Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Região Metropolitana de Curitiba. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Região Metropolitana de Curitiba. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Governo de Pernambuco não investe no transporte coletivo

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Na marcha ré, é assim como se portou o transporte coletivo de Pernambuco neste ano com o novo governo Raquel Lyra, pois de fato a Região Metropolitana do Recife onde são transportados todos os dias mais de 2 milhões de usuários o sentimento é que o sistema não melhorou em nenhum quesito, seja nas melhorias na operação ou seja nas decisões que atingem diretamente os usuários.

Também pelo fato de o Governo do Estado está devendo milhões as empresas permissionárias acarretando desequilíbrio na  rentabilidade e consequentemente falta de melhorias na renovação de frota.

Subsídio 

Essa medida é fundamental para garantir o acesso ao serviço de transporte público essencial para a mobilidade dos soteropolitanos. No Brasil, o subsídio é uma realidade em diversas cidades, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza, onde a gestão subsidia parte dos custos para evitar a cobrança da tarifa técnica. Na Região Metropolitana do Recife, parte dos custos é subsidiada pelo governo estadual.

Neste ano, a capital paranaense anunciou um subsídio de R$ 200 milhões para segurar o reajuste da tarifa em 9%, colocando o custo da passagem a R$ 6, e não cobrar o valor da tarifa técnica, que é de R$ 7,32. Já a Prefeitura de Fortaleza, onde a tarifa foi reajustada em 15% neste ano, anunciou um subsídio de R$ 90 milhões. No Rio de Janeiro, onde a passagem foi reajustada neste ano em 6,17%, a prefeitura paga um subsídio de R$ 800 milhões para evitar que a tarifa técnica de R$ 6 seja cobrada.

Essa medida serve segundo especialistas como forma de melhorar a prestação do serviço para a população, buscando calcular a tarifa adequada para que as empresas possam recuperar sua capacidade de investimentos. A tarifa técnica diz respeito ao custo de operação. 

Hoje segundo os especialistas, a questão dos subsídios no sistema se tornou imprescindível, visto que a tarifa por demanda não paga mais o sistema e simplesmente o Governo atual até agora não apresentou nenhuma proposta para ver o quanto irar precisar para subsidiar o sistema, sabe-se que até 2020, os subsídios diretos e indiretos aos sistema eram na ordem de R$ 250 milhões por ano.

Em 2023 o Governo Raquel Lyra retirou 200 coletivos para atender aos mais de 2 milhões de passageiros que usam o Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR (STPP) numa clara desatenção e falta de prioridade aos usuários que se espremem nos coletivos em horários de pico.

Falta de escuta popular

Pela primeira vez desde que foi criado em 2007, o CSTM (Conselho Superior de Transporte Metropolitano) não se reuniu nenhuma vez sequer esse ano de 2023, pois é dentro do conselho que sai as deliberações e decisões muitas vezes vindas dos representantes dos usuários que participam.

Hoje os usuários ainda carecem de um sistema de monitoramento que dê aos mesmos mais confiança em saber a pontualidade dos ônibus, pois de fato nada avançou no que diz respeito a painéis nos terminais e estações BRT´s.

Falta de prioridade a quem é prioridade

O fato é que o Governo do Estado até agora só tomou medidas que são contra a mobilidade urbana em si como descontos do IPVA para os carros e incentivo a motos com isenção de impostos e essa será nossa próxima matéria.

Blog Meu Transporte

READ MORE - Governo de Pernambuco não investe no transporte coletivo

Estado do Paraná lança consulta pública para licitação do transporte metropolitano da RMC

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

O Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), lançou nesta quinta-feira (30) uma consulta pública da licitação do serviço de transporte coletivo metropolitano de Curitiba, compreendendo 29 cidades.

A consulta, que segue por 15 dias, representa a primeira etapa da fase externa da licitação. É uma oportunidade para que a população em geral, sociedade civil organizada, entidades de classe e empresários do setor tenham acesso aos documentos que compõem o processo licitatório e participem com colaborações e apontamentos visando aprimorar o futuro contrato de concessão do serviço.

A licitação do transporte metropolitano sob gestão da Amep é um compromisso do governador Carlos Massa Ratinho Junior e inédita na operação metropolitana, que funciona no formato de permissão precária por décadas.

O objetivo da licitação, além de regulamentar a concessão, é oferecer melhorias e a modernização do serviço para o cidadão. Uma das novidades é a inclusão de todos os municípios que compõem a região na gestão metropolitana, passando de 19 para 28 cidades, além da Capital. Atualmente, cerca de 70% dos passageiros que seguem para Curitiba utilizam a rede integrada de transporte.

O presidente da Amep, Gilson Santos, destaca que para chegar aos documentos que compõem o edital e seus anexos o Governo do Estado contratou uma assessoria técnica especializada. O material foi construído em duas etapas: a primeira resultou na identificação dos cenários, com atualização de pesquisa de origem e destino, e a outra para a validação econômica e jurídica do projeto.

Segundo o material disponibilizado para a consulta pública, a licitação prevê a concessão em quatro lotes. O período de contrato será de 12 anos, estabelecendo a entrada de frota nova que responda a quesitos de sustentabilidade ambiental. Entre outras implementações, todos os veículos serão equipados com wi-fi.

A consulta pública está disponível no link www.amep.pr.gov.br/consultapublicatransporte.

Informações: Governo do Estado

READ MORE - Estado do Paraná lança consulta pública para licitação do transporte metropolitano da RMC

Em Curitiba, Estação-tubo Praça Carlos Gomes é reativada

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Após obras de ampliação, a estação-tubo Praça Carlos Gomes (sentido Fazenda Rio Grande), na Rua Lourenço Pinto, no Centro, volta a funcionar nesta terça-feira (21/11), às 5h40. A estação foi ampliada pela Urbanização de Curitiba (Urbs) para melhor atender os 10 mil usuários diários da linha de ônibus metropolitana F02-Curitiba/Fazenda Rio Grande, que têm ponto final no local. Somente pela estação-tubo, passam 2,7 mil pessoas por dia.

“Estamos atendendo a uma demanda da população que pedia a ampliação da estação-tubo e agora terá mais conforto no seu deslocamento entre Curitiba e Fazenda Rio Grande”, disse o vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, que vai vistoriar a finalização da obra.

"A integração metropolitana é uma das perioridades do município. Não podemos pensar em desenvolvimento da cidade sem oferecer soluções para as pessoas que se deslocam entre Curitiba e as demais cidades da região", diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs. 

A estação-tubo teve sua extensão ampliada em 58%, de 9,97 metros, com sete módulos, para 15,75 metros, com 11 módulos. Além disso, a Setran instalou um semáforo repetidor na coluna da esquerda (onde só tinha um semáforo de pedestres), no cruzamento da Rua Lourenço Pinto e a Rua André de Barros, para facilitar a saída dos ônibus da estação-tubo.

Na tarde desta segunda-feira (20/11) foi realizada a última vistoria na estação-tubo e a liberação para operação. Os ônibus começam a parar na estação-tubo a partir das 5h40. 

A ampliação foi realizada por meio de um convênio com o Governo do Estado, pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), que repassou R$ 840 mil para a execução dos trabalhos.

O projeto faz parte da série de ações de revitalizações que a Prefeitura vem promovendo nos equipamentos do transporte coletivo. Neste ano, o município está investindo R$ 6,5 milhões na revitalização de 120 estações-tubo, com reforma de pisos, pintura e melhorias de acessibilidade.

A linha F02-Curitiba/Fazenda Rio Grande é a segunda em número de passageiros entre Curitiba e Fazenda Rio Grande, só perdendo para a linha F03-Fazenda Direto. Implementada em 1997, a estação da Praça Carlos Gomes já não comportava o número de usuários que utilizam a linha.

Informações: URBS

READ MORE - Em Curitiba, Estação-tubo Praça Carlos Gomes é reativada

Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

domingo, 29 de outubro de 2023

No ano que vem, o Pará assistirá ao capítulo final de uma novela de 33 anos: a construção do BRT Metropolitano. Por incrível que pareça, o convênio para os estudos que resultariam nesse BRT foi assinado no começo da década de 1990. Mas só a partir de 2019 é que ele começou a sair do papel. A estimativa é que entre em operação, em fase experimental, no começo do ano que vem, e que mude a cara e o cotidiano da BR 316, a única via de entrada e saída da capital.

Se tudo der certo, os quilométricos e diários engarrafamentos da BR serão coisa do passado, assim como os ônibus sempre lotados, além do longo tempo das viagens entre os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). A humanização do transporte trará mais qualidade de vida aos 2,5 milhões de habitantes da região, ou quase um terço da população paraense. É o maior e mais importante projeto de transporte público da RMB, dos últimos 100 anos. Ou, provavelmente, de todos os tempos.

A bem da verdade, o BRT Metropolitano já deveria estar pronto desde o ano passado. No entanto, a pandemia de covid-19 impediu que fosse finalizado em tempo recorde, como queria o governador. Mesmo assim, já são visíveis as transformações da BR, que também está sendo reestruturada, para deixar de ser uma rodovia urbana e se transformar em uma avenida. Enormes tubulações de aço vão substituindo as antigas, para melhorar a vazão da água das chuvas e acabar com os vários pontos de alagamento daquela via.

Grandes passarelas de metal e concreto vão substituindo as antigas, para que também os cidadãos mais vulneráveis (idosos, grávidas, deficientes físicos) possam utilizá-las, assim como os ciclistas. É muito mais segurança para as milhares de pessoas que precisam cruzar a BR. Uma providência simples, mas que tende a salvar centenas de vidas. Até porque aliada a campanhas educativas do governo, para estimular o uso das passarelas.

Ao todo, o BRT Metropolitano terá 10,7 km de extensão, entre a saída de Belém e o município de Marituba. Mas a utilização de faixas exclusivas para ônibus normais, que também farão parte do sistema, permitirá levar passageiros até Ver-o-Peso, no centro da capital. O BRT e a nova BR são executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).

Os recursos financeiros são do Governo do Estado e da JICA, a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Além de drenagem, a nova BR ganhará calçadas, ciclovias, nova iluminação, arborização. Já as obras do BRT incluem pistas de concreto com canaletas, para a circulação exclusiva de seus ônibus; 13 estações de passageiros, 13 passarelas, um viaduto de quatro pétalas, no km 7 da BR, já entregue; dois terminais de integração, nos municípios de Ananindeua e Marituba, já em fase de acabamento; túneis para o acesso de seus ônibus a esses terminais; e um Centro de Controle Operacional (CCO), na rodovia Augusto Montenegro.

‘CORAÇÃO DO BRT’

Também quase concluído, o CCO será o coração do BRT. Lá, com o auxílio de computadores, telões e outros equipamentos, os técnicos saberão, em tempo real, tudo o que se passar nesses ônibus e em cada pedacinho dessa teia de transportes. É que o BRT não se resumirá ao chamado “tronco central”, da pista de concreto e canaletas, bem visível ao longo da BR.

O Centro de Controle Operacional (CCO), em Belém, vai centralizar toda a operação do sistema integrado de transporte do BRT Metropolitano
Ele também abrangerá as chamadas linhas de ônibus “alimentadoras”, que trarão passageiros dos bairros de Ananindeua e Marituba. No CCO, será possível saber, imediatamente, se um ônibus quebrou, se houve algum acidente que está atravancando o tráfego. Assim, os técnicos poderão agir rápido, para manter o fluxo normal desses ônibus. Todos as estações de passageiros, terminais de integração e corredores do BRT contarão com câmeras de segurança, conectadas ao CCO e ao SIOP (Sistema Integrado de Operações Policiais).

Segundo documentos apresentados pelo NGTM, em uma audiência pública de março deste ano, o BRT poderá transportar 187 mil passageiros por dia, nos dias úteis. Isso significa 935 mil passageiros por semana, apenas de segunda à sexta, ou 3,740 milhões por mês, 44,880 milhões por ano. A expectativa é que ele reduza a menos da metade o tempo das viagens entre os municípios metropolitanos: se hoje alguém gasta até 5 horas para ir e voltar de Benevides ao Ver-o-Peso, por exemplo, isso cairá para apenas 2 horas. E tudo em ônibus confortáveis e seguros, com ar condicionado, wifi, GPS, câmeras de segurança. Além disso, também não haverá burocracia: todo o trajeto poderá ser feito com uma única passagem, que poderá ser comprada nos ônibus “alimentadores”, nos terminais de integração e nas estações de passageiros ao longo do trajeto.

Mas quem preferir, poderá validar cartões de passagens nessas estações ou até pela internet. As estações, assim como os ônibus e terminais de integração, serão seguras, confortáveis e acessíveis a idosos e portadores de deficiências. Além disso, animaizinhos de estimação, com até 10 quilos, também poderão viajar nesses ônibus.

Obras avançadas e 256 ônibus a caminho

No último mês de junho, as obras do BRT Metropolitano foram aceleradas, para aproveitar o verão, e hoje contam com mais de 30 frentes de trabalho. Já foram entregues à população quatro novas passarelas, das 13 previstas. Com 52 metros de extensão e apenas 600 ou 700 metros de distância entre elas, todas possuem, além de escadas, rampas para deficientes e ciclistas e, também, de acesso às estações do BRT. Segundo o NGTM, a previsão é que todas estejam prontas até o final do próximo mês de janeiro.

Outra obra importante é o viaduto de quatro pétalas do km 7 da BR. Junto com a nova avenida Ananin, ele ajudou a interligar a BR aos bairros da Cidade Nova e Guajará, agilizando o trânsito. O viaduto também facilitará o acesso dos ônibus “alimentadores” ao terminal de integração de Ananindeua.

Ele será um espaço amplo e confortável, com ar condicionado, elevadores, banheiros, bilheteria, lanchonete, Estação Cidadania, estacionamentos e bicicletários cobertos, para que os viajantes possam deixar seus veículos em segurança, enquanto viajam de BRT.

Só em Ananindeua, diz o NGTM, serão 10 linhas “alimentadoras”, que circularão pelos bairros. Já em Marituba, serão 12 dessas linhas, o que permitirá atender também a população do município de Benevides. Haverá linhas Expressas, que irão dos terminais de integração de Marituba e de Ananindeua até o terminal de São Brás, parando apenas ali e no Entroncamento. Outra linha, a “Parador”, que também sairá desses terminais, irá parando nas estações de passageiros da BR e da Almirante Barroso.

Já do terminal de São Brás sairão duas linhas, que irão até o centro de Belém. Uma seguirá pela Governador José Malcher até o Ver-o-Peso, retornando pela avenida Gentil Bittencourt. A outra seguirá pela avenida Conselheiro Furtado até a Praça da Bandeira, voltando pela rua dos Mundurucus. Em todos os casos, tudo será feito com a compra de apenas uma passagem. Ou seja: um morador de Marituba poderá adquirir o bilhete no ônibus “alimentador” de seu bairro, ou no terminal de integração, e ir até São Brás e daí até o centro de Belém, sem pagar mais nada.

Segundo o NGTM, todas as obras estão bastante avançadas e o projeto já entrou na fase de “operação do sistema”. Nela, o governo vai adquirir 256 ônibus para o sistema do BRT e a licitação já se encontra em andamento.

CRONOLOGIA

O BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) é um sistema de transporte de massa criado em 1974 pelo arquiteto e então prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner. De lá, espalhou-se por várias grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, por exemplo. Também se espalhou por vários países, como Estados Unidos, França, Itália, China. E hoje já pode ser encontrado em mais de 200 cidades do mundo. Entre elas, Los Angeles, Nova York, Londres e Paris.

No Pará, são dois sistemas de BRTs, um administrado pela Prefeitura de Belém, outro, o Metropolitano, pelo Governo do Estado. Mas ambos já formaram, no papel, um todo integrado e, no futuro, devem voltar a se integrar. É que todos fazem parte do projeto Ação Metrópole, que foi negociado pelo Governo do Estado, junto à Jica, ainda em 1991, para reorganizar o trânsito da RMB.

Mas o Ação Metrópole, que era dividido em três fases, enfrentou um atropelo por 20 anos. Resultado: a sua primeira fase só começou a ser executada entre 2006 e 2010, durante a administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em 2011, com Simão Jatene (PSDB), o Ação Metrópole voltou a emperrar. E o BRT Metropolitano, cuja construção poderia ter iniciado em 2012 ou 2013, só começou de fato em 2019, com a posse do governador Helder Barbalho (MDB).

Além do BRT Metropolitano, o Ação Metrópole inclui os elevados “Gunnar Vingren” e “Daniel Berg”; o prolongamento das avenidas Independência e João Paulo II, a recuperação da Rodovia Arthur Bernardes. O BRT Metropolitano, ou Sistema Integrado de Transporte da RMB (SIT), ainda será ampliado, em uma próxima etapa, a partir de Marituba.

Informações: Diário do Pará

READ MORE - Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

Curitiba assina contrato da nova concessão do transporte coletivo

O contrato para o novo modelo de concessão do transporte coletivo de Curitiba foi oficializado nesta sexta-feira (27) e deve entrar em vigor em 2026.

O contrato foi assinado em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e tem valor de R$ 10 milhões e prazo de 36 meses.

A superintendente da área de estruturação de projetos do BNDES, Luciene Machado explicou que o processo envolve prestação de serviços de consultorias de estudo, diagnóstico detalhado da rede integrada de transporte, apresentação de cenários para a reestruturação e a formatação do modelo de concessão.

A prioridade do novo modelo vai ser a redução de emissão de gases do efeito estufa. A meta é que 33% da frota de ônibus da cidade seja formada por veículos elétricos até 2030 e 100% em 2050.

O projeto prevê a modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e a descarbonização gradual da frota. Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o projeto é fruto de embasamento em diversas pesquisas sobre mobilidade e sustentabilidade.

Atualmente o sistema de transporte de Curitiba também conta com a Rede Integrada, que conecta a Região Metropolitana. São 19 municípios além de Curitiba, com 18 empresas responsáveis pela operação de 206 linhas. O prefeito Rafael Greca confirmou que a integração deve permanecer com a nova reestruturação.

De acordo com a URBS, 15 milhões de passageiros passam por mês no transporte coletivo da capital, sendo 3,2 milhões da Região Metropolitana. São 22 terminais de integração, 244 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus.

Informações: CBN Curitiba

READ MORE - Curitiba assina contrato da nova concessão do transporte coletivo

Tarifa de ônibus é reduzida em São José dos Pinhais

domingo, 27 de agosto de 2023

A tarifa do transporte público em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, será reduzida em R$ 0,15 (quinze centavos), passando de R$ 4,75 para R$ 4,60 a partir desta sexta-feira (25). A mudança é válida para usuários do cartão VEM. Em dinheiro, o valor continua a R$ 6.

Segundo a prefeitura de São José dos Pinhais, mais de 37 mil usuários do transporte público devem ser beneficiados. Na Integração com as linhas Metropolitanas, no Terminal Central, o usuário deve realizar um complemento tarifário de R$0,30 (trinta centavos). Ou seja, para se deslocar de São José para Curitiba, a tarifa será de R$ 4,90.

A redução foi anunciada depois que a Câmara de Vereadores aprovou a isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), valendo para os serviços de transporte público coletivo municipal.

Informações: BandNews
READ MORE - Tarifa de ônibus é reduzida em São José dos Pinhais

Urbs investe em eletromobilidade, novas tecnologias e integração metropolitana de Curitiba

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Fundada em 21 de agosto de 1963, a Urbanização de Curitiba participou ativamente do desenvolvimento da cidade nas últimas seis décadas e foi uma das responsáveis por tornar o transporte coletivo de Curitiba referência no Brasil e no mundo. Aos 60 anos, que completa nesta segunda-feira (21/8), a empresa vem se destacando por projetos inovadores, uso de novas tecnologias e soluções de mobilidade e se preparando para a próxima revolução, com a era da eletromobilidade no transporte coletivo.

“A Urbs passou por uma transição importante nos últimos seis anos, como foco em mobilidade e sustentabilidade. Não é possível pensar o transporte coletivo sem a integração metropolitana, sem a conexão com novos modais e novas matrizes energéticas e também novas formas de se relacionar com o usuário, seja na forma de pagamento, seja no acesso aos serviços”, diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

“Teremos muitas novidades, dos ônibus elétricos à biometria facial para identificar passageiros isentos, do pagamento por cartões de débito e crédito ao lançamento de um cartão por assinatura, que permitirá usar o transporte em horários fora do pico pagando menos”, adianta Maia Neto.

Internamente, funcionários, gestores e diretores vêm participando, ao longo deste ano, da criação de um novo planejamento estratégico da empresa, com foco em eficiência, performance e definição de metas futuras.

Um dos objetivos é que até 2030, 30% da frota de ônibus será composta de veículos zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.

Os primeiros testes técnicos com ônibus iniciaram neste ano e até junho de 2024, 70 veículos devem entrar em operação na linha Interbairros II e nos ligeirinhos, com investimentos de cerca de R$ 200 milhões. A estratégia da empresa também é eletrificar a frota de táxi, setor que também já testa veículos na capital.

“A nova concessão do transporte coletivo, prevista para 2025, já contemplará esse objetivo de reduzir emissões, aumentar a integração metropolitana e promover maior conforto para a população, com um deslocamento rápido, seguro e a um preço justo”, diz Maia Neto.

Inovação
A Urbs também vem investindo fortemente em novas tecnologias, como novos meios de pagamento no transporte coletivo, que passou a aceitar dispositivos por aproximação como cartões de débito, crédito, celulares e relógios inteligentes. São mais de 13 milhões de utilizações desde março de 2022. Atualmente, 92% das passagens do sistema são pagas por cartões (transporte, débito e crédito), o que contribuiu para aumentar a segurança do usuário, com menor circulação de dinheiro. O número de assaltos no transporte coletivo caiu 89% desde 2019.

Integração e obras
Um dos destaques dos últimos anos foi a retomada da integração metropolitana, a partir de 2017, beneficiando os quase 2,5 milhões de passageiros que ingressam no sistema por mês, além de investimentos em melhorias.

Com maior investimento em obras dos últimos cinco anos, de R$ 6,5 milhões, o município fez, em 2022, a reforma do Terminal Cabral, um dos maiores da cidade, e revitalizou 85 estações-tubo. E em 2023, deve iniciar uma nova etapa de melhorias, contemplando mais 120 estações-tubo. 

Para facilitar a vida do usuário, vai ampliar, até o fim do ano, para todos os terminais, a possibilidade de carregamento de crédito nos cartões transporte e colocar em operação novas linhas de ônibus.

Também até dezembro, entra em operação o Ligeirão Norte/Sul, com a extensão do Ligeirão Santa Cândida/Praça do Japão até o Pinheirinho, que vai reduzir em 50% o tempo deslocamento até o terminal na região Sul da cidade.

As novidades não param por aí. Estão previstas ainda a nova linha Inter II e o novo Eixo Leste/Oeste e a empresa também se prepara para testar estações-tubo autônomas e, no futuro não distante, possibilitar a integração com outros modais, como bicicletas.

“O nosso objetivo é continuar a criar soluções de mobilidade. Manter o legado histórico histórico da empresa, mas com um olhar atento para o futuro, fazendo de Curitiba uma cidade cada vez mais inteligente e que olha para as necessidades dos seus cidadãos”, diz Maia Neto.
READ MORE - Urbs investe em eletromobilidade, novas tecnologias e integração metropolitana de Curitiba

Novo terminal de Piraquara, na Grande Curitiba, é inaugurado

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

O novo Terminal Metropolitano de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, já está em operação nesta segunda-feira (7), com 13 linhas de ônibus. A obra, muito aguardada pela população que utiliza o transporte público, deve beneficiar cerca de 23 mil pessoas diariamente.

A estrutura foi inaugurada no último sábado (5), com presença do governador Ratinho Júnior. O investimento do Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) foi de R$ 14,3 milhões.

“O novo espaço vai beneficiar principalmente os pais e mães de família que saem cedo de suas casas todos os dias para trabalhar e que contarão com um sistema mais eficiente e confortável”, disse o governador durante a cerimônia de inauguração.
Com uma área construída de 2.467 metros quadrados, sendo 2.305 metros quadrados cobertos, a estrutura é quase quatro vezes maior do que a do antigo terminal, que possuía 607 metros quadrados.

Além da parte interna, com espaço para lojas, cafés, banheiros e salas administrativas, o espaço contempla área de recreação, bicicletário, duas quadras poliesportivas e playground.

Mudanças nos horários de ônibus
Com o início da operação do novo terminal de Piraquara, linhas de ônibus que atendem a cidade e fazem conexões com Curitiba, São José dos Pinhais, Quatro Barras e Pinhais terão mudanças nos horários e trajetos.

Conforme a Amep, as linhas impactadas com o novo Terminal Metropolitano de Piraquara são:

D01-PIRAQUARA/SANTOS ANDRADE (via T. VILA MACEDO)
D02-T. VILA MACEDO/SANTOS ANDRADE
D11-PLANTA DEODORO, D12-SÃO CRISTÓVÃO
D13-SÃO TIAGO/T. VILA MACEDO (via NOVA TIROL)
D15-VILA FRANCA
D17-PENDULAR NORTE
D23-VILA MACEDO/SANTA MÔNICA
D31-BELA VISTA
D97-CIRCULAR BELA VISTA/NOVA TIROL
I14-PINHAIS/PIRAQUARA (via GUARITUBA)
I17-T. VILA MACEDO/T. PINHAIS
I40-QUATRO BARRAS/PIRAQUARA
I60-PIRAQUARA/SÃO JOSÉ
D18-PLANTA DEODORO/SÃO CRISTÓVÃO
I14-PINHAIS/PIRAQUARA (via GUARITUBA)
I17-T. VILA MACEDO/T. PINHAIS
I60-PIRAQUARA/SÃO JOSÉ


Informações: Uol

READ MORE - Novo terminal de Piraquara, na Grande Curitiba, é inaugurado

Ponta Grossa inicia teste com ônibus movido a GNV em projeto da Compagas e Scania

A Compagas, em conjunto com a fabricante Scania e em parceria com a Prefeitura de Ponta Grossa, apresentou nesta segunda-feira (31) o ônibus 100% a gás natural que integrará o transporte coletivo no município-polo dos Campos Gerais, a partir desta terça-feira (01) e pelos próximos 30 dias.

A ação faz parte do projeto ligado à mobilidade urbana sustentável, que vem sendo desenvolvido nas principais cidades do Paraná, e que tem por objetivo certificar os indicadores de eficiência, em especial, a redução nas emissões de poluentes na utilização do veículo e a contribuição para as metas de sustentabilidade.

A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt, acompanhou o lançamento e destacou a importância do projeto para a cidade. “A realização desses testes faz parte dos esforços da prefeitura para oferecermos um sistema de transporte cada vez melhor para população”, disse. "Essas empresas trouxeram esse ônibus, que pode transportar até 90 pessoas, tem ar-condicionado e utiliza um combustível sustentável, o que é ótimo para o meio ambiente. Tenho certeza que a população irá gostar muito da tecnologia e de todas as novidades que estão incluídas neste veículo”.

A ação em Ponta Grossa é a quarta realizada pelo projeto coordenado pela Compagas e Scania. As primeiras demonstrações foram na Região Metropolitana de Curitiba, com o Governo do Paraná, e na Capital, com a Prefeitura de Curitiba. Durante todo o mês de junho, o mesmo veículo rodou em Londrina, sendo abastecido com o biometano. Nos três locais foi demonstrada a viabilidade da utilização do ônibus a gás em linhas complexas e extensas, garantindo a autonomia e a menor emissão de poluição na atmosfera.

O CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr., destaca que com os primeiros testes foi possível comprovar os números apresentados pelo fabricante e demonstrar na prática a eficiência do veículo. “Em Curitiba, a competitividade do GNV frente ao diesel foi maior, garantindo uma redução de custos de operação em cerca de 10%, já a emissão de poluentes foi 20% menor. Ou seja, mais economia e sustentabilidade para o transporte urbano”, disse.
Lamastra ainda destacou que esses resultados foram obtidos com apenas um ônibus em rota e que uma operação concentrada com mais veículos pode garantir ainda mais vantagens à economia local. “Os veículos de transporte coletivo a gás são uma realidade nas principais cidades do mundo, e nós precisamos aplicar essa tecnologia em nosso Estado, realizando a substituição de veículos a diesel por modelos a gás, capazes de contribuir com o meio ambiente, com a saúde da população e com a economia”, afirmou.

DIFERENTES LINHAS – O ônibus em demonstração percorrerá diferentes linhas a partir de 1º de agosto. O objetivo é que ele passe pelas principais vias de Ponta Grossa e atenda a um número maior de pessoas. O veículo 100% a gás se somará à frota da Viação Campos Gerais (VCG) e vai operar de segunda a sábado, entre os horários dos ônibus convencionais que passam pelos Terminais Nova Rússia, Uvaranas, Central e Oficinas.

“A VCG considera de fundamental importância essas iniciativas com combustíveis alternativos, como é o caso do veículo a gás. A partir deste teste teremos condições de avaliar a performance e o desempenho para analisar a viabilidade de implantação”, destacou o diretor de Relações Institucionais da VCG, Rodrigo Venske

MENOS POLUENTE – O gás natural, mesmo sendo de origem fóssil, é menos poluente que os combustíveis líquidos em razão de sua queima mais limpa, com menos fuligem e menor geração de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa (GEE). Em comparação com o diesel, o veículo movido a gás natural pode emitir até 20% menos CO2. Já a redução de óxidos de nitrogênio (NOx) é de quase 90% e a de material particulado (partículas muito finas de sólidos ou líquidos poluentes) chega a 85%.

Essa redução de poluentes impacta diretamente na saúde da população, com um menor índice de doenças cardiovasculares e respiratórias causada por esses gases.

“Estamos comprovando com nossas demonstrações a viabilidade do ônibus a gás como solução para uma mobilidade mais sustentável. Precisamos de outras fontes de energia para não termos mais a matriz 100% diesel. Seguimos cumprindo a missão de liderar a transição para um sistema de transporte de passageiros mais sustentável”, afirmou Celso Mendonça, gerente de Vendas de Soluções para Mobilidade da Scania Operações Comerciais Brasil.

“Temos certeza que em Ponta Grossa teremos sucesso em mostrar todos os benefícios do modelo a gás para esta cidade de tamanho potencial e visão de futuro e desenvolvimento inteligente”, disse.

ÔNIBUS – O modelo fabricado pela Scania é o Padron K 280, com 14 metros de comprimento e capacidade para 86 passageiros. O ônibus é equipado com elevador para acessibilidade e espaço interno para cadeirantes. O modelo K 280 4x2 tem propulsor de 280 cavalos de potência. Seu motor é Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e movido 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos.

Não é convertido do diesel para o gás, tem garantia de fábrica, tecnologia confiável e segura, desempenho consistente e força semelhante ao similar a diesel, além de ser mais silencioso. Se enquadra nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental. Para o ônibus em teste, foram instalados oito cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km.

A segurança é total em caso de acidentes. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos. Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis). Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão.

“Já estamos na quarta demonstração do ônibus a gás no Paraná, sendo três delas na região de atendimento da Cotrasa, e mais uma vez colocar esse veículo nas ruas para provar na prática sua viabilidade e sustentabilidade é muito importante. Dessa vez em Ponta Grossa, cidade com o quarto maior PIB do Estado. Trazer uma solução como essa para a região dos Campos Gerais fortalece a mobilidade urbana e o compromisso com o meio ambiente", disse Cristiano Locatelli, diretor da Cotrasa, a Casa Scania que atende a região.

COMPAGAS – A Compagas é uma empresa de economia mista e tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%, e a Commit Gás, com 24,5%. Com uma rede de distribuição de mais de 870 quilômetros de extensão, atende clientes dos segmentos industrial, comercial, residencial, de transportes e de geração elétrica, instalados em 15 municípios do Estado.

Os mais de 54 mil clientes consomem diariamente cerca de 1 milhão de metros cúbicos de gás natural. Sua atuação está pautada em bases econômicas, sociais e ambientais e com foco na promoção da expansão do uso do gás natural. Ciente do seu importante papel para indução do desenvolvimento e da necessidade da diversificação da matriz energética, executa ações em prol da competitividade e da segurança para seu mercado.

SCANIA – A Scania é líder mundial em soluções de transporte e uma das principais fabricantes de caminhões pesados, ônibus e de motores industriais, marítimos e para geração de energia. Junto com parceiros e clientes, está liderando a mudança para um sistema de transporte e logística mais sustentável. Com presença em mais de 100 países, fundada em 1891, conta com 54 mil colaboradores ao redor do mundo. Possui linhas de produção na Europa, Ásia e América Latina, que permitem o intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2021, foram entregues globalmente 85,930 caminhões, 4.436 ônibus e 11.786 motores. A receita líquida da Scania alcançou mais de 146 bilhões de coroas suecas, sendo mais de 20% relacionados a serviços. A Scania faz parte do Grupo TRATON.

Informações: Governo do Paraná

Informações: AutoIndustria
READ MORE - Ponta Grossa inicia teste com ônibus movido a GNV em projeto da Compagas e Scania

Ponta Grossa terá ônibus movido a gás a partir da próxima semana

segunda-feira, 31 de julho de 2023

A Compagas, em conjunto com a fabricante Scania e em parceria com a Prefeitura de Ponta Grossa, apresentaram nesta segunda-feira o ônibus 100% a gás natural que vai integrar o transporte coletivo no município polo dos Campos Gerais, a partir desta terça-feira e pelos próximos 30 dias. A ação faz parte do projeto ligado à mobilidade urbana sustentável, que vem sendo desenvolvido nas principais cidades do Paraná, e que tem por objetivo certificar os indicadores de eficiência, em especial, a redução nas emissões de poluentes na utilização do veículo e a contribuição para as metas de sustentabilidade. A Prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira, acompanhou o lançamento e destacou a importância do projeto para a cidade.

A ação em Ponta Grossa é a quarta realizada pelo projeto coordenado pela Compagas e Scania. As primeiras demonstrações foram realizadas na Região Metropolitana de Curitiba, com o Governo do Paraná, e na Capital, com a Prefeitura de Curitiba. Durante todo o mês de junho, o mesmo veículo rodou em Londrina, sendo abastecido com o biometano. Nos três locais foi demonstrada a viabilidade da utilização do veículo a gás em linhas complexas e extensas, garantindo a autonomia e a menor emissão de poluição na atmosfera. O CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr., destaca que com os primeiros testes foi possível comprovar os números apresentados pelo fabricante e demonstrar na prática a eficiência do veículo. 
O ônibus em demonstração vai percorrer diferentes linhas a partir de 1º de agosto. O objetivo é que ele passe pelas principais vias de Ponta Grossa e atenda a um número maior de pessoas. O veículo 100% a gás se somará frota da Viação Campos Gerais e vai operar de segunda a sábado, entre os horários dos ônibus convencionais que passam pelos Terminais Nova Rússia, Uvaranas, Central e Oficinas. O gás natural, mesmo sendo de origem fóssil, é menos poluente que os combustíveis líquidos em razão de sua queima mais limpa, com menos fuligem e menor geração de dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito estufa. Em comparação com o diesel, o veículo movido a gás natural pode emitir até 20% menos CO2. Essa redução de poluentes impacta diretamente na saúde da população, com um menor índice de doenças cardiovasculares e respiratórias causada por esses gases. 

Informações: Governo do Paraná
READ MORE - Ponta Grossa terá ônibus movido a gás a partir da próxima semana

Amep amplia em 184% o número de viagens nas linhas de ônibus em Pinhais

sexta-feira, 14 de julho de 2023

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná – Amep aumentou em 184% o número de linhas de transporte público em Pinhais, com o objetivo de ampliar o atendimento e melhorar a experiência dos usuários. Até 10 de julho eram 85 partidas do Terminal de Pinhais ou outros pontos do município e com as mudanças elas chegaram a 242. O Estado também modificou itinerários e retomou linhas paradas.

O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, destacou o compromisso da agência em fortalecer o transporte público. “Com o crescimento no número de viagens e partidas, estamos ampliando as opções de transporte público, proporcionando mais comodidade e acessibilidade aos nossos passageiros. É um dos nossos compromissos”, explicou. 

Com a criação de um itinerário circular, a linha C17-VILA MARIA ANTONIETA agora atende também o itinerário da linha C18-JD.TROPICAL/V.GRANDE, a partir das 20h30, após a saída do Terminal de Pinhais. Essa alteração resultou em um aumento de uma viagem para a Vila Maria Antonieta e quatro viagens para o Jardim Tropical. 

Outra mudança significativa foi o retorno do atendimento da linha C29 ao bairro Vila Tarumã, denominada PRIVÊ/TARUMÃ. Além disso, houve uma ampliação na oferta de horários para os usuários dessa linha, passando de 5 para 15 viagens ao Privê e aumentando em 2 viagens a oferta à Vila Tarumã. 

Além disso, a linha C41-PINHAIS/BAIRRO ALTO (EMILIANO PERNETA) teve sua oferta ampliada, passando a atender com 2 veículos durante todo o dia. Com essa mudança, a linha passou de 18 para 26 viagens.
Outra importante melhoria aconteceu nas linhas que atendem PINHAIS/CENTENÁRIO e PINHAIS/BAIRRO ALTO, com partida do Terminal de Pinhais. Essa modificação resultou em uma ampliação significativa na oferta de horários para os passageiros, passando de 18 para 31 viagens.

A Amep está empenhada em melhorar sistematicamente o sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba, realizando um acompanhamento diário da operação, identificando eventuais aumentos na demanda e realizando os ajustes sempre que necessário. A tabela completa com os horários atualizados podem ser acessados neste site. 

Confira o aumento das viagens:

C18-JD. TROPICAL/VARGEM GRANDE

Antes: 30 partidas do Terminal de Pinhais e 30 viagens do Jardim Tropical
Depois: 34 viagens em ambos os pontos em dias úteis

C36-PINHAIS/CENTENÁRIO

Antes: 21 partidas do Terminal de Pinhais e 30 do Terminal Centenário

Depois: 30 partidas do Terminal de Pinhais e 30 do Terminal Centenário em dias úteis

C36-PINHAIS/BAIRRO ALTO

Antes: 16 partidas do Terminal de Pinhais e 17 partidas do Terminal Bairro Alto

Depois: 31 partidas do Terminal de Pinhais e 31 partidas do Terminal Bairro Alto

C41-PINHAIS/BAIRRO ALTO (EMILIANO PERNETA)

Antes: 18 partidas do Terminal de Pinhais e 18 partidas do Terminal Bairro Alto

Depois: 26 partidas do Terminal de Pinhais e 26 partidas do Terminal Bairro Alto

Informações: Governo do Paraná
READ MORE - Amep amplia em 184% o número de viagens nas linhas de ônibus em Pinhais

Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
READ MORE - Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960