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Corredores reduzem tempo de deslocamento e esperas de ônibus

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A cada dia ocorrem em São Paulo cerca de 10 milhões de embarques em 15 mil ônibus de 1,3 mil linhas para percursos em ruas disputadas com 5,4 milhões de veículos particulares. Mais de dois terços da população da cidade, ou 68%, utilizam o meio de transporte e não há alternativa satisfatória em curto ou médio prazo. O subdimensionamento da rede de metrô, sistema capaz de atender apenas a uma pequena parte das necessidades de deslocamento, faz daqueles veículos coletivos o meio principal para os percursos na metrópole – muitas vezes com uma longa história de má reputação devido à lentidão e a uma consequência inevitável: a superlotação.
Foto: Fábio Arantes

Esse quadro começou a mudar em 2013, quando a prefeitura de São Paulo criou 150 faixas exclusivas para ônibus nos principais corredores de tráfego, o dobro da extensão existente até então. As faixas foram implantadas nas vias com frequência superior a 40 ônibus por sentido nos horários de pico.

Três anos depois, a meta foi superada em 259%, e o total de corredores atingiu 481,2 quilômetros em julho do ano passado, segundo o monitoramento do programa de 2013-2016 feito pelo Planeja Sampa, site da prefeitura.

Diversas pesquisas comprovaram a melhora e chegaram aos seus próprios números. Segundo uma aferição do Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo, houve “substantiva melhora” nos tempos médios de percurso das linhas do sistema de transporte. No horário de pico da manhã, na direção bairro-centro, a duração dos trajetos dos ônibus diminuiu de 66 minutos em 2012 para 61 em 2014. No pico da tarde, na direção centro-bairro, caiu de 69 minutos para 64.

Uma consequência previsível da redução do tempo de percurso foi a diminuição do número de passageiros por veículo por quilômetro percorrido nos dias úteis, de 830 em 2012 para 729 em 2014.

O encurtamento da duração das viagens e o desafogo da lotação dos ônibus beneficiou bairros como o do Capão Redondo, distrito da região sudoeste localizado a 18 quilômetros do centro e vinculado à subprefeitura do Campo Limpo, com 268,7 mil moradores distribuídos em bairros e favelas. Com a implantação de uma faixa exclusiva para os ônibus na avenida Ellis Maas e melhorias para facilitar o tráfego em vias conexas, a velocidade das 23 linhas de veículos coletivos daquele eixo de transporte dobrou.

Na prática, os usuários dos 173 veículos coletivos que transitam por hora na Ellis Maas no pico da manhã passaram a poupar 40 minutos por dia. O resultado é um dos melhores dentre os sete principais gargalos do trânsito da cidade desafogados com a implantação dos corredores.

Os Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município de 2014, divulgado pela Rede Nossa São Paulo e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, mostram uma diminuição no tempo de espera nos pontos de ônibus, menor duração dos deslocamentos e maior pontualidade no transporte coletivo. A pesquisa aponta uma redução de cinco minutos no tempo médio de espera nos pontos de ônibus, item avaliado com nota 4,4 em 2014 (contra 3,9 de 2013). A pontualidade dos ônibus recebeu nota 4,3 (no anterior era 4,0) e o tempo de deslocamento na cidade, 4,1 (contra 3,7 de 2013). A nota do item Transporte, Trânsito e Mobilidade subiu de 3,9, para 4,1.

Segundo uma pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo e pelo Ibope, a aprovação das faixas exclusivas para ônibus “continua alta”, com 90% dos entrevistados favoráveis à “ampliação das faixas”. Um total de 71% dos entrevistados deixariam de usar o carro “caso houvesse uma boa alternativa de transporte”, o equivalente a 2,3 milhões de pessoas, ou 26% dos paulistanos.

“Em 2014, o aspecto mais favorável à atração de usuários refratários ao uso de ônibus é a diminuição do tempo de espera pela condução (para 28% dos que nunca utilizam o meio de transporte), seguida de mais linhas de ônibus que cubram percursos não atendidos atualmente (para 26% dos que nunca utilizam ônibus)”, aponta um trecho do relatório da pesquisa Rede Nossa São Paulo/Ibope.

Um levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego feito só nos 59,3 km de faixas exclusivas de ônibus implantadas em 2014 mostrou uma elevação da velocidade média dos ônibus de 12,4 quilômetros por hora para 20,8 quilômetros por hora. O melhor resultado, segundo a CET, ocorreu na faixa da ponte do Jaguaré, na região Oeste, com aumento de 317,3% na velocidade, indo de 10,8 quilômetros por hora para 44,9 quilômetros por hora. As faixas exclusivas melhoraram o desempenho dos ônibus em 140%, de 12,1 quilômetros por hora para 29,3 quilômetros por hora na avenida Lins de Vasconcelos, na região sul. Nas faixas exclusivas implantadas na avenida Cidade Jardim e nas ruas Voluntários da Pátria e Faustolo, as velocidades médias dos ônibus aumentaram em 15%, 269% e 50,7%, respectivamente.

Bus Rapid Transit

As faixas ou corredores exclusivos para ônibus, implantados também em Porto Alegre e Belo Horizonte, são considerados BRTs simplificados ou parciais. O Bus Rapid Transit, ou sistema de tráfego rápido de ônibus, foi criado em 1974 pelo arquiteto e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner. Além de contarem com corredores exclusivos, os ônibus têm prioridade nos cruzamentos, e as estações de embarque possuem plataformas de acesso no mesmo nível do piso dos coletivos, detalhes que possibilitam uma redução substancial dos tempos de embarque e desembarque e encurtam a duração dos percursos. Goiânia, Uberlândia, Palmas e Caxias desenvolveram projetos de BRT.

As faixas exclusivas para ônibus são consideradas alternativas avançadas pelos urbanistas e arquitetos mais prestigiados de grandes metrópoles mundiais, como Nova York, Jacarta e Bogotá, e constituem uma parte importante do resgate das cidades na perspectiva de beneficiar a maioria da população. “Encher a cidade de carros, gastar mais gasolina e gerar mais doenças aumentam o PIB, e o que queremos é viver melhor. Isso significa ter políticas mais inteligentes, e para tanto precisamos medir o que queremos, e não aceitar aquilo nos empurram”, analisa o professor da PUC-SP Ladislau Dowbor.  

Por Carlos Drumond
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São Paulo ganhou 12,3 km de ciclovias em seis trechos neste sábado

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo inaugurou seis novos trechos de ciclovias na cidade neste sábado (13). São 12,3 quilômetros de vias destinadas exclusivamente ao tráfego de bicicletas.

O maior percurso, de 4,2 km, passa pelos bairros de Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis. Além desse, a Avenida Doutor Assis Ribeiro, as regiões de Pinheiros, Bom Retiro e Pari, e a Alameda Nothman também ganharam ciclovias.

No total, a atual gestão já entregou 70,6 km de ciclovias. Antes disso, a cidade tinha 63 km. A meta da Prefeitura é de completar 400 km até o final de 2015. Confira abaixo o detalhamento dos seis trechos inaugurados neste sábado:

Pinheiros
Com 1,3 km de extensão, vai liar Ciclovia Faria Lima até a ciclopassarela construída sobre a Marginal do Rio Pinheiros, passando pelo Parque do Povo e pela Estação Cidade Jardim da CPTM. A ciclovia passara pela Rua Professor Artur Ramos, pela Avenida Cidade Jardim e pela Praça Nicolau David.

Pari/Canindé
A nova ciclovia de 3,3 km vai percorrer vias da região até a Estação Armênia do Metrô. A ciclovia fará, futuramente, a integração com a Ciclovia do Bom Retiro, chegando às regiões do Centro, Barra Funda e Santa Cecília, entre outras. A ciclovia vai passar pelas ruas Pedro Vicente, das Olarias, Araguaia, Rio Bonito, Hannemann, Canindé e Araguaia.

Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis
Com 4,2 km, vai interligar-se à rede cicloviária do Centro Histórico pelas ruas Barra Funda e Amaral Gurgel. A ciclovia vai conectar-se, também, com o espaço compartilhado entre ciclistas e pedestres da Avenida Sumaré, além de fazer ligação com o Parque da Água Branca e o Terminal de Ônibus Amaral Gurgel. O trecho vai entre as ruas Dr. Cândido Espinheira, Dr. Frederico Abranches, Albuquerque Lins, João Ramalho, Ministro Godói e Amaral Gurgel, e Alameda Barros.

Centro 
Com 1,6 km, o trecho integra-se ao circuito do Centro pela Rua Mauá e, futuramente, fará integração com a Ciclovia Pari/Canindé que também será inaugurada neste sábado. A ciclovia passa pelo Viaduto General Couto de Magalhães, e pelas ruas Prates e Rodolfo Miranda.

Alameda Nothman
A via receberá mais 200 metros de ciclovia bidirecional no bordo da pista, no trecho entre a Al. Cleveland e a Rua Anhaia. O percurso vai conectar a rede cicloviária do Centro Histórico com ciclovias implantadas nas regiões do Bom Retiro e da Barra Funda.

Av. Dr. Assis Ribeiro
A via da Zona Leste vai receber mais 1,7 km de ciclovia entre a Av. Paranaguá e a Rua Cisper (passarela de acesso à USP Leste). O traçado dá continuidade à ciclovia de 2,1 km aberta em 16 de agosto na Assis Ribeiro, entre a Rua Rio Soturno e a Av. Paranaguá. O novo percurso será proporciona conexão com a USP Leste e a Estação Comendador Ermelino Matarazzo da CPTM.

Entenda as novas ciclovias de SP
A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público.

Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

Informações: G1 São Paulo

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Em São Paulo, transporte público é a principal solução para acesso ao Itaquerão

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Arena de São Paulo, estádio que vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, tem soluções interessantes de deslocamento para os torcedores que pretendem assistir aos jogos da competição. Contando com duas estações de metrô e uma de trem, o estádio é considerado privilegiado no quesito de transporte de massa.

As experiências em outros grandes eventos realizados no Brasil, como a Fórmula 1 e o Rock in Rio, inspiram os paulistanos a buscarem a mesma alternativa para os jogos da Copa do Mundo da FIFA, abolindo o uso de carros e forçando os torcedores a utilizarem ônibus, metrô e trens para se deslocarem.

A estação Itaquera da linha de trens, interligada ao metrô, será o ponto de chegada do Expresso da Copa, uma linha que ligará o centro da cidade ao bairro em 20 minutos. Quem preferir o metrô, melhor alternativa para os setores do lado oeste do estádio, descerá na estação Artur Alvim, que fica a 800m da Arena de São Paulo.

“Pretendemos, assim, conseguir uma divisão do público, para que o fluxo não se afunile em uma única saída”, explica Raquel Verdenacci, coordenadora executiva do comitê paulista. Além de ampla, a estação interligada Itaquera tem várias opções de alimentação rápida, caixas eletrônicos e um shopping na porta, sem precisar passar pela rua.

Trens adquiridos
De acordo com os números oficiais, as estações de metrô e trem são capazes de transportar cem mil passageiros por hora. As passarelas são largas (a da estação de Itaquera tem 11 metros de largura). Cada trem do metrô consegue transportar 1.600 passageiros e o intervalo previsto para 2014 é de apenas 85 segundos e será um dos menores do mundo. Os trens já foram adquiridos e entram em funcionamento em 2013. Atualmente, o metrô de São Paulo tem cinco linhas, 74 quilômetros de extensão e 64 estações em funcionamento.

No planejamento da Arena de São Paulo, assim como nos maiores e mais modernos estádios do mundo, os estacionamentos serão destinados aos portadores de pacotes de hospitalidade e pessoal em serviço. Um grande bolsão de táxi, com capacidade para 150 veículos, está previsto para funcionar no lado inverso das estações de trem.

Outro ponto que favorece o deslocamento de torcedores por sistemas públicos de transporte é o fato de a maioria dos jogos estar marcada para a tarde, nos horários de 13h e 17h. Os torcedores que chegarão antes ao estádio (a maior demanda acontece até uma hora antes do início da partida) ainda pegarão o contrafluxo de passageiros, pois a maior demanda de passageiros nesta direção só acontece de noite. Na saída do estádio, quando haveria um problema ainda maior, já que todos os torcedores deixam o local em um intervalo curto de tempo, não há quase movimento saindo de Itaquera. Uma das semifinais acontecerá no dia 9 de julho, feriado histórico em São Paulo, quando é comemorada a Revolução Constitucionalista de 1932.

Mas não só os torcedores devem ficar tranquilos com o investimento no transporte público em Itaquera. A Zona Leste de São Paulo tem mais de quatro milhões de habitantes e muita gente deve ser beneficiada com estas mudanças.






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Greve Geral: ônibus, metrô e trens de São Paulo param dia 14

terça-feira, 11 de junho de 2019

A maior parte dos trabalhadores do transporte público em São Paulo decidiu aderir à Greve Geral marcada para 14 de junho, próxima sexta-feira, contra o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e demais ataques aos direitos trabalhistas.

Dirigentes das dez centrais sindicais anunciaram, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10) no Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que diversas categorias já confirmaram participação na mobilização. 

Na capital paulista, motoristas dos ônibus das linhas municipais e intermunicipais e as linhas 1-Azul, 2-Vermelha e 3-Verde do Metrô de São Paulo vão interromper suas atividades a partir da 0h de sexta-feira. 

Cinco das sete linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também param: 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade; além do monotrilho, linha 15-Prata. 

Os modais coletivos, juntos, somam 15,3 milhões de deslocamentos por dia na região metropolitana, segundo a Pesquisa Origem Destino de 2017.

O sindicalista Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, afirma que ainda não há a confirmação de paralisação das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são privatizadas. Fajardo lembra que o sindicato ganhou na Justiça o direito de representar os trabalhadores destas linhas, geridas pela CCR.

“O objetivo aqui é dar publicidade para a população que não vai ter transporte na sexta-feira. E também é um chamado para a população aderir a greve. Mesmo setores desorganizados, que não têm sindicatos, nós estamos convocando a aderir porque essa reforma prejudica a todos”, diz o sindicalista.

Segundo os sindicatos, há negociações com os trabalhadores dos aeroportos do Estado e com os funcionários Porto de Santos, maior ponto de escoamento de cargas do Brasil e maior complexo portuário da América Latina. 

Motoristas de ônibus de Guarulhos e Mogi das Cruzes já confirmaram que vão paralisar a categoria. Os trabalhadores do setor de transportes da região do ABC fazem plenária nesta quarta-feira (12).

União

A expectativa é de que a greve de sexta-feira supere a ocorrida em abril de 2017, contra reforma da Previdência do então governo de Michel Temer (MDB). Na ocasião, mais de 150 cidades aderiram, com participação com mais de 40 milhões de pessoas.

Fajardo observa que, desta vez, as centrais sindicais estão mais unidas, e que mobilizações de estudantes e professores devem dar mais fôlego à convocação.

“Nossa expectativa é que será uma greve muito mais unificada, do ponto de vista dos trabalhadores, e uma resposta mais contundente e ao governo.”

O sindicalista Luiz Gonçalves, presidente estadual da Nova Central Sindical e dirigente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, saiu de uma campanha salarial que, segundo ele, já indicava a participação na greve geral.

“Nos parece que dia 14 será um movimento muito forte dos trabalhadores de transporte, sejam caminhoneiros autônomo, metroviários, ferroviários ou do transporte sob pneu. Parece que a adesão é muito grande e forte”, aposta.

O dirigente pondera que a paralisação é de caráter nacional. Na semana passada, no dia 5 de junho, representações sindicais do setor estiveram em Brasília na primeira reunião do Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores em Transportes e reiteraram participação nos atos contra a reforma da Previdência.

Um levantamento da Fundação Perseu Abramo mostra que 70% dos caminhoneiros autônomos são favoráveis a uma paralisação, coincidindo com a posição de parte das lideranças do setor em relação à greve geral.

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Trem Sorocaba-São Paulo será realidade em 2012

sábado, 19 de novembro de 2011

O trem regional Sorocaba-São Paulo deixou de ser uma divagação ou um sonho e começou a tornar-se realidade. A população e as autoridades não botavam muita fé na estrada de ferro. Porém, o governo anunciou nesta quinta-feira (17), durante programa de rádio “Conversa com o Governador”, que o trem regional Sorocaba-São Paulo sairá do papel.

“Teremos o aeroporto de Cumbica integrado ao metrô, o Expresso Jundiaí, que ligará a cidade à Lapa em 25 minutos”, diz o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “O governador pediu para intensificar os estudos para as linhas regionais. Então, estaremos concluindo em janeiro o estudo definitivo da ligação até Sorocaba. Vamos definir a modelagem da ligação da Capital com a cidade. Temos a expectativa de que o projeto seja viabilizado pela parceria-público-privada”, explica Manuel Bandeira, presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A linha Santos-São Paulo também foi anunciada. As duas linhas de trem  deverão ter um traçado diferente daqueles pensados no passado. Para Santos, a CPTM pretende construir túneis no trecho de Cubatão.

Para a ligação da Capital com Sorocaba, o traçado deverá ser diferente da antiga Estrada de Ferro Sorocaba, hoje transporte de cargas sobre trilhos sob concessão da ALL.

Trem regional promove desenvolvimento
O trem rápido Sorocaba-São Paulo deve desenvolver uma velocidade de 120 a 150 km/h. Além de proporcionar comodidade, levará mais progresso à Capital e Sorocaba. Deixa de ter como via de transporte única a rodovia e facilita o turismo de negócios e a locomoção dos trabalhadores.

2074
quilômetros de vias férreas formavam a Estrada de Ferro Sorocabana.

Preço menor ganhará preferência do público
O preço da passagem de ônibus de São Paulo para Sorocaba é R$ 22,90. Da cidade para a Capital, R$ 20,90. A disputa com o trem acirrará a concorrência.

Mais segurança e conforto a usuário
Sorocabano ganha uma alternativa ao ônibus e deixa de enfrentar trânsito, pedágios e risco de acidente
O trem regional passará por Osasco, Itapevi, São Roque e Mairinque. A antiga estação pode nem ser aproveitada. Entre as vantagens do novo traçado: a hegemonia da Cometa pode estar com os dias contatos, filas de espera aos domingos e feriados podem finalmente acabar; o tempo da viagem, que de ônibus é de 1 hora e 15 minutos, será reduzido para 45 minutos; a viagem será mais confortável e trará mais comodidade e paisagens novas; mais segurança que nas rodovias.

A elaboração de estudos de traçado, viabilidade técnica, operacional e ambiental, de inserção urbana e de projeto funcional da obra, será feito pelo consórcio Planservi Oficina, que venceu a licitação.

Os mais beneficiados serão aqueles que viajam todos os dias. Afinal, o trem elimina trânsito, pedágio, estresse e manutenção do carro.
De carro ou ônibus, nunca se sabe com precisão a que horas vai se chegar a São Paulo. Com o trem da Nova Sorocabana, essa realidade será diferente.



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Trecho da Av. Paulista é interditado para construção de ciclovia

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Um trecho da Avenida Paulista foi interditado na manhã desta segunda-feira (5) para o início da construção da ciclovia. As obras, que custarão R$ 15 milhões, devem ser concluídas em seis meses.

A Companhia Engenharia de Tráfego (CET) recomenda cuidado aos motorista e pede que eles obedeçam à sinalização ao trafegarem pela avenida. 

O projeto de implantação de ciclovia na Avenida Paulista foi aprovado, em novembro, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).

No entender da entidade, os bens tombados, além de MASP e Conjunto Nacional, não serão afetados pela via exclusiva para as bicicletas. As intervenções em área no entorno de bens tombados na esfera estadual deve ser analisada e aprovada previamente pelo conselho.

O secretário municipal dos Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou, em setembro, que a ciclovia da Paulista fazer pelo menos cinco importantes conexões entre regiões da cidade: o Centro, para a região do Estádio do Pacaembu, da Avenida Brasil, do Parque Ibirapuera e para o Metrô Jabaquara.

Minhocão
A Rua Amaral Gurgel, sob o Elevado Costa e Silva, também terá as faixas da esquerda interditadas nos dois sentidos às 23h horas desta segunda-feira para implantação da ciclovia que passará debaixo do Minhocão. Os bloqueios, entre a Rua Major Sertório e o Largo do Arouche, vão durar cerca de seis meses, segundo a CET.

Projeto
A ciclovia da Avenida Paulista vai ficar no canteiro central da via e não vai tirar nenhuma faixa dos veículos, mas vai diminuí-las. As faixas de ônibus vão ser reduzidas de 3,5 metros para 3,3 metros e as de carros de 3 metros para 2,8 metros.

Primeiramente, o secretário havia informado que as obras seriam concluídas ainda este ano, mas, posteriormente, confirmou o que o prefeito Fernando Haddad havia informado, sobre só ser possível a conclusão em 2015.
“Em função de final de ano, Natal, corrida de São Silvestre, especificamente o eixo que envolve a Consolação da Praça Osvaldo Cruz, nós vamos entrar em obras apenas em 2015”, disse.

Durante todo o período, a faixa da esquerda em ambos os sentidos da Avenida Paulista destinada aos veículos será interditada. A ciclofaixa de lazer que funciona aos domingos será desativada nos seis meses de obras.

O secretário informou ainda que a meta é completar, até o final de 2015, 400 quilômetros de ciclovias.

Entenda as novas ciclovias de SP
A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público.

Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

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Construção de 150 km de corredores de ônibus começa no 1º trimestre de 2014, diz Haddad

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou na tarde desta terça-feira (19) que as obras de construção de 150 km de corredores exclusivos para ônibus devem começar no primeiro semestre de 2014. O anúncio foi feito durante o Fórum Sustentabilidade, promovido pela revista “Exame”, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

De acordo com o prefeito, 99 km de corredores já foram licitados e outros 50 km estão em processo de licitação. “Até fevereiro teremos o licencialmento ambiental dos corredores. [...] No primeiro trimestre [do próximo ano], vamos ter a licença para dar início à construção dos corredores”, disse.
O prefeito destacou que os recursos para as obras vão vir do governo federal “porque São Paulo não tem recursos próprios para isso”.

A construção desses espaços exclusivos para o trânsito de ônibus é promessa de campanha do prefeito. Em seu plano de metas, lançado em março deste ano, Haddad anunciou a construção de 150 km de corredores durante seu mandato.

Segundo a SPTrans –empresa que gerencia o transporte na cidade–, a capital paulista possui atualmente 119 km de corredores de ônibus e 264 km de faixas exclusivas.

Informações: Portal Boa Informação



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Governo de São Paulo autoriza licitação de obras da Ponte dos Barreiros para o 3ª trecho do VLT

segunda-feira, 13 de junho de 2022

O Governo de São Paulo autorizou nesta segunda-feira (13/06) a publicação do edital de licitação das obras da Ponte dos Barreiros, que dará início à implantação do terceiro trecho do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O investimento na ponte deverá ser na ordem de R$ 160 milhões, e em todo o terceiro trecho R$ 505 milhões. 


Com 650 metros de extensão, a Ponte dos Barreiros liga a região insular à área continental de São Vicente e tem papel fundamental no deslocamento dos  moradores da região e no desenvolvimento econômico do município. Com projeto executivo já concluído, a reforma da estrutura corresponde à Etapa 1 das obras do terceiro trecho do VLT e será gerenciada pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo).

“Nós temos o primeiro trecho do VLT já funcionando em Santos há algum tempo, o segundo trecho em obras e agora autorizamos a contratação do terceiro trecho. Até o final deste ano a obra já estará contratada para que ela possa ser executada a partir de 2023”, disse Rodrigo Garcia. 

O projeto de obra da Ponte dos Barreiros prevê a ampliação e reforço da estrutura, duplicação da parte ferroviária (hoje inoperante), expansão do trecho de passeio e melhorias da infraestrutura rodoviária. O edital de licitação deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado no segundo semestre e as obras têm previsão de início até janeiro de 2023.

Na Etapa 2 da implementação do terceiro trecho do VLT serão feitas as demais intervenções para a ligação do Terminal Barreiros até Samaritá. Este ramal vai beneficiar mais de 150 mil pessoas que residem em dez bairros da Área Continental de São Vicente e que dependem do transporte público para se deslocar até Santos, município que abriga a maior parte das atividades econômicas da Baixada Santista.

Quando for totalmente concluído, o VLT terá ao todo 27 km de extensão, considerando os 11,5 km já em operação (Barreiros - Estação Porto), 8 km do segundo trecho - entre Conselheiro Nébias e Valongo (em obras e com previsão de operação em 2023), e os 7,5 km da ligação entre Barreiros e Samaritá.


O Veículo Leve sobre Trilhos da Baixada Santista é silencioso, elétrico, sem emissão de poluentes e proporciona aos passageiros redução do tempo de viagens entre os municípios de Santos e São Vicente, unindo trabalho e turismo, além de requalificar as áreas urbanas por onde passa.

Sobre a EMTU - Vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) é controlada pelo Governo de São Paulo. Fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas cinco regiões metropolitanas do Estado: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba / Litoral Norte. Juntas, as áreas somam 134 municípios.

Informações: EMTU SP
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Cartão BOM movimenta R$ 1,5 bilhão de créditos eletrônicos no transporte metropolitano da Grande São Paulo

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O transporte metropolitano por ônibus da Grande São Paulo, gerenciado pela EMTU/SP, movimentou em 2015  R$ 1,5 bilhão em créditos eletrônicos, por meio Cartão BOM  (Bilhete do Ônibus Metropolitano). Os créditos são emitidos pelo Consórcio Metropolitano de Transporte e usados para pagamento das tarifas nas 570 linhas intermunicipais da RMSP.  

Ate fevereiro deste ano foram emitidos 7 milhões de cartões eletrônicos, das modalidades Vale Transporte, Comum e Empresarial, Senior e Especial que propiciam também a integração com desconto de R$ 1,68 em 150 estações do  Metrô e da CPTM, no próprio sistema de ônibus metropolitano, além de ser aceito em linhas municipais de 12 cidades da Grande São Paulo, a exemplo de Taboão da Serra, Carapicuíba, Arujá, Suzano,  São Caetano do Sul, entre outras. 

Cerca de 380 milhões de usuários utilizaram o BOM no mesmo período para se locomover na RMSP. Desse total, 72% utilizaram o BOM nos ônibus metropolitanos, o correspondente a R$ 1,09 bilhão de créditos eletrônicos; 15% usaram o cartão nos trilhos, o equivalente a R$ 210 milhões de créditos; e 13% nas linhas de ônibus municipais, envolvendo o valor de R$ 200 milhões.

O Cartão BOM possui grande abrangência territorial, pois é utilizado nas linhas que interligam os 39 municípios da RMSP, incluindo a capital, com o atendimento de 2 milhões de usuários por dia, aproximadamente. 

Em 2016 já foram emitidos 100 mil cartões. Os usuários têm à disposição mais de 1.000 pontos de recarga disponibilizados pelo CMT/Autopass, além de 19 lojas e quiosques distribuídos na Grande São Paulo e na capital, incluindo estações de trens e Metrô. Para 2016 a previsão é de instalar novos pontos nas estações do Metrô Vila Pudente, Tatuapé Tucuruvi e da CPTM nas estações Barra Funda e Ferraz de Vasconcelos. Os créditos também podem ser adquiridos por meio do site www.cartaobom.com.br e a recarga é automática, no validador instalado nos ônibus. O mesmo pode ser feito com os créditos concedidos pelas empresas aos seus empregados, por meio do BOM Vale Transporte.

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