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DF: Ônibus param no início da manhã e prejudicam cerca de 300 mil pessoas

quinta-feira, 10 de junho de 2010


Os 2,3 mil ônibus que compõem a frota do Distrito Federal ficaram parados nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (10/6). De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, cerca de 300 mil pessoas, que utilizam o transporte logo cedo, foram prejudicadas. Os funcionários se reuniram em assembleia nas garagens para discutir a greve geral, anunciada para a próxima segunda-feira (14/6).

Ainda segundo o sindicato da categoria, todos os veículos, que normalmente operam a partir de 5h, começaram a circular por volta de 7h. No entanto, os representantes dos rodoviários confirmam que, em algumas garagens, como na do P Sul – por volta de 8h30, os ônibus ainda estavam parados – pode ter havido atraso por conta das discussões.

As paradas de ônibus de várias cidades do DF ficaram lotadas de gente, que aguardava para ir ao trabalho ou para a escola. No Riacho Fundo, a opção para quem tem carro e normalmente sai de casa de ônibus foi tirar o veículo da garagem. Com isso, por volta das 7h30 o engarramento dentro da cidade estava bem maior do que o registrado em dias normais.

Na Rodoviária do Plano Piloto, as pessoas aguardavam nas baias, sem ônibus. Muitas delas foram para a lateral, ao lado do Eixo Monumental, no sentido Rodoferroviária, com o intuito de tentar carona ou mesmo embarcar em carros de passeio que aproveitaram a paralisação dos ônibus para fazer transporte irregular. Vários carros paravam por ali e logo ficavam cheios, a procura foi bastante intensa.

Quem optou por utilizar o Metrô também encontrou grande movimento nas estações. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia do Metropolitano do DF, um trem apresentou uma falha e foi substituído. Além disso, a quantidade de pessoas acima do normal – o Metrô não tem, em números, de quanto foi o aumento na procura do transporte – pode, segundo o órgão, ter causado atrasos nas viagens.

Relâmpago

De acordo com o diretor do sindicato da categoria, Lúcio Lima, o objetivo da paralisação relâmpago desta manhã foi informar aos representantes dos rodoviários e aos funcionários sobre o andamento das negociações. Além disso, foi uma forma de pressionar os empresários a atender as reivindicações dos rodoviários.

Lima destaca que, apesar de a greve geral, marcada para o próximo dia 14/6, ter sido decidida no último domingo (6/6), as empresas ainda não se manifestaram para tentar um acordo. Segundo ele, caso não haja negociações, a frota irá parar na semana que vem – apenas 30% dos veículos irão circular, como previsto em lei.

O Transporte Coletivo de Brasília (TCB) é, segundo o sindicato, a única empresa que não vai aderir à greve. Lima explica que a TCB tem uma economia mista e que o acordo das reivindicações dos funcionários da firma já foi negociado com o governo. No entanto, mesmo com a não aderência da TCB à paralisação, a população do DF será muito prejudicada pelo movimentos dos rodoviários, já que os ônibus da TCB circulam, a maioria, no Plano Piloto.

Reivindicações

O principal desejo da categoria, segundo o diretor do sindicato, é um reajuste salarial de 20%, além de aumento igual no tíquete cesta básica. Os rodoviários reivindicam ainda plano de saúde, licença maternidade de seis meses, fim da obrigatoriedade da jornada extra e renovação da frota de ônibus com motor traseiro. Segundo Lúcio Lima, a renovação da frota melhoraria a qualidade de vida dos rodoviários, já que ônibus com motores traseiros são mais silenciosos.

Segundo ele, grande parte dos motoristas de ônibus tem problemas de audição provocados pelo grande barulho do motor, localizado na frente na maioria dos veículos do DF. Além disso, sobre o fim da obrigatoriedade da jornada extra, Lima destaca que, por conta disso, os trabalhadores chegam a trabalhar cerca de 12h seguidas. Apesar de as horas extras de trabalho serem remuneradas, a obrigatoriedade disso é um ato desumano para o representante da categoria.

Solução

O Transporte Urbano do DF (DFTrans), responsável pelo transporte coletivo na região, destaca que o governo está de mãos atadas por que as empresas que vão paralisar as atividades são privadas. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a única medida que o DFTrans pode tomar é fiscalizar a fim de verificar se 30 % da frota está circulando. No entanto, como o órgão não tem poder de polícia, não pode obrigar que a lei seja cumprida, o que cabe ao Judiciário.

A reportagem do correiobraziliense.com.br procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do DF (Setransp). No entanto, até por volta de 11h, o órgão que representa os empresários ainda não havia retornado a solicitação.


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Transporte curitibano é modelo Johannesburgo


A libertação do Soweto vem sendo feita de biarticulado. Mas não tem sido fácil. Diferentemente de Guadalajara, no México, Ahmedabad, na Índia, ou Cali, na Colômbia, onde é exaltado, em Johannesburgo, maior cidade da África do Sul, o sistema made in Curitiba enfrenta resistência para cumprir a inédita função social de integrar brancos e negros.

Por décadas, o bairro mais populoso da cidade, com estimados 3 milhões de habitantes, se locomoveu até o centro por meio de vans velhas e sem sinalização. Desde o começo do ano, os BRT (ônibus de trânsito rápido), inventados na capital paranaense, tentam tornar a integração mais rápida.

“Se você não tem transporte é como se fosse um prisioneiro. E nós temos muita experiência no assunto. Nelson Mandela ficou na prisão por 27 anos, eu fiquei por 12. Transporte significa igualdade e liberdade”, declarou o ministro dos Transportes, Joel Sibusiso Ndebele, há pouco mais de dois meses.

Foi a primeira vez que, apesar de metaforicamente, se explicitou o motivo pelo qual nunca houve uma linha que ligasse o principal bairro negro à zona central. Mesmo após o fim do apartheid, o regime de segregação, em 1994, foram necessários mais 16 anos para isso ocorrer. “Pela primeira vez o governo pensou nos pobres”, afirmou ontem Thembce Nhomo, 20 anos, que estava na estação Marumbi, em direção ao Soweto.

Contudo, o novo sistema seria impensável se não fosse a Copa. Em uma cidade de tráfego caótico, sem trem ou metrô, a linha é imprescindível para o acesso aos estádios Soccer City e Ellis Park. Juntos, os dois serão palco de 15 partidas, ou seja, 25% do torneio. Entre elas, a abertura e a final.

Por enquanto, a Copa, aliada às poucas linhas e à frequência dos Rea Vaya, que passam de 20 em 20 minutos, garantem a continuidade das vans quase sem prejuízos. Mas a ideia do governo é expandir o sistema, tornando a concorrência desleal. “[O ônibus] é melhor. Mais bonito, limpo e confortável. Além disso, tem mais segurança”, analisou outro usuário, Thulane Macebe, 30 anos.

Mas a filial deixa um pouco a desejar em relação à matriz. Embora os ônibus sejam importados do Brasil, as estações são diferentes, mais parecem terminais. Grandes e abertas, por isso frias no inverno. Os tubos ainda não chegaram à África do Sul.

Fonte: Gazeta do Povo
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Rio de Janeiro: Construções irregulares chegam perto da linha do Metrô

A maioria dos barracos é feito de madeira. Os moradores falam sobre a convivência com o vai e vem dos trens. Eles afirmam que precisam passar pelos trilhos para se locomover.
Fonte: RJTV
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São Paulo: "Guru" de futuro secretário defende corredor de ônibus


O transporte coletivo nunca esteve em situação "tão crítica", não houve "grande avanço" recente e existe necessidade urgente de corredores de ônibus, mais úteis e baratos que o monotrilho -defendido por Alexandre de Moraes, secretário que está de saída da gestão Kassab.

Esse ideário é defendido por Adriano Branco, engenheiro que, além de próximo de Kassab, é tio e "guru" de Marcelo Branco, futuro chefe do trânsito e do transporte no lugar de Moraes.

O prefeito confirmou ontem oficialmente a saída de Moraes, chefe das pastas dos Transportes e de Serviços.Kassab disse que os projetos seguem os mesmos, incluindo a previsão de vetar motos na av. 23 de Maio e de novas restrições a caminhões na av. dos Bandeirantes e marginal Pinheiros.

Mas nas equipes técnicas já são esperadas novas medidas especialmente em transporte, alvo de críticas por não ter investido em corredores -exceção ao Fura-Fila. A proposta é cobrada por empresas de ônibus e pelo tio do novo secretário.

"Há visivelmente retrocesso na qualidade do transporte. O que a prefeitura pode fazer de mais eficaz são os corredores. Precisa de uma virada forte", diz Adriano, que foi secretário dos Transportes (Montoro) e da Habitação (Quércia) nos anos 80.

Marcelo, administrador de empresas, atuava no escritório do tio antes de entrar no governo. Passou pela Secretaria Estadual da Habitação e foi secretário da Infraestrutura de Kassab -quando fez projetos com dicas do tio.

Transita bem tanto entre políticos do PSDB como do DEM, mas é considerado discreto, com perfil mais técnico. Na pasta anterior, era responsável por uma obra bilionária -um túnel da Roberto Marinho até a Imigrantes.

O prefeito adotou discurso de que Moraes saiu por conta própria, para abrir um escritório de advocacia. Negou desgastes. Relatos de auxiliares de ambos são diferentes.

Além de divergências com o governo Serra/Goldman na criação de uma agência metropolitana de transportes, Moraes enfrentou desgaste por falhas na coleta de lixo e declarações sobre restrições a estacionamento nas vias públicas.

Fonte: Folha de São Paulo
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São Paulo: 'Linha das universidades' não passará pelo Pacaembu


A futura Linha 6-Laranja era chamada por urbanistas e técnicos do Metrô de a "linha das universidades", pois deveria passar pelos centros educacionais Unip, PUC, Faap, Mackenzie e FMU ou de "linha da Academia", por causa da proximidade do estádio do Palmeiras (apelidado na década de 1960 de "Academia do Futebol"). A companhia, no entanto, cancelou a estação que estava prevista anteriormente na Praça Charles Miller, ao lado da Faap - assim, o Pacaembu continuará sem estações, enquanto a região do Parque Antártica ganhará mais uma linha.
"Tinha de fazer linha lá (perto da Faap), porque os alunos não têm vaga para estacionar", diz o urbanista Cândido Malta Campos Filho, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
Segundo o Metrô, a escolha dos locais das 14 estações a serem construídas foi feita com base na pesquisa Origem/Destino e seguiu critério de potencial de geração de número de viagens. O grande alimentador dessa nova linha serão as conexões com ônibus. A maior demanda virá da futura Estação Cardoso, com 43.688 passageiros/dia vindos de integração de ônibus. Em seguida aparece Freguesia do Ó (28.368 passageiros/dia integrados por ônibus) e Santa Marina (23.614).
Já o maior movimento de passageiros que entram nas estações por estarem nas vizinhanças aparecerá nas estações melhor localizadas, como Perdizes (25.898), Angélica (23.935) e 13 de Maio (24.809). Estão previstas integrações com as Linhas 1-Azul em São Joaquim, 4-Amarela em Higienópolis-Mackenzie, 7- Rubi e 8-Diamante da CPTM em Água Branca e com a futura Linha 16-Prata (monotrilho) na Santa Marina. / R.B. e E.R. 

Fonte: Estadão
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DF: Propostas do Passe Livre devem ser votadas na próxima semana


Em sessão ordinária, nesta quarta-feira (9/6), os deputados distritais apenas discutiram os projetos referentes ao Passe Livre Estudantil, mas não deram nenhum encaminhamento às propostas, que devem ser votadas somente na próxima semana. Nesta terça-feira (8), o governador do DF, Rogério Rosso, protocolou dois projetos sobre o passe.

O primeiro prevê crédito suplementar de R$ 20 milhões para possibilitar novas recargas do benefício. No outro, caso o governo tenha disponibilidade orçamentária e financeira, pode estender o benefício para estudantes com renda familiar de até seis salários mínimos (R$ 3.060).

A tendência é que os projetos sejam votados por uma comissão única que reúna membros das Comissões de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e Constituição e Justiça (CCJ) para que os projetos possam ser analisados e aprovados de forma mais rápida, para seguir direto ao Plenário.

ManifestaçãoPor volta das 18h, cerca de 50 estudantes começaram uma manifestação na Rodoviária do Plano Piloto a favor do passe livre para todos os estudantes do DF. Eles distribuem panfletos pela manutenção do benefício. Desde esta terça-feira (8/6), os estudantes que utilizam o benefício estão sem recarga, já que a verba de R$ 6 milhões, depositada pelo GDF no dia 28 de maio, acabou no fim da tarde de segunda-feira (7).

Fonte: Correio Brasiliense
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