Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta ciclovias em Recife. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta ciclovias em Recife. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Dilma vai mudar lei fiscal para Estados gastarem mais com transporte público

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A presidente Dilma Rousseff decidiu retirar os projetos de mobilidade urbana do cálculo de endividamento de Estados e municípios. A medida será tomada pelo governo federal com o objetivo de espantar três fantasmas de uma só vez: desafogar as contas de governadores e prefeitos, ajudar na recuperação do crescimento econômico e aplacar o clamor das ruas, evidente com as manifestações de junho, por melhoria nos serviços de transportes públicos.

Para se ter uma ideia do impacto da proposta, se o projeto entrasse em vigor hoje os prefeitos e governadores teriam uma capacidade de endividamento de mais R$ 35,3 bilhões para gastar só em projetos como metrôs, trens urbanos, corredores exclusivos de ônibus (BRTs), veículos leves sobre trilhos (VLTs) e ciclovias, sem comprometer as contas com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Este número, segundo informação do Ministério das Cidades, é referente à contrapartida que Estados e municípios devem aplicar no setor.

Em junho, logo após as manifestações, a presidente anunciou, numa reunião ampliada com os 27 governadores e prefeitos das capitais, a destinação adicional de R$ 50 bilhões para esses programas de mobilidade urbana. O governo federal, porém, ainda não explicou se parte desses recursos - ou o montante global - refere-se a gastos já previstos para projetos de mobilidade na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), que previa R$ 40 bilhões para a infraestrutura viária de municípios no País.


A mudança estudada por Dilma agora para aliviar os caixas estaduais e municipais usará como espelho a fórmula contábil atualmente adotada para diferenciar investimentos em saúde e educação. O advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, já está estudando a viabilidade jurídica de como será a melhor maneira de fazer a proposta sair do papel. Avalia, por exemplo, como seriam essas mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal. A missão da AGU será encontrar um caminho para destravar e acelerar a liberação de recursos para investimentos na área.

A presidente bateu o martelo sobre o assunto na reunião ministerial realizada anteontem, no Palácio da Alvorada, onde despachou com dez ministros. A decisão política para dar mais espaço fiscal ajudará a minimizar a pressão dos prefeitos, que a vaiaram recentemente durante encontro em Brasília. De acordo com fontes ligadas a Dilma, a presidente avalia que a liberação de investimentos em mobilidade urbana dará uma resposta imediata aos manifestantes que tomaram as ruas do País em junho, pedindo, entre outras melhorias, mais atenção aos transportes públicos, especialmente porque a medida terá mais impacto entre grandes e médias cidades - o público que encabeçou os protestos. O Planalto acredita que a resposta terá o mesmo impacto do projeto Mais Médicos.

Economia e empregos. Além disso, o alívio fiscal para Estados e municípios representará, avalia o governo, uma injeção monetária capaz de ajudar a reaquecer a economia do País e a retomar a geração direta e indireta de empregos. Além da AGU e do Ministério das Cidades, gestor dos programas de mobilidade urbana, a Caixa Econômica Federal, operadora dos financiamentos federais, também foi incumbida pela presidente de tirar do papel a carteira de projetos referentes a transportes urbanos de Estados e municípios.

No PAC2 há obras em andamento nas capitais Belo Horizonte, Belém, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. São 15 BRTs, 13 corredores de ônibus, dois monotrilhos, quatro metrôs, dois VLTs, um trem urbano, um aeromóvel e um corredor fluvial. Também há 63 empreendimentos selecionados em 59 municípios médios (de 250 mil a 700 mil habitantes). E, ainda, 140 obras de pavimentação em andamento em 118 municípios, além de 471 selecionados em 331 municípios com valor estimado de R$ 8,7 bilhões.

PARA ENTENDER. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), aprovada em maio de 2000 pelo Congresso, estabelece regras e proibições para impedir o desequilíbrio fiscal. Considerada um marco na administração pública, a lei evita a criação de novos gastos sem que a devida contrapartida em receita esteja garantida. E impede estímulos adicionais à inflação, ao aumento de impostos, dívida, antecipações de receitas orçamentárias, restos a pagar e renúncia de receitas. É um código de conduta que inibe a criação de despesas sem previsão de financiamento.

A LRF estabelece normas rígidas de controle da dívida e do endividamento da União, de Estados, do Distrito Federal e dos municípios. Contém limites e condições para o retorno da dívida, além de novas condições para a contratação de operações de crédito.

A lei fixa limites para despesas com pessoal para os Poderes. Na União, os limites para gastos com pessoal são de 50% da Receita Corrente Líquida (RCL). Nos Estados, esses limites são de 60% da RCL, sendo 3% para o Legislativo, 6% para o Judiciário; 2% para o Ministério Público; e 49% para as demais. Nos municípios, o limite também é de 60% da RCL.

Por Débora Bergamasco e Mauro Zanatta / Brasília
Informações: Estadão
READ MORE - Dilma vai mudar lei fiscal para Estados gastarem mais com transporte público

Prefeitura do Recife estuda implantação de 10 novos corredores de ônibus

domingo, 9 de junho de 2013

O sistema de circulação da rede integrada de transporte público da Região Metropolitana do Recife é composto de 12 corredores radiais e quatro perimetrais. Até 2014, dois desses corredores radiais serão beneficiados com o modelo do corredor exclusivo de ônibus nos moldes do BRT (Bus Rapid Transit), os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste, que integram radiais como as avenidas Caxangá e Cruz Cabugá. Mas quais as perspectivas de melhora nos outros 10 corredores?

A Secretaria de Mobilidade do Recife está estudando a implantação de faixa exclusiva de ônibus para cinco vias radiais. Além das avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar, também deverão receber faixa exclusiva para ônibus, as avenidas Abdias de Carvalho, Beberibe e Mascarenhas de Morais. A instalação da faixa exclusiva para o transporte público nos corredores poderá representar um ganho entre 20% a 30% na velocidade e melhoria na regularidade das viagens.

A ideia é implantar nas cinco avenidas o mesmo modelo que já faz sucesso no Rio de Janeiro, denominado BRS (Bus Rapid Service), uma versão mais simples do BRT. Numa analogia simples, o BRT estaria para as ciclovias, assim como BRS para as ciclofaixas. O primeiro é segregado e o segundo tem a sinalização horizontal e vertical na faixa.

De acordo com a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Taciana Ferreira, a Avenida Norte ficou de fora porque já está contemplada com um projeto do governo do estado. “Já existe um projeto de BRT para a Avenida Norte, que não foi contemplado agora, mas está entre as prioridades, por ser uma linha troncal que faz ligação com o Terminal da Macaxeira”, explicou. Já o binário Rui Barbosa/Rosa e Silva será beneficiado com o projeto de navegabilidade.


A melhoria dos corredores que integram o sistema de transporte público é considerado um avanço para os especialistas. “Qualquer melhora para o transporte público irá significar ganho para a população, mesmo quando gera insatisfação do usuário do transporte individual com a redução das faixas”, ressaltou Maurício Pina, especialista em mobilidade e professor do departamento de engenharia das universidades Federal e Católica de Pernambuco.

“Já que o BRS é um modelo mais simples de ser implantado poderia ser adotado na Avenida Norte, enquanto o BRT não chega. Da mesma forma que será feito na Avenida Domingos Ferreira”, ressaltou. Atualmente o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) realiza 26 mil viagens por dia e transporta cerca de dois milhões de passageiros em um frota de três mil ônibus. “O que vai fazer a diferença também será o investimento nas perimetrais dois, três e quatro. A quarta perimetral na BR-101 liga Abreu e Lima a Prazeres. É de uma importância fundamental”, detalhou Oswaldo Lima Neto, doutor em mobilidade urbana.

Por Tânia Passos
Informações: Blog Mobilidade Urbana
READ MORE - Prefeitura do Recife estuda implantação de 10 novos corredores de ônibus

Governo de Pernambuco implantará o BRT da BR-101, principal e mais esperado corredor de ônibus da RMR

sábado, 6 de abril de 2013

Um dia depois de dar ordem de serviço para a construção de um corredor exclusivo para o BRT (sigla em inglês que significa Transporte Rápido por Ônibus) na principal artéria viária do Recife, a Avenida Agamenon Magalhães, o governo do estado deu um novo passo para melhorar a rede de transporte público da Região Metropolitana. A BR-101, no contorno do Recife, será mais um corredor a receber esse modelo de transporte. No Diário Oficial de hoje, foi publicado o edital de licitação para contratar a empresa que requalificará o trecho de 30,7 km entre Abreu e Lima e Jaboatão. Além de se recuperar a pista, será aberta uma faixa exclusiva em todo o percurso para o BRT e ciclovias em ambos os sentidos. As obras começam em agosto. A implantação das estações e a adequação da via para o sistema, que inclui a construção de viadutos, pontes e elevados, deve acontecer no início de 2014.
Trecho entre Abreu e Lima e Jaboatão contará com 39 estações de transporte rápido e 30,7 km de ciclofaixa
A intervenção que o estado vai fazer no trecho entre o km 51 e o km 82 da BR-101 vai consolidar o novo perfil da rota que se tornou fundamental para a RMR. Desde que foi implementado, na década de 1960, esse trecho deixou de funcionar apenas como passagem para veículos de carga e incorporou o tráfego misto, inclusive o transporte coletivo, assumindo função de perimetral. O aumento de demanda e a falta de investimentos deixou a via sucateada e com gargalos que comprometem a mobilidade. “Não cabe mais fazer só recapeamento. A BR será contemplada com um corredor exclusivo de ônibus, como previsto no PDTU (Plano Diretor de Transportes Urbanos)”, afirmou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Na primeira etapa da obra, cuja licitação foi publicada hoje, será feita a recuperação da pista e a abertura de duas faixas, no canteiro central, para dar passagem ao BRT. A previsão é de que essas obras comecem em agosto e sejam executadas em dois anos. A segunda etapa, que deve começar no primeiro semestre de 2014, contempla viadutos, pontes, elevados, estações do BRT e ciclovias.

Os projetos executivos devem ser entregues ao estado até agosto. Por enquanto, já são consensos dois viadutos tipo ferradura (como os que dão acesso ao aeroporto) na Muribeca e em Dois Irmãos; o alargamento do viaduto da Caxangá, de onde partirá um elevado para o BRT até a BR-232, inclusive com estações suspensas; e a construção de um novo Terminal de Integração na Macaxeira. “Vamos dotar esses corredores com um padrão diferenciado para garantir conforto, velocidade e previsibilidade ao transporte público e atrair o usuário do carro para esse sistema”, declarou o secretário.

saiba mais
A BR-101, no contorno do Recife, foi feita em 1966
Com o tempo, a via ficou saturada e ganhou perfil de perimetral
O trecho já funciona como uma importante rota do transporte público, sem faixas ou corredores exclusivos
O governo do estado vai requalificar o trecho entre o km 51 e o km 82
Os projetos executivos de todas as obras devem ser concluídos até agosto  de 2013
O estado pretende dar a ordem de serviço para o início de todas as obras no primeiro semestre de 2014

Números
58 mil carros passam por dia na BR-101, no contorno do Recife
20% do tráfego são de veículos pesados
30,7 km formam o trecho entre Abreu e Lima e Jaboatão, o mais prejudicado pelo aumento da frota e a falta de manutenção da estrada
49% das placas de concreto são consideradas regulares ou ruins
22 apresentam fissuras ou trincas
R$ 774 milhões serão aplicados no trecho entre o km 51 e o km 82
150 mil pessoas por dia poderão circular pelo novo corredor após as obras
30,7 km serão adaptados para receber o BRT e ciclovias para destravar o trânsito
39 estações para o BRT e 39 passarelas para pedestres atreladas às estações serão implementadas

R$ 224 milhões serão investidos na primeira etapa, que inclui:
Troca de asfalto e placas de concreto
Abertura de via exclusiva com duas faixas de rolamento para a futura passagem do BRT

R$ 550 milhões serão investidos na segunda fase, que inclui:
Implantação de estaçãoes de BRT e ciclovias
Construção de pontes, viadutos e elevados
Construção de elevado para o BRT entre a Caxangá e a BR-232
Implantação do novo Terminal Integrado da Macaxeira, maior e mais confortável que o atual

Por ANA CLÁUDIA DOLORES
READ MORE - Governo de Pernambuco implantará o BRT da BR-101, principal e mais esperado corredor de ônibus da RMR

Governo de Pernambuco vai implantar cerca de 100 km de ciclovias definitivas até 2014

segunda-feira, 25 de março de 2013

“Esse passeio vai cair no gosto do povo recifense”. Afirmação é do governador Eduardo Campos, depois de testar e aprovar a Ciclofaixa Móvel de Turismo e Lazer, projeto da Prefeitura do Recife lançado na manhã deste domingo ensolarado (24/03). Acompanhado da primeira-dama, Renata Campos, e dos filhos João e José, o governador se juntou ao prefeito Geraldo Julio e sua família para percorrer trechos das Rotas Norte e Sul. No total, as duas rotas somam 25,5 quilômetros e envolvem 19 ruas e avenidas, além de 11 bairros.

"Um passeio como esse mostra claramente que existe outra forma para as pessoas irem e virem, além do uso do carro. O projeto tem um valor intangível, que é da consolidar a cultura de usar o modal da bicicleta", destacou o governador, ao lembrar que o Governo do Estado vai implantar cerca de 100 quilômetros de ciclovias definitivas até 2014 em vias importantes como as avenidas Agamenon Magalhães e Caxangá, além da PE-15. “E aí as pessoas vão usar a bicicleta não só aos domingos, mas também nos outros dias da semana", comemorou.

O percurso teve início no Parque da Jaqueira, cruzou ruas e avenidas importantes como a Agamenon Magalhães até chegar ao coração do Recife, a praça do Marco Zero, no Bairro do Recife. Depois de uma rápida parada para aproveitar a bela vista do Recife Antigo, o grupo capitaneado por Eduardo e Geraldo cruzou o Rio Capibaribe de barco até o Parque das Esculturas. De lá, seguiram pela Rota Sul da Ciclofaixa móvel passando por bairros como Brasilia Teimosa e Pina, retornando ao Marco Zero.

Devidamente equipado com os itens de segurança recomendados aos ciclistas, Eduardo também destacou o caráter educativo do projeto. "Esse espaço é um aviso para o motorista respeitar a bicicleta e para o ciclista respeitar a regras de segurança, para que a gente possa fazer tudo isso com respeito à vida sem colocar o ciclista numa situação de risco", cravou. A Ciclofaixa móvel vai funcionar sempre aos domingos e feriados, das 7h às 16h. Quatro mil cones serão utilizados para separar a faixa dos ciclistas da dos veículos.

Outro ponto favorável do projeto apontado pelo governador é o ambiente de encontro proporcionado às famílias recifenses. "Tive a alegria de ver pais com seus filhos aproveitando a Cidade. A ciclovia vai abrindo essa possibilidade de descobrir a cidade para muitos irem em lugares que jamais foram antes, e que agora vão de bicicleta. É lazer, é saúde, é esporte. Fiquei muito feliz em fazer o percurso”, afirmou Eduardo.

Igualmente satisfeito com o projeto, o prefeito Geraldo Julio destacou que a Ciclofaixa “é um elemento de lazer para as famílias da Cidade, mas também um elemento de turismo e educação para educar tanto quem está usando carro para ter uma convivência melhor, com mais segurança”.

À tarde, o governador volta ao Marco Zero ao lado do prefeito Geraldo Julio para participar do lançamento do projeto-piloto "Recife Antigo de Coração”, que tem por objetivo transformar o Bairro do Recife em um grande parque, oferecendo atividades culturais e socioeducativas para a população.

READ MORE - Governo de Pernambuco vai implantar cerca de 100 km de ciclovias definitivas até 2014

Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
READ MORE - Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

Ciclovias no Recife pedem socorro devido a falta de manutenção

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Uma guerra entre bicicletas, carros e pedestres se transformou em cena comum no Recife. Na Avenida Boa Viagem, Zona Sul, qualquer chuva provoca poças d’água na ciclovia local, deixando os ciclistas sem saber o que fazer. Muitos ignoram a proibição de andar no calçadão e circulam entre pedestres, evitando a água acumulada na via, que não possui drenagem. Outros pedalam nas poças, arriscados a um acidente. Na Zona Oeste, o problema não é a drenagem. Mas a falta de sinalização. O que um dia foi uma ciclofaixa, em Afogados, simplesmente desapareceu.

A ciclofaixa da Avenida 21 de Abril, em Afogados, e a ciclovia da Avenida Boa Viagem, não são os únicos casos de abandono e falta de manutenção das vias, que deveriam servir para facilitar a vida dos ciclistas. Consequentemente ajudando o trânsito da cidade. Falta manutenção também em locais como a Avenida do Forte, no Bongi, ou a falta de continuidade da ciclovia da Rua da Aurora, em Santo Amaro.

- Mais notícias de ciclovias em Recife

Após o cruzamento da Aurora com a Avenida Norte, não há continuidade das faixas exclusivas para ciclistas em direção à Avenida Artur de Lima Cavalcante, que da acesso à Avenida Cruz Cabugá.

Na Avenida 21 de Abril, a ciclofaixa batizada de Tiradentes, criada em 2005, sumiu. Restaram apenas poucas placas de sinalização nos postes e muitas infrações promovidas por motoristas. A maioria contra ciclistas.

“Ajudaria muito se os responsáveis dessem um jeito nessa bagunça”, diz o comerciante Gil Jerônimo. Todos os dias ele circula pela avenida, saindo de Afogados e indo até San Martin, também na Zona Oeste. “A bicicleta ajuda muito. Tanto para quem não tem carro, como para quem quer economizar com transporte público”, citou.

Muita gente que pedala pela via, diz que já viu muitos acidentes acontecerem no local. São carros, ônibus e caminhões que simplesmente ignoram as placas de circulação de bicicletas. Alguns usam a faixa exclusiva para ciclistas como estacionamento.

“O que posso fazer? Nada aqui no chão indica que é apenas para quem anda de bicicleta”, diz o dono de uma pequena loja do bairro. “De três anos para cá, todas as marcações sumiram. Nunca pintaram de novo”, lembrou.

Na Zona Sul, a ciclovia que segue por toda a Avenida Boa Viagem simplesmente para no Pina. O acesso a Brasília Teimosa perdeu o caminho exclusivo para ciclistas. Cerca de 600 metros entre a entrada do Pina e a Avenida Brasília Formosa não existe.

A chuva é um problema para quem circula pela Avenida Boa Viagem, na faixa exclusiva. “A falta de manutenção, drenagem, deixa a gente corendo riscos por aqui”, disse o comerciante Edivaldo Ramos. Todos os dias ele usa a avenida entre Piedade e Boa Viagem. “Em dias assim, quando a água acumula, muita gente evita usar a faixa. Acaba andando pela calçada e sempre tem confusão com alguns policiais militares que circulam por aqui”, lembrou.

Na Avenida do Forte a sinalização tenta resistir. Alguns tachões não existem mais. O que resta da pintura para facilitar a circulação das bicicletas está se apagando. “Ruim para todo mundo. O tempo todo somos surpreendidos por carros que cruzam nossa faixa”, disse o autônomo José Borges.

PROJETOS - A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife informou que existem projetos para a construção de 76 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas nos próximos quatro anos.
A secretaria explicou também que as ciclovias com problemas serão recuperadas. Mas não há prazo para isso. Esses projetos podem ser colocados em prática simultaneamente à criação de ciclovias móveis em Boa Viagem e na Jaqueira, ligando ao Bairro do Recife.

Por João Carvalho
READ MORE - Ciclovias no Recife pedem socorro devido a falta de manutenção

Obras de mobilidade urbana para Copa em Salvador têm prazos incertos

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A mobilidade urbana em Salvador é um problema crônico e que leva a um gargalo atualmente insuperável na cidade. Com a confirmação de que a capital baiana sediaria a Copa de 2014, houve grande esperança por parte da população de que obras e recursos pudessem enfim livrar a cidade dos enormes engarrafamentos e melhorassem seu sistema de transporte de baixa qualidade. Hoje, quem não tem carro em Salvador está servido unicamente de ônibus para se movimentar pela cidade.

A frota de ônibus de Salvador gira em torno atualmente de 2.450 ônibus, auxiliados por 290 veículos que integram o Sistema de Transporte Complementar. Entretanto, a passagem de R$ 2,80 é criticada por usuários e entidades civis devido à frota mal distribuída entre os bairros e com veículos antigos e desconfortáveis. Além disso, os coletivos seguem por ruas malcuidadas e frequentemente engarrafadas a qualquer hora do dia. Com isso, a melhor opção segue sendo tomar um táxi, cuja bandeirada inicial custa R$ 3,75 e o quilômetro rodado em R$ 1,85 na bandeira 1 e R$ 2,59 na bandeira 2. É o táxi mais caro entre as capitais do Nordeste, mas com um custo nacional apenas mediano.

A falta de entendimento entre os entes públicos causa grande desconfiança de que as intervenções prometidas sejam de fato efetivadas e entregues aos moradores. De todas estas obras, a mais polêmica, esperada e que poderia começar a sinalizar uma transformação radical na forma de encarar o transporte de massa na cidade é a do metrô de Salvador. Porém, após mais de 12 anos de iniciada, a construção do modal jamais chegou ao seu final e ainda teve o trecho original, de 12 quilômetros, reduzido à metade. Atualmente, a linha já erguida liga a Estação da Lapa – a maior da cidade – à movimentada Rótula do Abacaxi, mas não funciona. O trecho adicional deveria seguir até a Estação Pirajá e desobstruir o quase caótico trânsito da BR-324, mas somente as estruturas elevadas ficaram prontas, sem trilhos nem estações.

A ideia do governo do estado é usar verba federal para terminar e colocar em operação o primeiros seis quilômetros e, logo após, efetuar as obras de uma segunda linha, da Rótula até o aeroporto, com extensão de 24 quilômetros atravessando toda a avenida Paralela, uma das mais importantes da cidade. Além disso, o governo estadual também propôs construir paralela à nova linha corredores para BRT, o que resultaria em grande alívio do trânsito da Paralela, atualmente sufocado durante qualquer período do dia. Por fim, há a promessa de revitalizar os trens do Subúrbio Ferroviário e também implementar ciclovias em torno do estádio.
O projeto ainda está em fase de licitação e, caso seja aprovado, deverá ter obras iniciadas em 2013 e encerradas somente em 2016, dois anos depois da Copa. O custo foi fixado em R$ 3,5 bilhões com parceria entre governo e entes privados. A própria Linha 1, de seis quilômetros, não estará disponível a baianos e turistas na época do evento. Apesar de já ter trilhos, trens e ter passado por fase de testes, ainda não há os últimos recursos disponíveis para, enfim, liberar o transporte aos moradores de Salvador. Por conta de indefinições políticas, ainda é impossível determinar quando e como o modal será enfim inaugurado e integrado à vida da população.

Assim, a estratégia dos organizadores locais é, em última análise, trabalhar com o improviso. Há propostas de explorar sistemas de transporte alternativos, como ônibus especiais, reforço da frota de coletivos comum. O trade turístico entraria na questão oferecendo pacotes de traslado de hóspedes de hotéis até o estádio. Para facilitar este processo, haverá decreto de feriados em todos os dias de partidas na cidade, o que, esperam os gestores, diminua o trânsito em toda a cidade e facilite o caminho para quem vai à Fonte Nova.
Ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador
As únicas duas obras relativas aos esforços da Copa em andamento atualmente são a ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador e a reforma do porto da cidade. Classificada como satisfatória em termos de prazos, a intervenção no terminal aéreo visa reforma e adequação do terminal de passageiros e ampliação do pátio de aeronaves, além de construção de nova torre de controle. Todas as etapas deverão ser entregues no período entre agosto e dezembro de 2013.

Já no porto, uma intervenção longamente acalentada pelo trade turístico, o trabalho teve início no meio do ano. A intenção é transformar dois antigos armazéns em terminais turísticos e de passageiros, o que trará ao local atrações como restaurantes, galerias de exposição, casas de shows e outros equipamentos a serem usados por baianos e turistas. O estado aplicará verba federal de cerca de R$ 36 milhões, com fim das obras previsto para maio, coincidindo com o aniversário de 100 anos do terminal. 

Outra obra que, apesar de não ter sido iniciada, tem previsão de entrega para este ano é a das ciclovias da cidade. O projeto, chamado “Cidade Bicicleta”, prevê construir oito quilômetros de pista cicloviária no entorno da Arena Fonte Nova e 14 quilômetros no percurso do Centro até a orla, a área de Itapagipe (situada na Cidade Baixa) e o Centro Antigo. Este projeto, de execução considerada simples, seria entregue já para a Copa das Confederações e estaria também entre os planos de mobilidade como teste para a Copa do Mundo, integrando os sistemas já disponíveis.

Plano Diretor, a grande polêmica
Em Salvador, a grande polêmica que envolve a organização da Copa do Mundo é relativa a uma série de concessões institucionais às empresas da construção civil listadas na tentativa de aprovação de um novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Como as alterações visam a mudanças de regras para exploração financeira no período da copa, a matéria passou a ser popularmente conhecida como PDDU da Copa.

O conjunto de propostas inclui alterações de exploração do espaço no entorno da Arena Fonte Nova para a construção de novos estacionamentos e estabelecimentos comerciais. A região, considerada histórica, tem uma série de edifícios tombados e, assim, muitos poderiam ser derrubados para dar lugar a novos centros comerciais. Mas a grande polêmica está em relação às concessões para construção de novos empreendimentos em diversas áreas da cidade, em especial a Orla Marítima.

Segundo o projeto, haverá mudanças nas regras que podem liberar o gabarito da região, o que, na avaliação dos ambientalistas, provocará o inapelável sombreamento da orla da cidade, nos moldes da região da praia de Boa Viagem, em Recife. A prefeitura de Salvador não obedeceu o trâmite legal da votação do projeto e não realizou a série necessária de audiências púbicas, além de não colocar à disposição o projeto na íntegra para apreciação da população, apostando no envio da matéria para a Câmara de Vereadores. Assim, o PDDU da Copa foi travado pela Justiça a pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA) e assim permanece desde o ano passado.

Para tentar aprovar as medidas, os vereadores de Salvador transferiram os pontos questionados do PDDU da Copa para a votação de outro projeto, o da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos), de caráter similar. A Louos original foi votada no final do exercício legislativo de 2011 em uma sessão extraordinária no dia 27 de dezembro, novamente sem o cumprimento do trâmite legal, e sancionada pelo prefeito João Henrique no início de janeiro de 2012.

Para que as matérias do PDDU da Copa vingassem na Louos, uma nova votação deveria ser feita, mas novamente o MP questionou na Justiça os méritos e a própria aplicação da Louos foi suspensa pela Justiça no meio do ano. Os vereadores de Salvador prometeram e votaram os aditivos da lei no final do ano mesmo com protestos de políticos e entes jurídicos de toda a cidade alegando que a discussão deveria ser transferida para a próxima legislatura.

O ambientalista e vereador eleito pelo PV Marcell Moraes analisa a situação e afirma que a votação da matéria é uma “afronta à população”. “Houve uma renovação de 56% na Câmara de Vereadores de Salvador, o que indica que a cidade quer um outro perfil de legisladores. Até por respeito a esta decisão, a Câmara atual e o prefeito deveriam esperar mais 15 dias para que os novos vereadores assumam e que esta proposta possa ser debatida pela sociedade. Já chega, em Salvador, de votações no apagar das luzes do fim do ano”, criticou Moraes.

Mesmo assim, a polêmica matéria foi votada na noite do último dia 12 de dezembro. Na ocasião, o PDDU da Copa teve sete emendas para facilitar a construção durante o período do mundial e o texto dos adendos foi arbitrariamente escondido da oposição, minoria na Casa até então. O texto final era desconhecido de todos os vereadores. No final do pleito, apenas os parlamentares Olívia Santana (PcdoB), Aladilce Souza (PCdoB), os petistas Gilmar Santiago, Marta Rodrigues e Vânia Galvão, além de Andréa Mendonça (PV) e Heber Santana (PSC) foram contrários às medidas.

Como havia prometido ao longo de 2012, a promotora de Justiça Rita Tourinho foi à Justiça exigindo a anulação da votação ocorrida no apagar das luzes da última legislatura. Segundo ela, as decisões comprometem diversas administrações além da última e dá aos construtores poder para ignorar regulamentações ambientais. “O mínimo que se deve fazer é uma discussão ampla com a sociedade. O prefeito tem legitimidade até o último dia de mandato, mas há, neste caso, um aspecto moral. O correto seria deixar essas questões para o administrador seguinte. As mudanças só beneficiam o empresariado”, ponderou.

Por: Lucas Esteves
Informações: Rede Brasil Atual
READ MORE - Obras de mobilidade urbana para Copa em Salvador têm prazos incertos

Plano de Mobilidade do Recife tido como urgência será refeito por falta de estudos, acreditem

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Plano de Mobilidade Urbana do Recife, enviado pela gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), encontra-se na Câmara Municipal há exatos um ano e sete meses, mas deve ser retirado para análise do prefeito Geraldo Julio (PSB). Junto com o projeto irá o voto do relator, o ex-vereador Múcio Magalhães (PT), que opinou pela rejeição e justificou ponto a ponto as falhas do projeto, que recebeu ao longo do tempo 59 emendas.

As melhorias na mobilidade, na acessibilidade, nos transportes públicos, na implantação de ciclovias, criação de políticas públicas para áreas de morro, no entanto, não terão condições de ser atendidas com a urgência necessária. Isso porque, caso o Executivo acate as sugestões do relator e realize os estudos tidos como importantes, a exemplo da pesquisa origem/destino e Plano de Adensamento Urbano, irá demandar tempo que só se somará com o trâmite legislativo.

“A falta de estudos centrais, superficialidade de todo o projeto enviado à Câmara, apesar da boa intenção, me levou a rejeitá-lo. A retirada do plano pelo prefeito confirma que a nossa avaliação está correta. Espero que seja apresentado um novo projeto à altura da complexidade da cidade”, afirmou Magalhães. O líder do governo Gilberto Alves (PTN) antecipou ao Diario que fará uma emenda ao regimento interno para criação da comissão de Mobilidade e Ordenamento Urbano. Para discutir ações na área, a Câmara aprovou ontem a ida do secretário de Mobilidade, João Braga, no dia 20.

Saiba mais

Análise do relator que culminou na rejeição do Plano de Mobilidade Urbano

Transporte Fluvial
O plano pretende combater o assoreamento e recuperar as margens dos rios para implantação dos serviços de transporte de passageiros, transportes turísticos e de carga e descarga. Porém, há necessidade de estudos técnicos prévios para analisar a viabilidade deste projeto. Recomenda que as ações estejam conectadas com o projeto de navegabilidade estadual.

Centralidade Urbana (áreas de concentração de atividades comerciais)
O plano não detalha como essas centralidades se inserem na mobilidade. O relator cita como exemplo de centros comerciais: Encruzilhada, Casa Amarela, Afogados e Beberibe e diz que o plano deve recomendar o fortalecimento desses centros comerciais sugerindo melhorias na mobilidade e revitalização dessas áreas.

Calçadas
Ausência de detalhamento e planos de ação que pudessem ser implantadas para melhorar a qualidade das calçadas. Constava apenas a pretensão da implantação da infraestrutura de acessibilidade, arborização, ciclovias e passeio de pedestre. O relator cita a necessidade de se analisar estudos sobre calçadas de especialistas em transporte, como Marcos Antônio Ferreira e Suely Sanches.

Pesquisa Origem/Destino
Diz que é “contraditório” a produção do Plano de Mobilidade sem a realização de uma pesquisa aprofundada sobre Origem/Destino, que detalha o sentido do deslocamento da população recifense nos últimos anos. O último estudo realizado neste sentido aconteceu em 1997 e, portanto, encontra-se desatualizada para servir de base para um projeto de futuro para a mobilidade da cidade.

Bicicletas
O plano não traz cronograma de execução das ciclovias, nem quais fontes de financiamento serão utilizadas para viabilizar a construção delas. A sugestão é que a prefeitura estimule às empresas privadas para criação de bicicletários como um incentivo a veículos não motorizados. Como contrapartida, poderia oferecer incentivo fiscais às empresas que aderissem à medida.

Táxis
Ausentes no Plano, foram colhidas em audiência pública com os taxistas sugestões para a frota de táxi. São elas: incentivo às empresas para implantação de um sistema que permita ao usuário chamar táxis pela internet; autorização para circulação dos táxis no corredores exclusivos de transporte público de passageiros; e implantação de GPS integrados com a SDS e a CTTU.

Por Ana Luiza Machado
READ MORE - Plano de Mobilidade do Recife tido como urgência será refeito por falta de estudos, acreditem

Revolução pernambucana no transporte público promete melhorar a vida dos usuários

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pernambuco das revoluções que fizeram parte da história do Brasil, agora estamos vendo um marco que para muito não sairia do papel, que a vinda da Copa do Mundo ajudou bastante a implantação destes projetos é inegável, mas a causa no passado era tão importante quanto a atual, se no passado a revolução era devido a crise econômica e criação de novos impostos, a nova revolução é para evitar uma crise já semi-instalada na cidade, a chamada crise da mobilidade urbana que consequentemente atinge a economia do estado.

E pensando nisso, obras e mais obras estão acontecendo nos 04 cantos da Região Metropolitana do Recife, enquanto algumas cidades brasileiras que sediarão a Copa de 2014 estão com algumas obras atrasadas devido a impasses burocráticos e jurídicos, e outras que perderam tempo em relação a escolha do modal a ser implementado, Pernambuco vem dando exemplo e não é atoa que em breve a Região Metropolitana do Recife ganhará cerca de 100 km de corredores exclusivos para ônibus, Sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Novos Trens para o Metrô, Transporte Hidroviário integrado aos ônibus e Metrô  e ainda novas ciclovias.

Até a Copa de 2014, estão previstas as conclusões das obras dos corredores TRO Norte-Sul, que vai ligar Igarassu à capital pernambucana, e Leste-Oeste, entre a Avenida Agamenon Magalhães e o terminal de Camaragibe, ainda na Região Metropolitana.

Atualmente, 385 linhas de ônibus funcionam na Região Metropolitana, com cerca de 3 mil ônibus disponíveis. Os números, no entanto, não são suficientes para evitar superlotação e longas filas nas paradas. Recentemente o governo entregou mais um terminal integrado de ônibus (Cajueiro Seco) e ainda este ano serão entregues mais 07 terminais (TIP, Xambá, Cosme e Damião, Tancredo Neves e Largo da Paz, além do Barro e Joana Bezerra que estão sendo ampliados.

Outra melhoria significativa vai ser a volta dos ônibus com ar condicionado, hoje a cidade só dispõe deste serviço nos chamados ônibus opcionais e com apenas 03 linhas oferecendo este serviço, mesmo com uma tarifa maior, é bastante procurado pelos usuários.

Já no sistema ferroviário, a chegada de 15 novos trens para o Metrô da cidade, promete diminuir o intervalos dos trens e consequentemente uma melhora no atendimento, isso sem falar que com a inauguração dos outros terminais, vai possibilitar uma melhor distribuição dos usuários a seus destinos.

E as grandes novidades ficam por conta do VLT e das Barcas

O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) já está em teste e entrará em operação definitivamente nos próximos dias, trata-se de um trem moderno que vai melhorar e muito a ligação da capital para a cidade do Cabo de Santo Agostinho e em breve até Suape, grande pólo de empregos hoje em pernambuco devido a Refinaria e ao Estaleiro Atlântico Sul.

E a mais nova novidade é o transporte pelo rio Capibaribe, onde estações modernas serão construídas para o transporte de Barcas, o que vai possibilitar a integração com os ônibus e também com o Metrô. Serão dragados 17 quilômetros do Rio, das proximidades da BR-101, passando pelos bairros do Parque Santana (Casa Forte/Poço da Panela), Torre, Derby, área central do Recife e Tacaruna (divisa entre Recife e Olinda).

As embarcações – O Projeto prevê que 12 barcos façam o transporte de aproximadamente 335 mil passageiros por mês, realizando 156 viagens por dia, onde cada barco terá capacidade para receber 86 passageiros sentados e trafegar a uma velocidade de 18 km.

Bicicletários
Todas essa ações terão Biciletários de forma que um usuário possa guardar sua bicicleta nos terminais e prosseguir a viagem nos em outro modal, ampliando assim a integração.

Blog Meu Transporte
READ MORE - Revolução pernambucana no transporte público promete melhorar a vida dos usuários

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960