Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Dia Mundial Sem Carro não tem mobilização em Campo Grande

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nesta quinta-feira (22) é comemorado Dia Mundial Sem Carro. A reportagem andou pela região central de Campo Grande, como avenidas Afonso Pena e Calógeras, e ruas 14 de Julho e XV de novembro, mas não encontrou nenhuma movimentação ou faixa lembrando a data, na capital.

Pelo contrário, o que se vê é uma movimentação normal, vários carros e motos também circulando e muita gente nem sequer sabe que dia “é” ou “seria” celebrado hoje: o Dia Mundial Sem Carro. Aguardando um ônibus na Praça Ari Coelho, centro da cidade, Vitor Macedo não faz nem idéia que data é comemorada nesta quinta-feira. Não ouviu nenhum comentário ou reportagem sobre o assunto. De qualquer forma, ele acaba colaborando com a causa, sempre andou a pé ou de ônibus. “Não tenho muito o que reclamar não, pra mim, os ônibus que preciso andar, funciona bem”, comentou o comerciante.

Mas a poucos metros dali, estava Maria Alexandre Figueiredo, que sempre usa o transporte coletivo. Vítima de uma paralisia infantil, a dona de casa tem deficiência física nas duas pernas. Com apoio de uma muleta, anda com dificuldade, mas os maiores problemas para ela surgem quando precisa vir do bairro Colibri 2, onde mora, para o centro. “Os ônibus quase sempre estão lotados e, pra piorar, as pessos não respeitam, não cedem lugar. Então, quem tem carro, com certeza, vai querer ir com o próprio veículo”. Maria também não sabia que dia é comemorado hoje.

Algumas exceções
Há pouco mais de seis meses, o meio de transporte mais comum de Valter Acosta é a bicicleta. Ele foi o único que soube responder de imediato que “dia” é hoje. O vendedor, que possui uma motocicleta, diz que prefere trabalhar todos os dias de byke porque ajuda diminuir a poluição e ainda mantém a forma. “Apoio sim a iniciativa, mas pouca gente anda sem carro por vários problemas, como exemplo, por causa da correria e dos ônibus lotados. O jovem aproveitou ainda para reclamar sobre a falta de ciclovias em Campo Grande, o que, para ele, dificulta bastante o fluxo de bicicletas.
 
Finalmente alguém que conhece bem o Dia Mundial Sem Carro. Nilton Filó é morador da capital paulista, onde há grandes mobilizações nesta data. Para ele, a iniciativa é muito boa, mas confirma que nem todos podem aderir, devido às grandes distâncias e aos diversos problemas nos metrôs e ônibus daquela cidade. “A idéia é ótima, se todos pudessem colaborar, seria muito bom pra sociedade. Mas falta uma grande campanha pra informar e sensibilizar mais as pessoas”.

O advogado, que veio para da capital paulista para uma audiência de um réu, confessou que ele mesmo não consegue andar sem carro em São Paulo. “Mas, por outro lado, meus três filhos, que têm carros próprios, todos os dias vão trabalhar, vão pra academia, entre outros locais, de bicicleta.

Dia Mundial Sem Carro com Carro
Na manhã de hoje, a Agetran e os policiais militares de plantão no centro de Campo Grande confirmaram que não houve nenhuma solicitação para controlar o trânsito para alguma entidade ou associação que pudesse manifestar sobre a data.

A Agetran informou que, desde o início da semana, foram colocadas faixas nas ruas e algumas empresas pelos Agentes de trânsito sobre a data, mas não registramos nenhuma delas.

Frota de Campo Grande
Um outro agravante para a mobilidade urbana em Campo Grande é o crescimento desenfreado no número de veículos nas ruas e avenidas. No início dos anos 80, a cidade contava com cerca de 33 mil veículos; hoje são mais de “400 mil”.

Somente nos últimos cinco anos, a frota praticamente dobrou. De 200 mil veículos, em média, passou para a quantidade atual. Mas os investimentos em transporte público e estrutura da cidade não acompanharam esse crescimento.


Informações do Midiamax

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Em Campo Grande, Novos ônibus não terão ar-condicionado

terça-feira, 2 de julho de 2019

Após ganhar tempo com a multa contratual de R$ 2,6 milhões por manter ônibus vencidos nas ruas, o Consórcio Guaicurus, que opera o transporte coletivo urbano em Campo Grande, já avisou que os 55 novos veículos comprados para repor os velhos só devem chegar em dezembro, bem depois do fim do prazo de 90 dias que ganharam da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) para escapar de uma multa.

E, ao contrário da expectativa criada nas eleições municipais de 2016, nenhum dos novos ônibus terá ar-condicionado. A informação é do presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende.

Do total de 558 ônibus em Campo Grande, apenas 14 são equipados com o equipamento que reduz a temperatura e ajuda os passageiros a contornarem a demora, lotação e falta de qualidade dos ônibus.

Em ronda que flagrou quase metade da frota parada até mesmo nos horários de maior movimento, a reportagem identificou muitos dos 14 ônibus com ar-condicionado parados. “Naturalmente como todo ônibus, todos eles rodam hora mais, hora menos. Não tem uma determinação que faz com que o com o ar-condicionado rode sem parar”, confirmou João Rezende.

“Nós estamos obrigatoriamente contratados com a prefeitura e no contrato, não tem previsão de ônibus com ar-condicionado. Com ar custa mais caro, consome mais combustível e não resolve o problema do transporte urbano”, resume.

Servidores acham muito difícil que a multa, mesmo com o prazo descumprido, chegue a ser aplicada, e a Agetran já admitiu que a cobrança seria reavaliada após vencido o prazo, que termina em setembro. Os órgão municipais ligados à gestão e fiscalização do serviço estão implicados em denúncias de omissão para favorecer o Consórcio Guaicurus.

Com denúncias sobre os ônibus vencidos desde o começo de 2017, e mesmo com vários flagrantes de ônibus velhos nas ruas pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, a Agereg só notificou os empresários sobre o descumprimento contratual mais de dois anos depois.

O presidente do Consórcio Guaicurus afirmou em entrevista que ‘não está nem aí para os flagrantes e jogou a culpa por quase a metade da frota ficar parada para a Agetran‘. O órgão municipal confirmou as declarações e ainda defendeu as empresas.

No episódio da notificação por causa dos ônibus vencidos, mais uma demonstração de muita paciência por parte da administração municipal para com os donos das empresas. Após o lançamento da multa, a Agereg suspendeu a cobrança porque recebeu um papel do Consórcio dizendo que já tinha comprado 55 ônibus.

A fabricante, no entanto, desmentiu o suposto documento e disse que a compra estava conversada, mas não finalizada. Na sequência, a Marcopolo voltou atrás e, para proteger o cliente, disse que tinha cometido apenas um ‘desencontro de informação’ na hora de responder.

A frota do Consórcio Guaicurus apresenta diversos problemas estruturais, como ônibus velhos rodando pela cidade, inúmeros casos de atrasos e lentidão, apesar de cobrar uma das tarifas mais caras do país para cidades de porte semelhante e ter isenção do ISSQN aprovada anualmente pela Câmara de Campo Grande.

CPI dos Ônibus e inquéritos no MPMS
Os vereadores de Campo Grande receberam uma proposta de abertura da CPI dos Ônibus, mas apenas cinco assinaram e a maioria é contra investigar o Consórcio Guaicurus e a atuação dos órgãos municipais envolvidos.

Até o momento, os parlamentares que aceitam investigar as suspeitas sobre o contrato de transporte coletivo na Câmara Municipal de Campo Grande são Vinicius Siqueira (DEM), André Salineiro (PSDB), Cida Amaral (PROS), Dr. Loester (MDB) e Dr. Lívio Viana (PSDB).

Enquanto isso, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) informa que possui ao menos cinco procedimentos em andamento sobre o contrato de concessão dos ônibus em Campo Grande. Uma das investigações apura porque a Agereg teria liberado o Consórcio Guaicurus até de pagar multas de trânsito emitidas pela Agetran.

Informações: Midiamax


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Emdec amplia frota das linhas BRT20, BRT25 e alimentadoras

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Quem utiliza as linhas BRT Campo Grande contará com mais ônibus a partir desta quarta-feira, 13 de dezembro. As linhas BRT20 (Campo Grande) e BRT25 (Satélite Iris) ganham um veículo adicional na operação dos entrepicos e da noite em dias úteis; e, também, na operação realizada aos sábados e domingos.  

O reforço na frota determinado pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) atende ao aumento da demanda de usuários identificado nestas faixas horárias de operação.  

Na operação de segunda a sexta, a frota da linha BRT20 (Campo Grande) passa de seis para oito veículos nos entrepicos, com redução dos intervalos de 16 para 12 minutos. Na operação noturna, a frota aumenta de quatro para cinco ônibus e os intervalos caem de 24 para 19 minutos.  

Aos sábados, a frota da BRT20 aumenta de cinco para seis veículos na operação entre 5h e 13h, e de três para cinco veículos na operação a partir das 13h30. Os intervalos caem de 20 para 16 minutos; e de 30 para 20 minutos, respectivamente. Já aos domingos e feriados, a frota passa de três para cinco veículos na operação a partir das 5h20, com redução dos intervalos de 30 para 20 minutos.  

Já a frota da linha BRT25 (Satélite Iris) passa de cinco para seis ônibus nos horários entre os picos, com redução dos intervalos de 16 para 12 minutos. A operação noturna cresce de três para quatro ônibus em circulação e os intervalos caem de 24 para 19 minutos. Aos sábados, o reforço também será de um veículo por período: serão cinco na operação diurna e quatro na operação vespertina e noturna. Os intervalos serão reduzidos de 20 para 16 minutos; e de 30 para 20 minutos, respectivamente. Aos domingos e feriados, a frota será ampliada de três para quatro ônibus em circulação, com redução dos intervalos de 30 para 20 minutos.  

Com a ampliação da frota, haverá ajustes nos horários de operação das linhas BRT20 e BRT25 e, também, da linha 212 (Terminal Itajaí), que recebeu remanejamento da frota.  

A nova operação do BRT Campo Grande começou no dia 20 de outubro. Todos os detalhes podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt. Uma pesquisa realizada pela Emdec entre novembro e dezembro, com 388 usuários, revelou que 94% dos entrevistados aprovam a nova operação do BRT Campo Grande. 

Alimentadoras também serão reforçadas 

Após observar aumento da demanda de usuários, a Emdec também amplia a frota das linhas alimentadoras 226 (Residencial Sirius / Terminal Satélite Iris), 227 (Jardim Florence II) e 235 (Residencial Sirius), nos dias úteis, sábados e domingos.  

Com isso, as linhas 224 (Residencial Sirius / Corredor Central) e 229 (Jardim Florence II) deixam de circular aos domingos e feriados. Todas elas, portanto, além da 225 (Residencial Sirius), irão circular com novos horários de operação.   

Em outubro, com a nova operação do BRT Campo Grande, cinco novas linhas alimentadoras foram criadas pela Emdec para promover a integração dos bairros às linhas BRT: 227 (Jardim Florence II), 232 (Jardim Rossin), 233 (Jardim Florence I), 234 (Satélite Íris III) e 235 (Residencial Sirius). E no último dia 6 de dezembro, foi criada a linha 243, que liga o bairro Princesa D’Oeste ao Terminal Satélite Íris. A criação de novas linhas alimentadoras antecipa o futuro sistema de transporte público coletivo, que será tronco-alimentado. O intuito é que os usuários migrem das linhas convencionais para as linhas alimentadoras e, a partir do Terminal Satélite Íris, utilizem uma das linhas BRT. 

Informações: Prefeitura de Campinas

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Campinas entrega novas estações de transferência do transporte coletivo

quinta-feira, 29 de abril de 2010


Os investimentos para melhorar a infraestrutura do transporte público continuam e a Prefeitura de Campinas, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), entregou nesta quinta-feira, dia 29 de abril, as estações de transferência Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos. As obras beneficiam cerca de 23,5 mil usuários do transporte público.
“As estações de transferência representam a melhoria do transporte público, garantindo mais conforto e acessibilidade aos usuários, além de contribuírem para a revitalização de todo o seu entorno”, destacou o secretário municipal de Transportes, Sérgio Torrecillas.
A Estação Campina Grande/São Luiz possui dois abrigos, instalados na Estrada Municipal Campo Grande, na divisa entre o Jardim Campina Grande e o Residencial São Luiz. O ponto, no sentido bairro x Centro, recebeu plataforma elevada, para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros; piso podotátil; gradil; e lixeira.
O passeio dos dois lados da estrada recebeu calçamento. As vias do entorno da Estação também ganharam nova sinalização vertical e horizontal. Foram implantadas quatro rampas acessíveis no entorno da Estação e nova comunicação visual. Foram investidos na implantação da estação R$ 45 mil.

  • Linhas na Campina Grande/São Luiz
    A Estação de Transferência Campina Grande/São Luiz atende 2,5 mil usuários do transporte público ao dia. São sete veículos circulando, por hora, na estação. Duas linhas atendem à região:
    2.03 – Campina Grande;
    2.17 – Residencial São Luiz.
    Estação Parque dos Eucaliptos
    A Estação Parque dos Eucaliptos foi construída na Rua Canário, entre a Administração Regional (AR) 5 e o Condomínio Parque dos Eucaliptos, na região da Vila Padre Manoel da Nóbrega. No sentido bairro x Centro da via foram implantados dois abrigos com plataforma elevada e piso podotátil. No sentido inverso (Centro x bairro) foi implantado um abrigo com piso podotátil.
    A Estação também recebeu nova iluminação, lixeira, reforço nas sinalizações horizontal e vertical; e comunicação visual. Os investimentos somaram R$ 60 mil.
  • Linhas na Parque dos Eucaliptos
    A Estação Parque dos Eucaliptos beneficia 21 mil usuários/dia do transporte público. Ela recebe três linhas e cerca de 20 veículos por hora.
    2.40 – Jardim Garcia / Shopping Dom Pedro (inclusivo);
    2.41 – Vila Padre Manoel da Nóbrega I / Circular Centro;
    2.49 – Jardim Flamboyant / Parque dos Eucaliptos (inclusivo).
  • Estações
    Até o momento, a Prefeitura já entregou oito estações de transferência em 2010: Sousas, Adhemar de Barros, Parque Vista Alegre, Vila Georgina, Parque Industrial, João Jorge, Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos. No ano passado, foram entregues à população a Expedicionários, Amarais, Anchieta, Irmã Serafina, Dona Libânia, Moraes Salles, Senador Saraiva e Icaraí.
    Ao longo deste ano, ainda está prevista a implantação de outras 13: Campos Salles, Francisco Glicério, Parque Prado, Campos Elíseos, Carlos Lourenço, Padre Anchieta, Unicamp, DIC I, Jardim Itajaí, PUC 2, Shopping Dom Pedro, Shopping Iguatemi e Jardim Planalto de Viracopos.

Fonte: Prefeitura de Campinas

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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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Consórcio Guaicurus culpa Agetran por manter 150 ônibus fora de circulação todos os dias

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O Consórcio Guaicurus, que detém a concessão do transporte coletivo urbano de Campo Grande, culpa a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) pelo número de ônibus que mantém parados além da chamada ‘frota reserva’. Reportagem do Jornal Midiamax flagrou 118 veículos estacionados em pleno horário de pico.

João Rezende, presidente do Consórcio formado pelas empresas que ganharam uma licitação em 2012 para explorar o serviço por vinte anos, confirma a denúncia feita por servidores municipais, e admitiu que o número de ônibus parados entre as 10h e 14 horas, período em que a reportagem realizou uma ronda nos terminais e garagens, pode chegar a 150.

No entanto, segundo Rezende, a prática, que segundo a denúncia, piora a qualidade do serviço para os passageiros e reduz os custos para os empresários, é definida pela própria Agetran.

“Seja lá o número que for, esse número é o autorizado, é o que está dentro da ordem de serviço que o Consórcio tem para cumprir. Os ônibus que foram encontrados parados tinham razão para isso. Com certeza, não estão descumprindo nenhuma norma do poder público”, afirma.

A reportagem aguarda retorno da Agetran para contatos feitos desde a semana passada, quando iniciou a apuração da denúncia. A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) e a Prefeitura de Campo Grande também foram acionadas.

Despreocupados
Com a concessão envolta em suspeitas de favorecimento, descumprimento contratual e falta de fiscalização, o Consórcio Guaicurus reforça que sequer se preocupa com as denúncias.

João Rezende garante que nem tem acompanhado as reclamações e denúncias de passageiros, funcionários das empresas e até servidores municipais ligados à fiscalização. Mas, admite que ‘o pouco que consegue acompanhar’, não o preocupa.

“Não estamos preocupados com isso porque fazemos o que é legal. Podem vir olhar, examinar, porque não somos bandidos”, diz.

Somente nos últimos 3 meses, o serviço já esteve implicado em denúncias por rodar com parte da frota vencida, descumprindo cláusula do contrato milionário de concessão, reclamações de passageiros por falta de acessibilidade, atrasos, lotação e ônibus estragados., suposta fraude no controle das tabelas, que seriam descumpridas em fins de semana e até investigação no Ministério Público de que 2200 multas de trânsito teriam deixado de ser cobradas.

Desde que começou a operar em Campo Grande, a propósito, o Consórcio Guaicurus figura como réu em  pelo menos 70 ações civis de primeira instância no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), cujos pedidos de indenização superam R$ 8 milhões.

Ônibus parados
Segundo servidores envolvidos na fiscalização direta do serviço, as empresas que formam o Consórcio Guaicurus estariam mantendo quase um terço da frota parada todos os dias, e tirariam os carros das garagens apenas para ‘fingir’ que estão rodando como deveriam.

Segundo as informações oficiais da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), atualmente Campo Grande tem 555 ônibus, e apenas 50 deveriam ficar parados como ‘frota reserva’, usada para substituir outros em eventuais problemas mecânicos.

No entanto, a equipe de reportagem do Jornal Midiamax foi às ruas na última quarta-feira (19) verificar a denúncia e flagrou 118 coletivos estacionados nos arredores de 5 terminais e nas garagens da Viação Jaguar e Cidade Morena.

A ronda, documentada em vídeos e fotos, foi realizada entre as 10h e as 14 horas, ou seja, pegou todo o horário de pico no movimento do almoço. Por questão de logística, a reportagem deixou fora da rota de visita o terminal Júlio de Castilho e as garagens da Viação Campo Grande e Viação São Francisco.

Mesmo assim, o número de ônibus flagrados parados é o dobro do apontado pela Agereg como ‘frota reserva’. Segundo motoristas de ônibus, com menos ônibus rodando, a velocidade média nas viagens cai junto com o total de quilômetros rodados. Os empresários economizam, enquanto os passageiros sofrem.

Informações: MidiaMax

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Campinas admite novo atraso em obra do BRT

domingo, 3 de julho de 2022

As obras dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) de Campinas estão novamente atrasadas. Os trabalhos, que deveriam ser concluídos nesta quinta-feira (30), não serão entregues devido a problemas no Corredor Ouro Verde. 

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, o corredor integra o Lote 4, que está atualmente com 89% do trecho pronto. Porém, para que as obras continuem, a cidade terá que fazer uma nova licitação. 

"Pela complexidade, o projeto foi impactado pela pandemia. Em especial, no trecho do Corredor Ouro Verde, no Lote 4. A empresa foi penalizada, porque não cumpriu o contrato. Vamos relicitar o trecho, que corresponde a 11%", diz. 

O investimento no BRT é de R$ 450 milhões - veja mais abaixo. 

NOVO PRAZO 

Questionado sobre um novo prazo, Barreiro justificou hoje que o projeto total está 96% concluído. Segundo ele, se tudo ocorrer dentro da normalidade no processo licitatório, os trabalhos devem ser entregues até o início do ano que vem. 

"O Lote 4 tem três estações a serem feitas, que são obras simples, e dois terminais. O Terminal Ouro Verde tem 40% concluído. Já o Terminal Vida Nova tem 70% de conclusão. Até o começo do ano que vem, deve estar pronto", alega. 

Apesar de justificar o atraso, o secretário lembra que o sistema só deverá operar como o planejado depois da conclusão da licitação do transporte público, que passou por audiências públicas em maio e segue em trâmite.

"A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) vai iniciar a operação parcial do Corredor Campo Grande, a partir do Terminal Satélite Íris, com somente uma linha", afirma. 

O QUE FALTA 

Enquanto isso, ao longo da Avenida Ruy Rodriguez, vários trechos estão inacabados. A situação ocorre, por exemplo, perto do Terminal Ouro Verde, onde a faixa que será usada pelos coletivos está atualmente sem a pavimentação. 

Até esta quinta, 96% das obras previstas no cronograma dos três corredores - Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral - estão entregues ou em acabamento. A porcentagem é a mesma divulgada em julho do ano passado. 

O sistema do BRT foi proposto para beneficiar 450 mil pessoas em 36,6 km de vias, com investimento de R$ 450 milhões. Ao todo, são 36 estações, sete terminais e 18 pontes e viadutos, incluindo o primeiro viaduto estaiado de Campinas.  

Em julho do ano passado, a Prefeitura de Campinas ampliou por mais 12 meses o prazo final da conclusão. Na época, a informação foi publicada no DOM (Diário Oficial do Município) pela secretaria municipal de Infraestrutura. 

A construção dos corredores começou em 2017 e a última previsão da prefeitura, era de concluir a construção ainda no primeiro semestre de 2021. Com a ampliação, o novo prazo para término dessas estruturas é julho de 2022. 

Segundo a Prefeitura, a finalização da obra do BRT teria sido impactada pela construção de dois viadutos no Corredor Campo Grande. Um viaduto ficará sobre a Avenida Transamazônica e outro, sobre a Rodovia dos Bandeirantes. 

"No momento, a prorrogação é apenas um aditivo de prazo, sem impacto orçamentário. O principal motivo para isso é a maior dificuldade para aprovações em órgãos reguladores. Devido à pandemia de covid-19, essas têm sido mais complexas e demoradas", informou a nota da secretaria na ocasião. 

COMO SERÁ 

Quando estiver em operação, a circulação será em faixas exclusivas, separadas do trânsito, feitas em pavimento de concreto. Os usuários farão embarque e desembarque pela esquerda, com acessibilidade no nível dos ônibus. 

Os veículos serão articulados, com ar-condicionado. A tarifa será paga antes de embarcar. 

As linhas convencionais (alimentadoras) funcionarão integradas às do BRT. São três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, totalizando 37 estações, 6 terminais e 18 pontes/viadutos. 

O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, depois segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km. 

O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km. 

O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos. 

A NOVA LICITAÇÃO 

A atual licitação do transporte público municipal é de 2005 e foi considerada irregular pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) desde agosto de 2015. O prazo da concessão será de 15 ou 20 anos e os parâmetros da licitação serão de menor tarifa e maior outorga. 

Além do TCE-SP, o novo edital irá atender também as sugestões do MP (Ministério Público), feitas em relação ao edital anterior. Entre os objetivos, deve contemplar a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município. 

"O cenário de concessão por 20 anos possui mais vantagens para o município, como tarifa técnica (tarifa que o concessionário tem o direito de receber) de R$ 5,02, contra R$ 5,14 de 15 anos; e subsídio anual de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos", informou a Prefeitura no final do ano passado. 

O modelo operacional da concessão inclui a criação de uma estação central de recarga e de uma unidade de energia solar, o incentivo ao uso de combustível limpo, assim como limpeza e segurança das paradas do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). 

Além disso, deve incluir dois lotes. O Lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste. Já o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste. Serão, quatro linhas BRT e 10 linhas troncais, que poderão ser convertidas em BRT, e três linhas centrais. 

A demanda de passageiros foi projetada para 88 milhões por ano, em 2022. 

Parte da frota operacional será elétrica, começando com 85 veículos no primeiro ano, e chegando a 306 a partir do quarto ano da concessão, ainda segundo o município. 

Informações: A Cidade
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Salvador ganha projeto urbanístico para revitalizar Cidade Baixa e entra em polêmica com fundação

terça-feira, 6 de abril de 2010


Salvador começou voltada para a Baía de Todos os Santos. Ali, no que viria a ser o centro da cidade, a faixa ao nível da praia foi chamada Cidade Baixa. Acima, a conhecida Cidade Alta integra outra parte do coração da capital baiana. Hoje, já bastante deteriorada e completamente sufocada pelo trânsito de veículos, a Cidade Baixa recebeu um plano para revitalização urbana - o Projeto Nova Cidade Baixa, assinado pelo Brasil Arquitetura, escritório paulista que contou com o apoio de arquitetos locais da A&P Arquitetura e Urbanismo.
  • O projeto visa remodelar o centro com requalificação urbana, ambiental e paisagística, desde o bairro de Campo Grande até a Ribeira, abrangendo toda a extensão da baía, incluindo as famosas praias do Cantagalo e de Boa Viagem. Segundo as diretrizes do projeto, a orla deverá receber ampla área de novos espaços públicos qualificados para uso e lazer de pedestres, com ciclovias, novas linhas de transporte público (veículo leve sobre trilhos, ou VLT), além de moradias em edifícios residenciais baixos (para não esconder o horizonte), com serviços para seus moradores. Planeja-se ainda desviar o tráfego intenso para túneis e estacionamentos subterrâneos.

O plano dos arquitetos também prevê equipamentos de grande porte para a cultura e o desenvolvimento socioeconômico, como escolas profissionalizantes.
A atual concentração demográfica da região não é homogênea, apresentando pontos mais densos (caso da região do Comércio), e outros mais esparsos, a exemplo dos pavilhões militares ou lotes com edifícios industriais degradados e subutilizados, juntos à orla. “A intenção principal é reaproveitar esse espaço urbano que tem forte apelo histórico e turístico, homogeneizando sua ocupação, ao gerar novas moradias e desviar veículos para que o uso do espaço seja público, com horizonte aberto para o mar”, conta Cícero Ferraz Cruz, do Brasil Arquitetura.

  • Como se trata de um masterplan, ou seja, uma plano geral, sem detalhamento, o projeto não está pronto para ser executado. Assim, como recurso de planejamento, a equipe de arquitetos dividiu a Cidade Baixa em cinco grandes áreas - Campo Grande/Praça Cayru; Comércio/Fuzileiros Navais; Jequitaia; Cantagalo/Boa Viagem e Mont-Serrat-Tainheiros/Uruguai -, com inúmeras obras previstas para cada uma delas.

Todas as cinco áreas seriam assim beneficiadas por novos sistemas de transporte coletivo, como o VLT circular interligado com a linha suburbana de trem, e novos teleféricos para passageiros transitarem entre Cidade Alta e Cidade Baixa. Largos espaços para circulação de pedestres, ciclovias e uma linha regular de transporte náutico também seriam disponibilizados à população.

  • No Campo Grande, pontos como Passeio Público, Parque da Aclamação e Forte de São Pedro serão requalificados, enquanto a Avenida Contorno deverá ganhar outro passeio anexo. O projeto prevê também a construção de um teleférico entre o Largo dos Aflitos e o Solar do Unhão, onde fica o Museu de Arte Moderna.
  • Um túnel, chamado Mergulhão, desafogaria o tráfego afunilado na junção da Avenida Contorno com a Avenida da França. A Praça Cayru, por sua vez, seria assim liberada da atual função viária para receber edificações de fins culturais, além de esconder, sob sua nova esplanada, um estacionamento subterrâneo de 400 vagas.

Para o Comércio, a ideia é reestruturar – ou limpar – suas vias internas, totalmente encobertas por veículos e edifícios comerciais. “Propomos a priorização do fluxo de pedestres sobre o de automóveis, com novos passeios, estacionamentos, e a transformação da Avenida da França, principal, em via de mão dupla”, conta Cruz

  • Surgiria também uma nova Esplanada do Porto, espaço sem os armazéns portuários que hoje ocupam grande área, para que viesse a ter uso público, contínuo e aberto para a baía, com pontos comerciais de médio porte interligados por marquise, além de uma passarela elevada para conectar o Porto a um novo Terminal Internacional de Passageiros – onde fica ainda hoje o Instituto do Cacau.

O Moinho da Bahia e o Moinho Salvador receberiam escritórios, salas de cinema e mais comércio. Ainda na área identificada como Fuzileiros Navais, torres hoteleiras supririam a demanda de turistas que chegam à cidade nos cruzeiros; um Terminal Intermodal faria conexão entre VLT, teleférico, ônibus e metrô, e o também chamado Novo Comércio receberia edifício-garagem para mil vagas e um centro de convenções.

  • Por fim, dentre os projetos mais importantes e previstos no masterplan, a equipe do Brasil Arquitetura repensou a praia de Boa Viagem como um dos cartões postais mais importantes da cidade, e propõe sua revitalização desde a Ponta de Humaitá. Um novo parque, identificado como Parque Metropolitano de Itapagipe, trará verde e mais vida à área entre a Avenida Suburbana e a linha férrea.
    Polêmica

O projeto Nova Cidade Baixa, apesar de prever melhorias para o espaço urbano de Salvador, não foi encomendado pelo poder público baiano. Segundo os arquitetos da Brasil Arquitetura, foi a Fundação Baía Viva, privada, quem o encomendou e o doou ao Estado da Bahia. A Fundação Baía Viva foi fundada em 1999 por um grupo de empresários baianos "preocupados com a preservação do maior cartão postal da Bahia e marco representativo da História do Brasil: a Baía de Todos os Santos", conforme o site da entidade.

  • A doação foi questionada pelo jornal baiano "A Tarde", que publicou em 27 de fevereiro de 2010 uma matéria cobrando do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) a identificação do patrocinador do projeto Salvador Capital Mundial, do qual a proposta Nova Cidade Baixa faz parte. Na reportagem o jornal levanta a suspeita de que por trás da doação estariam interesses econômicos do próprio grupo diretor da fundação, que conta com empresários do mercado imobiliário entre seus membros - caso de Carlos Seabra Suarez.

O arquiteto Marcelo Ferraz garante, no entanto, que não sofreu qualquer tipo de pressão para o desenvolvimento do projeto. “Fizemos aquilo que achávamos melhor para a cidade do ponto de vista urbanístico; inclusive com apoio de profissionais locais conceituados.”

  • A reação lenta da prefeitura municipal em responder às críticas ressentiu o doador do projeto, que desfez a doação, retirando o projeto das mãos do poder público. “Esperamos agora que o Governo do Estado, que se demonstrou muito interessado, possa reverter esta delicada situação, para que pelo menos parte do Nova Cidade Baixa possa vir um dia a tramitar nos órgãos legislativos, ser aprovado e finalmente executado”, declara Marcelo Ferraz.

Fonte: Uol Notícias

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Em Campo Grande, Frota de ônibus deve ser reforçada no início de Agosto

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Campo Grande deve receber 69 novos ônibus do transporte público coletivo já no início de Agosto. Essa foi a promessa da Assetur (Associação das Empresas do Transporte Público Urbano) ao prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PMDB).

Segundo o prefeito, os novos ônibus são parte da contrapartida das empresas pelo investimento do Pró-Transportes, linha de crédito conseguida pelo município junto ao Governo Federal, que irá asfaltar 100% das linhas de ônibus de Campo Grande.

Nelsinho afirmou, em evento ontem no Parque Isabel, que teve duas reuniões com representantes das empresas, que prometeram comprarem 69 novos ônibus e entregá-los já em Agosto.

Pró Transportes - A Prefeitura abriu em março o primeiro lote, com 27 licitações para contratação das empresas que ficarão responsáveis pelas obras do programa Pró-Transporte, financiado junto ao governo federal.

As obras licitadas são para a criação de corredores de transporte coletivo em Campo Grande, e, de acordo com o município, vão garantir asfalto em cem por cento das linhas de ônibus na cidade.
O projeto Pró-Transporte prevê, ao todo, investimento de R$ 60 milhões. Eles incluem os corredores de transporte e também corredores estruturais na cidade. Serão beneficiados os seguintes bairros: Jardim das Nações, Jardim Noroeste, Avenida Oceania, Vivendas do Bosque, Jardim Racho Alegre, Parque Dallas, Jardim das Cerejeiras II e II, Vila Oeste, Parque dos Laranjais, Jardim Ouro Preto, Loteamento Nova Serrana, Jardim São Pedro, Parque Izabel Garden, Nova Campo Grande, Vila Futurista e Residencial Sírio Libanês.

Também integram a lista os bairros Vila Jardim Beija-Flor, Jardim Manaira, Jardim Vilas Boas, Danúbio Azul, Residencial Barra da Tijuca, Loteamento Dona Dedé, Jardim Portal do Panamá, Bairro São Caetano, Jardim Inápolis, Jardim Morada do Sol, Jardim Nova Jerusalém e Jardim Indianópolis.



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Campinas vai ganhar mais duas estações de transferência

terça-feira, 27 de abril de 2010



Os investimentos da Prefeitura, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), na melhoria da qualidade do transporte público continuam e, nesta semana, o município vai ganhar mais duas estações de transferência. As estações Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos estão em fase final de implantação.
A Estação Campina Grande/São Luiz possui dois abrigos, instalados na Estrada Municipal Campo Grande, na divisa entre o Jardim Campina Grande e o Residencial São Luiz. O ponto, no sentido bairro x Centro, recebeu plataforma elevada, para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros; piso podotátil; gradil; e lixeira.
A Prefeitura, por meio da EMDEC, investiu cerca de R$ 45 mil na Campina Grande/São Luiz. A nova Estação garante aos 2,5 mil usuários/dia do transporte público no local mais conforto, acessibilidade e agilidade.
A Estação Parque dos Eucaliptos está sendo construída na Rua Canário, entre a Administração Regional (AR) 5 e o Condomínio Parque dos Eucaliptos, na região da Vila Padre Manoel da Nóbrega. No sentido bairro x Centro da via foram implantados dois abrigos com plataforma elevada e piso podotátil. No sentido inverso (Centro x bairro), foi implantado um abrigo com piso podotátil.
A Estação também recebe nova iluminação, lixeira, reforço nas sinalizações horizontal e vertical; e comunicação visual. Os investimentos da Prefeitura, por meio da EMDEC, foram de R$ 60 mil, beneficiando 21 mil passageiros/dia do transporte.

Estação Itajaí
A EMDEC também já está finalizando a construção da Estação de Transferência Parque Itajaí. A estação fica na Rua Benjamin Moloisi, ao lado do Centro de Saúde do Itajaí e da CEMEI Ruy de Almeida Barbosa.
No local, foram instalados dois abrigos no sentido bairro x Centro. A estação recebeu plataforma elevada, piso podotátil e lixeira. No entorno, foram construídas oito rampas acessíveis. As sinalizações verticais (placas) e horizontais (solo) serão recuperadas e reforçadas.
A Estação Parque Itajaí vai receber três linhas de ônibus: 2.12 – Terminal Itajaí (inclusivo); 2.13 – Terminal Itajaí (inclusivo); e 2.14 – Terminal Itajaí (semi expressa). Vinte e quatro veículos vão circular pela estação, por hora, beneficiando 34.500 usuários/dia. Os investimentos são da ordem de R$ 50 mil.
Parque Prado
As obras de implantação da Estação de Transferência Parque Prado também estão em ritmo acelerado. Os investimentos são da ordem de R$ 1,2 milhão.
A Estação Parque Prado terá 12 abrigos, com seis pontos de embarque e desembarque, sendo três no sentido Centro x bairro; e os outros três no sentido inverso (bairro x Centro). Eles estão sendo implantados no canteiro central da junção da Avenida Washington Luís com a Rua Lux Aeterna, em frente ao Shopping Prado.
O local vai receber toda a infraestrutura das estações de transferência: plataforma elevada, pavimento rígido nas paradas, piso podotátil, 10 rampas acessíveis, implantação e reforço nas sinalizações, iluminação especial com quatro luminárias duplas, nova comunicação visual, lixeiras e projeto paisagístico.
Cinco linhas do transporte público (3.48; 3.71; 3.77; 3.78; e 4.08) vão atender à estação; e, futuramente, há o projeto de criação de uma linha de ônibus atendendo ao Swiss Park, que também terá ponto de parada na estação. Cerca de 30 mil usuários do transporte público serão beneficiados com a Estação Parque Prado.

Campos Salles
A implantação da Estação Campos Salles entrou em nova fase. Des
de a última sexta-feira, 23 de abril, os trabalhos estão concentrados no trecho entre a Avenida Senador Saraiva e Rua Álvares Machado.
O trecho entre as ruas Álvares Machado e Ernesto Kuhlmann, primeira etapa de obras, já foi concluído e liberado à população.

De acordo com cronograma de obras elaborado pela EMDEC, a implantação da Estação Campo Salles é feita “quadra a quadra”. Sete quadras da Avenida serão beneficiadas, em um trecho com extensão total de 800 metros, entre as avenidas Andrade Neves e Francisco Glicério.
Com a implantação da estação de transferência, as calçadas da Campos Salles estão sendo remodeladas, assim como os pontos de parada, que recebem novos abrigos, piso podotátil, rampas acessíveis, nova comunicação visual, reforço do pavimento e da sinalização, e gradis de proteção. O entorno receberá projeto paisagístico, definido pela Sec
retaria de Urbanismo. Além disso, as fachadas dos comércios serão remodeladas; a publicidade, adequada; e as bancas seguirão padronização definida pela Prefeitura.
Os investimentos para implantação da Estação são custeados pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas Itajaí e Expresso Campibus, e estão orçados em R$ 1,5 milhão.

Mais Estações
Ao longo deste ano, está prevista a construção de outras estações de transferência: Francisco Glicério, Campos Elíseos, Carlos Lourenço, Padre Anchieta, Unicamp, DIC I, PUCC 2, Shopping Dom Pedro, Shopping Iguatemi e Jardim Planalto de Viracopos.

Fonte: EMDEC
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Em São Bernardo, Terminal do Riacho é entregue a população

domingo, 7 de setembro de 2014

O novo terminal de ônibus Tereza Suster, no Riacho Grande, foi entregue na tarde do dia 6 (sábado) pelo prefeito de São Bernardo do Campo. O equipamento fica na Estrada do Rio Acima, na altura do número 60. Além do chefe do Executivo, também estiveram no evento os familiares da homenageada, secretários municipais e o subprefeito do Riacho Grande.

Com a inauguração, será possível implementar uma série de ações que foram desenvolvidas para melhorar a qualidade do transporte público municipal na região. Serão realizados novos atendimentos nos bairros Alto da Serra, Parque dos Lagos, Capelinha, Cocaia, Balneária, Parque Rio Grande, Estoril e Areião. A operação das linhas que atendem ao pós-balsa será alterada a partir do próximo dia 20.

"O Riacho Grande tem crescido muito nos últimos anos. Aqui entregamos a UPA e a UBS totalmente equipadas à população", afirmou o chefe do Executivo. "O novo terminal vai mudar o sistema de transporte público da região, assim como os outros corredores de ônibus que vamos construir na cidade", destacou.

O objetivo, segundo a Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo (ETC), é a otimização das linhas que atendem a população daquela região, proporcionado pelo sistema de integração tarifária, de forma a reduzir o intervalo entre partidas e o aumento do número de viagens. 

"É aí que a população sentirá a mudança. A partir disso, poderemos proporcionar maior regularidade no cumprimento dos horários, melhorando, assim, a prestação do serviço", afirma o gerente de Operações da ETC. Hoje, o transporte público municipal atende 120 mil passageiros por mês naquela região (sem contar os moradores do pós-balsa).

Linhas - Um dos problemas a ser solucionado a partir do novo sistema é a eliminação dos chamados "trajetos negativos", o que acontece quando uma linha dá muitas voltas para poder atender à demanda de várias regiões vizinhas. Um exemplo é a linha 31A – Paço/Capelinha via Estoril – Borda do Campo e Cocaia, que será desmembrada em três: 62A – Riacho/Estoril via Vila Tosi; 63A – Riacho/Capelinha e 64A – Riacho/Cocaia via Banespa.

Nesse caso, o passageiro que pegava o ônibus no Bairro Capelinha com destino ao Paço obrigatoriamente circulava pelos bairros Cocaia, Borda do Campo e Estoril. Após a reconfiguração, o passageiro de cada local seguirá diretamente para o Terminal Riacho Grande, onde fará a interligação para a região do Paço Municipal ou outros destinos. 

O resultado é que o tempo dos intervalos nas linhas será reduzido em 40%, em média. Consequentemente, o número de viagens terá aumento considerável após a implantação do novo sistema, passando de 84 viagens diárias para 269. "Eram sete linhas muito longas e que faziam o passageiro perder muito tempo. Excluímos duas delas e criamos mais seis, que são as chamadas linhas alimentadoras", disse o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Terminal Tereza Suster contará com posto de atendimento ao usuário e de cadastramento do Cartão Legal, além de sede administrativa e espaço para o uso dos operadores do transporte coletivo. 

Cartão Legal – Os moradores da região do Riacho Grande que ainda não aderiram ao Cartão Legal devem fazer o cadastramento na Subprefeitura do distrito. O cartão possibilitará a integração no novo terminal sem ter de pagar nova tarifa.

A adesão ao Cartão Legal é gratuita e poderá ser feita na Rede Fácil Riacho Grande, localizada na Avenida Araguaia, 265, mediante apresentação de RG, CPF e comprovante de residência. O cartão fica pronto em até três dias. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O telefone para informações do Cartão Legal é 08007710191.

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No Rio de Janeiro, 15 linhas de ônibus voltam a funcionar

domingo, 3 de julho de 2022

Ao menos 15 linhas de ônibus voltam a funcionar no Rio de Janeiro a partir da próxima semana. De acordo com a prefeitura, o retorno se dá devido a falta da cobertura do transporte público em algumas áreas da cidade pelas linhas que funcionam atualmente.


A Secretaria Municipal de Transporte do Rio anunciou recentemente que a retomada deve ser iniciada já nos próximos dias . Ainda de acordo com a SMTR, considerando o retorno de linhas iniciado desde o dia 1° de junho, serão ao todo  37 linhas a mais funcionando na cidade.

Retomada de linhas de ônibus no município do Rio de Janeiro
A medida, que está sendo implementada por etapas, ocorre devido ao acordo judicial firmado entre o município do Rio de Janeiro, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual.
O acordo garante aos consórcios, além da tarifa de R$ 4,05 paga pelo passageiro, um valor adicional, sendo este uma espécie de bônus com base na quilometragem rodada. O monitoramento deve ser realizado pela prefeitura por meio de GPS.

Com o anúncio, foi divulgado o calendário de cada empresa com as linhas e datas dos retornos, confira:

Consórcio Santa Cruz
808- Salim/Campo Grande – Quarta-feira (06/07)
741- Sulacap/Bangu – Quinta-feira (07/07)
743- Sulacap/Bangu – Quinta-feira (07/07)
893- Jardim Palmares/Campo Grande – Segunda quinzena de julho
388-Cesarão/Candelária – Segunda quinzena de julho

Consórcio Internorte
311- Engenheiro Leal/Candelária – Segunda-feira (04/07)
685- SVB- Irajá/Méier – Segunda-feira (04/07)
669- Pavuna/Méier – Segunda-feira (18/07)
951- Vicente de Carvalho/Vista Alegre- Segunda-feira (18/07)

Consórcio Transcarioca
990- Merck/Joatinga – Segunda-feira (04/07)
987- Gardênia Azul/Pechincha – Segunda-feira (11/07)
831- Colônia/Taquara – Quarta-feira (20//07)
865- Pau da Fome/Taquara – Segunda-feira (25/07)

Consórcio Intersul
010- Bairro de Fátima/Central – Quarta-feira (06/07)
435- Grajaú/Gávea – Quarta-feira (06/07)

Até o momento, 22 linhas já voltaram a circular no município desde o dia 1 de junho, sendo elas:

Consórcio Santa Cruz
870- Sepetiba/Santa Cruz
871- Pingo d`Água/Estação Cesarão III – Via Sepetiba
822- Campo Grande/Corcundinha
849- Campo Grande/Base Aérea de Santa Cruz
845- Cantagalo/Campo Grande
892- São Benedito/Santa Cruz
851-Campo Grande/Escola Amazonas

Consórcio Internorte
922- Tubiacanga/Fundão- Via Portuguesa
925- Rio Galeão/Bancários
778- Pavuna/Cascadura- Via Estrada de Botafogo
665- SVA Pavuna/ Saens Peña
349- Rocha Miranda/Castelo

Consórcio Transcarioca
881- Alvorada/Taquara- Via Curicica e Camorim
817- Piabas/Terminal Recreio
651- Méier/Cascadura 
652- Méier/Cascadura

Consórcio Intersul
014- Paula Matos/Castelo
104- São Conrado/ Rodoviária
201- Santa Alexandrina/ Castelo
448- Maracaí/ São Conrado
603- Usina/ Saens Peña
626- Saens Peña/ Muda

Informações: FDR
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