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Transporte público ineficiente leva brasiliense a optar pelo carro próprio

quinta-feira, 22 de abril de 2010


A capital federal chega aos 50 anos com uma das maiores frotas de veículos do país em relação ao número de habitantes. Do total de 1,16 milhão de veículos registrados até março deste ano, 76,7% são de automóveis, 10,7% de motocicletas e 0,7% de ônibus, conforme dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).

O número de carros nas ruas da capital dobrou nos últimos anos, e a estimativa é que um novo aumento ocorra em menos de uma década. A renda alta e estável do brasiliense e as políticas governamentais de incentivo à compra de automóvel (linhas de financiamento e redução de impostos) ajudaram o brasiliense a ter carro próprio.

O coordenador de pesquisa do Centro Interdisciplinar de Recursos em Transporte da Universidade de Brasília (UnB), Joaquim Aragão, aponta outro fator que motivou o brasiliense, mesmo de baixa renda, a buscar o carro próprio para se deslocar na cidade: a falta de políticas públicas que propiciem um transporte coletivo eficiente.

Aragão descreve o sistema de transportes coletivos da capital, que usa principalmente ônibus, como “nulo”. Segundo ele, os 30 milhões de pessoas que dependem do transporte coletivo todos os dias enfrentam longa espera nas paradas, veículos antigos, muitos deles irregulares, além do descumprimento dos horários e dos itinerários pelas empresas.“O usuário não tem controle de quanto tempo vai esperar no ponto. Para você conseguir chegar hoje no emprego, precisa de carro”, afirmou o professor.

Levantamento do DFTrans – Transporte Urbano do Distrito Federal, autarquia responsável pela fiscalização das operadoras de ônibus, mostra que o descumprimento dos horários e das rotas está entre as principais irregularidades cometidas pelas empresas. Até meados de março deste ano, foram aplicadas 710 multas. Em 2009, foram 5.566.

Desde 2002, as notificações somam R$ 19 milhões.“Não está na pauta de nenhum governo enquadrar as operadoras. A programação é improvisada. É um transporte improvisado”, acrescenta Aragão. Ainda segundo o DFTrans, dos 2.817 ônibus que circulam na cidade, 1.950 têm até dois anos de uso.

O representante da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), Nazareno Affonso, afirma que, para melhorar o transporte coletivo na capital, é preciso ir além da implantação de faixas exclusivas para esses veículos. É necessário também desconcentrar a quantidade de empregos na área central de Brasília, o Plano Piloto.

De acordo com Affonso, a concentração dos postos de trabalho é um dos fatores da tarifa alta na capital. Isso porque a maioria dos trabalhadores vive fora do centro, nas chamadas cidades-satélites, e para chegar ao emprego a viagem se torna longa, em alguns casos, de até 60 quilômetros.

A tarifa na capital varia de R$ 1,50 a R$ 3,00 para os ônibus urbanos. Uma das apostas do governo distrital para melhorar o transporte coletivo é o Projeto Brasília Integrada, que prevê a ligação das linhas de ônibus com o metrô, com tarifa única. O projeto tem apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Fonte: Jornal da Mídia
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Transporte público de Brasília, Novas promessas para 2012

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O automóvel foi um dos grandes privilegiados na construção de Brasília. Pode-se constatar isso quando se observam o comprimento e a largura de suas avenidas. No entanto, o Distrito Federal tem demonstrado estar chegando ao seu limite. O caos provocado pela frota de 1,3 milhão de carros particulares em circulação não escolhe classe social. Pobres e ricos perdem muito tempo se deslocando de um ponto a outro da capital e pagam um preço alto pelo descontrole do trânsito, que tira vidas e polui o meio ambiente.

Mas o trabalho desenvolvido ao longo desse ano pela Secretaria de Transportes do GDF criou bases para uma profunda transformação, e os primeiros sinais deverão ser sentidos já no começo de 2012. Quem nos explica isso, entre um chimarrão e outro, é o secretário de Transportes do Distrito Federal, o gaúcho José Walter Vazquez. Ele faz um balanço deste primeiro ano de governo, fala sobre o projeto que cria um novo modelo de mobilidade urbana para a cidade e antecipa como será a mudança estratégica que vai priorizar o transporte coletivo no lugar do particular.


Qual o principal ponto atacado pelo governo na nova política de transportes do DF?
Quando o atual governo assumiu, fazia mais de três décadas que Brasília não tinha um Plano Diretor de Transporte. Havia milhares de linhas e um emaranhado de 75% dos contratos vencidos, porque não existia uma visão de longo prazo. Não houve preocupação com isso. Sempre se achou que, porque Brasília era uma cidade planejada, com avenidas longas e largas, nós nunca iríamos ter problemas. O que aconteceu? Fomos fazendo tudo no improviso. Então, o primeiro ponto que este governo atacou foi enviar à Câmara Legislativa do Distrito Federal o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Esse Plano Diretor foi aprovado com esforço, colaboração e aprimoramento da Câmara, e nós pudemos ter uma visão de um prazo mais longo.

Como o PDTU ajudou na elaboração de um novo modelo de transporte para a capital?
Encontramos o transporte público nas mãos de um consórcio de empresários que controlava o Sistema de Bilhetagem, por meio da empresa Fácil. Eles tinham a competência operacional para implantar e controlar as linhas, e ainda geravam todas as informações. Dessa maneira, não era possível planejar, porque os dados primários já vinham tratados por eles. Essas informações eram, portanto, de confiabilidade duvidosa para o governo. Em junho, nós retomamos a Fácil e tanto a bilhetagem como o sistema de informações saiu das mãos dos empresários e veio para o GDF. Isso nos permitiu, de um lado, ter uma visão clara de que precisaríamos de uma transformação estrutural do sistema de transporte e, de outro, que não adiantaria fazer remendos.

A licitação de uma nova frota de ônibus faz parte dessa transformação?
Sim. Nós realizamos uma audiência pública no dia 14 de dezembro e anunciamos à população como nós iríamos tratar o Transporte dali para frente. Temos até o final de fevereiro para apresentar o edital de licitação de todos os contratos que não têm cobertura, o que representa cerca de 75% da frota. Essa licitação vai mudar todo o sistema e aí nós começaremos a ter realmente a transformação para o usuário. Por enquanto, nós estamos plantando as bases.

O que vai ser exigido das empresas vencedoras da licitação, em termos de qualidade?
Vamos exigir a troca, a contratação e a colocação de uma frota de ônibus novos. A expectativa é de que, até o final de 2012, nós não tenhamos nenhum ônibus com mais de sete anos de uso rodando no DF.

Como vai funcionar o sistema integrado de transportes coletivos? Haverá bilhete único?
A partir do julgamento da nova licitação, vamos implantar o sistema de integração, ou seja, todas as diferentes modalidades de transporte coletivo como ônibus, metrô, VLP* (que é como o BRT** está sendo chamado) e o VLT*** serão integradas. O usuário que tiver o cartão da passagem vai poder pegar, dentro de um tempo limitado, mais de um transporte coletivo sem precisar pagar a mais pela viagem, por meio do bilhete único. No entanto, estamos estudando a manutenção das tarifas menores para os deslocamentos regionais, como, por exemplo, de um ponto de Taguatinga para outro, também em Taguatinga. O sistema tem que ser compensador para quem utiliza várias modalidades de transporte para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, mas sem onerar com a mesma tarifa quem faz pequenas viagens.

Qual é o desafio do GDF, em matéria de transportes, para a Copa do Mundo e para os grandes eventos esportivos que se aproximam?
O nosso desafio é bem diferente de outros centros urbanos: tirar o turista do aeroporto e levá-lo até o Setor Hoteleiro. Os outros eixos vão estar consolidados, como o metrô, que levará passageiros para todos os lados. O turista vai ficar nos hotéis estará a, no máximo, 1,5 mil metros do estádio. Além disso, a Copa do Mundo ocorrerá na época da seca – o que permitirá às pessoas irem ao evento esportivo a pé ou de bicicleta. Então, vai ser uma copa extremamente funcional no sentido do deslocamento das pessoas, tanto para as festas que vão acontecer na Esplanada, como no deslocamento para o estádio. Existia uma demanda muito grande para a implantação de um sistema de ônibus executivo para o aeroporto. Mais que isso, esse sistema do ônibus executivo deveria ser um teste para que, amanhã ou depois, pudéssemos criar outras linhas. Isso já foi implantando.

Qual vai ser a primeira grande obra para agilizar o transporte de passageiros para o Plano Piloto?
Vamos fazer o primeiro BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido) de Brasília, o BRT Sul, que vai do Gama ao Plano Piloto e que deverá diminuir significativamente o tempo de deslocamento do trabalhador que mora nessas regiões. Paralelamente, assinamos o contrato para trocar todos os elevadores e todas as escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto, que hoje se encontram parados. Os tapumes das obras vão começar a ser instalados em uma semana.

Como vai funcionar a parceria com o governo federal, por meio do PAC da Mobilidade Urbana?
Esse talvez seja o grande legado que essa gestão possa deixar na área de Infraestrutura de Transporte Urbano e de Mobilidade, que são os quatro pleitos que foram feitos ao governo federal: a Linha Amarela; os BRTs Sul, que liga a Saída Sul (Gama) ao Plano Piloto, e Norte, no corredor da Saída Norte (Planaltina) até o Plano Piloto; a conclusão da Linha verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que conta com apenas um terço das obras prontas, e o corredor que liga Ceilândia ao Plano Piloto. Além disso, tem a expansão do metrô. Queremos ampliar o número de estações chegando até o final da Asa Norte. Queremos ainda aumentar o número de viagens de 150 para 350 mil por dia.

Qual é o montante de investimentos para essas obras?
Os investimentos totais são da ordem de R$ 2,8 bilhões em financiamentos que virão da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento [BNDES]; do fundo perdido, que é um tipo de doação feita pelo governo federal, e ainda da contrapartida financeira do GDF, tirada do orçamento, ou seja, do imposto que a população paga. Isso foi o que o GDF pediu. Agora, temos que esperar para ver o que o governo federal vai autorizar. Isso ainda não foi divulgado. Eu tenho a expectativa muito boa de que a gente possa chegar muito perto dos 100%, mas vai depender, é claro, da conjuntura econômica federal. Até porque, como nós tínhamos um plano diretor aprovado, as nossas propostas foram consideradas, tecnicamente, as mais integradas pelo Ministério das Cidades, que é quem avalia os pleitos.

As medidas vão resolver o problema crônico do transporte no DF?
Não temos ilusão de que as coisas se transformam apenas pela boa vontade, mas temos a certeza que estamos saindo de um círculo vicioso para entrar em um círculo virtuoso. Vamos ter ônibus novos, tecnologia própria, corredores exclusivos e possibilidade de termos mais velocidade. Algumas questões ainda precisam ser resolvidas, mas isso vai se equacionar. Uma coisa é você criar condições para o transporte funcionar e outra é fazer a gestão do dia a dia.

A partir de quando os efeitos das mudanças começarão a ser sentidos?
Os primeiros efeitos a gente vai começar a sentir, agora, com os testes da primeira faixa exclusiva na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), mas as maiores transformações nós só vamos ver por volta de setembro de 2012. Os pontos mais importantes a serem melhorados são a qualidade e a pontualidade e isso vai acontecer com os novos contratos, que contam com exigências de qualidade e de prazos.



Carlos Rezende, da Agência Brasília


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Câmara aprova redução de impostos para transporte coletivo

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

BRASÍLIA - Projeto de lei que isenta o pagamento de diversos tributos federais para o serviço de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros foi aprovado nesta quarta-feira, em caráter conclusivo pela comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar a matéria. Agora, se não houver recurso para votação em plenário, o projeto será encaminhado à apreciação do Senado Federal.
Pela proposta, não serão cobradas as contribuições PIS e Cofins (Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o faturamento dos serviços de transporte público coletivo e sobre a aquisição de óleo diesel, gás e combustíveis renováveis, além de chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmeras de ar que são usados na prestação de serviços de transporte coletivo.
O projeto também isenta de PIS e Cofins a energia elétrica usada nos metrôs e trens metropolitanos. Outra isenção será a do recolhimento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na aquisição de óleo diesel para o transporte coletivo.
De acordo com o relator do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), para ter direito a esse regime de isenções, os estados e municípios terão que eliminar ou pelo menos reduzir impostos como o Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o transporte coletivo e implantar sistema de bilhete único ou sistema de transporte integrado.
Zarattini acredita que a redução dos impostos federais no sistema de transporte coletivo deverá chegar a 15% e que, com a colaboração dos estados e dos municípios, o percentual pode ultrapassar os 20 %. Para ele, com isso, haverá redução das passagens do transporte coletivo.
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Sorocaba se inscreve em programa federal e é contemplada para aquisição de 50 ônibus elétricos

sexta-feira, 10 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, será beneficiada com a aquisição de 50 ônibus novos zero quilômetros, 100% elétricos, via financiamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Seleções, do Governo Federal, na categoria Modalidade Urbana Sustentável. A proposta da cidade foi encaminhada em janeiro deste ano e o anúncio dos municípios contemplados ocorreu na quarta-feira (8), durante evento em Brasília.

A Prefeitura de Sorocaba, além dos 50 ônibus, também irá adquirir 10 carregadores, em um investimento total que soma R$ 150 milhões, utilizando-se de recursos de fundo perdido da União, que terão pequena contrapartida do município. O próximo passo será a convocação do município para análise das condições, para a liberação do repasse financeiro e início da entrega da frota, sem data ainda definida.

Todas as etapas do processo são encabeçadas pelo Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR). Todas as negociações e pedidos foram feitos direto entre o Município, no caso de Sorocaba a Urbes, com o Ministério, mais o apoio de deputados.

Segundo a Urbes, a medida recém-anunciada é vantajosa para o Município que, além de ser um dos pioneiros na operacionalização de ônibus elétrico, o que é bom para o meio ambiente, implicará em redução de custos na operação do transporte coletivo.

No momento, Sorocaba já conta com 47 ônibus com tecnologia Euro 6, com menor emissão de poluentes e três ônibus elétricos. A frota total do transporte público coletivo no município soma 418 veículos, atuando em 132 linhas, operadas pelas empresas BRT Sorocaba, Consor e City. No ano 2000 eram 300 ônibus, em 109 linhas, ou seja, atualmente são 118 veículos do tipo a mais, em circulação.

Ao todo, 532 municípios brasileiros serão atendidos, com um montante de R$ 18,3 bilhões do PAC Seleções Cidades, nas áreas Abastecimento de Água, Urbanização de Favelas, Prevenção a Desastres Naturais, Regularização Fundiária e Renovação de Frota. Somente nesse último segmento, serão viabilizados 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Modelo Euro 6 e 39 veículos sob trilhos.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Em Brasília, Ônibus executivo que sai do Aeroporto JK ainda é um luxo pouco conhecido

domingo, 24 de julho de 2011

A poucos passos da área de desembarque do Aeroporto Juscelino Kubitschek, ao lado da parada de ônibus, está estacionado um veículo com 40 cadeiras acolchoadas, ar-condicionado e conexão wi-fi à internet gratuita. Ele parte para os setores hoteleiros da cidade completamente vazio. O ônibus executivo, criado há cerca de três meses pela Transportes Coletivos de Brasília (TCB), oferece um serviço de luxo, mas poucos turistas e brasilienses parecem ter descoberto a novidade.
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília (Monique Renne/CB/D.A Press)
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília


Na área de desembarque, não há placas ou cartazes que indiquem a existência do transporte diferenciado, mas o turista interessado pode seguir a sinalização que indica a parada convencional de ônibus, localizada ao lado do ponto de saída do transporte de luxo. Quando a reportagem do Correio testou o coletivo, o ônibus saiu pontualmente ao meio-dia, quase vazio.

Mesmo com o serviço de alta qualidade, apenas três passageiros subiram no veículo durante a viagem de uma hora — um na Esplanada dos Ministérios e dois no Setor Hoteleiro Norte. Um deles foi o advogado Paulo Xavier, 50 anos. Morador do Rio de Janeiro, ele optou pelo serviço depois de pesquisar sobre o transporte de Brasília na internet. “Ontem eu também perguntei a um PM, que me deu as informações do ônibus. Se eu chegasse aqui ao aeroporto sem pesquisar, não iria saber desse transporte. O aeroporto tinha de ter uma central de informações melhor na parte de desembarque”, avaliou o carioca.

Informação
Assim como Paulo Xavier, os únicos que optavam pelo coletivo de luxo eram os viajantes que buscavam se informar com os atendentes da Infraero e do Centro de Atendimento ao Turista (CAT). “Acabei de chegar e perguntei se aqui também teria um ônibus executivo igual ao o do Rio. Apontaram o caminho e vim me informar com o motorista”, contou a professora Mônica Saes, 58 anos, que veio do Rio de Janeiro com o marido.

Porém, a área de desembarque não conta com cartazes ou placas sobre o coletivo especial. Dessa forma, a maioria das pessoas que desembarcam no Aeroporto JK prefere atravessar o saguão em busca de um táxi, mesmo que o transporte individual custe, em média, R$ 45 (a tarifa do ônibus executivo é de R$ 8). Wilson Carvalho, 49 anos, pastor evangélico, morador de Sobradinho, se espantou com o espaço disponível no ônibus vazio. “Hoje estou com o carro na oficina e optei pelo ônibus. Fiquei surpreso, acho que não está tão divulgado, as pessoas precisam conhecer melhor”, opinou.

 ( Monique Renne/CB/D.A Press )
Segundo a TCB, o ônibus executivo atrai apenas 250 dos 38 mil passageiros que passam diariamente pelo aeroporto de Brasília. Ainda de acordo com a empresa, cerca de 17 mil pessoas usaram o sistema desde sua implementação, o que significa que, nos três meses de experimentação estipulados em decreto, a companhia teria faturado apenas R$ 136 mil. O montante é um amargo prejuízo para a empresa estatal. Sem contar o dinheiro gasto em combustível e funcionários, a TCB investiu ao menos R$ 2,23 milhões com os veículos de luxo.

O presidente da TCB, Carlos Alberto Koch, afirmou que pedirá ao Governo do Distrito Federal (GDF) um novo período de estudos, com o objetivo de determinar que tipos de medidas podem ser tomados para atrair mais passageiros. Também será estipulado se a tarifa irá subir para cobrir os custos. “Essa tarifa não remunera a operação, e, com base em algumas simulações, meu sentimento é que ela não remunera mesmo com uma utilização razoável dessa linha”, destaca o empresário.

Pressa
Para Koch, a baixa procura pelo transporte de luxo é consequência das circunstâncias em que a linha foi criada. Os veículos foram comprados às pressas, em respeito a um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público no ano passado. “Tivemos dificuldades, porque, diferentemente do que foi dito para o Ministério Público no ano passado, os ônibus não estavam prontos para operar. Isso é bastante complicado para uma empresa que carece de recursos humanos e de alguns contratos para auxiliar no processo”, ressaltou. Ele ainda afirma que o prazo não foi suficiente para a contratação de uma consultoria ou de uma empresa de publicidade (o material publicitário ficou pronto na noite anterior da inauguração da linha).

A partir da próxima semana, a TCB deve intensificar a divulgação do serviço por meio da distribuição de folhetos, da instalação de tótens luminosos com o itinerário da linha e da criação de um aviso sonoro no sistema de som do aeroporto. A área interna de desembarque também deve contar com banners e um atendente informando os viajantes da existência do sistema. A Infraero também autorizou a instalação de um quiosque próximo à área de saída dos veículos, que servirá para a fiscalização dos ônibus e orientação bilíngue para turistas. A TCB ainda estuda a implementação do pagamento com cartão e o uso de micro-ônibus para novos percursos da linha executiva.

Caráter experimental
O Decreto nº 32.888, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 28 de abril, fixou a tarifa de R$ 8 para a linha executiva em caráter experimental. Decorridos 90 dias do início da operação do serviço, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) deverá efetuar novo estudo de custo da tarifa, considerando os dados operacionais desse período. O prazo estipulado pelo decreto vence no próximo dia 27.

Casos de fracasso
Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o modelo do ônibus executivo é um grande sucesso. Porém, em outras capitais, as linhas do gênero sofreram grandes prejuízos por falta de adesão do público. Em Fortaleza (CE), o percurso do ônibus que partia do aeroporto rumo à orla marítima foi mudado duas vezes desde a sua criação, em 1996. Há quase 10 anos, o itinerário foi extinto pela baixa demanda. Desde 20 de abril, Campo Grande (MS) também ganhou uma linha de ônibus executivo com ar-condicionado, que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional. Com tarifa de R$ 8, ele circula à noite.


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Fonte: Correio Braziliense

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Quais as soluções para uma Mobilidade Urbana Sustentável?

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Imagine uma grande cidade sem transporte público. Metrópoles como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte ou Salvador sem ônibus, metrô ou trem durante vários dias.

Provavelmente os moradores dos bairros periféricos e regiões de difícil acesso não chegariam ao trabalho. Consequentemente, serviços essenciais para a população não funcionariam.  O município, com certeza, entraria em colapso.

A situação é hipotética, mas dá para imaginar o caos que provocaria e entender o quanto a mobilidade urbana é um importante gargalo para as cidades.

Oferecer soluções eficientes de transporte coletivo, bem como multimodalidade, com a possibilidade de integração entre o transporte sob trilhos para longas distâncias e o rodoviário ou aquaviário para trajetos mais curtos são importantes desafios enfrentados por gestores, principalmente os dos grandes municípios.
E para discutir o assunto tão relevante e encontrar possíveis alternativas, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizará, no dia 9 de julho, em Brasília, o 8º Fórum CNT de Debates com o tema “Mobilidade Urbana Sustentável”.

Dialogar para avançar
Com a participação de autoridades públicas, empresários e especialistas em mobilidade urbana, o evento pretende abordar ações efetivas e economicamente possíveis para municípios, empresas e usuários. Uma discussão que envolve investimentos em infraestrutura multimodal, fortalecimento de políticas públicas para o transporte coletivo e soluções sustentáveis, baseadas em boas práticas de ESG.

“Precisamos investir no transporte coletivo rodoviário e por trilhos e acreditar neles como modelos viáveis e sustentáveis. A eficiência da sustentabilidade está na integração dos modos, faixas exclusivas, uso das tecnologias da informação, micromobilidade, entre outras soluções”, destaca o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Luís de Souza.

Programação
Para debater as raízes dos problemas da mobilidade urbana das cidades, sempre com um olhar voltado para a sustentabilidade econômica, social e ambiental, o 8º Fórum CNT de Debates trará temas como o Transporte público rodoviário e sobre trilhos (trem, metrô, VLT, etc.); Integração entre os modais; Financiamento público e privado; Criação de faixas exclusivas para ônibus; Uso de tecnologias da informação para otimizar serviços; Transporte de carga last mile, impulsionado pelo e-commerce, e Micromobilidade como suplemento na cadeia de transporte.

Valter Souza explica que muito se fala em eletrificação das frotas de ônibus ou do uso de combustíveis verdes, mas pouco se debate acerca da operacionalização, da eficácia de tais medidas. “Estamos em ano de eleições municipais, então este será um assunto fundamental para quem for pleitear um cargo eletivo em outubro. Convidamos esses candidatos para se juntar ao nosso debate, juntamente com as empresas do transporte, as autoridades e o usuários na busca por soluções”, diz o diretor da CNT.

Com a realização de dois painéis: um para debater os desafios da implementação de um sistema sustentável de mobilidade nas cidades; e outro sobre o novo marco legal do transporte público coletivo, o evento contará com a presença de convidados como Vander Costa, Presidente da CNT; Jader Filho, Ministro das Cidades; Paulo Roberto Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios; Aloízio Mercadante, Presidente do BNDES; Beto Simonetti, Presidente da OAB e Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, entre outros.

O 8° Fórum CNT de Debates será realizado em formato híbrido. A parte presencial ocorrerá em Brasília e será limitada a participantes selecionados. Já no online, todos são bem-vindos para acompanhar a transmissão via internet pelo canal da CNT no YouTube, ao longo de toda a manhã.

As inscrições já estão abertas para todos os interessados. Ao preencher e enviar o formulário, a participação será automaticamente confirmada na modalidade online. Para o presencial, será necessário aguardar a confirmação da equipe da CNT.

Serviço
8º Fórum CNT de Debates – Mobilidade Urbana Sustentável

Data: 9 de julho de 2024
Hora: 9h às 13h
Local: Sede do Sistema Transporte
Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco J, Ed. Clésio Andrade – Brasília (DF)

Informações: CNN
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Brasília é a capital dos carros: ''Falta investimentos no transporte público''

quinta-feira, 22 de julho de 2010


A cidade sonhada por Lucio Costa tem avenidas amplas que se perdem no horizonte. Tem pilotis livres e espaços preenchidos por muito verde que, depois de surrados pelo ir e vir dos pedestres, transformam-se em caminhos calçados, não onde o administrador acha que convém, mas onde os pés do povo escolhem pisar. Imaginou-se para Brasília o convívio harmônico entre automóveis e pedestres. Mas passados 50 anos da construção da capital, não é isso que se vê.

A falta de investimento em transporte público, o inchaço populacional das cidades ao redor de Brasília, a concentração de empregos no Plano Piloto e a renda do brasiliense têm relação direta com o crescimento da frota. Resultado: as avenidas já não conseguem dar vazão a tantos carros.

Até junho deste ano, o Departamento de Trânsito (Detran) tinha registrado 1.182.368 veículos. O crescimento médio da frota gira em torno de 8% ao ano.

A violência no trânsito fez 424 vítimas ano passado. Dessas, 27,1% ou 115 pessoas estavam a pé quando perderam a vida e outras 42 (9,9%) eram ciclistas. Boa parte deles dividia o espaço com os carros porque, apesar da topografia quase plana — altamente favorável ao transporte por meio de bicicleta, Brasília tem apenas 42km de ciclovia concluídos.

Para o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no DF (Iphan), Alfredo Gastal, “a paisagem da cidade está sendo destruída pelo excesso de carros”. Ele critica a falta de investimentos no transporte público.

“Temos 2,2 pessoas para cada carro em circulação, um índice muito elevado”, destaca Gastal. “As ciclovias são um transporte limpo, democrático, adotadas no mundo inteiro. É inaceitável que o GDF não invista corretamente para construir vias para os ciclistas. Seria uma forma excelente de tirar os carros da rua e reduzir o trânsito”, diz a promotora de Defesa da Ordem Urbanística Luciana Medeiros, do Ministério Público do DF. Para o governo, o Programa de Transporte Urbano do DF — Brasília Integrada é o único capaz de dar a mobilidade que o DF precisa.

A Brasília de Lucio Costa
"Fixada a rede geral do tráfego de automóvel, estabeleceram-se tanto nos setores centrais como nos residenciais tramas autônomas para o trânsito local dos pedestres a fim de garantir-lhes o uso livre do chão, sem, contudo, levar tal separação a extremos sistemáticos e antinaturais, pois não se deve esquecer que o automóvel, hoje em dia, deixou de ser o inimigo inconciliável do homem, domesticou-se, já faz, por assim dizer, parte da família. Ele só se 'desumaniza, readquirindo vis-à-vis do pedestre, feição ameaçadora e hostil, quando incorporado à massa anônima do tráfego"Memorial do Plano Piloto de BrasíliaA solução para a cidade

"Brasília precisa reformar 100% do sistema de transporte coletivo adotando uma frota moderna, bonita para compor paisagem e eficiente. Só assim as pessoas vão se sentir incentivadas a deixar o carro em casa. É preciso investir no transporte limpo. A cidade é plana, muito propícia ao uso da bicicleta mas, mesmo quem tem interesse não encontra as condições favoráveis. Não há ciclovias ou ciclofaixas, nem local para deixar bicicleta ou tomar banho e trocar de roupa. E por fim, como não há como eliminar os veículos existentes, há que se investir em estacionamentos verticais para eliminar as ocupações de áreas irregulares (calçadas e espaços verdes)"José Lelis de Souza, doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo.

Programa de Transporte Urbano do DF — Brasília Integrada

O projeto Brasília Integrada é apontado pelo governo como a solução para resolver os problemas de trânsito e transporte. Dentro do programa existem muitas vertentes, como a integração entre itinerários de ônibus e metrô, a ampliação das vias, a expansão do metrô e a construção do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), além do incentivo aos meios de transporte alternativos, como bicicletas.

Ampliação da Estrada Parque Taguatinga (EPTG-DF-085)

O fluxo que era de 150 mil veículos deve dobrar a capacidade quando a obra for concluída. Estão sendo feitas algumas passarelas, quatro complexos de viadutos, vias marginais com duas faixas cada, quatro pistas de cada lado na via principal (sendo uma delas exclusiva para ônibus, feita de concreto) e uma ciclovia. São 26km de extensão (ida e volta) a um custo de R$ 245 milhões. O Banco Mundial financia 70% da obra e os 30% restantes são a contrapartida do GDF.

Programa Cicloviário do Distrito Federal

Do projeto inicial, que previa a construção de 600km de ciclovias/ciclofaixas, o governo entregou apenas 42km. Atualmente, 125km estão em obras. Nas próximas semanas, dois dos quatro trechos que vão interligar as cinco estações do metrô de Ceilândia começarão a ser construídos e vão custar R$ 3,8 milhões. Em Santa Maria, há um trecho de 15km que está sendo reformado e, no Recanto das Emas, outros 33km. Rodovias como a Estrada Parque Vicente Pires e a EPTG terão ciclovias. O programa chegou a ter uma gerência para cuidar exclusivamente dos estudos e planejamento das ciclovias, mas ela foi extinta recentemente.

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

O governo dividiu as obras em três trechos. O trecho 1 tem 6,5km e vai do aeroporto até o Terminal Sul. Recebeu recursos de R$ 361 milhões do governo federal por meio do Programa de Infraestrutura e Transporte e Mobilidade Urbana, o Pró-Transporte. A verba também será aplicada na duplicação da DF 047 — que liga o aeroporto ao Eixão Sul. As obras devem começar ainda este ano e a previsão é que sejam concluídas em novembro de 2012. O trecho 2 é o maior, com 8,7km. Compreende o percurso entre o Terminal Sul e a 502 Norte.

O viaduto em frente ao Setor Policial Sul e o Centro de Manutenção já começou a ser construído, mas a obra está parada porque o governo ficou devendo documentação que está sendo analisada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O terceiro e último trecho vai da 502 Norte ao Terminal Norte (7,4km), mas ainda não há previsão para ser iniciado.

Estacionamento subterrâneo

O GDF está ajustando o orçamento para licitar a construção, a implantação, a sinalização, a operação e a manutenção de estacionamentos em áreas públicas. Serão criadas 10.574 vagas subterrâneas e de superfície nos setores Comercial Sul, Bancário Norte, Bancário Sul, Autarquias Sul, Hospitalar Norte e na Esplanada. As obras estão estimadas em R$ 300 milhões.

Fonte: Comitê de Obras do Governo do Distrito Federal e Codeplan.
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Cidade de Bauru pode ganhar dois novos terminais

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pouco mais de três décadas depois de conseguir junto ao governo federal os recursos para a construção de sua rodoviária, Bauru recorre ao mesmo destino para ampliar a sua  oferta de infraestrutura  para o transporte de passageiros na cidade.

Projeto entregue ao Ministério das Cidades há pouco mais de um mês pela Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru) solicita, entre outras obras, a construção de  dois terminais.

As melhorias foram confirmadas ao BOM DIA nesta semana pelo presidente da Emdurb, Nico Mondelli, quando consultado sobre eventuais mudanças no transporte urbano por conta da inauguração do novo shopping.

PACOTÃO/ Até então, a Emdurb havia divulgado outras melhorias relacionadas ao projeto protocolado no Ministério das Cidades, em Brasília (DF), pelo próprio presidente, por ocasião de defesa técnica.

Destinada a concorrer aos recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de Mobilidade, a pauta baueruense é composta de recapeamento da avenida Rodrigues Alves entre a Nações Unidas e a Pedro de Toledo, a instalação de semaforização em tempo real e os novos terminais. Tudo estimado em R$ 11 milhões.

“O curioso é que quando apresentamos esse projeto no ministério, até chegaram a nos pedir um outro maior, o que nos deixa otimistas em relação à sua aprovação”, diz Mondelli.

Modelo bauruense/Os novos terminais, no entanto, não terão a dimensão da rodoviária, utilizada principalmente para os trechos suburbanos, intermuniciais e interestaduais.


Tanto que Mondelli prefere classificá-los como “miniterminais”. “Vamos adaptá-los ao nosso sistema para que tenhamos o menos possível de desapropriações”, justifica.

Segundo antecipou o presidente, os novos terminais devem aproveitar o espaço de duas praças centrais da cidade: a Machado de Mello, em frente à antiga estação ferroviária e a da República do Líbano, na confluência com a Rodrigues Alves.

“Faltava esse mobiliário urbano para ajustar o nosso transporte coletivo”, analisa Mondelli. Ele informou que está previsto, ainda, um terceiro terminal anexo à rodoviária atual.

Pontos visam ampliar velocidade de serviço
Além de facilitar a vida de quem pretende chegar a qualquer ponto da cidade, os novos terminais terão a funcionalidade para que as viagens não demorem tanto. Segundo a Emdurb, a média de velocidade dos circulares em Baru hoje não passa dos 20 km/h.

1h30 - É o tempo da volta mais demorada entre as 70 de Bauru

Ao invés de fundo, hoje a opção é por financiar
Enquanto que na década de 1970 a prefeitura teve os recursos necessários para erguer a rodoviária a fundo perdido, desta vez deve ter que encarar um financiamento - apesar do endividamento público que faz do envio do dinheiro uma decisão mais política e menos técnica.

50 Milhões de cruzeiros custou a construção da rodoviária local

Projeto atende a  sugestão feita por  sindicalistas

Criação de pontos para aprimorar a integração de serviço já havia sido reivindicada por categoria

Formulado pela Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru), o projeto que agora cria terminais para o transporte coletivo urbano também passou pelo sindicato dos motoristas.

A garantia é do próprio presidente, José Rodrigues da Silva, que no período da greve da categoria, entre outubro e o mês passado, comentou também sobre a possibilidade de instalação de terminais para melhorar o fluxo do serviço em Bauru.

“Precisaríamos de pelo menos três terminais aqui em Bauru”, apontou Silva, pouco antes de citar os  pontos escolhidos pela própria Emdurb segundo o projeto enviado para Brasília (DF).

Segundo o dirigente, a cidade não precisaria de outros terminais distribuídos em  áreas  periféricas da cidade. “A ordem natural é que as pessoas busquem o Centro mesmo e sigam o percurso para os bairros. Sempre foi assim”.

Apoio aos motoristas/ A expectativa do sindicato é que os novos terminais possam também agregar conforto não apenas para os passageiros, mas também aos motoristas.

É antiga a reclamação da categoria da falta de ambientes próprios para que esses profissionais possam fazer uso durante o serviço - seja para beber água ou mesmo ir ao banheiro.

“Tudo que foi feito para melhorar o trabalho da gente vai ser muito bem-vindo”, comentou o motorista da Grande Bauru, Anderson Dionísio. “Lugar para dormir também não precisa. Isso eu faço em casa”, emendou.

A preocupação de Dionísio é que, por conta dos novos terminais, a Emdurb tenha que fazer algum ajuste no fluxo da frota. “O que não podem fazer é ´mexer no nosso horário!”.

O aviso soa como um alerta para a empresa municipal. Foi por conta da jornada anterior de trabalho (que ultrapassava até 12 horas de serviço, em muitos casos) que os motoristas deflagraram greve. A atual é de 6h20, mais uma de hora extra remunerada.

Plano de remodelação ainda aguarda escolha de empresa

A instalação de novos terminais ocorre em meio ao processo de licitação para a contratação de  uma prestadora de serviços de engenharia de transporte para a elaboração do Plano de Transporte Coletivo de Bauru.

Iniciado no dia 13 de novembro, os trabalhos caminhavam até ontem na fase de análise e classificação da documentação entregue pelas duas empresas habiliatadas - Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda, da Capital e Logitrans Logística Engenharia da Transportes Ltda, de Curitiba (PR).

Segundo o contrato, a escolhida terá nove meses para estudar a malha viária do transporte coletivo urbano, apontar deficiências e propor soluções. O serviço está orçado em R$ 957,4 mil e deve ser iniciado em fevereiro.

Informações: Rede Bom Dia

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Em Brasília, Governo nega aumento de tarifas e promete controle sobre transporte coletivo

sábado, 11 de junho de 2011

O Governo do Distrito Federal (GDF) promete retomar o controle do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC). Diz que assumirá a gestão do Sistema de Bilhetagem Automática, mais conhecido como Fácil, e aumentará a fiscalização das viagens dos ônibus por meio de uma avançada tecnologia. Também anuncia a construção de corredores exclusivos de ônibus e a licitação de novas linhas. No entanto, não deixa claro quando colocará as medidas em prática. Só garante que não haverá aumento nas passagens, como querem os permissionários.

A intervenção no STPC foi anunciada ontem pelo governador Agnelo Queiroz. “A primeira medida que nós tomamos foi justamente tirar a gestão dos empresários, porque antes aqui quem mandava e desmandava no transporte público eram os próprios permissionários. O governo não tinha o controle de nada. Só recebia a conta e o que tinha que pagar. O que é um absurdo e mostra o grau de promiscuidade entre o poder público e privado nos governos passados. Isso acabou”, afirmou. Ele se referiu a decreto assinado em 25 de março, em que deixou claro a atribuição legal de o governo planejar, gerir, controlar e fiscalizar o STPC. Mas não há data exata para o Estado a assumir o sistema de bilhetagem.

Sobre um possível aumento nas tarifas em função da anunciada greve dos rodoviários a partir de domingo, o governador garantiu não se render à pressão dos empresários do setor, que esperam elevar as passagens dos atuais R$ 3 para R$ 4,90.

“Hoje é impossível saber se essa passagem está superestimada ou subestimada. Não tem condição nenhuma. Não aumentaremos as passagens de ônibus enquanto não tivermos isso (a planilha de receita e de custos) na mão. Vamos discutir tarifa como se discute em qualquer lugar civilizado do mundo, que é na mesa e publicamente”, ressaltou Agnelo.

“Péssimo”
Para o governador, só há como definir os valores das tarifas após o governo saber de todos os itens de receita e custos do serviço, que ele define como “péssimo”. “A população terá conhecimento da margem de lucro correta para o empresário, legítima. O que não pode é um sistema tão precário como esse, de péssima qualidade — o ônibus quebra todo dia — deixar o povo na rua. Como é que nós poderíamos aumentar o valor?”, pondera. Agnelo promete mudar a realidade fazendo licitações e exigindo o cumprimento dos horários dos ônibus.

O GDF publicou segunda-feira o edital de licitação de 900 ônibus comuns e 300 ônibus articulados. Com quase 3 mil veículos, o sistema tem 45% de sua frota com idade superior ao permitido — 7 anos — e cerca de 75% das permissões vencidas. Sobre a fiscalização, o governo publicará, em dois meses, edital de licitação para compra do Sistema Inteligente de Transporte (ITS), que permitirá ao DFTrans uma nova forma de acompanhamento e fiscalização do transporte coletivo.

Por meio dele, os usuários também terão informações precisas sobre as linhas e os horários, o que garantirá uma operação eficiente e moderna, garantem os técnicos do governo. Porém, não há estimativa de valor da tecnologia nem de quando entrará em funcionamento.

Medidas
O que promete o governo para melhorar o sistema de transporte público do Distrito Federal.

Intervenção
O GDF assume a gestão do Sistema de Bilhetagem Automática, o Fácil, a partir do dia 25. Com o decreto assinado em 25 de março, o governo deixou claro que a atribuição legal de planejar, gerir, controlar e fiscalizar todo o Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) é atividade de estado. O decreto transfere para o Estado a gestão do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA).

Licitação
O GDF publicou segunda-feira o edital de licitação de 900 ônibus comuns e 300 ônibus articulados. O sistema conta hoje com 45% de sua frota com idade superior ao permitido — 7 anos — e com cerca de 75% das permissões vencidas.

Fiscalização
Nos próximos 60 dias, será publicado edital de licitação para que o DF adquira o Sistema Inteligente de Transporte (ITS), que permitirá ao governo uma nova forma de acompanhamento e fiscalização do transporte coletivo; aos usuários informações precisas sobre as linhas e horários; e aos empresários uma operação eficiente e moderna.

Planejamento
Após 36 anos sem um planejamento nessa área, o GDF sancionou, em 25 de março, o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Ele permitirá, nos próximos anos, investimento de recursos superiores a R$ 5 bilhões na melhoria do sistema de transporte urbano da capital, entre os quais, a implantação de corredores exclusivos para ônibus, o que, além de diminuir o tempo de viagem dos usuários, significará relevante economia nos custos operacionais.


Rejeição nacional
O pedido de aumento das passagens de ônibus pelos empresários de Brasília não encontra eco em nenhum lugar no país. Pelo menos até o fim de 2012, a tendência é de congelar o custo do transporte público. Com as eleições municipais à vista, nenhum prefeitura se arriscará a meter a mão no bolso dos consumidores. A lógica, conhecida tanto por economistas, quanto por analistas políticos, é simples: nenhum prefeito, que pretende se reeleger ou trabalhar pela vitória de seu sucessor, assumirá o ônus de ter elevado o preço da tarifa. No Distrito Federal, embora não haja disputa política no ano que vem, se o governo ceder às pressões enfrentará grande desgaste perante os eleitores.

Como somente olham para o próprio bolso, os empresários prometem pressionar o Executivo pelo reajuste, a ponto de induzir os rodoviários a uma greve por reajuste salarial de 16%. Se a reivindicação dos trabalhadores fosse atendida, as concessionárias aumentariam em 62% o valor das passagens. Os passageiros, que hoje pagam R$ 2, pagariam R$ 3,20, e os que desembolsam R$ 3, teriam que arcar com R$ 4,90. Além de tragar o poder de compra dos usuários de transporte urbano, o aumento fará com que a inflação do DF dispare, indo na direção contrária de todo o país.

Dados coletados pelos institutos de pesquisas mostram que é justamente o item transportes o principal responsável pelo recuo da inflação. Na primeira prévia de junho do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o grupo que capta as tarifas em todo o Brasil registrou queda de 0,48%. No Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, a redução de 0,24% no segmento foi “determinante”, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Irracionalidade
Na avaliação do economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, a participação do componente político nos preços será determinante para ajudar o Banco Central a pôr a inflação nos eixos em 2012 . “Temos uma assimilação importante de inflação no ano que vem. Mas esse viés do ano político é importante observar”, afirmou. Para ele, atuar de forma mais branda no reajuste de passagens de ônibus será mais relevante ao governo do que o aumento do salário mínimo, de quase 14%.

Um exemplo da relação entre a movimentação dos chamados preços administrados — que também incluem tarifas de eletricidade, de água e de esgoto — e o calendário político ocorreu com os ônibus urbanos em São Paulo no início deste ano, quando o bilhete passou para R$ 3 e ficou mais caro do que a do metrô. Pelas contas de Antônio Comune, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em dois anos, o salto nos preços das passagem na capital paulista foi de 28%. Apesar de irracional, o efeito é tão conhecido que o BC conta com esse fator como aliado no combate à inflação até o ano que vem, quando pretende fazer o IPCA convergir para a meta central estipulada pelo governo, de 4,5%. Atualmente, a carestia acumulada em 12 meses está muito superior a isso: 6,55%.


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Praia Grande vai criar corredor de ônibus com verba do PAC 2

sexta-feira, 8 de março de 2013

Praia Grande poderá ser a próxima cidade da Baixada Santista a contar com corredor de ônibus. O anúncio foi feito pela Prefeitura nesta quinta-feira. Para a implantação da faixa exclusiva serão utilizados recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) 2. As Avenidas Marginais, do Bairro Mirim ao Solemar, receberão obras de adaptação das vias. 

A contemplação de Praia Grande para construção de um corredor de ônibus por meio do PAC foi divulgada nesta quarta-feira, pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União. O início das obras depende agora do envio de um projeto da Prefeitura à Brasília para o repasse dos recursos. A verba prevista é de R$ 70.584.348,00, sendo R$ 63.584.348,00 do Governo Federal e R$ 7.000.000,00 da Prefeitura. 

O município foi selecionado dentro do âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte). A portaria do Ministério das Cidades, de nº 109, datada de 5 de março, prevê a criação de um sistema viário para a passagem de transporte coletivo, com prazo de execução máximo de 24 meses.

De acordo com a secretária de Obras Públicas, Eloisa Ojea Gomes Tavares, a seleção do projeto para criação de corredores de transporte coletivo se dá pelo fato de as vias poderem ser artérias com características metropolitanas, ligando o Litoral Sul à região norte. “O sistema também servirá de opção viária rápida de ligação entre diversos bairros do Município e que hoje tem como meio principal de ligação a rodovia Padre Manoel da Nóbrega”, disse.

As faixas de ônibus a serem implantadas têm como objetivo agilizar todo o transporte inter-regional (Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá), regional (atendendo a bairros como Cidade da Criança, Princesa, Imperador, Solemar, Flórida, Real, Caiçara, Melvi, Samambaia, Esmeralda e Maracanã). Em função do sistema tronco-alimentador, atenderá também os demais bairros do Município.

Os principais serviços serão de pavimentação, canalização e construção de obras de micro-drenagem. A implantação de paradas de ônibus e sinalização horizontal e vertical complementam o projeto. Pelo novo corredor deverão circular linhas inter-regionais (que opera atualmente com 13 veículos, com demanda de 175.166 passageiros/mês) e linhas municipais (que opera com 15 veículos com demanda de 311.486 passageiros/mês).

Ciclovias

No projeto, pretende-se ainda implantar semáforos inteligentes, que visam dar prioridade ao sistema de transporte de forma organizada e segura. A travessia de pedestres e seu acesso ao sistema por meio de novos e modernos abrigos darão comodidade e segurança aos usuários.

Outro serviço previsto é o monitoramento das vias e sua estruturação por meio de painéis contendo informações das linhas do sistema em tempo real, via tecnologia GPS. O objetivo principal do projeto é melhorar a mobilidade urbana, incentivando o uso do transporte coletivo e do não motorizado, com a implantação de ciclovias no trecho ainda não contemplado.

De acordo com a carta-consulta apresentada ao Governo Federal, com o projeto passará a atender a demanda atual de 18.717 passageiros/dia para 22.460 passageiros/dia. Ainda segundo a carta apresentada, serão implantados 40 pontos de parada, 20 quilômetros de calçadas e 20 quilômetros de infraestrutura cicloviária, ao longo dos corredores de transporte coletivo ou que conectem os bairros ao sistema.

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Mil ônibus Mercedes-Benz com capacidade para transportar mais de 200 pessoas circulam em São Paulo e Rio de Janeiro

quarta-feira, 16 de março de 2016

Marco inédito é atingido pela marca no atendimento aos sistemas de transporte coletivo urbano de alta demanda: como corredores, faixas exclusivas e BRT

Com 23 metros de comprimento, o superarticulado se destaca pelo grande volume de passageiros, otimizando o transporte e a mobilidade urbana

Veículo Mercedes-Benz assegura conforto e segurança para os usuários, com reduzido índice de emissões, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e a preservação ambiental

A Mercedes-Benz acaba de alcançar o marco de 1.000 unidades do superarticulado vendidas no Brasil. Lançado em outubro de 2012, este veículo inovou ao oferecer ao mercado um chassi para ônibus articulado de 23 metros de comprimento e 4 eixos, trazendo mais agilidade no trânsito e capaz de transportar mais de 200 passageiros, dependendo da configuração interna.

“Disponíveis nas versões O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto), nosso superarticulado atende plenamente às características de todos os sistemas de transporte coletivo urbano do País, seja por corredores, faixas exclusivas ou BRT (Bus Rapid Transit)”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “O sucesso do veículo é crescente especialmente em grandes regiões metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro. Nenhuma outra marca alcançou um volume de venda tão expressivo para um ônibus de grande capacidade”.

De acordo com o executivo, o milésimo veículo irá circular em São Paulo. “A cidade possui mais de 80% dos superarticulados vendidos pela Mercedes-Benz no mercado brasileiro. Aliás, estes ônibus atendem, desde já, às diretrizes da reorganização do sistema de transporte coletivo urbano da cidade de São Paulo. No que se refere aos veículos, haverá uma maior demanda por ônibus de grande porte, como o nosso superarticulado, modelo já amplamente aprovado na capital paulista”.

O Rio de Janeiro é outro mercado importante que conta com a participação dos ônibus superarticulados da Mercedes-Benz em operação. “Em 2016 serão 100 unidades do veículo para atender principalmente o grande volume de pessoas e importantes eventos que acontecerão na cidade”, ressalta Walter Barbosa.

Líder destacada nas vendas de ônibus no Brasil, a Mercedes-Benz está presente de forma absoluta nos sistemas de transporte coletivo urbano no País, com cerca de 70% de participação, seja em corredores e faixas exclusivas ou em linhas alimentadoras e distribuidoras. Dos superarticulados aos veículos do tipo padron, básicos e micro, os ônibus da marca proporcionam conforto e segurança aos passageiros e motoristas. Ao mesmo tempo, oferecem reduzido custo operacional, robustez e resistência, assegurando rentabilidade para os clientes e eficiência para os gestores do transporte.

Benefícios para os usuários, a mobilidade urbana e o meio ambiente

Os ônibus superarticulados da Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas BRT do Brasil. Entre eles, o Expresso Tiradentes, de São Paulo; a Transoeste e a Transcarioca, no Rio de Janeiro.

Os ônibus O 500 vêm conquistando crescente sucesso no mercado devido também à ampla satisfação dos passageiros, tanto pela oferta de maior número de assentos, quanto pelo maior espaço do salão interno e pelo conforto da suspensão a ar em todos os seus quatro eixos.

Graças à notável capacidade para grande volume de passageiros, o veículo otimiza o transporte e a mobilidade urbana. Além disso, se destaca pelo conforto e segurança para os usuários, bem como pelo reduzido índice de emissões, graças à exclusiva tecnologia BlueTec 5, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ar e a preservação ambiental.

Solução inovadora da Mercedes-Benz, o superarticulado também vem ganhando a aprovação crescente dos operadores, principalmente pelo baixo consumo de combustível e a grande comunização de componentes com os outros chassis de ônibus Mercedes-Benz, o que resulta num custo operacional altamente competitivo. “Outro importante diferencial destes veículos é que eles são operacionalmente rentáveis durante todo o período de sua utilização diária e não apenas nos horários de pico, aumentando as vantagens para os operadores, gestores e planejadores dos sistemas de transporte de passageiros”, ressalta Walter Barbosa.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados

A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRTs, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Assessoria especializada e BRT e sistemas de transporte

Além da mais completa linha de chassis de ônibus, a Mercedes-Benz também oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, com apoio a clientes, órgãos gestores e consultorias de transporte.

A Mercedes-Benz tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como os de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas desses países figuram entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

Informações: Segs
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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