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Prefeitura de Goiânia lança Passe Livre do Trabalhador

terça-feira, 3 de maio de 2022

O prefeito Rogério Cruz lançou, na manhã desta segunda-feira (02/05), o Passe Livre do Trabalhador, que dá ao usuário do transporte coletivo o direito de fazer até oito viagens diárias no mês inteiro, inclusive em finais de semana e feriados. O serviço faz parte de um pacote de novidades preparado para melhorar o transporte público da região metropolitana de Goiânia. O evento contou com a presença do governador Ronaldo Caiado.
O processo de adesão ao Passe Livre do Trabalhador é rápido: depois de acessar o site www.sitpass.com.br, o empregador atualiza o cadastro da empresa e de seus trabalhadores e se declara ciente das cláusulas do Termo de Adesão à nova modalidade. A renovação mensal é automática, a partir do pagamento efetuado pela empresa.

A adesão ao Passe Livre do Trabalhador vai acontecer a partir do dia 13 de maio de 2022. Após a atualização cadastral, a retirada dos novos cartões vai acontecer na Loja Sitpass (Rua 4, Parthenon Center, no Centro). A primeira via é gratuita.

As empresas que aderirem ao Passe Livre do Trabalhador vão adquirir cada assinatura pelo valor único de R$ 180 por mês por funcionário. De acordo com a Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), esse valor representa desconto de 20% para empresas que atualmente compram, para cada trabalhador, duas viagens por dia para uso em seis dias da semana (no fim do release estão todas as informações sobre o programa e como aderir). A CMTC explica que o atual modelo, de duas viagens, continuará a existir para o empregador que não quiser fazer a transição.

Iniciativa inédita
O lançamento aconteceu no Paço Municipal. Além do prefeito Rogério Cruz e do governador Ronaldo Caiado, participaram o prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo, e um representante da prefeitura de Aparecida. “O Passe Livre do Trabalhador é uma iniciativa inédita no Brasil. Ela dá, ao usuário do transporte coletivo, liberdade para fazer mais viagens de ônibus e no momento em que ele escolher. Inclusive nos finais de semana e feriado”, diz o prefeito de Goiânia. “Ele poderá, inclusive, usar o cartão para lazer, por exemplo, ir ao supermercado ou à farmácia”, completa.

O Passe Livre do Trabalhador será pessoal e intransferível. Durante a utilização do cartão, serão registradas fotos do usuário, as quais serão comparadas com o cadastro. Caso o usuário não seja o titular do cartão, o benefício será bloqueado pela biometria facial por uso indevido por terceiros.

Caiado lembra que, além deste programa, governo e prefeitura continuam a investir para que o transporte coletivo seja acessível e tenha qualidade, embora a inflação tenha aumentado o custo de operação das empresas que prestam o serviço. “Não repassaremos um centavo a mais [da tarifa] aos trabalhadores e a todo os passageiros. É algo inédito em Goiás, mesmo em face de um processo inflacionário”, complementa.


Bilhete único
O Passe Livre do Trabalhador é o segundo benefício lançado em 2022 para melhorar o transporte público da região metropolitana de Goiânia. No começo de abril, Rogério Cruz e Caiado lançaram o Bilhete Único, serviço que possibilita ao passageiro pagar uma única viagem, de R$ 4,30, e fazer até quatro integrações dentro de um período de 2h30.

O embarque é permitido nos quase 7 mil pontos de ônibus, o que desobriga a ida a terminais. O Bilhete Único reduz o tempo de viagem em até 50 minutos.

Perguntas e respostas sobre Passe Livre do Trabalhador

Minha empresa pode aderir ao Passe Livre do Trabalhador?
Toda empresa que possua CNPJ, com situação cadastral devidamente regular junto à Receita Federal poderá aderir ao Passe Livre do Trabalhador, independentemente do número de trabalhadores. Não será autorizado a venda para pessoas físicas.

Como faço para aderir minha empresa ao Passe Livre do Trabalhador?
2.1 Empresas que atualmente compram vale transporte pelo site Sitpass devem:
• Acessar o site sitpass.com.br, a partir do dia 13 de maio de 2022.
• Atualizar o cadastro de sua empresa e de seus trabalhadores.
• Escolher o dia de vencimento da assinatura.
• Retirar os cartões dos trabalhadores na Loja Sitpass e distribuí-los aos empregados (a primeira via do cartão é gratuita).

2.2 Empresas que ainda não compram vale transporte pelo site Sitpass devem:
• Acessar o site sitpass.com.br, a partir do dia 13 de maio de 2022.
• Efetuar o cadastro de sua empresa e de seus trabalhadores.
• Retirar os cartões dos trabalhadores na Loja Sitpass e distribuí-los aos empregados (a primeira via do cartão é gratuita).

Existe custo para adesão ao Passe Livre do Trabalhador?
Não há custo para a adesão nem para a utilização do site no cadastramento, solicitação ou renovação das assinaturas. O custo será apenas o valor fixo mensal da assinatura
Como adquirir as assinaturas do Passe Livre do Trabalhador para meu empregado?
• Acessar o site sitpass.com.br.
• Selecionar os trabalhadores.
• Efetuar o pagamento (boleto bancário, PIX, DOC/TED ou depósito em conta corrente.
• Os cartões iniciam sua vigência de acordo com a data da assinatura definida pela empresa no ato da adesão e é válida por 30 dias.

É possível realizar assinatura/renovação parcial ou por tempo determinado do Passe Livre do Trabalhador?
Não. Não há valor pro rata ou fracionamento do valor da assinatura mensal.

No caso de demissão de um funcionário, preciso recolher seu cartão?
Não. O cartão é de uso pessoal e intransferível e deve permanecer na posse do trabalhador.

Quantas viagens o trabalhador pode utilizar por dia?
O trabalhador pode utilizar até 8 viagens por dia, todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana e feriados, enquanto a assinatura estiver vigente.

As viagens do Passe Livre do Trabalhador não utilizadas podem ser reembolsadas?
Não. O Passe Livre do Trabalhador não acumula e nem reembolsa viagens não realizadas.

O Passe Livre do Trabalhador pode ser emprestado ou vendidas suas viagens para outras pessoas?
Não. O Passe Livre do Trabalhador é pessoal e intransferível, ou seja, somente o titular pode utilizá-lo, e será bloqueado, pela Biometria Facial, em caso de uso indevido.

Se o Passe Livre do Trabalhador for usado indevidamente tem alguma penalidade?
Sim. Suspensão do benefício de 7 dias na primeira infração e de 15 dias em caso de reincidência.
(O valor da assinatura não será devolvido em caso de bloqueio por uso indevido).

O Passe Livre do Trabalhador pode ser recarregado?
Não. Por se tratar de uma assinatura mensal, paga pelo empregador, não há possibilidade de realizar recarga de créditos pelo trabalhador.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Prefeitura de Goiânia anuncia melhorias no sentido de vias, novos corredores, criação de ciclofaixa e mudanças em mobilidade, no Jardim América

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Começam a valer dia 14 de maio, às 16h, melhorias propostas pela Prefeitura de Goiânia para o trânsito de motoristas, pedestres, ciclistas e passageiros de ônibus que circulam no Jardim América. As alterações incluem mudanças no sentido de vias, criação de novos corredores do transporte coletivo e construção de ciclofaixa, entre outras novidades (veja, abaixo). O bairro fica na região sul. É o mais populoso da capital.


À frente da equipe de técnicos que modulou o projeto está o secretário municipal de Mobilidade, Horácio Mello. Ele afirma que novidades estão em estudo há cerca de sete anos. “Fizemos pesquisa de origem e destino, priorizando os mais frágeis, mas com a consciência de que não podemos deixar a cidade travar. É o uso da ciência no trânsito da nossa cidade”, afirma.

O secretário explica que a gestão do prefeito Rogério Cruz usa tecnologia para melhorar a mobilidade em Goiânia e trabalha para ampliar os corredores do transporte coletivo e modais diversificados, como ciclofaixas.

“Cabe lembrar que essa é a primeira etapa e que já trabalhamos na segunda, que será maior ainda”, informa Horácio Mello. “Agentes, faixas aéreas, panfletos, new jerseys, parceria com aplicativos de navegação, além da comunicação por meio de veículos de imprensa darão aos cidadãos os suportes necessários”, destaca. “Todas as nossas equipes estarão nas ruas, e sinalização foi feita de forma adequada”, pontua.

O prefeito Rogério Cruz lembra que o dinamismo da cidade conduz a administração a agir com criatividade para melhorar o ir e vir da população. Nesse sentido, afirma, é necessário não só garantir a fluidez no trânsito, como também melhorar as condições para o tráfego de ônibus.

“Ter qualidade de vida é também conseguir chegar em casa, depois do trabalho, em tempo razoável”, diz o prefeito. “É nossa missão fazer de tudo para que as vias de circulação da cidade fiquem o menos congestionadas possível, inclusive em horários de pico”, complementa.

Veja como ficam as novas rotas

Criação de vias de sentido único interligando:

Vila Alpes ao Bairro Jardim América
Corredor T-7 ao Corredor T-63
Corredor 1: Rua C-120/Rua C-121/Rua C-208/Rua C-148

Passará a ter sentido único
Sentido Oeste/Leste: a partir do cruzamento com a Avenida C-107 até a Praça Santos
Sentido Norte/Sul: permanecerá o mesmo sentido da Praça Santos até a Avenida C-171.
Implantação de cruzamentos semaforizados:
Rua C-120/Rua C-121 x Avenida C-1/Rua C-118
Rua C-121 x Avenida C-205
Av. C-208 x Rua C-131ª
Rua C-148/ Avenida C-208 x Av. T-9
Rua C-148 x Rua C-137
Rua C-148 x Avenida T-63
Rua C-148 x Avenida C-171
Corredor 2: Rua C-149/Rua C-209/Rua C-190

Passará a ter sentido único
Sentido Sul/Norte: a partir do cruzamento com a Avenida C-171 até a Praça Santos
Sentido Leste/Oeste: permanecerá o mesmo sentido da Praça Santos até a Avenida C-107.

Implantação de cruzamentos semaforizados:
Rua C-149 x Avenida C-171
Rua C-149 x Rua C-137
Rua C-149 x Rua C-133
Rua C-209 x Rua C-214
Rua C-209 x Avenida C-206
Rua C-190 x Avenida C-205
Rua C-190 x Avenida C-1
Rua C-190 x Avenida C-107
Avenida C-107:
Terá o sentido modificado para duplo no trecho entre a Rua C-190 e a Rua C-120 para acesso à ponte da Avenida Alpes de quem trafega no sentido Leste/Oeste

Ciclofaixas

• Criação de ciclofaixa interligando a ciclovia da Avenida T-63 à ciclovia da Avenida Alpes.

• Ciclofaixa bilateral será na Rua C-149, saindo da Avenida T-63, do lado esquerdo da via, até a Rua C-214. 

• A partir da Rua C-214, seguirá pela rua C-121 e Rua C-120 até a Avenida dos Alpes.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Goiânia lança edital para locação de 114 ônibus elétricos articulados

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Prefeitura de Goiânia apresentou detalhes do edital para locação de 114 ônibus elétricos articulados que vão renovar a frota do Eixo-Anhanguera a partir do segundo semestre. Segundo Adriano da Rocha Lima, os veículos vão substituir os 86 que já circulam. O restante será para aumentar a oferta de ônibus na linha, o que atende uma demanda dos usuários. “Estamos atentos, ouvindo a população”, pontuou. “É uma tecnologia não poluente, faz menos ruído sonoro e proporciona mais conforto: ar condicionado, wi-fi, lugar para carregamento de celular”, complementou.


O contrato terá duração de 16 anos. Nesse período, o Estado vai custear a taxa de manutenção e a energia elétrica para abastecer a frota. Neste caso, explicou o presidente da CDTC, cada ônibus elétrico custa um quarto do valor geralmente pago no diesel. “Além disso, todo serviço de manutenção, como troca de peças, ficará a cargo do fabricante”, relatou.

Paralelo a isso, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, anunciou que a gestão municipal planeja revitalizar a Avenida Anhanguera, por onde passa a linha. Essa parceria entre Estado e o município, disse, “traz benefícios de qualidade à população e àqueles que usam o transporte público. Isso é muito importante”. “Estou feliz em fazer parte desse momento que é uma transformação do transporte público”, afirmou o prefeito.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Estudos vão nortear criação de linhas de ônibus na madrugada em Goiânia

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, explicou que não vê dificuldades na criação de linhas de ônibus que funcionem durante a madrugada. A demanda surge a partir de um projeto de lei em tramitação que obriga as empresas a rodarem por 24 horas. 


“Não vejo dificuldade em fazer, mas só que, para a gente fazer isso, para implementar isso, a gente precisa de estudo, precisa de avaliação. Ver o volume de passageiros. Quantos passageiros são? Vou implementar um corujão em qual sentido? Para qual rota?”, destacou Abreu ao DG. 

Nesse sentido, é importante buscar o equilíbrio para que o serviço não entre em bancarrota. “Eu acho que toda linha nova, todo serviço novo a gente precisa avaliar os dois lados. Eu preciso avaliar o lado do usuário, porque ele tem um interesse, ele tem necessidades de se locomover dentro da cidade, e tenho que avaliar a sustentabilidade desse sistema. O sistema, ele é feito assim: algumas linhas mais produtivas pagam linhas não produtivas. Então, a gente precisa buscar esse equilíbrio, o sistema tem que ser sustentável”, pontuou.

Atualmente, apenas a Metrobus mantém uma linha durante toda a madrugada. Chamado Corujão, o serviço já existe por décadas. O projeto de lei do deputado estadual Henrique Arantes (MDB) exige que as outras concessionárias do transporte coletivo coloquem ônibus para rodar entre a meia noite e às seis horas da manhã.

De acordo com o projeto ficará a cargo da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) a elaboração de um projeto que atenda ao texto dentro dos próximos sessenta dias após o texto aprovado. O deputado ainda pontua que o projeto fomenta a criação de empregos já que novos postos deverão ser criados com sua aprovação.

Informações: Diário de Goiás
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Prefeitura de Goiânia investirá R$ 110 milhões ao ano no transporte público

domingo, 17 de abril de 2022

O investimento da prefeitura no Bilhete Único e no transporte público de Goiânia será de R$ 110 milhões ao ano. São dados divulgados pela Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) nessa semana. O Bilhete Único, carro-chefe do pacote de benefícios criado pela gestão do prefeito Rogério Cruz, começou a valer no dia 02 de abril.


Além de trazer melhorias, o aporte da prefeitura será suficiente para garantir com que o valor da passagem se mantenha em R$ 4,30 – embora a inflação tenha encarecido os custos de operação do sistema nos últimos meses. Esse Bilhete Único permite ao usuário que troque de linhas em até quatro integrações gratuitas, pelo período de 2h30, a partir da primeira validação.

O programa foi implantado a partir Cartão Fácil, ou seja: quem já tinha ao cartão aderiu ao Bilhete Único de forma automática. No primeiro acesso nos ônibus e terminais, o sistema fará o registro da biometria facial do usuário, o que viabiliza o uso adequado do bilhete – que é pessoal e intransferível.

Por não exigir que o usuário passe por terminais para fazer integração, o bilhete agiliza o trajeto em até 50 minutos, e reduz custos para o passageiro, uma vez que é pago o valor de R$ 4,30 em até quatro integrações, no período estabelecido.

Adesão ao programa
Balanço apresentado pela Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) aponta que, na sexta-feira (08/04), foram registradas 31.040 integrações com o bilhete único. O volume representa 8,2% da demanda total da rede naquele dia, cujo fluxo foi de 379.740 validações. Os números mostram adesão crescente, uma vez que, no primeiro dia de operação, haviam sido registradas 13.493 integrações.

Ao longo de abril, equipes da RMTC orientarão (nos terminais, estações do Eixo Anhanguera e pontos de embarque e desembarque) os usuários sobre o uso do Bilhete Único e sobre a organização de novos trajetos, desde o embarque até o destino final pelo aplicativo SimRMTC. Também estão sendo entregues folders explicativos.

O Bilhete Único é a primeira das melhorias previstas para o transporte público na capital. Nos próximos meses, o cronograma prevê o lançamento, por exemplo, do Vale Transporte Assinatura, Cartão Família, Bilhetes Um Dia e Uma Semana, Cartão-Pós-Pago, e Bilhete Meia-Tarifa.

O prefeito Rogério Cruz destaca Goiânia como a primeira capital no Brasil a implantar um sistema de integração dessa magnitude. Segundo ele, a implementação foi possível graças à modernidade dos sistemas do município, o que confere ao passageiro usufruir a integração entre linhas mediante tarifação única, além da flexibilidade de rotas.

Quanto à tarifa, o prefeito da capital destacou que manter o valor pelo quarto ano é fruto da parceria entre governo estadual e prefeituras municipais. “O custeio do subsídio pelo poder público, sem aumento ao usuário, permite a economia de tempo e dinheiro no deslocamento, pois reconhecemos as demandas de quem depende do transporte público para trabalhar”, disse.

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia
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Em Goiânia, Bilhete Único tem maior adesão por usuários do Eixo Anhanguera

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Os usuários do Eixo Anhanguera são os que mais utilizaram o Bilhete Único, neste início de implantação, para a integração. Segundo relatório divulgado na segunda-feira (4), pelo RedeMob Consórcio, 1.698 pessoas, ou seja, 15,8% do total, utilizaram o novo produto tarifário.


Os números referem-se ao sábado (2), primeiro dia de validade do Bilhete Único. De acordo com o consórcio, foram 12.313 validações via Bilhete Único, de um total de 175.459, o que corresponde a 7% do volume total. O setor esperava apenas 1% no primeiro dia. A previsão é que 20% das validações ocorram pelo novo produto tarifário até agosto.

Além do Eixo Anhanguera, outras linhas registraram números expressivos de validação pelo Bilhete Único. O segundo lugar ficou com a linha 003 – Terminal Maranata/Rodoviária-Eixo-T-07, com 262. Aparecem ainda a linha 013 – Term. Recanto do Bosque / Rodoviária / Centro, com 192 embarques; e linha 006 – Term. Veiga Jardim / Centro – Eixo 90, com 163 validações.

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O Bilhete Único permite ao passageiro escolher o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem, podendo trocar de ônibus sem necessariamente de passar pelos terminais.

Dentro de um período de 2h30, não há restrição para trocas de linhas, podendo ser realizadas até quatro integrações gratuitas em qualquer um dos quase 7 mil pontos de ônibus da região metropolitana de Goiânia.

Informações: Diário de Goiás
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Bilhete único no transporte coletivo começa a valer na Grande Goiânia; veja regras

domingo, 3 de abril de 2022

A partir deste sábado (2), começa a valer o novo bilhete único para acesso ao transporte público de Goiânia e Região Metropolitana (veja regras abaixo). O formato permite ao usuário pagar apenas uma passagem e trocar de ônibus gratuitamente. O valor da tarifa permanece a mesma: R$ 4,30.


Para quem não tem o Cartão Fácil, atualmente utilizado pelos passageiros, o bilhete único pode ser feito em qualquer terminal ou ponto de vendas de Sitpass. Basta apresentar os documentos pessoais. Os créditos disponíveis no cartão serão convertidos em passagens do novo formato.

O bilhete só vale para o titular. O sistema de monitoramento de segurança será por meio de biometria facial, para evitar o uso indevido do benefício.

Segundo a companhia, a mudança para o bilhete único será automática, sem necessidade de trocar o Cartão Fácil, ou seja, o usuário não precisa fazer nada para ter os benefícios.

Novas regras
O usuário pode trocar de ônibus sem necessariamente passar pelos terminais dentro de um período de 2h30 em ônibus diferentes, para o mesmo ônibus é necessário aguardar intervalo de 45 minutos;
Não há restrição para trocas de linhas, podendo ser realizadas até 4 integrações gratuitas em qualquer ponto de ônibus;
O bilhete único poderá ser utilizado em qualquer ônibus convencional, terminais, estações do Eixo Anhanguera e no Citybus;

Valor da passagem permanece R$ 4,30.

Registro facial
No primeiro acesso aos ônibus e terminais, o sistema fará o registro no cadastro da biometria facial. Serão capturadas fotos do usuário, as quais serão confrontadas com o cadastro. Caso o passageiro não seja o titular do cartão, o benefício será bloqueado por uso indevido.

Não será mais possível a venda de crédito de viagens para outro usuário nem permitido o empréstimo do benefício a um terceiro, segundo a CMTC.

Para descobrir novos caminhos para otimizar as viagens, a companhia informou que os usuários podem utilizar o aplicativo SiMRmtc. Basta inserir a origem e o destino da viagem desejada no aplicativo para conferir as opções de rotas.

Informações: G1 Goiânia
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Metrobus terá reforço de dez ônibus para atender região leste de Goiânia

domingo, 6 de março de 2022

Com o intuito de melhorar ainda mais o serviço de transporte no Eixo Anhanguera, a Metrobus fechou um acordo operacional de cooperação com as operadoras do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. Serão disponibilizados dez veículos convencionais para operarem exclusivamente na linha 111, que a partir de agora terá o prefixo de 120, rodando do Terminal de Senador Canedo ao Terminal Praça da Bíblia.


Os dez veículos vão operar somente nos horários de pico. Pela manhã, das 5h até às 7h48, saindo do terminal de Senador Canedo até a Praça da Bíblia, e na parte da tarde, das 16h15 às 19h29, saindo da Praça da Bíblia até o Canedo. O acordo já começou a valer nesta quinta-feira (03/03) e vai vigorar pelo período de 180 dias. As operadoras vão fornecer os ônibus.

“Essa ação vai possibilitar para a empresa uma melhor redistribuição dos veículos remanescentes nas outras linhas. É uma oferta adicional de carros para melhor atender os usuários”, comenta o presidente da Metrobus, Francisco Caldas. Atualmente, a empresa opera com 86 veículos, conta com uma frota reserva e realiza quase 380 viagens por dia.    

O objetivo da medida é amenizar o impacto de situações adversas na programação da Metrobus, como acidentes, problemas mecânicos gerados pela condição da pavimentação, entre outros, que contribuem para a redução da frota operacional. O acréscimo de veículos também é importante para a redução de aglomerações nos terminais e plataformas. A medida foi muito bem recebida pelos passageiros.

Essa alteração, que conta com anuência da CMTC no acordo de cooperação das empresas com a Metrobus, contempla ainda uma ampla divulgação aos usuários do transporte coletivo das alterações dos locais de embarque e desembarque que vão ocorrer nos terminais da Praça da Bíblia e Novo Mundo. A operação será monitorada e ajustada caso seja necessário.

Informações: Diário da Manhã
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Sem reajuste, Tarifa de ônibus de Goiânia será subsidiada a partir de fevereiro

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022


O transporte coletivo de Goiânia e da Região Metropolitana será subsidiado a partir de fevereiro. Com isso, os passageiros vão continuar pagando a tarifa de R$ 4,30.

Assim, o valor a ser recebido pelas operadoras será de R$ 7,02. A diferença de R$ 2,72, entre o valor pago pelo usuário e os R$ 7,02 da tarifa técnica, será subsidiado pelo estado de Goiás e pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Em nota, o Mova-se Fórum de Mobilidade se posicionou informando que a mudança da forma de custeio do serviço irá proporcionar a realização de políticas públicas voltadas ao transporte coletivo.

“Atualmente todos os custos com gratuidades, manutenção de terminais, custeio do Órgão Gestor são pagos pelo passageiro via tarifa. Portanto com às mudanças na governança da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, RMTC, fica atribuído que o estado de Goiás e a capital goiana terão participação de 41,2% cada, Aparecida terá participação de 9,4% e Senador Canedo de 8,2%.”

O especialista em mobilidade do Mova-se, Miguel Ângelo Pricinote, esclarece que também fica redefinida a política tarifária da RMTC.

“Dessa forma deve ser possível oferecer diferentes produtos tarifários que sejam atrativos à demanda de passageiros e o transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia passará a ser o principal modelo de organização de serviços metropolitanos (não somente de transporte) no qual os agentes públicos criam ações em conjuntos para buscar o melhor serviço para população sem envolver as questões por menores como as eleições”, explica Miguel .

Outro ponto ressaltado pelo Mova-se em relação aos subsídios é a transparência das informações.

“Nesse sentido o poder público está se organizando para que o órgão de estado – AGR (Agência Goiânia de Regulamentação) passe a ser a responsável para apurar o valor da tarifa de custeio do serviço e a CDTC (Câmera Deliberativa do Transporte Coletivo) seria o responsável para determinar a política tarifária, ou seja, quanto cada tipo de passageiro pagará para utilizar o transporte público, como por exemplo a gratuidade para estudantes, desconto em finais de semana, integração com outros veículos de acordo com o tempo”, detalha o Mova-se, também em nota.

Apesar de apoiar a adoção do modelo de subsídio ao transporte público na região metropolitana de Goiânia, o Mova-se alerta para a necessidade de aplicação da lei aprovada no final de 2021 na qual também garante a transparência em relação aos valores e acredita que, com a reestruturação, a RMG pode desatar importantes nós do sistema como a falta de investimentos na qualidade do serviço prestado.

Miguel Angelo Pricinote é geógrafo pela UFG, mestre em Transportes pela UNB. Foi diretor de Transporte da RedeMob e autor dos livros: “Confiabilidade da Rede de Transporte Público Urbano” e “2020: O ano que o problema do transporte público foi desnudado pela Covid-19: Uma história que não podemos esquecer”.

Jessica Marques para o Diário do Transporte
Informações: Diário de Transporte
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Novos ônibus do BRT Norte-Sul estão em Goiânia

domingo, 24 de outubro de 2021

Já estão em Goiânia os ônibus que vão operar no BRT Norte-Sul. O modelo é o Caio Millenium IV/Mercedes-Benz O-500 R Super Padron, que já transporta passageiros em cidades como São Paulo.



Cada um dos veículos tem capacidade para 100 passageiros. O novo ônibus do BRT Norte-Sul tem 14 metros de comprimento e não é articulado como o modelo que opera no Eixo Anhanguera.

A previsão inicial era de que quatro ônibus operassem na capital neste primeiro momento. No entanto, seis veículos já estão à disposição da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). As empresas Rápido Araguaia e Reunidas farão a operação de forma conjunta após a inauguração do primeiro setor do BRT Norte-Sul. Depois, quando novos trechos forem inaugurados, novos ônibus serão alocados para o transporte.

Atraso na entrega do BRT Norte-Sul

O primeiro trecho do BRT Norte-Sul seria inaugurado neste domingo (24). Porém, um rebaixamento na cabeceira do viaduto da Avenida Perimetral Norte causou o adiamento por parte da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra). O trecho em questão vai do Terminal Recanto do Bosque até a Rodoviária.

Segundo a pasta, é preciso ter segurança para a população e plena condição da operação do BRT Norte-Sul em Goiânia para a entrega. Não há nova previsão de inauguração. “A data da entrega será divulgada assim que o novo cronograma for estabelecido”, diz a Seinfra em nota.

Previsão de entrega da operação

A Seinfra promete entregar toda a extensão do BRT Norte-Sul até o fim do ano, desde o Terminal Recanto do Bosque até o Terminal Isidória.

Informações: Diário de Goiás

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BRT Goiânia: obra será entregue pronta para operação do transporte público

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O primeiro trecho do BRT Norte-Sul de Goiânia que abrange o Terminal Recanto do Bosque até o Terminal que fica na Rodoviária será entregue no dia 24 de outubro, quando a capital fará 88 anos, garante o secretário de Infraestrutura da Prefeitura, Fausto Sarmento em entrevista concedida nesta segunda-feira (27/09) ao jornalista e editor do Diário de Goiás, Altair Tavares.

“Estamos trabalhando firme para entregar a primeira etapa que vai ser desde o Terminal Recanto do Bosque até o Terminal da Rodoviária e vamos entregar de forma isolada e independente o Terminal Isidoria. Vamos entregar agora dia 24 de outubro”, destacou durante a conversa na Rádio Bandeirantes Goiânia.

Ele garante que até o fim do ano, a tendência é entregar a obra do BRT Goiânia completa. “Até o final de dezembro esperamos entregar todo o trecho. Desde o Terminal Recanto do Bosque até o Terminal Isidória”, pontua destacando que falta a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“Nós estamos falando de quatro estações na Praça Cívica elas têm de ser liberadas porque ali é uma localidade que é tombada pelo Patrimônio Histórico. Precisa de liberação do Iphan”, explica, garantindo que o trecho já poderá receber a operação do transporte público.

“Vamos entregar o sistema liberado para operação. Nós estamos fazendo todas as calçadas acessíveis ao longo do trecho. São mais de 16km, cerca de 33km de calçadas acessíveis para Goiânia que compõe os dois lados do Eixo Norte-Sul”, garantindo um sistema pronto para que o passageiro use o transporte ao longo do BRT Goiânia.

Ao Diário de Goiás, concedida no começo de agosto, o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu explicou que quando a primeira parte da obra ficasse pronta a entidade faria uma espécie de ‘operação experimental’ no BRT Goiânia.

“A ideia é fazer o lançamento de uma operação experimental, para podermos testar as estações, os ônibus novos, fazer isso de forma que conceda ao usuário e a comunidade a possibilidade de vislumbrar um novo sistema. Quando a gente fala de BRT, a gente fala de um veículo rápido, um veículo de transporte rápido. A questão semafórica é fundamental, tem que dar agilidade, não pode cortar o fluxo do veículo. Temos uma reunião que acontece todas às segundas-feiras em que a gente discute a evolução de cada item desses. Como está a evolução e o andamento, não adianta ter uma obra pronta e não ter a operação pronta. Precisamos andar todos juntos”, destaca.

A primeira parte da entrega do BRT Goiânia acontece seis anos após o seu inicío em junho de 2015. De lá para cá, foram gastos quase R$ 55 milhões em torno das obras que visam atender os passageiros do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia. 

Informações: Diário de Goiás

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Mudanças em linhas da RMTC deixam viagens mais rápidas

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) promoveu mudanças em 11 linhas da Região Metropolitana de Goiânia desde o dia 02/10/2019. As alterações de itinerários e trajetos foram executadas a partir de sugestões dos próprios motoristas do transporte público coletivo, por meio do programa Tô Contigo, desenvolvido pelo RedeMob Consórcio.

Os motoristas fizeram apontamentos e sugestões a partir da experiência adquirida diariamente com as linhas. As mudanças têm o objetivo de dinamizar o percurso, evitar rotas muito congestionadas e, com isso, reduzir o tempo de deslocamento. Desta forma, os passageiros vão ser beneficiados com viagens mais rápidas e seguras.

Confira as mudanças a seguir:

081 – T. Senador Canedo / São Francisco / Caldazinha
Em Caldazinha, sentido T. Senador Canedo, a linha 081 passa a atender a Rua JP-3, no Jd. Primavera. O ponto de embarque e desembarque que havia na Rua JP-2 foi transferido.

210 – T. Vila Brasília / Vila Maria
O trajeto da linha foi alterado no sentido terminal/bairro e agora passa pela Rua Manguapé. Dois novos pontos de embarque e desembarque foram criados, e os pontos da Rua Araruama, no antigo trajeto, desativados. O sentido bairro/terminal não sofre alterações.

312 – T. Vila Brasília / Res. Cândido Queiroz
Assim como a linha 210, a linha 312 também teve seu trajeto alterado no sentido terminal/bairro e passa a trafegar pela Rua Manguapé. O sentido bairro/terminal não sofre alterações.

506 – Terminal Araguaia / Cepaigo
O trajeto da linha 506 passa a incluir a Rua dos Pássaros, Avenida Nossa Senhora Aparecida e entrar na pista auxiliar da BR-153 até a Rua São Domingos, Rua São Bernardo e Avenida B, antes de chegar ao Terminal Araguaia. Sete novos pontos foram criados.


717 – T. Pe. Pelágio / Jardim Vitória – Via Novo Planalto
Com operação em forma circular, a linha 717 deixa de trafegar no sentido horário e passa a operar no sentido anti-horário, no trajeto definido para as ruas SC-35, 46, 27,50, 29, 57, Rua A2, SC 35 e Avenida do Comércio. Na Rua SC-35, três pontos foram desativados e outros quatro criados. Na SC-29, um ponto foi desativado e outro criado. Já na CS- 57, três pontos foram desativados e dois criados.

011 – Terminal Praça A / Av. T-10
O trajeto da 011 que vai até o Goiânia Shopping teve sua numeração alterada e passa a se chamar 911 – Terminal Praça A / Avenida T-10. O trajeto não foi alterado.

970 – T. Araguaia / Santa Luzia / Via Pq. Industrial
Por causa de dificuldades em se fazer a conversão na Avenida Santana com a Rua da Alegria, na Vila Souza, o embarque e desembarque passa a ser feito em novo ponto de embarque localizado na Rua São José, esquina com a Rua Consolação.

582 – T. Bíblia / Bela Vista / Roselândia / Maria Nadir
A linha 582 teve extensão e alteração de rota para atender o Residencial Vitória, em Bela Vista de Goiás.

504 – Terminal Vila Brasília / Parque Real / Jardim dos Buritis
A saída da linha 504 continua pela Avenida São Paulo, mudando o sentido para Goiânia, entrando na Rua Barão de Itapetininga, Rua Conde de Monte Cristo voltando o itinerário pela Rua Luiz XV.

523 – Terminal Cruzeiro / Cidade Satélite São Luiz / Papillon Parque
A linha deixa de atender parte da Avenida Pedro Ribeiro e agora passará pela Rua Paranaíba e Rua Monteiro Lobato.

183 – Terminal Isidória / Vila Sul
Os ônibus vão contornar o Terminal Isidória, passando pela Avenida 3ª Radial e Rua 1047 antes de voltar à Avenida Antônio Borges. Um novo ponto de embarque foi criado.

Informações: RMTC

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Empresas inovam para reinventar o transporte coletivo: tem até van sob demanda

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

"Os empresários que operam sistemas de transporte coletivo em todo o país perceberam que foram atropelados pelos aplicativos de transporte individual. A ficha caiu coletivamente no seminário da NTU, a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, realizado em Brasília entre quarta (21) e quinta-feira (22). Em edições anteriores do evento, a maior parte dos painéis, discussões e demandas era sobre o repasse de subsídios públicos ao sistema e, mais recentemente, sobre a necessidade de se combater a "concorrência desleal" de Uber, Cabify, 99 e similares. Na edição deste ano, a chave virou e a discussão foi sobre como as empresas podem usar a inovação para reinventar o transporte coletivo urbano.

O movimento parece óbvio e pouco surpreendente, mas é relevante considerando que esses empresários atuam desde o século passado em um mercado monopolizado e altamente regulado – portanto, um contexto de relutância em aceitar mudanças. O objetivo comum é reverter a contínua queda do número de passageiros. 

Segundo dados da NTU, a demanda nacional caiu 29% entre 2013 e 2019. Em Curitiba, de acordo com dados da Urbs, a queda foi ainda maior, 38% no mesmo período.


Os dados sobre o quanto os aplicativos têm tirado passageiros do transporte coletivo ainda são escassos, mas há algumas evidências. Segundo Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos (SP), em sua cidade as três empresas que operam o transporte coletivo faturam, somadas, R$ 15 milhões por mês e os dois aplicativos que atuam nos municípios, R$ 14 milhões. Em Curitiba, a estimativa é de que os aplicativos respondam por menos de 10% da perda de passageiros.

Apesar da liberdade que cada empresário tem para definir os novos rumos, o setor parece apostar na oferta de serviços complementares como forma de atrair e reter passageiros e equilibrar as finanças. O presidente da NTU, Otávio Cunha, deixou clara a aposta. A ideia, segundo ele, é que haja nos principais sistemas dois serviços: um básico de qualidade e com tarifas baixas, e um serviço complementar, que pode ser por aplicativo de transportes coletivos, com preços mais elevados, mas um padrão de qualidade maior. Nessa equação, o segundo serviço poderia subsidiar o básico. 

Uma dificuldade para isso são as limitações impostas pelos contratos de concessão. Por isso, Otávio Cunha defende a necessidade de o poder público flexibilizar a legislação diante das novidades.

No seminário da NTU, quem falou sobre essa dissociação entre a regulação e a realidade foi o jurista Marçal Justen Filho. Em sua análise, o avanço tecnológico não foi acompanhado pelo Direito, e os institutos jurídicos que regulam os contratos hoje são os mesmos do início do Século 20.

Justen Filho defende uma reformulação completa dessas regras, mas, enquanto isso não acontece, ele aponta a necessidade de flexibilização da legislação, de modo a permitir a incorporação de novas tecnologias e a sustentabilidade dos serviços públicos diante de um mercado muito diferente daquele que existia no momento da licitação e da celebração do contrato.

Um exemplo: CityBus 2.0

Dentro da diretriz de propor a prestação de serviços complementares, a HP, empresa que opera na concessão municipal de Goiânia (GO), implantou em fevereiro de 2019 o CityBus 2.0 serviço de transporte coletivo sob demanda. A lógica é similar à dos aplicativos, especialmente na modalidade em que as corridas são compartilhadas. O passageiro faz o download do aplicativo, cadastra-se na plataforma, indica qual forma de pagamento vai utilizar – pode ser dinheiro ou cartão de crédito – e solicita o transporte. Em vez de um carro, aparece uma van com 14 lugares, equipada com ar-condicionado, três câmeras de segurança e tomadas USB para que os passageiros possam carregar seus celulares.

O CityBus 2.0 não tem pontos fixos de parada.  O que existem são mais de 4 mil pontos virtuais pré-determinados dentro dos 28 bairros de Goiânia onde atua – uma região de 40 km² – para onde os passageiros são orientados a caminhar para encontrar o motorista. O tempo de espera costuma ser de menos de 10 minutos e a viagem é compartilhada com outros passageiros.



Segundo a HP, os preços do CityBus 2.0 são de 25% a 30% menores que dos aplicativos de transporte. A reportagem da Gazeta do Povo testou o serviço em Goiânia, a convite da associação. Uma viagem de 3,3 km no centro da cidade saiu por R$ 5,00. O mesmo trajeto feito por 14 pessoas custou, no total, R$ 18,70. Nesse caso, a viagem não foi compartilhada com passageiros que chamam o aplicativo em outros pontos da cidade, mas por um grupo de pessoas pré-definido, como, por exemplo, no caso de um grupo de amigos que se desloca de um ponto a outro. No próprio aplicativo existe a possibilidade de um único usuário indicar que embarcará com mais pessoas.

O que a empresa acredita ser um grande diferencial é que, ao contrário de Uber e 99, os motoristas são profissionais contratados e treinados pela empresa. Além disso, as vans são submetidas à fiscalização da prefeitura para garantir que estejam de acordo com as exigências municipais.

Segundo Indiara Ferreira, diretora executiva da HP, os 25 carros que operam atualmente e os mais de 1 mil passageiros diários ainda não são suficientes para fazer com que o serviço seja superavitário, mas a empresa está investindo na modalidade por acreditar que, se ela for aperfeiçoada e integrada ao transporte tradicional, poderá atrair e reter passageiros. 

Em Goiânia não houve muitos empecilhos burocráticos para a implantação do serviço porque o contrato de concessão já previa a possibilidade da existência de serviços complementares. 

Em Curitiba, por exemplo, essa previsão não existe, portanto, iniciativa similar dependeria de termos aditivos.

Indiara Ferreira refuta a tese de que a prestação de serviços complementares poderia fazer com que as empresas tirassem investimentos dos serviços básicos. Segundo ela, a expansão é uma forma de as empresas buscarem a melhora de sua situação financeira e ainda assim racionalizarem o transporte urbano com soluções coletivas.

Informações: Gazeta do Povo

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