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segunda-feira, 9 de julho de 2012Postado por Meu Transporte às 00:02 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais, Monotrilho, Reportagem especial
Em Belo Horizonte, BRT terá "versão light" na Avenida Pedro II
sábado, 9 de junho de 2012
Na Avenida Pedro II, corredor que liga o Complexo da Lagoinha, no Centro de BH, ao Anel Rodoviário, na Região Noroeste, o BRT light – definição usada pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar – será uma versão mais simples que os modelos das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I, já em implantação. Em comum, o sistema Pedro II tem operação do transporte público pela esquerda – no canteiro central da via –, embarque no mesmo nível do ônibus e passagem pré-paga em estações. A diferença fundamental é a ausência de pista exclusiva para ultrapassagem. Ou seja, para passar um ônibus que estiver parado em uma das nove estações o coletivo que vier atrás precisará entrar em uma das faixas reservadas ao trânsito misto, mais à direita da avenida. A expectativa é de que as obras comecem no início de 2013, podendo se estender até 2014, ano da Copa.
Com o novo modelo de transporte coletivo, a estimativa da BHTrans é de que o tempo de viagem no corredor Pedro II tenha redução de 45%. “Operamos hoje com uma média de velocidade de 11km/h. Em alguns pontos chega a 18km/h, mas em outros não passa de 6km/h. O BRT vai permitir aumento para uma média de 20km/h”, explica o diretor de Desenvolvimento e Implementação da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o BRT da Pedro II terá ligação com a estação de integração São José, que será construída na interseção da avenida com o Anel Rodoviário. “A estação é fundamental para início da operação do sistema na Pedro II”, disse.
O terminal deve receber 22 linhas alimentadoras, que vão trazer os passageiros dos bairros. Eles vão embarcar em linhas troncais que seguem pela Pedro II em direção a outras partes da cidade. Atualmente, 22 linhas municipais passam pelo corredor, número que será reduzido para as cinco troncais. Entre as rotas estudadas estão os destinos Centro, via BRT Área Central; Centro, via Avenida Afonso Pena; Região Hospitalar; Avenida José Cândido da Silveira; e Região da Pampulha, todas partindo da Estação São José. Além das troncais, outros coletivos que passam pela Avenida Presidente Carlos Luz e seguem pela Pedro II – a exemplo da 3503 (Santa Terezinha/São Gabriel) – permanecem no corredor. Rotas alternativas, passando pelos pelo interior dos bairros, serão estudadas.
“Toda a frota será readequada. As linhas troncais terão ônibus articulados, com 18,6 metros e capacidade para 180 passageiros. Também serão usados ônibus menores, de 13 metros, capazes de levar 90 pessoas”, explica Couto. Os ônibus convencionais, atualmente em circulação, não terão ponto na avenida . “Podem até passar por ela em pequenos trechos, mas não vão parar”, informou.
Outro impacto para o corredor por onde passam 68 mil veículos diariamente será a racionalização da frota e consequente diminuição da emissão de poluentes. “No pico entre as 6h e as 7h, 171 ônibus passam pela Pedro II, fora as linhas metropolitanas, operadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Com o BRT, o número cairá para 51.”
O BRT light da Pedro II receberá R$ 10 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e terá contrapartida do governo municipal, em valor ainda não definido. A obra está em fase de elaboração do projeto executivo, que dará condições de calcular o orçamento.
MUDANÇA DE PLANOS A Pedro II chegou a entrar no pacote de corredores aptos a receber a versão completa do BRT, com corredores exclusivos. Mas, devido ao alto custo das desapropriações, a prefeitura desistiu do projeto. A obra havia sido orçada em R$ 233,5 milhões. Na ocasião, foram levados em conta os fluxos diários de passageiros de cada corredor para estabelecer a prioridade das intervenções. Os BRTs da Antônio Carlos e da Cristiano Machado terão condição de transportar 36 mil e 24 mil passageiros no horário de pico, respectivamente, enquanto o da Pedro II teria capacidade para 8 mil. Segundo a prefeitura, a versão light do BRT não vai requerer desapropriações.
PALAVRA DE ESPECIALISTA: RONALDO GUIMARÃES GOUVêA, PROFESSOR DA UFMG E ESPECIALISTA EM TRANSPORTES URBANOS
Bom, mas insuficiente
“O BRT da Avenida Pedro II vai trabalhar com uma restrição operacional, já que os ônibus precisam entrar na faixa mista para fazer ultrapassagens. Ainda assim, qualquer BRT já significa um tratamento viário que prioriza o transporte coletivo e oferece uma condição melhor de tempo de viagem ao motorista. O sistema contribui para a política de transporte público, mas não isenta a cidade de implantar um modelo de maior capacidade, como o metrô. Belo Horizonte tem que continuar na busca incessante por recursos para ampliar a rede metroviária como espinha dorsal e o BRT e outros modais como complementares. No caso da Pedro II, bem como da Antônio Carlos e Cristiano Machado, onde as obras do BRT estão em andamento, já há demanda para mais passageiros do que a capacidade total. Os 8 mil passageiros estimados pela BHTrans para a Pedro II são pouco diante da real demanda, que hoje gira em torno de 20 mil passageiros.”
TIPOS DE BRT
1 – Completo
Semelhante ao modelo da Avenida Antônio Carlos, é operado à esquerda, com passagem pré-paga em estações no canteiro central, uma pista exclusiva para ônibus do BRT e outra para ultrapassagem. Ou seja, enquanto um ônibus estiver parado em uma das estações, outro poderá passar livremente por uma faixa lateral.
2 – Intermediário
Como o que está sendo implantado no corredor Cristiano Machado, esse modelo só tem ultrapassem exclusiva no trecho das estações.
3 – BRT Light
Previsto para a Pedro II, terá operação à esquerda, estações para pagamento de passagens e faixa exclusiva para ônibus, mas a ultrapassagem será feita na faixa dos carros.
4 – BRT Simples
Como na Avenida Nossa Senhora do Carmo, é operado à direita da via, sem estações nem faixa para ultrapassagem.
Postado por Meu Transporte às 10:25 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Minas Gerais
Em BH, BRT desatará nós no trânsito e também vai gerar corte de vagas
sábado, 2 de junho de 2012
O modelo Marcopolo Viale BRT, chassi Volvo B-340 M, foi configurado pelo grupo Treviso – que controla as viações Torres e Santa Edwiges – atendendo sugestões dos operadores de Belo Horizonte e especificações dos atuais ônibus que circulam na capital e região metropolitana. “Como a BHTrans ainda não estabeleceu o padrão definitivo, fizemos um BRT com cerca de 20 metros, média de comprimento desse tipo de veículo, e configuração interna semelhante à dos coletivos usados atualmente”, afirma Márcio Paschoalin, diretor-executivo do grupo Treviso.
A previsão inicial era de que a escolha dos modelos e a quantidade de veículos do BRT de Belo Horizonte tivessem sido definidas até fevereiro do ano passado. Em dezembro de 2010, dois ônibus articulados chegaram a ser apresentados na sede da BHTrans. Mas o tempo passou e a empresa que regula o transporte coletivo ainda não bateu o martelo sobre a configuração definitiva dos veículos do sistema, apontado como grande solução para o caótico trânsito de BH.
O padrão interno e externo da carroceria será escolhido até julho, quando portaria vai definir as normas, garante o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, confirmando que detalhes do veículo da Volvo podem ser aproveitados. Entre eles estão os bancos de encosto alto e os visores laterais com itinerários, instalados no salão de passageiros.
Postado por Meu Transporte às 12:52 0 comentários
Marcadores: B R T, Minas Gerais
Tarifa de ônibus em Salvador vai a R$ 2,80 e vira a quinta mais cara do Brasil
O percentual foi definido após estudos feitos por técnicos da prefeitura. Segundo o secretário municipal de Transportes e Infraestrutura, José Mattos, o reajuste levou em conta os cálculos do empresariado, que reclamava de defasagem no preço da tarifa. “Tem 18 meses que não concedemos aumento, mas houve dois aumentos de salário da categoria nesse período”, justificou.
Depois de quatro dias de análise, os técnicos chegaram a conclusão que o aumento de R$ 0,30 seria, segundo o secretário, “o de menor impacto para a população”. O pedido de reajuste foi feito pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), logo após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ter concedido, dia 25, um aumento salarial de 7,5% aos rodoviários em greve e determinado pagamento de benefícios, como o quinquênio, e elevação no valor do tíquete refeição. Contudo, o valor pedido pelo Setps foi R$ 3,15.
“Não tínhamos como deixar de repassar para a tarifa, porque senão aconteceria o que ocorreu no passado, que é aquela dívida que a Prefeitura tem, através de uma ação do Setps, que já está transitado em julgado e não cabe mais recurso”, emendou Mattos, referindo-se à dívida no valor de R$ 600 milhões. Ainda segundo Mattos, o montante é relativo a desequilíbrios tarifários computados de 1997 a 2005.
O próximo reajuste da tarifa está previsto para dezembro de 2013 e constará no edital de licitação que a prefeitura vai abrir em junho, para efetivar contratos de concessão no serviço de transporte público da capital. Atualmente, as empresas de ônibus são permissionárias. “Hoje, não temos contrato formal, onde podemos efetivamente exigir determinadas ações. Mas só posso lançar o edital após a solução da dívida de R$ 600 milhões”, complementou o secretário.
De acordo com Mattos, o edital vai proibir, a partir de janeiro de 2013, as gratuidades não previstas na lei. “É inconcebível ter oficial de justiça, carteiros e PMs utilizando sem pagar”, disse. O secretário afirmou que pretende ainda apurar a quantidade de deficientes físicos que utilizam o transporte.
“Temos uma média de 33,3 mil passagens de deficientes físicos por mês. Mas não parece que é isso na realidade. Tudo isso impacta no valor da tarifa”, finalizou. O CORREIO procurou o superintendente do Setps, Horácio Brasil, para comentar o aumento, mas ele não foi localizado.
Salvador ultrapassa BH e Rio
Com o aumento anunciado ontem pela prefeitura, Salvador será a quinta capital com a tarifa de ônibus mais cara do país, atrás apenas de São Paulo (R$ 3), Florianópolis (R$ 2,90), Porto Alegre (R$ 2,85) e Campo Grande (2,85). O reajuste fez Salvador ultrapassar, no ranking, sete capitais. Entre elas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba (veja ao lado quadro comparativo).
Em relação ao Nordeste, Salvador já ocupava o primeiro lugar no pódio da carestia, mas ampliou ainda mais a diferença para a segunda colocada, Maceió, cuja tarifa foi aumentada para R$ 2,10 em fevereiro deste ano. Em comparação com outras capitais nordestinas de tamanho semelhante, o valor da tarifa em Salvador é R$ 0,65 maior que a de Recife, e R$ 0,80 que a de Fortaleza.
Contudo, o sistema de transportes públicos urbanos da capital é alvo constante de críticas de usuários, devido a problemas como frota envelhecida, baixa quantidade de veículos (2.446) e atrasos de linhas. Apesar das queixas, o secretário municipal de Transporte e Infraestrutura, José Mattos, disse que, para reduzir o impacto do aumento, até a Copa de 2014 serão renovados mil ônibus.
Está previsto ainda aumento no número de ônibus adaptados para deficientes físicos para 70% da frota. “A integração tarifária, que antes tinha tolerância de uma hora para pegar outro ônibus, passará a ser de duas horas”, salientou. Questionado se o aumento corresponde à qualidade do serviço oferecido, Mattos disse que o problema é de serviço público: “Como cidadão, vou dizer sempre que não vale. Como vou dizer também que a tarifa da energia não vale a pena, porque temos problemas constantes de queda de energia, como a água também tem”.
Postado por Meu Transporte às 12:37 0 comentários
Marcadores: Bahia
Êita Copa Boa!!! Desperdício com dinheiro público chega a R$ 776 milhões
domingo, 1 de janeiro de 2012
O valor é a soma do que foi gasto em oito episódios patrocinados pelos governos federal, estaduais e municipais.
O levantamento também faz referência ao teleférico que seria construído em Chapada dos Guimarães e foi cancelado pelo Governo do Estado.
Confira a íntegra da reportagem do UOL, feita pelo jornalista Vinícius Segalla:Desperdício de dinheiro público em 2011 com preparação para a Copa chega a R$ 776 milhõesO desperdício de dinheiro público com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 alcançou a cifra mínima de R$ 776 milhões em 2011. Esta é a soma do que foi gasto em oito episódios protagonizados pelos governos federal, estaduais e municipais em que foram consumidos recursos em obras que não saíram do papel, compras mal sucedidas, eventos privados pagos com dinheiro público e convênios irregulares com ONGs.
OS DESPERDÍCIOS DA COPA NO UOL
- Políticos ignoram técnicos e manobram para emplacar trem bilionário em Cuiabá
- Globo recebe R$ 30 milhões de governo e prefeitura do Rio para organizar festa da Fifa
- Gramado de R$ 500 mil do Castelão some e vira jardim em prédio público do Ceará
- TCU quer multar Ministério do Esporte por má gestão em consultoria da Copa-2014
- Paga com recursos públicos, festa dos mil dias para a Copa em BH custará R$ 650 mil
- Ministério do Turismo suspende verba de capacitação de profissionais para a Copa
- Depois de gastar R$ 600 mil, secretaria da Copa de MT desfaz contrato de teleférico na Chapada
- Mato Grosso compra dez "Land Rovers patrulha", não leva e perde R$ 2,2 milhões
Assim, no dia 4 de novembro, o governo de Mato Grosso resolveu cancelar a compra, e os veículos nem chegaram ao Brasil. O problema, porém, é que a Secopa-MT já havia feito o pagamento de R$ 2,2 milhões antes de receber as Land Rovers, a título de "cheque caução". Quando o negócio foi desfeito, a empresa não quis devolver o dinheiro, e os cofres públicos de Mato Grosso amargam o prejuízo.
Os funcionários também autorizaram pagamentos de despesas não previstas no edital, como passagens aéreas dos consultores contratados, computadores, hotéis. A exceção custou R$ 700 mil. O Consórcio Copa 2014 foi contratado em licitação de julho de 2009 para dar “suporte de gerenciamento ao Ministério do Esporte”.
Postado por Meu Transporte às 12:41 0 comentários
Marcadores: Ceára, Copa 2014, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, VLT
Em BH, Abertura de viadutos desata nó e abre caminho para BRT
domingo, 18 de dezembro de 2011
A intervenção faz parte do PAC da Mobilidade Urbana, voltado para a Copa de 2014, e custou, ao todo, R$ 52,5 milhões, incluindo desapropriações. Do total de famílias removidas, 61 foram indenizadas e 27 foram reassentadas em apartamentos do programa Vila Viva.
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Foto: SAMUEL AGUIAR |
Iniciada em junho de 2010, a construção do complexo possibilitou a eliminação do cruzamento com semáforos entre as duas avenidas. Agora, também é possível fazer ligação direta entre as avenidas Abraão Caram e Professor Magalhães Penido. Somente na avenida Antônio Carlos, passam 80 mil veículos por dia.
A obra também favorecerá a implantação do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I. As intervenções encontram-se em andamento e irão beneficiar os trechos Centro-Pampulha e Pampulha-Vilarinho. Juntas, as obras deverão beneficiar cerca de 650 mil pessoas das regiões Pampulha, Venda Nova e Norte, além de cidades da região metropolitana como Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano.
Postado por Meu Transporte às 09:49 0 comentários
Marcadores: B R T, Minas Gerais
Sistema BRT vai tirar 800 ônibus do Centro de Belo Horizonte
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Um novo sistema está perto de mudar o aspecto de algumas das principais vias de Belo Horizonte, e chega com a ambiciosa tarefa de suprir as lacunas deixadas por um metrô incipiente, além de transformar a lógica de um dos aspectos críticos da cidade: a mobilidade urbana. Se as linhas arquitetônicas das novas estações são novidade e as propostas de mudança ainda soam estranhas aos ouvidos de muita gente, pela capital elas já mostram seus reflexos. Mal deu tempo de trafegar pela nova Avenida Antônio Carlos e aproveitar as melhorias na Avenida Cristiano Machado e estão de volta o barulho ensurdecedor das máquinas, retenções no trânsito, concreto quebrado e ferragens expostas. Desta vez, a requalificação viária lança as bases do BRT, ou Bus Rapid Transit (transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês).
Postado por Meu Transporte às 10:45 0 comentários
Marcadores: B R T, Minas Gerais, Reportagem especial
Obras do metrô de BH terão início em 2012
terça-feira, 20 de setembro de 2011
“As linhas dois e três terão início daqui a um ano e devem acabar em até quatro ou cinco anos. É um projeto para a cidade de BH e para a Região Metropolitana”, disse Lacerda. Segundo o prefeito, os investimentos no Boulevard Arrudas, na Via 710 (Andradas/Cristiano Machado) e nos BRTs (Antônio Carlos/ Pedro I e Cristiano Machado) são da ordem de R$ 1,5 bilhão. Além disso, a BHTrans tem o plano de Mobilidade Urbana.
Postado por Meu Transporte às 02:19 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais, trem/metrô
Dilma anuncia R$ 3,16 bilhões para o metrô de Belo Horizonte
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Segundo a presidente, a importância do investimento no transporte urbano na região metropolitana vai além do Mundial de futebol. "Estamos concentrando esforços para que Belo Horizonte e Minas tenham estrutura de transporte à altura da iimportância do estado para o país",afirmou.
Dilma Rousseff visitou pela manhã as obras de revitalização do Mineirão, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Na passagem pelo estádio, que está sendo preparado para a Copa do Mundo, a presidente estava acompanhada de Pelé, do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, do prefeito de BH, Márcio Lacerda, dos ministros dos Transportes, Orlando Silva, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, além de deputados federais e estaduais. No local, Dilma viu uma maquete de como o estádio ficará após a conclusão da obra, prevista para o fim de 2012.
Após a visita ao Mineirão, que durou cerca de 10 minutos, a presidente passou pelas obras do sistema de ônibus rápido (BRT), em construção na Avenida Antônio Carlos. Ao final, Dilma seguiu para a sede da prefeitura da capital, onde deve anunciar investimentos para o metrô. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC). No início da tarde, Dilma deve voltar para Brasília.
No desembarque no Aeroporto da Pampulha, por volta das 10h20, a presidente foi recepcionada por lideranças do PT estadual, como o presidente do partido em Minas, Reginaldo Lopes, e o vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho. Também compareceram ao terminal políticos aliados do governo federal, como o senador Clésio Andrade (PR).
Postado por Meu Transporte às 23:23 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais, trem/metrô
Aberta licitação para BRT na área central de BH
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou ontem no Diário Oficial do Município o edital com as regras de licitação, entre elas, o menor preço. A obra deverá ser concluída em março de 2013.
O BRT da área central vai transportar os passageiros das estações do BHBus da Pampulha, Venda Nova, Vilarinho e José da Cândido da Silveira. Os ônibus que fazem estas ligações passam pelas avenida Antônio Carlos e Cristiano Machado, onde o projeto de ônibus rápido será implantado.
Levantamento feito pela BHTrans revela que o BRT da área central terá ônibus articulados com capacidade de transportar até 130 passageiros. No horário de pico, pela manhã, serão 115 veículos a cada hora partindo das seis estações. Com o BRT, a BHTrans estima que 68% dos ônibus serão retirados da Região Central. Por hora, serão 640 viagens a menos.
Além de construir as estações, a empresa vencedora da licitação executará obras nas avenida Santos Dumont e Paraná para receber os ônibus articulados. O projeto prevê um sistema de pagamento das passagens na própria estação, medida que vai agilizar o embarque e consequentemente as partidas dos ônibus.
O BRT das avenidas Antônio Carlos e Pedro I devem ser concluídos pela Prefeitura de Belo Horizonte em março de 2013. O projeto está orçado em R$ 451 milhões. Já o da Avenida Cristiano Machado será concluído em agosto de 2012, com investimento de R$ 132 milhões.
O cálculo inicial feito pela prefeitura era de que seriam necessários R$ 84 milhões para pagar quem mora ou tem estabelecimento comercial no caminho da obra. Porém, um novo levantamento constatou que o valor deveria ser de pelo menos R$ 153 milhões.
Postado por Meu Transporte às 00:53 1 comentários
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Em BH, Prefeitura dá início a cinco obras de trânsito para Copa
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Ontem, o prefeito Marcio Lacerda assinou a ordem de serviço para as etapas de intervenções nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e Pedro I, relacionadas à implantação do Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT). Começa também a nova etapa do Bulevar Arrudas, entre a avenida do Contorno e a rua Extrema (Calafate), e a criação da Via 210 - que ligará a região Oeste ao Barreiro. O investimento será de R$ 307 milhões, provenientes de recursos federais.
A prefeitura também adiantou o lançamento da licitação, ainda neste mês, de três outras obras: a construção da via 710, que ligará a região Leste a Nordeste, a implantação do BRT na região central e a construção de 94 estações de transferência do BRT. O custo das três obras está orçado em R$ 239 milhões. A administração municipal garantiu que todas as intervenções estarão prontas até dezembro de 2013, prazo exigido pelo governo federal.
As cinco obras irão começar simultaneamente em virtude do cronograma imposto pela União. As desapropriações são o principal entrave. Marcio Lacerda afirmou que irá se reunir com juízes para tentar adiantar o processo de acordo com moradores e comerciantes das regiões afetadas pelas obras. Na etapa da construção da via 210, por exemplo, a prefeitura irá gastar R$ 33 milhões em indenizações.
O presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Cesar, afirmou que a obra no Bulevar Arrudas será a mais complicada para resolver o futuro nó no trânsito da região. "Certamente vai nos dar algum trabalho, mas tentaremos resolver com competência", afirmou.
De acordo com estudos da BHTrans, a implantação do BRT na cidade irá reduzir quase pela metade o tempo de viagem atual. As 99 linhas que passam hoje pela avenida Cristiano Machado serão reduzidas para 22 após a implantação do sistema rápido. A quantidade de ônibus será reduzida de 458 para 230.
Já nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I, as linhas serão reduzidas de 137 para 30. O total de coletivos em circulação cairá de 523 para 296.
Postado por Meu Transporte às 01:38 0 comentários
Marcadores: B R T, Minas Gerais
Em BH, BRT na Avenida Pedro II não será mais implantado
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Como o dinheiro já foi repassado, a PBH vai usar R$ 21,8 milhões para implantar um corredor exclusivo de ônibus nos moldes da Avenida Nossa Senhora do Carmo. Além disso, serão feitas melhorias no viaduto B da Lagoinha e construída a estação de integração São José, onde fica a Vila São José. O restante da verba será usado na melhorias dos BRTs da Cristiano Machado e da Antônio Carlos / Pedro I.
O BRT de Belo Horizonte terá um custo de R$ 1,2 bilhão, recurso liberado para a prefeitura pela Caixa Econômica Federal (CEF). A linha de crédito tem como finalidade bancar obras de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede da Copa. O sistema estará em pleno funcionamento em 2013.
Sem o BRT na Pedro II, apenas duas pistas serão construídas. A linha Avenida Antônio Carlos / Pedro I terá extensão de 16 quilômetros e capacidade para transportar 25 mil passageiros por hora em cada sentido. As obras estão orçadas em R$ 588 milhões. Com custo de R$ 52,6 milhões, o corredor do BRT na Cristiano Machado terá seis quilômetros de extensão e carregará até 17 mil passageiros por hora em cada sentido.
Postado por Meu Transporte às 13:35 0 comentários
Marcadores: B R T, Minas Gerais
O Brasil não tem mais tempo hábil para executar projetos para a Copa do Mundo e terminará apelando para improvisos que não acabarão com os gargalos
terça-feira, 26 de julho de 2011
"Do ponto de vista de legado, morreu. Não tem mais o que fazer. A iniciativa privada não vai abraçar causa perdida" - Paulo Safady Simão, presidente da Cbic" |
“Do ponto de vista de legado, morreu. Não tem mais o que fazer”, disse Simão, em relação à Copa do Mundo, acrescentando que “a iniciativa privada não vai abraçar causa perdida”. Para ele, o governo federal demorou para se mobilizar e estimular empreendedores. Entre os principais gargalos estarão os aeroportos. “Vão fazer um ‘puxadinho’ no aeroporto internacional de Confins, que precisava de um novo terminal. Os turistas só vão constatar uma coisa que já sabemos: os terminais não têm estrutura para recebê-los”, afirmou Simão.
Presente na palestra de Simão, a gerente de atração de investimentos e turismo do Comitê Executivo da Copa em BH, Stella Kleinrath, destacou que a cidade está adiantada nas obras, citando a reforma do Mineirão, a duplicação Avenida Antônio Carlos e a construção de 12 hotéis. Mas, para Simão, grandes problemas continuarão sem solução: a expansão do aeroporto de Confins e a do metrô. “A Copa do Mundo vai se resumir a grandes arenas e a um sistema de comunicação perfeito, que é o interesse da Federação Internacional de Futebol (Fifa)”, disse.
RDC Sob o argumento de acelerar as obras da Copa do Mundo’2014, o governo pressionou o Congresso pela rápida aprovação do RDC. Entre outras regras, o sistema autoriza o governo a não revelar o custo estimado das obras aos participantes da licitação. Enquanto o Executivo defende que as novidades evitarão “conluio” entre empresas, a Cbic diz que a medida acaba com a transparência nas contratações. “Se você faz opção por ocultar os preços, você está querendo dizer que alguém vai sair beneficiado com alguma informação que vazar”, argumenta Simão.
Ele desaprova também o item que permite pregão para contratações. “É um absurdo, porque o governo está criando um risco muito grande de ter obra inacabada. Se o administrador público faz orçamento de R$ 100 mil por uma obra e uma empresa oferece R$ 80 mil por ela, será escolhido o menor preço. Mas quem garante que não haverá queda de qualidade ou até mesmo abandono da obra? Nenhum administrador vai ter peito para bancar obra mais cara", diz o presidente da Cbic. Ele esteve na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) para falar sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente da ACMinas, Roberto Fagundes, afirmou que “o PAC praticamente não chegou ao estado”, disse.
Saiba mais
O que é o RDC
Incluído na Medida Provisória 527, o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) é uma opção para as prefeituras, governos estaduais e a União usarem quando se tratar de uma obra destinada à Copa do Mundo de 2014 ou às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A principal inovação é a criação da “contratação integrada”. A empresa contratada é responsável pelos projetos básico e executivo e a construção. A obra deve ser entregue à administração pública pronta para uso. Trocando em miúdos, o governo entrega apenas um “anteprojeto de engenharia” às empresas licitantes. A administração fará um orçamento interno, mantido em sigilo até o fim da licitação, usando valores estimados com base em preços de mercado ou já pagos em contratações semelhantes ou calculados de acordo com outras metodologias. O orçamento sigiloso ficará em poder dos órgão de controle o tempo todo, mas só será revelado à sociedade após a licitação.
Postado por Meu Transporte às 18:53 4 comentários
Marcadores: Copa 2014, Especialistas, Minas Gerais, Reportagem especial
Em Belo Horizonte, Especialistas elegem BRT como o melhor para desafogar o tráfego no Vetor Sul
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Como publicado com exclusividade pelo EM na edição dessa segunda-feira, consultoria licitada pela BHTrans apontou 11 opções de rotas no Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. São três de metrô, três de BRT, três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, elas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Até setembro, a BHTrans promete definir qual alternativa é mais viável, em pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5.
Morador do Bairro Sion, na Região Centro-Sul, o engenheiro civil Renato Guimarães Ribeiro, mestre em engenharia de transportes, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e ex-assessor da BHTrans, enfrenta engarrafamentos todos os dias na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Com fluxo de 95 mil veículos diariamente, ela é a via mais sobrecarregada do Vetor Sul. “O metrô é a solução mais cara, mas nenhum outro sistema transporta tantos passageiros. Todos os dias surgem grandes prédios na região e a demanda de transporte coletivo também é crescente. Mas o BRT se mostra mais viável, por ser mais barato e porque nós já dominamos a tecnologia desse meio de transporte”, afirmou. Ele também defendeu o VLT. “Tem um design mais bonito e charmoso, se tornando mais atraente para a classe média alta dominante do Vetor Sul.”
SobrecargaO engenheiro civil Márcio Aguiar, mestre em transportes e professor da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec, ressalta que, embora o custo de implantação do metrô seja mais caro, o meio de transporte não ficaria sobrecarregado futuramente, como os demais analisados para o Vetor Sul. “O BRT seria um sistema de maior flexibilidade na região, onde a topografia acidentada e a densidade populacional são obstáculos para um novo sistema de transporte. Ele chega tarde a BH, como paliativo para a Copa. Existe há mais de 30 anos em Curitiba, onde dá sinais de sobrecarga”, afirmou.
Para o engenheiro civil e urbanista Ronaldo Guimarães Gouvêa, especialista em planejamento de transportes urbanos e professor do Núcleo de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), “o BRT se torna muito interessante por aumentar a capacidade da rede rodoviária já existente, mas trafegando em canaleta própria, sem disputar o trânsito com outros veículos”. Porém, observa: “É um sistema intermediário e, mesmo o metrô sendo caro, ele jamais pode ser descartado. Já o monotrilho deve ser desconsiderado, pois causa um impacto muito grande”, disse.
Segundo estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), um quilômetro de metrô custa de US$ 80 milhões (R$ 128 milhões) a US$ 100 milhões (R$ 160 milhões). O valor de mesmo trecho de VLT, VLP e monotrilho varia de US$ 20 milhões (R$ 32 milhões) a US$ 30 milhões (R$ 48 milhões), enquanto o custo de um quilômetro de BRT vai de US$ 15 milhões (R$ 24 milhões) a US$ 20 milhões (R$ 32 milhões). O presidente da BHTrans, Ramon Victor César, afirmou que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto que será definido pela empresa sairá do papel.
PROPOSTAS VIÁRIAS
Critérios para escolha do transporte mais viável para o Vetor Sul de BH e os pesos na avaliação
Tecnologia Disponibilidade tecnológica: 3
Facilidade de manutenção: 3
Adequação à topografia: 5
Adequação ao sistema viário: 4
Capilaridade (distância mínima entre estações): 4
Grau de interferência no espaço viário: 4
Demanda de áreas adicionais vinculadas: 3
Vulnerabilidade (intempéries, vandalismo, acidentes): 4
Adequação urbanística Custos sociais (remoções de moradias, etc.): 3
Grau de interferência (remanejamento de redes de água e esgoto, etc.): 4
Impacto paisagístico: 4
Adequação ambiental Repercussões ambientais (ruídos e vibrações): 4
Desempenho Tempos de viagem: 3
Transferências: 2
Grau de convivência com outros serviços: 4
Grau de interferência no tráfego geral: 3
Econômico Custo de implantação: 3
Custo operacional: 2
Prazo para implantação: 3
Disponibilidade de financiamento: 2
Equilíbrio econômico (análise de viabilidade): 2
Informações do Estado de Minas
Postado por Meu Transporte às 08:03 1 comentários
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