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Ônibus elétrico é um caminho sem volta em Belo Horizonte

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O ônibus para no sinal ao lado de um motociclista, que se assusta com o veículo que chega silencioso. Curioso, o homem lê a lateral do coletivo e pergunta ao motorista: “É tudo elétrico mesmo? Não polui nada? Deve ser caro, né?”. O condutor, que consegue conversar na mesma altura do motorista pelo piso baixo do novo veículo, responde: “É todo movido a bateria, muito bom”. E enquanto ele arranca suave e em silêncio, o coletivo convencional, à direita, sai “roncando e tremendo”.

Há quase um mês em teste em Belo Horizonte, o ônibus elétrico ainda chama atenção, não apenas pelo pouco barulho, mas também por seu estilo baixo e pelos dizeres na lataria como “zero de poluentes”. Mas é bom a população ir se acostumando, porque a novidade silenciosa e ecologicamente pura veio para ficar. A expectativa é que a capital receba dez ônibus movidos 100% à bateria ainda neste ano. A fabricante chinesa BYD (Build Your Dreams), que ofereceu o carro para avaliação, fará uma proposta para as concessionárias do transporte público, semelhante à que já foi fechada em Campinas (SP).

Antes mesmo de uma oficialização, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) se mostra interessada em implantar na cidade soluções de mobilidade menos impactantes ao ambiente. “Esse é um caminho sem volta. É natural que daqui para frente novas tecnologias não poluentes surjam e, gradativamente, sejam inseridas, sobretudo no transporte público”, manifestou a autarquia, sem se antecipar sobre os resultados dos testes e uma previsão de inserir os elétricos na frota da capital.

O diretor de marketing da BYD, Adalberto Maluf, garante que os empresários do setor de transporte podem economizar na operação dos veículos elétricos ao longo dos anos, pois a maior finalidade – além de não poluir o meio ambiente – é que o investimento não aumente a tarifa. “Começamos oferecendo uma espécie de aluguel operacional de dez ônibus, por cinco anos, sem que a empresa precise aumentar seus custos atuais”, adiantou Maluf.

O período de experiência em Belo Horizonte termina em fevereiro, mas o modelo esteve em outras capitais do país nos últimos anos e, segundo o diretor da BYD, apresentou uma redução média de 75% nos custos operacionais. Como a capital mineira tem muitos morros, ainda não dá para saber de quanto será a economia na comparação dos gastos do diesel e com a energia para recarregar a bateria do veículo.

“Temos muito interesse em Belo Horizonte, que é o terceiro maior mercado de ônibus do país, e já vimos que os empresários e a prefeitura também estão interessados na sustentabilidade do transporte elétrico”, declarou Maluf. Em fevereiro, a BYD vai apresentar aos empresários mineiros e à Prefeitura de Belo Horizonte veículos elétricos articulados. A ideia é trazer para a capital modelos adaptados para o sistema BRT/Move. “Em função dos morros de BH, temos que colocar um motor mais forte. Estamos aguardando o retorno dos testes para iniciar a negociação”, completou o diretor.

Aceitação. Para motoristas e usuários, o novo modelo é bem-vindo. Para aqueles que trabalham em ônibus barulhentos, o veículo à bateria é “um sonho”. “Eu nem preciso gritar para falar com o motorista”, brincou a cobradora Marilúcia Vieira, 57, que atua há 15 anos no transporte.

O condutor José Vitorino Filho, 63, trabalha há 43 anos em coletivos, mas bastou um mês no ônibus elétrico para não querer mais voltar ao convencional. “Ele (o novo veículo) ganha em tudo. E essa questão de poluição é séria”, argumenta. Os veículos à bateria foram apontados na Conferência do Clima (COP 21), em Paris, em dezembro, como uma das principais soluções para uma mobilidade limpa. 

Fabricante

Chinesa. A BYD é a maior fabricante de baterias e a que mais vende carros elétricos no mundo. No ano passado foram 62 mil veículos. Em julho de 2015, a empresa abriu uma fábrica em Campinas (SP).

Veículos podem ser adaptados

Viajar em pé não é algo que o belo-horizontino gosta. Muitos usuários fazem filas nos pontos de ônibus para conseguir uma vaguinha sentados. Como o modelo elétrico que está em teste na capital tem poucos assentos (16 a menos que o convencional), essa foi uma reclamação entre os que se surpreenderam com o novo coletivo da linha 9105 (Nova Vista/Sion).

A fabricante BYD explica que o carro em uso é apenas para teste, mas ele pode ser adaptado à realidade de cada cidade. “A gente monta um ônibus conforme a agência de trânsito sugere: tipo de banco, quantidade de assentos, ar-condicionado, Wi-Fi, carregador USB. Este que está em BH já tem três anos de uso e ainda é silencioso”, explicou Adalberto Maluf, diretor de marketing da BYD.

Ele ressalta que as cadeiras a menos são uma estratégia de deixar espaço livre para viajar mais pessoas em pé, assim como ocorre no modelo do Move e no metrô.

Por Joana Suarez
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Tarifa de ônibus de Belo Horizonte sobe para R$ 3,70

domingo, 3 de janeiro de 2016

A Prefeitura de Belo Horizonte aumentou as passagens de ônibus neste domingo (3).  A tarifa principal subiu para R$ 3,70. Este é o segundo aumento em menos de seis meses na capital mineira. As passagens dos ônibus metropolitanos também foram reajustadas.

No dia 31 de julho, a prefeitura aumentou em 9,7% a tarifa principal. Este reajuste foi contestado na Justiça pela Defensoria Pública, mas por fim, as passagens passaram de R$ 3,10 para R$ 3,40 em 25 de outubro. Somando os dois aumentos há um salto de R$ 3,10 para R$ 3,70, totalizando R$ 0,60 de reajuste em menos de seis meses, ou 19,35%.

A BHTrans,  porém, alegou que o aumento de outubro foi uma reforma contratual e o deste domingo é o reajuste anual tarifário. Com isso, a empresa considera que este aumento de 8,4 % está abaixo da inflação medida pelo INPC no período do cálculo tarifário, um ano, que é de 10,97%.

No início da semana, o Movimento Tarifa Zero já havia se antecipado ao anúncio do aumento da tarifa e lançado a marchinha “Se aumentar ninguém aguenta”, criticando o reajuste, o prefeito Marcio Lacerda e o presidente da BHTrans, Ramon Victor César.

De acordo com o promotor Eduardo Nepomuceno, no início do mês, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já havia entrado com uma ação para que o aumento da passagem considerasse apenas a variação de preços a partir de agosto, data do reajuste anterior.  “A ação não teve nenhum despacho ainda. Pode ser que agora, com o efetivo aumento, a gente provoque o juiz no sentido de apreciar ou reapreciar o pedido”, comentou.

Nepomuceno afirma que, por discordar dos índices ou dos critérios adotados, o MPMG questionou todos os aumentos no preço da passagem que ocorreram em Belo Horizonte desde 2014. Segundo ele, daquele ano para cá, as ações principais e cautelares movidas pelo Ministério Público chegam a sete.

A BHTrans não comentou o aumento das passagens
Veja como ficam as novas tarifas da capital
- Linhas azuis, laranja e Move (perimetrais, diametrais, semi-expressas): R$3,70
- Tarifa de integração com o metrô: R$3,70
- Linhas circulares e alimentadoras (ônibus na cor amarela): R$2,65
- Linhas de vilas e favelas (micro-ônibus na cor amarela): R$0,85
- Linha Executiva SE01(Savassi/Cid. Administrativa): R$ R$6,90
- Linha Executiva SE02(Buritis/Savassi): R$5,55.

Tarifas metropolitanas
O sistema de transporte metropolitano também aumentou neste domingo (3). As passagens ficaram, em média, 12,89% mais caras na Grande Belo Horizonte. A autorização para o reajuste foi publicada na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial de Minas Gerais. 

Informações: G1 MG

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Em BH, Uber anuncia desconto de 20% nas viagens para estações do Move e do metrô

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Mais uma polêmica à vista em Belo Horizonte envolvendo o Uber, o maior aplicativo de transporte de passageiros do planeta. De hoje a 30 de novembro, a empresa vai conceder um desconto de 20% para os usuários de sua versão popular, o Uber-X, que iniciem ou terminem as viagens em seis estações do Move e do metrô, numa espécie de integração do aplicativo ao transporte público da capital mineira.

A "integração" ocorrerá nas estações Vilarinho, Venda Nova, Pampulha, São Gabriel, José Cândido e Cidade Industrial – esta última em Contagem. Na prática, o Uber está de olho num universo de 720 mil homens e mulheres que dependem diariamente do Move (500 mil pessoas) e do metrô (220 mil usuários).

O desconto será concedido ao máximo de 10 viagens na versão popular. A empresa decidiu apostar no serviço depois de concluir que entre 10% e 15% das viagens no mundo começam ou terminam em terminais de transporte público.

O serviço já é oferecido em outros países. Começou em Dallas, nos Estados Unidos, numa parceria entre a empresa e a Dallas Area Rapid Transit (Dart), que opera o transporte público de lá. “Com esse desconto para acesso ao transporte público, queremos apresentar para ainda mais pessoas à Uber como uma opção, principalmente em regiões que não têm fácil acesso ao transporte público”, disse Gui Telles, gerente geral da Uber no Brasil.

A nova iniciativa ocorre em meio à discussão sobre a regulamentação do Uber no país – além de Belo Horizonte, a empresa opera em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Há registros de dezenas de discussões, ameaças e brigas entre taxistas e motoristas do aplicativo, com depredação de veículos e até agressões a passageiros nas capitais.

Os motoristas profissionais contrários ao Uber reclamam que os condutores do aplicativo não pagam impostos, numa concorrência desleal. Já o Uber justifica que a empresa não é uma firma de transporte público. A disputa entre taxistas e o aplicativo gerou audiências públicas na Câmara Municipal.

Táxis Na capital mineira, a proposta de regulamentação obriga, na prática, que a empresa use mão-de-obra de taxistas se quiser seguir funcionando. Uma comissão elaborou a minuta de um projeto de lei, com participação de integrantes da BHTrans, com finalidade de ampliar a frota de táxis especiais e proibir qualquer aplicativo de operar na capital sem seguir as regras impostas pela prefeitura. O texto ainda não foi votado em plenário.

Um dos pontos propostos no texto é que os motoristas do Uber se tornem auxiliares da frota de táxi. A proposta foi criticada pro motoristas do aplicativo, pois muitos compraram carros para prestar serviço ao Uber e avaliam que terão prejuízo se o texto for aprovado e sancionado pelo prefeito Marcio Lacerda.

O Uber-X estreou em BH em 13 de agosto. Há três diferenças em relação ao Uber Black. A primeira é o preço: o Uber-X é cerca de 25% mais barato. As outras duas são o ano de fabricação e a cor do veículo. Na versão popular, os carros devem ser fabricados a partir de 2008 e podem ter qualquer cor. Na Black, acima de 2013 e na cor preta.

Por Paulo Henrique Lobato
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Corredores de ônibus recebem novos radares em Belo Horizonte

sexta-feira, 10 de julho de 2015

As avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, em Belo Horizonte, terão 14 novos radares de avanço de sinal funcionando a partir desta sexta-feira. Os equipamentos irão operar somente nas faixas exclusivas do Move e não monitoram a pista mista.

De acordo com a BHTrans, os radares ainda não detectam a invasão da busway por veículos particulares. A empresa que administra o trânsito na capital diz que a instalação dos equipamentos voltados para esse tipo de monitoramento serão anunciados em breve. No entanto, os motoristas que invadirem a pista exclusiva de ônibus e avançarem o sinal vermelho serão flagrados pelos radares.

Faixas de pano alertando para o início da fiscalização serão implantadas nos locais. A capital mineira passa a contar com 84 equipamentos que detectam avanço de sinal vermelho. A BHtrans diz que os equipamentos são importantes para o aumento das condições de segurança na circulação dos usuários das vias do município. Para a instalação dos equipamentos, a empresa diz que segue critérios de estudos técnicos que apontam locais com maior fluxo de pedestres e maior potencial para ocorrências de acidentes.

Os equipamentos foram instalados nos seguintes locais:
1. Av. Antônio Carlos, 6.804 - sentido Centro / Bairro
2. Av. Antônio Carlos, entre o Viaduto São Francisco e a Rua Viana do Castelo – sentido Centro / Bairro
3. Av. Antônio Carlos, entre a Rua Viana do Castelo e o Viaduto São Francisco – sentido Bairro / Centro
4. Av. Antônio Carlos, 4.157 – sentido Bairro / Centro
5. Av. Antônio Carlos, esquina com Av. Coronel José Dias Bicalho – sentido Bairro / Centro
6. Av. Antônio Carlos, esquina com Av. Coronel José Dias Bicalho – sentido Centro / Bairro
7. Av. Antônio Carlos, 7.596 – sentido Centro / Bairro
8. Av. Antônio Carlos, 7.635 – sentido Bairro / Centro
9. Av. Antônio Carlos, 6.627, esquina com Av. Reitor Mendes Pimentel – sentido Bairro / Centro
10. Av. Cristiano Machado, esquina com Rua Jacuí – sentido Bairro / Centro
11. Av. Cristiano Machado, 2.273 – sentido Bairro / Centro
12. Av. Cristiano Machado, 2.150 – sentido Centro / Bairro
13. Av. Cristiano Machado, esquina com Av. Silviano Brandão – sentido Bairro / Centro
14. Av. Cristiano Machado, esquina com Av. Silviano Brandão – sentido Centro / Bairro

Informações: Estado de Minas


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Em um ano, Move BH elevou em 0,8% número de passageiros

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Números da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) mostram que em um ano de operação, o Move fez crescer em 0,8% o número de passageiros de ônibus na capital. O sistema é a principal aposta para reverter a queda de usuários no transporte por ônibus, que, em três anos, perdeu mais de 75 milhões de viagens individuais. Mas, segundo especialistas, se quiser fazer com que milhares de pessoas troquem o carro pelo transporte coletivo, a Prefeitura de Belo Horizonte terá que tirar do papel os investimentos previstos no Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PlanMob), que estão estagnados.

O Move foi inaugurado em março de 2014. Nos 12 meses anteriores, foram transportados 441 milhões de passageiros nos ônibus de Belo Horizonte. Um ano depois, esse número passou para 445 milhões – 0,8% a mais. O resultado, apesar de tímido, reverte a tendência de queda de usuários no sistema que se intensificou a partir de 2011 e é uma das metas do PlanMob.

“A concorrência com o veículo particular não é fácil, mas é um dos objetivos do Move. A nossa meta é conseguir pelo menos evitar a tendência de queda, agora conseguimos inverter essa curva, mesmo que discretamente”, afirmou o diretor de transporte público da BHTrans, Daniel Marx. Ele garante que o Move tem capacidade para receber mais usuários com a estrutura atual já instalada.

Investimentos. Apesar do otimismo do diretor, especialistas em transporte público afirmam que, se não houver novos investimentos em ampliação do Move e das linhas de metrô da capital, não haverá avanços superiores a esse.

O PlanMob prevê um cenário de mudanças drásticas para 2020. Entretanto, em cinco anos, apenas uma pequena parte do BRT – sistema rápido de transporte – saiu do papel. A meta é ter 160 km de BRT, mas há apenas 23 km, e as expansões do sistema estão paralisadas por falta de verba. A grande promessa, a obra do metrô, está parada esperando entendimento sobre o projeto a ser executado.

Professor do departamento de Engenharia de Transportes da UFMG, Dimas Gazzola não acredita que apenas o Move vai retirar usuários do carro. “Só será possível fazer uma transferência sustentável do carro para o transporte público quando houver um sistema diversificado. Hoje, 90% dos deslocamentos no transporte público são de ônibus. Sem um sistema alternativo, a concorrência com a qualidade do automóvel nunca será atrativa.”

Na avaliação de Tiago Gonçalves da Costa, arquiteto e especialista em planejamento urbano, falta prioridade por parte dos governantes. “Não falta planejamento. Temos o plano municipal, o plano para os trens metropolitanos e o projeto do metrô. Faltam execução e vontade política”, explica.

Por Bernanrdo Miranda e Bárbara Ferreira
Informações: O Tempo
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BH vai ganhar mais 23 detectores de invasão de pista exclusiva

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Belo Horizonte terá mais 23 detectores de invasão de pistas exclusivas de ônibus em quatro importantes corredores de trânsito. As avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Presidente Carlos Luz e Pedro II, por onde também circulam os coletivos do Move, vão receber os equipamentos. 

No caso das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, os dispositivos vão operar também no controle de velocidade. Conforme a BHTrans, os detectores já estão instalados e em fase de homologação mas, por enquanto, não há data definida para o início das operação. Antes que isso aconteça, a empresa informou que vai sinalizar com faixas de pano todos os trechos que terão radares. 

A Avenida Cristiano Machado é a via que vai receber  o maior número de radares. No total, são 10 equipamentos que vão se juntar a outros dois já em funcionamento no local. Na Pedro II serão oito dispositivos, na Antônio Carlos três e na Carlos Luz dois

Atualmente, a capital conta com 16 detectores de invasão de pista exclusiva de ônibus em funcionamento nas avenidas Nossa Senhora do Carmo, Contorno, Waldyr Soeiro Emrich, Cristiano Machado, Viaduto Leste do Complexo da Lagoinha e Rua Padre Belchior.

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Em BH, Estações do MOVE passam a ter vigilância permanente

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A BHTRANS informa que os vigilantes contratados por meio de licitação começam a ser alocados nas Estações de Transferência do MOVE Municipal nesta quinta-feira, 11/06. São 48 (quarenta e oito) postos de vigilância de 24 horas, com 192 (cento e noventa e dois) vigilantes, sete dias por semana.

Todas as Estações de Transferência Municipais contarão com profissionais de vigilância, diariamente, sendo que algumas Estações contarão com dois, de acordo com a necessidade. Os vigilantes estarão equipados com cassetetes de borracha, algemas, rádios comunicadores, coletes a prova de balas, entre outros.

Os vigilantes passaram por treinamentos desde o início do mês e foram preparados para atuar junto aos usuários. As Estações de Transferência continuam sendo monitoradas pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar. Além deste monitoramento feito pelos órgãos responsáveis pela segurança pública, a BHTRANS tem feito um trabalho de conscientização junto aos usuários sobre a importância da preservação do patrimônio público por meio do sistema de som das Estações e do Jornal do Ônibus. O COP (Centro de Operações da Prefeitura de BH) também contribui para a fiscalização e monitoramento da operação nas estações.

Licitação

A licitação foi realizada na modalidade pregão presencial, com julgamento pelo menor preço global, objetivando a prestação dos serviços, nas condições e termos definidos no Edital e seus Anexos. Dez empresas participaram do processo e a vencedora foi a empresa Essencial Sistema de Segurança Eirelli, pelo preço global de R$ 20.367.993,16. O prazo inicial do contrato é de 20 meses.   
           
A abertura da sessão ocorreu no dia 28/04, com a apresentação da documentação por parte das licitantes. Após análise da documentação pela BHTRANS, o processo foi retomado dia 6/05.A assinatura do contrato ocorreu neste mês, quando foi emitida a ordem de serviço.  

Assessoria de Comunicação e Marketing da BHTRANS

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BRT/Move melhora a vida dos usuários mas não reduz engarrafamentos

terça-feira, 19 de maio de 2015

Prometida como um dos benefícios da implantação do BRT/Move, a melhora do trânsito de Belo Horizonte foi tímida depois de um ano de funcionamento do sistema na comparação com os 12 meses anteriores. De acordo com dados do sistema de mapeamento on-line do site Maplink feito a pedido do Estado de Minas, a média de engarrafamentos nos horários de pico, entre 7h e 9h e entre 17h e 19h, caiu apenas 3,4% no período de funcionamento do BRT/Move, baixando de uma média de 89 quilômetros para 86. Um resultado modesto frente ao volume investido, da ordem de R$ 1 bilhão. Mais ainda, se for considerado que antes do Move muitas vias de BH estavam em obras para implantação do sistema e os poucos corredores exclusivos de ônibus tinham sido ocupados pelos canteiros, direcionando os ônibus para as vias de circulação comum.

Várias vezes a empresa de transporte e trânsito de BH indicou que a simples implantação do Move melhoraria o tráfego. No site da BHTrans sobre o BRT/Move, está destacada a informação de que a “retirada dos ônibus metropolitanos e municipais das pistas mistas” fará com que “a circulação de veículos melhore bastante e possibilite mais fluidez ao tráfego”. A empresa chegou a declarar que “na área central houve uma concentração dos ônibus na região da Paraná e Santos Dumont, aliviando, por exemplo, outras áreas do Centro que recebiam um grande volume de linhas”.

A redução de fato ocorreu, mas sem o desafogo previsto. De acordo com a BHTrans, no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário, por exemplo, o número de ônibus que circulam durante o horário de pico pela manhã antes do Move caiu de 290 para 14. Entre o Anel Rodoviário e a Lagoinha, de 354 para 78. Já nas pistas mistas da Avenida Cristiano Machado o volume de ônibus municipais era de 293 e agora é de 135.

Na Avenida Antônio Carlos, por exemplo, a redução de ônibus por hora nos momentos de pico chegou a mais de 90%, e, na Cristiano Machado, a mais de 50%. A organização em corredores exclusivos e a alimentação das estações teria feito cair o tempo das viagens na Avenida Antônio Carlos de 75 minutos para 40 (– 46,7%) e, na Avenida Cristiano Machado, de 35 minutos para 20 (– 42,9%). O Move transporta cerca de 500 mil usuários por dia e conta hoje com uma frota de 450 veículos, entre ônibus articulados e os do tipo padron.

Para o doutor em Engenharia de Transportes e diretor da consultoria Imtraff, Frederico Rodrigues, o pequeno impacto na redução do tráfego era esperado. “O Move não necessariamente melhoraria o trânsito, pois sua implantação não pressupõe que os usuários de carros vão migrar para os ônibus. Isso leva tempo e amadurecimento de uma cultura. Além disso, o sistema não é tão capilar. Não leva a toda cidade”, afirma. 

Segundo Rodrigues, acabar com engarrafamentos é uma tarefa dificílima. Para fazer um comparativo, ele cita Belo Horizonte, onde 55% das pessoas utilizam o transporte coletivo, e Nova York, onde o índice é de 91%. “Nas duas cidades o que vemos nas vias durante o horário de pico? Engarrafamentos. A diferença, então, é que em Nova York você tem opções públicas de chegar mais rápido aos seus destinos, seja pelo metrô ou outros sistemas”, exemplifica. Esse fenômeno se explica pelo equilíbrio dinâmico da oferta e demanda, de acordo com o especialista. “Se você migra em grande quantidade para o sistema público, as ruas ficam mais vazias e se torna mais interessante usar o carro do que um metrô lotado. Com isso, em pouco tempo as vias urbanas voltam a ficar congestionadas. A tendência é sempre ter um equilíbrio”.

A BHTrans informou, por meio de nota, que não comentaria o estudo da Maplink por não ter conhecimento dos detalhes do levantamento, mas também não apresentou informações sobre o impacto do Move na fluidez do tráfego desde a sua implantação. A nota diz ainda que a principal missão do Move é “incentivar o uso do transporte coletivo. O objetivo é garantir um serviço de maior qualidade e aumentar a atratividade do sistema para o usuário do veículo privado e assim melhorar a mobilidade urbana na capital, priorizando o transporte coletivo e garantindo uma cidade melhor e mais sustentável”.

Por Mateus Parreiras
Informações: Estado de Minas

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Projeto de estações do BRT de BH ganha prêmio internacional de arquitetura

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Contemporaneidade e funcionalidade, juntos combinando harmonicamente com a paisagem urbana. É assim a descrição de um equipamento já familiar aos belo-horizontinos, as estações do BRT/Move. O projeto, assinado pelo escritório de arquitetura do Gustavo Penna, venceu, por voto popular, a categoria de estações de ônibus e trens do prêmio Architizer.

As estruturas metálicas ordenadas em módulos foram pré-fabricadas. O acesso aos módulos é feito por meio de rampas, o que foi pensado para facilitar o acesso de deficientes.

Essa foi a terceira edição do prêmio, que conta com mais de 90 categorias. Um grupo de 300 experts escolheu os finalistas de cada uma delas. As categorias premiaram os melhores projetos na opinião do público e de um júri especializado. Pontos de parada na Georgia, assinados pelo arquiteto J. Mayer H., levaram a mesma categoria que o BRT na opinião do júri.

Esse não é o primeiro prêmio recebido pelo sistema de transporte público de Belo Horizonte. No início do ano, o BRT também levou o prêmio Transporte Sustentável do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que tem sede em Nova York.

A previsão é de que o sistema, operando em sua plenitude, irá atender 700 mil passageiros/dia nas 81 linhas integradas a quatro estações. 

Informações: Estado de Minas

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