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Porto Alegre estuda reduzir o número de cobradores nos ônibus

sexta-feira, 31 de maio de 2019

O prefeito Nelson Marchezan Júnior e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Porto Alegre (Stetpoa) se reuniram ontem para discutir a votação, na Câmara Municipal, do Projeto de Lei (PL) do Executivo que autoriza a alteração da tripulação do sistema de transporte coletivo e disciplina o pagamento da tarifa no horário entre 22h e 4h. 

Ao fim da reunião, ficou definido que o município não priorizará a votação no Legislativo até nova reunião com a categoria. Já o Sindicato dos Rodoviários não fará a manifestação contra a proposta prevista para hoje. O PL seguirá tramitando na Câmara, mas sem data para entrar na ordem do dia. 

Pelo projeto, a tripulação dos ônibus, composta por motoristas e cobradores, poderá sofrer redução gradativa, com a exclusão dos cobradores nas seguintes hipóteses: rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do funcionário; demissão por justa causa; aposentadoria; falecimento do empregado; interrupção ou suspensão do contrato; na prestação do serviço de transporte coletivo cuja viagem tenha iniciado entre as 22h e as 4h; e aos domingos, feriados e dias de passe livre. 

O pagamento da tarifa nesse turno, visando à segurança, deverá ser efetuado exclusivamente por meio de cartões do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, de débito ou crédito, ou outras formas eletrônicas de pagamento.  

Informações: Jornal do ComércioCia Jornalistica



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Ônibus novos da Carris devem começar a rodar no segundo semestre

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Segundo previsão da Carris, 87 novos ônibus devem estar rodando pela Capital no segundo semestre. Os carros vão substituir veículos que estavam com a vida útil acima da permitida por lei municipal, que era de 12 anos. 
Mateus Bruxel / Agencia RBS

Na semana passada, a prefeitura publicou um decreto regulamentando a transição e renovação das frotas da cidade. Agora, os carros comuns – aqueles não articulados e movidos a diesel – com mais de 12 anos poderão rodar até o dia 31 de dezembro de 2020, ou até completarem 14 anos de vida útil, o que ocorrer primeiro. 

Mesmo assim, a Carris decidiu seguir com o plano de renovação, que foi divulgado depois de matérias publicadas pelo Diário Gaúcho durante o mês de março. As reportagens mostraram que mais de 80 ônibus da empresa estavam rodando com idade acima da permitida. Na época, o decreto de transição ainda não existia. Agora, estes ônibus não estão mais “vencidos”.

A aquisição dos novos carros vai de encontro aos planos da companhia pública de melhorar as contas e diminuir o déficit, que chegou aos R$ 74,2 milhões em 2016. No resultado preliminar do exercício de 2018 foi de R$ 19 milhões negativos, redução de R$ 55,2 milhões em relação aos resultados de 2016. Para 2019, a diretriz é zerar o déficit. César Griguc, diretor administrativo-financeiro da Carris, aponta como os novos ônibus vão contribuir para a saúde financeira da companhia:

– Carros novos exigem muito menos manutenção. Somente nisso já teremos um boa economia. Os carros antigos que sairão de circulação serão vendidos, também gerando receita. E, claro, com ônibus novos rodando, esperamos que os usuários utilizem mais os veículos.

Prazos

A compra dos veículos foi organizada através de dois pregões eletrônicos, um para compra das carrocerias e outro para aquisição dos chassis. Os lançamentos foram feitos separadamente para permitir uma maior concorrência entre as marcas, possibilitando à companhia a aquisição com valor final mais atrativo. 

Os chassis serão fabricados pela divisão de ônibus e caminhões da Volkswagen com valor unitário de R$ 270 mil. Já as carrocerias serão fabricadas pela Neobus, que pertence à Marcopolo, pelo valor de R$ 199,5 mil cada. As propostas das empresas foram selecionadas pelo critério de menor valor. 

– Agora estamos buscando financiamento junto a instituições financeiras, processo que deve ser concluído até maio. Depois, as empresas seguem seus prazos para fabricação dos chassis e das carrocerias. Os ônibus devem chegar e estar operando durante o segundo semestre – promete César. 

Com a compra, a empresa passará a ter aproximadamente 80% da frota com ar condicionado e 86% com acessibilidade. Atualmente, a empresa pública conta com uma frota de 347 veículos. Destes, 70% têm acessibilidade e 60% são dotados de ar-condicionado. 

Por dia, a companhia faz 2,9 mil viagens, transportando 155 mil passageiros.

Por Alberi Neto
Informações: Diário Gaúcho

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Trensurb amplia bilheterias em todas estações para venda do SIM Múltiplo

Após um período experimental, a Trensurb ampliou definitivamente às bilheterias de todas as suas estações a venda do SIM Múltiplo, cartão que permite o carregamento com créditos suficientes para até dez viagens de metrô. Hoje, cerca de 40% dos 170 mil passageiros diários da Trensurb acessam o sistema usando cartões unitários ou múltiplos.

Os créditos do SIM Múltiplo não têm um prazo limite para utilização, sendo válidos indefinidamente para uso nos bloqueios do metrô – exclusivamente, uma vez que não podem ser utilizados em ônibus ou lotações. A colocação de créditos pode ser realizada somente no momento da compra. Após a utilização de todas as passagens, o cartão deve ser introduzido no bloqueio para recolhimento, como já acontecia com o SIM Unitário. Novos cartões com a identidade visual do SIM Múltiplo já estão disponíveis, porém os antigos cartões unitários também estão sendo aproveitados como múltiplos.

Oferecendo a possibilidade de compra de diversos créditos de uma só vez, sem necessidade de cadastramento prévio, a Trensurb busca proporcionar aos usuários mais praticidade e menos tempo de espera nas filas das bilheterias. O cartão múltiplo também gera economia à empresa, diminuindo o custo operacional de controle e manutenção do sistema unitário, bem como os prejuízos com a perda de cartões.

SIM Passagem Antecipada

O cartão SIM Múltiplo não substitui o cartão SIM Passagem Antecipada, aceito também nos ônibus urbanos e lotações de Porto Alegre, dando direito a um desconto de 10% nas integrações do metrô com linhas de ônibus da capital. Diferentemente do novo cartão múltiplo, o SIM Passagem Antecipada possibilita ainda a transferência de créditos para um novo cartão em caso de perda ou roubo e pode ser recarregado com créditos equivalentes a trezentas viagens de metrô. A solicitação de confecção do cartão SIM Passagem Antecipada exige, porém, um cadastramento, que pode ser realizado no quiosque de atendimento localizado na Estação Canoas, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, ou no Centro Integrado de Passagem Escolar e Isenção, na Rua Uruguai, 45, Centro de Porto Alegre, também de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

Informações: Trensurb

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Em Porto Alegre, Em quatro meses, empresas de ônibus da Capital receberam 929 notificações por descumprimento de horários

domingo, 26 de maio de 2019

A sensação de estar tempo demais esperando pelo ônibus pode ser mais do que uma mera impressão. Entre janeiro e abril deste ano, a Carris e os quatro consórcios que operam em Porto Alegre receberam 929 notificações por descumprirem os horários determinados pela EPTC. O valor da multa é R$ 496,16 por autuação. 
Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS

Cada ônibus que circula na cidade tem uma tabela de horários elaborada pela EPTC. Os horários, disponibilizados no site da prefeitura, devem ser seguidos à risca. Entretanto, o número de notificações aplicadas demonstra que isso nem sempre acontece. 

A campeã de notificações por descumprimento de horários é a Carris, que opera 33 linhas. Entre janeiro e abril, a empresa recebeu 434 alertas por não estar seguindo as tabelas de horários. Em segundo lugar, estão os consórcios Via Leste e Mais, que operam 110 linhas e receberam 300 notificações pela mesma razão. Apesar de serem dois consórcios, a EPTC considera os dados juntamente por eles operarem na mesma bacia, que é a da Zona Leste. O consórcio MOB, que opera 118 linhas, recebeu 174 autuações. Com 21 notificações, o consórcio Viva Sul ocupa o quarto e último lugar do ranking dos atrasos. O consórcio Viva Sul é o que mais opera linhas na Capital: são 164 itinerários. 

Durante a semana passada, motivado por diversas reclamações de leitores, o Diário Gaúcho acompanhou a saída de ônibus da Carris em terminais da região central e da Zona Sul. Entre as linhas observadas, estão a T1, T1D e T3. Em dois dias, dos 32 horários observados, em seis nenhum ônibus partiu na hora em que deveria. 

Fadiga

A Carris garante que possui veículos suficientes para o cumprimento de suas tabelas. Entretanto, a empresa assume que “em decorrência da fadiga dos veículos, da falta de manutenção preventiva em anos anteriores e de faltas e/ou atrasos de colaboradores, podem ocorrer situações de não cumprimento de horários”. 

Nesta terça-feira, a reportagem flagrou o motorista da linha T3 colocando água no radiador do ônibus para conseguir seguir o itinerário. A Carris anunciou a compra de 87 novos ônibus para sua frota. Os veículos devem chegar no segundo semestre.

Extinção de linhas é descartada

Diversos relatos sobre o fim de linhas que operam na Capital chegaram à reportagem nas últimas semanas. Entre os itinerários citados estão o T1D e o T3, da Carris. Além disso, também são citadas as linhas TR62 (Troncal Baltazar) e 631 (Parque dos Maias), do consórcio MOB. Conforme a EPTC, não há nenhum pedido da Carris em andamento para extinção de linhas. A companhia pública de ônibus também confirmou que não está em seus planos pedir à EPTC alteração ou extinção de alguma linha.

Entretanto, em relação às linhas TR62 e 631, a ETPC confirmou que o consórcio MOB fez um pedido de readequação dos itinerários. A empresa responsável pela gestão do transporte na Capital diz que a requisição “está em avaliação, mas não deve ser atendida, pois não cumpre requisitos do edital, em relação ao atendimento da demanda de passageiros”.

A EPTC reforça ainda que “este tipo de solicitação de readequação de linhas de ônibus, por parte dos consórcios, é rotineiro”. Porém, a maioria dos pedidos não é aceita. A possibilidade de requisição está prevista em contrato e ocorre em razão de fatores como a concorrência dos aplicativos ou a diminuição de passageiros. 

Informações: Diário Gaúcho
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Porto Alegre: Cartão TRI Escolar será aceito nos domingos e feriados

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa que, a partir deste domingo, 20, o cartão TRI Escolar poderá ser usado também aos domingos e feriados nas linhas de ônibus da Capital, conforme decisão proferida pelo tribunal de Justiça do Estado. Com a medida, o benefício da meia passagem aos estudantes e professores, que possuem o TRI Escolar, passa a valer durante todos os dias da semana e em todas as linhas urbanas.

O valor atual da tarifa é R$ 3,75. Os beneficiários do cartão TRI Escolar pagam R$ 1,87. Atualmente, são 115 mil usuários da passagem escolar, que realizam 102 mil viagens, diariamente. Em Porto Alegre, o sistema de ônibus transporta, em média, 1 milhão de usuários por dia.

Informações: EPTC


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Rodoviários de Porto Alegre não descartam greve caso retirada de cobradores seja aprovada

sábado, 25 de maio de 2019

Em reação à sinalização de que a base do governo de Nelson Marchezan na Câmara de Vereadores pretende colocar em votação o projeto que retira os cobradores dos ônibus de Porto Alegre em determinados horários, o sindicato que representa os rodoviários da Capital começou a se mobilizar para evitar a aprovação da proposta.

Conforme o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte de Porto Alegre (Stetpoa), Sandro Abádde, os profissionais estão “inflamados” com a iniciativa do governo e não descartam a possibilidade de convocar greve no transporte público caso a matéria seja pautada na Câmara.

— Sem dúvida nenhuma, (a paralisação) é um horizonte que se aproxima. Mas só vai acontecer se o prefeito não nos nos escutar e não haver um entendimento—afirma.

Segundo ele, um ofício foi enviado pela entidade a Marchezan nesta quarta-feira (22), pedindo reunião para tratar do tema. O objetivo da categoria é convencer o prefeito de que os cobradores devem ser mantidos em todos os coletivos.

O texto, protocolado na Câmara em 2017, permite a retirada de cobradores dos ônibus que circulam entre 22h e 4h. Na época, o impacto estimado na tarifa era de R$ 0,05 por ano.

— O cobrador é muito atuante dentro do ônibus, ajudando cadeirantes, deficientes visuais, crianças e idosos. Será que a população quer perder esse trabalhador? — questiona o dirigente. Segundo ele, entre 200 e 500 profissionais podem perder o emprego caso o projeto seja aprovado.  

Além da retirada dos cobradores, o governo municipal também tentará aprovar a limitação do passe estudantil no transporte público a jovens de famílias com renda até três salários-mínimos.

Informações: Gaúcha ZH


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Aprovado projeto que reserva assentos preferenciais em paradas de ônibus de Porto Alegre

Quem já tinha preferência dentro do ônibus, poderá ter também nas paradas de Porto Alegre. A Câmara de Vereadores aprovou, nesta quarta-feira (22), um projeto de lei que prevê a reserva de assentos preferenciais em terminais e pontos de parada de ônibus municipais. Os beneficiados são idosos, gestantes, obesos, lactantes e pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. A sinalização dos pontos será semelhante àquela já existente no interior dos coletivos, com ícones universais de indicação de pessoas que têm direitos preferenciais. 

O projeto de lei municipal, apresentado em 2017, é de autoria do vereador José Freitas (PRB). Antes de ser votado, o texto passou por comissões da casa e entrou na ordem do dia em junho do ano passado. Na sessão desta quarta, a aprovação foi por unanimidade. 

Agora, o texto segue para o Executivo para ser sancionado pelo prefeito. O prazo para que isso ocorra é de 90 dias. Caso a prefeitura não execute o ato, o texto volta para o Legislativo e pode ser promulgado pela própria presidência da casa. 

– Nos horários de pico, principalmente, as pessoas ficam aguardando o ônibus sem ter onde sentar. Por vezes, mães precisam amamentar seus filhos de pé nas paradas. Enquanto isso, outros estão pessoas que não precisam estão sentadas, por exemplo – justifica o vereador.

Emenda
Uma emenda foi adicionada ao texto. Ela trata da aplicação da lei. De acordo com a proposta, os locais devem ser sinalizados conforme a prefeitura trocar ou reformar os terminais e paradas já existentes. A decisão foi tomada para que não sejam gerados custos ao município imediatamente.

– Se a prefeitura precisasse reformar todas as paradas agora, seria complicado. Por isso, a emenda estabelece que isso vá ocorrendo gradativamente, já que os terminais passam por trabalhos de recuperação de tempos em tempos – explica o autor do projeto.

Informações: Gaúcha ZH

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Consórcios notificam EPTC sobre quebra de contrato

quinta-feira, 3 de março de 2016

Os consórcios de ônibus Via Leste e Mais entregam hoje, à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), uma notificação extrajudicial sobre a quebra do contrato assinado entre a prefeitura e as empresas vencedoras da licitação. A medida é um alerta de que, se o valor da passagem não voltar aos R$ 3,75, elas ingressarão com uma medida judicial cobrando a indenização do prejuízo. De acordo com o presidente do consórcio Via Leste, Ênio Roberto Dias dos Reis, a medida judicial que reduziu a tarifa para R$ 3,25, a partir de ação de autoria do P-Sol, é o início do caos no sistema. "Hoje, as empresas estão trabalhando fora da realidade. Fizemos investimentos altos recentemente. Podemos, daqui a pouco, não conseguir pagar a folha de pagamento dos funcionários, e os bancos em que fizemos os financiamentos podem vir e nos tomar os ônibus novos", afirma.

Reis diz que a decisão é encarada por ele com espanto, pois a licitação foi amplamente discutida com a população, a Justiça e o Tribunal de Contas. "Se isso não se resolver, o município terá que nos indenizar. A responsabilidade é da prefeitura que foi quem firmou o contrato com os consórcios", ressalta. Ele argumenta que o prejuízo das empresas ainda não foi mensurado, mas que o reajuste da tarifa foi feito sobre os R$ 3,46, valor da menor tarifa apresentada em julho do ano passado pelos vencedores da licitação, e não R$ 3,25. É a partir deste valor que o reajuste foi praticado, considerando os novos salários dos rodoviários e o IPCA acumulado até o dia de início da nova operação. O cálculo utilizado está previsto no documento assinado entre as partes.

O prefeito José Fortunati já havia declarado que o temor da prefeitura era ter que indenizar os consórcios. Em abril de 2013, após ação também movida pelo P-Sol, a passagem retornou de R$ 3,05 para R$ 2,85. "A minha preocupação é a mesma de 2013. Naquele ano, o juiz de primeira instância mandou baixar a passagem. Depois, o Tribunal de Justiça extinguiu a ação, e as empresas ingressaram contra a prefeitura, que hoje poderá ter que desembolsar R$ 20 milhões para pagá-las. Ou seja, pagar por algo que não fizemos, por uma decisão equivocada de um juiz de primeira instância", criticou Fortunati na quinta-feira passada.

A Procuradoria-Geral do Município apresentou, nesta semana, a sua contestação à Justiça e um pedido de reconsideração. Hoje, será realizada uma reunião da EPTC com o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu). De acordo com nota emitida pela empresa, a convocação objetiva apenas a ratificação e consequente explicitação da efetiva participação do conselho durante todo o processo que resultou na tarifa do novo sistema de transporte coletivo da Capital. "O Comtu, nos termos da lei em vigor, fiscalizou e acompanhou todas as etapas da licitação, tendo exercido papel relevante na discussão, elaboração e definição das regras do novo sistema, inclusive no regramento resultante da tarifa fixada", explicou.

O principal argumento que levou à redução da tarifa foi a não votação do reajuste pelo Comtu, conforme determina legislação municipal. No entender do município, a nova tarifa foi decretada com base nas propostas financeiras apresentadas na concorrência, sem qualquer vinculação ou relação com a tarifa praticada anteriormente. Assim, não se trataria de um reajuste tarifário, mas da decretação da primeira tarifa do transporte coletivo posteriormente à realização de uma licitação.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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Rodoviários paralisam serviço de ônibus em Santa Maria

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Sindicato dos Rodoviários começa, nesta segunda-feira, o que promete ser uma sequência de atos em protesto pelo atraso no reajuste de salários da categoria. Por cerca de duas horas, a contar das 11h30min desta segunda-feira, não devem circular ônibus do transporte urbano em Santa Maria.

O bloqueio ocorre em dois pontos do Centro: na esquina da Rua do Acampamento com a Rua Tuiuti, impedindo que os coletivos que saem do Centro para os bairros avancem, e no cruzamento das ruas Riachuelo com Tuiuti, dificultando a chegada na região central da cidade.

Conforme o presidente do sindicato, Rogério Santos da Costa, apenas o corredor de ônibus está bloqueado. Nas outras faixas, os demais veículos circulam normalmente. Com isso, estudantes que saem das escolas ao meio-dia ou têm de ir para o colégio no começo da tarde poderão não embarcar.

– Respeitamos a ida das pessoas para o trabalho e também vamos respeitar a saída das empresas. Mas até que haja uma sinalização de que vai voltar a negociação salarial será assim – afirma Costa.

De acordo com o sindicalista, deve ser convocada uma assembleia para tratar de uma greve geral da categoria. A data-base dos motoristas e cobradores de ônibus é 1º de fevereiro, porém, a negociação com a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) foi interrompida quando o novo valor da tarifa do transporte foi negado pelo prefeito Cezar Schirmer. O reajuste de R$ 2,90 para R$ 3,31 já havia sido aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte.

Informações: Diário de Santa Maria


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Passagem do ônibus volta a R$ 3,25 em Porto Alegre

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A Justiça acatou o pedido do Psol, que protocolou nessa segunda, no Foro Central de Porto Alegre, uma ação cautelar solicitando a suspensão do aumento tarifário tanto dos ônibus quanto das lotações. Com isso, a partir desta quinta-feira, volta a vigorar o preço antigo da passagem, R$ 3,25. Na segunda, o preço havia subido para R$ 3,75. A Justiça entendeu que houve erro em reajustar valor sem ter sido analisado pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos. 

Para o deputado estadual do Psol, Pedro Ruas, é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre.

"A primeira foi em 2013 e serviu para incendiar o país. Agora vai acontecer a mesma coisa. A volta ao valor anterior vigora a partir das 6h porque não foi ouvido o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) e foi muito acima da inflação. Esta é uma vitória do movimento popular."

Para a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é impossível “é impossível” alterar todo o sistema operacional de controle de bilhetagem no prazo estipulado pela Justiça. Na tarde de quarta os autores apresentaram documentos para serem anexados a ação. Era o suporte que faltava para o julgamento da medida.

Em sua sentença a juiza afirmou: “Desta forma, considerando-se, em princípio, que o reajuste se deu em desatendimento à lei específica do município, resta evidente a lesão a justificar a concessão da medida pleiteada. Razões expostas, defiro a antecipação da tutela para determinar a imediata suspensão do reajuste das passagens de ônibus e lotações, devendo a cobrança se dar pelo valor até então praticado (ônibus R$3,25 e lotação R$4,85) a partir das seis horas da manhã do dia 25/02/2016”.

O gerente executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá afirma que “é humanamente impossível, mesmo que se trabalhe durante a noite toda. Precisaríamos até sexta-feira para conseguir fazer esta mudança”. Magalhães Sá explica que é necessário reatualizar um software, na Central de Bilhetagem, e somente depois de feita a alteração, é que os novos dados seriam transmitidos aos ônibus, por antenas, enquanto eles estão estacionados nas garagens. Acrescenta que espera da prefeitura argumentos contra esta decisão judicial.

Segundo Mechionna a liminar garante os interesses da população, que foram reconhecidos pela Justiça. Ela apela para que os movimentos sociais se mobilizem para a manutenção da sentença. Conforme o deputado Pedro Ruas (PSol), “é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre. A primeira foi em 2013 e mobilizou o país. Agora vai acontecer a mesma coisa”. Ao aumento, enfatizam Ruas e Melchionna, foi muito acima da inflação. “Esta é uma vitória do movimento popular”, concluiu Ruas.

Na ação protocolada,  as lideranças questionaram a ausência de controle social. “Nem o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) foi convidado a aprovar a nova tarifa. Eles argumentam que foi por causa da licitação, mas não existe licitação que revogue lei municipal. A lei 7.956 determina que qualquer aumento tem que passar pelo Comtu”, acrescenta a vereadora.

Com informações do repórter Lucas Rivas, Heron Vidal, Nildo Júnior e Cíntia Marchi
Informações: Correio do Povo


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Em Porto Alegre, Usuários elogiam conforto, mas reclamam da falta de ar-condicionado nos ônibus

A nova frota do sistema de transporte de ônibus de Porto Alegre, que entrou em operação nesta segunda-feira dividiu opiniões. A maior reclamação foi da falta de ar-condicionado, pois nem todos veículos estavam equipados. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) admitiu que 30% dos 296 carros que substituem os antigos não são climatizados. O comerciário Rogério da Silva Cardoso, 38 anos, não achou justo pagar uma tarifa maior (R$ 3,75) para andar em um veículo sem ar. “Pelo menos os novos tinham que ser climatizados”, observou.
Foto: Samuel Maciel
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, explicou que 86 veículos haviam sido comprados antes da licitação. A exigência é que a cidade tenha no mínimo 25% da frota com ar-condicionado e tem mais do que 35%. Ele pede que a população denuncie quando o veículo circular em veículo com o equipamento desligado.

“No ônibus que peguei, estava calor. Tinha ar-condicionado, mas não estava funcionando”, disse a bancária Kelli Turella. 30 anos. Ela costuma usar a linha 510-Auxiliadora todos os dias e, em contrapartida, considerou o novo veículo confortável.

As irmãs Sandra Gonçalves, 62 anos, e Eliane Gonçalves, 60 anos, aprovaram o novo carro da linha Rubem Berta/Navegantes 762. “Achamos maravilhoso, espaçoso. O acento é melhor, porque não escorrega. Tinha ar-condicionando e nem queríamos descer no calor do Centro”, observou uma delas.

A nova frota passa a ser identificada por cores para diferenciar as regiões. As linhas que atendem a zona Norte (antigo consórcio Conorte) são azuis, já as da Leste (antiga Unibus) são verdes, as da zona Sul (antiga STS) são vermelhas e as da Carris, amarelas.

O sistema inicia com um total de 1.715 ônibus - sendo 296 veículos novos. O número tem 12 a mais do que havia anteriormente. Nos próximos três anos, serão inseridos 72 carros. Dessa forma, a cidade contará com 636 (37%) ônibus com ar-condicionado, antes eram 23%. Já os adaptados a cadeirantes são 1.010 (60%).

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