Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta viadutos na Avenida Agamenon Magalhães. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta viadutos na Avenida Agamenon Magalhães. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

No Recife, Viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Em março, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, vai bater o martelo sobre o destino da Avenida Agamenon Magalhães. Ele decidirá se a via receberá os quatro viadutos previstos no projeto do governo do estado para implantação do trecho do Corredor Norte/Sul. A decisão vai coincidir com o resultado dos três estudos solicitados à Secretaria das Cidades pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), de impacto sobre a vizinhança, de meio ambiente e de circulção.

Junto com essas análises, o prefeito também terá em mãos os projetos executivos dos quatro viadutos e os novos cálculos sobre o solo mole da Agamenon, que tiveram que ser refeitos. “Em março conheceremos a solução de mobilidade para a Agamenon, que pode ser ou não com os viadutos”, reforçou Geraldo Julio.

Enquanto o prefeito recebia a incumbência de decidir sobre os viadutos, a Secretaria das Cidades manteve o cronomograma dos trabalhos. Segundo o secretário Danilo Cabral, os dois primeiros estudos de impacto de vizinhaça e de meio ambiente foram concluídos. “Não apontaram nenhum fator de impedimento para a construção dos viadutos na Agamenon Magalhães. Estamos aguardando a última análise de circulação, que está sendo feita junto com o projeto executivo”, revelou o secretário.

O atraso na definição sobre o destino dos viadutos da Agamenon exigiu uma mudança na lógica dos trabalhos. Por conta dos viadutos, a perimetral não foi incluída nos recursos do PAC Copa, então, tecnicamente, o ramal da Agamenon não terá que ficar pronto até 2014. O secretário, porém, crê na possibilidade de que os trabalhos sejam acelerados após a decisão do prefeito.

A única certeza, por enquanto, é o ramal da Avenida Cruz Cabugá até o Terminal Integrado da Estação Central do metrô, que será concluído em dezembro deste ano. O corredor Norte/Sul, que liga o município de Igarassu ao Recife, com 33 km, e que numa segunda etapa irá até Jaboatão, com mais 45 km, terá 10 km liberados nesta semana para o tráfego entre Abreu e Lima e Igarassu.

“Só com esse trecho a gente já espera mais agilidade no corredor, mesmo com os ônibus convencionais”, afirmou o secretário. Até o meio do ano, mais uma etapa será liberada nas imediações dos Bultrins. “Também abrimos um trecho do viaduto dos Bultrins para melhorar o tráfego no sentido Recife/Paulista”, afirmou Danilo Cabral.

O Corredor Norte/Sul não terá apenas ônibus no modelo do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), também conhecido na sigla inglesa como BRT. Segundo a Secretaria das Cidades algumas linhas convencionais vão usar o corredor e por conta disso, certas paradas convencionais serão mantidas. Só não se sabe se esses ônibus comuns vão atrasar o percurso do BRT.

Corredor Leste/Oeste só em março de 2014

As obras do corredor Leste/Oeste seguem em ritmo acelerado, com conclusão prevista para março de 2014. O Viaduto do Bom Pastor ficará pronto em novembro deste ano e a abertura do túnel nas imediações do Museu da Abolição terá as escavações iniciadas em março. O corredor será bastante beneficiado com os dois terminais de integração a serem construídos na Caxangá para atender a 3ª e a 4ª perimetrais.

A ordem de serviço foi assinada ontem pelo governador Eduardo Campos. “São obras importantes porque priorizam o transporte público. Os terminais serão preparados para receber ônibus mais modernos, que farão um deslocamento mais rápido”, afirmou o governador. O TI da 4ª perimetral tem previsão de receber 53 mil passageiros e vai operar com 11 linhas. Vai atender a Cidade Universitária, Brasilit, Jardim Primavera, Tabatinga, UR-07, Loteamento Cosme e Damião e Timbi. O custo é de R$ 53 milhões.

Já o TI da 3ª perimetral será construído na esquina da Avenida Caxangá com a General San Martin. Atenderá cerca de 40 mil usuários por dia, com 11 linhas, beneficiando San Martin, Av. do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões, Monsenhor Fabrício, Engenho do Meio, Barbalho e Torre.

Mudanças
O projeto do corredor sofreu alterações. O viaduto longitudinal previsto nas imediações do Hospital Getúlio Vargas será substituído por um transversal. Segundo o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a ideia é fazer uma passagem de continuidade à 3ª perimetral. Com a mudança, o novo viaduto não foi incluído no Pac Copa e o elevado receberá recursos do Pac Mob captados pelo município. “Foi um pedido dos técnicos da prefeitura e nós tivemos que atender”, revelou o secretário. Outra mudança, que não vai alterar o cronograma, será a construção de um viaduto na entrada de Aldeia. “Vai facilitar a circulação na entrada de Camaragibe”, afirmou.

Por Tânia Passos
READ MORE - No Recife, Viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março

Curitiba: Prefeitura reúne moradores para apresentar obras da Linha Verde Norte

quinta-feira, 17 de março de 2011

A Prefeitura de Curitiba fará nesta quinta-feira (17), às 19 horas, audiência pública para apresentação dos detalhes das obras da Linha Verde Norte, no trecho de 2,3 quilômetros que vai do Jardim Botânico à Avenida Victor Ferreira do Amaral. A audiência será realizada no Santuário Nossa Senhora de Fátima, na praça Cova da Íria, 3 Tarumã.

Na audiência, moradores das Regionais Boa Vista, Cajuru e Matriz terão a oportunidade de conhecer o projeto e tirar dúvidas sobre as obras, que nesta etapa passarão pelos bairros Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia e Tarumã.

Para esta tapa, com financiamento de R$ 52 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), estão programadas obras de drenagem, canaletas para o ônibus, pistas marginais e locais (paralelas à canaleta), sinalização, iluminação, ciclovia e calçada, as trincheiras das ruas Roberto Cichon e Agamenon Magalhães e a Estação Jardim Botânico.

Ao todo, o financiamento da AFD terá quatro licitações para as obras do trecho norte da Linha Verde. A primeira, de R$ 52 milhões, já foi feita e vencida pelo consórcio Empo/Marc.

Os trabalhos serão executados ao longo do trecho de aproximadamente 8km, desde o bairro Jardim Botânico, sob a passarela do Centro Politécnico, até o extremo norte de Curitiba, no Atuba, passando por 11 bairros que hoje são separados pela antiga rodovia.

Os custos previstos por etapas de obras estão assim definidos:

Primeiro trecho: R$ 51.902.093,30. Liga o Centro Politécnico, no Jardim Botânico, na Linha Verde Sul, até a altura da trincheira da Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, numa extensão de 2.350m.

Segundo trecho: Viaduto da Victor Ferreira do Amaral: R$ 36.700 milhões.

Terceiro trecho: Victor Ferreira do Amaral – Solar: R$ 37.100 milhões.

Quarto trecho: Solar – Atuba: R$ 66.500 milhões.

Trecho sul - Ao sul, a Linha Verde já uniu dez bairros ao longo de um trecho de 9,4km de extensão. O trecho norte será semelhante - com canaletas exclusivas para os ônibus e, paralelas a ela, pistas marginais de passagem e vias locais (em frente ao comércio), iluminação renovada, ciclovia, calçadas, estações para o embarque e desembarque (serão oito no trecho norte) - a Linha Verde Norte terá como diferencial a construção de sete trincheiras e a ampliação de dois viadutos.

As obras consolidarão o sexto eixo de transporte da Rede Integrada e será também a maior avenida de Curitiba, construída no trecho urbano da antiga BR-116. Ao todo, a Linha Verde terá cerca de 18km e permitirá a interligação de 20 bairros de Curitiba, antes separados pela rodovia.

Três das nove estações da Linha Verde já têm a infraestrutura implantada, trabalho que foi feito durante as obras da Linha Verde Sul - estações PUC, UFPR e Avenida das Torres. As estações Jardim Botânico (cruzamento com a avenida Affonso Camargo) e Tarumã (cruzamento com a avenida Victor Ferreira do Amaral) terão integração vertical (ônibus embaixo e outro em cima) – por isso os viadutos serão alargados. A Estação Vila Olímpica não terá integração. As estações Fagundes Varela, Solar e Atuba terão operação semelhante ao trecho Sul.

Na Linha Verde Norte serão implantados três sistemas binários, formados pelas ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon (entre as estações Jardim Botânico e Tarumã, mas não vinculado a estação de embarque e desembarque), Fagundes Varela e José Maldonado com a Bento Ribeiro (vinculado à Estação Fagundes Varela); Tietê e Mucuri (vinculado à Estação Solar).

Conheça o que será feito na Linha Verde Norte:

Extensão do primeiro trecho da Linha Verde Norte: 2.350m

Valor desta etapa: R$ 51.902.093,30

Obras: drenagem, canaleta, pistas marginais e locais, calçadas, ciclovia, iluminação, sinalização, as trincheiras das ruas Roberto Cichon e Agamenon Magalhães e a Estação Jardim Botânico.

Financiamento: Agência Francesa de Desenvolvimento

Bairros por onde a Linha Verde Norte passará:

- Jardim Botânico (1ª. Etapa)

- Jardim das Américas (1ª. Etapa)

- Cajuru (1ª. Etapa)

- Cristo Rei (1ª. Etapa)

- Capão da Imbuia (1ª. Etapa)

- Tarumã (1ª. Etapa)

- Jardim Social

- Bairro Alto

- Bacacheri

- Tingui

- Atuba\\

Sete trincheiras:

- Uma entre a rua Gustavo Rattman (Bacacheri) e a José Zgoda (Bairro Alto) – em obras

- Duas no binário Agamenon Magalhães/Roberto Cichon, ligando os bairros Cristo Rei e Cajuru

- Uma na Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã

- Três no Atuba

Ampliação de dois viadutos:

- Avenida Victor Ferreira do Amaral

- Avenida Affonso Camargo

Estações (9):

- Atuba

- Solar

- Fagundes Varela

- Vila Olímpica

- Tarumã

- Jardim Botânico

- Avenida das Torres

- UFPR

- PUC

Binários:

- Ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon (não vinculado a estação de embarque e desembarque)


Fonte: URBS


Share |
READ MORE - Curitiba: Prefeitura reúne moradores para apresentar obras da Linha Verde Norte

Recife: O futuro da Av. Agamenom Magalhães, seus números e desafios para uma melhor mobilidade

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Avenida Agamenon Magalhães terá pela frente um dos seus maiores desafios desde que foi inaugurada, em 1975. A primeira perimetral do Recife integrará o Corredor Norte/Sul, com faixa exclusiva de ônibus, nos moldes do sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus). As intervenções previstas propõem garantir mais velocidade ao transporte individual, com eliminação de semáforos em quatro cruzamentos, a partir da construção dos viadutos projetados para a via. Dentro desse contexto, há pelo menos dois aspectos que precisam ser observados: o crescimento da frota, que recebe uma média de 3,5 mil novos carros por mês, somente na capital, e a qualidade do transporte público para atrair o usuário do carro.

Um transporte público de qualidade é condição fundamental para que a cidade não entre em colapso até 2020, quando deverá ter um milhão de carros. O BRT é sucesso em várias metrópoles, como Bogotá e Cidade do México. No Recife, ainda não há estimativa de quanto ele será capaz de transferir, para o sistema coletivo, o usuário que hoje opta pelo transporte individual. Mais do que isso, a gestão dos novos ônibus articulados terá o desafio de manter no sistema os usuários que hoje dependem do transporte público e só aguardam oportunidade financeira de sair para um veículo próprio. 

    Segundo o secretário de Mobilidade da Secretaria das Cidades, Flávio Figueiredo, a demanda estimada para o Norte/Sul é de 328 mil passageiros por dia. Na Agamenon, passam por dia cerca de 100 mil carros, a maioria transportando apenas uma pessoa. Imagine a redução no número de veículos se parte desse público migrasse para o transporte público. "O corredor não atende a demanda de deslocamento de todo esse público que usa carro. Mas quem sai de Igarassu, Paulista ou Olinda, por exemplo, para o polo médico do Recife, na Ilha do Leite, é perfeitamente atendido", explicou o engenheiro especialista em mobilidade, Germano Travassos.

Tornar o transporte público mais atraente do que o carro é o desafio. O técnico em eletrônica João Dourado dos Santos, 46 anos, conta que normalmente viaja sentado nos degraus do ônibus por falta de espaço. Ele chega a gastar mais de duas horas de Igarassu, limite Norte do corredor, ao Recife. "Se houvesse condições de ter um carro, eu deixaria o ônibus".

Os argumentos do transporte individual são fortes: liberdade de ir e vir, conforto e total autonomia. "Não é fácil levar o usuário do carro para o transporte público. O ônibus precisa ser rápido, confortável e atender às necessidades de deslocamentos. Além disso, devem haver restrições ao transporte individual. Enquanto o carro valer a pena, o motorista não fará a migração", apontou Travassos.

Com o aumento da velocidade na Agamenon, a estimativa do governo é que o número de automóveis na via passe de 3,3 mil para 4,2 mil por hora. A velocidade média atual no sentido Olinda/Boa Viagem, hoje de 20,9 km/h, passará a 30,3 km/h. No trecho mais crítico, na altura da Rua Paissandu, a velocidade em horário de pico, que é de 5 km/h, alcançará 18km/h.

O que muda no trânsito

O tempo de viagem no trecho de 37 quilômetros do Corredor Norte/Sul, de Igarassu (Litoral Norte) até os dois ramais do Recife - estação do metrô Joana Bezerra e a estação central do metrô - deverá ter uma redução de cerca de 30 minutos, segundo estimativa da Secretaria das Cidades. As maiores mudanças serão sentidas no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. Segundo o secretário executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, a PE-15, responsável pelo maior trecho do corredor, já dispunha de uma faixa central exclusiva para o ônibus. Mesmo assim, a velocidade poderá ser observada também por causa das estações de embarque, que terão pagamento antecipado e passagem em nível. Também na PE-15, haverá o fechamento de três dos quatro retornos existentes.

"O usuário do carro terá que fazer uma volta maior para fazer o retorno. A gente sabe que haverá crítica nesse sentido, mas o objetivo é garantir velocidade para o transporte público", ressaltou. No trecho da BR-101 - entre os municípios de Igarassu e Abreu e Lima - também serão reduzidos os retornos. Atualmente há um retorno a cada 400 metros. O intervalo será ampliado para cada 2 quilômetros. "Essas intervenções irão permitir mais segurança e velocidade para o Corredor Norte-Sul", apontou Flávio Figueiredo.

Na Agamenon, onde nos horários de pico o motorista gasta cerca de 45 minutos entre Tacaruna e a estação Joana Bezerra, o trecho será percorrido em 20 minutos. Segundo o secretário-executivo, na área mais crítica, entre o Derby e o Parque Amorim, são realizadas 7,7 mil viagens de ônibus por dia. Com o corredor a expectativa é de reduzir o número de viagens para seis mil por dia. Menos veículos, mas mais rápidos e eficientes.

Características do sistema BRT (Bus Rapid Transit)

• Corredor exclusivo para o ônibus
• Plataforma de embarque e desembarque em nível
• Pagamento antecipado da tarifa
• Veículos de alta capacidade e tecnologia mais limpa
• Transferência entre rotas, sem incidência de custo
• Integração dos modais em estações e terminais
• Programação e controle da operação por GPS
• Sinalização e informação ao usuário
• Identidade visual própria

A avenida que liga extremos

São sete mil metros dentro de um corredor de 37 km. Sem dúvida, o trecho mais polêmico e que exige maior atenção. A Agamenon Magalhães é uma perimetral estratégica por ligar o Recife de Norte a Sul e de Leste a Oeste. A avenida também serve de passagem para os municípios vizinhos e comporta uma frota maior do que muitas cidades pernambucanas. O governo escolheu implantar o sistema BRT entre outros dois tipos de modais: o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) e o Monotrilho. Um dos argumentos foi de que o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) previa para a malha viária da Região Metropolitana corredores exclusivos de ônibus.

O BRT não chega a superar o metrô, mas tem vantagens. Segundo os especialistas, com as características que o diferenciam do modelo convencional do transporte por ônibus, o sistema pode transportar de 30 mil a 35 mil passageiros por hora. É o que ocorre, por exemplo, com o Transmilênio de Bogotá, Colômbia. Na defesa do modelo, o urbanista paranaense Jaime Lerner, que chegou a desenhar o projeto do Norte/Sul, disse: "O BRT pode ser implantado em dois anos e se paga sem precisar de subsídios necessários para construir o metrê".

O corredor Norte/Sul terá dois ramais ao chegar no Recife. O primeiro passará pela Agamenon e se integrará à estação de metrô Joana Bezerra. O segundo passará pela Avenida Cruz Cabugá e se misturará ao tráfego misto até chegar à estação central do metrô. quando o usuário terá a opção de seguir viagem no metrô ou, se preferir, pegar uma embarcação em direção à Zona Oeste. O projeto de navegabilidade foi incluído no PAC Mobilidade, mas falta o governo definir a forma de financiamento. "Já estamos fazendo o estudo de impacto para não perdermos tempo", revelou Flávio Figueiredo, secretário executivo de mobilidade.

A avenida e o corredor Norte/Sul

37,9 km é a extensão dos dois ramais do Norte/Sul de Igarassu às estações do metrô Joana Bezerra (pela avenida Agamenon) e Centro do Recife (pela Avenida Cruz Cabugá)
25 a 30 minutos é a estimativa de redução do tempo de viagem com o corredor

As estações

43 estações de embarque e desembarque serão inseridas no corredor Norte/Sul
10 estações somente no trecho da Avenida Agamenon Magalhães
Cada estação terá 180 metros quadrados de área nos dois lados do canal e capacidade para 600 pessoas cada uma




READ MORE - Recife: O futuro da Av. Agamenom Magalhães, seus números e desafios para uma melhor mobilidade

Em Pernambuco, Secretário Estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado e, sobretudo, Região Metropolitana do Recife. Cabral garantiu que o governo de Eduardo Campos está aberto ao diálogo, mas que a ideia de construir quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães não foi deixada de lado.
 
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

De Olho no Trânsito  – O governo está revendo a ideia dos viadutos, como o governador deu a entender na semana retrasada, ou está dando sequência ao projeto?
 Danilo Cabral – O governo continua, como sempre esteve desde o início desse processo, aberto à discussão. Desde que a gente deu um passo para tirar do papel a implantação do corredor de transporte público da 1ª Perimetral (Agamenon Magalhães), porque essa é a discussão, a de um corredor de transporte, sempre estivemos e continuamos abertos à incorporação de sugestões, contribuições e ao próprio debate, como fizemos em várias oportunidades. Realizamos audiências públicas com moradores, depois com o MPPE, participamos de vários debates com entidades e instituições técnicas. Ou seja, o governo sempre participou desse debate e queremos coletar todas as contribuições. O projeto continua em curso sim, seguindo o rito que tinha sido programado. Claro que ele encontra-se agora numa fase de detalhamento dos estudos de impacto para que possamos dar sequência à intervenção propriamente dita. Nesse momento estão em curso os estudos de impacto de vizinhança e ambiental, o plano de circulação durante a obra e o detalhamento do projeto executivo. No horizonte de 90 dias de espera, contados a partir de julho, teremos condições efetivamente de discutir o início da intervenção.

De Olho no Trânsito – Então, se a construção dos viadutos está mantida, o que o governador quis dizer quando deu a entender que iria rever o projeto, sem ser provocado, durante o lançamento do programa de navegabilidade do Rio Capibaribe?
 Danilo -  O governador colocou que continua aberto a discussões para incorporação de contribuições de melhoria à ideia dos viadutos. Não chegamos a colocar a alternativa de desistência do projeto. Isso não aconteceu. Continuamos a afirmar a importância de ouvir a sociedade para aprimorar o projeto. Lançamos esta semana uma intervenção na Agamenon que exemplifica esse aprimoramento e dialoga com a mobilidade na via, o projeto de implantação de 100 quilômetros de ciclovias nos corredores de ônibus. O Estado, como disse o governador, está aberto para aprimorar. Agora, o resultado final só será definido após a conclusão dos estudos e, até lá, o que podermos ter de contribuição será bem vinda.

De Olho no Trânsito – E se esses estudos apontarem que o impacto dos viadutos será grande, havendo desgate para o governo, vocês podem desistir do projeto?
 Danilo – Não vou me antecipar aos resultados dos estudos. A finalidade deles é exatamente dar consistência técnica para fazermos a intervenção. Essa consistência, inclusive, não depende só de nós, mas de diversos órgãos técnicos, como por exemplo a própria CPRH, que vai analisar a questão ambiental. A análise desses estudos vai ser feita pelo governo no que lhe cabe, mas também pelos órgãos de controle, para que tomemos essa decisão.

De Olho no Trânsito – Os estudos de impacto vão ser divulgados abertamente para a sociedade, inclusive a imprensa?
 Danilo –  Sim, claro. Inclusive como eu disse, são estudos que serão submetidos aos órgãos técnicos, como a CPRH e a prefeitura. Ainda mais agora com a Lei de Acesso à Informação.

De Olho no Trânsito  – A licitação pública para escolha da empresa que vai construir os viadutos já foi concluída e homologada. Caso o governo decida por outro projeto, ela continua valendo?
 Danilo – Não. A licitação tem um objeto, que é a construção de quatro viadutos. Você pode até suprimir ou acrescentar em até 25% o montante do contrato, segundo a Lei das Licitações, mas não pode transformar os quatro elevados em um único viaduto, por exemplo. Porque assim você estaria alterando o objeto e eliminando gente que poderia ter participado da licitação se soubesse que ela seria para um único elevado. Mas não participou porque eram quatro viadutos.
De Olho no Trânsito – Então isso pode impedir o governo de desistir da ideia dos viadutos?
 Danilo – Volto a repetir que o Estado continua tocando o projeto que foi apresentado e discutido com a sociedade.

De Olho no Trânsito – Outras ideias para o corredor foram apresentadas ao governo, entre elas a de Jaime Lerner, que previa um elevado só para ônibus na Agamenon. Por que o governo optou pelos viadutos? Está querendo, de fato, beneficiar o automóvel?
 Danilo – De forma alguma, pelo contrário. Essa alternativa foi apresentada pelo arquiteto Jaime Lerner, a partir de uma parceria feita com os operadores do sistema, o Urbana-PE, que era esse grande elevado. A partir desse projeto e do debate com a sociedade, identificou-se que, em primeiro lugar, ele também tinha um problema operacional, que era impedir uma alternativa futura de outro modal, que estaria invabilizado pelo elevado. Segundo, do ponto de vista estético, o elevado proposto era extenso, com quase cinco quilômetros, o que iria agredir bastante a Agamenon e teria impacto ambiental porque mexeria na borda do canal. Depois o governo estudou o monotrilho, fizemos um estudo de uma Parceria Público-Privada (PPP), que teve muito fôlego. Do ponto de vista técnico, teve respaldo porque não alteraria em nada o funcionamento da Agamenon do ponto de vista dos carros. Mas quando se analisou o financiamento desse projeto, na ordem de R$ 4 bilhões na época, verificou-se que o custo da tarifa ficaria elevado. Como o governo decidiu não levar o impacto do sistema para a tarifa, desistimos. E foi aí que chegamos aos elevados, com menor custo.

De Olho no Trânsito – Os contrários aos viadutos apontam o aspecto da travessia dos pedestres e a insegurança nas áreas localizadas embaixo dos viadutos como algumas das razões para que o projeto não seja executado. Como o senhor rebate esses argumentos?
 Danilo –As passarelas são uma necessidade e um respeito ao direito do cidadão de se locomover. Estamos com projeto de colocar passaraleas em todos os corredores de transporte público. Na Agamenon serão cinco – quatro interligadas aos viadutos e uma isolada, na altura da Comunidade do Xié. Agora, a população precisa ter consicência e fazer uso desses equipamentos. Sobre a degradação embaixo dos viadutos podemos dizer que o fato de eles serem estaiados ajuda. No Parque Amorim, por exemplo, haverá uma ampliação da área verde. Agora, é claro que a cidade precisa ser cuidada de uma forma geral.

De Olho no Trânsito  – Faça a defesa dos viadutos.
 Danilo – Os viadutos fazem parte do grande projeto que é a implantação de um corredor de transporte público, o Norte-Sul, que começa em Igarassu e terá um eixo para o Centro e outro se ligando com o eixo sul da cidade. Num primeiro momento irá até a Ilha Joana Bezerra, mas futuramente se ligará com Jaboatão dos Guararapes. Quando se fala que a Agamenon representa apenas seis quilômetros do corredor é preciso lembrar que eles são estratégicos para a interligação entre os eixos Norte e Sul. A solução dos viadutos foi proposta para viabilizar esse corredor. Todos eles tiveram um lastro técnico. Nossa preocupação, isso precisa ficar claro, é com o transporte público. Se pudermos, e vamos fazer isso, melhorar também o transporte individual, ótimo. Mas a visão estratégica do governo é o transporte público de passageiros.


Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito


Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Em Pernambuco, Secretário Estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado

No Recife, Agamenon Magalhães terá corredor de ônibus no canteiro central

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Avenida Agamenon Magalhães não terá mais o monotrilho (espécie de metrô que circula preso a um elevado) como sistema de transporte. Durante debate na Rádio JC/CBN, na tarde desta segunda-feira (15), o secretário das Cidades de Pernambuco, Danilo Cabral, revelou que o modal está descartado para a principal via do Recife, considerada o pulmão viário da capital e por onde trafegam 100 mil veículos diariamente, a uma velocidade de 4,5 km/h.  A promessa de construção de quatro viadutos na avenida, anunciada na semana passada pelo governador Eduardo Campos, é uma intervenção que por si só já inviabiliza o projeto porque o monotrilho é um sistema que opera elevado, a uma altura de aproximadamente nove metros. Sendo assim, é impossível tê-lo ao mesmo tempo em que existem viadutos.

Segundo Danilo Cabral, a Agamenon Magalhães também não deverá ter o elevado de BRT (Bus Rapid Transit) proposto no primeiro projeto do Corredor Norte-Sul, desenvolvido pelo urbanista Jaime Lerner, criador do modelo que há mais de 30 anos dá fama ao transporte público de Curitiba (PR). Pela proposta, o elevado teria seis quilômetros e ficaria sobre o canal da via. Danilo Cabral também revelou que, ao viabilizar os quatro viadutos na Agamenon, o governo poderá implantar um corredor de transporte nas margens do canteiro central da via porque terá eliminado os pontos de conflito.

Postado por Roberta Soares
JC Online

READ MORE - No Recife, Agamenon Magalhães terá corredor de ônibus no canteiro central

No Recife, Avenida Agamenon Magalhães sofre com congestionamentos diários

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Construída na década de 60, avenida Agamenon Magalhães, a época, era vista como um grande elefante branco, pois parecia ser incompatível a sua grandiosidade com a frota de veículos existente na época. Entretanto, já á alguns anos, a primeira perimetral do Recife, por onde passam mais 89 mil veículos por ia, já não comporta o fluxo atual. Pelo contrário, hoje, o projeto sofre com congestionamentos diários e recebe críticas por conta e erros de engenharia de trânsito, a exemplo da falta de pistas e aceleração e desaceleração maiores nos acessos existentes entre as faixas centrais e as locais, os dois sentidos da via. Essa falha provoca retenções, dificultando ainda mais a circulação. Para a Agamenon, está previsto m ramal do corredor do Norte-Sul do BRT, que deve ir do limite e Olinda até o Terminal de Integração da Joana Bezerra. Porém, ainda não há definição de usando a obra vai começar.

Segundo a Secretaria das Cidades o Estado, responsável pela obra, intervenção continua sem previsão. “Estamos na fase de contratação dos recursos junto à Caixa Econômica Federal (CEF)”, informou o secretário executivo e mobilidade da Secretaria, Gustavo Gurgel. A intervenção deverá possibilitar a construção das e sanções de passageiros em cima o canal e segregando as pistas entrais para o uso do novo modal.

Outro projeto para a via, que já oi descartado pelo Governo do Estado, era a construção de quaro viadutos que iriam cruzar a artéria de forma perpendicular. A iniciativa pretendia eliminar cruzamentos e garantir uma maior velocidade média para a via, que atualmente - devido ao fluxo intenso - é de 30km por hora. “O projeto era para beneficiar o transporte individual e depois disseram que iria facilitar o deslocamento do BRT. Hoje, há uma visão dos engenheiros de trânsito equivocada de só olhar a via pública, mas é preciso olhar a cidade através das calçadas. A Agamenon Magalhães é uma via estruturadora, mas não é expressa. Ela tem a importante função de costurar o tecido da cidade, ligando os bairros adjacentes ao Centro”, pontuou o professor do departamento de arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, Mucio Jucá.

Antes mesmo da avenida, o canal já existia na paisagem da artéria que corta oito bairros da Capital. Palco de grandes manifestações e protestos dos mais diferentes movimentos sociais, Agamenon Magalhães se salva por conta da vegetação que margem os dois lados no canal, tirando da via a impressão de penas um corredor de concreto e veículos.

A única novidade para garantir um tráfego melhor, é a presença os agentes de trânsito e orientadores de tráfego da Companhia de Trânsito e Transporte Urano do Recife (CTTU). Nos horários de maior movimento, a presença dos guardas e dos “amarelinhos” garantem que haja, pelo menos, um respeito aos cruzamentos. Mas na circulação, os congestionamentos são requentes e a qualquer hora. Desde o final do ano passado, são cerca de 70 orientadores distribuídos ao longo da avenida.

Por Tiago André Santos
READ MORE - No Recife, Avenida Agamenon Magalhães sofre com congestionamentos diários

No Recife, CREA-PE é contra a construção de viadutos na Agamenon Magalhães

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O CREA-PE  volta se posicionar contra o projeto dos quatro viadutos da Agamenon Magalhães. Mesmo com o edital nas ruas. os posicionamentos contrários ao projeto se intensificam. Confira a nota

Nota oficial do Crea-PE:
O Plenário do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), em decisão tomada por aclamação durante a primeira sessão de 2012 – Plenária nº 1.760, em 03 de fevereiro de 2012 –, decidiu contestar o processo de condução do Governo do Estado de Pernambuco no tocante às intervenções propostas para a Avenida Agamenon Magalhães, bem como a solução apresentada. Na deliberação, os conselheiros do Crea-PE aprovaram o envio de ofício ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) manifestando a posição do Conselho, o que colaborou para a realização de audiência pública no último dia 30 de março.

O Plenário do Crea-PE reitera publicamente a necessidade de uma discussão ampla com a sociedade, não somente por ser esta a beneficiária principal de tal intervenção, mas, principalmente, por entender que a solução técnica apresentada não é a mais adequada. Alguns aspectos importantes do projeto ainda não foram devidamente esclarecidos ou apresentados, como a questão da travessia de pedestres ao longo de toda a extensão da Avenida Agamenon Magalhães, a ausência dos estudos de impactos nas vizinhanças e nos corredores de tráfego no entorno daquela via, a ausência de estudos de viabilidade econômica, financeira, social e ambiental e o fato de que investimentos de grande porte (no caso, os viadutos) seriam destinados ao transporte individual e não ao transporte coletivo.

A implantação do Corredor Norte-Sul pode prescindir da construção desses viadutos, os quais, longe de resolver o problema da mobilidade na nossa cidade, ainda constituir-se-ão em pontos de degradação urbanística e ambiental. / A Diretoria do Crea-PE

Informações do Blog Mobilidade Urbana


READ MORE - No Recife, CREA-PE é contra a construção de viadutos na Agamenon Magalhães

Governo de Pernambuco lança edital para construção de 52 km de corredores de ônibus

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Esta manhã foram lançados os editais de licitação para as obras que serão realizadas até a Copa do Mundo de 2014, inicialmente o Terminal Integrado Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata; a implantação de 52 de corredores exclusivos de Transporte Rápido de Ônibus (TRO) nos eixos Norte-Sul, Leste-Oeste e Ramal Cidade da Copa, dentro do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB). Além dessas intervenções, o plano prevê ainda a implantação de corredores de transporte público na Avenida Norte Miguel Arraes e na BR-101 que serão licitados em outro momento.

Saiba mais sobre as obras:

Os corredores Norte-Sul, Leste-Oeste e Ramal da Copa ligarão a capital às cidades de Olinda, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Igarassu, Abreu e Lima e Paulista. O projeto também vai requalificar as vias, construir elevados, viadutos, túneis e estações. Todos os ônibus irão operar no sistema TRO (Transporte Rápido de Ônibus) e serão equipados com ar-condicionado, sistema de segurança através de registro de imagens, contagem eletrônica de passageiros e GPS. A tarifa também será cobrada antes de o passageiro entrar no ônibus e os embarques e desembarques serão feitos em miniestações construídas no mesmo nível dos coletivos, agilizando o tempo de parada dos veículos. Cidades como Bogotá (Colômbia), Johanesburgo (África do Sul) e Curitiba (Brasil) já operam hoje com esse sistema.

Agamenon Magalhães – Quatro viadutos vão cruzar a Avenida Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim: um na entrada para a Rosa e Silva (do Português/Mac Donald); um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e cruzando a Agamenon Magalhães até o Americano Batista; outro do Colégio Contato, na Dom Bosco, até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central. Até o mês de novembro o estudo técnico e o projeto básico e executivo estará pronto para que a obra seja licitada.

Corredor Leste-Oeste - será responsável pelo transporte dos passageiros que vai da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, atravessando a avenida Caxangá, onde as paradas serão substituídas por estações. Com 12,5 km de extensão, o corredor vai passar por 22 estações e atender aos terminais integrados da Terceira Perimetral, que será construído no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin; de Camaragibe; e da Quarta Perimetral, na BR-101. Também serão construídos três elevados: um próximo ao Bompreço, da Benfica; outro na Terceira Perimetral, próximo ao Hospital Getúlio Vargas; e mais um no Engenho do Meio. Na Praça João Alfredo, ao lado do Museu da Abolição, na Segunda Perimetral, vai ser construído um túnel e um viaduto será erguido próximo à UPA da Caxangá. Com uma demanda de 126 mil passageiros/dia, a obra tem um valor estimado de R$ 164 milhões.

Corredor Borte Sul - A primeira etapa vai do Terminal Integrado de Igarassu até a Estação Central do Metrô, no centro do Recife, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e pela Avenida Cruz Cabugá. O percurso de 33,2 km vai ter 31 estações interligadas a quatro terminais integrados: Igarassu, Abreu e Lima, Pelópidas Silveira e PE-15. Além disso, um viaduto e um elevado serão construídos nos Bultrins e outro elevado em Ouro Preto. Investimento: R$ 155 milhões e expectativa de atendimento de 146 mil passageiros/dia.

Ramal Cidade da Copa: O Ramal Cidade da Copa vai da Avenida Belmino Correia, em Camaragibe, próximo à Estação de Metrô, até a Cidade da Copa e a BR-408, que está sendo duplicada. Será uma pista exclusiva de ônibus e duas de carros em cada sentido, passando pelo Terminal Integrado Cosme e Damião. O investimento é de R$ 138 milhões e o atendimento de 20 mil passageiros/dia. Extensão: 6,3 Km.

O TI Cosme e Damião - O Terminal Integrado Cosme e Damião, que será construído ao lado da Estação do Metrô, em São Lourenço da Mata, receberão um investimento de R$ 19 milhões. Na área de 7.625.74m² serão construídas duas plataformas de embarque e desembarque, uma para o Transporte Rápido de Ônibus (TRO) e outra para o modelo de transporte convencional, além de dois quiosques, quatro lojas, uma lanchonete e um bicicletário. Todo o terminal integrado será construído com pisos táteis, facilitando a acessibilidade.


READ MORE - Governo de Pernambuco lança edital para construção de 52 km de corredores de ônibus

Em Recife, Obras do BRT suspensas na Agamenon Magalhães por falta de verba federal

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

As obras do corredor BRT - sigla em inglês que significa trânsito rápido de ônibus - na Avenida Agamenon Magalhães estão suspensas. A paralisação foi determinada pelo governo do estado, à frente da execução do projeto, e os serviços ainda não têm data para serem retomados. A justificativa é que os recursos federais aprovados para as obras ainda não foram liberados, estando a documentação do projeto sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF). O orçamento para o ramal Agamenon Magalhães, que integra o Corredor Norte-Sul, é de R$ 96,5 milhões.

Vencedor da licitação, o Consórcio Heleno e Fonseca Construtécnica chegou a montar, no ano passado, canteiros de obras ao longa da avenida para se construir as estações, uma passarela e ampliação dos dois viadutos sobre a Avenida João de Barros. 

“Algumas pilastras para alargamento dos viadutos começaram a ser feitas”, disse o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral. Cada um dos dois viadutos, conforme o projeto, deve ganhar uma nova faixa para veículos, o que possibilitará a destinação de espaço exclusivo para circulação dos ônibus. 

Segundo Danilo, o estado já investiu o valor correspondente à contrapartida que lhe cabia, ou seja, R$ 2,54 milhões. Esse montante foi destinado à elaboração dos projetos executivos do alargamento dos viaduto e da passarela. 

Quando pronto, o ramal BRT da Agamenon Magalhães terá nove estações nos moldes das unidades que estão sendo construídas nas avenidas Cruz Cabugá, também parte do Corredor Norte-Sul, e Caxangá, integrada ao Corredor Leste-Oeste. O governo do estado deu entrada da documentação do projeto, na Caixa Econômica, em julho do ano passado. Dos mais de R$ 90 milhões previstos para a União, o estado disse ter recebido autorização para pagar R$ 30 milhões, enquanto outros R$ 16 milhões estão em análise.

Em nota, a CEF disse ter recebido o projeto em julho, cabendo a análise à Gerência Regional de Desenvolvimento Urbano. “Todavia, o projeto inicial, que possui recursos do Orçamento Geral da União (OGU), vem passando por várias alterações e ajustes durante todo o segundo semestre de 2013”, informou. A Caixa acrescentou que reuniões técnicas estão previstas para a próxima semana, devendo participar representantes do governo do estado, do banco e do Ministério das Cidades. Pela regra, a CEF analisa o projeto e, após aprová-lo, o encaminha ao ministério.

Informações: Diário de Pernambuco

READ MORE - Em Recife, Obras do BRT suspensas na Agamenon Magalhães por falta de verba federal

No Recife, Projetos para a avenida Agamenon Magalhães não saíram do papel

terça-feira, 28 de julho de 2015

Dos espaços idealizados em maquetes, a Avenida Agamenon Magalhães é um dos que mais receberam projetos que não saíram do papel nesta última década. Em 2009, o urbanista Jaime Lerner trouxe para a cidade um desenho futurista de uma Agamenon com um elevado sobre o canal em toda sua trajetória com um espaço segregado para o transporte público.

O projeto, contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), tinha como propósito a implantação do corredor Norte/Sul nos moldes do BRT. Pelo projeto de Lerner, as estações ficariam sobre o canal e sob o elevado e o ônibus não teria nenhum contato com o tráfego misto.

Dois anos depois, o governo do estado apresentou um outro projeto para o corredor Norte/Sul no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. O elevado de Jaime Lerner ao longo do canal ficaria de fora e, no lugar dele, quatro viadutos cortando os principais cruzamentos da perimetral.

A proposta do governo era garantir velocidade para o transporte público com uma faixa exclusiva para o BRT ao lado do canal e não mais em cima. Os viadutos acabaram provocando uma forte reação da sociedade e o estado recuou e não levou o projeto adiante.

Para o corredor Norte/Sul foi desenhado um terceiro projeto. Os viadutos saíram, mas a faixa exclusiva ao lado do canal e as estações sobre o canal foram mantidas. O projeto passou a ser chamado de ramal da Agamenon. Ou seja, o corredor Norte/Sul passa pela Avenida Cruz Cabugá, que está em obras, e outro ramal passará pela Agamenon. O projeto era para ficar pronto até a Copa, ainda não saiu do papel. E não há previsão de quando o ramal será construído ou se a Agamenon receberá um quarto projeto ainda nesta década.

Segundo o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel há pendências com o consórcio responsável pela obra, orçada em R$ 96 milhões. "Estão sendo revistas questões contratuais com consórcio Heleno Fonseca/Consben referente a remanescentes do início da obra e adequação ao modelo determinado pelo Tribunal de Contas da União. A empresa alega que a adequação determinada pelo TCU é anterior à assinatura do projeto", revelou Gurgel. A Secretaria das Cidades decidiu não dar prazo de início das obras na Agamenon. "Não temos como precisar, pois se não houver acordo com a empresa teremos que refazer a licitação".

READ MORE - No Recife, Projetos para a avenida Agamenon Magalhães não saíram do papel

Em Pernambuco, Começam as obras do Corredor Exclusivo de Ônibus Norte-Sul

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

“Está é uma obra muito importante para a população da Região Metropolitana Norte do Recife, pois irá diminuir significativamente o tempo de viagem na ida para o trabalho e na volta para a casa dos usuários. O nosso cálculo é que haja um ganho de tempo de 15 minutos por viagens. Isso nos fez ver que as pessoas terão ao longo de um ano dez dias fora de um ônibus. Isso reflete diretamente na qualidade de vida da população”. Foi com essas palavras que o governador do Estado, Eduardo Campos, deu o pontapé inicial nas obras do Corredor Exclusivo de Ônibus Norte-Sul. A intervenção, que tive início na manhã de sexta-feira (06), com a restauração, reforço e substituição das placas de concreto do canteiro central ao longo da BR-101 (Km 42 da BR-101 até o Km 47 da via, próximo a UPA de Cruz de Rebouças), também contou com a presença do secretário das Cidades, Danilo Cabral.

No total a Secretaria das Cidades irá investir R$ 151 milhões em todo o corredor que vai contar com 33 estações, indo do Terminal Integrado de Igarassu até o Terminal Integrado do Recife, no centro da Cidade, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e pela Avenida Cruz Cabugá. Será um percurso de 33,2 km que vai facilitar a vida de mais de 146 mil passageiros de ônibus que utilizam o trecho, sobretudo os usuários que utilizam os Terminais Integrados de Igarassu, Pelópidas Silveira e PE-15. Um viaduto e um elevado serão construídos nos Bultrins e outro elevado em Ouro Preto. A obra terá duração de 18 meses.

O Governador, Eduardo Campos, também pontuou que a Região Metropolitana do Recife passará a ter mais de 100 km de via exclusiva para o transporte público após a implantação dos corredores. “Esse projeto tem inspiração no Sistema de Transporte de Ônibus de Curitiba e de Bogotá, mas vale salientar que até 2014, teremos mais de 100 km de vias exclusivas para ônibus, o que significa um percentual bem maior do que temos em Bogotá”, reforçou.

O secretário das Cidades, Danilo Cabral, reforçou que além da construção do corredor Norte-Sul, o Governo do Estado tem investido em vários projetos de mobilidade para a RMR. “Iniciamos no final de dezembro as obras do corredor exclusivo de ônibus Leste-Oeste, também já iniciamos as obras do Ramal Cidade da Copa e já demos a ordem de serviço para o início das obras do Terminal Integrado Cosme e Damião. Essas obras ficarão prontas até 2014 e receberam investimentos do PAC da Copa. Estamos avançando nessas obras e queremos mudar o perfil do transporte público da RMR”, afirmou o secretário.

A construção do Corredor Norte-Sul está sendo executada pelas empresas consorciadas EMSA-ATERPA, ganhadoras da licitação. Para esse primeiro trecho, serão necessários cerca de R$ 6 milhões e 90 dias para conclusão.

O primeiro trecho irá refletir na alteração do ponto de parada de cinco linhas que utilizam o corredor exclusivo de ônibus da via. Ao todo, serão alterados os locais de 15 paradas no sentido Igarassu/Recife e 10 pontos de embarque e desembarque no sentido Recife/Igarassu. Todos os pontos desativados serão substituídas por paradas provisórias localizados nas calçadas ao longo da via. Um grupo de divulgação do Grande Recife Consórcio de Transporte estará no local durante uma semana distribuindo cartazes e informando as mudanças aos passageiros. Todos os ônibus que trafegam no local e as paradas também estão com cartazes informando sobre as mudanças.

As mudanças – As linhas 946-Igarassu (BR-101); 956-Igarassu (Bacurau); 964-Igarassu/Macaxeira; 967-Igarassu (Sítio Histórico) e 905-Igarassu/Paulista serão atingidas com a mudança (toda a programação segue abaixo).

Os divulgadores estarão ainda nos Terminais Integrados de Igarassu, Pelópidas Silveira e PE-15 distribuindo folhetos informativos sobre toda a operação. Os usuários podem ligar para a Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife Consórcio de Transporte, pelo telefone 0800 081 0158, ou fazer seus questionamentos pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

Também faz parte do projeto de implantação do corredor Norte-Sul, a construção de quatro viadutos que vão cruzar a Avenida Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim: um na entrada para a Rosa e Silva (do Português/Mac Donald); um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e cruzando a Agamenon Magalhães até o Americano Batista; outro do Colégio Contato, na Dom Bosco, até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central. O Estado estima que o investimento para construção dos Viadutos da Avenida Agamenon Magalhães seja de R$ 132 milhões. A obra está em processo de licitação.

Confira aqui os novos pontos de embarque e desembarque das cinco linhas envolvidas na intervenção:

As linhas:

946-Igarassu (BR-101)

956-Igarassu (Bacurau)

964-Igarassu/Macaxeira

Param em todas as paradas (detalhadas abaixo) em ambos os sentidos.

Com exceção das linhas:

905-Igarassu/Paulista

967-Igarassu (Sítio Histórico):

Que não irão atender, no sentido Igarassu/Recife as paradas provisórias 1,2 e 3. E, no sentido Recife/Igarassu as linhas não irão parar nos abrigos 1 e 2.


Localização – PARADAS PROVISÓRIAS

IGARASSU/RECIFE

1.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO AO Nº920, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

2.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A FACULDADE ADIMISTRAÇÃO E TEOLOGIA

3.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO AO GALPÃO ARTE E SOLDA, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº15

4.ABRIGO METÁLICO – PRÓXIMO AO POSTO DE GASOLINA TEXACO, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

5.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A EMPRESA SH, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO NºSO00922

6.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA EMPRESA ADELTEC, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO NºSO00925

7.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A FAFIG (FACULDADE IGARASSU)

8.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE AO FERRO VELHO PRIMAVERA

9.ABRIGO METÁLICO – JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº407/01, LADO OPOSTO A ENTRADA DA FESTA SANTA LUZIA

10.COLUNA METÁLICO – EM FRENTE A MERCEDESDIESIL

11.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO AO DESIGN GESSO, APÓS A ESTRADA DE MOJOPE

12.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA BADU TINTAS

13. ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA LOTERIA CRUZ DE REBOUÇAS, NO GALPÃO ABANDONADO

14. ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE AO ESPAÇO BOA IDADE

15. ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A POUSADA SHALON, PRÓXIMO AO POSTE DE CONCRETO Nº AO.32278



RECIFE/IGARASSU

1.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A CAEL PEÇAS E SERVIÇOS

2.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A SEMENTEIRA SANTA AMÉLIA

3.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DO HOTEL SERTÃ, PRÓXIMO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

4.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A SUVINIL/UNILEVER

5.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO A EMPRESA ADELTEC, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº420/01

6.COLUNA METÁLICA – EM FRENTE AO DEPÓSITO DE BEBIDAS CAMARÃO E CIA/RAINHA DA COXINHA

7.COLUNA METÁLICA – LADO OPOSTO AO JOAUTOPEÇAS, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

8.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA ENTRADA DO CENTRO FEIRA LIVRE E SULNCA DE CRUZ DE REBOUÇAS, EM FRENTE AO BANCO BMC

9.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A SAINT-GOBAIN ABRASIVES/GERDAU

10.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO A UPA, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº81963.



NOVOS ITINERÁRIOS:
Sentido cidade/terminal:

...Rodovia BR-101 (Corredor exclusivo), BR-101 (Pista local - saída próxima a UPA de Cruz de Rebouças), BR-101 (Pista local), Terminal Integrado de Igarassu...

Sentido terminal/cidade:

...Terminal Integrado de Igarassu, BR-101 (Pista local), BR-101 (Pista local - saída próxima a UPA de Cruz de Rebouças)...
Informações: Secretaria das Cidades

READ MORE - Em Pernambuco, Começam as obras do Corredor Exclusivo de Ônibus Norte-Sul

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960