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BRT de Belém está sendo alvo de análise deixando obras paradas

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Maisa Tobias, presidente da CTBel, disse que o contrato do BRT de Belém ainda está sendo analisado e discutido com o MPE. “Ainda não há prazo para a retomada da obras, pois elas dependem de outras medidas, como a questão das linhas alimentadoras do sistema”, afirmou.

“Como a execução foi atropelada antes mesmo da concepção do sistema, precisamos agora reavaliá-lo. As medidas foram tomadas de maneira descompassada e vamos atuar nos ajustes”, disse, informando que a CTBel vai atuar junto com o MPE numa análise do contrato “desde a sua elaboração e execução para podermos dar prosseguimento às obras”.

Zenaldo Coutinho afirmou que a atual gestão quer avançar no BRT, mas com segurança e tranquilidade. “Já estamos cumprindo diligências solicitadas pelo Ministério Público Federal e vou assinar o mais rápido possível o convênio com o governo federal, que ainda não existe. Não podemos penalizar a população mais do que ela já foi com as obras na Almirante Barroso”. Uma das primeiras medidas será a retirada das muretas colocadas ao longo da avenida, de acordo com pareceres técnicos da CTBel e MPE. “Não queremos parar as obras, mas avançar o mais rápido possível para que as obras atendam aos anseios da população”.

A reportagem tentou contato com o ex-prefeito Duciomar Costa na noite de ontem para repercutir as colocações postas na reunião, mas não conseguiu localizá-lo. Tentou contactar ex-assessores e até o ex-coordenador de campanha do ex-prefeito, Yuseff Leitão, mas não obteve sucesso. O ex-vice-prefeito Anivaldo Vale também informou não ter o telefone do correligionário. 

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Cronograma de entrega do BRT de Belém é alterado

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Após várias reclamações sobre a demora na finalização das obras do BRT a Unidade de Gerenciamento de Projetos Especiais (UGPE/Belém), informa que neste momento o trabalho está concentrado na área do Entroncamento, na construção dos elevados.
Foto: Paulo Lisboa
Em nota a comunicação do UGPE afirma que na Avenida Almirante Barroso só faltam as telas de proteção por isso o ritmo das obras é menos intenso. "no trecho que compreende o Entroncamento - São Brás está faltando basicamente as telas de proteção da cicolovia e os serviços de acabamento no corredor do BRT, que está sendo finalizando, por isso o ritmo da obras no local estão menores. A obra está mais concentrada no Entroncamento, na construção dos elevados" responde a nota.

Cronograma

O cronograma de entrega das obras foi modificado. Na área entre a Avenida Almirante Barrodo até o Entroncamento a previsão é para o 1º semestre do ano que vem. Já até Icoaraci a entrega deve ficar para o final de 2013. "Em função de alguns transtornos, como por exemplo, a adutora no Entroncamento, nós tivemos que readequar o cronograma. A previsão para entregar o trecho do Entroncamento e Almirante Barroso é até o primeiro semestre de 2013", afirma.

Engenheiros tiram dúvidas da comunidade escolar sobre o BRT

A partir desta terça-feira, dia 4 de dezembro, as escolas públicas estaduais e municipais localizadas ao longo da Avenida Almirante Barroso começam a receber uma série de palestras sobre a implantação do BRT, em Belém. O objetivo é esclarecer as dúvidas da comunidade escolar sobre o novo sistema de transporte que está sendo implantado em nossa cidade.

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Nessa primeira etapa as palestras acontecem em dois períodos: pela manhã, às 9 horas, e à tarde, a partir das 16 horas, nas escolas da Almirante Barroso, onde as obras do BRT estão em fase de conclusão. Durante o bate papo com os engenheiros Régis Victor Barata, da Construtora Andrade Gutierrez, que realiza a obra, e Rômulo Rocha, da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), estudantes, professores e demais funcionários das escolas vão pode tirar dúvidas sobre o funcionamento na avenida após a implantação do BRT. Como, por exemplo, onde e como atravessar a via, pegar o ônibus e utilizar as estações.

Além do bate papo com os engenheiros, os estudantes também vão receber uma cartilha ilustrada, que explica de maneira simples o funcionamento do BRT. Ao todo, 10 escolas serão visitadas nessa primeira fase do projeto, voltado para estudantes do ensino fundamental, médio e educação infantil.

Informações: Diário Online


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Em Belém, BRT vai retirar 1.100 ônibus de avenidas

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) decidiu pela retirada de 1.100 ônibus das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, por onde deve trafegar exclusivamente o ônibus de trânsito rápido, também conhecido por BRT - cuja obra caminha sem data marcada para conclusão. O cálculo mais otimista da prefeitura prevê a inauguração para o final de 2013. Os ônibus atuais que trafegam pelas duas avenidas serão substituídos, inicialmente, por 50 ônibus articulados, com capacidade individual para 170 passageiros, e por outros 50 biarticulados, onde cabem 250. Esses veículos devem transportar cerca de 600 mil passageiros diariamente, ou 45 mil a cada 60 minutos, segundo cálculos da própria Ctbel, a uma velocidade de 60 km por hora. O BRT terá paradas climatizadas a cada 700 metros e sistema de bilhete antecipado.

Nenhum técnico do governo municipal, porém, sabe explicar o que irá acontecer com os 1.100 ônibus que forem retirados do tráfego na Augusto Montenegro e Almirante Barroso e nem quais as novas rotas que irão fazer para conduzir os passageiros que, saídos do BRT, subirem nos coletivos para alcançar o centro da cidade. A CTBel prevê que 20% das linhas atuais deixarão de circular na cidade, mas anuncia que novas licitações serão realizadas para linhas que pretenderem prestar serviço à população, atuando como alimentadoras do BRT nos bairros da região metropolitana. Embora se digam “tranquilos”, os donos de ônibus cobram da prefeitura uma definição sobre o destino de suas linhas. 

O BRT é um tipo de transporte público moderno e necessário para o povo de baixa renda. Tudo dependerá agora do novo inquilino do Palácio Antônio Lemos, o prefeito eleito Zenaldo Coutinho. E se ele entender que o sistema precisa de ajustes? Aí, fatalmente, surgirão novos termos aditivos capazes de encarecer a obra, hoje orçada em R$ 430 milhões. O que já existe foi bancado pelos cofres municipais. De verba federal ainda não entrou um miserável centavo. 

DÚVIDAS

Por enquanto, continuam no ar perguntas importantes: como e onde irão operar as linhas que deixarem de circular pelo corredor? Haverá ou não grandes congestionamentos na Tavares Bastos, Júlio César, Lomas, Mauriti, Humaitá e Antônio Baena, transversais que passarão a ser as rotas diárias das linhas que alimentarão o BRT? Qual será o preço do bilhete único?

O preço da tarifa de ônibus, hoje, é R$ 2,20, valor tido como alto para o padrão da maioria dos usuários. Se passageiros reclamam do valor da tarifa, queixas sobre salários não faltam para o sindicato dos motoristas e cobradores. Os empresários, por sua vez, reclamam dos prejuízos da tarifa e das gratuidades. Mas as empresas não têm do que reclamar: a PMB perdoou dívida de R$ 84 milhões e reduziu de 5% para 2% o Imposto Sobre Serviço (ISS). Duciomar ainda aumentou o preço da passagem e não exigiu qualidade. De quebra, engavetou decisão da Câmara Municipal que previa a gratuidade nos ônibus aos domingos.

Terminal ainda não tem local definido

O diretor de Transportes da CTBel,  Paulo Serra, explica que ainda não está definido onde ficará o terminal do BRT, se no local inicialmente previsto, a área onde hoje está abrigado o Lar de Maria, ou na Praça da Leitura, onde fica o memorial dedicado ao ex-governador Magalhães Barata, hoje servindo de abrigo para moradores de rua e drogados. A mesma indefinição ocorre com relação às estações de passageiros ao longo da Augusto Montenegro, que devem ficar em torno de 23, enquanto outras 8 ocuparão a Almirante Barroso, separadas entre si por uma distância de 700 metros. 

“A Augusto Montenegro tem algumas peculiaridades, porque nela existem muitas linhas transversais de ônibus. A questão é fazer a distribuição das linhas que alimentarão o BRT,  partindo de bairros como Águas Negras, Tenoné, Pratinha, Benguí e outros sem sobrecarregar nenhuma delas”, diz Serra. Ele sinaliza que os ônibus passarão pelas áreas mais internas dos bairros em busca de passageiros para conduzi-los até o mais próximo possível das paradas ou estações do BRT. Em seguida, retornarão para os bairros. Esses veículos estarão impedidos de trafegar com passageiros pela Augusto Montenegro.

Segundo Serra, o sistema BRT será acompanhado por um centro de controle de operações, cuja missão é verificar se há atraso ou pane nos veículos. Os motoristas terão acesso às informações em tempo real para cumprir os horários estabelecidos. Quando perguntado o que aconteceria se um dos ônibus do BRT der pane em pleno trajeto, o diretor respondeu que entre uma estação e outra haverá uma “rota de fuga”, para retirada do veículo, rebocado por guincho, para não atrapalhar o fluxo de outros ônibus pelas canaletas do sistema. 

PESQUISA

É preciso observar, ainda de acordo com Serra, que a população precisa ser preparada para o fato de que ela não mais terá, após a entrada do sistema em operação, a ligação direta do ônibus que circula no bairro até o destino final, em São Brás. Isso será feito pelo BRT. Outra questão para a qual chama atenção é de que a mudança - seja com a retirada de 1.100 ônibus das duas avenidas, seja com a entrada dos ônibus articulados e biarticulados do BRT- será feita de forma gradativa, “Os 1.100 não sairão todos de uma vez, mas aos poucos”, avisa. 

Ele também informa que, no caso das concessões de ônibus, as linhas atuais passarão por um processo licitatório para que sejam transformadas em linhas alimentadoras do BRT. A CTBel pretende fazer uma pesquisa para saber qual a demanda diária de passageiros dentro dos bairros para dotar as linhas de número suficiente de ônibus que irão conduzir esses passageiros até próximo das estações de embarque do BRT. Em vários bairros cortados pela Augusto Montenegro, por exemplo, o serviço é feito por microônibus, que possuem maior facilidade de trafegar por ruas estreitas.

Concessão de novas linhas está sub judice

A presidente da CTBel, Ellen Margareth, disse ao DIÁRIO que a maior das estações do BRT será a do local onde hoje funciona o parque de exposições agropecuárias do Entroncamento, que foi desapropriado pela prefeitura, embora encontre forte resistência de uma entidade de pecuaristas, que alega avaliação por valor quinze vezes menor do preço real, que seria R$ 60 milhões e não R$ 4 milhões, como definiu a prefeitura. 

Os ônibus que vierem da BR-316 ou da Augusto Montenegro e que não seguirem pela avenida Pedro Álvares Cabral, segundo ela, terão que ir para esse terminal, onde estarão os veículos que serão usados como alimentadores do BRT.  “A prioridade do nosso projeto é o ônibus, porque enquanto 420 mil carros circulam por toda a região metropolitana, mais de 1 milhão de pessoas se utilizam do transporte coletivo para deslocamento.

Margareth esclarece que no caso da concessão de novas linhas há um processo sub júdice, de interesse do sindicato dos proprietários de ônibus e cujo mérito ainda não foi julgado. “Vamos fazer todo o reordenamento do sistema de linhas, porque não podemos eliminar ônibus em razão do aumento crescente da população. “O sistema que temos hoje funciona à título precário”, reconhece. 

AUMENTO

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) evita polêmica com a prefeitura sobre as mudanças que serão provocadas pelo BRT, a saída dos ônibus dos dois principais corredores de tráfego da cidade e as novas licitações para exploração do serviço de alimentação ao BRT. Nenhum diretor quis se manifestar, mas para a assessoria da entidade não há apreensão, apenas expectativa quanto à participação das empresas em um consórcio que irá administrar o novo sistema de transporte popular. 

De uma coisa os empresários têm certeza: a passagem deverá sofrer reajuste. Quanto a esse aspecto, nenhuma novidade. Sobretudo para a maioria da população, sempre a maior sacrificada na hora da facada no bolso.

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Sistema BRT de Belém vai reduzir a atuação do transporte clandestino

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Com a inauguração do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) em Belém, o transporte alternativo de passageiros através de veículos como kombis e vans deve deixar de existir em pouco tempo. É o que prevê o diretor de Trânsito da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), Elias Jardim. Segundo ele, com as chamadas linhas alimentadoras do BRT entrando nas áreas mais internas dos bairros e não sendo permitida a circulação de ônibus ou outras formas de transporte público na Almirante Barroso e Augusto Montenegro, o transporte alternativo de passageiros perderá a razão de existir. 'O combate também será intensificado e de forma mais repressiva (pela Ctbel). Agora, com as obras do BRT, já retiramos quase todos os clandestinos das avenidas', afirmou Jardim.

Charles Carvalho, presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (Fecootranspará), destaca que há cerca de 700 trabalhadores no transporte alternativo que buscam a regulamentação das cooperativas em Belém. 'Hoje transportamos uma média de 175 mil passageiros por dia e temos muitos cooperados que vivem apenas disso. O BRT para nós parece uma ‘caixa de Pandora’, de onde ninguém sabe o que vai sair depois de aberta. Todo mundo ainda tem dúvidas e quem trabalha em transporte de passageiros tem medo. Por outro lado, em Curitiba (PR) ainda existem alternativos com cooperativas. Em São Paulo (SP), 60% do transporte público é com cooperativas, com um mercado tão forte que os cooperados criaram montadoras de micro-ônibus. Temos tudo isso a oferecer e Belém ainda não reconhece a legitimidade das cooperativas. Se hoje temos problemas é por falta de regulamentação', observou Carvalho.

A Ctbel até hoje não reconheceu o transporte alternativo porque os artigos 146 e 147 Lei Orgânica do Município de Belém (Lomb) não mencionam cooperativas como possíveis agentes para o transporte público. Somente são permitidas empresas regulares. A Transuni foi a primeira empresa criada a partir do transporte alternativo e atualmente opera dez linhas dos bairros Pratinha, Tapanã, Sideral, do conjunto Eduardo Angelim e dos distritos de Outeiro e Mosqueiro, com uma frota de 100 carros e transportando 40 mil passageiros diariamente.

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Mercado - Quando o sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) começar a funcionar, deverá haver impacto sobre o mercado de trabalho dos rodoviários e sobre as empresas de transporte na Região Metropolitana de Belém (RMB). É o que atesta a própria Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel). A licitação para definir a empresa que deverá operar o BRT e as linhas alimentadoras foi realizada em agosto, entretanto, os órgãos envolvidos no processo ainda não se manifestaram sobre as implicações de tais alterações. Pelos pré-requisitos estabelecidos pela Ctbel, 20% das 38 empresas que trabalham na RMB (25 na capital paraense) já estariam fora do sistema. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) adianta que as empresas estão sendo assessoradas conforme licitações do segmento de transporte realizadas em todo o Brasil para se prepararem.

Mais sobre o BRT em Belém

O diretor de Transportes da Ctbel, Paulo Serra, explicou que algumas das empresas ficarão no sistema, mas outras serão criadas ou virão de outras cidades e Estados. Para ele, mesmo que todas as empresas ficassem no sistema, ainda haveria a redução de pessoal, principalmente cobradores. O cargo já vem perdendo postos desde que as empresas passaram a circular com micro-ônibus nos quais o motorista faz o papel do cobrador. “As linhas que operam nos corredores Almirante Barroso e Augusto Montenegro vão sair e não vão concorrer com o BRT. Várias linhas serão alimentadoras. Quando as obras chegarem até o centro de Belém, mais linhas serão removidas, inclusive alimentadoras. Mas deve haver a transformação do cargo de cobrador em bilheteiros e atendimento ou criar mais motoristas para as alimentadoras”, declarou. Ele participou de uma reunião com representantes dos rodoviários na última quarta-feira para debater o tema.

O diretor de assuntos sindicais e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Pará (Sttrepa), Edilberto Santos, o “Ventania”, informa que o sindicato deve requerer amanhã, através de ofício, uma reunião com a diretora superintendente da Ctbel, Ellen Margareth, para pedir esclarecimentos sobre os impactos do BRT no mercado de trabalho. “Não somos contra a tecnologia e nem a melhoria do transporte. Mas precisamos saber onde vão trabalhar esses pais de famílias”, criticou.

O presidente do Setransbel, Paulo Gomes, ressaltou que licitações são procedimentos públicos e todas as empresas estão se preparando para participar com uma assessoria. “Ficar fora ou não do sistema depende do processo e não podemos prever o que acontecerá. Por isso estamos assessorando as empresas a respeito de documentos e prérequisitos básicos exigidos em licitações do tipo em nível nacional. Estamos buscando experiência em locais onde isso já ocorreu. Não temos conhecimento do edital para ver os pré-requisitos da prefeitura e as mudanças. Também não tivemos acesso ao projeto ainda”, comentou.

Fonte: O Liberal

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Ônibus moderno do BRT é testado em Belém

domingo, 30 de setembro de 2012

Foi testado neste sábado (29) em Belém, o ônibus do BRT (Bus Rapid Transit). O veículo é todo refrigerado, tem internet, câmeras para auxiliar o motorista e até um bicicletário.

A capacidade máxima do veículo articulado é de 180 pessoas. Inicialmente o BRT prevê um total de 48 ônibus. Quando concluído, o projeto vai ligar Icoaraci até o mercado de São Brás.

O objetivo do sistema BRT é reduzir o tempo de viagem em até 60% e desafogar o trânsito de Belém nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro. O BRT começa a ser implantado no mês de outubro.

O projeto está orçado em cerca de R$ 400 milhões. As obras começaram em janeiro de 2012 na avenida Almirante Barroso, que ganhou uma via expressa por onde os ônibus do BRT vão passar. As obras na avenida Augusto Montenegro estão previstas para serem entregues até o final de 2013.

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População de Belém está otimista com a implantação do BRT

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O projeto Ação Metrópole, do Governo do Estado, que integrará os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, com a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) do Entroncamento, na saída da capital, até Marituba, na Grande Belém, foi recebido de forma positiva pela população. O primeiro passo para que o projeto saia do papel foi dado com a assinatura do contrato de empréstimo, no valor de R$ 320 milhões, com a Jica (Agência Internacional do Japão), nesta terça-feira (4), em Tóquio, no Japão, pelo governador Simão Jatene.

Nas ruas, quem dependente diariamente do transporte urbano está otimista com a novidade. O estudante Ramael Soares, por exemplo, conta que precisa utilizar por dia, quatro ônibus para chegar a seu local de trabalho. “Hoje em dia está muito complicado depender de ônibus. Eu moro em Ananindeua e trabalho no centro. Mesmo pegando quatro ônibus por dia, eu ainda chego atrasado no emprego. Com certeza este projeto vai melhorar a vida de muita gente”.

Moradora do município de Marituba, a dona de casa Carmen Souza leva em média duas horas e meia para chegar a um hospital público na área do Centro de Belém. “Como estou fazendo um tratamento tenho que fazer essa viagem três vezes por semana. É muito complicado e às vezes da vontade de desistir. Mas eu estou com uma esperança de que realmente o BRT irá solucionar esse problema. É bom ver que as coisas já estão começando a acontecer mesmo depois de tanto tempo”, ressalta.

O BRT será operado por ônibus articulados com quatro portas no lado esquerdo, trafegando em canaletas na rodovia BR-316 e na avenida Augusto Montenegro, em faixas exclusivas na avenida Almirante Barroso e faixas preferenciais a partir de São Brás até o Centro de Belém e no Centro de Icoaraci. Para agilidade no embarque/desembarque e acesso universal, a infraestrutura contará com: dois terminais de integração, um em Marituba e outro em Icoaraci; três estações de integração, duas no corredor Augusto Montenegro, denominadas Tapanã e Mangueirão e uma no corredor BR-316, denominada Águas Lindas; além de garagens (Marituba e Icoaraci) e os pontos de parada cobertos onde será realizado o pagamento antecipado da tarifa, com plataforma no mesmo nível do piso do ônibus.

O governo do Estado desenvolve o Ação Metrópole em parceria com a Jica desde 1990 e, a partir de agora, a agência também será a financiadora do projeto. O sistema BRT permite em sua totalidade o transporte de 40 a 45 mil passageiros nas horas de pico. O sistema atual, na Almirante Barroso, tem a capacidade de tráfego para somente 11 mil no horário de pico.

Fonte: Agência Pará de Notícias


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BRT em Belém começa a ser operado em outubro

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou trânsito rápido em ônibus) deve começar a operar, de forma experimental, no início do mês que vem, na avenida Almirante Barroso, uma das linhas troncais. Com essa etapa experimental, as linhas de ônibus que existem atualmente na via ainda não deixarão de circular totalmente (isso acontecerá gradativamente) e parte delas será remanejada para outras vias, como as avenidas João Paulo II, Romulo Maiorana, Duque de Caxias, Marquês de Herval e Pedro Miranda (que terá o corredor central exclusivo para ônibus).
  Até lá, acredita-se que os elevados do Entroncamento, que vão ligar a Almirante Barroso com a rodovia Augusto Montenegro (segunda linha troncal), já estarão prontos, acabando com parte da lentidão do trânsito que tem atormentado a população. Também nessa etapa, os ônibus vindos de outros municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) já não vão mais circular dentro da cidade e o sistema de Bilhete Único (BU) já deverá estar implantado. A conclusão da Augusto Montenegro está prevista apenas para o final de 2013.
 A gerente do programa da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Suely Sawaki Pinheiro, reiterou que os cruzamentos da Almirante Barroso e da Augusto Montenegro não serão fechados, uma dúvida que não sai da cabeça da população. Os condutores vão continuar cruzando normalmente essas vias pelas transversais. O único cruzamento fechado definitivamente foi o da travessa Perebebuí com a Almirante Barroso. Os demais estão apenas em obras, mas serão liberados integralmente. Um trecho já terá em funcionamento o sistema de semáforos inteligentes, controlados por uma central de operações e, futuramente, todos os cruzamentos das linhas troncais serão com esse sistema. As ciclovias ficam no centro da linhas troncais.
 'Todas essas mudanças serão informadas em campanhas massivas aos usuários e condutores para quem entendam como usar o sistema e o que muda. Quanto aos ônibus, a Ctbel (Companhia de Transportes do Município de Belém) deverá fazer um estudo para determinar como será a readequação dessas linhas e deverá ser concluído a partir dessa semana. A aplicação do BU e da integração também será com a Ctbel', explicou Suely.
 A estimativa é de que sejam 23 paradas, sendo oito na Almirante Barroso e 15 na Augusto Montenegro, com mais três estações, sendo uma em São Brás, uma no Entroncamento e uma no início da Augusto Montenegro no distrito de Icoaraci. Atualmente há 36 paradas por sentido na Augusto Montenegro e mais 14 na Almirante Barroso, mas muitas estão com baixa demanda ou não respeitam a distância mínima de 400 a 500 metros entre uma parada e outra. Porém, esse número pode aumentar. Estimativas informais da Ctbel apontavam a necessidade de duas paradas a mais.
Fonte: O Liberal



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Em Belém, Obras do BRT interditam cruzamentos na Almirante Barroso

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Os cruzamentos que cortam a avenida Almirante Barroso, em Belém, ficarão parcialmente restritos a partir de hoje, de acordo com a Unidade Gestora de Projetos Estratégicos (UGPE). A medida será tomada para viabilizar a conclusão de mais uma etapa das obras de implantação do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, em livre tradução do inglês). A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) deverá interditar apenas uma parte de cada cruzamento, permitindo o fluxo de veículos, mesmo durante o trabalho dos operários. A UGPE afirma que até o dia 20 de setembro esta etapa seja concluída, normalizando o trânsito nas vias que cortam a Almirante Barroso.

A restrição no fluxo começa pela avenida Júlio César, no bairro do Souza, passando à travessa Lomas Valentina e, então, em direção ao bairro de São Braz. Nessa etapa das obras, apenas um lado de cada interseção será bloqueado. Ao término de um lado da via, as obras passarão para o lado oposto, inicando novamente pela avenida Júlio César.

A avenida Tavares Bastos só receberá as obras quando as demais vias estiverem prontas, já que esta via registra atualmente um elevado fluxo de veículos por conta da proibição parcial do trânsito na rotatória do Entroncamento. O intervalo entre a obra de um lado e outro é de cerca de 15 dias.

De acordo com o engenheiro Leonardo Lopes, da Prefeitura de Belém, no decorrer dessa etapa será concluído o pavimento rígido, feito de concreto, material que possui maior resistência para suportar o elevado peso dos ônibus biarticulados do BRT.

Fonte: O Liberal

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Prefeitura de Belém pode não entregar BRT dentro do prazo

sábado, 4 de agosto de 2012

A promessa de colocar em funcionamento o BRT ainda na primeira semana de outubro dificilmente será cumprida pela prefeitura de Belém. O pregão nº 63/2012 para a licitação de compra dos ônibus a serem usados no sistema foi adiado pela terceira vez. A Secretaria Municipal de Administração (Semad) atribuiu o adiamento a "ajustes nas especificações" dos veículos. Agora o pregão está marcado para o dia 10 de agosto. Mesmo com a prefeitura afirmando que não haverá nenhum impacto no cronograma de funcionamento do sistema, os veículos, de acordo com o edital, devem começar a chegar à capital paraense dentro de 60 dias após o pregão, isto é, já na segunda semana de outubro, estourando a previsão de inauguração do corredor na avenida Almirante Barroso.

O pregão agora deve ocorrer às 9h do próximo dia 10, no auditório da Comissão Permanente de Licitação (CPL), da prefeitura, de acordo com a pregoeira Suely Costa, da Semad. Segundo ela, o adiamento foi motivado por pedidos de esclarecimentos vindos de empresas interessadas em fornecer os veículos. A pregoeira se limitou a dizer que "houve alterações técnicas nas especificações dos ônibus". Vários pontos, sem grandes impactos no formato dos veículos, foram modificados ou suprimidos em relação ao edital inicial.

O pregão presencial tem como objeto a compra de 100 veículos, sendo 50 ônibus com carroceria integrada e 50 unidades de veículos biarticulados com carroceria integrada. As alterações foram válidas para os dois modelos.

No caso dos veículos simples, o primeiro edital determinava que houvesse de três a quatro portas e, nos biarticulados, de quatro a cinco. O novo documento especificou apenas três entradas para o primeiro modelo e, quatro, para o segundo.
A previsão da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) era de iniciar as operações do BRT ainda no final do mês de setembro ou, no máximo, na primeira semana de outubro, informação confirmada, ainda na semana passada, pela superintendente do órgão, Ellen Margareth.

Sobre o assunto, a prefeitura Municipal de Belém informou, em nota, que "não haverá nenhum impacto em função do prazo que ainda se tem para a obra do BRT". Entretanto, o edital de compra exige que 20% dos veículos estejam na capital paraense dentro de 60 dias após a assinatura do contrato, ou seja, apenas na segunda semana de outubro. Se seguir o cronograma, o corredor da avenida Almirante Barroso ficará pronto, mas não haverá ônibus para operar o sistema integrado de transporte.

Fonte: orm.com.br


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Primeira estação de embarque e desembarque do BRT chega a Belém

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Prefeitura de Belém (PMB) começou a instalar nesta quinta-feira (5), na Avenida Almirante Barroso com a Travessa Perebebuí, a primeira das vinte e três estações de embarque e desembarque de passageiros do projeto BRT (Ônibus Rápido). A instalação de toda a estação deve ser concluída em até 20 dias.

Segundo Leonardo Lopes, coordenador de Engenharia da Unidade de Gerenciamento de Projetos Estratégicos da PMB, as estações são compostas por duas estruturas metálicas em formato de tubo, revestidas por vidro e com ambiente refrigerado. Cada estrutura da primeira estação mede 17,18 metros de cumprimento e 2,5 metros de diâmetro e tem capacidade para abrigar até 75 passageiros.

O primeiro passo para a instalação da primeira estação é a afixação das estruturas metálicas, que em seguida recebem revestimentos de vidro, sinalização e um sistema de refrigeração.

O engenheiro Leonardo explica que, as estações têm escada e rampa para acesso de passageiros e catracas, mas não há assentos, já que o tempo de permanência em cada estação será mínimo. As estações estão sendo confeccionadas em Curitiba (PR), onde foi implantado um dos mais eficientes e modernos modelos de BRT do Brasil.

A universitária Silvana Loureiro, moradora de Icoaraci, passava próximo a obra do BRT na Almirante Barroso e comentou sobre o projeto de trânsito. "Espero que todos os transtornos valham a pena no futuro. Que esse ônibus seja rápido mesmo, já que na estação não vai ter lugar pra gente sentar", avaliou Silvana.

O projeto prevê três estações. Uma no bairro de São Brás, outra no Entroncamento e a terceira em Icoaraci, distrito de Belém. O sistema deverá atender toda a Região Metropolitana de Belém (RMB). Ao todo serão 20 quilômetros de pistas monitoradas por um Centro de Controle Automatizado.


Fonte: G1 PA
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Ônibus modelo do BRT já está em Belém para teste

terça-feira, 26 de junho de 2012


Um ônibus do modelo que será usado no primeiro corredor BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) de Belém, que ligará o centro ao distrito de Icoaraci, chegou à cidade nesta segunda-feira (25). O veículo foi testado durante toda a tarde desta segunda-feira (25) na Avenida Almirante Barroso, do Entroncamento até a Avenida Tavares Bastos.

O ônibus articulado, que veio de Curitiba, no Paraná, tem capacidade para 170 pessoas. O veículo possui sistema de refrigeração, computadores de bordo e câmeras de segurança. A velocidade chega a 60 km por hora, segundo a Prefeitura de Belém.

De acordo com a Prefeitura de Belém, o teste não apresentou nenhum problema. E a chuva que caiu no final da tarde possibilitou a realização do teste de aderência com pista molhada.

A gerente executiva do BRT, Suely Pinheiro, esteve no local acompanhando o teste.

Entenda o projeto
O Bus Rapid Transit (BRT) foi planejado para beneficiar mais de 600 mil pessoas que são usuárias do corredor de tráfego na capital paraense. O modelo de transporte rápido é construído sobre caneletas e possui um corredor de ônibus exclusivo, garantindo agilidade, com redução do tempo de viagem em até 70%. O novo corredor que vai do Distrito de Icoaraci até o bairro de São Brás, terá paradas climatizadas a cada 700 metros e sistema de bilhete antecipado. As obras do BRT Belém foram iniciadas no mês de março nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, dois dos principais corredores de transporte da capital.

O projeto prevê três estações. Uma no bairro de São Brás, outra no Entroncamento e a terceira em Icoaraci, distrito de Belém. O sistema deverá atender toda a Região Metropolitana de Belém (RMB). Ao todo serão 20 quilômetros de pistas monitoradas por um Centro de Controle Automatizado.

Hoje existem em todo o mundo mais de 160 sistemas BRT operando ou em construção, por terem se tornado a melhor escolha para a mobilidade urbana em 23 países dos cinco continentes. Apesar da origem do BRT ser baseada em ônibus, o transporte tem pouco em comum com os sistemas tradicionais de ônibus. A maioria dos BRT’s implantados com sucesso, como em Curitiba (PR), opera com corredores exclusivos ou preferência para a circulação do transporte coletivo, embarques e desembarques rápidos, através de plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos, entre outras vantagens.

Fonte: G1 Pará

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Em Belém, BRT vai retirar ônibus da Almirante Barroso

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Uma das mudanças no transporte público com a implantação do BRT (Bus Rapid Transit em inglês ou sistema de trânsito rápido de ônibus) será a retirada completa dos ônibus que hoje circulam na avenida Almirante Barroso e rodovia Augusto Montenegro. Essas linhas serão transformadas em linhas "alimentadoras". O nome vem da função: alimentar o sistema BRT. Os ônibus passarão pelas áreas mais internas dos bairros buscando passageiros e levando até o mais próximo possível das paradas ou estações do BRT, mas sem entrar nas vias principais.

A alteração vai exigir o reordenamento completo das linhas e áreas atendidas pelas linhas metropolitanas (Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Isabel do Pará), o que deverá ser feito numa primeira licitação que pode ocorrer até novembro deste ano. Porém, pelos requisitos que estão sendo estabelecidos pela Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), 20% das empresas atuais ficarão de fora do sistema. Quando o BRT estiver próximo de ser implantado, as linhas reordenadas serão adaptadas para se tornarem alimentadoras.

O diretor de Transportes da CTBel, Paulo Serra, explica que alguns passageiros sequer precisarão usar os ônibus BRT e poderão se deslocar apenas com as linhas alimentadoras. Isso será possível porque para transportar os passageiros que irão usar o BRT, os ônibus menores precisarão ir nas áreas mais internas dos bairros. Porém, há passageiros que precisarão utilizar dois ou três ônibus, sendo um ou dois alimentadores e um BRT. Mesmo fazendo tantas viagens, só será necessário pagar apenas uma passagem para o trajeto completo num período de duas horas (ou mais, ainda em avaliação) pelo sistema de Bilhete Único (BU). O tempo de viagem será reduzido em 60%.

Victor Furtado / O Liberal

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Belém terá 500 mil carros até o fim do ano

domingo, 17 de junho de 2012

Dirigir pelas ruas de Belém não é tarefa fácil. Engarrafamentos, poluição, falta de sinalização. São diversos os fatores que contribuem para os transtornos no trânsito. E a situação pode ficar ainda pior. Até o final do ano, a Região Metropolitana de Belém terá uma frota de 500 mil veículos, segundo dados apresentados pela Unidade Central de Planejamento do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

A estimativa é que, só em Belém, sejam 350 mil veículos em circulação. Número que assusta quem precisa enfrentar o trânsito diariamente. “Já acho que tem carro demais agora, imagina aumentando. A sensação é que a gente perde tempo demais todos os dias por causa do trânsito”, opina a universitária Márcia Monteiro.

O crescimento da frota de veículos é uma realidade à nível nacional. Todas as grandes capitais já registram o aumento do fluxo de veículos. “Comparado com a realidade de outras capitais, o número de veículos aqui não é tão alarmante, mas eles têm um sistema de transporte melhor. Em muitos lugares não precisam tanto dos veículos para viagens rotineiras. Belém está em desvantagem porque nunca foi feito um investimento maciço no setor de transporte”, afirma a engenheira Patrícia Bittencourt, especialista em engenharia de transportes.

Os transtornos causados pelo grande aumento do número de veículos já são conhecidos pela população. Mas devem ser intensificados, caso não haja alternativas para melhorar o trânsito. “Serão todas as externalidades negativas do uso do automóvel, como mais acidentes, congestionamentos, poluição sonora e visual”, enumera Patrícia.

Essas consequências estão entre as maiores reclamações para quem precisa enfrentar o trânsito. Francisco Candeira encara turnos de 24h no trânsito e ainda não se habituou ao estresse do dia a dia. Taxista há 10 anos, ele afirma que a situação parece piorar com o tempo. “É um engarrafamento imenso e ninguém faz nada. A gente perde tempo, dinheiro, gasolina. Com o BRT ainda fecharam as transversais, o que piora tudo. Quando estou de folga, a última coisa que eu quero é estar no trânsito”, diz.

TRANSPORTE
Para a engenheira, Belém deveria investir mais em alternativas para melhorar o sistema de transporte. “Uma das saídas é investir em transporte público de qualidade, fazer com que as pessoas deixem seus veículos e usem o transporte público ou sigam à pé ou de bicicleta. A mobilidade urbana precisa ser tratada como uma política pública, não pode ser uma coisa eleitoreira”.

O sistema de transporte hidroviário também seria uma possível solução para aliviar os congestionamentos. “Explorando o sistema hidroviário conseguiríamos desafogar em até 20% corredores como a Augusto Montenegro e a Almirante Barroso. Toda cidade que tem esse potencial aquaviário deveria recorrer a ele e aqui acontece o contrário”, diz.

Dirigir pelas ruas de Belém não é tarefa fácil. Engarrafamentos, poluição, falta de sinalização. São diversos os fatores que contribuem para os transtornos no trânsito. E a situação pode ficar ainda pior. Até o final do ano, a Região Metropolitana de Belém terá uma frota de 500 mil veículos, segundo dados apresentados pela Unidade Central de Planejamento do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

A estimativa é que, só em Belém, sejam 350 mil veículos em circulação. Número que assusta quem precisa enfrentar o trânsito diariamente. “Já acho que tem carro demais agora, imagina aumentando. A sensação é que a gente perde tempo demais todos os dias por causa do trânsito”, opina a universitária Márcia Monteiro.

O crescimento da frota de veículos é uma realidade à nível nacional. Todas as grandes capitais já registram o aumento do fluxo de veículos. “Comparado com a realidade de outras capitais, o número de veículos aqui não é tão alarmante, mas eles têm um sistema de transporte melhor. Em muitos lugares não precisam tanto dos veículos para viagens rotineiras. Belém está em desvantagem porque nunca foi feito um investimento maciço no setor de transporte”, afirma a engenheira Patrícia Bittencourt, especialista em engenharia de transportes.

Os transtornos causados pelo grande aumento do número de veículos já são conhecidos pela população. Mas devem ser intensificados, caso não haja alternativas para melhorar o trânsito. “Serão todas as externalidades negativas do uso do automóvel, como mais acidentes, congestionamentos, poluição sonora e visual”, enumera Patrícia.

Essas consequências estão entre as maiores reclamações para quem precisa enfrentar o trânsito. Francisco Candeira encara turnos de 24h no trânsito e ainda não se habituou ao estresse do dia a dia. Taxista há 10 anos, ele afirma que a situação parece piorar com o tempo. “É um engarrafamento imenso e ninguém faz nada. A gente perde tempo, dinheiro, gasolina. Com o BRT ainda fecharam as transversais, o que piora tudo. Quando estou de folga, a última coisa que eu quero é estar no trânsito”, diz.

TRANSPORTE
Para a engenheira, Belém deveria investir mais em alternativas para melhorar o sistema de transporte. “Uma das saídas é investir em transporte público de qualidade, fazer com que as pessoas deixem seus veículos e usem o transporte público ou sigam à pé ou de bicicleta. A mobilidade urbana precisa ser tratada como uma política pública, não pode ser uma coisa eleitoreira”.

O sistema de transporte hidroviário também seria uma possível solução para aliviar os congestionamentos. “Explorando o sistema hidroviário conseguiríamos desafogar em até 20% corredores como a Augusto Montenegro e a Almirante Barroso. Toda cidade que tem esse potencial aquaviário deveria recorrer a ele e aqui acontece o contrário”, diz.

Sistema de rodízio não resolve a questão
A implantação de um sistema de rodízio para circulação de veículos foi discutida na Câmara Municipal de Belém como uma alternativa para desafogar o trânsito. Segundo a engenheira, essa não seria ainda a melhor saída para Belém. “Essa é uma ação que só deve ser implementada quando há um sistema de transporte de qualidade. Acredito que apenas São Paulo possui esse sistema e isso não resolveu o problema deles”.

Para a especialista, o sistema poderia até acarretar outros problemas. “Lá em São Paulo as pessoas começaram a adquirir outros veículos, com terminações diferentes nas placas e mais velhos. O rodízio exige ainda uma fiscalização muito grande”.

Outras etapas também devem ser levadas em consideração antes de cogitar a implantação do sistema de rodízio. “Tem outras etapas que ainda não foram ‘queimadas’, como fiscalizar a fila dupla, estacionamento irregular, regulamentar carga e descarga de mercadorias, rever os estacionamentos ao longo da rua. Essas medidas já aliviam muito o trânsito”, enumera.

FACILIDADES
Um dos motivos que pode m contribuir para o aumento da frota de veículos são as facilidades em adquirir um carro ou uma moto atualmente. Maior número de parcelas e taxas menores geraram uma intensa procura nas concessionárias. “O governo fechou um acordo com as montadoras, reduziu os juros e o imposto sobre o IOF, os bancos facilitaram o crédito. Ficou muito mais vantajoso”, diz Evaldo Sena, gerente de vendas de uma concessionária em Belém.

A redução das taxas e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) trouxe descontos significativos nos preços dos veículos. “Houve uma redução de R$2 mil a R$4 mil reais no valor dos carros. Um aumento de quase 80% no fluxo das vendas. Acho que vamos conseguir voltar a ter uma média de 300 carros vendidos por mês”.


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Engarrafamento marca nova fase do BRT de Belém

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Iniciado ainda na altura do viaduto do Coqueiro, o engarrafamento intenso que se formou desde as sete horas da manhã de terça-feira (08) na rodovia BR-316 - sentido Entroncamento/São Brás - exigiu paciência de motoristas e pedestres. Já na Avenida Almirante Barroso, no perímetro que vai do conjunto Costa e Silva até a avenida Tavares Bastos, a causa do problema podia ser vista através do trabalho de operários e máquinas que iniciavam mais uma fase das obras de implantação do BRT (Bus Rapid Transit), sistema de transporte que promete agilizar o deslocamento de passageiros de Icoaraci até o Ver-o-Peso, quando finalizada.

Ocupando duas faixas da pista, os tratores e caminhões faziam, desde cedo, o serviço de retirada da camada de asfalto que fica bem ao lado da ciclovia central da avenida. No lugar, de acordo com o secretário Municipal de Saneamento, Ivan Santos, será implantada uma nova camada de concreto por onde deverão passar os ônibus do BRT. “Iniciamos a retirada da camada de asfalto para serem colocadas placas de concreto rígido que é por onde passará o sistema de transporte do BRT”.

Segundo ele, são essas placas de concreto que possibilitarão que os passageiros desembarquem dos ônibus do sistema BRT no mesmo nível das paradas. “Apenas nos cruzamentos haverá um rebaixamento onde o ônibus fará uma pequena decida e depois, ao final do cruzamento, fará a subidinha novamente”.

Ivan Santos ressalta que essa fase das obras também servirá para alterar a grade que, hoje, faz a proteção da ciclovia da avenida Almirante Barroso. “No lado direito do sistema de ciclovia, vamos tirar a grade para colocar um mais adequado para quando estiver implantado o sistema do BRT”.

CICLOVIA

Com isso, segundo o secretário, durante a substituição da grade, os ciclistas poderão trafegar pela ciclovia apenas pelo lado esquerdo - tomando como referência o sentido Entroncamento/São Brás - que funcionará, temporariamente, como uma faixa de sentido único da ciclovia. “A ciclovia funcionará, quando pronta, como um sistema único de ida e volta passando por trás das estações e paradas, por isso, terá um formato sinuoso (que faz curvas)”.

O secretário informou, ainda, que a previsão é de que essa fase da obra seja concluída no prazo de três meses. “Vamos trabalhar de forma mais enérgica para deixar pronto no período de 90 dias”, disse. “Daqui pra frente o trabalho está mais acelerado”.

Sobrou também para os clandestinos

Além dos operários, homens da Guarda Municipal de Belém e agentes da Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel) também atuavam no local por onde foi iniciada mais essa fase da obra. Para tentar diminuir os inevitáveis transtornos causados ao trânsito em decorrência do estreitamento da pista, o coordenador de operações de trânsito da CTBel, Isaías Reis, informou que estava proibida a circulação de vans e microônibus que fazem o transporte alternativo clandestino e de caminhões com mais de 3,5 toneladas. “Seis fiscais de transporte vão permanecer aqui durante o período de realização da obra. Vamos coibir o tráfego de caminhões e intensificar a fiscalização ao transporte clandestino para que não circule nenhum durante a obra”.

Segundo Isaías, a medida pretende diminuir o trânsito de veículos no local e, consequentemente, aliviar o engarrafamento, já que, segundo ele, não haverá alterações nas linhas de ônibus convencionais. “Não vamos modificar as linhas de ônibus, então, sugerimos que os motoristas de veículos particulares utilizem as vias alternativas como a João Paulo II, Pedro Álvares Cabral e a Centenário, para quem vem da Augusto Montenegro. Para quem vier da Cidade Nova, sugerimos que utilize a avenida Independência”.

Apesar da apreensão de seis veículos de transporte alternativo ainda no início da manhã, o engarrafamento percebido na rodovia BR-316 era fora do comum. Na entrada do túnel do Entroncamento, além das filas de ônibus e carros, era possível acompanhar uma extensa fila de motos, que não conseguiam transitar nem pelos estreitos corredores. Na hora de maior sufoco, a dificuldade em transitar afetou também uma ambulância que vinha do município de Paragominas. “Eu levei uma hora para andar oito quilômetros. Está péssimo (o trânsito) desde a BR. Não tem como dar espaço pra ninguém passar”, esclareceu Ademir Júnior, motorista de um caminhão que também ficou preso no engarrafamento.

Teve gente que preferiu ir andando

Nos ônibus, além da grande quantidade de passageiros que se espremiam nos corredores, os motoristas temiam pelo atraso na corrida devido a lentidão extrema. “Tá caótico, já estou dez minutos atrasado”, disse o motorista José Júnior, que trabalha para uma linha de ônibus que faz o transporte de Icoaraci a São Brás. “Isso aqui ainda vai piorar muito porque eles querem começar tudo junto (as obras)”.

Nas paradas de ônibus, a espera pelo transporte também era grande. Com o engarrafamento atípico, os ônibus demoravam mais do que o normal para chegar até as paradas. “Fazer o quê? A gente tem que enfrentar”, convencia-se o autônomo Roberto Assis. “A pessoa que sai de Ananindeua pra chegar no Ver-o-Peso vai ter que sair 5h30 de casa pra chegar no trabalho no horário”.

Fora do comum também era o fluxo de pessoas que seguiam a pé desde a entrada do túnel. Preocupada com o atraso que já chegava aos 30 minutos, a empregada doméstica, Kátia Regina, preferiu fazer o trajeto do Entroncamento até a Almirante Barroso andando. “Eu desci no shopping e vim a pé porque não tem condições”, disse ofegante e sem parar com destino ao trabalho que fica em frente à sede da Tuna Luso Brasileira. “Ou esse negócio (BRT) melhora, ou piora de vez”.


Fonte: Diário do Pará

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Em Belém, Obras do BRT chegam ao principal corredor de trânsito da cidade

domingo, 6 de maio de 2012

A partir da próxima terça-feira, as obras do sistema BRT avançam pelo principal corredor de trânsito Belém, a avenida Almirante Barroso. Para a realização dos serviços, uma nova intervenção na via será necessária, o que promete um trânsito ainda mais lento, pelo menos nos próximos 90 dias, data estipulada pela prefeitura para execução desta etapa. As alterações no trânsito começam no sentido Entroncamento - São Brás: apenas duas faixas estarão livres para fluxo de veículos.
Nesta fase do projeto, que consiste na retirada do asfalto e posterior “concretagem” do espaço dedicado ao BRT, a prioridade de circulação na Almirante Barroso será para o transporte público. Por isso, a recomendação da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) é que os condutores de outros veículos utilizem vias alternativas, como a Duque de Caxias, João Paulo II, Centenário e Júlio César.
Além da restrição de faixas, adequação da travessia de pedestres e entrada de máquinas pesadas na pista, haverá ainda alterações no tempo dos semáforos, que em horários de pico serão controlados manualmente. A CTBel garante, no entanto, que os principais cruzamentos, bem como a circulação na ciclovia, não sofrerão interrupções.
”Em nenhum momento o trânsito na ciclovia será interrompido. Em determinados instantes, ela ficará mais estreita, mas sempre funcionando durante toda a obra. Nos locais onde há travessia de pedestres, a partir do momento que a gente concretar, vamos colocar uma proteção de modo que o pedestre continue atravessando normalmente”, explicou Izaías Reis, diretor de Operações de Trânsito.

PREVISÃO
O trecho inicial da obra corresponde ao perímetro que vai do conjunto Costa e Silva até a Tavares Bastos. A previsão da CTBel é que em três dias a obra no local esteja concluída e avance para o quarteirão seguinte. Em quinze dias, a Companhia pretende chegar a São Brás. E no dia 21 de junho as máquinas já devem estar de volta ao trecho da Tavares Bastos, no sentido oposto. “Durante todo este período, a CTBel reforçará seu efetivo na área para trabalhar ao máximo e garantir o mínimo de transtorno possível”.


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