça-feira, nenhum acidente tinha sido registrado, apesar de muitos veículos ignorarem a sinalização feita com cones. Segundo os agentes, 90% dos motoristas que erraram e seguiram na contramão são motociclistas.

Segurança de uma agência de turismo da avenida, no sentido Bairro, Ari Maurício França disse que, para o comércio, a alteração foi positiva. "Ficou mais fácil para os clientes acessarem, parar o carro. Mas para o trânsito foi caótico", comentou. 

Em nota, a CET informou que "visando manter as condições de segurança na travessia de pedestres junto ao cruzamento das avenidas Paulista e Brigadeiro Luis Antonio, as conversões à direita em ambos os sentidos da Avenida Paulista para a Avenida Brigadeiro Luis Antonio permanecerão proibidas."

Ainda segundo a companhia, a medida tem como objetivo garantir as condições de segurança e fluidez no trânsito e a redução do índice de acidentes na avenida, após a finalização dos serviços, os motoristas terão uma semana para se adaptarem ao novo projeto de sinalização na via.

Com a mudança, a Avenida Brigadeiro Luís Antônio contará com faixas exclusivas destinadas aos ônibus e faixas de rolamento liberadas para os demais veículos nos dois sentidos. A circulação no contrafluxo será eliminado ao longo do trecho de implantação.

Informações: G1 São Paulo

Leia também sobre:


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - CET inicia mão dupla em trecho da Brigadeiro Luís Antônio

SPTrans: Neste Carnaval, vá de ônibus para a folia!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O Carnaval chegou e, para os foliões aproveitarem a animação sem preocupação com deslocamentos, a SPTrans dá a dica: Vá de ônibus!

Aqueles que forem ao Anhembi assistir aos desfiles das Escolas de Samba, terão duas opções de linhas exclusivas de ônibus entre as estações do Metrô Barra Funda e Tietê até o Sambódromo.

Os serviços, que funcionarão nos dias 5, 6, 7, 8 e 9, também estarão ativos nos dias 12 e 13 de fevereiro, para o Desfile das Campeãs. Os ônibus irão operar das 17h à 1h30 no trajeto entre o Metrô e o Anhembi, para quem estiver chegando ao Sambódromo; e das 5h às 9h no sentido contrário, para a saída do público.

Por meio de aplicativos para celular ou pelo site Olho Vivo (http://olhovivo.sptrans.com.br/), será possível se organizar para acompanhar os blocos carnavalescos que estão espalhados pela cidade desde o dia 29 de janeiro e até o final do Carnaval.

Os ônibus do serviço Noturno também irão contribuir para a volta para casa já que rodam da meia-noite até as 4 horas da manhã. O horário de passagem dos veículos no ponto onde o passageiro quiser embarcar pode ser consultado no aplicativo Coletivo da Madrugada, que está disponível para download gratuito na Google Play aos usuários de smartphones com sistema operacional Android.

Todas as linhas serão tarifadas normalmente, tanto as exclusivas que vão até o Anhembi quanto as que passam nos trajetos em que haverá blocos. O valor da tarifa é de R$ 3,80, e serão aceitas todas as modalidades do Bilhete Único. Vale destacar que para os turistas os bilhetes nas modalidades Semanal e Diário são também boas opções.


Confira em detalhes as linhas com destino ao Anhembi

179A/10 “Metrô Tietê - Anhembi”

Ida: Rua Voluntários da Pátria, Rua Força Pública, Av. Cruzeiro do Sul, Rua Santa Eulália, Av. Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle, Av. Olavo Fontoura, Retorno ao portão 01 do Anhembi, Desembarque no portão 01.

Volta: Av. Olavo Fontoura – portão 01, Praça Campo de Bagatelle, Rua Paineira do Campo, Rua Voluntários da Pátria, Rua Pe. Idelfonso, Av. Cruzeiro do Sul, Rua Mal. Odílio Denys, Rua Voluntários da Pátria.

Obs.: Embarque na Rua Voluntários da Pátria, sentido C/B após a Rua Ma. Odílio Denys e no sentido B/C embarque na Av. Olavo Fontoura.


879A/10 “Metrô Barra Funda – Anhembi”

Ida: Rua Joaquim Manoel de Macedo, Rua do Bosque, Rua José Antonio Muniz, retorno sob Vd. Pacaembu, Rua Assis, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Rua Baronesa de Porto Carreiro, Av. Rudge, Ponte da Casa Verde, Av. Braz Leme, Av. Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle, Av. Olavo Fontoura, Desembarque no portão 01.

Volta: Av. Olavo Fontoura – portão 01, Praça Campo de Bagatelle, Av. Santos Dumont, Av. Braz Leme, Ponte da Casa Verde, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Rua José Antonio Muniz, Rua da Várzea, Av. Tomaz Edson, Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, Desembarque Terminal Barra Funda.

Obs.: Embarque no Terminal Turístico Norte e desembarque na Av. Olavo Fontoura.


Bilhetes

BILHETE ÚNICO SEMANAL: Dá direito a viagens no período de 7 (sete) dias, contados a partir da data da 1ª utilização, após a recarga da tarifa definida. 

Como a  recarga da tarifa definida da seguinte forma:

I - R$ 38,00 exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

II - R$ 60,00 integrada ônibus + Metrô/CPTM;

III - R$ 19,00 estudantes exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

IV - R$ 38,00 estudantes integrada ônibus + Metrô/CPTM.


BILHETE ÚNICO 24 HORAS - DIÁRIO: Dá direito a viagens no período de 24 (vinte e quatro) hora contínuas, contadas a partir da 1ª utilização, após a recarga da tarifa definida.

Como a  recarga da tarifa definida da seguinte forma:

I - R$ 10,00 exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

II - R$ 16,00 integrada ônibus + Metrô/CPTM;

III - R$ 5,00 estudantes exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

IV - R$ 10,00 estudante integrada ônibus + Metrô/CPTM;

Assessoria de Imprensa - SPTrans
READ MORE - SPTrans: Neste Carnaval, vá de ônibus para a folia!

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960