Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta tarifa de ônibus. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta tarifa de ônibus. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Transcol se moderniza e é opção para quem quer trocar carro por ônibus

domingo, 10 de setembro de 2023

Pesquisa realizada pela CNI nas grandes cidades do Brasil, revela as principais necessidades dos passageiros de transporte público e de que forma elas podem ser atendidas. Resultados ajudam a entender como a população pode priorizar o ônibus no lugar do carro, e ainda mostram: o Transcol está no caminho da modernização dos serviços

O que faria você trocar o carro pelo ônibus para se deslocar no dia a dia? Mais conforto e qualidade dos veículos? Maior rapidez nas viagens? Redução no tempo de espera dos coletivos? Para 2.019 brasileiros não usuários do transporte público, todos estes fatores são levados em conta para que eles possam migrar para o ônibus. É o que mostra pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no último dia 10 de agosto. O levantamento foi realizado entre os dias 1° e 5 de abril, nas principais cidades do país.

Na Região Metropolitana da Grande Vitória, não é difícil encontrar pessoas que se encaixam nessa estimativa. Quem já utiliza o ônibus também se sente mais motivado a embarcar nos coletivos, diante da melhoria na prestação dos serviços, afirmam especialistas no setor.

“Não é à toa que o Sistema Transcol já conseguiu trazer de volta mais de 95% dos passageiros que utilizavam os ônibus metropolitanos no período pré-pandemia da Covid-19. Sendo um dos sistemas que mais trouxeram clientes de volta ao coletivo no Brasil”, comemora o membro do comitê executivo do GVBus, Anderson Lopes.
Transporte por ônibus precisa se modernizar
A realidade é que, para atrair passageiros, é preciso modernizar o transporte por ônibus. E a modernização passa pelo uso de tecnologias e projetos em mobilidade que simplifiquem a jornada do usuário. Assim já opera o Sistema Transcol!

Quer exemplos? Então confira essa relação que preparamos com as principais ações desenvolvidas pelas empresas operadoras para satisfazer as necessidades da população que utiliza o transporte público na Grande Vitória.

Novas faixas para ônibus na Terceira Ponte
Apesar de não ser uma medida implementada pelas empresas operadoras, as novas faixas exclusivas para ônibus, táxis, motos e veículos de emergência impactam diretamente na melhoria dos serviços de transporte público na Região Metropolitana. Isso porque, com as pistas, os ônibus passam a ter prioridade no trânsito na Terceira Ponte. Resultado: menos tempo dentro do coletivo e mais pessoas transportadas, já que um ônibus equivale a 40 carros a menos nas ruas.

Veja, por exemplo, nesta reportagem divulgada pela TV Vitória. Passageiros que usam diariamente a Terceira Ponte para trabalhar ou estudar relatam que o tempo de viagem reduziu pela metade, com as recém-inauguradas faixas destinadas aos ônibus.

Entregues no último dia 27 de agosto, as pistas foram construídas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi). As obras, aliás, comprovam que a melhoria da qualidade do transporte coletivo não depende somente das empresas que operam o setor. É preciso que haja parceria com o poder público. Afinal, modernizar o transporte por ônibus é, antes de tudo, uma política de mobilidade urbana.

Bilhete Único Metropolitano
Em 2019, graças à mudança de tecnologia utilizada na Bilhetagem Eletrônica do Sistema Transcol, foi implantado o bilhete único metropolitano, o CartãoGV, que permitiu a integração dos cartões municipais e, também, das tarifas. Com isso, o passageiro pode circular por toda a Região Metropolitana da Grande Vitória, utilizando um único cartão e pagando apenas uma tarifa.

Além da praticidade, o bilhete único contribui para agilizar os embarques, reduzindo as filas, bastante comuns na época em que o pagamento da tarifa era feito em dinheiro. Da mesma forma, o tempo de viagem fica mais rápido. Sem contar que o CartãoGV é mais seguro, pois conta com tecnologia antifraude, o que inibe a utilização de forma indevida por terceiros. E em caso de roubos e extravios, é possível ao usuário recuperar o saldo assim que o cartão é bloqueado.

Ampliação 
Com a implantação do CartãoGV, o Sistema Transcol foi ampliado, e, em maio de 2021, incorporou o Sistema Municipal de Vitória. Começava a integração. As linhas alimentadoras passaram a operar nos bairros, em substituição aos Verdinhos, e os moradores da capital passaram a acessar algumas linhas troncais sem pagar uma nova tarifa e sem precisar ir a um terminal de integração.

Recentemente, o Novo Sistema Aquaviário também foi incorporado ao Transcol, dando mais opções aos passageiros, e permitindo que a viagem seja integrada a algumas linhas de ônibus.

Conexão temporal
A integração das linhas, por sua vez, permitiu a criação do sistema de conexões temporais nos municípios de Vitória, Serra, Viana, Cariacica e Fundão.

Tal inovação trouxe mais possibilidades de deslocamento para acessar diversos bairros da Região Metropolitana, permitindo ao passageiro passar na roleta sem pagar uma nova tarifa, desde que o embarque no ônibus seguinte ocorra dentro de um determinado período e em linhas específicas. O CartãoGV é indispensável para utilizar a conexão temporal.

Renovação de frota
Pensando no conforto dos passageiros, os consórcios operadores iniciaram, em 2019, a renovação e ampliação da frota do Sistema Transcol. Mais de 600 novos ônibus foram adquiridos desde então, todos com ar-condicionado. Até o final de 2023, a expectativa é chegar a 750 novos veículos. Os investimentos são realizados em parceria com o Governo do Estado.

ÔnibusGV
A fim de proporcionar uma melhor experiência ao passageiro, as empresas operadoras apostam também na tecnologia. O aplicativo ÔnibusGV oferece uma série de funcionalidades e passa por atualizações constantes.

Além da previsão de horário dos ônibus, o aplicativo permite que o usuário acesse a rede wi-fi durante a viagem, bem como o sistema InBus, que permite visualizar a lotação dos coletivos. O app ainda conta com uma plataforma de entretenimento, a primeira do tipo em ônibus urbano no País.

Diversificação das formas de recarga e pagamento da tarifa
Seja com o CartãoGV em mãos ou diretamente pelo celular, o usuário pode escolher de que forma deseja pagar a tarifa. Para quem prefere utilizar o bilhete único físico, há opções de recarga online. Basta baixar no celular um dos aplicativos disponíveis (UUDI, Recarga Pay, Banestes, Pic Pay e Kim) e adquirir os créditos.

Já quem prefere pagar a tarifa pelo celular, sem precisar utilizar o CartãoGV físico, tem a opção do QR Code. É só baixar o app Kim, fazer um cadastro e, após o pagamento, gerar os códigos na tela do celular, para serem apresentados no validador do ônibus na hora do embarque. Prático, não é mesmo?

Ampliação da rede de parceiros para revenda do CartãoGV
O GVBus trabalha de forma constante para ampliar a rede de parceiros para venda e recarga do CartãoGV. São mais de 250 pontos espalhados pela Grande Vitória, incluindo estabelecimentos comerciais, máquinas de autoatendimento instaladas nos shoppings, estações do Novo Sistema Aquaviário e terminais de integração do Sistema Transcol, além dos agentes de vendas e das lojas do GVBus.

Os locais são uma opção para quem prefere adquirir os créditos do cartão de passagem de forma presencial. E é possível pagar a recarga tanto em dinheiro, quanto via cartões de crédito e débito, dependendo do ponto de venda.

Estar atento às necessidades do cliente, oferecendo meios para que ele tenha melhor controle do tempo dentro do ônibus, facilidades no pagamento da tarifa e conforto na prestação do serviço, são a base da modernização do transporte público coletivo. E isso tudo o Sistema Transcol faz questão de colocar em prática!

Fonte: NTU e Portal de Notícias Estadão
READ MORE - Transcol se moderniza e é opção para quem quer trocar carro por ônibus

São Paulo: Transporte metropolitano terá reajuste à partir de 13 de fevereiro

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos reajustou as tarifas dos trens do Metrô e da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] e dos serviços de ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU [Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos], que passam a vigorar a partir da zero hora do próximo domingo, dia 13.

Realizada anualmente, esta atualização tarifária leva em consideração o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia do Metrô, como empresa não dependente do governo em suas despesas de custeio. No caso da CPTM, há subsídio governamental para possibilitar que a população de renda mais baixa e moradora em áreas mais distantes do centro não seja penalizada com um custo maior dos deslocamentos.A tarifa social permite a realização de viagens de longa distância, como entre Jundiaí e Mogi das Cruzes, pagando somente um valor básico.

O bilhete unitário do Metrô e da CPTM será majorado de R$ 2,65 para R$ 2,90. Já o bilhete unitário da Linha 5-Lilás [que opera atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro] custará R$ 2,80.

O bilhete Madrugador Exclusivo [válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM], que custava R$ 2,40, será comercializado a R$ 2,50. O Cartão Madrugador Integrado passará de R$ 4,11 [desde a majoração dos ônibus municipais da capital, em 5 de janeiro último] para R$ 4,21.

Os cartões Bilhete Único Integrado Comum e Vale-Transporte serão reajustados de R$ 4,29 [valor de 5/1/2011] para R$4,49.

Já o Cartão Lazer [BLA-M10], que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ R23,50. O Cartão Fidelidade M8 passará de R$ 20,30 para R$ 21,50; o M20, de R$ 48,70 para R$51,40 ; e o M50, de R$ 116,50 para 123,00.

As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

ÔNIBUS INTERMUNICIPAIS

A partir de 13 de fevereiro, serão reajustadas também as tarifas dos ônibus intermunicipais das três regiões metropolitanas do Estado - São Paulo, Campinas e Baixada Santista.

A média de reajuste das tarifas das linhas intermunicipais do serviço comum na Região Metropolitana de São Paulo [RMSP] é de 7,66%; na Região Metropolitana da Baixada Santista [RMBS], de 6,94% e da Região Metropolitana de Campinas [RMC], de 6,23 %.

As 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD [São Mateus - Jabaquara], operadas pela concessionária Metra, terão suas tarifas alteradas de R$ 2,65 para R$ 2,90. O ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional em Guarulhos a diversos pontos da capital terá a tarifa reajustada em 6,5% - de R$ 31,00 para R$ 33,00. A linha suburbana que interliga a Estação Tatuapé do Metrô ao Aeroporto Internacional será reajustada em 6,06%, passando de R$ 3,80 para R$ 4,05.

O cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, incluindo componentes específicos como material rodante [veículos], que aumentou 12,5 %, e mão-de-obra, com variação de 6,7 %.

O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão-de-obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.

Em 2010 houve a incorporação de ônibus novos no sistema. Na RMSP, em quatro áreas de operação foram incluídos 419 ônibus zero quilômetro. Entraram 110 ônibus novos no sistema da RMBS e 516 na RMC. A renovação da frota oferece aos usuários mais conforto, segurança e regularidade no serviço.

REAJUSTE POR ÁREAS [Serviço regular comum]

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ÁREA 1

Municípios de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 1,95 e a maior, de R$ 5,05, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 2

Municípios de Barueri, Cajamar, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e São Paulo..

A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 5,00.

ÁREA 3

Municípios de Arujá, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 5,00.

ÁREA 4

Municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 4,95.

ÁREA 5

Municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 1,95 e a maior, de R$ 4,85.

REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA [Serviço regular comum]

Menor tarifa: R$ 2,20; maior tarifa, R$ 8,60, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS


Menor tarifa: R$ 2,65; maior tarifa, R$ 6,00, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

DADOS OPERACIONAIS


A EMTU/SP atua em 67 municípios, com população total de 24 milhões. A empresa gerencia 816 linhas metropolitanas do Serviço Regular [Comum e Seletivo] e, em 2010, transportou 660 milhões de passageiros: 544 milhões na RMSP, 62 milhões na RMBS e 54 milhões na RMC.

Fonte: CPTM

READ MORE - São Paulo: Transporte metropolitano terá reajuste à partir de 13 de fevereiro

Campo Grande: Alta na tarifa de ônibus estimula busca por bicicleta

quinta-feira, 5 de março de 2009


O aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,50 vai estimular a venda de bicicleta e motocicletas em Campo Grande. É a aposta dos lojistas. O dinheiro gasto em um mês com o transporte coletivo equivale a uma bicicleta nova no valor de R$ 200 ou à prestação de motocicleta de baixa cilindrada, que sai a R$ 169 por mês em 48 parcelas.
A lógica do mercado imposta pelo preço da tarifa a R$ 2,50 derruba a premissa de que o serviço público, no caso o transporte coletivo, deve ser adequado, eficaz e a preço módico.
A reportagem foi até as ruas, lojas que comercializam bicicletas e motocicletas e entrevistou os clientes que querem fugir do preço alto da tarifa de ônibus. Eles estão dispostos a enfrentar a insegurança do trânsito para economizar. Com isso, o papel do poder público de garantir o transporte público e seguro como um direito de todos, principalmente dos mais humildes, vai ao chão.
A ONG (Organização Não Governamental) Rua Viva elenca a importância do transporte público de qualidade como prioridade de uma gestão municipal. Promover a inclusão social, através da redução dos custos do transporte, cobrança de tarifa diferenciada para setores economicamente menos favorecidos, revisão e definição de fontes de recursos para as gratuidades já estabelecidas.


Realidade



“Não tenho condição de pagar ônibus, sou autônomo, pedreiro e para usar o coletivo tenho que tirar dinheiro do bolso. Para compensar andar de ônibus tinha que tirar limpo R$ 700 por mês”, diz Mário Oliveira, de 43 anos.
Segundo ele, andar de ônibus seria mais seguro. “Mas, como não tem jeito a saída é ter que encarar a bike”. Ele mora no Jardim Itamaracá e pedala todos os dias cerca de 20 quilômetros. O que economiza com o passe equivale ao dinheiro da ‘mistura’.
Na loja de bicicletas, um dia após o reajuste da tarifa de ônibus, Josi Alves da Silva, de 21 anos, dona-de-casa, moradora do Jardim Centenário, tenta comprar uma bicicleta ao custo de R$ 200. “Quebramos o cofrinho da filha para comprar a bicicleta. O passe a R$ 2,30 já pesava imagina agora a R$ 2,50”.

READ MORE - Campo Grande: Alta na tarifa de ônibus estimula busca por bicicleta

Tarifa de ônibus em Belo Horizonte sobe para R$ 4,05

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Os belo-horizontinos vão começar 2017 com passagens de ônibus mais caras. A partir da terça-feira, 3 de janeiro, o valor da tarifa das linhas troncais e principais sobe dos atuais R$ 3,70 para R$ 4,05. A tarifa das linhas alimentadoras vai de R$ 2,65 para R$ 2,85. O reajuste, que chega a 9,4%, foi anunciado na tarde desta sexta-feira em uma coletiva de imprensa com o presidente da BHTrans, Ramon Victor César. A tarifa dos suplementares e dos táxis-lotação também fica mais cara. 

Segundo a empresa de trânsito, o reajuste é calculado segundo fórmula paramétrica prevista nos contratos de concessão. A fórmula compreende a variação anula dos preços de cinco grandes itens de custo do sistema: óleo diesel, rodagem, veículos, mão-de-obra operacinoal e despesas administrativas. Eles são apurados e publicados pela Fundação Getúlio Vargas, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Saiba mais: Ônibus do Move começam a circular sem cobrador em BH 

O último reajuste foi anunciado há exatamente um ano, em 30 de dezembro de 2015, quando os valores tiveram aumento de 8,24%, com a passagem chegando aos R$ 3,70. Na época, a BHTrans informou que  o índice estava abaixo da inflação medida do INPC no mesmo período do cálculo tarifário, que era de 10,97%.

Cartazes informativos com os novos valores serão afixados nos ônibus. Ainda segundo a BHTrans, os créditos do Cartão BHBus Vale Transporte (amarelo) adquiridos até 2 de janeiro terão seu valor de compra mantido até o fim de sua validade. Se quiser, o usuário poderá trocar os créditos antigos pelos valores das tarifas reajustadas até 30 dias depois da data atual do reajuste, sem complementação de valor.

Já quem possui o Cartão BHBus Usuário (azul) com créditos adquiridos também até o dia 2 poderão usar esses créditos até 16 de fevereiro de 2017, com cobrança da tarifa antiga. A partir de 17 de fevereiro, será debitado o novo valor da tarifa reajustada. Veja como ficam os novos valores:

Ônibus convencional

Linhas perimetrais, radiais, semi-expressas, diametrais, troncais e o Move: R$ 4,05
Tarifa de integração com o metrô: R$ 4,05
Linhas circulares e alimentadoras: R$ 2,85
Linhas de vilas e favelas: R$ 0,90
Linha Executiva SE02 (Buritis/Savassi): R$ 6,10 (em dinheiro) e R$ 5,70 (desconto aos usuários do Cartão BHBus)

Ônibus suplementar

Linhas longas: R$ 4,05
Linhas intermediárias: R$ 4,05
Linhas curtas: R$ 2,85

Táxi-lotação

A tarifa do serviço que opera nas avenidas Afonso Pena e do Contorno passa de R$ 4,05 para R$ 4,45

METROPOLITANOS A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) publicou na edição desta sexta-feira do Minas Gerais, o diário oficial do estado, o reajuste das tarifas dos ônibus do transporte metropolitano da Grande BH. As novas tarifas passam a valer a partir deste domingo, dia 1º de janeiro de 2017.  A tarifa média, com base no valor dos 30 preços diferentes de passagens, subiu 9,46%. O percentual superou a prévia da inflação oficial, o IPCA-15, que apontou 6,58% para 2016. 

Já a tarifa predominante, que custava R$ 4,45, aumentou 8,99% e passará a custar R$ 4,85. Ela será aplicada, por exemplo, para quem quiser usar os coletivos do Move Metropolitano, que partem dos terminais São Gabriel, Vilarinho, Justinópolis (Ribeirão das Neves), Morro Alto (Vespasiano) e São Benedito (Santa Luzia). 

Com informações de Guilherme Paranaíba
Informações: Estado de Minas
READ MORE - Tarifa de ônibus em Belo Horizonte sobe para R$ 4,05

Terminal de integração entre ônibus e metrô é inaugurado em Salvador

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Foi entregue na manhã desta segunda-feira (11), em Salvador, o Terminal de Integração de Passageiros Acesso Norte, o primeiro concluído para que usuários do metrô possam pegar ônibus com uma única passagem. A estação fica próximo à Rótula do Abacaxi. Segundo o governo, o local tem capacidade para receber 70 mil usuários por dia e conta com sete linhas de ônibus metropolitanas e urbanas. A inauguração contou com a presença do governador Rui Costa.
Foto: Manu Dias/GOVBA

Nesse primeiro momento, o governo alerta que linhas metropolitanas não fazem integração com o metrô, apenas as urbanas.

O terminal funciona de segunda sexta, das 5h30 às 22h, e aos sábados, das 5h30 às 14h30. O horário será ampliado de acordo com o funcionamento do metrô.

O equipamento está ligado à Estação Acesso Norte linha 1 e à futura Estação Acesso Norte linha 2, por meio de uma passarela.

Em termos de segurança, o terminal tem 30 funcionários direitos e terceirizados, além de 24 câmeras de monitoramento que são interrrelacionadas ao Centro de Controle Operacional da CCR Metrô Bahia, concessionária responsável pela construção também da estação. A obra durou oito meses. O valor do bilhete será o mesmo da tarifa de ônibus, que aumentou para R$ 3,30 também neste sábado.

Integração
Os usuários do metrô poderão pagar uma única tarifa para também usar ônibus, no intervalo de duas horas, mas os cartões SalvadorCARD, usados nos ônibus, ainda não serão aceitos no metrô.

De acordo com a operadora do sistema, CCR Metrô Bahia, as 10 linhas de ônibus urbanos aceitarão o cartão de integração, que pode ser comprado em qualquer bilheteria dos terminais de metrô.

As linhas são: 322 Marechal Rondon-Lapa; 1510 Valéria-Lapa; 301 Alto do Peru-Barroquinha; 0305 Bom Juá-Lapa; 1113 Pernambués-Lapa; 1108 Resgate x Lapa; 0919 Vale dos Rios/Stiep-Lapa; 0136 Lapa-Chame Chame; 0137 Lapa-Barra Avenida/Barra; 0138 Lapa-Garibaldi/Ondina.

A tarifa será cobrada em todas as estações (Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Bonocô, Acesso Norte, Retiro e Bom Juá) exceto a Pirajá, que funciona neste sábado apenas das 11h às 14h. Já as demais funcionam das 5h30 às 14h30.

O cartão do metrô é vendido com pagamento apenas em dinheiro e o troco máximo é de R$ 50. O usuário não pagará pelo cartão, apenas pelo crédito que quiser adquirir. O valor de carregamento mínimo é o mesmo da tarifa, de R$ 3,30, e os créditos não têm prazo de validade.

Mudanças
O início da cobrança da tarifa do metrô foi adiado várias vezes neste ano, por conta da falta de definição do valor da tarifa. O governo chegou a anunciar que o começo da cobrança seria em junho, adiou para outubro, depois para dezembro e, enfim, para janeiro.

O reajuste para ônibus foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que este ano fecha em torno de 10%. A variação da tarifa relacionada ao IPCA está prevista na licitação de concessão do sistema de transporte coletivo da capital baiana. Os consórcios Plataforma, Jaguaribe e Salvador Norte garantiram o direito de explorar o serviço no ano passado.

Informações: G1 BA


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Terminal de integração entre ônibus e metrô é inaugurado em Salvador

Licitação de ônibus do Rio vai fixar intervalos de tempo e distâncias entre os pontos

domingo, 2 de maio de 2010


O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, explicou nesta quinta-feira, durante a apresentação do pacote de mudanças no sistema de transporte público da cidade, que os futuros ônibus terão de ter suspensão a ar, motor traseiro, câmbio automático, direção hidráulica e escadas rebaixadas. Também serão fixados patamares de ocupação máxima, de intervalos e de distâncias a serem percorridas até os pontos. Os ônibus que circularem em grandes vias troncais, como a Avenida Brasil, serão articulados e biarticulados, iguais aos de Curitiba, que têm capacidade para transportar até 220 passageiros. Os vencedores da licitação terão seis meses - a partir de outubro, ou seja, em abril de 2011 - para operar com a estrutura atual. Findo o prazo, deverão começar a apresentar, na prática, as propostas que apresentaram. A modernização de toda frota será gradual e deverá ser feita até 2016, preparando a cidade para as Olimpíadas.
A tarifa básica nos ônibus da cidade será substituída pelo bilhete único, que deverá começar a ser implantado possivelmente em outubro. Os secretários Alexandre Sansão (Transportes) e Luiz Antônio Guaraná (Casa Civil) informaram que a passagem mais barata passará de R$ 2,35 para R$ 2,40, para o passageiro que usar um ou mais ônibus num determinado período de tempo. O bilhete único será implantado no fim do processo de licitação de todos os 836 trajetos. O edital será lançado em 24 de maio. A concessão será por 20 anos e caberá às empresas ou aos consórcios apresentar uma proposta técnica visando a reduzir a frota nas Zonas Sul e Norte e aumentar na Zona Oeste.
- Na licitação, a proposta de racionalização apresentada pelos consórcios ou empresas terá peso semelhante ao da outorga a ser paga à prefeitura - disse Sansão.

Empresários definirão itinerários e número de ônibus em cada linha
A secretaria não apresentou um projeto de racionalização dos ônibus, tarefa que transferiu para os empresários. Caso considere necessário, porém, poderá, a qualquer momento, alterar itinerários e o número de ônibus de cada uma das linhas. Existem cerca de 8.500 ônibus no Rio. Segundo a Secretaria de Transportes, 2.500 passam pela Zona Sul, frota que pode ser reduzida à metade. O Rio-Ônibus, sindicato que representa os empresários do setor, não se pronunciou.
O edital de licitação dividirá a cidade em cinco regiões. Para a região 1 (Centro e área portuária), considerada destino, não poderão ser apresentadas propostas. Os percursos dessa área entrarão no bloco da região 2 (Zona Sul, Tijuca e adjacências). Na região 3, estão incluídos 83 bairros da Zona Norte e na região 4, Barra, Jacarepaguá e adjacências. Para ônibus que integram regiões, prevalece aquela com maior número de embarques. As empresas poderão concorrer em duas ou mais regiões, mas só poderão assumir uma delas. Sansão não informou o valor da outorga mínima que deverá ser paga à prefeitura.
O Diário Oficial publicou nesta quinta-feira justificativa do prefeito Eduardo Paes de lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus da cidade e da implantação do bilhete único no município. "No Rio de Janeiro, o modelo vigente há décadas, de permissões para as empresas operarem linhas de ônibus, tem prejudicado a organização e a racionalização do sistema e estimulado a concorrência predatória entre os diversos modos de transporte que operam na cidade, em detrimento da integração." argumentou Paes.

Bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado
De acordo com o cronograma da Secretaria de Transportes, na segunda-feira será publicada a convocação de uma audiência pública para o dia 13 de maio. Depois da publicação do edital, em 24 de maio, a previsão é de concluir o processo licitatório entre 45 e 60 dias. Em vez de permissionários, os donos de ônibus passarão a ser concessionários e firmarão contrato com a prefeitura.
- O sistema vai funcionar melhor - assegurou Sansão. - O modelo vigente faz com que o poder público tenha poucos instrumentos de regulação do sistema e, de fato, a frágil regulação prejudica a exigência por uma melhor qualidade do serviço. Este ambiente atual faz com que os recursos, que poderiam ser investidos em qualidade de serviço, sejam desperdiçados nos congestionamentos, provocados muitas vezes pelo excesso de ônibus, linhas superpostas e falta de corredores exclusivos.
O número de viagens que o usuário poderá fazer com o bilhete único e tempo de duração do cartão ainda serão decididos. A garantia é que o passageiro poderá usar pelo menos dois ônibus durante duas horas. Guaraná alegou que mesmo aqueles que usarem um ônibus só, pagando uma tarifa maior do que a atual, terão vantagens:
- O sistema vai funcionar melhor. Vão ganhar em tempo, conforto e otimização do serviço.
Implantado sem subsídio, o bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado. Os reajustes, a partir da criação do bilhete, serão anuais. No futuro, as vans que estão sendo licitadas poderão se integrar ao sistema. A integração com o metrô, os trens da SuperVia e as barcas também ficará para uma próxima etapa.
Com a entrada em vigor do bilhete único, a tarifa básica terá o segundo aumento do ano. O último reajuste na tarifa básica no Rio, de 6,13%, foi dado no início de fevereiro, quando passou de R$ 2,20 para R$ 2,35. Antes, o último aumento fora em dezembro de 2008, quando a passagem custava R$ 2,10.

Em São Paulo, que virou referência para o bilhete único, o passageiro paga R$ 2,70 e, durante três horas, pode pegar até quatro conduções. Mas o benefício, criado em 2004, tem seu preço. O subsídio pago pela prefeitura aumentou 134% entre 2004 e 2008, chegando a R$ 636 milhões por ano, o equivalente a 5,5% do orçamento da prefeitura do Rio para 2009.
No estado, o bilhete único entrou em vigor em fevereiro, integrando 20 mil ônibus da Região Metropolitana com barcas, trens, metrô e vans intermunicipais legalizadas. A principal vantagem do bilhete único intermunicipal foi baixar para R$ 4,40 o preço de todas as viagens que usem até dois tipos de transportes num intervalo de duas horas.

Fonte: O Globo
READ MORE - Licitação de ônibus do Rio vai fixar intervalos de tempo e distâncias entre os pontos

Edital prevê leilão das linhas de ônibus em Rio Preto

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O procurador-geral do município, Luiz Tavolaro, que vai atuar na elaboração do edital da nova concessão do transporte coletivo de Rio Preto afirmou que os três lotes a serem disputados por empresas de ônibus serão compostos por linhas. Ele descartou a atuação isolada de empresas em determinadas regiões da cidade. “Não serão lotes geográficos. Não dá para ser lote geográfico, porque uma empresa ficaria com uma região muito povoada, enquanto outra ficaria com uma área pouco povoada. Isso inviabiliza a concessão”, afirmou.

De acordo com Tavolaro os lotes seguirão parâmetros apontados pelo estudo elaborado pela Logitrans, de Curitiba, a pedido da Prefeitura. “O estudo aponta a necessidade de mesclar as linhas, para que haja três lotes equilibrados. Cada lote terá linhas boas (de grande fluxo de passageiros) e linhas ruins (com poucos passageiros). As linhas boas compensam as ruins”, disse o procurador. As linhas ainda não foram definidas, mas o estudo apontou a necessidade de trajetos interbairros, que não passam pela região central da cidade. Tavolaro não quis adiantar, porém, por quanto tempo será o contrato. O atual tem 20 anos. Foi firmado em 1991.

A Logitrans ouviu usuários dos sistema de transporte coletivo atual que exigiram linhas diretas da zona norte de Rio Preto para o Distrito Industrial (zona oeste) e também para a área dos condomínios residenciais Damha (zona leste). Tavolaro disse que além dos apontamentos do estudo as regras da concessão serão definidas também na audiência pública que será realizada na terça-feira, dia 23. “O modelo da concessão ainda não está pronto. Na audiência pública vamos ouvir todas as opiniões, todas as entidades e associações para fazer o modelo do edital da concessão”, disse.

Valdomiro quer GPS e micro-ônibusA implantação de corredores exclusivos para ônibus nas principais avenidas de Rio Preto ainda é dúvida, apesar de o estudo elaborado pela empresa Logitrans apontar essa necessidade em pelo menos sete vias da cidade. Para a implantação dos corredores o prefeito prefeito Valdomiro Lopes (PSB) teria que tomar medidas que podem desagradar comerciantes da região central da cidade, como a proibição de estacionar veículos nos dois sentidos das avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt. “Vai ser preciso fazer estudo (para avaliar a proibição)”, disse o prefeito.

Valdomiro afirmou que na audiência pública a ser realizada na terça-feira, dia 21, a Prefeitura apresentará a proposta da Logitrans de implantação de ônibus menores nas linhas que cortam a região central da cidade e que estará aberto a sugestões dos usuários. “Vamos acatar. Desde que não seja inexequível.” Os ônibus convencionais têm capacidade para transportar em média 75 pessoas. “O estudo, que vai para a audiência pública, vai referendar isso: a colocação de ônibus de menor tamanho na região central. Não é perua. É o ônibus de 40 lugares”, afirmou.

Tecnologia
O prefeito quer ainda que o novo contrato de concessão exige das empresas a instalação de GPS (sistema que controla a localização do ônibus) e de seguranças nos veículos. “Se o usuário reclamar que os ônibus deixaram de atuar em determinado horário, teremos como conferir essa reclamação com o GPS”, comentou. “Vamos melhorar a segurança e colocar câmeras”, completou Valdomiro.

Para o prefeito as exigência não devem influenciar em pedidos de reajuste da tarifa. “Não queremos que isso (instalação de GPS e presença de seguranças) provoque impacto na tarifa”, disse. Ele afirmou que as sugestões propostas na audiência pública serão acatadas desde que sejam “exequíveis”.

Número de passageiros cai ano a ano
As empresas de ônibus Circular Santa Luzia, Itamarati e Pevetur transportaram aproximadamente 27 milhões de passageiros em 2009, de acordo com a Conjuntura Econômica da Prefeitura de Rio Preto. Esse número já foi maior. Em 2005, por exemplo, as empresas transportaram 29 milhões de passageiros. Apesar da queda no número de usuários, a Santa Luzia, que detém 95% das linhas de transporte coletivo da cidade e declarou que vai disputar a nova concessão. “Vamos cumprir nosso contrato até o final (fevereiro de 2011). E também vamos participar da nova concorrência”, afirmou Euclides Spatti, chefe de tráfego da empresa.

Usuários cobram tarifa e agilidade
Usuários do transporte coletivo de Rio Preto querem que a nova concessão do serviço garanta redução no valor da tarifa, redução no tempo de espera nos pontos de ônibus, a presença de cobradores em todas as linhas e conforto nos ônibus. “O preço da passagem é caro e muitos passageiros são obrigados a viajar em pé nos ônibus. Precisa aumentar o número de ônibus nas linhas movimentadas”, afirmou Magda Oliveira da Silva, 25 anos, moradora do Parque da Cidadania.

No estudo encomendado pelo Prefeitura a empresa Logitrans apresentou um diagnóstico dos sistema de transporte mostrando que 59% das linhas têm até 20 minutos de intervalo, enquanto 38% das linhas têm intervalo de 21 a 45 minutos. Os ônibus trafegam com ocupação média de 58%. O próprio secretário de Trânsito, Aparecido Capello, considera elevado o tempo de espera de 40 minutos nos pontos de ônibus.

Fonte: DiárioWeb
READ MORE - Edital prevê leilão das linhas de ônibus em Rio Preto

João Pessoa tem a menor tarifa de ônibus entre 22 capitais

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


O pessoense paga a menor tarifa de ônibus entre 22 capitais brasileiras e mais o Distrito Federal. O valor da passagem dos coletivos só é menor em Teresina (PI), Recife(PE), São Luís (MA), que a idade da frota é de 7,5 anos, e Fortaleza (CE), onde a tarifa é subsidiada, ou seja, conta com incentivos do município e estado. Em Rio Branco (AC) o valor pago pelos usuários dos ônibus é igual ao cobrado em João Pessoa, que é de R$ 1,90.
A gestão municipal pessoense, segundo destacou a superintendente da STTrans, Laura Farias, conseguiu equilibrar o sistema de transporte coletivo e sempre concede o aumento mediante assinatura de termos de compromisso, onde as empresas assumem a obrigação de promover melhorias no sistema. “Uma das principais preocupações da atual gestão foi promover a renovação da frota de ônibus de João Pessoa, isso para proporcionar um serviço de qualidade à população, que passou a contar com veículos mais novos e com maior acessibilidade”, disse.

Segundo a superintendente, um aspecto que deve ser levado em consideração é que hoje João Pessoa possui a frota mais nova de ônibus entre 18 capitais brasileiras e o Distrito Federal. “A média de idade dos coletivos de João Pessoa é de 3,8 anos, ficando abaixo da média nacional que é de 5,5 anos”, destacou. Para o pessoense, a vantagem da baixa idade da frota de seus ônibus reflete na melhor acessibilidade aos passageiros, como portas mais largas, cadeiras diferenciadas, destinadas a gestantes e obesos, corrimões especiais para deficientes visuais e sinal de parada com escrita em braile, além de dispositivo que só possibilita a partida após o fechamento das portas.
Em Fortaleza, o preço da passagem é subsidiada, ou seja, conta com o dinheiro público por parte da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado. Neste caso é a população quem acaba pagando essa diferença no valor da tarifa, pois o subsídio é feito com dinheiro do contribuinte. Em 2006, a gestão daquele município reduziu o Imposto sobre Serviços (ISS) das empresas de ônibus pela metade, de 4% para 2%, e extinguiu a taxa de gerenciamento do serviço. Dois anos depois o governo estadual reduziu de 17% para 8,5% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Já em Recife o valor da tarifa varia de acordo com a distância percorrida. A cidade foi dividida em quatro anéis, por isso, no município vigoram quatro tarifas diferentes, que são R$ 1,20, R$ 1,85, R$ 2,25 e R$ 2,80.

Desde o último dia 4 passou a vigorar uma nova tarifa em João Pessoa. O valor da passagem de ônibus sofreu um reajuste de 5,5%, saindo de R$ 1,80 para R$ 1,90. Para se chegar ao novo valor foram levados em consideração dados operacionais, os custos do sistema e o índice de passageiro equivalentes do sistema. Outro aspecto considerado na hora de calcular o reajuste foi o Termo de Compromisso, celebrado entre a STTrans e as empresas operadoras do sistema de transportes públicos. Nele, Poder Público e empresas se comprometem a promover melhorias para os usuários de transportes coletivos.
READ MORE - João Pessoa tem a menor tarifa de ônibus entre 22 capitais

Em Salvador, Meia-passagem aos domingos começa com mais ônibus na orla

domingo, 31 de março de 2013

A partir de hoje, todos os domingos, segundo a prefeitura, cerca de 130 itinerários vão ser reforçados em função da tarifa menor nas linhas que circulam em direção às principais praias da cidade.

Além disso, outras linhas também terão ampliação no número de veículos circulando. No total, será um aumento de 20% da quantidade de ônibus circulando hoje com relação aos domingos anteriores.

Até o domingo passado,  60% da frota circulava na cidade, num total de 1.500 veículos. Por orientação da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut) agora devem ser 300 ônibus a mais, num total de 72% da frota de 2.500 ônibus disponíveis na cidade em dias normais.

Aumento
O aumento da frota, de acordo com o subsecretário municipal de Urbanismo e Transportes, Orlando Santos, deve acontecer principalmente nas linhas que atendem a Orla Atlântica, como nas praias de Piatã e Itapuã, além do Subúrbio, de toda a orla da Ribeira e  Barra. 

“O reforço vai ser principalmente nesse circuito, porque é uma das opções de lazer preferidas da população. E ninguém vai à praia sozinho. Todo mundo leva a família ou uma turma de amigos”, diz. No entanto, Orlando Santos não soube informar o percentual exato de aumento nas linhas de ônibus que passam pelas praias.

Segundo o  subsecretário, o  aumento de ônibus deve funcionar como na  Operação Praia, realizada pela Transalvador de outubro até o início de março. Na operação também há linhas especiais, que saem diretamente do bairro para a praia. “Essas linhas são só no Verão, mas devemos colocar outros ônibus nas linhas convencionais”, disse a gerente de projetos da Transalvador, Grace Marinho.

Isso significa que uma linha convencional, aos domingos, passa a ter o mesmo número de ônibus disponíveis nos dias úteis. “Se uma linha anda com seis veículos durante a semana e com a redução passa a andar com quatro, nós igualamos. Assim, a linha passa a ter seis ônibus aos domingos”, explicou a gerente.

De olho no sol
Segundo o gerente de fiscalização de trânsito da Transalvador, Gisleno Carvalho, a indicação de uma frota maior para as linhas que cobrem a praia só deve continuar se o sol estiver brilhando.  “Se o tempo fechar, também vamos diminuir os ônibus que servem as zonas de praia”, explica.

De acordo com ele, as linhas com maior demanda são as da Estação Pirajá com destino a Itapuã; São Cristóvão - Barroquinha; Fazenda Grande do Retiro - Itapuã; Alto do Coqueirinho - Lapa; São Cristóvão - Lapa (via Itapuã); Boca do Rio - Lapa; Paripe - Aeroporto; Paripe - Fazenda Coutos e Estação da Lapa - Estação Pirajá.

Além dessas, também há maior demanda nas linhas que vão para o final de linha da Ribeira, bem como as que têm origem na Estação Pirajá e que passam por Itapuã.

No entanto, se existir necessidade de aumento, o gerente de fiscalização informou que a Transalvador pode colocar outros veículos ao longo do dia. “Teremos uma frota de  carros extras”, disse.

Operação
Mas se você quer sair de casa hoje, seja qual for o destino, e está com medo de enfrentar horas de espera no ponto de ônibus, pode ficar tranquilo. Foi o que garantiu o subsecretário de transportes ao afirmar que esse tempo extra deve diminuir com os ônibus acrescentados à frota. “O objetivo do aumento é que a demora seja a menor possível”, declarou.

Apesar de acreditar que a demanda deve crescer com a meia-passagem, o subsecretário também diz que o feriado de Páscoa deve fazer com que muita gente fique em casa no domingo. “Só vamos sentir o impacto total da operação no domingo seguinte, porque muita gente está fora da cidade neste fim de semana”.

Ele não descarta, assim, que seja designada uma frota maior para o próximo fim de semana. A expectativa é que a Semut e a Transalvador façam ajustes na frota a cada domingo.

“Já sabemos que vamos trabalhar com aumento, mas vamos regular a frota à medida que o tempo for passando. Isso porque a demanda é muito afetada pelos eventos da cidade”, explica.

Meia-passagem só vale para quem pagar tarifa em dinheiro
A meia-passagem nos ônibus é válida para qualquer pessoa. Mas o benefício é só para quem pagar em dinheiro. Não há direito cumulativo. Ou seja, os estudantes, que já pagam meia-passagem, não terão direito a pagar metade do valor que já pagam.

O pagamento da tarifa com o percentual reduzido é imediato ao usuário, assim que entrar no ônibus. Segundo o decreto do programa Domingo É Meia, o benefício da tarifa reduzida não será estendido aos usuários que possuem o Salvador Card.

Os representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Seteps) foram procurados, mas ninguém foi localizado pela reportagem ontem. 

Na semana passada, o presidente do Setps, Horácio Brasil, disse que, “quando tiver revisão de tarifa, o passageiro pagante vai arcar com isso também”.  Segundo o prefeito ACM Neto, porém, as empresas de ônibus irão arcar com os custos. 

No dia da assinatura do decreto, Neto afirmou que não haverá reflexo no aumento do valor da tarifa este ano. “Só começaremos a falar de reajuste em 2014. Os custos dessa operação não serão repassados à população”, garantiu.

READ MORE - Em Salvador, Meia-passagem aos domingos começa com mais ônibus na orla

Em Belém, BRT vai retirar 1.100 ônibus de avenidas

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) decidiu pela retirada de 1.100 ônibus das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, por onde deve trafegar exclusivamente o ônibus de trânsito rápido, também conhecido por BRT - cuja obra caminha sem data marcada para conclusão. O cálculo mais otimista da prefeitura prevê a inauguração para o final de 2013. Os ônibus atuais que trafegam pelas duas avenidas serão substituídos, inicialmente, por 50 ônibus articulados, com capacidade individual para 170 passageiros, e por outros 50 biarticulados, onde cabem 250. Esses veículos devem transportar cerca de 600 mil passageiros diariamente, ou 45 mil a cada 60 minutos, segundo cálculos da própria Ctbel, a uma velocidade de 60 km por hora. O BRT terá paradas climatizadas a cada 700 metros e sistema de bilhete antecipado.

Nenhum técnico do governo municipal, porém, sabe explicar o que irá acontecer com os 1.100 ônibus que forem retirados do tráfego na Augusto Montenegro e Almirante Barroso e nem quais as novas rotas que irão fazer para conduzir os passageiros que, saídos do BRT, subirem nos coletivos para alcançar o centro da cidade. A CTBel prevê que 20% das linhas atuais deixarão de circular na cidade, mas anuncia que novas licitações serão realizadas para linhas que pretenderem prestar serviço à população, atuando como alimentadoras do BRT nos bairros da região metropolitana. Embora se digam “tranquilos”, os donos de ônibus cobram da prefeitura uma definição sobre o destino de suas linhas. 

O BRT é um tipo de transporte público moderno e necessário para o povo de baixa renda. Tudo dependerá agora do novo inquilino do Palácio Antônio Lemos, o prefeito eleito Zenaldo Coutinho. E se ele entender que o sistema precisa de ajustes? Aí, fatalmente, surgirão novos termos aditivos capazes de encarecer a obra, hoje orçada em R$ 430 milhões. O que já existe foi bancado pelos cofres municipais. De verba federal ainda não entrou um miserável centavo. 

DÚVIDAS

Por enquanto, continuam no ar perguntas importantes: como e onde irão operar as linhas que deixarem de circular pelo corredor? Haverá ou não grandes congestionamentos na Tavares Bastos, Júlio César, Lomas, Mauriti, Humaitá e Antônio Baena, transversais que passarão a ser as rotas diárias das linhas que alimentarão o BRT? Qual será o preço do bilhete único?

O preço da tarifa de ônibus, hoje, é R$ 2,20, valor tido como alto para o padrão da maioria dos usuários. Se passageiros reclamam do valor da tarifa, queixas sobre salários não faltam para o sindicato dos motoristas e cobradores. Os empresários, por sua vez, reclamam dos prejuízos da tarifa e das gratuidades. Mas as empresas não têm do que reclamar: a PMB perdoou dívida de R$ 84 milhões e reduziu de 5% para 2% o Imposto Sobre Serviço (ISS). Duciomar ainda aumentou o preço da passagem e não exigiu qualidade. De quebra, engavetou decisão da Câmara Municipal que previa a gratuidade nos ônibus aos domingos.

Terminal ainda não tem local definido

O diretor de Transportes da CTBel,  Paulo Serra, explica que ainda não está definido onde ficará o terminal do BRT, se no local inicialmente previsto, a área onde hoje está abrigado o Lar de Maria, ou na Praça da Leitura, onde fica o memorial dedicado ao ex-governador Magalhães Barata, hoje servindo de abrigo para moradores de rua e drogados. A mesma indefinição ocorre com relação às estações de passageiros ao longo da Augusto Montenegro, que devem ficar em torno de 23, enquanto outras 8 ocuparão a Almirante Barroso, separadas entre si por uma distância de 700 metros. 

“A Augusto Montenegro tem algumas peculiaridades, porque nela existem muitas linhas transversais de ônibus. A questão é fazer a distribuição das linhas que alimentarão o BRT,  partindo de bairros como Águas Negras, Tenoné, Pratinha, Benguí e outros sem sobrecarregar nenhuma delas”, diz Serra. Ele sinaliza que os ônibus passarão pelas áreas mais internas dos bairros em busca de passageiros para conduzi-los até o mais próximo possível das paradas ou estações do BRT. Em seguida, retornarão para os bairros. Esses veículos estarão impedidos de trafegar com passageiros pela Augusto Montenegro.

Segundo Serra, o sistema BRT será acompanhado por um centro de controle de operações, cuja missão é verificar se há atraso ou pane nos veículos. Os motoristas terão acesso às informações em tempo real para cumprir os horários estabelecidos. Quando perguntado o que aconteceria se um dos ônibus do BRT der pane em pleno trajeto, o diretor respondeu que entre uma estação e outra haverá uma “rota de fuga”, para retirada do veículo, rebocado por guincho, para não atrapalhar o fluxo de outros ônibus pelas canaletas do sistema. 

PESQUISA

É preciso observar, ainda de acordo com Serra, que a população precisa ser preparada para o fato de que ela não mais terá, após a entrada do sistema em operação, a ligação direta do ônibus que circula no bairro até o destino final, em São Brás. Isso será feito pelo BRT. Outra questão para a qual chama atenção é de que a mudança - seja com a retirada de 1.100 ônibus das duas avenidas, seja com a entrada dos ônibus articulados e biarticulados do BRT- será feita de forma gradativa, “Os 1.100 não sairão todos de uma vez, mas aos poucos”, avisa. 

Ele também informa que, no caso das concessões de ônibus, as linhas atuais passarão por um processo licitatório para que sejam transformadas em linhas alimentadoras do BRT. A CTBel pretende fazer uma pesquisa para saber qual a demanda diária de passageiros dentro dos bairros para dotar as linhas de número suficiente de ônibus que irão conduzir esses passageiros até próximo das estações de embarque do BRT. Em vários bairros cortados pela Augusto Montenegro, por exemplo, o serviço é feito por microônibus, que possuem maior facilidade de trafegar por ruas estreitas.

Concessão de novas linhas está sub judice

A presidente da CTBel, Ellen Margareth, disse ao DIÁRIO que a maior das estações do BRT será a do local onde hoje funciona o parque de exposições agropecuárias do Entroncamento, que foi desapropriado pela prefeitura, embora encontre forte resistência de uma entidade de pecuaristas, que alega avaliação por valor quinze vezes menor do preço real, que seria R$ 60 milhões e não R$ 4 milhões, como definiu a prefeitura. 

Os ônibus que vierem da BR-316 ou da Augusto Montenegro e que não seguirem pela avenida Pedro Álvares Cabral, segundo ela, terão que ir para esse terminal, onde estarão os veículos que serão usados como alimentadores do BRT.  “A prioridade do nosso projeto é o ônibus, porque enquanto 420 mil carros circulam por toda a região metropolitana, mais de 1 milhão de pessoas se utilizam do transporte coletivo para deslocamento.

Margareth esclarece que no caso da concessão de novas linhas há um processo sub júdice, de interesse do sindicato dos proprietários de ônibus e cujo mérito ainda não foi julgado. “Vamos fazer todo o reordenamento do sistema de linhas, porque não podemos eliminar ônibus em razão do aumento crescente da população. “O sistema que temos hoje funciona à título precário”, reconhece. 

AUMENTO

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) evita polêmica com a prefeitura sobre as mudanças que serão provocadas pelo BRT, a saída dos ônibus dos dois principais corredores de tráfego da cidade e as novas licitações para exploração do serviço de alimentação ao BRT. Nenhum diretor quis se manifestar, mas para a assessoria da entidade não há apreensão, apenas expectativa quanto à participação das empresas em um consórcio que irá administrar o novo sistema de transporte popular. 

De uma coisa os empresários têm certeza: a passagem deverá sofrer reajuste. Quanto a esse aspecto, nenhuma novidade. Sobretudo para a maioria da população, sempre a maior sacrificada na hora da facada no bolso.

READ MORE - Em Belém, BRT vai retirar 1.100 ônibus de avenidas

População de Araucária sofre com o fim da integração dos ônibus para Curitiba

terça-feira, 7 de abril de 2015

O fim da integração financeira entre as linhas de ônibus de Curitiba e as metropolitanas vem provocando uma situação inusitada no Terminal Angélica, em Araucária. Pessoas de todas as idades têm frequentemente pulado a catraca para não pagar a tarifa. Há uma semana, as principais roletas do local foram trocadas na tentativa de dificultar a burla, mas a mudança inibiu apenas parte dos usuários. Entre 6h30 e 8 h de segunda-feira (6), a reportagem flagrou dezenas de usuários pulando a catraca. Quando chamados, ninguém se recusou a dar entrevista ou aparecer nas fotos ou no vídeo. Para os passageiros, as mudanças feitas no sistema de transporte pesaram no bolso e são injustas.
Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

“A gente fura mesmo. Não ligo. Eu sei que é feio, até vergonhoso, mas a gente não tem dinheiro. Eu gasto oito passagens por dia. Eu trabalho por conta. Tenho que pagar passagem para dois filhos meus. Enquanto houver esse desrespeito, a gente vai passar [sem pagar]”, diz G. R., que mora em Araucária.

Com o fim da integração, quatro linhas de ônibus que circulam em bairros da cidade perderam a conexão direta com o Terminal Angélica. Os usuários chegam a descer dentro do terminal, mas, se quiserem pegar outros ônibus, precisam passar por mais uma catraca, pagando nova tarifa. Não foi a única mudança no sistema de transporte entre Araucária e Curitiba, mas o surgimento de mais uma tarifa é apontado como o principal problema por lá. O custo para quem mora em Araucária e trabalha na capital, por exemplo, pode chegar a R$ 13,20 ao fim do dia. Neste caso, a primeira tarifa desembolsada é de R$ 3,30 (quem utiliza o cartão do município paga menos, R$ 2,50), para pegar uma linha dentro de Araucária e descer no Terminal Angélica. No local, o usuário paga mais R$ 3,30 para pegar um ônibus até Curitiba. Os mesmos R$ 6,60 são desembolsados na volta.

Com o fim da integração do sistema de transporte, usuários do Terminal Angélica agora reclamam de tarifa “dobrada”.

“Eu pulo todo dia, na cara dura. Se quiserem me prender, me prendam. Mas eu sou trabalhadora. Tenho quatro filhos para criar. Como é que faz? Minhas patroas não querem pagar mais. Não tem mais condição. Estão massacrando os pobres aqui.”

Além do preço da tarifa, ela reclama das condições dos ônibus. “A gente vai socado.” Usuários que pagam a tarifa também reclamam do preço.“O salário não subiu. O salário da gente é o mesmo. E daí tem que pagar quatro passagens todo dia. Acho que ficou horrível”, diz N.S. N., 54 anos.

A doméstica, no entanto, afirma que não pula a catraca. “Acho humilhante para mim se um guarda chegar aqui e me jogar para fora”, explica. (CS)

Separação
Para Sandro José Martins, presidente da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC), órgão ligado à prefeitura de Araucária, o problema deve ser amenizado com a separação física dos pontos de chegada e de partida dos ônibus. “Tivemos uma reunião com representantes da Comec [Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão ligado ao governo do Paraná] e uma das coisas que está sendo estudada é a construção de tubos de pontos de ônibus em locais próximos ao Terminal Angélica, mas não dentro”, explica. Duas empresas do município utilizam hoje o terminal: a Araucária Transporte Coletivo e a Viação Tindiquera. No município, existe mais um terminal, o Central, onde circula um número maior de pessoas.

COMEC
O diretor de transportes da Comec, André Fialho, afirma que negocia com a prefeitura de Araucária para tentar impedir a invasão do terminal. “A ideia é reforçar [aumentar] o espaço [físico] entre as linhas urbanas e metropolitanas”. Fialho não vê, contudo, possibilidade de rever mudanças geradas a partir da desintegração financeira do sistema de transporte. “A médio e longo prazo isso [desintegração tarifária] pode ser benéfico para Araucária, para geração de empregos na cidade. A tarifa de ônibus é um inibidor”, diz.

Evasão de recursos não foi contabilizada
Apesar de haver funcionários trabalhando na segurança do Terminal Angélica, a reportagem não observou reações para impedir que os usuários pulassem a catraca. “É muita gente pulando. Não tem o que fazer”, diz Sandro José Martins, presidente da CMTC.

O motorista de ônibus Marcelino Tiago, da Araucária Transporte Coletivo, foi designado pela empresa para acompanhar o problema no terminal. “Eu não me envolvo, não impeço ninguém. É arriscado. As pessoas acham que a culpa da tarifa é nossa, dos motoristas e cobradores. E acabam descontando na gente”, confidencia.

Balanço
A CMTC disse que ainda não há um balanço sobre quanto deixou de ser arrecadado desde fevereiro, quando houve a desintegração do sistema de transporte. Mas funcionários que trabalham nas cabines de arrecadação relatam que, atualmente, tem entrado no caixa quase a metade do que se registrava antes da onda de “pula catraca”.

“Por exemplo, se normalmente entre as 5 e 11 horas se arrecadava R$ 1,5 mil, agora se arrecada R$ 800. Antes das novas catracas, a arrecadação chegou a cair para R$ 400”, relata um dos funcionários, que prefere não ter o nome divulgado. (CS)

Por Catarina Scortecci
Informações: Gazeta do Povo

READ MORE - População de Araucária sofre com o fim da integração dos ônibus para Curitiba

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960