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Em SP, Veja quando o Bilhete Único Mensal de ônibus e trilhos é mais vantajoso

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O Bilhete Único Mensal será ainda mais vantajoso a partir do próximo sábado (9) para parte dos passageiros de ônibus, do Metrô e dos trens da CPTM na região metropolitana de São Paulo. A tarifa avulsa desses serviços vai subir de R$ 3,50 para R$ 3,80, mas o preço do Bilhete Único Mensal vai ficar congelado para quem optar por essa modalidade (veja abaixo um passo a passo de como solicitar o Bilhete Mensal)

O Bilhete Único Mensal de ônibus, que custa R$ 140, agora vai valer a pena para quem fizer a partir de 37 viagens por mês. Isso porque quem fizer 36 viagens e comprar as passagens de forma avulsa por R$ 3,80 vai gastar R$ 136,80. Na prática, quem usar o Bilhete Único Mensal "viaja de graça" a partir da 37ª viagem.

Quem vai e volta de ônibus do trabalho, por exemplo, gastará R$ 167,20 durante um mês com 22 dias úteis se comprar as passagens avulsas por R$ 3,80. O valor é R$ 27,20 a mais do que custa o Bilhete Único Mensal. O preço de R$ 140 é o mesmo para o Bilhete Único Mensal na versão trilhos (Metrô e trem).

Bilhete Único Semanal
Também há vantagens no uso do bilhete semanal e do diário. No semanal, que custa R$ 38, o número de viagens necessárias para o serviço valer a pena caiu de 11 para 10. No diário, vendido a R$ 10 para 24 horas de uso, de 3 para 2.

Bilhete Único Integrado (trens, metrô e ônibus)
O Bilhete Único Integrado (trens, metrô e ônibus) vale a pena para quem fizer a partir de 39 viagens por mês. O valor do bilhete é R$ 230, que pode ser usado durante 31 dias. Antes, era preciso fazer ao menos 43 viagens para esse tipo de cartão compensar. A integração unitária vai subir de R$ 5,45 para R$ 5,92 no dia 9 de janeiro.

Também há vantagens nas versões semanal e diária com integração, que custam respectivamente R$ 60 e R$ 16.

VEJA COMO FICAM AS TARIFAS A PARTIR DE 9 DE JANEIRO

- bilhete unitário de ônibus: reajustado para R$ 3,80
- bilhete unitário de metrô: reajustado para R$ 3,80
- bilhete unitário de trem: reajustado para R$ 3,80
- bilhete 24 horas de ônibus: mantido em R$ 10
- bilhete semanal de ônibus: mantido em R$ 38
- bilhete mensal de ônibus: mantido em R$ 140
- integração entre ônibus e trilhos: reajustado para R$ 5,92
- integração entre ônibus e trilhos 24 horas: mantido em R$ 16
- integração entre ônibus e metrô semanal: mantido em R$ 60
- integração entre ônibus e  trilhos mensal: R$ 230
- Trilhos madrugador: mantido em R$ 2,92
- Da Hora: mantido em R$ 2,92
- Para os ônibus da EMTU, o percentual médio do reajuste irá variar em cada uma das cinco regiões metropolitanas vinculadas à empresa - São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba e Vale Paraíba, mas nenhum valor será reajustado acima da inflação.

Informações: G1 São Paulo

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Tarifas de ônibus e metrô na cidade de São Paulo vão subir de R$ 3,50 para R$ 3,80 a partir de 9 de janeiro

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram reajustar as tarifas de ônibus, metrô e trem a partir de 9 de janeiro de 2016. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (30) pelo Bom Dia São Paulo.

O bilhete unitário foi reajustado em 8,57%, passando dos atuais R$ 3,50 para R$ 3,80. A tarifa com integração entre ônibus e trilhos aumentou de R$ 5,45 para R$ 5,92. As tarifas dos bilhetes mensal, semanal, diário e madrugador permanecem congeladas.

O reajuste é menor do que a inflação acumulada no período, de 10,49%, segundo o IPC-Fipe.

Como vão ficar as tarifas a partir do dia 9 de janeiro:

- bilhete unitário de ônibus: reajustado para R$ 3,80
- bilhete unitário de metrô: reajsutado para R$ 3,80
- bilhete unitário de trem: reajustado para R$ 3,80
- bilhete 24 horas de ônibus: mantido em R$ 10
- bilhete semanal de ônibus: mantido em R$ 38
- bilhete mensal de ônibus: mantido em R$ 140
- integração entre ônibus e trilhos: reajustado para R$ 5,92 
- integração entre ônibus e trilhos 24 horas: mantido em R$ 16
- integração entre ônibus e metrô semanal: mantido em R$ 60
- integração entre ônibus e  trilhos mensal: R$ 230
- Trilhos madrugador: mantido em R$ 2,92
- Da Hora: mantido em R$ 2,92
- Para os ônibus da EMTU, o percentual médio do reajuste irá variar em cada uma das cinco regiões metropolitanas vinculadas à empresa - São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba e Vale Paraíba, mas nenhum valor será reajustado acima da inflação.

O último aumento ocorreu em janeiro deste ano, quando Haddad autorizou que tarifa dos ônibus subisse de R$ 3 para R$ 3,50 após ficar mais de um ano congelada. Dias depois, Alckmin aumentou as passagens de trens e metrô para o mesmo valor. O Movimento Passe Livre (MPL) fez protestos contra o reajuste.

Em 2013, o aumento das tarifas do transporte público geraram protestos em junho de 2013, se espalhando para todo o país. As manifestações fizeram o prefeito e o governador de São Paulo recuarem do reajuste de R$ 3 para R$ 3,20 naquele ano.

Subsídio
Em outubro, a Prefeitura de São Paulo publicou um decreto aumentando os subsídios pagos às empresas de ônibus em R$ 144 milhões. Os valores são compensações tarifárias previstas em contrato e que servem para “indenizar” as empresas pelo transporte de pessoas que não pagam a tarifa. É o caso dos estudantes, que desde o início do ano podem fazer viagens totalmente gratuitas, e de aposentados.

Os R$ 144 milhões foram retirados de projetos tidos como prioritários pela gestão Fernando Haddad (PT), como a construção e a modernização de corredores e terminais de ônibus, que vão perder R$ 33 milhões. Outros R$ 14 milhões virão da verba prevista para a construção de moradias populares.

emanejamento foi publicado nesta terça-feira (20) no Diário Oficial do município. Com a verba, a administração tenta resolver a dívida com as empresas de ônibus da cidade, que já chega a R$ 90 milhões.

A Prefeitura de São Paulo afirma que o Orçamento previsto anteriormente ficou “aquém do total de subsídios” necessário. O Orçamento deste ano previu R$ 1,4 bilhão para esse tipo de compensação. Para 2016, o valor deve ser ainda maior. Segundo projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara, a previsão é gastar R$ 1,9 bilhão no próximo ano.

A SPUrbanuss, que representa as empresas de ônibus da cidade, afirma que elas estão enfrentando dificuldades para honrar seus compromissos financeiros com os funcionários e fornecedores. Ressaltam, porém, que não haverá problemas com a operação.

"As empresas concessionárias esperam que essa situação se normalize o mais rápido possível e asseguram que não haverá problemas com a operação normal do serviço de transporte urbano."
No início de outubro, o prefeito negou que já tenha decidido sobre o possível congelamento do valor da tarifa de ônibus. Haddad disse que tem feito uma política metropolitana e que as decisões de aumento são tomadas em conjunto com o governo do estado e demais municípios.

“Na verdade tem dois fatores que precisam ser considerados: primeiro, que a gente tem feito uma política metropolitana que inclui inclusive o governo do estado, as decisões sobre tarifa de transporte público têm sido organizadas mediante conversas entre prefeitos e entre o prefeito e o governador. Então, as decisões têm sido tomadas na mesma data criando uma política metropolitana e não uma política casuística, em função de calendário ou de partidarização”, destacou.

Enquanto isso, a Prefeitura tenta contratar um novo serviço de ônibus para substituir o atual. Uma licitação foi lançada na última semana e tem previsão de abertura de envelopes para o mês de novembro. A licitação vai alterar o funcionamento do serviço de ônibus da capital pelos próximos 20 anos e vai mudar também a forma como a remuneração é feita.

Uma das alterações diz respeito à satisfação do consumidor, que passará a ser levada em conta nos valores repassados às concessionárias.

Preservar 'orçamento familiar'
Em nota, os governos estadual e municipal informaram que o objetivo de reajustar abaixo da inflação e manter os valores dos bilhetes para além de uma viagem é o de "preservar o orçamento familiar".

"As administrações municipal e estadual têm atuado no sentido de alinhar alguns aspectos das respectivas políticas tarifárias, visando a redução do peso do transporte no orçamento das famílias residentes na Região Metropolitana de São Paulo. Dentre as medidas tomadas em conjunto, desde então, cabe destacar:

1. Foi criado o Bilhete Único de ônibus e trilhos mensal, que permite ao usuário frequente dos sistemas de transporte um desconto em relação à política tradicional do Bilhete Único. Nos dois reajustes desde então, as tarifas dessa modalidade não sofreram qualquer aumento, o que se reflete em um crescimento gradual de sua utilização.

2. Também não sofrerá qualquer reajuste o usuário dos bilhetes Madrugador, válido no início da operação do Metrô, entre 4h40 e 6h15, e na CPTM, das 4h até as 5h35. Também ficará sem reajuste o bilhete Da Hora, que concede benefício entre as 9h e 10h da manhã nas linhas 5 do Metrô e 9 da CPTM.

3. A tarifa zero permanece para pessoas com deficiência e idosos (a gratuidade foi ampliada para pessoas com mais de 60 anos em julho de 2012 – Lei 15.187) e alunos de escolas e universidades que comprovarem baixa renda. Além disso, todo estudante, da rede pública ou privada, já tem direito à meia tarifa e continuará com esse benefício.

4. O trabalhador desempregado, usuário do transporte por ônibus no município, passará a contar com a gratuidade, em moldes similares aos praticados no transporte sobre trilhos.

5. Mais da metade dos usuários do sistema de transportes (53%) não será impactada pela mudança na tarifa unitária, porque são benificiários de gratuidades, usam bilhetes temporais que não terão aumento ou são trabalhadores que já pagam o limite legal de 6% do salário para o vale transporte", diz a nota.

Informações: G1 São Paulo

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Prefeitura de São Paulo vai tirar 1,8 mil ônibus das ruas com mudança do sistema

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A gestão Fernando Haddad (PT) pretende cortar cerca de 1,8 mil ônibus usados no transporte coletivo de São Paulo com a nova licitação para o setor. O projeto, que tem mais de mil páginas e foi detalhado na quinta-feira, prevê que o total de coletivos em circulação na cidade deve cair dos atuais 14.812 para 13.016 veículos.

Apenas 693 das 1.390 linhas existentes em São Paulo serão mantidas. Parte das demais terá o itinerário alterado e 148 linhas, quase 10% do total, serão extintas com a mudança. Entre as 1.242 linhas que a cidade passará a ter, entre novas e alteradas, 151 vão funcionar apenas na Rede Noturna - que já vem operando desde o começo do ano, em testes.

A Prefeitura argumenta que a redução dos ônibus será compensada por um aumento da quantidade de viagens que serão feitas por coletivo. Hoje, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), são realizadas diariamente 186,3 mil viagens. A nova licitação prevê que o número subirá 17%, para 217,8 mil viagens por dia.

O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas), Valdevan Noventa, afirma que vai buscar ajuda no Ministério Público Estadual (MPE) para barrar os planos da Prefeitura.

"Esses quase dois mil ônibus a menos representam quase 10 mil empregos que serão perdidos", argumenta o sindicalista. "A população sabe como os ônibus demoram e são superlotados. Não há como reduzir o número de coletivos na cidade", afirma ele.

Custos
O edital prevê que as empresas vencedoras da licitação terão de investir R$ 430 milhões em um Centro de Controle Operacional (CCO) para gerenciar toda a operação dos ônibus. O investimento terá de ser feito em dois anos. Segundo a Prefeitura, a partir desse CCO será feito o controle da frota, de forma a permitir o aumento das viagens. Há ainda previsão de investimentos, também em até dois anos, de R$ 174 milhões na chamada "tecnologia embarcada" - os sistemas de GPS e de validadores do bilhete único dos coletivos.

Todos os veículos da cidade deverão ter Wi-Fi grátis para os passageiros e ar condicionado, como a Prefeitura já havia anunciado.

Além dos investimentos, os empresários terão de colocar em suas contas o custo mensal somado de R$ 1,8 milhão que a Prefeitura vai cobrar de aluguel das garagens de ônibus. A administração municipal já havia anunciado a desapropriação das garagens dos atuais operadores do sistema porque, na avaliação da Secretaria Municipal de Transportes, a posse desses terrenos era uma vantagem que empresários de fora da cidade não teriam caso entrassem na disputa.

Representantes dos empresários procurados pela reportagem na quinta-feira disseram que ainda estavam avaliando as regras da concorrência pública. Já antigos perueiros, agora também empresários, queixaram-se das normas, que, para eles, dificultam as chances de pequenas empresas do setor em participar do certame. Essa divisão, segundo a Prefeitura, foi feita para organizar melhor o expediente administrativo envolvido na competição.

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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Campinas zera assaltos a ônibus com Bilhete Único

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O número de assaltos a ônibus caiu para zero em Campinas (SP), em janeiro deste ano. Essa estatística mensal foi registrada pela primeira vez desde 1998, quando os roubos começaram a ser contabilizados. No ano passado, segundo dados da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), a média de roubos foi superior a 35 casos por mês, com pico de 73 ocorrências em julho, o período mais violento.

A segurança no sistema de transporte da cidade tem sido creditada ao fim do pagamento da tarifa com dinheiro, viabilizado a partir de um acordo entre as empresas de ônibus e a Prefeitura. A medida fortaleceu o uso do Bilhete Único eletrônico e, naturalmente, afastou os assaltantes. A mudança na forma de pagamento entrou em vigor em 1º de outubro de 2014, quando o pagamento da tarifa passou a ser feito somente com uso dos cartões eletrônicos.


Prefeitura e operadores do sistema defendem que a iniciativa  proporciona mais segurança, agilidade e rapidez nos embarques. Até outubro, antes do novo sistema, a média de assaltos era superior a 50 por mês. Foram registradas 404 ocorrências entre janeiro e setembro de 2014. Depois da adoção da nova medida, houve apenas 20 ocorrências nos três últimos meses do ano. “A redução já tinha começado nos três últimos meses do ano passado, quando iniciamos o novo modelo. Zerar os assaltos é uma conquista importante e que, além de aliviar os motoristas e as empresas, dá mais segurança para os usuários”, afirma o diretor de comunicação da entidade, Paulo Barddal.

Inovação tecnológica

O uso do Bilhete Único já atingiu 98% da operação do sistema, segundo Paulo Barddal. A meta é alcançar 100% ainda no primeiro semestre, quando termina o prazo para que os passageiros se adaptem às novas regras. A venda de bilhetes no interior dos ônibus será realizada até 31 de maio.

Uma grande rede de estabelecimentos comerciais por toda a cidade está apta a recarregar o cartão. “Mais ou menos 2% dos usuários ainda não usam o Bilhete Único. Sabemos que tem uma parcela de pessoas, muitas de outras cidades, que ainda precisa desses bilhetes”, explica Barddal.

O Bilhete Único Comum é um cartão que pode ser recarregado e é feito sem custos nos postos de cadastramento da Transurc. O usuário precisa se cadastrar e apresentar seus documentos pessoais. Esse bilhete ainda permite integração: o usuário pode utilizar mais de um ônibus pagando uma única tarifa dentro de um período de duas horas. O Bilhete Único Comum também possibilita a realização de até duas viagens, mesmo que o saldo esteja zerado.

Já os bilhetes 1 Viagem e 2 Viagens foram criados para atender aos usuários eventuais do sistema: pessoas que moram em outras cidades ou então que usam eventualmente o transporte coletivo em Campinas. O valor do cartão 1 Viagem é de R$ 5,50 (R$ 3,50 da passagem e R$ 2,00 do cartão), que é reembolsado nos postos autorizados da Transurc. Já o bilhete que dá direito a duas viagens custa R$ 9,00 (R$ 7,00 de tarifa + R$ 2,00 do cartão).

O cartão pode ser recarregado em um dos 325 estabelecimentos da rede credenciada, que pode ser consultada no site da Transurc (www.transurc.com.br) ou pelo telefone 0800-014-0204. O usuário também poderá obter mais informações sobre os diferentes tipos de Bilhete Único nesses mesmos canais.

Segundo o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, a medida apresenta duas vantagens. A primeira é a questão da segurança dentro dos ônibus com a redução dos assaltos. “Antes, os roubos eram praticados com uma chave de fenda ou algo assim. Depois passamos a ver pessoas armadas agindo em grupo nos ônibus”, disse.

O outro ponto é a modernização do sistema. A proposta da Emdec é implantar, em dois anos, o pagamento antecipado, onde os passageiros pagam a tarifa fora dos ônibus. Até junho de 2015, a Emdec planeja adaptar os terminais de ônibus que ainda são abertos e criar o processo de pagamento em pontos de ônibus e por meio de aplicativos em celulares.

Informações: Sindionibus
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Começa cadastramento para passe livre para Metrô, CPTM e EMTU

segunda-feira, 2 de março de 2015

O cadastramento para regulamentação do passe livre no Metrô, CPTM e EMTU começa nesta segunda-feira (2) no estado de São Paulo. Estudantes dos ensinos fundamental e médio matriculados na rede pública e estudantes de universidades públicas devem procurar as suas entidades de ensino para ter direito ao benefício.

Estudantes de cursos técnicos e profissionalizantes públicos também vão poder usar o transporte coletivo de graça. Apenas alunos com renda familiar per capita menor que um salário mínimo e meio (valor nacional) podem conseguir a isenção.

A distância da casa do estudante até a escola tem que ser de pelo menos 1 km. Ele vai ter direito a 48 viagens nos meses de aula e 24 durante as férias, nos meses de julho e dezembro.

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Além dos estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública, outros alunos têm direito ao benefício. Os alunos precisam ter um Bilhete Único no modelo novo para conseguir a isenção de tarifa. Confira abaixo quem pode obter a gratuidade e como conseguir.

QUEM TEM DIREITO À GRATUIDADE NO TRANSPORTE PÚBLICO?

Metrô, trens da CPTM e ônibus da EMTU
Ônibus municipais
Estudantes dos ensinos fundamental e médio da rede pública
Têm benefício automático
Têm benefício automático
Estudantes dos ensinos fundamental e médio da rede privada
Não têm benefício
Não têm benefício
Estudantes de curso de ensino superior da rede pública
Têm benefício, desde que comprove renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo nacional (R$ 1.182)
Têm benefício, desde que comprove renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo nacional (R$ 1.182)
Estudantes de curso de ensino superior da rede privada
Têm benefício, desde que comprove renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo nacional (R$ 1.182)
Não têm benefício
Bolsistas do Prouni (Programa Universidade para Todos)
Têm benefício automático
Têm benefício automático
Financiados pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)
Têm benefício automático
Têm benefício automático
Integrantes do Programa Bolsa Universidade (Programa Escola da Família)
Têm benefício automático
Têm benefício, desde que comprove renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo nacional (R$ 1.182)
Atendidos por programas governamentais de cotas sociais
Têm benefício automático
Têm benefício, desde que comprove renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo nacional (R$ 1.182)
Estudantes de cursos profissionalizantes de nível técnico da rede estadual
Têm benefício automático
Têm benefício se estiver integrado ao Ensino Médio
Beneficiados do Pronatec
Não têm benefício
Não têm benefício
Fonte: Governo do Estado de São Paulo e São Paulo Transporte (SPTrans)

Outras dúvidas:

- Quais são exigências básicas para obtenção do passe livre?
Ter o Novo Cartão Bilhete Único; cadastro liberado na SPTrans; morar a mais de 1km da escola, ter ligação de transporte coletivo entre a casa e a escola, além de não ter outro benefício de gratuidade nos transportes (Deficiente, Idoso, Vai e volta, etc).

- Pós-graduandos têm direito à gratuidade?
Apenas alunos da escola privada que tenham Fies podem obter gratuidade no transporte. No entanto, ela será proporcional ao número de viagens até a universidade.

- Como é feito o cálculo da renda per capita?
Relacione todos os familiares que moram na casa do estudante mesmo que não tenham renda. Some todos os salários e divida pela número de pessoas relacionadas. Desta maneira, se saberá a renda per capita (por pessoa). Se essa renda for inferior a R$ 1.182, o estudante tem direito à gratuidade nos casos em que há essa exigência.

- Há um limite de viagens gratuitas?
A concessão das cotas é proporcional aos dias de aula, em um limite de 48 viagens por mês. Como cada viagem de ônibus pode ter até quatro embarques, o limite mensal é de 192 embarques. No caso de trens e metrô, os estudantes poderão usar 48 passagens gratuitas por mês. Se não usarem, as passagens não ficam acumuladas para o mês seguinte.
Veja o passo a passo para obter o Bilhete Único do Estudante:

1º) Escolas enviam os dados sobre a confirmação da matrícula em 2015 para SPTrans.

2º) Estudante deve checar se os dados foram encaminhados para SPTrans pelo site (https://scapub.sbe.sptrans.com.br/sca/estudante/login.jsp) e, eventualmente, completar alguma informação pendente. Caso a escola/universidade não tenha feito, o aluno deve procurar a instituição.

3º) Acesse o cadastro para solicitar/revalidar o cartão. Quem não tiver o Novo Bilhete do Estudante deverá solicitar um: https://scapub.sbe.sptrans.com.br/sa/acessoPublico/index.action. Ele deve ser retirado na escola.

Depois de obter o cartão, no caso de estudantes com benefício automático:
1º) Emita o boleto para pagamento da taxa anual de validação do cartão: R$ 24,50 (o equivalente a 7 passagens).

2º) Três dias após o pagamento o benefício será liberado. Antes de se deslocar a um ponto de venda, acesse seu cadastro, em Estudante/Declaração de Baixa Renda e veja se aparece a mensagem: "Você já possui direito à gratuidade".

3º) Vá a um ponto de venda e recarregue o cartão em uma das máquinas de recarga automática de vale-transporte.

No caso do estudante que precisa comprovar renda per capita:
1º) Instituição de ensino informa à SPTrans quais são os alunos que têm o benefício.
2º) Aluno deve acessar o cadastro do Bilhete Único e preencher o formulário para comprovação de renda familiar per capita;
3º) Após a aprovação, deverão ir a um ponto de venda e utilizar as máquinas automáticas todo início do mês para recarregar o cartão, gratuitamente.

Para mais informações, visite a página da SPTrans:
http://www.sptrans.com.br/noticias/noticia.aspx?6005

Informações: G1 São Paulo
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