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Confira os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo

domingo, 11 de junho de 2023

Você já viajou em um trem de alta velocidade no exterior? As ferrovias de alta velocidade combinam rapidez e eficiência. Do trem-bala Shinkansen no Japão ao TGV francês, os trens de alta velocidade têm uma história que se estende por várias décadas. A evolução do trem de alta velocidade remodelou o cenário do transporte no mundo e ofereceu uma alternativa à aviação. Conheça agora os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo!
Shanghai Maglev: 460 km/h (China)

Atualmente e em vários países, o investimento em linhas férreas está até se tornando um concorrente em preço com a aviação, com opções de trens de alta velocidade e orçamento aparecendo na Europa. Alemanha, Itália, França, Espanha, China e Japão possuem extensas redes ferroviárias de alta velocidade, com trens que podem atingir velocidades de mais de 300 km/h.

É fato que a expansão e melhoria do transporte ferroviário de alta velocidade vai continuar. Existem vários projetos de alto perfil que parecem inevitáveis, apesar de enfrentarem obstáculos, incluindo o trem de alta velocidade da Califórnia, a complicada história do trem de alta velocidade na Austrália e, talvez o mais famoso, o sempre atrasado projeto HS2 no Reino Unido.

No entanto, apesar de alguns projetos serem duramente prejudicados por contratempos, metade dos dez projetos ferroviários mais caros que começaram em 2022 eram de alta velocidade. Todos os cinco estão localizados na Ásia – um foco para trens de alta velocidade, em grande parte devido à rede em rápida expansão da China.

Além disso, novos avanços tecnológicos, como trens de levitação magnética (Maglev), prometem velocidades ainda mais rápidas e viagens mais suaves. Os avanços contínuos na infraestrutura e tecnologia ferroviária de alta velocidade sugerem um futuro promissor, onde as viagens se tornam ainda mais convenientes, sustentáveis ​​e interconectadas.

Com um rápido desenvolvimento na última década, confira um resumo atualizado dos 10 trens de alta velocidade mais rápidos atualmente em serviço no mundo, por velocidade operacional. A lista foi criada e publicada pelo portal Railway Technology, confira:

10º – Trenitalia Frecciarossa 1000: 300km/h (Itália)
O Frecciarossa, ou ETR1000, da operadora ferroviária estatal italiana Trenitalia, foi co-desenvolvido como uma joint venture entre a Hitachi Rail Itália e a Alstom. O Frecciarossa, também conhecido como a seta vermelha, também está operando na Espanha. A operadora ferroviária privada de alta velocidade Iryo usa 20 trens S 109, que são derivados do ETR1000.

Supostamente desenvolvido em resposta à Italo, uma operadora ferroviária privada de alta velocidade na Itália, os trens ETR1000 transportam 457 passageiros em trens não articulados de oito vagões de 200 metros, com uma velocidade máxima projetada de 400 km/h. Em operação, os trens atingiram 300 km/h, mas durante os testes em 2015 um dos conjuntos ETR1000 atingiu 389 km/h. 50 trens foram construídos, mas um está atualmente fora de operação após o descarrilamento de Livraga.

Em 6 de fevereiro de 2020, um ETR1000 operando o primeiro serviço do dia se envolveu em um descarrilamento em alta velocidade em Livraga, na linha de alta velocidade Milão-Bolonha. O incidente causou a morte dos dois maquinistas e deixou 31 feridos. É o único acidente ferroviário até hoje na rede ferroviária italiana de alta velocidade.

9º – Korail KTX-Sancheon: 305km/h (Coreia do Sul)
A operadora ferroviária nacional da Coreia do Sul, Korail, administra o serviço ferroviário de alta velocidade do país. O Korea Train Express, mais conhecido como KTX, começou a operar em 2004. A rede inicialmente usava material rodante parcialmente construído na Coreia, baseado no TGV Réseau da Alstom. Desde então, o material rodante da linha mudou para modelos totalmente produzidos no país, atualmente usando o KTX-Sancheon construído pela Hyundai Rotem.

O KTX-Sancheon recebeu o nome do nome coreano do peixe indígena salmão cereja. Tem uma velocidade operacional máxima de 305 km/h e é o primeiro trem de alta velocidade projetado e desenvolvido na Coreia do Sul. 71 composições, que podem acelerar de 0 a 300 km/h em 316 segundos, atualmente transportam até 363 passageiros cada na rede ferroviária de alta velocidade sul-coreana.

A nova geração do protótipo HEMU-430X atingiu 421,4 km/h em 2013, batendo o recorde anterior de velocidade ferroviária coreana de 352,4 km/h estabelecido por um trem KTX-Sancheon HSR-350x. Isso significa que a Coreia do Sul é um dos quatro únicos países do mundo a desenvolver um trem capaz de rodar a mais de 420 km/h, junto com a França, o Japão e a China.

A Hyundai Rotem está atualmente fabricando 16 conjuntos do mais recente modelo elétrico comercial de unidades múltiplas do HEMU-430X, o EMU-320, que deve entrar em serviço até o final de 2023. Em contraste com os 316 segundos do KTX-Sancheon, o EMU-320 pode acelerar de 0 a 300 km/h em 230 segundos e tem uma velocidade operacional planejada de 320 km/h.

Trens de alta velocidade mais rápidos: 8º – Renfe AVE 103: 310km/h (Espanha)
O Renfe Class 103 é um trem de alta velocidade que a operadora estatal espanhola Renfe usa para seu serviço AVE de alta velocidade. Os trens, também conhecidos como Série 103 ou S103, são fabricados pela Siemens como parte da família Velaro. O trem de alta velocidade espanhol começou a operar em 1992, quando foi inaugurada a primeira linha, ligando as cidades de Madri, Córdoba e Sevilha.

Desde então, a rede se expandiu para conectar as principais cidades do país, além de conexões internacionais. Também se abriu para operadores de acesso aberto, criando um mercado ferroviário de alta velocidade incrivelmente competitivo. 26 composições circulam na ferrovia de alta velocidade Barcelona-Madrid de 621 km, transportando até 404 passageiros a velocidades de até 310 km/h.

Em 2006, um S103 alcançou uma velocidade máxima recorde de 403,7 km/h, um recorde espanhol de velocidade para veículos ferroviários. Curiosamente, a configuração de oito vagões que a Renfe opera é na verdade dois meios-trens idênticos de quatro vagões. Cada trecho possui um sistema elétrico independente, além do pantógrafo ativo e uma linha de alta tensão que percorre toda a extensão do trem.

Os vagões finais são divididos entre a cabine do motorista e os assentos dos passageiros, com telas de vidro separando os dois. Isso permite que os passageiros tenham as mesmas visualizações que o maquinista – mas o maquinista pode torná-las opacas, se preferir.

7º – ONCF Al Boraq: 320km/h (Marrocos)
Os trens que circulam na primeira ferrovia de alta velocidade da África, Al Boraq, no Marrocos, ocupam o sétimo lugar da lista. A linha, operada pela operadora nacional marroquina Office National des Chemins de Fer du Maroc (ONCF), opera entre Casablanca e Tânger. A Al Boraq é composta por duas seções – uma linha dedicada de alta velocidade recém-construída de Tânger a Kenitra e uma linha existente atualizada de Kenitra a Casablanca.

12 conjuntos de trens Alstom Avelia Euroduplex (também conhecidos como TGV 2n2f) operam a velocidades de até 320 km/h nos 323 km dedicados à alta velocidade. Notavelmente para um modelo de alta velocidade, os trens Euroduplex na linha Al Boraq são de dois níveis (dois andares), com capacidade para 533 passageiros. As composições são compostas por dois vagões de força e oito vagões de passageiros.

O projeto de US$ 2 bilhões de dólares reduziu o tempo de viagem entre Casablanca e Rabat pela metade, de quase cinco horas para pouco mais de duas horas. Durante os testes de pré-serviço na linha Al Boraq, os trens atingiram um pico de 357 m/h – mais do que o dobro da velocidade dos próximos trens mais rápidos atualmente em operação na África.

6º – JR Shinkansen: 320km/h (Japão)
Reconhecido em todo o mundo, o Shinkansen, coloquialmente conhecido como trem-bala, é uma estrela japonesa. Mas, surpreendentemente, o trem de alta velocidade original não chega aos cinco primeiros. O Japão foi o primeiro país a desenvolver uma rede ferroviária dedicada de alta velocidade, inicialmente construída para conectar regiões distantes do Japão com a capital, Tóquio.

Lançada como a linha Tokyo-Nagoya-Osaka Tokaido Shinkansen de 515 km em 1964, a rede atualmente abrange quase 3.000 km de trilhos. Os primeiros trens Shinkansen a entrar em serviço em 1964, agora classificados como série 0, tinham uma velocidade operacional máxima de 220 km/h. As atuais séries E5 e H5, construídas pela Hitachi Rail e Kawasaki Heavy Industries, atingiram uma velocidade operacional máxima de 320 km/h.

A série E5 é executada nos serviços Tohoku Shinkansen e Hokkaido Shinkansen, e o H5 é um derivado de clima frio da série E5 que funciona nas mesmas linhas. As unidades H5 incluem vários recursos para clima frio, incluindo um removedor de neve atualizado, proteção de borracha mais durável nas conexões entre os carros e uma estrutura inferior de aço inoxidável que protege os componentes eletrônicos dos elementos.

Fora da operação diária, a velocidade máxima registrada por um Shinkansen é de 443 km/h, registrada pelo experimental Classe 955 “300X” Tōkaidō Shinkansen durante testes em 1996. A JR Central está desenvolvendo um Maglev Shinkansen experimental e os serviços de passageiros deve ser lançado em 2027 na linha ferroviária Chūō Shinkansen entre Tóquio e Osaka.

5º – SNCCF TGV: 320km/h (França)
O Train à Grande Vitesse, ou TGV, é icônico. Operando inicialmente na primeira ferrovia de alta velocidade da Europa na França, a pioneira do trem de alta velocidade na Europa quebrou recordes de velocidades máximas, repetidamente, desde a sua criação. Em 1981, a composição número 16 do TGV Sud-Est estabeleceu uma velocidade recorde de 380 km/h.

Quase uma década depois, em 1990, um trem TGV Atlantique 325 modificado registrou um novo recorde de velocidade de 515,3 km/h. Este recorde foi quebrado em 2007, quando um TGV POS Modificado, equipado com dois bogies motorizados semelhantes ao protótipo AGV, atingiu 574,8 km/h, o atual recorde mundial. Fabricados pela Alstom e operados principalmente pela operadora francesa SNCF, na operação diária os modelos TGV Duplex, Réseau, POS e Euroduplex operam a uma velocidade máxima de 320 km/h na França.

A Rede SNCF TGV se estende para fora da França, conectando-se diretamente à Itália, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. As operadoras de acesso aberto também ligam a França a outros países usando trens TGV. TGV Lyria opera para a Suíça e Thalys/Eurostar para o Reino Unido, Holanda, Alemanha e Bélgica. Mais adiante, trens TGV operam nos Estados Unidos, Espanha, Itália, Marrocos, China e Coreia do Sul,

4º – DB ICE: 350km/h (Alemanha)

O ICE 3, ou Intercity-Express 3, é uma família de trens elétricos de alta velocidade fabricados pela Siemens e pela Bombardier. O ICE 3 é operado principalmente pela Deutsche Bahn (DB), mas também pela operadora ferroviária holandesa Nederlandse Spoorwegen (NS). O carro-chefe do trem de alta velocidade na Alemanha, a família inclui as classes 403, 406, 407 e 408, conhecidas como ICE 3, ICE 3M, New ICE 3 e ICE 3neo, respectivamente.

Três trens multissistema, conhecidos como ICE International, estão em uso na Holanda. Os trens ICE 3 também operam em rotas transfronteiriças para a Holanda, Bélgica e França Os trens ICE 3 operam na velocidade máxima nacional das ferrovias de alta velocidade de 320 km/h na Alemanha, mas superaram a concorrência nesta lista devido ao fato de que a classe 403 está autorizada a operar a velocidades de 330 km/h na alta linha de alta velocidade entre Frankfurt e Colônia para superar atrasos.

O ICE 3 Classes 403 e 406 atingem velocidades máximas de 368 km/h em corridas de teste. O ICE 3M/F foi a inspiração para os trens Velaro da Siemens, que são usados ​​na Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido, Holanda, Espanha, China, Rússia e Turquia. A Ferrovia Nacional Egípcia também encomendou 41 trens ICE de oito vagões.

3º – CR Fuxing: 350km/h (China)

A China Railway (CR) Fuxing, também conhecida como a série CR EMU, é uma série de trens de alta velocidade. Desenvolvido pela China Railway Corporation, os trens Fuxing operam a 350 km/h, mas chegaram a 420 km/h em testes. Os modelos Fuxing são os primeiros modelos de alta velocidade totalmente produzidos domesticamente na China, sem qualquer tecnologia proprietária ou licenciada de fabricantes externos de material rodante.

Um conjunto Fuxing de 8 carros tem 209m de comprimento, 3,36m de largura e 4,06m de altura e pode transportar mais de 500 passageiros. Talvez mais conhecidos por seu uso na ferrovia de alta velocidade Pequim-Xangai, que transporta passageiros entre as duas cidades em apenas 5 horas, os conjuntos Fuxing também são usados ​​em sete outras linhas na China.

Na verdade, a nova conexão de alta velocidade para o Tibete usa um modelo Fuxing modificado, projetado para operar em grandes altitudes. O Fuxing CR400AF será o primeiro modelo a operar no exterior, com 11 composições encomendadas para a ferrovia de alta velocidade Jacarta-Bandung, na Indonésia, com início previsto para 2023.

2º – CR Harmony: 350km/h (China)

O China Railway (CR) Hexie, também conhecido como Harmony, é um termo abrangente para os trens de alta velocidade EMU da série CRH. Embora operem na mesma velocidade que os trens Fuxing, com uma velocidade operacional máxima de 350km/h, nós os colocamos em segundo lugar devido aos seus maiores recordes de velocidade nos testes.

O CRH380B é baseado na família de trens de alta velocidade Siemens Velaro e está em serviço na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Hangzhou e na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Nanjing desde 2011. O CRH380A tem a segunda maior velocidade registrada dos trens Harmony, marcando 486,1 km/h durante um teste em 2010. Controversamente, embora não tenha sido produzido sob um acordo de transferência de tecnologia, há acusações de que o CRH380A é baseado em um projeto japonês.

Outro notável modelo Harmony é o CRH380D, derivado do Bombardier Zefiro 380. Com uma velocidade recorde de teste de 483 km/h, a maior velocidade já registrada por um trem de alta velocidade convencional não modificado, existem 85 conjuntos de trens atualmente em operação na China, divididos em na Ferrovia de Xangai e na Ferrovia de Chengdu.

1º – Shanghai Maglev: 460km/h (China)

O Shanghai Maglev, também conhecido como Shanghai Transrapid, lidera a lista com sua velocidade operacional máxima de 460 km/h e velocidade média de 251 km/h. Ele tem uma alta velocidade recorde de impressionantes 501 km/h. O trem maglev não é um modelo convencional de alta velocidade. Em vez disso, ele utiliza força eletromagnética para levitar acima da pista, eliminando o atrito e permitindo uma viagem incrivelmente suave e silenciosa.

O serviço iniciou suas operações comerciais em abril de 2004 e opera nos 30,5 km da Shanghai Maglev Line. Esta é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente, indo da Estação Longyang Road em Xangai, China até o Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong, a rota é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente.

O trem maglev pode cobrir a distância de aproximadamente 30 quilômetros em pouco menos de oito minutos, tornando-se uma conexão incrivelmente eficiente para o aeroporto, apesar do fato de não terminar no centro da cidade.

Por Claudio Ardo
Informações: Vagas pelo Mundo



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Metrô de SP rescinde contrato e multa consórcio responsável por construção de monotrilho

terça-feira, 23 de maio de 2023

O Metrô de São Paulo irá rescindir o contrato com o Consórcio Monotrilho Ouro, responsável pela construção do monotrilho da Linha 17-Ouro na capital paulista. A medida acontece devido à paralisação das obras. Será aplicada multa de R$ 118 milhões.

Além disso, o consórcio não poderá participar de novos contratos públicos por dois anos. Segundo o governo de São Paulo, houve “atraso injustificado” na construção.

“O Governo do Estado e o Metrô vinham exigindo um plano de recuperação dos prazos. As exigências se intensificaram a partir de janeiro e, diante da morosidade da contratada em demonstrar sua capacidade de retomar o ritmo das obras, o Metrô concluiu o processo de rescisão contratual”, explica a administração estadual.

Agora, são estudadas três possibilidades para a continuação dos trabalhos. Pode ser feita a contratação de uma das empresas que estavam classificadas na licitação já realizada; a companhia que irá operar o monotrilho continuar as obras; ou realizar uma nova licitação.

A expectativa é que a Linha 17-Ouro esteja em operação até o primeiro semestre de 2026 – atualmente, 80% das “obras civis” estão concluídas. De acordo com a administração estadual, a rescisão contratual não afeta o ritmo da fabricação dos trens e instalação de sistemas.
Técnicos do Metrô devem ser enviados à China em agosto deste ano para “acompanharem os testes dos sistemas e material rodante” do consórcio responsável pelo fornecimento desses materiais.

Saiba mais sobre o monotrilho da Linha-17-Ouro
Segundo o projeto “prioritário”, a Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo terá oito estações, um pátio e 7,7 quilômetros de extensão. A estimativa é que 185 mil passageiros sejam transportados por dia útil no monotrilho.

As obras foram iniciadas em 2012 e, em 2018, foi assinado o contrato com a Via Mobilidade para que o consórcio opere o monotrilho pelos próximos 20 anos, prevendo investimentos de mais de R$ 3 bilhões em “manutenção, conservação, melhorias, requalificação, adequação e expansão das linhas”.

Além disso, deve ser construída uma subestação e uma ciclovia em toda a extensão do trecho operacional.

As estações que são construídas atualmente são: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo (com integração com a Linha 5-Lilás), Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi (CPTM).

Informações: CNN Brasil



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O futuro da mobilidade urbana sustentável

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Nas duas próximas décadas, a eletrificação dos veículos mudará de forma radical a vida nas médias e grandes cidades do Brasil — assim como vem provocando transformações na Europa, na China e em outras partes do mundo. O uso de matriz energética limpa, associado a um movimento de maior compartilhamento dos meios de transporte, será o caminho para uma mobilidade urbana verdadeiramente sustentável.

Especialistas afirmam que o Brasil terá, até 2035, cerca de 5,5 milhões de carros elétricos ou híbridos em circulação. Daqui a apenas 12 anos, dois terços dos veículos vendidos no país serão eletrificados. Em 2022, foram comercializados 49.245 veículos leves eletrificados no Brasil — 2,5% do total de emplacamentos; em 2021, havia sido 1,8%.

No fim do ano passado, o Brasil registrou 126.504 veículos eletrificados em circulação — 41% a mais em relação ao ano anterior. O crescimento dos veículos puramente elétricos foi ainda maior: cerca de 200% sobre os números de 2021.

A redução gradual da quantidade de veículos movidos a combustão fóssil é fundamental para alcançarmos as metas mundiais de diminuição da emissão de gases poluentes. As atividades de transporte são responsáveis por 46% das emissões de CO2 do setor de energia, e o transporte motorizado individual responde por 77% das emissões no transporte de passageiros.

O estado do Rio — que reúne condições de se tornar referência para o país na mobilidade urbana sustentável — é o terceiro com mais veículos eletrificados: 9.812 (dezembro de 2022), atrás de São Paulo e Minas. Entre as capitais, o Rio está em segundo. Para incentivar ações de preservação, o governador Cláudio Castro anunciou parceria para criar uma plataforma de compra e venda de créditos de carbono e ativos sustentáveis, como energia, clima e florestas.

Se o número de veículos leves eletrificados aumenta em ritmo acelerado, o de ônibus elétricos ainda é irrisório no Brasil: apenas 1,86% do total. No mundo, já há mais de 600 mil ônibus elétricos. O estado precisa ser o indutor da tendência, criando circunstâncias de mercado que apoiem o transporte limpo e coletivo do futuro.

Entretanto, somente a redução na emissão de CO2 não basta para resolver o problema de mobilidade que, num país com 60 milhões de automóveis, afeta a qualidade de vida. É preciso ter um sistema de transporte mais compartilhado e mais acessível à população. Associar a busca por energia mais limpa ao esforço por um transporte público de mais qualidade. Reforçar o modelo de compartilhamento e diminuir a quantidade de veículos nas ruas. E priorizar o transporte não motorizado sobre o motorizado, as ciclovias, os espaços para pedestres.

O futuro, portanto, são os veículos elétricos, o compartilhamento do transporte, a mudança de foco do transporte individual para o coletivo — mais eficiente, barato, rápido e solidário. Pode não parecer, mas esse futuro está próximo. E nunca esteve tão a nosso alcance como agora.

*Adolfo Konder é presidente do Detran.RJ

Informações: O Globo
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BYD fornecerá mais de mil ônibus elétricos para capital da Colômbia

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

A BYD recebeu pedidos cumulativos para fornecer 1.002 ônibus elétricos para a capital da Colômbia, Bogotá. De acordo com a companhia, a Autoridade de Transporte Público da Cidade de Bogotá (TRANSMILENIO S.A.) lançou uma licitação pública para 1.295 ônibus à diesel, GNV e tecnologias elétricas em agosto de 2020. Três dos parceiros estratégicos globais da BYD venceram a licitação, totalizando 1.002 veículos elétricos. A BYD fará parceria com os fabricantes locais de ônibus Superpolo e BUSSCAR, para as peças da carroceria.

“A licitação foi aberta a todas as tecnologias de ônibus, mas a BYD conquistou a confiança e a cooperação de seus parceiros no competitivo processo de licitação, graças à sua tecnologia de ponta, produtos e serviços. Este é o maior pedido de ônibus 100% elétricos fora da China até hoje, o que estabelece um novo recorde em volume de vendas para a indústria de ônibus 100% elétricos no exterior”, destacou a fabricante.

O lote de ônibus está programado para ser entregue durante o ano de 2021 e no primeiro semestre de 2022, e será colocado em operação em 34 rotas de ônibus em cinco regiões de Bogotá. Além da capital da Colômbia, os ônibus da BYD já operam em Medellín, Cali e em outras cidades. Atualmente, a BYD acumula 1.550 pedidos de ônibus elétricos no país.

“Este pedido de mais de 1.000 ônibus marca um novo começo, o que promoverá efetivamente o rápido desenvolvimento do transporte verde na América Latina e a próxima era da eletrificação global de ônibus”, disse a presidente da BYD Motors, Stella Li.

“A montagem das carrocerias dos ônibus na Colômbia não só ajudará a impulsionar a economia nacional, criando empregos qualificados para a comunidade local, mas também melhorará a qualidade dos serviços de transporte, reduzirá as emissões de carbono e melhorará o meio ambiente”, disse a diretora da TRANSMILENIO SA, Maria Fernanda Ortiz.

Informações: Portsolar
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São Paulo receberá mais de 1.000 ônibus elétricos até 2024

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

A cidade de São Paulo se comprometeu a eletrificar ao menos 20% da frota de ônibus municipais até 2024, colocando em circulação centenas de veículos movidos a energia limpa. E o caminho para a promessa assumida pelo prefeito Ricardo Nunes ser cumprida parece estar dentro do esperado.

A SPTrans informou à reportagem que o número, já impressionante, deve subir ainda mais neste início de 2023, já que algumas das concessionárias que ainda não apresentaram seus pedidos por novos ônibus terão de fazê-lo em breve. Afinal, os novos ônibus das frotas precisam ser elétricos, conforme orientado em circular pelo órgão no dia 17 de outubro de 2022.
A determinação da SPTrans faz parte do planejamento traçado na Lei 16.802/2018, que prevê a redução de 50% nas emissões de carbono pelos ônibus da cidade de São Paulo até 2028, e a neutralidade até 2038. Atualmente, pouco mais de 230 ônibus que rodam pela capital são movidos a energia limpa.

Segundo matéria publicada pelo Diário do Transporte em seu site, as empresas que possuem licença para atuar na capital paulista confirmaram a encomenda de 1.109 ônibus elétricos para renovar suas frotas. Deste total, 657 serão entregues e começarão a rodar já em 2023, e os demais no ano seguinte.

ABVE diz que empresas estão prontas
Adalberto Maluf, que é diretor da BYD, fabricante de carros e ônibus elétricos da China, e também ocupa o posto de presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), assegurou, em nota oficial, que muitas empresas estão aptas a suprir a demanda por ônibus elétricos dentro e fora de São Paulo.

"A ABVE reafirma a plena capacidade da cadeia produtiva nacional de responder com rapidez e eficiência a todas as exigências da Lei Municipal 16.802/2018, que fixou metas anuais de transição da frota de ônibus a diesel para veículos de baixa emissão. Empresas instaladas no País, como BYD, Eletra, WEG, Scania, Mercedes-Benz, Moura, Caio, Marcopolo e outras estão plenamente qualificadas e aptas a produzir mais de 2 mil ônibus elétricos por ano".

As declarações de Maluf vão de encontro ao que afirmou Antônio Fernando Pinheiro Pedro, secretário-executivo de Mudanças Climáticas da cidade de São Paulo. Segundo o secretário, "segue o cronograma demandando tecnologia, informação, motorização, montagem e integração da indústria nacional" para que a transição possa ser feita sem atropelos e dentro do esperado.

Informações: Canaltech
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Recife ainda sem planos para implantação de ônibus elétricos

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Várias cidades e capitais brasileiras como Manaus, Salvador, Curitiba, Vitória, Porto Alegre, São José dos Campos e principalmente São Paulo já deram o pontapé na implantação de ônibus elétricos visando pautas ambientais como diminuição da poluição, além de melhorar a qualidade dos serviços prestados.

Com os anúncios recentes de eletrificação da frota de transporte público nas principais cidades do Brasil, a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos) divulgou uma nota reiterando a capacidade da indústria brasileira de produzir todos os ônibus elétricos requeridos pelas novas leis de descarbonização.


A medida inovadora permite que São Paulo avance na melhoria da qualidade do ar e se alinha às políticas públicas mais modernas existentes no planeta em relação à mobilidade urbana. A utilização de tecnologias sustentáveis irá modernizar a frota da cidade, tornando as viagens mais silenciosas, confortáveis e impactando diretamente a saúde de toda a população da região metropolitana, ao reduzir a emissão de gases poluentes.

Com a mudança, as concessionárias não poderão mais comprar ônibus movidos a diesel, somente com tecnologias que atendam o cronograma de redução de emissão de poluentes previsto na Lei 16.802/2018 e nos contratos vigentes, como os elétricos.

No Ceará, por exemplo, a empresa da China, Higer Bus, assinou acordo com o Governo para a instalação de sua nova fábrica de ônibus elétricos no Pecém, a 315 km de Fortaleza. A iniciativa da empresa, discutida com o governo do estado, demandará investimentos de US$ 20 milhões.

Informações: Blog Meu Transporte
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Empresa contratada para construir BRT em Mato Grosso dá consultoria para o VLT da Bahia

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

A empresa Nova Engevix S/A, que lidera o Consórcio BRT Cuiabá, contratado pelo governo do estado por R$ 468 milhões, firmou em 2019 um contrato no valor de R$ 12,3 milhões para fornecer serviço de consultoria ao sistema VLT/Monotrilho de Salvador, capital da Bahia.

O contrato foi firmado em setembro de 2019 com a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) pelo valor de R$ 12.300.893,43.

Além da Engevix também faz parte do consórcio a empresa RK Engenharia e Consultoria Ltda.

Na Bahia, a Engevix foi contratada para oferecer consultoria de certificação da implantação do VLT/Monotrilho, que vai ligar Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho, município da região metropolitana.

O projeto do VLT de Salvador terá capacidade para 150.000 passageiros por dia, proporcionando transporte contínuo para a cidade de 2,9 milhões de habitantes, de acordo com o comunicado.  O modal metropolitano será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica.

O investimento iniclal do projeto é de R$ 2 bilhões e o Governo da Bahia previu a geração de mais de 5 mil empregos ao longo de toda a construção.

As obras são realizadas pela Concessionária Skyrail Bahia, composto pelas empresas BYD (China) e Metrogreen, que será responsável pela implantação e operação do sistema, através de Parceria Público-Privada (PPP) com o governo do Estado da Bahia.

“Com o VLT, a população suburbana terá um meio de transporte rápido e confortável que também abre espaço para o desenvolvimento da cidade. Novos negócios serão desenvolvidos e atrairemos empresas para a construção de instalações comerciais, residenciais, de lazer e de geração de empregos. A partir de um novo sistema de transporte, também teremos oportunidades de crescimento”, disse o governador do Estado da Bahia, Rui Costa, quando lançou o projeto em 2019.

Há um ano, uma linha de trem que ligava a capital à região metropolitana baiana foi desativada para a implementação do VLT. Mas, com as obras atrasadas, a população está revoltada.

Informações: Isso é Notícia
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Modernização do transporte público esbarra na falta de recursos

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Sem recursos para renovação da frota e com veículos antigos, o transporte de passageiros por ônibus enfrenta desafios. Atualmente, o usuário brasileiro de transporte público utiliza a frota com idade média de seis anos — a mais elevada desde o início do monitoramento realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 27 anos — com ônibus rodando quase que diariamente nas cidades e também interurbanos. Prefeitos e empresários ainda não sabem onde buscar recursos extratarifários para bancar a modernização necessária para o cumprimento de metas ambientais.

Os dados do Anuário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) 2021-2022 foram levantados em nove capitais: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Entre os principais problemas apontados pelo estudo para a defasagem da frota está a perda de usuários de forma persistente, uma vez que pelo menos 10,8 milhões de viagens pagas deixaram de ser realizadas por dia por passageiros de ônibus urbanos em 2021, o que representa uma queda de 32,6% em comparação com o período da pré-pandemia.
Consórcio Recife de Transportes

O presidente-executivo da NTU, Francisco Christovam, explica que o setor analisa os dados para tentar reverter os resultados negativos. "De modo geral, o resultado traçado pelo desempenho operacional do setor impressiona pelo impacto negativo. Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.703 municípios brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões, do início da pandemia a abril deste ano", explicou.

Negociação
O financiamento do serviço, por meio do qual seriam obtidos os recursos para a renovação da frota, é motivo de debates permanentes no setor. Para mudar esse cenário, entidades do ramo criaram uma carta documento, entregue a pelo menos 80 secretários de Mobilidade Urbana, durante o evento LatBus 2022, realizado na última semana em São Paulo (SP). A carta também foi endereçada a candidatos para o Poder Executivo.

No documento, as entidades sugerem recursos de fontes extratarifárias, ou seja, para além do valor do bilhete pago por passageiros — hoje, única fonte de recursos para o transporte em pelo menos 90% das cidades. Entre as ideias para obter recursos estão a taxação dos serviços de transporte por aplicativo; exploração de estacionamentos rotativos ou em vias públicas; multas pelo transporte irregular de passageiros; e a criação de uma Contribuição do Transporte Público Urbano, semelhante à Contribuição de Iluminação Pública.

Durante discurso no evento, o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira, demonstrou preocupação com a situação da mobilidade no país. "O sistema de transporte foi construído sem planejamento e ficou a cargo das prefeituras, que muitas vezes não se interligam. Num país continental como o Brasil, precisamos de um sistema único, claro, conversado entre todos os entes, mas com planejamento nacional", defendeu.

Outra ideia trazida para financiamento do transporte público é que as tarifas a serem cobradas por loterias municipais sirvam para esse fim. Recentemente, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou a criação de uma loteria municipal, que está para ser licitada."Eu o carimbei [ao sancionar o projeto de lei] e disse que o dinheiro será utilizado para pagar transporte de pobres", comentou Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre

Renovação
Para que o Brasil promova a transição energética das frotas, algumas políticas públicas precisarão ser definidas. A descarbonização no transporte é estratégica para alcançar a redução na geração de poluição por meio dos ônibus elétricos. Algumas capitais brasileiras já iniciaram a eletrificação das frotas de ônibus, como em São Paulo (SP). A previsão no município é que 2,6 mil ônibus elétricos estarão em circulação até 2024 e, até 2030, não terá mais ônibus do transporte coletivo movido a diesel.

A norma atualmente vigente no Brasil, P-7, está em vigor desde 2012 e equivale à Euro V. Porém, em novembro de 2018, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu a norma Proconve P-8 de emissões para veículos automotores pesados novos de uso rodoviário no Brasil, válida para os novos veículos destinados ao transporte de passageiros e de carga.

Por definição, a norma P-8 especifica limites máximos de emissão para gases de escapamento, partículas e ruído, bem como requisitos de durabilidade, sistemas de diagnóstico de bordo e testes em uso, entre outras disposições. Significa também alinhamento com veículos produzidos no Brasil com países europeus, além de Índia, China e México.
São Paulo é a capital com a maior frota de ônibus elétricos do país

Assim, a norma P-8 entrou em vigor para as homologações de novos modelos de veículos em 1º de janeiro de 2022 e será válida para todas as vendas de novos veículos e registros em 1º de janeiro de 2023. Motoristas poderão aderir de forma voluntária antecipada. "É uma mudança do perfil necessária, mas que somente vai ocorrer se houver políticas públicas compatíveis", afirma Cristovam.

Porém, Cristovam diz que os esforços do setor estão voltados para a substituição do diesel como combustível para a descarbonização da frota. Mesmo que o tema seja invisível nos discursos, agendas e programas de governo do candidatos majoritários ou proporcionais, emergências e desafios para a descarbonização da frota de ônibus no país dominaram os debates durante o seminário que a NTU, que ocorreu de 8 a 11 de agosto em São Paulo, reunindo empresários, autoridades e pesquisadores em busca de aprofundar as discussões sobre o tema.

Empresas
Outra estratégia bastante debatida no setor, a eletrificação da frota é uma das principais apostas das empresas para a transição energética. A Marcopolo anunciou, durante a Lat.Bus 2022, que iniciará, ainda em agosto, a produção em série do Attivi, o primeiro ônibus da marca com chassi próprio totalmente elétrico. A expectativa é que até o final do ano sejam produzidos 30 veículos do tipo.

A Marcopolo é uma das empresas avançadas no segmento, e já conta com mais de 350 ônibus elétricos e híbridos rodando em diversos países, como Argentina, Colômbia, Austrália e Índia, além do Brasil, com chassis de parceiros.

Já a Mercedes-Benz lançou seis modelos de ônibus com motores Euro 6, com investimentos de R$ 100 milhões, montante que faz parte dos R$ 2,4 bilhões destinados pela companhia no Brasil para o período de 2018 a 2022.

Informações: Correio Braziliense
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Metrô SP só utilizou um terço dos recursos para expansão de suas linhas em 2022

quarta-feira, 13 de julho de 2022

A ousada meta estabelecida pelo Metrô de São Paulo para expansão e modernização de sua malha está se tornando difícil de ser atingida. No primeiro semestre, a companhia só conseguiu desembolsar R$ 1 bilhão dos quase R$ 3,5 bilhões disponíveis em 2022. Ou seja, menos de um terço do orçamento.

Apenas três projetos chegaram a junho com um avanço financeiro acima da meta, a expansão da Linha 15-Prata (59%), a modernização da Linha 3-Vermelha (52%) e da Linha 1-Azul (75%).

Em valores absolutos, a expansão da Linha 2-Verde até Penha segue como a que mais consumiu recursos, um total de R$ 540 milhões de R$ 1,267 bilhão disponíveis, ou 43%. Projetos menores e complementares após as obras, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás também estão abaixo da meta, mas seu impacto é menor do que o de empreendimentos como a Linha 17-Ouro, novamente a “vilã” do momento.

O ramal de monotrilho da Zona Sul de São Paulo continua aquém do esperado nos desembolsos de verbas. Mesmo com o segundo orçamento mais alto (R$ 1,072 bilhão), o projeto só fez uso de R$ 88 milhões, ou 8% do total.

Linha 2-Verde é de longe a obra que mais consome recursos
Como o Metrô não detalha onde os valores foram utilizados, não há como monitorar se os dois principais contratos, de sistemas e de obras civis, está mais atrasado. Enquanto o primeiro trem de monotrilho da BYD foi apresentado na China em março, pouco se viu nas vias em matéria de sistemas. Já o escopo sob responsabilidade do Consórcio Monotrilho Ouro está visivelmente atrasado.
Embora a empresa tenha até junho de 2023 para concluir as obras, havia a promessa do governo de concluir o trabalho até dezembro deste ano. Mas o consórcio, formado pelas empresas KPE e Coesa, do grupo OAS, mal tem conseguido lançar vigas-trilhos no trecho da Marginal Pinheiros. As sete estações e o pátio avançam lentamente, denunciando falta de fôlego da contratante já que outras obras semelhantes não têm apresentado problemas desse gênero.

Uma prova de que algo está errado na Linha 17 é o fato que a obra consumiu R$ 286 milhões em 2021, ou cerca de três vezes mais que neste ano, mesmo que o ritmo no ano passado tenha sido também ruim.

Informações: Metrô CPTM
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Montadora Chinesa Higer Bus assina acordo com Governo do Ceará para construir nova fábrica de ônibus elétricos

segunda-feira, 11 de julho de 2022

A empresa da China, Higer Bus, assinou acordo com o Governo do Ceará para a instalação de sua nova fábrica de ônibus elétricos no Pecém, a 315 km de Fortaleza. A iniciativa da empresa, discutida com o governo do estado, demandará investimentos de US$ 20 milhões. Com um grande plano de expansão, o Governo do Ceará entra no raio de escolha da empresa não apenas pelo fator de vantagem geográfica com mercados da Europa e das Américas, mas também devido ao hidrogênio verde.

A nova fábrica da Higer Bus deve importar os ônibus elétricos via PKD. Nessa modalidade, o veículo virá com todas as peças desmontadas, ou seja, chegará pronto, e no estado, serão colocadas peças como assentos, vidros e motores elétricos.

Em entrevista, Marcelo Barcella, diretor para América Latina da Higer Bus, ressaltou que os fornecedores da montadora podem atender perfeitamente às demandas da Higer no Ceará. Na seleção estão empresas como Siemens e Dana, para os motores dos ônibus elétricos, Bosch para caixas de direção e ZF para a Suspensão.

As baterias ficarão por conta da CATL, que fechou recentemente uma parceria com a fabricante brasileira de baterias Moura. Entretanto, no Brasil, a empresa atuará via TEVx Motors Higer. 

Entretanto, antes de chegar ao Ceará, a empresa já possui em São Paulo, um contrato com a Enel, onde a companhia de energia disputará uma licitação ou concorrência para a comercialização dos ônibus elétricos. Caso vença, a Higer Bus montará a estrutura de carregamento e alugará todo o pacote de operadores.

Contrato oficial com o Governo do Ceará deve ser assinado em breve
A assinatura do protocolo de intenções com o Governo do Ceará para a instalação da nova fábrica de ônibus elétricos no estado deve chegar em breve. Segundo informações, a Higer Bus já se mobiliza ao lado do Governo do estado para a assinatura do documento, sendo este o primeiro passo para a construção da nova fábrica na região.
Para Baralla, a iniciativa trará vários benefícios, desde a diminuição da poluição até a geração de novos empregos. De acordo com o executivo, a Heiger trará para as empresas e desenvolvedores novas tecnologias onde será necessário capacitar motoristas mecânicos e com isso, realizar avanços para o Brasil e para o estado.

Para o Governo do Ceará, a iniciativa também trará desenvolvimento, como afirma o Secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Junior. A prioridade ao longo dos anos do Pecém foi atrair siderúrgicas, e está atraindo várias novas fábricas, como foi o caso da Higer Bus, que está disposta a assinar um protocolo de intenções para que a nova fábrica de ônibus elétricos seja instalada.

Conheça a Higer Bus
A Higer Bus Company Limited, foi fundada em 1998 e ao longo das últimas décadas, desenvolveu uma moderna base de produção de ônibus de 950 mil metros quadrados, alcançando vendas anuais de mais de 10 bilhões de yuans e exportando ônibus para mais de 100 países e regiões do mundo, abrindo um caminho de desenvolvimento sustentável e rápido. 

A montadora foi classificada entre as 500 marcas mais valiosas da China por 11 anos consecutivos com valor de marca de 35, 835 bilhões de yuans, tornando-se a fabricante de ônibus com maior crescimento da China.

Informações: Band News
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Trens elétricos da linha 17- Ouro do Metrô de São Paulo são produzidos de forma sustentável pela BYD Skyrail

segunda-feira, 6 de junho de 2022

No dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, as práticas sustentáveis de grandes empresas ganham destaque.  No caso da gigante chinesa BYD, (Build Your Dreams), que fabrica além de baterias, trens e veículos elétricos, esse cuidado aparece não só na produção de meios de transporte que priorizam energia limpa, mas também em todos processos das linhas de produção.


Especificamente no caso dos 14 trens da BYD Skyrail São Paulo, que farão parte da linha 17-Ouro do Metrô, serão utilizadas baterias de tração modulares de alta vida útil e confiabilidade. As baterias, que funcionam como fonte de energia reserva, são acionadas em caso de falhas com a alimentação do trem através do trilho de energia.

“Nossa missão, no trabalho com inovação tecnológica para uma melhor qualidade de vida, inclui a emissão zero de poluentes, mas também temos um cuidado com cada etapa do processo, desde o desenvolvimento, fabricação e entrega dos nossos produtos, pensando no ciclo de vida. Temos um sonho verde para toda a humanidade”, afirma, Alexandre Barbosa, Diretor técnico da BYD Skyrail São Paulo.

A caixa do trem é fabricada em alumínio e possui design aerodinâmico, o que reduz o peso e resistência ao vento. O resultado é uma economia de energia para a movimentação sobre a via.

A própria limpeza dos trens foi pensada com foco na sustentabilidade. A BYD Skyrail São Paulo utiliza uma máquina com sistema para tratamento de água que é reutilizada no processo de lavagem dos trens. Uma forma ecologicamente correta do recurso e de economia, com reaproveitamento de pelo menos 70% de toda a água envolvida no processo de lavagem.

Linha 17-Ouro

A Linha 17-Ouro fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a estação de trem do Morumbi. O primeiro trem está na fábrica da companhia em Guang’an, na China, e tem previsão de chegada a São Paulo em janeiro de 2023. Também na China, serão fabricados os outros 13 trens que são formados por cinco carros.


O monotrilho da BYD Skyrail São Paulo é um veículo sustentável, ou seja, sem emissão de poluentes. Os veículos contam com tecnologia de ponta e design moderno, com funcionamento totalmente automático, sem necessidade de operador.

Cada composição do novo monotrilho terá ao todo 60,80 metros de comprimento por 3,25 metros de largura. Os trens da BYD Skyrail São Paulo operam com tração elétrica, que andam sobre vigas de concreto de 80 centímetros de largura. Em seu interior, o trem terá 114 assentos e capacidade de transportar cerca de 600 pessoas em condições confortáveis. Contará também com passagem livre entre os cinco carros, sistema de ar-condicionado e câmeras de monitoramento com gravação de imagens.

Informações: Byd
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MetrôRio é o mais caro do Brasil e compromete 22% da renda média

quinta-feira, 7 de abril de 2022

A passagem do metrô da cidade do Rio de Janeiro tornou-se a mais cara do país. O preço do bilhete simples, que saltou de R$ 5,80 para R$ 6,50, aliás, já era o valor mais alto entre as principais capitais antes mesmo de começar a vigorar, no sábado (2).


A nova tarifa foi estabelecida após acordo entre o governo do Estado e a MetrôRio para reduzir em 30% um valor que seria ainda maior. Ou seja, sem tal acordo, um único bilhete passaria a ser vendido por R$ 6,80, conforme a Agetransp (agência estadual que regula os serviços de transportes) havia homologado em fevereiro.

Ainda assim, o aumento aprovado pode comprometer cerca de 22% do salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.212. Isso porque o gasto médio mensal com o meio de transporte será de R$ 260, considerando duas passagens por dia (no trajeto ida e volta), sem contar os fins de semana.

Na segunda-feira (4), primeiro dia útil do preço reajustado, quem usa o sistema metroviário fluminense reclamou da tarifa nas redes sociais, e o assunto virou um dos mais comentados do Twitter.

Veja algumas das passagens mais caras do Brasil:

RIO DE JANEIRO (RJ)
Preço da passagem: R$ 6,50
Linhas: três
Estações: 41
Extensão: 56,5 km

BRASÍLIA (DF)
Preço da passagem: R$ 5,50
Linhas: duas
Estações: 24
Extensão: 42,38 km

BELO HORIZONTE (MG)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 19
Extensão: 28,1 km

PORTO ALEGRE (RS)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 22
Extensão: 43,4 km

SÃO PAULO (SP)
Preço da passagem: R$ 4,40
Linhas: seis
Estações: 91
Extensão: 104,4 km

RECIFE (PE)
Preço da passagem: R$ 4,25
Linhas: três
Estações: 37
Extensão: 71 km

SALVADOR (BA)
Preço da passagem: R$ 4,10
Linhas: duas
Estações: 20
Extensão: 33 km

FORTALEZA (CE)
Preço da passagem:
R$ 3,60
Linhas: três
Estações: 39
Extensão: 56,8 km

Tarifas de metrô ao redor do mundo O serviço de transporte na capital fluminense ficou mais caro que em outros países, se compararmos o tanto que compromete da renda mensal do trabalhador local (duas passagens por dia, cinco vezes na semana, quatro semanas por mês).*

BUENOS AIRES (ARGENTINA)
Preço da passagem: 19 pesos argentinos (R$ 0,79) – para até 20 viagens em um mês
Salário mínimo: 31.938 pesos argentinos por mês (R$ 1.321,60)
Gasto mensal corresponde a 2,37% da renda local
Linhas: seis
Estações: 16
Extensão: 56,6 km

CIDADE DO MÉXICO
Preço da passagem: 5 pesos mexicanos (R$ 1,17)
Salário mínimo: 172,87 pesos mexicanos por dia (R$ 40,33) / 3.457,4 pesos mexicanos ou R$ 804 mensais
Gasto mensal corresponde a 5,78% da renda local
Linhas: 12
Estações: 163
Extensão: 200,88 km

XANGAI (CHINA)
Preço da passagem: 3 yuans (R$ 2,15)
Salário mínimo: 2.590 yuans por mês (R$ 1.894)
Gasto mensal corresponde a 4,63% da renda local
Linhas: oito
Estações: 508
Extensão: 831 km

MADRI (ESPANHA)
Preço da passagem: 1,50 euro (R$ 7,65)
Salário mínimo: 1.050 euros por mês (R$ 5327)
Gasto mensal corresponde a 5,71% da renda local
Linhas: 13
Estações: 238
Extensão: 283,8 km

PARIS (FRANÇA)
Preço da passagem: 1,70 euro (R$ 8,65)
Salário mínimo: 1.603 euros (R$ 8.136)
Gasto mensal corresponde a 4,24% da renda local
Linhas: 16
Estações: 380
Extensão: 213 km

NOVA YORK (EUA)
Preço da passagem: 3 dólares (R$ 13,85)
Salário mínimo: 1.256 dólares por mês (R$ 5.800)
Gasto mensal corresponde a 9,55% da renda local
Linhas: 24
Estações: 468
Extensão: 369 km

BERLIM (ALEMANHA)
Preço da passagem: 3,60 euros para circular pelas zonas A, B e C (R$ 18,28)
Salário mínimo: 10,50 euros por hora (R$ 53,32) / 1.848 euros ou R$ 9.363,2 mensais
Gasto mensal corresponde a 7,79% da renda
Linhas: dez
Estações: 174
Extensão: 148,8 km

LONDRES (INGLATERRA)
Preço da passagem: 5,90 libras esterlinas (R$ 35,94) – passagem avulsa que permite transitar das zonas 1 a 4
Salário mínimo: 9,50 libras esterlinas por hora (R$ 57,87) / 1.672 libras esterlinas ou R$ 10.185,12 mensais
Gasto mensal corresponde a 14,11% da renda
Linhas: 16
Estações: 272
Extensão: 400 km

*O cálculo feito para chegar ao percentual do salário mínimo consumido pelas passagens de metrô, por etapas:
1 – a soma do preço de duas passagens x 20 (total de dias trabalhados por mês, em média)
2 – (valor total gasto em passagens por mês / valor do salário mínimo médio mensal) x 100

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/04/05/metro-do-rj-subiu-para-r-650-compare-com-os-valores-do-brasil-e-do-mundo.htm

Informações: Revista Ferroviária
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