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CET-Rio implanta ciclofaixa na Rua Uruguai

terça-feira, 28 de maio de 2024

A CET-Rio, em parceria com a Subprefeitura da Grande Tijuca, está finalizando a implantação de ciclofaixa na Rua Uruguai, mediante a execução de sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura). A iniciativa é uma das metas estratégicas de governo, que prevê a implantação de novas rotas cicloviárias, fazendo conexões com as estações de transporte de alta e média capacidade.

A ciclofaixa da Rua Uruguai tem 1,75 km de extensão e dará continuidade à infraestrutura cicloviária existente no Grajaú e Andaraí, trazendo-a até a estação do metrô Uruguai, onde há bicicletário interno. Contagens do número de ciclistas foram realizadas em 2023 e mostraram que essa rota está entre as cinco mais utilizadas na cidade, com 129 bicicletas/hora no horário de pico (12h-13h).

Para a inclusão da ciclofaixa no tecido urbano, o espaço viário foi redividido, sem, no entanto, diminuir o número de faixas de trânsito. Também foram mantidos os pontos de táxi, as vagas para estacionamento e as áreas de carga e descarga.

Os projetos das novas rotas cicloviárias são elaborados a partir de uma visão abrangente dos espaços de circulação, visando a segurança de todos, especialmente dos pedestres e ciclistas.

Além de adotar as dimensões e as sinalizações gráficas horizontal e vertical de acordo com as normas técnicas, também são criadas, sempre que necessário, áreas de extensão de calçadas exclusivas para pedestres, pintadas na cor verde, de forma a proporcionar mais segurança para a circulação dos pedestres.

O principal objetivo dessa iniciativa é permitir que as pessoas possam optar pelo uso da bicicleta na sua jornada diária de forma segura como principal modo de transporte ou associado ao transporte público.

Informações: Prefeitura do Rio

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Rodoviária de Curitiba prevê 42 mil embarques e desembarques para o feriado de Corpus Christi

A Rodoviária de Curitiba prevê 42 mil embarques e desembarques para o feriado de Corpus Christi. A previsão é de um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.  Ao todo, 669 ônibus devem deixar a capital a partir desta quarta-feira (29/5) e quinta-feira (30/5). Nem mesmo o frio promete espantar os passageiros que querem aproveitar o último feriado prolongado do primeiro semestre.

O Interior do Paraná é o destino mais procurado, com 45% dos embarques, seguido por Santa Catarina (20%), Litoral do Paraná (15%), São Paulo (12%), Rio Grande do Sul (3%), Rio de Janeiro (2%) e e outros (3%).

Desembarques
Haverá reforço para o atendimento com operações de agentes de trânsito nas áreas internas, bem como nos acessos ao terminal rodoviário, aumento no efetivo da Guarda Municipal, principalmente nas entradas do terminal, e fiscalização de táxi.

As linhas de ônibus do transporte coletivo que levam à Rodoviária terão veículos de reserva, caso a fiscalização julgue ser necessário colocar em circulação mais veículos para a população chegar e deixar o local.

Informações: URBS

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Em Pelotas, Rodoviária retoma a normalidade de três linhas intermunicipais


A Empresa do Terminal Rodoviário de Pelotas (Eterpel) que, durante o mês, devido à crise climática que atinge o Estado, teve de adequar suas tabelas de viagens intermunicipais, acaba de restabelecer a normalidade de três linhas – Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Chuí.

De acordo com o diretor-presidente da Eterpel, Cláudio Montanelli, as condições das rodovias de acesso aos três municípios são satisfatórias e permitem o transporte de passageiros com plena segurança.

Para Porto Alegre, o Terminal Rodoviário de Pelotas continua operando com partidas em três horários – às 6, às 10 e às 14h. Da capital para o município, os ônibus saem às 8, às 10 e às 17h.

Informações: Prefeitura de Pelotas

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Em Macaé, Linha Expressa Lagomar x Parque de Tubos terá trajeto diferenciado

Para atender com mais agilidade e comodidade os usuários do transporte coletivo urbano, o serviço da linha de ônibus T23-Expressa Lagomar x Terminal Parque de Tubos, terá trajeto diferenciado, a partir de segunda-feira (3 de junho). A Coordenadoria de Transporte da Secretaria de Mobilidade Urbana informa que a alteração no itinerário será em horários específicos, para atender a demanda de quem mora no Lagomar, Jardim Franco, Ajuda de Cima, Virgem Santa, entre outros, e segue para os Cavaleiros, região das Firmas e Parque de Tubos.

Essa alteração de serviço da linha T23-Expressa Lagomar x Parque de Tubos funcionará somente de segunda-feira a sexta-feira, de 5h às 7h30, saindo do Lagomar, e de 16h às 20h, saindo do Parque de Tubos.

Mais informações sobre o transporte em Macaé

“Identificamos a necessidade de atender essa demanda dos usuários do transporte urbano, principalmente nesses horários, nos dois sentidos, reforçando a operação em locais como Linha Azul, Virgem Santa, Cavaleiros, região das Firmas e Parque de Tubos. Desde o início da gestão do prefeito Welberth Rezende estamos trabalhando para melhorar o serviço de transporte urbano no município”, explicou o diretor da Coordenadoria de Transporte da Secretaria de Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Moreira.

T23 Expressa – Lagomar X Terminal Parque de Tubos

Itinerário: Avenida dos Bandeirantes, Avenida Theodomiro Bittencourt, Rua Dr. Sérgio Viera de Melo, – W-12, Avenida dos Bandeirantes -, Terminal Lagomar, Rod. Amaral Peixoto – Rotatória do Condomínio Cabiúnas, Rod. Amaral Peixoto - Trevo Da Ajuda – Hildebrando Alves Barbosa - Linha Azul – Rua Amaro do Espírito Santo, Estrada da Virgem Santa, - Novo Hospital - RJ-168 - Linha Verde - Av. Aloísio da Silva Gomes, Av. Pref. Aristeu Ferreira da Silva – R. do Sol, Av. Passárgada - Rod. Amaral Peixoto – Rod. Norte-Sul, Rod. Amaral Peixoto, Terminal Parque dos Tubos.

Informações: Prefeitura de Macaé

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PAC das Seleções prevê a compra de 2.549 ônibus elétricos e 2.782 a diesel, com motorização Euro 6

Do valor destinado pelo governo federal ao novo PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, R$ 10,6 bilhões foram dedicados à compra de ônibus e veículos sobre trilhos, dentro do PAC Seleções, com verbas reservadas para prefeituras de diversas cidades. Segundo o edital o valor engloba 2 mil 549 ônibus elétricos e 2 mil 782 a diesel, com motorização Euro 6. E todos eles terão que ser produzidos no Brasil.

O volume surpreendeu a Anfavea: os 5,3 mil chassis a mais não estavam nas projeções da entidade para o ano, segundo o vice-presidente Marco Saltini. No início do ano o volume estimado era de 25 mil unidades vendidas, alta de 22,1% sobre o ano passado. Segundo Saltini o que for produzido e entregue em 2024 será adicional:

“O importante é que este volume será direcionado para a produção local, ainda que nem todas as fabricantes já estejam produzindo ônibus elétrico no País”.

Mercedes-Benz, Marcopolo, Eletra e BYD são fabricantes nacionais e no segundo semestre a Volkswagen Caminhões e Ônibus lançará o seu chassi elétrico.
Rubens Bisi, presidente da Fabus, que representa as fabricantes de carrocerias de ônibus, afirmou que já esperava o anúncio de uma compra grande por meio do PAC e que os elétricos importados estão de fora:

“O que existe acordado com o governo é que quando envolve dinheiro público do PAC tem que seguir as regras do BNDES, que prevê 20% de conteúdo local mínimo para os ônibus elétricos para que possam receber financiamentos do banco”. 

Bisi ressaltou que um ônibus 100% importado não poderá ser financiado pelas prefeituras e revelou que já existem conversas para elevar este porcentual mínimo para 40% antes de 2027, para incentivar ainda mais o desenvolvimento da indústria local.

A grande questão é quantos destes veículos serão produzidos e entregues. De acordo com Saltini e Bisi ainda existe a necessidade de o governo divulgar quais serão as características dos veículos elegíveis para o programa, assim como as formas de financiamento. O presidente da Fabus disse que o prazo já está apertado:

“Se tudo já estivesse pronto conseguiríamos entregar ainda em 2024. Como as regras ainda não foram definidas, assim como as características dos veículos, será necessário correr contra o tempo para atender o máximo da demanda ainda este ano”.

Se o prazo está apertado pois as regras ainda não foram todas definidas existem pontos de atenção. Um deles está relacionado com os fornecedores instalados no Rio Grande do Sul, que foram afetados pelas fortes chuvas que atingiram a região. Eles poderão ter dificuldades para produzir e entregar todos os componentes necessários para atender à demanda do PAC.

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Outro ponto de atenção, também levantado pelo vice-presidente da Anfavea, é a infraestrutura necessária para carregar todos esses veículos elétricos nas garagens das empresas de transporte: 

“Este é um ponto que me preocupa bastante, porque muito se fala sobre comprar veículos elétricos mas ninguém diz nada sobre como será o desenvolvimento da infraestrutura de recarga. Temos o exemplo da Colômbia, que desenvolveu toda a infraestrutura para atender a este tipo de veículo”.

O modelo de operação também aguarda a definição das regras, pois ainda não se sabe se as prefeituras comprarão os veículos, assumirão os financiamentos e emprestarão para os operadores por meio de comodatos, ou se haverá outro modelo de negócio, como o repasse do financiamento para os operadores locais.

Informações: AutoData
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Em João Pessoa, Obras de novo terminal de ônibus alteram rotina de 170 mil passageiros

segunda-feira, 27 de maio de 2024

As obras do Novo Terminal de Passageiros do Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, provocaram alteração no trânsito e transporte no Centro desde domingo (26). A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) estima que cerca de 170 mil serão impactados pelas alterações e terão que se adaptar aos novos locais de embarque e desembarque.

Em relação aos usuários do transporte público, as mudanças vão afetar as linhas que circulam pela Lagoa. Sendo essas 70 das 77 linhas totais do quadro operacional atual da frota operante na capital.

Para embarques e desembarques de passageiros as linhas que trafegam nos corredores Cruz das Armas, Acesso Oeste e 02 de Fevereiro realizarão as paradas no “anel externo”, próximo ao Cassino da Lagoa. Já as linhas dos corredores Pedro II, Epitácio Pessoa, Tancredo Neves e Beira Rio vão realizar embarques e desembarques nas proximidades do Centro Comercial de Passagem (CCP).

Agentes de mobilidade estão de plantão, tanto organizando o fluxo de veículos quanto orientando os passageiros sobre as duas novas localidades para acessar os ônibus.

Segundo a Semob-JP, a previsão é de que as obras durem cerca de 60 dias.

Informações: MaisPB

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SPTrans remaneja pontos iniciais de linhas no Jardim das Palmas partir de sábado, 1º


A SPTrans informa que, a partir de sábado (1º),  os  pontos iniciais das linhas 775F/10 Jd. das Palmas - Hosp. das Clínicas, 775F/31 Jd. das Palmas - Pq. do Povo e 8078/10 Jd. das Palmas - Hosp. Campo Limpo, na Rua Chapada de Minas, 541-644, serão remanejados na mesma via, sem número, no trecho entre as ruas Carajeru e Canto do Rio Verde, no Jardim das Palmas.
Acompanhe as alterações:
 
775F/10 Jd. das Palmas - Hosp. das Clínicas
Ponto inicial: Rua Chapada de Minas, s/nº 
Ponto final: sem alteração.
Ida: R. Chapada de Minas, R. Maniçoba, prosseguindo normal.
Volta: normal até R. Maniçoba, R. Castanho Mirim, R. do Chico Nunes, R. Celso Ramos, R. Cauípe, R. Chapada de Minas.

775F/31 Jd. das Palmas - Pq. do Povo
8078/10 Jd. das Palmas - Hosp. Campo Limpo
Ponto inicial: Rua Chapada de Minas, s/nº
Sentido único: R. Chapada de Minas, prosseguindo normal até a R. Caratuba, R. Maniçoba, R. Castanho Mirim, R. do Chico Nunes, R. Celso
Ramos, R. Cauípe, R. Chapada de Minas.

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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Veja os novos horários do 'Corujão' em Teresópolis

domingo, 26 de maio de 2024

O "Corujão", serviço de transporte coletivo durante a madrugada em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, conta agora com novos horários de ônibus noturnos. O serviço já operava com horários entre 3h45 e 5h40, dependendo do dia da semana, e ganhou mais sete novas viagens entre 23h e 1h10, ampliando o atendimento aos passageiros.

A expansão do serviço, em fase experimental, começou a operar na última quinta-feira (23) para que os trabalhadores dos estabelecimentos comerciais e da rede gastronômica da cidade, que funcionam até mais tarde, possam ter opções de ônibus ao sair do trabalho. A decisão foi tomada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Teresópolis, Guapimirim e São José do Vale do Rio Preto (Sincomércio).

No aplicativo Mobiterê, as novas viagens já estão disponíveis para consulta.

“Com a ampliação do quadro de horários, o 'Corujão' irá atender as demandas de deslocamento de quem mais precisa durante a madrugada. Agradeço ao Sincomércio e Viação Dedo de Deus por entenderem essa necessidade, dando um reforço no transporte público do horário noturno, atendendo de forma mais abrangente e confortável aqueles que trabalham até mais tarde”, disse o prefeito Vinicius Claussen.

Confira abaixo os horários
Quintas, sextas e sábados

23h30 – Várzea x Meudon (via Tenente Luiz Meirelles)

0h - Várzea x Alto (via Praça dos Operários)
0h - Meudon x Várzea (via Tenente Luiz Meirelles)
0h30 - Alto x Várzea (via Reta)
0h30 - Várzea x Alto (via Casa e Vídeo e Rosário)
1h - Várzea x Beira Linha (via Praça dos Operários)
1h10 - Alto x Caleme (via Reta)

Domingos e feriados

23h - Albuquerque x Meudon (via Vale do Paraíso)
23h50 - Fonte Santa x Alto (via Praça dos Operários)
0h - Meudon x Várzea (via Tenente Luiz Meirelles)
0h30 - Alto x Várzea (via Reta)
0h30 - Várzea x Alto (via Casa e Vídeo e Rosário)
1h - Várzea x Beira Linha (via Praça dos Operários)
1h10 - Alto x Caleme (via Reta)

Informações: g1 — Teresópolis

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Em busca da mobilidade verde, cidades investem em ônibus elétricos

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O cumprimento das metas de descarbonização dos países passa também pelo esforço das cidades, algumas delas com metas próprias de redução de emissões. Faz parte desses esforços a busca de uma mobilidade urbana mais verde, o que inclui iniciativas de eletrificação da frota. Em algumas capitais do Brasil, a ambição inclui uma frota 100% sustentável já em 2050, embora ainda sejam poucos os municípios com planos concretos de descarbonização. Agora, o segmento se prepara para uma nova fase de estímulo com o programa Mover, que, embora ainda dependa do aval do Congresso, pretende estimular a produção de veículos movidos à eletricidade com a criação de diversos incentivos financeiros e de linhas de financiamento.

O primeiro passo ocorreu recentemente com o anúncio do BNDES de que financiará, com recursos do Fundo Clima e do FAT, a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, tecnologia que permite menor volume de emissão. Até agora, já foram selecionados projetos em oito municípios de 5 estados. Por se tratar de projetos novos que ainda serão analisados pelo banco, e por conta das eleições municipais, os desembolsos devem começar no fim deste ano e serão concentrados em 2025. A transição energética e a busca por recursos para reduzir o aquecimento global são algumas das prioridades do Brasil durante sua presidência do G20.

Segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, as cidades têm se esforçado para adotar ônibus elétricos em sua matriz, mas lembra que há uma série de desafios para o crescimento de uma matriz de transporte mais limpa nos próximos anos. Ela cita aspectos relacionados ao dimensionamento da infraestrutura de recarga para baterias, rede elétrica e limitações de autonomia em itinerários longos. Cita ainda as questões financeiras:

— Os ônibus elétricos são 3,5 vezes mais caros que os movidos a diesel. Há ausência do valor de revenda, além de requisitos envolvendo a governança e saúde financeira para operadores e municípios. Assim, as cidades têm um grande desafio, mas, além do impacto climático, investir em transporte coletivo gera benefícios adicionais relacionados a aspectos sociais, econômicos e ambientais — diz Luciana.

No Rio, VLT já é 100% elétrico

Entre as cidades, começam a emergir projetos em diferentes frentes. No Rio de Janeiro, onde o VLT (sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos) já é 100% elétrico, mais da metade dos novos ônibus adquiridos recentemente para o BRT contam baixa redução de emissão de gases poluentes. Em abril, a prefeitura lançou um edital para transporte aquaviário 100% elétrico entre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, em um projeto que vai consumir R$ 106 milhões. Em paralelo, a Prefeitura do Rio é a primeira cidade da América Latina a utilizar fontes limpas e renováveis no mercado livre de energia, para abastecer os prédios da administração municipal. Em nota, a prefeitura disse que as ações fazem parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio para se adequar as metas do Acordo de Paris.

Outras cidades também vem acelerando seus projetos com o apoio de financiamento no BNDES. Para José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, a eletrificação das frotas de ônibus elétricos é um dos temas prioritários do banco:

— Em 2023, foi aprovada operação de R$ 2,5 bilhões para o município de São Paulo viabilizando que os novos ônibus comprados pelos operadores da concessão sejam veículos elétricos. Há outras ações em andamento, como o financiamento ao primeiro BRT elétrico do Brasil, na região do ABC paulista, além de estudos para inserção de ônibus elétricos nas cidades de Curitiba e Salvador, realizados em parceria com o banco alemão de desenvolvimento KfW, e a estruturação da nova concessão de ônibus da Rede Integrada de Transporte de Curitiba com vistas à eletromobilidade — exemplifica Gordon.

Assim, a cidade de São Paulo já obteve um total de R$ 6 bilhões para viabilizar a aquisição de ônibus elétricos para a modernização da frota em operações de crédito com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco do Brasil, Caixa, além do BNDES. Segundo a prefeitura, a meta de substituição da frota de ônibus da cidade por modelos movidos a energia limpa é de 20% até o fim de 2024. Hoje, dos 12.019 veículos em operação na maior capital do país, 380 veículos são elétricos, dos quais 179 são movidos à bateria e 201 são bondinhos, que contam com dois cabos na parte superior que fornecem energia elétrica. “Os ônibus estão sendo entregues de acordo com a capacidade produtiva dos fabricantes envolvidos na construção de um ônibus elétrico, que envolve chassis, carroceria, baterias e outros elementos”, disse a prefeitura em nota.

Curitiba: 54 ônibus elétricos nas ruas até agosto

Já em Curitiba os primeiros ônibus elétricos começam a circular até agosto deste ano. Nessa primeira aquisição serão 54 veículos, que fazem parte do projeto de eletromobilidade do transporte público da cidade e contam com R$ 380 milhões em investimentos. Segundo Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia do transporte coletivo na capital, o novo modelo de concessão vai contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética, o que traz também segurança jurídica. Destaca ainda que os primeiros ônibus elétricos serão carregados nas garagens das empresas de ônibus, mas em uma segunda etapa será criada uma rede de recarga tanto nas garagens como o desenvolvimento de estruturas em pontos estratégicos da cidade.

— A compra dos primeiros ônibus elétricos está alinhada ao compromisso de Curitiba em se tornar neutra em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050. A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis. Em 2023, iniciamos os primeiros testes com a tecnologia. Até agora, já foram testados sete veículos elétricos da Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, Mercedes Benz e Higer. O edital de chamamento para testes de ônibus elétricos foi prorrogado até março de 2026 — afirma Neto. 

Informações: O Globo
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Trensurb prevê retorno na segunda-feira, mas apenas de Canoas até Novo Hamburgo

quinta-feira, 23 de maio de 2024

A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) prevê a retomada das atividades a partir da próxima segunda-feira (26), porém, só com as operações entre a estação Mathias Velho, em Canoas, até Novo Hamburgo, trecho da linha que foi pouco danificado pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A Trensurb está desde o dia 5 de maio com todas as operações suspensas.

De acordo com o diretor-presidente da empresa, Fernando Marroni, está sendo feito um trabalho grande para criar uma espécie de “corredor ferroviário humanitário” com o objetivo de favorecer a população. “Nós ainda temos algumas variáveis para assegurar o retorno, mas a nossa expectativa é que possamos até segunda-feira para esse trecho”, salienta.

Ele também informa que o trajeto será operado por trens antigos, ou seja, por serem menos tecnológicos e que não demandam de muitos equipamentos eletrônicos, como no caso dos novos e que estão inoperantes no momento.

O diretor-presidente informa que, emergencialmente, o “caminho ferroviário humanitário” deve operar com o terminal de ônibus junto a estação Mathias Velho. “Vamos transportar 1 mil passageiros, de meia em meia hora, isso já na segunda-feira.”

Para fazer essa retomada, serão necessários R$ 168 milhões. Marroni explica que a volta das operações normais deverá levar meses. As demais subestações estão alagadas e há algumas ainda quase submersas. “Nessas subestações, a energia é muito difícil de ser recuperada em um curto espaço de tempo. Elas também requerem do retorno da energização”, explica.

Marroni também detalha que para voltar ao funcionamento total, a Trensurb necessita de empresas fornecedoras e grande parte delas foram impactadas pelas enchentes.

Informações: Jornal do Comercio

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SuperVia registra aumento de 650% em casos de vandalismo nos trens

Os crimes contra o sistema ferroviário continuam prejudicando a plena operação dos trens da SuperVia, além de causar prejuízo milionário. Nos quatro primeiros meses deste ano, a concessionária registrou 1.241 casos de vandalismo nas composições - um aumento de 650%, quando comparado com o mesmo período do ano passado (de janeiro a abril de 2023 foram 187). As ocorrências de vandalismo envolvem, principalmente, episódios como janela quebrada, pichações, furto de assentos, danos aos difusores do ar-condicionado, entre outros.

Todas essas ações podem criar atrasos nas viagens, causar acidentes sérios e chegam a refletir até na manutenção e limpeza. Por exemplo, uma composição pode permanecer na oficina por dois dias para a troca de um para-brisa vandalizado, ou até três meses, se o dano envolver cabos de alta tensão.

“Somente com a reposição dos assentos furtados, nós já gastamos mais de R$ 300 mil nos quatro primeiros meses do ano. Para evitar novos ataques, os bancos estão sendo substituídos por outros confeccionados em material de menor valor comercial. De uma forma geral, foram gastos mais de R$ 4 milhões para substituir equipamentos roubados e depredação de patrimônio. Não há negócio em nenhum lugar do mundo que se sustente desse jeito. Mesmo assim, mantemos a operação diariamente. Temos um compromisso com o transporte de passageiros”, afirma o Gerente Executivo de Segurança da SuperVia, Marcus Almeida.

O ramal mais afetado por vandalismo é o de Deodoro, com mais de 30% do total das ocorrências. As estações que mais contribuem para esse número são: Maracanã, Madureira, São Cristóvão e Engenho de Dentro – todas com um alto índice de circulação de passageiros. Ao longo do ramal Japeri também é alto o índice de casos, principalmente nas estações Nova Iguaçu, Ricardo de Albuquerque e Nilópolis.

Em relação aos equipamentos/instalações mais vandalizados, foram 62 ocorrências em banheiros de estações, 38 em fios de energia e 29 em cadeados. Portas, portões, placas, grades, lixeiras e câmeras também são alvo frequente de depredação. Já nas trens, a SuperVia registrou 1.162 ocorrências de destruição de visores (em janelas e portas), entre outras.

Furto de cabos

Mesmo com queda nos casos, os furtos de cabos continuam atrasando a vida dos 320 mil passageiros que dependem diariamente do transporte ferroviário. De janeiro a abril deste ano, foram 226 ocorrências do tipo com 12.121 metros de cabos retirados. No mesmo período de 2023, foram 292 ocorrências com 24.275 metros de cabos retirados.

Para tentar diminuir ainda mais os índices, a SuperVia está fazendo uma campanha nas suas redes sociais. Qualquer passageiro que presenciar qualquer ato criminoso, pode fazer uma denúncia, de forma anônima, acessando o QR Code estampado em cartazes espalhados nos vagões e nas plataformas.  Em três meses de funcionamento, o QR Code já recebeu quase 300 comunicações. Entre as questões mais denunciadas pelos passageiros estão casos de desordem urbana, segurança pública ou falta de cidadania, como atos de vandalismo (22), ambulantes (21), roubo ou furto (14), manifestação religiosa (13), evasão de renda (12), consumo ou tráfico de drogas (11), perturbação na viagem (8) e cambistas (6).

Outras iniciativas

Para mitigar os crimes contra o sistema, a SuperVia  tomou outras providências:

- Reposição dos cabos furtados por cabos de alumínio, na estação Maracanã;
- Instalação de grades/sistemas de proteção em equipamentos como postes e aparelhos de ar-condicionado;
- Instalação de dispositivos antifurtos para mitigar os furtos de cabos e acesso à cabine dos trens;
- Troca dos ralos de Engenho de Dentro, que eram de ferro, e agora são de concreto;
- Os vidros do elevador de Magalhães Bastos foram substituídos por drywall;
- Substituição de pára-brisas de vidro por policarbonato;
- Substituição do material dos assentos e encostos de alumínio por polímero.
-  Diminuição do tempo de resposta das equipes;
- Identificação de pontos com fragilidades estruturais;
- Posicionamento estratégico nos principais Centros de Comando e Controle da Cidade;
- Equipes móveis atuando com base no estudo da mancha criminal;
- Análise de padrão de ocorrências;
- Compartilhamento de dados com GPFer, Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar do Rio de Janeiro (SSI); e batalhões de área por meio  de workshop.

Informações: Supervia

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No Rio, Terminal Mato Alto ganha elogios de passageiros

quarta-feira, 22 de maio de 2024

O primeiro dia útil de funcionamento do Terminal Mato Alto, em Guaratiba, na Zona Oeste, nesta segunda-feira (20), agradou a quem utilizou o serviço. O movimento, apesar de intenso durante a manhã, não aumentou o tempo de espera que, segundo passageiros, não ultrapassou 15 minutos.

O novo terminal foi inaugurado neste domingo (19) pela Prefeitura do Rio, depois de cinco meses do início da operação da Nova Transoeste.

"Estamos em adaptação com a nova estação. Comparada a antes, está muito mais segura, organizada e confortável. Antes não tínhamos guardas na estação, era pequena e sempre lotada. Agora ela está segura e bem espaçosa", disse.

"Agora que tem mais ônibus, o tempo de espera diminuiu, então não é constante ver filas enormes. Aumentou a quantidade de BRTs para os passageiros. É uma estação que não atende só os moradores de Guaratiba, mas também de Campo Grande e Santa Cruz, mesmo assim nem sempre você vai ver filas enormes, porque não passa de 15 minutos de espera", completou Evelyn.

Agora, o terminal é 15 vezes maior do que a antiga estação, com 7.390m² e opera em conjunto com dois terminais alimentadores de ônibus comuns e vans (Norte e Sul), totalizando 1.007 metros quadrados de área coberta; dois bicicletários de 240 metros quadrados de área construída, com 512 vagas de bicicletas; e uma ciclovia com 2.750 metros de extensão.

Para o autônomo César Malavasi, de 60 anos, além das melhorias no terminal, ficou mais fácil encontrar ônibus alimentadores.

"Era difícil achar o ônibus certo, agora ficou bem mais fácil, só atravessar a passarela. Era muito tumultuado por ali para pegar van ou ônibus", explicou.

Apesar dos elogios, César também salientou que há necessidade de mais adaptações, como a instalação de banheiros para passageiros.

"Concentraram várias linhas alimentadoras no terminal, gostei também do bicicletário. As pessoas ainda estão se acostumando. Só senti falta de banheiros para ficar 100%", alegou.

O terminal alimentador e o bicicletário Norte (que atende aos passageiros no sentido Barra – Santa Cruz/Guaratiba) estão em funcionamento. Já o terminal alimentador e o bicicletário do lado Sul (sentido Santa Cruz/Guaratiba – Barra) terão as obras iniciadas na próxima semana, com previsão de 90 dias para a conclusão. A estação provisória Sul, montada no ano passado para atender à população, será desmobilizada para dar lugar às obras do espaço definitivo.

Confira as linhas que estão operando no novo terminal

Além das duas linhas que operam a partir do Mato Alto, 13 (Mato Alto x Alvorada - expresso) e 25 (Mato Alto x Alvorada - parador), outras cinco linhas de BRT farão parada no novo terminal. São elas:

10 - Santa Cruz x Alvorada - expresso - intervalo de 4 minutos, no pico da manhã, e de 6 minutos, no da tarde
11 - Santa Cruz x Alvorada - parador - noturno, intervalo de 12 minutos.
12 - Pingo D'Água x Alvorada - expresso - intervalo de 3 minutos, pico da manhã, e 6 minutos, no da tarde.
19 - Pingo D'Água x Salvador Allende - expresso - somente à tarde, intervalo de 8 minutos.
20 - Santa Cruz x Salvador Allende – expresso - somente à tarde, intervalo de 7 minutos.

A linha 13 vai operar com intervalos de 5 minutos no pico da manhã, e 6 minutos no da tarde. Já na linha 25, os intervalos serão de 6 minutos no pico da manhã e da tarde.

Linhas de ônibus nos terminais alimentadores

Linhas que fazem ponto final nos terminais alimentadores:

872 (Praia de Sepetiba – Terminal Mato Alto)
885 (Terminal Mato Alto – Santa Cruz)
853 (Vila Kennedy – Terminal Mato Alto)
SV853 (Vila Kennedy – Terminal Mato Alto)
883 (Bangu – Terminal Mato Alto).

Linhas que passam pelos terminais alimentadores:

852 (Terminal Campo Grande - Pedra de Guaratiba)
SP852 (Terminal Campo Grande – Piraquê)
866 (Terminal Campo Grande - Pedra de Guaratiba)
857 (Terminal Campo Grande - Terminal Pingo d´Água)
867 (Barra de Guaratiba - Terminal Campo Grande).

Informações: O Dia

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