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Em BH, BRT Move com veículos de 18 metros aumenta responsabilidade sobre motoristas

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O acidente envolvendo o ônibus articulado da linha 82 acende o alerta para a alta carga de estresse à qual os motoristas do transporte rápido por ônibus (BRT) de Belo Horizonte estão sujeitos. A maior responsabilidade ao volante começa pela direção de um ônibus articulado com mais de 18 metros de comprimento – média de cinco metros a mais que um coletivo convencional – e passa pela habilidade em guiá-lo entre carros e motos em vias de trânsito misto, como as da região hospitalar, local do acidente na manhã de ontem.

Desde que as primeiras linhas do Move entraram em operação, em 8 de março, ao menos cinco colisões envolvendo coletivos do novo sistema foram registradas fora das pistas exclusivas dos corredores Cristiano Machado e Antônio Carlos, na região do hipercentro. A jornada de trabalho da categoria é de seis horas e 20 minutos por dia, com uma hora de intervalo para alimentação ou repouso, o que na prática representa uma escala de trabalho de seis viagens diárias. 

Como forma de compensação, os quatro consórcios operadores do transporte coletivo da capital oferecem ao motoristas dos ônibus padrons e articulados Move um adicional de 15%, de cerca de R$ 1.700. Todos devem ter habilitação na categoria E, enquanto os demais condutores usam a carteira D. BHTrans e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) afirmam realizar treinamentos e exames de saúde anuais, a fim de checar a aptidão dos operadores.

Porém, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Belo Horizonte e Região Metropolitana (STTR-BH) denuncia que muitos motoristas não apresentam atestados médicos às empresas quando doentes, por receio de repreensão. Um dos diretores do sindicato, Carlos Henrique Marques, afirma que muitas vezes o trabalhador prefere trabalhar passando mal a procurar um médico. “Muitos acreditam que não é nada grave, mas uma dor de cabeça pode ocasionar um problema maior”, denuncia. Marques acredita ainda que a frequência do exame de saúde – realizado uma vez ao ano – é insuficiente. A principal queixa dos representantes da categoria tem relação com a rotina diária atrás do volante. De acordo com a entidade, 10% da categoria está afastada do trabalho por problemas de saúde – a maioria com sintomas de depressão e problemas na coluna (30%). 

SEM PADRÃO
Quem encara o desafio diário de dirigir um articulado no cada vez mais complicado trânsito de BH, alerta ainda para ausência de um treinamento padronizado entre as 39 empresas de ônibus do sistema e de um programa periódico específico para o aperfeiçoamento de práticas na condução da frota, o que inclui os 428 novos ônibus do Move. 

A validade dos treinamentos, segundo um instrutor de uma operadora de ônibus da capital, varia de empresa para empresa. “Cada uma faz de um jeito. Tem empresas que dão treinamento bons. Na minha empresa foi muito intenso. Principalmente pela questão de compromisso, com o motorista retirado da escala de trabalho no dia do treinamento e advertência em caso de ausência”, contou o profissional, que optou por não se identificar.

O instrutor explica que na empresa em que trabalha foi dado desconto de 20% na habilitação em uma auto-escola, como forma de incentivar os motoristas a se reciclarem e conseguirem a habilitação na categoria E. “Nem todas as empresas, porém, deram esse incentivo”, ressalta.
Sem garantia de indenização

Proprietários dos 13 veículos atingidos pelo ônibus desgovernado, assim como feridos no acidente, terão de aguardar a avaliação do seguro do coletivo para saber quem vai arcar com o custo dos estragos causados pelo acidente, informou ontem o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH). “Todas as empresas de ônibus de Belo Horizonte são obrigadas a ter seguro contra terceiros, além do DPVAT. Qualquer parcela adicional, além daquela estabelecida pelas cláusulas da apólice, será ressarcida após negociação entre as partes ou determinação judicial”, informou a entidade patronal.

BHTrans e Setra-BH disseram realizar uma constante reciclagem dos motoristas do transporte coletivo, como forma de prevenção de acidentes. A empresa que administra o trânsito de Belo Horizonte, entretanto, reconheceu que interfere no plano anual de treinamento para motoristas e cobradores proposto pelo sindicato, quando necessário, para melhor atender ao planejamento. “O acidente ocorrido (ontem) foi um fato isolado, uma vez que o motorista foi acometido por um mal-estar. Este ano, o treinamento concentrou-se na operação do Move, tanto a parte teórica quanto a prática. Muitas vezes, a empresa gerenciadora do transporte e trânsito de BH pede alterações no plano, mas sempre tendo em foco a segurança dos operadores, dos usuários e dos pedestres. Inclusive, a própria BHTrans já foi a promotora, nas garagens, de treinamento para motoristas e agentes de bordo”, disse, em nota. 

O sindicato das empresas de ônibus qualificou o acidente da linha 82 como “não mais do que uma fatalidade” e disse que todas as concessionárias de transporte possuem departamentos médicos e realizam anualmente uma semana de prevenção de acidentes de trabalho. 

SEGUNDO ACIDENTE Procurada pela reportagem, a Bettania Ônibus informou que somente o Setra-BH se pronunciaria sobre o assunto. O desastre com o ônibus articulado da linha 82 foi o segundo acidente grave envolvendo um ônibus da empresa em menos de três meses. Em 8 de julho, um coletivo da linha 3055 (Estação Barreiro/Savassi) deixou pelo menos sete feridos depois de colidir na traseira de uma carreta. Cerca de 15 pessoas estavam a bordo, todas assentadas. O lado mais atingido foi o do cobrador, que ficou gravemente ferido. (BF, com Luana Cruz e Pedro Ferreira)

Risco na pista

2/4 Primeiro acidente envolvendo o BRT. Uma moto e um coletivo articulado da linha 82 bateram na faixa exclusiva do Viaduto Leste. Não houve vítimas.

7/5 Batida entre ônibus da linha 83D e carro que invadiu a faixa exclusiva do Viaduto Leste, no Complexo da Lagoinha. Ninguém ficou ferido.

12/6 Primeiro acidente do BRT com morte: um morador de rua foi atropelado por ônibus articulado da linha 83D, na Avenida Santos Dumont, Centro de Belo Horizonte, por volta das 6h50. O motorista disse ter sido surpreendido pelo homem, que teria atravessado com o sinal verde para os veículos.

20/6 Acidente entre um ônibus articulado e um caminhão, no cruzamento das avenidas Barão Homem de Melo e Silva Lobo, no Bairro Alto Barroca, Região Oeste de Belo Horizonte. Não houve feridos.

30/6 Um incêndio consumiu em minutos um ônibus articulado da linha 61 que passava pela Avenida Pedro I. Testemunhas afirmaram que o fogo começou na articulação do veículo, onde há uma rótula que conecta os vagões e componentes elétricos. Os sete passageiros a bordo saíram ilesos. BHTrans e Setra declararam que, caso seja constatado problema de fabricação, exigirão recall.

2/7 Duas pessoas morreram depois que a moto em que estavam bateu em um ônibus articulado da linha 52 que fazia uma conversão na Avenida Carlos Luz, no Bairro Engenho Nogueira. O coletivo havia deixado a garagem da empresa Rodopass e seguia para a Estação Pampulha. Tudo indica que a moto avançou o sinal vermelho.

15/7 Um ônibus articulado apresentou problemas no freio e colidiu em um outro coletivo estacionado na Rua Ouricuri, no Bairro Floramar, Região Norte de Belo Horizonte. Os veículos só pararam quando bateram nos muros de um condomínio e de uma casa. Ninguém ficou ferido.

No mesmo dia, um homem de 66 anos foi atropelado por um ônibus articulado da linha 83D (Estação São Gabriel/Centro – Direta) na Avenida Paraná. A vítima quebrou o braço e foi levada consciente para o Hospital João XVIII. Testemunhas relataram que o idoso teria entrado na frente do coletivo.

30/07 Outro acidente no Complexo da Lagoinha. A batida entre um ônibus e um carro interditou o trânsito no Viaduto A. Ninguém se feriu.

Por Bruno Freitas
Informações: Estado de Minas

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Porto Alegre é a capital com menos multas de trânsito no País

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Foi anunciado, na manhã desta quarta-feira (3), que Porto Alegre é a capital com menos multas de trânsito no País. Neste primeiro semestre, foi registrada uma média de apenas 0,29 multa para cada veículo. Goiânia lidera o ranking com a média de 0,77, seguida por São Paulo, média de 0,69, e Rio de Janeiro, 0,60. Os dados são dos órgãos regionais de trânsito das principais capitais, publicados pelo Jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte.

Além disso, um levantamento divulgado pela prefeitura da cidade indica que os oito primeiros meses do ano apresentaram uma redução de 17,88% no número de acidentes, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 12.226 acidentes contra 14.888 em 2013. 

Foi a maior redução dos últimos cinco anos, mesmo com aumento da frota. Igualmente houve redução de feridos (menos 6,17%), 5.413 contra 5.769. Aumentaram em 3,49% as vítimas fatais (de 86 para 89), conforme a Coordenação de Informações de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Informações: Jornal do Comércio


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Prefeito de BH admite carências do transporte e trânsito

sábado, 30 de agosto de 2014

O prefeito Marcio Lacerda (PSB) falou na manhã desta sexta-feira no Seminário Diálogos Capitais Metrópoles Brasileiras Mobilidade – Modelo de Transporte Público para o Brasil – sobre as carências e necessidades de Belo Horizonte em infraestrutura para os próximos anos. Ele admitiu que a capital não acompanhou a demanda pelo transporte público, por isso amarga congestionamentos e baixa qualidade de vida. 

Segundo Lacerda, com 2,5 milhões de habitantes, BH precisa de um investimento de R$ 43 bilhões para infraestrutura, sendo 24 bilhões deste dinheiro para a mobilidade urbana. “É um recurso necessário para o desenvolvimento adequado do transporte urbano. BH tem hoje um serviço de transporte que não é de excelente qualidade, mas na comparação com outras capitais é um dos melhores do Brasil. Obviamente precisa de investimento e este é o desafio”, afirma. 

Para o prefeito, aliado ao investimento, outra tarefa desafiadora é o planejamento urbano integrado na região metropolitana, que tem hoje 6 milhões e habitantes. “BH tem uma governança metropolitana integrada que é boa, que segura a deterioração do espaço urbano. Mas, este planejamento metropolitano com cidades vizinhas é sempre necessário”, disse. 

Lacerda ainda disse que BH teve em 10 anos um desenvolvimento acelerado das frotas de automóveis nas ruas e por outro lado, a estrutura viária não teve grande expansão. Segundo ele, o transporte público não acompanhou a demanda e com isso a cidade registra congestionamentos e baixa qualidade de vida. 

No entanto, o prefeito disse que a administração municipal está atenta a todos esses quesitos e vem trabalhando desde 2009 com a Conferência Municipal de Política Urbana, que representou um avanço. Para ele, o evento ajudou a frear um pouco a verticalização desordenada e com a conferência deste ano – que está para ser votada na Câmara – será possível traçar melhor planejamento da mobilidade. 

PlanMob

De acordo com Lacerda, o Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PlanMob) mostrou que de 2002 para 2012 o número de viagens em coletivos passou de 43,7% para 23,6%, enquanto o transporte individual passou de 28,4% para 34,8%. É claro que este segundo dado inclui bicicletas e motos, mas grande parte reflete o aumento da frota de automóveis. Outro dado do PlanMob é a baixa velocidade média no transporte coletivo, problema que para o prefeito, precisa ser estancado. 

O PlanMob prevê investimento para avanços até 2020. Os corredores de BRT Move devem chegar a 160 quilômetros na capital e o metrô a 60 quilômetros de extensão. O plano também prevê outros 100 vias com faixas exclusivas de ônibus no modelo que foi implantado na Avenida Dom Pedro II. 

Tarifa

O desejo da população de isenção de tarifas no transporte público vai ficar no sonho. O prefeito disse que não é possível a gratuidade para todas as pessoas, pois atualmente o benefício já representa de 5% a 20% do total de passagens. “O tesouro municipal não tem recurso para subsidiar em 100% o transporte público”, disse Lacerda. 

Evento

O seminário de hoje é um evento da série Diálogos Capitais Metrópoles Brasileiras, dessa vez com o assunto Mobilidade – Modelo de Transporte Público para o Brasil. Entre os palestrantes estão André Rodrigues de Oliveira, gerente de produtos para os Sistemas de Ônibus Urbanos da Scania Latin América; Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da ANTP-Associação Nacional de Transportes Públicos; Ermínia Maricato, urbanista Faculdade de Arquitetura de Urbanismo da USP e ex-Secretária de Habitação e Desenvolvimento Urbano de São Paulo; Ramon Victor Cesar, Presidente da BHTrans e Guilherme Narciso de Lacerda, Diretor das Áreas de Infraestrutura Social, Meio Ambiente e Agropecuária e Inclusão Social do BNDES.

Por Luana Cruz e Valquiria Lopes
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BRT MOVE deve passar na avenida Amazonas a partir de 2015

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A Prefeitura de Belo Horizonte vai levar o sistema de transporte rápido por ônibus (BRT) para a avenida Amazonas. A implantação está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e a prefeitura já solicitou financiamento ao governo federal – a ideia é que o sistema comece a funcionar em 2015. A previsão para a avenida é apenas uma das 62 metas de investimentos para a cidade contidas na LDO.

A assessoria da BHTrans pouco fala sobre o sistema, apenas que ele vem sendo estudado desde o começo do ano, que a verba já foi solicitada e que o projeto ainda está em estágio inicial. Não há sequer nome definido, mas entre os cogitados estão “Move”, como no resto da cidade, e “Expresso Amazonas”.

A dúvida sobre o nome teria relação com a falta de definição sobre os moldes do sistema a ser implantado. A assessoria informou que não se sabe se o novo Move seria em corredor exclusivo de concreto e com estações de transferência, como nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado.

Na avaliação de Osias Batista, consultor em transporte e trânsito, a Amazonas precisa de uma solução drástica para dar desempenho ao transporte coletivo, já que as faixas preferenciais não funcionam mais. “O ideal é implantar a mesma tecnologia dos demais corredores para ter uma ligação de um sistema único, o Move. Mas lá a prefeitura pode fazer estações mais finas (no centro da pista) nos trechos que têm duas faixas de ônibus, e reduzir o espaço dos carros. Não tem saída, o transporte público precisa ser atrativo e o corredor Oeste da cidade está desprivilegiado”.

Quando o BRT foi planejado, há quatro anos, a primeira opção era usar a Amazonas, mas, com a avaliação de que o impacto na mobilidade do centro seria muito grande, foi feita a opção apenas pelas avenidas Paraná e Santos Dumont. A BHTrans não informou se esse corredor será usado ou se o novo projeto para a Amazonas seria uma evolução da ideia anterior.Hoje, passam pela Amazonas 193 linhas de ônibus – 41 municipais e 98 metropolitanas.

Integração de ônibus. Outra meta para a mobilidade urbana é a implantação do cartão metropolitano de transporte coletivo. Segundo a BHTrans, a meta foi estabelecida porque os sistemas de controle dos cartões BHBus e Ótimo são diferentes e há a necessidade de uma adequação para que possa existir a integração.

No Move, não há integração tarifária nem física, cada serviço tem uma estação ao longo dos corredores. Apenas a capital, Nova Lima, Betim e Sabará possuem bilhetagens diferentes; as demais 30 cidades da região metropolitana utilizam o cartão Ótimo. “As conversações entre os gestores dos sistemas foram iniciadas”, informou a autarquia.

Pampulha

Lagoa. Uma das metas da LDO 2014 era a limpeza da lagoa. Conforme a prefeitura, foram retirados 550 mil m³ de sedimentos, e a previsão de conclusão está mantida para o fim deste ano.

Saiba mais
LDO. A Lei de Diretrizes Orçamentárias foi sancionada em julho pelo prefeito e vai orientar as ações do município. No próximo mês, o Executivo enviará para a Câmara Municipal o projeto do orçamento, que já traz a previsão de recursos a serem gastos nas metas da LDO.

Análise. Especialistas ressaltam a importância de a população conhecer o orçamento antes de ele virar lei, para discutir as propostas. Audiências públicas serão realizadas pela Câmara, entre outubro e dezembro.

Por: JOANA SUAREZ
Informações: O Tempo

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Estações do BRT Recife sofre com ato de vandalismo

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, anunciou ontem que os projetos dos corredores preferenciais de ônibus apresentados pela Prefeitura de A Estação do BRT instalada na Avenida Guararapes, no Recife, foi alvo de uma ação de vandalismo. Um dos vidros foi quebrado, provavelmente por uma pedra atirada do lado de fora da estrutura. No local, os usuários condenam o ato criminoso e também a decisão dos arquitetos do projeto que  optaram pelo vidro. Uma crítica recorrente, principalmente, diante do risco de acidentes com o material frágil e cortante.  
Foto: jailson da Paz/DP/D.A. Press
No dia sete de junho, o motociclista Marcelo Marcelino da Silva, de 43 anos,  morreu ao ser atingido por um vidro da estação de BRT da Avenida Conde da Boa Vista. O caso levantou a discussão não apenas sobre a segurança, sendo tipificado pela polícia como homicídio culposo e ficando a cargo de investigações pela Delegacia da Boa Vista.

A questão do clima também vem sendo levada em conta. Em algumas capitais brasileiras que também optaram pelo sistema BRT, o vidro é usado, mas não como material principal de revestimento das paredes laterais das estações, como ocorre nos corredores da Região Metropolitana do Recife.

O chamado efeito estufa mantém o calor na parte interna de estruturas de vidro. Segundo um funcionário da MobiBrasil, Gláucio França, a empresa solicitará ao Grande Recife Consórcio de Transporte Urbano o revestimento dos vidros e a implantação de cortinas de vento nas portas.

Em Belo Horizonte, as estações são feitas em alumínio e portas de vidro, assim como as estações do Rio de Janeiro. Em Bogotá, mesmo com o clima frio, o principal material utilizado é o alumínio vazado. O vidro nas portas serve para facilitar a visualização da chegada do ônibus. Em Curitiba, as estações “tubo” utilizam plástico transparente.

O modelo adotado na RMR, já trazia preocupação quanto a vulnerabilidade para o vandalismo e em relação à temperatura. “Esse é um projeto de 2010, que já previa vidro e ar-condicionado para dar mais conforto ao usuário”, disse na ocasião o presidente do Grande Recife, Nélson Menezes. “O governo optou por oferecer estações com nível mais elevado. O desafio será manter esse padrão funcionando bem”, afirmou o secretário das Cidades, Evandro Avelar.

Já a presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil em Pernambuco (IAB-PE), Vitória Andrade, chamou atenção para a falta de sincronismo dos projetos com o ambiente urbano. “Os urbanistas e arquitetos precisam ocupar o espaço nas decisões urbanas. A gente assiste a projetos de engenharia desvinculados da cidade. Qualquer pessoa leiga sabe que nossas condições climáticas não são adequadas para esse modelo”, criticou. “Os projetos que impactam a cidade não podem ser implantados de cima para baixo. É preciso uma discussão com a sociedade”, ressaltou o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Roberto Montezuma. 

Com informações da jornalista Tânia Passos
Diário de Pernambuco

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BHTrans reforça linhas de ônibus que levam torcedores ao Mineirão

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Com a interdição da Avenida Pedro I por causa da queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, um dos trajetos que ligam o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao Mineirão não poderá ser usado. Por causa o bloqueio, a Avenida Antônio Carlos deve receber um grande número de veículos de pessoas que vão até o estádio. Para evitar os congestionamentos a opção para os torcedores é o transporte coletivo. A BHTrans montou um esquema especial para levar o público ao gigante da Pampulha nesta terça-feira. O metrô vai operar com intervalos reduzidos. 

Os torcedores poderão pegar os ônibus nos cinco terminais copas, localizados na Savassi, Centro, Minas Shopping, Expominas e Confins. O serviço especial MOVE operado pela linha 50 terá reforço para o jogo. Assim como a linha 5106 (Bandeirantes/BHShopping), que tem atendido a um grande volume de torcedores com destino à Savassi. 

Os embarques nos Terminais Copa começarão cinco horas antes do início do jogo ou seja, a partir das 12h. O retorno será feito logo após a partida, até duas horas depois. Na volta, os coletivos sairão da Avenida Fleming, na Praça dos Esportes, e Avenida das Palmeiras, entre a Alameda Das Falcatas e Alameda do Ipê Amarelo. O cartão bilhete terá o preço único de R$ 15 válidos para ida e/ou volta do Estádio, e serão vendidos nos Terminais Copa e nos Postos Transfácil.

Para ida ao Mineirão, o embarque deve ser feito nas Estações de Transferência Carijós, na Avenida Paraná, ou Rio de Janeiro, na Avenida Santos Dumont. Na Região da Pampulha, a linha 50, nestes dias, irá parar excepcionalmente nas Estações Mineirão e UFMG para desembarque. Para a volta do jogo, os usuários com destino à Área Central, devem utilizar as Estações de Transferência UFMG e Mineirão com embarque exclusivo, e itinerário direto ao Centro, desembarcando nas Estações Carijós e Rio de Janeiro.
Pontos de Táxi

Nesta terça-feira, os táxis vão circular com bandeira 1. Os pontos na região do Mineirão para a partida ficarão nas avenidas Otacílio Negrão de Lima, em frente ao Iate, Carlos Luz, em frente à Usiminas; Antônio Carlos, entre as Avenidas Santa Rosa e Abraão Caram (sentido Bairro/Centro) e entre as Ruas Magalhães Penido e Noraldino de Lima (sentido Centro/Bairro). 

Metrô 

As viagens no metrô da capital mineira vão acontecer com intervalos reduzido neste terça-feira. A redução também vai beneficiar os torcedores que forem curtir os shows programados para a Fan Fest, no Expominas, que fica ao lado da Estação Gameleira.

Por João Henrique do Vale
Informações: Estado de Minas


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Monotrilho vai ligar rodoviária de Belo Horizonte à Cidade Administrativa

domingo, 22 de junho de 2014

Foi lançado na Cidade Administrativa, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a construção de um transporte leve sobre trilhos que deverá ligar a rodoviária de Belo Horizonte à Cidade Administrativa e ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana. Na PMI, empresários, técnicos e interessados em geral podem sugerir a melhor alternativa de transporte público. O procedimento será concluído em até 120 dias. 

Nesse período o governo decidirá qual o melhor meio de transporte. Os interessados devem entregar os estudos, com especificações do melhor traçado, tecnologia, entre outros, em até 45 dias. Em seguida, o projeto será analisado e um projeto executivo, com base no modal escolhido, será feito. Somente depois disso é que será aberta licitação para uma Parceria Público-Privada (PPP). “Eu espero que, até dezembro, possamos avançar, naturalmente sem prejuízo da qualidade do que deve ser colhido como sugestão para aprimorar o projeto e da sua concepção do ponto de vista técnico e de engenharia”, afirmou o governador Alberto Pinto Coelho (PP).

A exigência é que o projeto seja de um transporte sobre trilhos, que possua capacidade de transporte média/alta, ou seja, que possa levar mais pessoas do que outros tipos de modais. Ele deverá ser integrado com o sistema rápido por ônibus da capital, o BRT/Move, e o metrô. 

As principais apostas do governo são o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), espécie de trem elétrico de superfície em implantação na capital carioca, ou o monorail, mais conhecido como monotrilho, sistema de trem elevado como está sendo construído em São Paulo. O investimento será detalhado no PMI, mas gira em torno de US$ 1 bilhão. 

Para o governador, a ligação entre o novo modal e os outros meios de transporte é importante. “O traçado, tudo isso tem que ser pensado meticulosamente e, naturalmente, temos que desenvolver uma modelagem que leve em consideração a equação econômica do projeto, o volume de investimentos e seja atrativo para os investidores. Mas, a exemplo de outras iniciativas de Parcerias Público Privadas no Estado, essa será mais uma iniciativa exitosa e importante, certamente aí considerando a interligação com outros modais, pensando no BRT, no metrô”, destacou.

(Com informações de Flavia Ayer e João Henrique do Vale)
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No Recife, Google Transit da informações sobre horários e rotas do transporte público

terça-feira, 22 de abril de 2014

Até o início do ano, os passageiros da Região Metropolitana do Recife eram completamente órfãos de qualquer tecnologia de informação sobre horários e rotas do transporte público. Em fevereiro passado, ganharam o aplicativo Cittabus, acessível para mais de dois mil ônibus e dez empresas. A partir desta quarta-feira (16/4), contam com mais um serviço: o Google Transit, nova ferramenta que permite aos usuários encontrar informações de acordo com sua localização. O Google Transit está sendo lançado de olho na Copa do Mundo, simultaneamente em outras cinco cidades: Manaus (AM), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Natal (RN) e Salvador (BA).

A nova ferramenta pode ser acessada pelo Google Maps (www.google.com.br/maps), sem exigência de um novo aplicativo a ser baixado nos celulares ou computadores. É acessível tanto para Android quanto IOS. Há informações sobre as linhas de ônibus, rotas, horários de partida e chegada, quantidade de paradas, distâncias e valor da tarifa cobrada. Inclui informações não só do sistema de ônibus, mas também do metrô. Em Recife, o Google Transit vai disponibilizar informações sobre 4.289 pontos, 398 rotas de ônibus e as três do metrô (Linha Centro, com os ramais Jaboatão e Camaragibe, e a Linha Sul).

A estratégia do Google é oferecer o serviço em todas as 12 capitais que sediarão jogos da Copa do Mundo. Além do Recife e das cinco cidades que passam a ter acesso a partir de hoje, o Google Transit está presente no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE) e em outros dez municípios brasileiros. “É um serviço que queremos deixar disponível para o turista durante a Copa do Mundo. É uma ferramenta que irá ajudá-lo bastante. No Google Maps já disponibilizamos simulações de rotas de carro e a pé. Agora ele terá mais uma opção. São rotas indicadas de forma rápida e prática. E, depois dos jogos, é um dispositivo que ficará para a cidade”, explica o diretor de novos negócios do Google no Brasil, Alessandro Germano.

A única desvantagem da ferramenta é que as informações não são em tempo real. Foram coletadas tendo como base a programação oficial dos gestores dos sistemas: o Grande Recife Consórcio de Transporte e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). No caso do transporte por ônibus, é provável que os horários previstos não coincidam com a prática já que a programação raramente é cumprida devido à falta de prioridade para os coletivos nas ruas, presos nos congestionamentos diários. “Mas mesmo assim o usuário terá uma informação precisa de caminhos a serem seguidos. Também contamos com a participação da população para acrescentar informações e fazer correções sobre rotas”, argumenta o diretor.

CITTABUS JÁ EM DEZ EMPRESAS DE ÔNIBUS

O Cittabus, aplicativo que informa o horário dos ônibus que circulam no Grande Recife em tempo real, já pode ser utilizado por passageiros de dez das 17 empresas que operam o sistema metropolitano. A Borborema, uma das maiores do sistema, deverá estar aderindo à tecnologia na segunda semana de maio. Já são mais de 52 mil downloads desde que o serviço entrou no ar, em fevereiro passado. O sistema ainda está limitado aos dispositivos móveis Android, devendo alcançar o IOS em junho.

Além da tecnologia desenvolvida pela empresa Cittati, o Recife também conta com mais uma empresa do setor: a Transdata Smart, que abriu filial na capital pernambucana e está oferecendo o sistema ITS Informativo, que permite ao usuário pesquisar linhas, os horários das viagens e seus pontos de parada, além de informar a previsão de chegada do ônibus nos pontos e a acompanhar, via celular, a localização de cada veículo no mapa.

Finalizando as opções de serviços de informação sobre o transporte público, o sistema oficial do governo de Pernambuco, que está sendo desenvolvido pela empresa espanhola Etra, a mesma que faz o monitoramento do Transmilênio, de Bogotá. A Etra venceu a licitação realizada pela segunda vez pelo Estado e deverá estar oferecendo, gradualmente, o serviço para os passageiros a partir de julho. A oferta, entretanto, começará em apenas 5% da frota, o equivalente a 150 ônibus. A expectativa é de que comece pelos veículos BRT.

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