Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Enrique Peñalosa. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Enrique Peñalosa. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Programa de transporte e trânsito para Niterói ainda não saiu do papel

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um ano após o anúncio do Plano Integrado de Transporte e Trânsito, baseado no sistema Bus Rapid Transit (BRT), a Prefeitura de Niterói ainda não teria tomado uma das principais iniciativas para sua implantação: a criação de um grupo de gerenciamento para execução do projeto. De acordo com o consultor internacional do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), Enrique Peñalosa, as secretarias municipais precisam de respaldo técnico para a implantação desse tipo de projeto.
A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) declarou a intenção de criar um modelo de gerenciamento de transporte integrado a toda a Região Metropolitana.
“Esse é um projeto de alta complexidade, que demanda demais das secretarias municipais. Não há condições de se executar um projeto desse porte sem uma grande gerência de projeto, porque uma secretaria municipal tem outras atribuições”, destaca o Enrique Peñalosa.
Ainda de acordo com Peñalosa, antes de mais nada, o sistema de BRTs consiste em um projeto urbanístico multisetorial. Ele acredita que o projeto represente uma profunda transformação urbanística. Nas cidades onde já foi implantado corretamente, o sistema teria gerado resultados positivos, aumentando, inclusive, a sensação de segurança pública.
O presidente da Fetranspor, Lélis Marcos Teixeira, contou que a federação pretende auxiliar os municípios da Região Metropolitana na implantação do sistema BRT. Uma reunião já estaria marcada com representantes dos 20 municípios.
“Estamos acompanhando toda a situação e sabemos que Niterói já tem projetos sendo estudados. Mas nossa ideia é que haja um conjunto de sistemas integrados nos 20 municípios”, anuncia.
A Prefeitura informou, por meio de nota, que tão logo seja implantado o projeto existirá um grupo gestor na cidade que fará o gerenciamento da operação do Plano Integrado de Transporte e Trânsito. O município informou, ainda, que todas as obras e mudanças que estão sendo executadas na cidade já visam a implantação do BRT, mas que não há previsão de tempo de conclusão.

READ MORE - Programa de transporte e trânsito para Niterói ainda não saiu do papel

Ex-prefeito de Bogotá defende, no Rio, vantagem do sistema de ônibus expresso em relação ao metrô

sábado, 13 de novembro de 2010

“O transporte de massa é a única solução para uma cidade grande. Mas qual transporte de massa escolher? O sistema de metrô é muito bom. Mas o BRT é igualmente bom ou melhor. É muito mais barato, para começar”. Quem afirma é Enrique Peñalosa, prefeito de Bogotá entre 1998 e 2002 e responsável por uma mudança na malha viária da capital colombiana a partir de 2001, quando entrou em circulação a primeira linha de BRT (Bus Rapid Transit, ônibus que circulam em faixas segregadas) da cidade, a TransMilênio.
Criado nos anos 70 em Curitiba, durante o governo de Jaime Lerner, e aperfeiçoado em Bogotá, onde há duas faixas para esse tipo de veículo, o BRT chegará ao Rio de Janeiro nos próximos anos com no mínimo quatro linhas: a TransOeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz, na zona oeste, por um custo de R$ 692,1 milhões, e que já está sendo construída; a TransCarioca, que ligará o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra, que custará R$ 1,2 bilhão; a TransOlímpica, ligando Deodoro à Barra, com custo de R$ 2 bilhões; e a Transbrasil, um corredor cortando a Avenida Brasil de Santa Cruz, na zona oeste, ao Caju, na zona portuária, passando por quase 30 bairros – este, ainda sem orçamento aprovado. As quatro linhas fazem parte da reformulação viária da cidade para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.
Para Peñalosa, que participou de um painel no 14º Etransport, congresso sobre transporte que terminou hoje na Marina da Glória, no Rio, a cidade faz bem em apostar nos BRTs. “O quilômetro de metrô custa em torno de 250 milhões de dólares, enquanto o quilômetro de BRT sai a 15 milhões de dólares, em média. Uma linha leva um ano e meio para ser construída, enquanto no metrô o tempo é de quatro ou cinco anos. O metrô é mais rápido, é verdade. Mas o tempo de viagem no BRT muitas vezes é menor, porque há estações mais próximas, o que diminui o deslocamento a pé, e o tempo de espera entre um carro e outro é menor. Além disso, numa cidade linda como o Rio, cheia de gente bonita, não é agradável ter que se enfiar debaixo da terra, como um rato”, destacou o ex-prefeito, em uma veemente defesa dos ônibus.
A TransMilênio de Bogotá tem hoje 84 quilômetros, com mais 30 sendo construídos. Segundo Peñalosa, o plano é haver uma expansão contínua, até chegar a cerca de 400 quilômetros. Nas ruas atendidas pelos BRTs, outra vantagem é a diminuição da poluição. “Na Carrera 7ª, que não tem TransMilênio, a emissão de poluentes é 300 vezes maior do que na Via Caracas, por onde passam dez vezes mais passageiros ao longo de um dia – graças ao TransMilênio”, afirmou.
Peñalosa, no entanto, avisa que nem o sistema de BRT nem a expansão do metrô vão acabar com os engarrafamentos no Rio de Janeiro. “Não esperem que isso aconteça. Os únicos jeitos de acabar com engarrafamento são fazer sistema de rodízio de carros, diminuir o número de estacionamentos de rua, cobrar pedágios e taxar o combustível. A taxação do combustível acontece, por exemplo, na Colômbia. É de 25%, dinheiro revertido para a melhoria do transporte público. Só assim as pessoas deixam os carros em casa”, alerta.

Fonte: Veja
READ MORE - Ex-prefeito de Bogotá defende, no Rio, vantagem do sistema de ônibus expresso em relação ao metrô

São Paulo: Faixa Reversível deveria dar prioridade para transporte público

quinta-feira, 12 de agosto de 2010


A cena é comum em várias vias de movimento intenso da Capital Paulista. Uma longa fila de carros e ônibus ladeada por uma faixa do sentido oposto, demarcada por cones, onde carros de passeio com dois, no máximo, cinco passageiros, trafegam com mais tranqüilidade. Enquanto isso, o ônibus, com 30, 50, 70 ou mais de 100 passageiros fica parado no meio do congestionamento.

Boa parte dos especialistas em trânsito e transportes vê nessa realidade que ainda a política de mobilidade das grandes cidades, em especial São Paulo, privilegia o transporte individual.

A pergunta parece ser simples demais, e a resposta é mais ainda: Se o ônibus consegue transportar na rua ou avenida o equivalente a até 70 carros, dependendo do seu porte, por que ele não receberia a preferência e as faixas reversíveis não se transformam em corredores?

Os investimentos seriam os mesmos. Os mesmos cones, os mesmos horários, os mesmos agentes e o mesmo dinheiro servindo um número maior de pessoas.E quanto aos pontos de ônibus? Como seriam os embarques e desembarques? Aí que viriam as vantagens financeiras e operacionais do sistema.

Com um número menor de ônibus, as empresas e a cidade poderiam atender uma demanda maior de pessoas que necessitam de deslocamentos diários. Isso porque, a transformação de faixas reversíveis em corredores poderia propiciar a criação de linhas semi-expressas, que lotam já nos terminais e podem percorrer o trajeto até o final de maneira mais rápida, com menos paradas.

A lógica é tão simples que, além de dinamizar e baratear os transportes por ônibus, incentivaria o uso de transporte coletivo nos horários de pico. Mas e os carros com dois ou mais ocupantes? É a lógica da democracia. A maioria tem prioridade. Se um carro leva duas pessoas em 4 metros de comprimento, um ônibus leva isso em apenas um banco repartido, sendo que, no mínimo, um ônibus convencional oferece de 35 a 40 lugares.

Foi nisso que Enrique Peñalosa, prefeito de Bogotá, que implantou o Transmilênio, considerado um dos sistemas de corredores de ônibus mais modernos e eficientes cujas obras começaram em 1998 e em 18 de dezembro de 2000 foram concluídas. “É a democratização do espaço público” – defende até hoje o colombiano.

Além do trânsito e dos transportes por ônibus, a utilização de faixas reversíveis como corredores de ônibus pode ajudar a desafogar o quase esgotado sistema. É o que revela uma reportagem recente do Jornal Agora São Paulo, de 7 de agosto de 2010.

A reportagem de Willian Cardoso destaca o sofrimento dos passageiros da linha 11 Coral, da CPTM, entre Guaianazes, na zona Leste da Capital e o bairro da Luz, no centro.

Entre 06h30 e 07h30 passam pela estação 21 mil passageiros, sendo que a capacidade de transporte é de 20 mil, de acordo com a própria CPTM. O número de pessoas transportadas aumentou de maneira considerável nos últimos 10 anos: em 2000 eram 25 mil passageiros contra 200 mil no pico. Na ocasião, o jornal entrevistou o especialista em transporte público Horácio Augusto Figueira, que defende o uso das faixas reversíveis para ônibus.

“A superlotação dos trens da zona Leste é uma tragédia anunciada. Ele defende a transformação da faixa reversível da Radial Leste em um corredor expresso para ônibus biarticulados nos horários de pico”.Isso, para Figueira, poderia atrair parte dos passageiros dos trens para o ônibus, auxiliando na diminuição da superlotação das estações.

Não só a Radial Leste, como, na visão de estudiosos, outras faixas de carros poderiam ser transformadas em corredor. Em São Paulo, há mais de 15 faixas reversíveis, sendo que a minoria prioriza o ônibus.

A faixa para ônibus na estrada M Boi Mirim, na zona Sul, tem se mostrado uma alternativa interessante.



READ MORE - São Paulo: Faixa Reversível deveria dar prioridade para transporte público

BH: Soluções de mobilidade são debatidas em seminário

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Relações Internacionais e a BHTrans, realizou, dia 17 de julho, o Seminário sobre Mobilidade Urbana. Durante o evento, foi assinado um convênio de cooperação entre o Município e o Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento (ITDP, na sigla em inglês), que desenvolve planejamentos estratégicos para soluções em mobilidade urbana em vários países.O seminário contou com a presença do presidente do ITDP e ex-prefeito de Bogotá, na Colômbia, Enrique Peñalosa, que ministrou uma palestra sobre a sua experiência na adoção de medidas para contribuir com o incremento da mobilidade urbana. Durante o mandato como prefeito da capital colombiana (1998-2001), Peñalosa desenvolveu um novo e muito bem sucedido modelo de gestão do trânsito, com a criação de corredores rápidos de ônibus, ciclovias e áreas para pedestres.
Em Belo Horizonte, de acordo com o prefeito Marcio Lacerda, a previsão é que esse sistema, com o nome de Transporte Rápido por Ônibus (TRO), seja implantado nas Avenidas Senhora do Carmo, Antônio Carlos, Amazonas, Pedro I, Pedro II, Carlos Luz e Cristiano Machado. "Esses projetos estão entre nossas prioridades.
READ MORE - BH: Soluções de mobilidade são debatidas em seminário

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960