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Em Braslía, Especialista espanhol se assusta com incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando se descreve Brasília, é quase impossível dissociar a cidade do conceito de modernidade. Mas sob a ótica da engenharia e segurança do trânsito, a capital federal está longe do que é considerado moderno atualmente. Passados 51 anos desde que foi erguida, a cidade criada por Juscelino Kubitschek adquiriu problemas típicos de lugares que não tiveram a mesma chance de se planejar. A cada dia, o que se vê são mais engarrafamentos e vias manchadas pelo sangue das vítimas que perderam a vida no trânsito. Só no ano passado, foram 413 acidentes que terminaram em 461 mortes.

Nem Brasília nem o Brasil podem se dar ao luxo de contar tantos mortos e evitar discutir mudanças fundamentais para melhorar o transporte e torná-lo mais seguro. A visão é de Pere Navarro Olivella, diretor-geral de Trânsito da Espanha, que recentemente esteve na cidade para explicar como conseguiu reduzir em 57% o número de mortes em estradas espanholas. A convite do Correio, o especialista conheceu alguns pontos críticos do Distrito Federal. Ficou surpreso com o que viu pelas vias da capital: incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre.

“No século passado, o carro era o protagonista; portanto, as cidades eram desenhadas para ele. Hoje, o protagonista é o pedestre, o cidadão. O projeto de Brasília não é moderno nesse sentido”, decreta. Para que o DF se enquadre no aumento substancial de veículos nas ruas — que já somam mais de um milhão — a decisão de sucessivos governos tem sido a criação de novas vias e o alargamento de outras, a exemplo da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que se tornou um martírio principalmente para os pedestres. “Se você planta pistas, colhe carros. Esse plano não resolve nada. É preciso repensar o modelo de transporte e dar alternativas para que a população nem sequer queira pegar o carro”, argumenta Olivella.


Projetos
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) desenvolve uma série de propostas para tentar desafogar pontos nevrálgicos como a Saída Norte, que liga o Plano Piloto a Planaltina e Sobradinho e dá acesso ao Lago Norte. Diariamente, centenas de motoristas enfrentam congestionamentos quilométricos para sair de casa e voltar do trabalho. Está sendo elaborado um projeto de um anel de triagem próximo à Ponte do Braguetto, que contará com mais duas novas pontes paralelas. Como o local é uma junção entre uma rodovia distrital e uma federal, o projeto é feito em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e deve ser orçado até o fim do ano.

A EPTG foi reformada com o adicional de faixas exclusivas para ônibus especiais com abertura pelos dois lados para operar conforme aprovado no Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade. A licitação de 1,2 mil novos ônibus, incluindo 900 de modelo especial, foi anunciada no início do mês passado. O mesmo modelo de faixa exclusiva será usado na Linha Amarela — entre o Gama e Santa Maria — e na Saída Norte, entre Sobradinho e Planaltina. As obras de adaptação são financiadas pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2.

Ainda assim, a compra de carros e obras de infraestrutura impressionam pouco os especialistas. “Comprar mil ônibus não resolve”, diz Otávio Cunha, que comanda a diretoria executiva da Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Para ele, as pistas exclusivas são boas opções, mas precisam fazer parte de um sistema integrado de transporte.

“Falta decisão política de priorizar o transporte público. Vivemos uma grave crise de mobilidade no país. Mas temos condições especiais para resolver isso sem maiores traumas. É preciso reformular toda a rede de transporte atual. Aplicar um plano diretor de transporte que envolva o Entorno”, avalia Cunha. “Brasília tem uma situação especial, privilegiada, para não ter que chegar ao caos. A cidade está perdendo a oportunidade de se tornar uma vitrine”, afirma.

MEDIDAS ACERTADAS
O diretor Pere Navarro Olivella conta que a série de ações que reduziram o número de fatalidades na Espanha partiu da fiscalização rigorosa, tanto por meio de radares como por patrulhamento, e da abertura de espaço para dar voz às famílias de vítimas de trânsito. Um dos pilares para a queda do número de mortos no trânsito naquele país foi o aumento significativo dos testes de alcoolemia em motoristas. “Em 2003, cerca de 2 milhões de pessoas fizeram o teste (de alcoolemia). No ano passado, 5,5 milhões de condutores passaram pelo exame de consumo de álcool”, afirma Olivella. A ideia é reduzir o sentimento de impunidade.

Risco diário nas travessias

A empregada doméstica Sandra dos Santos, 33 anos, mora no Recanto das Emas e há um ano trabalha em uma apartamento na 411 Sul. Para chegar ao serviço, ela pega um ônibus lotado até a parada da 111 Sul, no Eixo W, e atravessa 15 faixas de rolamento nas pistas para chegar ao Eixo L. “Fico preocupada todas as vezes que passo por aqui, mas é o jeito. As passagens subterrâneas ficam longe e não existe segurança”, completou.

Assim como Sandra, outros brasilienses tentam driblar a falta de infraestrutura para pedestres nas vias do Distrito Federal. O Correio percorreu ontem o Eixo Monumental, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a avenida comercial do Sudoeste e flagrou várias pessoas que arriscam a vida na travessia dessas pistas. No início da tarde, a reportagem também encontrou uma mulher atropelada na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), na altura da Quadra 6 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

Segundo o sargento da Polícia Militar Genival Sorares, a empregada doméstica Sueli Divino Garcia, 41 anos, tentou cruzar a via enquanto o semáforo para pedestres estava vermelho. O motorista do carro, Angelo Cleto, 28, acionou os bombeiros e ela foi transportada consciente para o Hospital de Base.

Somente nos quatro primeiros meses do ano, o Departamento de Trânsito (Detran) registrou 49 atropelamentos fatais no Distrito Federal — dois casos a cada cinco dias. A imprudência parte dos motoristas e também dos próprios pedestres. Ontem, por exemplo, no Eixo Monumental, sentido Congresso Nacional, um motociclista furou a sinalização e quase atingiu algumas pessoas que saíam da Rodoviária do Plano Piloto.

Infraestrutura
Para Paulo César Marques, especialista em engenharia de tráfego e professor da Universidade de Brasília (UnB), os governantes precisam começar a pensar nos pedestres, pois Brasília foi planejada prioritariamente para o deslocamento de veículos. “Se as autoridades tivessem o hábito de andar a pé e não de carro, certamente boa parte dos problemas seria solucionado. Quem planeja e toma as decisões costuma perceber a cidade pela janela do automóvel”, disparou.

Na avaliação de Marques, existe pouca infraestrutura construída para os pedestres. Ele menciona como exemplo a falta de calçadas. Segundo o especialista, nos casos em que existem mecanismos de segurança, a distância é um fator que tem atrapalhado. “As passagens subterrâneas do Eixão estão a 700 metros uma das outras e são inseguras. O Código Brasileiro de Trânsito diz que o cidadão é obrigado a usar uma faixa de pedestres se estiver a 50 metros de distância do ponto onde ela está. Nesses casos, as pessoas preferem se expor ao risco das pistas porque podem ser socorridas.”
Críticas de todos os lados
O especialista Pere Olivella se surpreendeu com a ausência de patrulhas nas rodovias que cortam o DF. “A presença da polícia nas ruas é imprescindível. Para efeitos de segurança e de fiscalização”, frisa. Em rodovias distritais, o monitoramento é função do DER. O diretor do órgão, Fauzi Nacfur, garante que novos radares devem ter instalados em breve nas estradas.

Este ano, 156 pessoas morreram em 140 acidentes no DF. Os problemas detectados pelo espanhol são percebidos facilmente por quem utiliza todos os dias as vias locais. A auxiliar de administração Bruna Almeida, 25 anos, moradora de Samambaia, não poupa críticas ao sistema de transporte coletivo. “É caótico, o preço é abusivo e o serviço, de péssima qualidade. Por isso tem tantos carros nas ruas”.

Como motorista, o servidor público Luís Moura, 39 anos, que reside no Guará, concorda e vai mais além. Diz perceber que os condutores brasilienses estão mais imprudentes e cada vez respeitando menos os pedestres “Isso é reflexo da falta de investimento na fiscalização”, acredita.



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VLP (Veículo Leve sobre Pneus) será o novo sistema de transporte do Distrito Federal

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O governador Agnelo Queiroz deu início a mais uma obra que integra a nova política de transporte público do DF. Foi autorizada a construção do Veículo Leve sobre Pneus (VLP) no Gama e em Santa Maria. Esse ligará, em um corredor exclusivo, as duas cidades ao Plano Piloto, o chamado Corredor Eixo Sul. A iniciativa, que deverá ficar pronta em 2013, atenderá cerca de 600 mil pessoas, e os estudos realizados mostraram que os ônibus vão transportar cerca de 20 mil pessoas por hora. O custo do projeto é de  cerca de R$ 530 milhões.

Em menos de um mês após serem liberadas as obras do VLP pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, o GDF dá continuidade ao processo de implantação que vai melhorar o transporte público no DF. “Esse projeto é apenas uma das intervenções estratégicas que vão melhorar o sistema de mobilidade urbana. Vamos por partes. Começamos por esse corredor, pois uma população muito grande circula  nessas regiões e, diariamente, os usuários enfrentam um intenso trânsito. Muitos ficam por quatro horas no engarrafamento. Vamos reduzir essa viagem para 40 minutos”, afirmou Agnelo. Garantir transporte seguro, confortável e rápido é, de acordo com o governador, as principais metas desse governo. “Esses ônibus terão capacidade para transportar 160 pessoas. Na hora do pico, quando o fluxo de passageiros aumenta, cerca de 20 mil pessoas serão transportadas por hora. Teremos também um controle maior sobre o sistema de transporte de ônibus, que se assemelhará ao implantado no metrô”.

Duas linhas atenderão a população. A expressa (sem interrupções) e as linhas com estações de embarque. “Com essa iniciativa conseguiremos, de fato, mudar o sistema de transporte público do DF. Hoje, contamos com um Plano Diretor de Transporte Público. Nele, já  estavam previstas essas intervenções”, ressaltou Agnelo. Ele disse, ainda, que mais serão realizadas ao longo do governo. Dentre elas está prevista a obra do VLT, outras linhas do VLP. Além da ampliação do metrô. E a recuperação dos terminais rodoviários com a renovação da frota de ônibus. “Teremos um sistema de transporte integrado”.

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Dia Mundial sem Carro tem evento vazio e estacionamentos cheios em Brasília

sábado, 22 de setembro de 2012

A chuva que começou ontem (21) e aliviou a seca de 96 dias em Brasília atrapalhou o evento de comemoração do Dia Mundial sem Carro na zona central da cidade hoje (22). Em um dos pontos mais movimentados da capital, a rua que separa um shopping da plataforma superior do principal terminal rodoviário da cidade foi fechada para que o coletivo de organizações não governamentais pudesse ocupar o espaço com diversas atividades para a população que costuma lotar a região em dias menos nublados.

Mas, diante da chuva e do precário transporte coletivo de Brasília, que fica ainda pior nos fins de semana, o resultado foi um evento vazio e estacionamentos lotados. "Isso é a prova capital de que o transporte de Brasília é ruim", avaliou uma das organizadoras do evento, a jornalista Ana Julia Pinheiro, da ONG Rodas da Paz.

Segundo ela, nos fins de semana, as linhas de ônibus ficam piores que nos dias úteis e isso prejudica o fluxo de pessoas das cidades satélites para o Plano Piloto, onde se concentra a maior parte das atividades de lazer de Brasília. Além disso, a ativista avalia que as políticas de transportes sempre priorizam os carros, tornando a cidade mais caótica e menos humana.

"A cidade foi pensada para ser rodoviarista, tem 52 anos e ninguém nunca pensou no transporte público coletivo. As linhas em Brasília obrigam o passageiro a pegar dois ônibus para chegar ao destino. O que a gente está pedindo é que humanizem a cidade", alegou Ana Júlia.

A precariedade do transporte coletivo da capital do país também foi a justificativa dada pela auxiliar administrativa Luciana Borges para ir ao shopping de carro, hoje, com a filha. Ela sequer sabia que estava sendo comemorado o Dia Mundial sem Carro e disse que mesmo que soubesse teria saído de casa motorizada neste sábado. "Em Brasília é complicado, o transporte público aqui é muito precário. Para sair de casa com criança não dá, deixa muito a desejar", avaliou.

Segundo Luciana, que mora no Plano Piloto, durante a semana, a rotina também não permite que ela utilize o transporte coletivo. A auxiliar administrativa trabalha longe de casa e diz que se dependesse dos ônibus para levar a filha ao colégio e ir trabalhar não conseguiria se apresentar no trabalho às 7h30. "E eu moro no Plano [Piloto]. As pessoas que conheço, que moram nas cidades satélites, sempre reclamam que os ônibus não passam no horário, quebram no meio do caminho, é horrível."

Para tentar resolver parte desses problemas, a Universidade de Brasília (UnB) se uniu ao coletivo Dia Mundial sem Carro para fazer um abaixo-assinado a ser entregue para a presidenta Dilma Rousseff e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Eles querem que o transporte regional de trens de passageiros seja reativado e os ônibus circulares façam a ligação até os terminais de trem e metrô. Além disso, há a reivindicação por uma tarifa única, para que o cidadão possa se locomover por diversos meios pagando um único preço.

"Uma grande cidade precisa hoje de transporte de massa, com trens urbanos, além do metrô e de ônibus circulares pontuais e com energia limpa levando as pessoas até as estações a preços acessíveis. É uma tendência na Europa, nos Estados Unidos e na China", aponta a professora Maria Rosa Abreu, que faz parte do projeto Cidade Verde, da universidade.

As mobilizações do Dia Mundial sem Carro ocorrem desde o dia 15 de setembro em Brasília. Para hoje, ainda estão previstos debates, shows, passeios de bicicletas e atividades para as crianças. A expectativa dos organizadores é que, se o sol aparecer na capital, o evento tenha mais movimento.

Fonte: Correio Braziliense

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Prefeitura de Uberlândia avalia se vai aderir ao PAC Mobilidade

domingo, 22 de julho de 2012

A Prefeitura de Uberlândia ainda avalia se vai aderir ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal. Uberlândia está entre as 75 cidades de médio porte, com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, pré-selecionadas para apresentar projetos de transporte público. São R$ 7 bilhões previstos para serem liberados em forma de financiamento para a aquisição de equipamentos que modernizem e integrem o transporte público, como estações e terminais de ônibus. Há também previsão de utilização do recurso para melhoria de infraestrutura já existente.

Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Uberlândia informou que “vai avaliar as diretrizes e ver quais programas se enquadram na cidade”. Ainda de acordo com trecho da nota, “a partir daí serão feitos os pleitos necessários para o município”.

O dinheiro do PAC Mobilidade Médias Cidades não poderá ser aplicado na aquisição de novos veículos, pavimentação e recapeamento de asfalto nem na sinalização e abertura de novas vias. As prefeituras precisarão dar contrapartida de, no mínimo, 5%, e os projetos terão que priorizar a população de baixa renda.

A Prefeitura de Uberlândia aguarda há cerca de dois anos a liberação de um financiamento de R$ 101 milhões que seria proveniente de um programa do Ministério das Cidades para investir em melhorias no transporte público urbano. O projeto do município, que já foi aprovado no âmbito do Ministério das Cidades, prevê a construção de mais quatro corredores de ônibus aos moldes do já existente na avenida João Naves de Ávila. Os novos corredores seriam: na zona oeste, ligação com o bairro Luizote de Freitas; na zona leste, ligação com o Morumbi; na zona sul, setor universitário e na zona norte, no Distrito Industrial.

Para a Prefeitura de Uberlândia, o trâmite do financiamento que já foi aprovado não sofrerá alteração com a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades. “Quanto ao projeto dos corredores de ônibus, o mesmo segue no Ministério das Cidades e já está aprovado e aguarda liberação da verba para execução”, menciona trecho da nota oficial.

O Ministério das Cidades não informou, até o fechamento desta edição, se há uma interferência em projetos anteriores que tramitam neste órgão após a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades.
 A reportagem do CORREIO de Uberlândia entrou em contato ontem com o Ministério das Cidades para checar esta situação, mas, ainda não houve uma resposta se o projeto uberlandense para investir em melhorias no transporte público urbano, já aprovado, teria que ser refeito e reenviado para nova análise.

A assessoria do deputado federal Weliton Prado (PT) informou ontem que o parlamentar fez essa consulta ao ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e que projetos de mobilidade urbana em cidades de médio porte que foram apresentados anteriormente teriam que ser refeitos e reenviados para pleitear os R$ 7 bilhões que estão previstos para serem liberados pelo governo federal no PAC Mobilidade Médias Cidades.

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que as propostas escolhidas dentro do “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades” serão executadas pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC). O modelo flexibiliza as regras para licitações governamentais, tornando o processo mais ágil. Em junho, o Senado aprovou a extensão do sistema – criado para atender aos projetos ligados à Copa do Mundo de 2014 – às obras do PAC. O texto foi sancionado e publicado no “Diário Oficial da União” ontem.

Cada município ou Estado pode apresentar até dois projetos solicitando recursos do PAC Mobilidade Médias Cidades. A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet (
www.cidades.gov.br/), a partir de segunda-feira (23) até 31 de agosto. A lista de cidades selecionadas será divulgada no dia 14 de dezembro. A contratação das obras e serviços está prevista para o início de 2013.

Os candidatos a prefeito de Uberlândia contam com a inserção do município no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal.

“Se a prefeitura (de Uberlândia) não enviar (o projeto), a gente pode enviar depois, porque a cidade já foi pré-selecionada. Temos interesse, não só nos corredores (de ônibus), mas também nos VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos). Achamos fundamental”, afirmou o deputado federal e candidato a prefeito Gilmar Machado (PT).

O deputado estadual e candidato apoiado pelo atual governo municipal, Luiz Humberto Carneiro (PSDB), afirmou que a decisão do envio de novos projetos para financiar obras de mobilidade urbana dentro do PAC Mobilidade Médias Cidades depende da vontade do atual prefeito Odelmo Leão (PP). “Uberlândia já tem um projeto lá (no Ministério das Cidades) e gostaríamos que a cidade fosse contemplada, porque o projeto já foi aprovado desde 2010. Se foi aprovado, mas não foi liberado o recurso, considero que o projeto deveria ser reenviado”, afirmou Luiz Humberto Carneiro.

O candidato Gilberto Cunha (PSTU) não atendeu às ligações da reportagem do CORREIO de Uberlândia ontem à tarde.

Ações a serem feitas por meio do projeto

• Implantação de infraestrutura de transporte público coletivo, inclusive terminais de integração e estações

• Melhoria da infraestrutura de transporte público coletivo existente

• Aquisição de equipamentos visando a integração, controle e modernização dos sistemas

• Elaboração de projetos e estudos associados ao empreendimento proposto


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Governo volta atrás e EPTG retorna com faixa exclusiva para ônibus

terça-feira, 15 de agosto de 2023

O governo do Distrito Federal voltou atrás e revogou a decisão de liberar a faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) para todos os veículos. Com isso, a partir de 0h01 de terça-feira (15/8), a faixa volta a ser exclusiva para ônibus, vans escolares e táxis.

Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (13/8), a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) informou que fez uma avaliação técnica na sexta-feira (11/8) e, na manhã desta segunda, notou que as viagens nas linhas que operam na via atrasaram 25 minutos. Em consequência, os veículos não conseguiam chegar a tempo nos respectivos terminais, causando atrasos nas viagens seguintes.

Ao mesmo tempo, o fluxo dos veículos que estavam liberados para trafegar na faixa não obteve melhoras significativas. Segundo a pasta, a velocidade média dos carros ficou em torno de 22 km/h. A operação autorizada pela Semob era de caráter experimental, sugerida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
A tentativa de desafogar o trânsito foi alvo de questionamentos de parlamentares da Câmara Legislativa (CLDF) e da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que apontaram que a medida adotada pelo governo local só prioriza o transporte individual, causando prejuízo a população que utiliza o transporte público.

“Resultados não foram expressivos”
À Agência Brasília, o secretário da Semob, Flávio Murilo, detalhou que a medida foi adotada para desafogar o trânsito na região, já que a capital federal está com obras nas principais vias de acesso à Brasília — Estrutural e Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). “Como os resultados não foram expressivos, decidimos voltar com a funcionalidade da faixa exclusiva, seguindo os princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana de privilegiar o transporte público coletivo de passageiros com mais qualidade e menor tempo de viagem”, afirmou o secretário.

Informações: Correio Braziliense
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Ônibus circulam na ilegalidade pelas ruas do Distrito Federal

quarta-feira, 28 de julho de 2010


Cerca de 70% dos ônibus que circulam no sistema de transporte público do DF não são licitados. O número, estimado pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), equivale a aproximadamente 2,1 mil coletivos que estão nas ruas à revelia do que determina a Constituição Federal de 1988 e a Lei Federal nº 8.987, de 1995, que trata sobre a concessão de serviços públicos e obriga o procedimento licitatório.

Ao todo, o Transporte Urbano do DF (DFTrans) tem cadastrados 2.979 ônibus e micro-ônibus em circulação. Desses, apenas cerca de 900 passaram por licitação. Parte disso se deve ao fato de a lei ter entrado em vigor depois que muitas das empresas já atuavam na capital. Desde então, elas mantêm as concessões com base em prorrogações dos contratos, à revelia da nova regulamentação jurídica.

Para tentar resolver o impasse, o MPDFT move uma ação na Quarta Vara da Fazenda Pública do DF para que a frota seja regularizada. O processo, que ainda corre na Justiça, já teve sentença preliminar favorável, que determinou prazo, ainda não formal, de até 180 dias, a contar da decisão final, para que seja promovida a legalização. “A regra constitucional é a de que a contratação com o serviço público é feita por meio de licitação, restando claro nos autos que a maior parte dos ônibus que exploram o transporte público no DF o faz sem ter sido selecionada por meio de concorrência pública. Ou seja, suas concessões são precárias, estão caducas e devem ser consideradas ilegais”, considerou o juiz, em sua avaliação preliminar.

Ao todo, existem no DF 12 empresas de transporte coletivo integradas ao sistema convencional. Elas estão divididas em dois grandes grupos: Constantino e Canhedo, que detêm quase 80% de toda a demanda. A Viplan, de propriedade de Wagner Canhedo Filho, nunca passou por um processo licitatório. A Viação Planeta encarou concorrência pública, em 1991, para colocar em circulação um lote com 30 veículos. Outras empresas, como a São José, Riacho Grande, Rápido Brasília e Veneza, passaram pelo mesmo processo, em 1997, para operar 270 ônibus.

Os 450 micro-ônibus que circulam no DF também são todos licitados, bem como os 160 de cooperativas. “Ter licitação, no entanto, não é suficiente. É preciso que todo esse processo seja benfeito, com base em um estudo atual da situação do DF e que promova a competitividade entre as empresas, evitando a formação de oligopólios, como ocorre hoje”, avaliou o promotor Ivaldo Lemos Júnior, da Promotoria de Patrimônio Público.

Também corre na Justiça um pedido do MP para a extinção da permissão da Viplan. No processo, além de um grande número de reclamações anexadas pelos usuários do sistema de transporte, estão também várias infrações (1) cometidas pela empresa e faturas de multas não pagas.

“As pessoas alegam que essas são empresas tradicionais em Brasília, que não podem deixar de rodar, mas não é assim que funciona. Do mesmo jeito, o Ministério Público não pode resolver sozinho todos os problemas relativos ao transporte público, é preciso que o governo se mobilize”, ressalta o promotor, responsável pelas duas ações contra as empresas.

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DF: Passageiros pagarão a conta do passe livre em Brasília

sexta-feira, 2 de julho de 2010


Um dia após a Câmara Legislativa aprovar o projeto substitutivo que altera a nova proposta do Governo do Distrito Federal para regulamentar o Passe Livre, o governador Rogério Rosso admitiu que aumentos na tarifa de transporte público estão a caminho. “Quando o governo arca com a tarifa integral e de repente dois terços dessa tarifa vão para a passagem do usuário, há pressão sobre o valor. É matemático”, declarou.

O governador, no entanto, não soube dizer qual será o tamanho deste impacto. Mas avisou: “Antes de sancionar, faremos vários estudos. O veto, assim como a sanção, podem ser totais ou parciais”. A equipe Rosso recebeu ontem o projeto aprovado pelos deputados e começou a análise do texto.Segundo ele, antes as empresas pediam aumento e logo conseguiam a autorização dos órgãos responsáveis. Dessa vez, uma auditoria está sendo feita desde o fim da greve dos rodoviários, na semana passada, e a conclusão do procedimento está prevista para 24 de julho.

Esse foi o prazo que o governo pediu para avaliar se concederá ou não o aumento pedido pelos empresários. “Não estamos desconfiando dos números, apenas auditando. Agora, com essa proposta de repassar dois terços da passagem ao usuário, teremos uma nova variável para estudar”, explicou.

Desagrado

Rosso demonstrou contrariedade ao comentar a transferência de valor para o sistema de transporte público e o fato de o projeto aprovado pelos parlamentares suprimir o limitador social, que previa a manutenção do benefício apenas para estudantes de famílias com renda mensal de até quatro salários mínimos. “Essa proposta pretende fazer justiça social aos brasilienses que pagam impostos. Quando a gente tira o limitador, a regra passa a valer para alunos da escola mais pobre à mais rica. Não concordo com isso. Defendo o passe livre para quem precisa”, afirmou.

Para o presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo e Alternativo do DF e do Brasil (Autrac), o impacto na vida dos usuários será grande. “Vejo empresários e governo tentando justificar mais esse fardo insuportável, que vai sobrecarregar o orçamento dos passageiros”, criticou. Para ele, o governo erra ao não incluir a sociedade nas rodadas de negociações que envolvem empresários e sindicatos. “As empresas já faturam demais”, avaliou.

O que muda com o projeto aprovado

A gratuidade será concedida pelo GDF, que custeará um terço do valor, e pelo Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal, que arcará com dois terços dos custos.

A empresa de transporte, incluíndo a Fácil e o Metrô, que de qualquer forma dificultar ou impedir o aluno de utilizar o benefício será multada em R$ 1.000 por estudante. Se houver reincidência, o valor será dobrado.

O direito passa a se estender a estudantes de área rural atendidos na forma da legislação e regulamentos específicos.

O Comitê do Passe Livre Estudantil terá a responsabilidade de criar normas operacionais, acompanhar, avaliar e fiscalizar ações, elaborar os demonstrativos fiscais e de contabilidade, além de manter um banco de dados, disponível para consulta pública, com informações claras e específicas sobre ações e projetos.

A recarga de viagens passará a ser automática, na virada do mês, respeitando a assiduidade dos estudantes. Com isso, não haveria necessidade de ir a um dos postos da empresa.

O artigo determina que a relação de estudantes com direito ao benefício deve ser repassada à operadora do sistema e ao Metrô. A frequência dos estudantes deve ser disponibilizada na Internet.

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DFTrans moderniza atendimento para usuários

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) vem, desde dezembro do ano passado, implementando ações que visam estabelecer uma nova dinâmica no atendimento aos usuários transporte público coletivo.

Técnicos da Gerência de Relações com a Comunidade e Atendimento ao Usuário (GRC/DFTrans) elaboraram o projeto DFTrans Comunidade, que, entre outras providências, estabelece um processo moderno e organizado de atendimento – para que sejam respondidas, mais rápida e qualitativamente, as solicitações vindas do público usuário do sistema.

“A qualidade do transporte público passa também pela eficiência com que são prestadas as informações sobre o seu funcionamento”, ressalta o diretor-geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella.

Primeiramente, foi criado um protocolo interno, para o melhor acompanhamento das demandas, desde sua chegada, resolução e comunicado da resposta ao interessado. Em seguida, os funcionários do setor receberam capacitação em atendimento de excelência, ministrada pela Escola de Governo, e no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública (TAG), do GDF.

“Nesse ínterim, disponibilizamos também o email atendimento@dftrans.df.gov.br, que é mais um canal de contato com o público”, destaca a gerente Solisângela Montes, responsável pela GRC. Ela lembra que o posto da Rodoviária estendeu o horário de funcionamento, ficando aberto até 22h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, até as 14h.

Solisângela afirmou, ainda, que os funcionários serão qualificados também no atendimento pelo canal telefônico, “para darmos, de fato, um novo formato à coleta e tratamento das informações e dados recebidos dos usuários, elevando seu grau de satisfação com o serviço prestado pela autarquia”, completa. 

Demandas – No mês de janeiro, foram registrados na GRC um total de 704 atendimentos, dos quais 240 chegaram por email ou formulário; outros 464 foram para cadastro e atualização de dados do Passe Livre Estudantil (PLE).

As principais reclamações foram: descumprimento de horário (87), problemas no embarque/desembarque (43), conduta inadequada de motoristas e cobradores (39), desvio de itinerário (14), demandas comunitárias (13) e sugestões/outros (39).

No tratamento das demandas e informações, foram mapeados os prazos médios em que são respondidas as solicitações. Na entrega de tabelas horárias, checagem de linhas e viagens, cadastro do passe livre (estudantes e pessoas com deficiência) e atrasos de ônibus no Box, por exemplo, a resolução é imediata.

As respostas para as reclamações sobre descumprimento de horários e itinerários variam de 2 a 5 dias. Os esclarecimentos sobre as queixas sobre conduta dos prepostos vão de 5 a 30 dias. As respostas para as demais satisfações da comunidade variam entre 5 e 60 dias.

Confira abaixo os endereços dos postos da GRC/DFTrans:

Terminal  Rodoviário do Plano Piloto
End: Rodoviária do Plano Piloto de Brasília, Plataforma Térrea Norte (E/F), lojas 28/29
Tel: 32240376

Terminal Rodoviário de Sobradinho
End: Quadra Central, Conjunto L, Área Especial, loja 04.
Tel. 3591-5057

Terminal Rodoviário de Planaltina
Avenida WL 02, Setor Administrativo de Planaltina, loja 11. 
Tel. 3389-6004

Terminal Rodoviário do Riacho Fundo I
Área Especial 04, sala 03. 

Terminal Rodoviário do Riacho Fundo II
Área Especial 27, Divisão de Obras (Galpão)
Tel.3404.1205

Santa Maria Sul
Feira Central de Santa Maria, Santa Maria Centro

Terminal Rodoviário do Setor O
Área Especial C - QNO 14
Telefone: 3585-9505

Horário de Funcionamento:
De segunda a sexta, das 8h às 18h
*Na Rodoviária do Plano Piloto, funciona de segunda a sexta, das 8h às 22h. E aos sábados, das 8h às 14h.

Informações: DFTrans

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Passagens de ônibus não terão reajuste no Dist. Federal

domingo, 5 de junho de 2011

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou na ultima sexta-feira que não haverá reajuste de tarifas no Transporte Público do Distrito Federal. “Não será repassado à sociedade mais um custo para se resolver um impasse entre empresários e rodoviários. A população deve ser preservada. Meu governo está buscando alternativas para equacionar esta situação por meio da Secretaria de Transporte”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.

Além disso, será publicado na próxima segunda-feira o edital de licitação de 900 ônibus comuns e 300 ônibus articulados. O sistema conta hoje com 45% de sua frota com idade superior ao permitido (7 anos) e com cerca de 75% das permissões vencidas.

O governador fez reuniões com os setores e realizou uma avaliação técnica da situação entre rodoviários e empresários. Sua decisão política foi tomada no sentido de vedar qualquer reajuste no momento. “Os dados que temos hoje não são confiáveis, pois são apenas os que os empresários nos apresentam. No entanto, baseados nos cadastros do passe estudantil que o governo fez este ano, calculamos que os rodoviários podem ter um reajuste de cerca de 10% se o governo injetar entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões”, afirmou o secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho.

A proposta da Secretaria de Transporte é de subsidiar os custos do reajuste dos salários e dos benefícios, aumentando a sua participação no pagamento do Passe Livre estudantil, que hoje é de um terço, na proporção do que for concedido pela aplicação do INPC e de ganho real baseado na média dos anos recentes.

O governo também está disposto a incluir, nesse cálculo do subsídio, os gastos que os empresários terão com o pagamento de horas extras decorrente de decisão judicial que derrubou o pagamento da produtividade dos trabalhadores. O GDF pretende aumentar o valor da sua participação no pagamento do Passe Livre por meio de projeto de lei a ser encaminhado imediatamente à Câmara Legislativa do Distrito Federal.

O Executivo enviará ainda outro projeto à Câmara Legislativa disciplinando a relação entre permissionários e o poder público e definindo os direitos dos usuários, tão logo o sistema de arrecadação, hoje administrado pela Fácil, esteja integralmente nas mãos do Estado.

Nos próximos 60 dias, será publicado edital de licitação para que o DF adquira o Sistema Inteligente de Transporte (ITS), que permitirá ao governo uma nova forma de acompanhamento e fiscalização do transporte coletivo; aos usuários informações precisas sobre as linhas e horários; e aos empresários uma operação eficiente e moderna.

O Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), sancionado pelo governador Agnelo Queiroz, permitirá, nos próximos anos, investimento de recursos superiores a R$ 5 bilhões na melhoria do sistema de transporte urbano da capital, entre os quais, a implantação de corredores exclusivos para ônibus, o que, além de diminuir o tempo de viagem dos usuários, significará relevante economia nos custos operacionais.



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Corredores de ônibus são invadidos por carros no DF

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Desde que começaram a ser implantados os corredores exclusivos para ônibus, em dezembro do ano passado, os motoristas do Distrito Federal tentam se adaptar ao novo modelo de trânsito. No entanto, dez meses depois, muitos condutores ainda invadem as faixas exclusivas.

Apenas nos seis primeiros meses deste ano, o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) registrou mais de 7,5 mil infrações dessa natureza. Em média, são mais de 1,2 mil registros por mês. No DF, existem corredores exclusivos para ônibus nas vias W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul, fiscalizadas pelo Detran, e Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para o superintendente de Trânsito do DER-DF, Murilo Santos, apesar da quantidade de infrações, esse número está diminuindo. “Está diminuindo gradativamente e as pessoas estão aprendendo a respeitar mais as faixas exclusivas”, acredita.

Segundo Santos, as faixas exclusivas melhoraram a fluidez do trânsito. “Do ponto de vista do transporte coletivo, a solução foi muito boa porque diminuiu o tempo de viagem para esse público. O objetivo das faixas exclusivas é, principalmente, privilegiar o usuário do transporte público. E esperamos que haja uma migração dos usuários de carro para o transporte coletivo”.
Fotos: Gabriel Azevedo
Carros ainda transitam pelos corredores de ônibus. Detran-DF registra uma média de 1,2 mil infrações por mês

Frota de veículos é o principal problema

O chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Lúcio Lahm, acredita que o principal problema do trânsito no DF atualmente é o tamanho da frota.  O DF tem 2,5 milhões de habitantes e uma média de um carro para duas pessoas. Lahm acredita que apenas os corredores exclusivos não serão capazes de melhorar o trânsito na cidade nos próximos anos. “As faixas são úteis e acho a ideia louvável”, diz.

Para ele, a solução está na conscientização da população e em investimentos no transporte coletivo da cidade. “Seria interessante campanhas de conscientização para o transporte solidário, porque não podemos cobrar de uma pessoa para que não use seu carro se o transporte público não tiver qualidade. Mas com os investimentos que estão sendo feitos, acredito que o transporte público do DF vai melhorar nos próximos anos”.

SAIBA MAIS
O que fez a legislação em vigor
No Código de Trânsito Brasileiro não há uma legislação específica sobre corredores exclusivos para ônibus. Entretanto, essas infrações são determinadas de acordo com a invasão das faixas – direita ou esquerda. 

Art. 184 - Transitar com o veículo 
► I – na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita – infração leve (3 pontos) e multa de R$ 53,20.

► II – na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo – infração grave (5 pontos) e multa de R$ 127,96.

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GDF abre propostas de empresas para licitação do transporte público

quinta-feira, 28 de março de 2013

O governo do Distrito Federal (GDF) abriu nesta quinta-feira (28) os envelopes de duas empresas habilitadas para concorrer ao novo Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) do Distrito Federal. Elas disputarão a operação das linhas de ônibus que circularão na bacia 3, que inclui 483 ônibus que circularão em Samambaia, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante e Recanto das Emas.

De acordo com o GDF, estão na disputa o Consórcio HP-ITA, de Goiás, e a Auto Viação Marechal LTDA, de Curitiba. A proposta que oferecer o menor preço vencerá a licitação. O GDF informou que outras oito empresas tiveram os respectivos envelopes devolvidos por não terem sido aprovadas para disputar a concorrência.

A previsão é que o nome da vencedora seja divulgado em até dez dias. Ficará faltando a definição dos vencedores da operação das bacias 1 e 4. Nesta quarta (27), o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez, afirmou que o processo de licitação dos ônibus do DF será concluído em 50 dias. Segundo ele, a previsão é que toda a nova frota esteja nas ruas até setembro deste ano.

“Se não houver nenhuma ação, nenhum recurso, assinamos o contrato da bacia 3 em 20 dias. O lote 4 devemos resolver em 10 dias, e o lote 1 em mais 20 dias. Vamos encerrar essa licitação em um mês e meio, 50 dias”, disse o secretário.

3 mil ônibus novos
A concorrência pelo transporte público do DF é dividida em cinco bacias. A empresa que vence uma etapa fica impedida de disputar outro lote. Ao todo, 3 mil novos ônibus estarão nas ruas. A previsão do governo é que 700 veículos entre os 3.900 da frota atual permaneçam em operação.

A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF, será responsável pela bacia 2, com 640 ônibus. Esse lote se refere às regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way.
Ilustração com a divisão do DF nas cinco bacias onde os ônibus vão circular  (Foto: GDF / Reprodução)
A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5, que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SAI, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga, e terá 576 veículos circulando.

A bacia 4 contará com 464 veículos que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 1, com uma frota de 417 ônibus, vai atender as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

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No DF, Superlotação é a maior reclamação de passageiros de ônibus

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O G1 acompanhou, durante uma semana, a operação dos ônibus da nova frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A principal reclamação dos passageiros é sobre a superlotação dos coletivos. A reportagem esteve em São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Cidade Estrutural e Planaltina – regiões que já operam com a frota renovada.
Ônibus superlotado que sai de Planaltina em direção ao Plano Piloto (Foto: Lucas Salomão/G1)
No Paranoá, moradores relataram à reportagem que a situação do transporte coletivo piorou desde que os novos ônibus passaram a circular. Durante duas horas, os ônibus passaram no horário. Apesar disso, o G1 presenciou seis ônibus que não pararam no ponto porque estavam lotados. Em outro, passageiros que tentaram entrar no ônibus tiveram que descer porque não havia espaço no coletivo.

“Estou a uma hora e quarenta [minutos] esperando um ônibus. Eles estão todos cheios e não param. Quando passam, vêm cheios e temos que nos espremer. O que acontece aqui é um absurdo. Só piorou", disse a auxiliar administrativa Kátia Bastos. "Você tem poucas opções. Ou briga com o motorista e se espreme para caber ali, ou pega dois ou três ônibus e gasta muito, ou desiste e vai para casa."


Mesmo com os ônibus novos, o adestrador de cães Carlos Jesus teve que mudar o horário de entrada no trabalho. “Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um.”

Outra reclamação recorrente no Paranoá é a de que os ônibus passam primeiro no Itapoã e por isso já chegam cheios.

No Itapoã a situação melhora em algumas linhas de ônibus. Apesar disso, quando passam no Paranoá, os coletivos lotam. A frentista Dalila Rosa aprovou a mudança. “Melhorou demais. Faltam algumas linhas circularem em mais horários, mas está bem melhor. Gostei dos ônibus, e até consigo chegar no horário no trabalho.”

Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um"
Carlos Jesus, adestrador de cães.

Para a atendente Jéssika Alves, nada mudou com a nova frota. “Eu, que pego ônibus no final do Itapoã, já tenho que vir em pé. É chato porque você já fica cansada, estressada antes mesmo de começar a trabalhar. A volta para casa é pior ainda", disse.

São Sebastião
Em São Sebastião, além da reclamação pela superlotação, alguns passageiros reclamam de atrasos dos ônibus. Durante o tempo que a reportagem esteve na região, um ônibus atrasou uma hora e vinte minutos. Segundo o DFTrans, atrasos assim não são justificáveis.

Nos condomínios do Jardim Botânico, em contrapartida, a situação melhorou, segundo passageiros ouvidos pelo G1. Segundo a doméstica Joelma Rocha, há mais opções de linhas. "Nos condomínios, onde eu trabalho, melhorou bastante. Antes, se atrasássemos um pouquinho, já era. Não tinha mais nenhum ônibus. Agora, passa bastante, em mais horários.”

Estrutural
Primeira região a receber novos ônibus, a Estrutural também tem muitas reclamações de passageiros sobre a lotação dos veículos. Apesar disso, em duas horas na região, o G1 não encontrou nenhum ônibus lotado.
O estudante William Rocha disse não saber se os novos ônibus são confortáveis. “Não sei dizer. Nunca sentei em um para saber. Sempre vou em pé. Não vi mudança. Os ônibus vêm cheios e, dependendo do horário, você não consegue pegar nenhum.”

A auxiliar administrativa Priscila Paixão achou os ônibus "mais bonitos", mas com os mesmos problemas. “Não mudou nada, só enfeitaram os ônibus. Eles nem param, dependendo do horário. Está tudo igual, só mais bonitos.”

Por outro lado, o vendedor Ricardo Dantas apontou melhoras no transporte da Estrutural. “Vejo muita gente reclamando, mas eu vi uma melhora grande. Consigo pegar ônibus praticamente a qualquer hora e eles estão mais confortáveis, mais vazios. Pode melhorar uma coisinha aqui ou ali, mas no geral está bem melhor.”

Planaltina
A reclamação sobre a superlotação dos ônibus foi mais comum em Planaltina. Segundo passageiros, os ônibus já saem lotados do terminal da região. Durante a reportagem, o ônibus de Planaltina para o Plano Piloto foi o mais cheio que o G1 presenciou.

Para a cozinheira Claudiene Santana, a superlotação é "insuportável". "Os ônibus novos estão circulando há pouco tempo aqui. Mas não houve nem uma melhora mínima. É insuportável depender do transporte público aqui. Chego atrasada todos os dias ao trabalho porque preciso esperar muito um ônibus menos cheio."

Para o ajudante de pedreiro João de Oliveira, a nova frota não proporcionou nenhuma melhora para os passageiros. "Esses ônibus são uma enganação. Preciso sair de casa três horas antes para chegar atrasado ao trabalho. Substituir só não adianta. Precisamos de mais ônibus, não de trocar seis por meia dúzia."

Nova frota
No dia 2 de março de 2012, o GDF lançou o edital de licitação para substituir quase 90% da frota de ônibus do sistema público de transporte do DF. O sistema foi dividido em cinco grandes áreas. Cada área é explorada por uma empresa ou consórcio de empresas.

Em junho deste ano, os primeiros 48 novos ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF passaram a circular na Estrutural. Em 21 de outubro, o GDF atingiu a marca de 500 novos ônibus.
O edital previa ônibus com bancos estofados, motores menos poluentes, câmeras de segurança e telas planas. Também deveriam possuir rampas e elevadores para facilitar o acesso de pessoas em cadeiras de rodas ou com dificuldades de locomoção. Outras especificações eram sistema de som, GPS e computador de bordo, para auxiliar o condutor.

Informações: G1 DF
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Em Brasília, Ônibus executivo que sai do Aeroporto JK ainda é um luxo pouco conhecido

domingo, 24 de julho de 2011

A poucos passos da área de desembarque do Aeroporto Juscelino Kubitschek, ao lado da parada de ônibus, está estacionado um veículo com 40 cadeiras acolchoadas, ar-condicionado e conexão wi-fi à internet gratuita. Ele parte para os setores hoteleiros da cidade completamente vazio. O ônibus executivo, criado há cerca de três meses pela Transportes Coletivos de Brasília (TCB), oferece um serviço de luxo, mas poucos turistas e brasilienses parecem ter descoberto a novidade.
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília (Monique Renne/CB/D.A Press)
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília


Na área de desembarque, não há placas ou cartazes que indiquem a existência do transporte diferenciado, mas o turista interessado pode seguir a sinalização que indica a parada convencional de ônibus, localizada ao lado do ponto de saída do transporte de luxo. Quando a reportagem do Correio testou o coletivo, o ônibus saiu pontualmente ao meio-dia, quase vazio.

Mesmo com o serviço de alta qualidade, apenas três passageiros subiram no veículo durante a viagem de uma hora — um na Esplanada dos Ministérios e dois no Setor Hoteleiro Norte. Um deles foi o advogado Paulo Xavier, 50 anos. Morador do Rio de Janeiro, ele optou pelo serviço depois de pesquisar sobre o transporte de Brasília na internet. “Ontem eu também perguntei a um PM, que me deu as informações do ônibus. Se eu chegasse aqui ao aeroporto sem pesquisar, não iria saber desse transporte. O aeroporto tinha de ter uma central de informações melhor na parte de desembarque”, avaliou o carioca.

Informação
Assim como Paulo Xavier, os únicos que optavam pelo coletivo de luxo eram os viajantes que buscavam se informar com os atendentes da Infraero e do Centro de Atendimento ao Turista (CAT). “Acabei de chegar e perguntei se aqui também teria um ônibus executivo igual ao o do Rio. Apontaram o caminho e vim me informar com o motorista”, contou a professora Mônica Saes, 58 anos, que veio do Rio de Janeiro com o marido.

Porém, a área de desembarque não conta com cartazes ou placas sobre o coletivo especial. Dessa forma, a maioria das pessoas que desembarcam no Aeroporto JK prefere atravessar o saguão em busca de um táxi, mesmo que o transporte individual custe, em média, R$ 45 (a tarifa do ônibus executivo é de R$ 8). Wilson Carvalho, 49 anos, pastor evangélico, morador de Sobradinho, se espantou com o espaço disponível no ônibus vazio. “Hoje estou com o carro na oficina e optei pelo ônibus. Fiquei surpreso, acho que não está tão divulgado, as pessoas precisam conhecer melhor”, opinou.

 ( Monique Renne/CB/D.A Press )
Segundo a TCB, o ônibus executivo atrai apenas 250 dos 38 mil passageiros que passam diariamente pelo aeroporto de Brasília. Ainda de acordo com a empresa, cerca de 17 mil pessoas usaram o sistema desde sua implementação, o que significa que, nos três meses de experimentação estipulados em decreto, a companhia teria faturado apenas R$ 136 mil. O montante é um amargo prejuízo para a empresa estatal. Sem contar o dinheiro gasto em combustível e funcionários, a TCB investiu ao menos R$ 2,23 milhões com os veículos de luxo.

O presidente da TCB, Carlos Alberto Koch, afirmou que pedirá ao Governo do Distrito Federal (GDF) um novo período de estudos, com o objetivo de determinar que tipos de medidas podem ser tomados para atrair mais passageiros. Também será estipulado se a tarifa irá subir para cobrir os custos. “Essa tarifa não remunera a operação, e, com base em algumas simulações, meu sentimento é que ela não remunera mesmo com uma utilização razoável dessa linha”, destaca o empresário.

Pressa
Para Koch, a baixa procura pelo transporte de luxo é consequência das circunstâncias em que a linha foi criada. Os veículos foram comprados às pressas, em respeito a um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público no ano passado. “Tivemos dificuldades, porque, diferentemente do que foi dito para o Ministério Público no ano passado, os ônibus não estavam prontos para operar. Isso é bastante complicado para uma empresa que carece de recursos humanos e de alguns contratos para auxiliar no processo”, ressaltou. Ele ainda afirma que o prazo não foi suficiente para a contratação de uma consultoria ou de uma empresa de publicidade (o material publicitário ficou pronto na noite anterior da inauguração da linha).

A partir da próxima semana, a TCB deve intensificar a divulgação do serviço por meio da distribuição de folhetos, da instalação de tótens luminosos com o itinerário da linha e da criação de um aviso sonoro no sistema de som do aeroporto. A área interna de desembarque também deve contar com banners e um atendente informando os viajantes da existência do sistema. A Infraero também autorizou a instalação de um quiosque próximo à área de saída dos veículos, que servirá para a fiscalização dos ônibus e orientação bilíngue para turistas. A TCB ainda estuda a implementação do pagamento com cartão e o uso de micro-ônibus para novos percursos da linha executiva.

Caráter experimental
O Decreto nº 32.888, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 28 de abril, fixou a tarifa de R$ 8 para a linha executiva em caráter experimental. Decorridos 90 dias do início da operação do serviço, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) deverá efetuar novo estudo de custo da tarifa, considerando os dados operacionais desse período. O prazo estipulado pelo decreto vence no próximo dia 27.

Casos de fracasso
Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o modelo do ônibus executivo é um grande sucesso. Porém, em outras capitais, as linhas do gênero sofreram grandes prejuízos por falta de adesão do público. Em Fortaleza (CE), o percurso do ônibus que partia do aeroporto rumo à orla marítima foi mudado duas vezes desde a sua criação, em 1996. Há quase 10 anos, o itinerário foi extinto pela baixa demanda. Desde 20 de abril, Campo Grande (MS) também ganhou uma linha de ônibus executivo com ar-condicionado, que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional. Com tarifa de R$ 8, ele circula à noite.


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Fonte: Correio Braziliense

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