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Mobilidade urbana: Como solucionar o problema do trânsito nas metrópoles

sábado, 17 de novembro de 2012

Todo final de ano a preparação para as festas, viagens e o período de chuvas trazem junto imagens de longos congestionamentos nas estradas e nas ruas das grandes cidades. Na última segunda-feira (12), por exemplo, a cidade de São Paulo registrou, pela manhã, o segundo maior engarrafamento de sua história, de 245 km, em razão das fortes chuvas que atingiram a capital.

O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos, caso não sejam adotadas políticas mais eficientes.

O problema agravou-se nas últimas décadas graças à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades.

Segundo o relatório “Estado das Cidades da América Latina e Caribe”, 80% da população latino-americana vive em centros urbanos e 14% (cerca de 65 milhões) habita metrópoles como São Paulo e Cidade do México. Ocorre que esse aumento contínuo da população urbana não foi acompanhado de políticas de urbanização e infraestrutura que resolvessem questões como moradia e transporte.

A má qualidade do transporte público e o incentivo ao consumo faz a população optar pelo transporte individual. De acordo com o Observatório das Metrópoles, a frota de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez anos, com um crescimento médio de 77%. Os dados revelam que o número de automóveis e motocicletas nas 12 principais capitais do país aumentou de 11,5 milhões para 20,5 milhões, entre 2001 e 2011. Esses números correspondem a 44% da frota nacional.

São Paulo é a cidade que mais recebeu veículos nas ruas: 3,4 milhões, no período analisado. Enquanto a população da capital paulista cresceu 7,9% na primeira década deste século, o número de carros aumentou 68,2%.

Para especialistas, três fatores contribuíram para o crescimento da frota de veículos no país: o aumento da renda da população, as reduções fiscais do Governo Federal para as montadoras e as facilidades de crédito para a compra de carros.

Como resultado, na maior cidade do país, o paulistano leva mais tempo indo do trabalho para casa do que numa viagem para outra cidade. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, 77% dos paulistanos classifica o trânsito como "ruim" (55%) ou "péssimo" (22%). A pesquisa aponta ainda que o tempo médio gasto para os deslocamentos diários é de 2 horas e 49 minutos.

Prejuízos

Os congestionamentos causam prejuízos ao país, acidentes e afetam o trabalho de milhões de pessoas todos os dias. As perdas financeiras, somente no Estado de São Paulo, foram calculadas pelo governo em R$ 4,1 bilhões por ano.

O custo dessa crise também afeta o bolso do consumidor. Os caminhões parados no trânsito gastam mais combustível e fazem menos entregas. As empresas são obrigadas, então, a gastar mais com o serviço, colocando mais veículos nas ruas e repassando o custo para o preço dos produtos.

Além disso, há uma piora da qualidade da saúde dos moradores, uma vez que a fumaça dos veículos é considerada a maior causadora da poluição atmosférica. As pessoas sofrem mais de doenças respiratórias e estão mais sujeitas a câncer de pulmão (pesquisam relatam que a exposição a duas horas no trânsito paulista equivale a fumar dois cigarros).

Pedágio

Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.

Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011”, do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.

Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.

Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.

Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.

Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

Por José Renato Salatiel
Informações: educacao.uol.com.br

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Série Especialistas: O “Problema” do trânsito paulistano

sábado, 20 de novembro de 2010

Os especialistas apontam as deficiências do transporte público como causa do caos no trânsito da cidade de São Paulo. Contudo, se considerarmos o volume de carros da cidade, veremos que a frota paulistana é o real "Problema" da cidade. E pouco se fala na tecnologia disponível para lidar com ele.
Que o transporte público é responsável por uma boa parcela do caos cotidiano dos Paulistanos todo mundo sabe. Todos os especialistas insistem na necessidade de melhorar a qualidade e ampliar a rede de transporte público na maior metrópole da América do Sul. Mas, em termos numéricos, o "Problema" da cidade, com P maiúsculo, é a frota de veículos particulares.

Dados divulgados nesta semana pelo jornal O Estado de S. Paulo dão uma dimensão da questão: a frota da capital deve ultrapassar os 7 milhões de veículos em janeiro de 2011. Serão praticamente 3 automóveis para cada 5 habitantes, em média. Os especialistas mais uma vez culpam a má qualidade do transporte público, mas agora adicionam um elemento: a facilidade de se comprar um carro em uma economia estável e com incentivos fiscais.
Com informações do Detran, o jornal esclarece que ao longo do último ano, a cidade recebeu mais 27 mil veículos por mês. O aumento foi de 4% em relação a 2009, mas de mais de 45% desde que o rodízio municipal foi criado, em 1997. O maior crescimento ocorreu entre carros, motos e veículos utilitários. O número de ônibus permaneceu quase estável e o de caminhões caiu 3,2%.
RODÍZIO PARA ENFRENTAR O PROBLEMA?
Pelas estatísticas, observa-se que o rodízio de veículos na Capital teve um efeito perverso, já observado em outras cidades do mundo, como a Cidade do México. Diante da restrição, ao invés de usar o transporte público uma vez por semana, o cidadão investe na compra de um segundo carro para a família. E em alguns casos, até mesmo em um terceiro automóvel. Infelizmente o rodízio não resolveu o problema do caos nas ruas da cidade, e talvez até tenha contribuído para prejudicar uma situação tão complexa.
De fato, medidas restritivas como o rodízio, ou como o pedágio urbano que já existe em Londres e Cingapura, são alternativas muito radicais e devem ser utilizadas apenas em último caso, quando todas as possibilidades de controle do tráfego e engenharia de trânsito já foram esgotadas. Aqui em São Paulo, por exemplo, as autoridades optaram pelo rodízio antes de investir em tecnologia para melhorar o trânsito.
Já existe no País tecnologia para implantar nos centros urbanos os ITS (Intelligent Transportation Systems), considerados a última palavra em termos de tecnologia para controle de trânsito. A solução nacional, por exemplo, é capaz de alterar automaticamente o tempo dos semáforos, conforme a necessidade do tráfego da rua, sem a intervenção humana.
Se ocorrer um acidente interrompendo uma faixa de uma avenida, e se forma um congestionamento nas demais faixas, o sistema identifica a lentidão e altera a programação dos semáforos da região para restabelecer a fluidez da via. Isso tudo com sincronismo por satélite e comunicação com a central de tráfego via celular, dispensando obras de cabeamento.
Eu te pergunto: você já ouviu falar disso em São Paulo? Será que uma cidade que recebe 27 mil novos veículos por mês nas ruas não deveria tentar melhorar o tráfego de veículos utilizando tecnologia antes de partir para uma medida radical como ampliar o rodízio, ou mesmo implantar pedágio nas Marginais, como já se cogitou algumas vezes no passado?
Alguém pode me dizer qual é a tecnologia empregada para melhorar o trânsito da cidade? Basta ligar o rádio na emissora que transmite 24h por dia de informações de trânsito para ouvir frases do tipo: a medição oficial fala em X km de congestionamento na cidade, mas a nossa percepção é de que a realidade é bem diferente....

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Metrópoles do mundo adotaram medidas impopulares para reduzir trânsito; conheça

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A capacidade de absorver novos carros está perto do limite em muitas metrópoles ao redor do mundo. Para tentar frear o crescimento da frota e o impacto desse aumento, essas cidades têm implantado diferentes métodos que vão da restrição de circulação de veículos a grandes obras viárias.

Adotado por Jacarta, capital da Indonésia, nos anos 70, o fechamento do centro aos carros na hora do rush retirou grande parte dos veículos das ruas e garantiu que o ar dessa região ficasse menos poluído. Londres foi ainda mais radical, o pedágio implantado no centro dessa cidade fica gradativamente mais caro ao longo do dia.

Paris e Nova York adotaram outra medida. Os carros são impedidos de chegar aos bairros com mais trânsito, pois não há estacionamentos disponíveis. Há 30 anos, Paris utilizava a política oposta, concentrando no centro grande estacionamentos subterrâneos. As autoridades perceberam o erro e, pouco a pouco, eliminaram as garagens.

Boston (EUA) adotou uma medida radical. Para acabar com o trânsito nas avenidas, colocou em construção dois túneis (para metrô e trem) e uma avenida subterrânea (com amplas faixas), destruindo dezenas de pontes, viadutos e elevados. Os custos elevados foram bancados pelo governo federal, mas o resultado foi visível: mais de 100 mil m² de terrenos valorizados voltaram para as mãos dos cidadãos, sem falar na queda em 43% dos engarrafamentos.


Pedágio urbano

Os engarrafamentos nas cidades norueguesas eram constantes antes da década de 90. Após a implantação de pedágios urbanos em Oslo, Bergen, Stavanger e Trondheim, os congestionamentos caíram 12% nos horários de pico.

Outro bom exemplo é o de Cingapura. Lançado em 1975, a cobrança de pedágios retirou até 47% dos veículos que circulavam no centro da cidade. Resultado: a procura pelo transporte público disparou em 63%.

Londres começou a ver sua frota disparar na década de 90. Antevendo o desastre, sobretaxou veículos poluidores, instalou câmeras que controlam o fluxo dos veículos pela placa, incentivou o uso da bicicleta e investiu na melhoria dos transportes.


O resultado foi a retirada de mais de 55 mil veículos das ruas da cidade, o aumento da velocidade média dos veículos, a diminuição dos índices de gás carbônico e a queda na quantidade de acidentes e de mortes no trânsito. Enquanto estava sendo implantada, a medida levou protestos às ruas da capital britânica. Entretanto, após avaliar as melhorias, a população reelegeu o então prefeito Ken Livingstone, em 2004.

A frota de veículos de todas essas cidades continua a crescer, mas de forma ordenada, segundo explica Sérgio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela USP (Universidade de São Paulo).

- Não tem problema o Rio de Janeiro crescer e aumentar a frota. Temos que aproveitar o desenvolvimento e buscar formas sustentadas.

Rodízio
A Cidade do México, encravada entre montanhas, era considerada a metrópole mais poluída do mundo por conta das emissões de gases. Para diminuir esse transtorno, implantou um severo rodízio de carros – que inspirou a cidade de São Paulo – e não só conseguiu sair da lista negra dos ambientalistas como também reduziu o trânsito e viu sua população utilizar a ampla rede de metrô da cidade.
Cidade do México
Apesar de dar resultado efetivo, implantar rodízio no Rio de Janeiro está fora de cogitação, de acordo com a CET-Rio. O único projeto em questão vai ocorrer apenas durante a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016, com um rigoroso rodízio durante os jogos, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes.

Fonte:
R7.com

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Metrópoles do mundo adotaram medidas impopulares para reduzir trânsito; conheça

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A capacidade de absorver novos carros está perto do limite em muitas metrópoles ao redor do mundo. Para tentar frear o crescimento da frota e o impacto desse aumento, essas cidades têm implantado diferentes métodos que vão da restrição de circulação de veículos a grandes obras viárias.

Adotado por Jacarta, capital da Indonésia, nos anos 70, o fechamento do centro aos carros na hora do rush retirou grande parte dos veículos das ruas e garantiu que o ar dessa região ficasse menos poluído. Londres foi ainda mais radical, o pedágio implantado no centro dessa cidade fica gradativamente mais caro ao longo do dia.

Paris e Nova York adotaram outra medida. Os carros são impedidos de chegar aos bairros com mais trânsito, pois não há estacionamentos disponíveis. Há 30 anos, Paris utilizava a política oposta, concentrando no centro grande estacionamentos subterrâneos. As autoridades perceberam o erro e, pouco a pouco, eliminaram as garagens.

Boston (EUA) adotou uma medida radical. Para acabar com o trânsito nas avenidas, colocou em construção dois túneis (para metrô e trem) e uma avenida subterrânea (com amplas faixas), destruindo dezenas de pontes, viadutos e elevados. Os custos elevados foram bancados pelo governo federal, mas o resultado foi visível: mais de 100 mil m² de terrenos valorizados voltaram para as mãos dos cidadãos, sem falar na queda em 43% dos engarrafamentos.

Pedágio urbano
Os engarrafamentos nas cidades norueguesas eram constantes antes da década de 90. Após a implantação de pedágios urbanos em Oslo, Bergen, Stavanger e Trondheim, os congestionamentos caíram 12% nos horários de pico.

Outro bom exemplo é o de Cingapura. Lançado em 1975, a cobrança de pedágios retirou até 47% dos veículos que circulavam no centro da cidade. Resultado: a procura pelo transporte público disparou em 63%.

Londres começou a ver sua frota disparar na década de 90. Antevendo o desastre, sobretaxou veículos poluidores, instalou câmeras que controlam o fluxo dos veículos pela placa, incentivou o uso da bicicleta e investiu na melhoria dos transportes.

O resultado foi a retirada de mais de 55 mil veículos das ruas da cidade, o aumento da velocidade média dos veículos, a diminuição dos índices de gás carbônico e a queda na quantidade de acidentes e de mortes no trânsito. Enquanto estava sendo implantada, a medida levou protestos às ruas da capital britânica. Entretanto, após avaliar as melhorias, a população reelegeu o então prefeito Ken Livingstone, em 2004.

A frota de veículos de todas essas cidades continua a crescer, mas de forma ordenada, segundo explica Sérgio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela USP (Universidade de São Paulo).

- Não tem problema o Rio de Janeiro crescer e aumentar a frota. Temos que aproveitar o desenvolvimento e buscar formas sustentadas.

Rodízio
A Cidade do México, encravada entre montanhas, era considerada a metrópole mais poluída do mundo por conta das emissões de gases. Para diminuir esse transtorno, implantou um severo rodízio de carros – que inspirou a cidade de São Paulo – e não só conseguiu sair da lista negra dos ambientalistas como também reduziu o trânsito e viu sua população utilizar a ampla rede de metrô da cidade.
 

Fonte:
R7.com


Cidade do México
Apesar de dar resultado efetivo, implantar rodízio no Rio de Janeiro está fora de cogitação, de acordo com a CET-Rio. O único projeto em questão vai ocorrer apenas durante a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016, com um rigoroso rodízio durante os jogos, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes.
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Nova lei de mobilidade urbana é “caixa de ferramentas” para sociedade, diz Ipea

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) lançou, na última sexta-feira (6), o Comunicado 128: A Nova Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. No texto, a entidade analisa a nova Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no dia 4 de janeiro. A apresentação foi feita pelo diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Alexandre de Ávila Gomide.
Na avaliação dos técnicos do instituto, a lei traz uma série de novas ferramentas para enfrentar o problema do trânsito e melhorar a mobilidade nas cidades brasileiras, mas não é, por si só, suficiente para a tarefa. É fundamental que a sociedade civil organizada e o Ministério Público se apropriem destes instrumentos para pressionar os governos locais a implementar as medidas propostas.
“A sociedade tem um papel importante de divulgar a aprender a usar essa lei para contestar medidas do poder público que contrariem as diretrizes, questionar contratos. Isso vai depender muito dessa ação política da sociedade civil, do Ministério Público e de gestores mais ousados que queiram usar a lei”, avalia Gomide. “É como uma caixa de ferramentas, que muita gente tem em casa e não aprende a usar. Mas com certeza no médio prazo a lei vai apresentar resultados”, completa.
Para o Ipea, a lei consiste em “um importante marco na gestão das políticas públicas nas cidades brasileiras”, especialmente por dar uma abordagem mais ampla à questão do transporte. Ela vem para suprir uma lacuna nos deveres atribuídos pela Constituição de 1988 ao governo federal: instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, incluindo transportes urbanos. O processo de discussão sobre o tema se arrasta desde então.
Entre 1989 e 1995, quatro projetos de lei sobre o tema foram propostos, todos eles apensados ao PL 4.293/1989 e todos restritos ao transporte coletivo. Os quatro foram arquivados definitivamente em 1995, quando surgiu o PL 694, de autoria do então deputado Alberto Goldman, ainda com foco restrito. Outros dois projetos foram apensados a este ainda na década de 1990 e seguiram tramitando nas comissões até 2003, quando foi criada uma comissão especial na Câmara para apreciar e dar parecer ao projeto.
Mesmo assim, o PL ficou mais três anos parado na Câmara até que, em 2007, após discussões no Ministério das Cidades, o Executivo enviou o PL 1.697/2007, que dava pela primeira vez uma abordagem mais abrangente e completa ao tema.
Segundo o Ipea, a lei tem como princípios garantir a acessibilidade universal e o desenvolvimento sustentável das cidades; promover a equidade no uso do espaço público de circulação; garantir participação e controle social nas políticas de mobilidade urbana; justa distribuição dos benefícios e ônus do uso dos meios de transporte; e eficiência e eficácia na prestação dos serviços de transporte.
“Hoje 20% das pessoas que se deslocam nas cidades usam quase 80% do espaço viário, enquanto o transporte coletivo e o não motorizado, que beneficiam a maioria, ficam com apenas 20% do espaço”, afirma Alexandre Gomide.
Para atingir esses objetivos, a PNMU inclui diretrizes para as políticas municipais, como a integração da política de transportes com políticas de uso do solo e desenvolvimento urbano; prioridade dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados e dos coletivos sobre os individuais; complementação (e não competição) dos diferentes modos de transporte; mitigação dos custos ambientais dos deslocamentos e uso de energias renováveis e não poluentes.

Impactos no transporte coletivo

A maioria dos dispositivos da nova lei não é obrigatória para os municípios – entes responsáveis pelas políticas urbanas de transporte de acordo com a Constituição de 1988 –, sendo antes limites e diretrizes para balizar a ação das prefeituras. No entanto, algumas medidas têm caráter impositivo, como a exigência de que todos os municípios acima de 20 mil habitantes elaborem seus planos de mobilidade urbana.
Outras têm potencial para causar impactos mais diretos na vida das pessoas, como a mudança na forma de remuneração dos contratos com as empresas de ônibus urbanos – que resulta na passagem cobrada dos usuários. Hoje, o cálculo do valor é feito fundamentalmente a partir do rateio dos custos estimados pelo poder público.
“É um método que provoca muita ineficiência, pois é difícil para o poder público saber os custos reais do empresário e é interessante para este aumentar seus custos na planilha”, explica o diretor do Ipea. Com a nova lei, a contratação passará a ser feita obrigatoriamente por processo licitatório. “As empresas competem, apresentam seus preços e o poder público escolhe o melhor, com reajustes previstos em contrato. Isso é avanço que terá impacto no valor das passagens”, completa.
Além disso, as prefeituras ficam obrigadas a divulgar os impactos de benefícios tarifários concedidos (meia passagem para estudantes e gratuidade para carteiros, por exemplo) no valor final das tarifas. É um avanço na transparência da definição das tarifas, pois tais benefícios não são bancados por empresas ou poder público, mas rateados por todos os usuários por meio do preço da passagem. No entanto, a lei falha ao não definir quem irá financiar tais benefícios. Assim, é provável que na maioria das vezes a operação do transporte público continue a ser inteiramente financiada pelos recursos arrecadados na cobrança de tarifas. Fortalece-se, no entanto, a possibilidade de cobrança e discussão popular a respeito do tema.
O Código de defesa do consumidor passa a valer para o transporte público, estabelecendo direitos que não existem hoje. Assim, passa a ser obrigatório que os pontos de ônibus disponibilizem informações sobre itinerários, tarifas e horários. Além disso, o poder público terá que divulgar padrões de qualidade e quantidade para os transportes e disponibilizar meios para reclamações, com prazo definido para as respostas.
Outra mudança é a possibilidade de concorrência de preços entre os taxis nas cidades. Com a nova lei, as prefeituras terão a obrigação de determinar apenas o preço máximo cobrado pelos taxistas, possibilitando que estes pratiquem preços menores.

Uso sustentável do automóvel

Além de orientar a expansão do transporte coletivo, a lei traz também medidas de racionalização do uso do automóvel. Entre elas, estão dispositivos não econômicos ou econômicos. Assim, os municípios passam a poder aplicar taxas para a circulação de carros em determinadas regiões, o chamado pedágio urbano. O valor arrecadado será necessariamente vinculado com a ampliação do transporte coletivo. “É uma medida importante, pois possibilita a criação de um financiamento privado para o setor de transporte”, esclarece Gomide. Cabe destacar que a implantação ou não das taxas é uma decisão de cada prefeitura.
“A lei estabelece instrumentos para mudar aos poucos relação da sociedade brasileira com o carro. Ela assume que o uso intensivo de transporte individual causa mais custos que benefícios e que quem causa esses custos deve pagar por eles, e não jogar para a sociedade. Ao mesmo tempo, estabelece mecanismos de incentivo aos meios coletivos e mais sustentáveis. Mas isso vai depender muito mais da pressão da sociedade que de uma imposição”, afirma Alexandre Goimide. “A lei não é contra a posse do automóvel, mas coloca a maneira de usá-lo de forma mais inteligente e sustentável”, completa.




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Brasília: Comissão aprova diretrizes para o transporte urbano

domingo, 4 de janeiro de 2009


Para Jackson Barreto, o projeto tem caráter democrático, pois prevê atendimento aos mais carentes e aos deficientes.
A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou, no último dia 17, o Projeto de Lei Complementar 136/07, do deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB), que autoriza os estados a legislar sobre mobilidade urbana a partir das diretrizes que o texto estabelece.Entre outras diretrizes, a legislação estadual deverá privilegiar o transporte coletivo e de pedestres, a mobilidade de pessoas com deficiência e a preservação do meio ambiente, além de assegurar e promover a ampla participação dos cidadãos, para garantir o controle social das políticas públicas de transporte, trânsito e acessibilidade.O texto foi aprovado com emenda do relator, deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que promove ajustes no texto sem alteração do conteúdo. Para ele, o grande mérito do projeto é o de estabelecer diretrizes para assegurar a mobilidade urbana, priorizando o pedestre sobre o automóvel e o transporte coletivo sobre o individual. "Chama atenção o caráter democrático da proposta, demonstrado em especial com a previsão do atendimento aos mais carentes e às pessoas portadoras de necessidades especiais, além da garantia da participação cidadã no controle social das políticas públicas", disse.Redução de tarifasA proposta determina que os gestores públicos promovam a redução das tarifas e definam fontes alternativas de custeio dos serviços de transporte coletivo, além de estimular parcerias público-privadas (PPPs) para o setor.Deve-se ainda, de acordo com o texto, promover a articulação entre as políticas públicas de transporte, de habitação, de desenvolvimento urbano e de meio ambiente, com o objetivo de reduzir as necessidades de deslocamento da população.Quanto à proteção ao meio ambiente, a proposta estabelece, entre outros pontos, que os gestores estimulem ações de conservação energética para a substituição das fontes de energia dos sistemas de transporte público por fontes renováveis. O texto também define que se deve incentivar a fabricação de veículos movidos a energia limpa.Transporte individualPela proposta, os estados, ao planejar seus sistemas de transporte, devem privilegiar a construção de ciclovias. Além disso, a medida determina que os estados viabilizem programas de financiamento aos municípios que implementarem medidas de redução do uso do automóvel.Como possibilidade para reduzir o uso de automóveis particulares, Gadelha defende a adoção de medidas como a cobrança de pedágio. De acordo com ele, a iniciativa já é adotada, desde 1975, em Cingapura, e, desde 2003, em Londres. Na capital inglesa, o pedágio, segundo o parlamentar, teria retirado 60 mil veículos por dia de circulação. Em Cingapura, a redução foi de 22% no uso de carros particulares, conforme Gadelha.


TramitaçãoEm regime de prioridade, o projeto ainda será examinado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, e terá de ser votado pelo Plenário.


Íntegra da proposta:- PLP-136/2007

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Oito em cada dez paulistanos consideram o trânsito ruim ou péssimo, diz pesquisa

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo em conjunto com o Ibope revelou que o trânsito na cidade de São Paulo é considerado ruim ou péssimo por oito em cada dez entrevistados. De acordo com a pesquisa, feita com 805 moradores da cidade, o trânsito está entre as quatro áreas mais problemáticas da cidade, citado por um terço das pessoas.

Os resultados da Pesquisa sobre Mobilidade Urbana foram divulgados nesta segunda-feira, na capital paulista, pela Rede Nossa São Paulo como parte das atividades da Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro.
Luiz Claudio Barbosa/Futura Press

A pesquisa revelou ainda que mais de 2 milhões de paulistanos utilizam o carro todos os dias ou quase todos os dias para se locomover, mas 65% disseram que deixariam o carro caso tivessem opção de transporte adequado. Entre dez entrevistados, oito apontaram a necessidade de investimento no transporte público.

A medida necessária mais citada pelos entrevistados para reduzir o uso de automóvel foi a construção e ampliação das linhas de metrô, mas houve crescimento do número de pessoas que citam os corredores de ônibus como uma solução: 34% em 2011 para 41% em 2012.

Segundo a pesquisa, os cidadãos paulistanos gastam em média cerca de duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Na zona sul, área mais populosa da cidade, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano. A média de tempo para deslocamento nessa região também chega a duas horas e meia.

Os dados mostram que os problemas relacionados ao trânsito são sentidos principalmente pelos que utilizam o carro como meio de transporte diário. Entre os entrevistados, 40% citam o trânsito como maior problema da cidade. Já entre os que não usam o veículo diariamente, esse valor fica em 30%.

Além disso, o número de pessoas que usam o carro quase todos os dias diminuiu de 13% em 2011 para 9% em 2012. Na Zona Norte, os entrevistados são os que menos usam o carro, caindo de 29% para 18%. Na Zona Leste foi de 27% para 21%.

A maioria da população desaprova medidas polêmicas para a melhoria do trânsito. No caso de pedágio urbano, só 17% aprovam, e entre os motoristas habituais essa porcentagem baixa para 13%. Já o rodízio de veículos no centro expandido em dois dias da semana, e não apenas um, é mais bem aceita por 37% das pessoas. A ampliação das ciclovias é aprovada por 88% dos moradores e 91% dos motoristas habituais.

A percepção da população de que a faixa de pedestres tem sido mais respeitada pelos motoristas aumentou de 26% para 47%. Mas a pesquisa descobriu que os cidadãos não estão contentes com a sinalização para o pedestre, fazendo a nota cair de 4,7 para 2,8. A localização das faixas recebeu nota 4,5 e o tempo de travessia dos pedestres teve notas passando de 4,6 para 4.

Com relação à poluição na cidade, a do ar é citada como a mais importante por sete a cada dez moradores, e apontada como o problema mais grave por 78% dos entrevistados. Os caminhões são colocados como os vilões da poluição em São Paulo por 44% das pessoas e os veículos velhos por 34%.

A pesquisa revelou também que a satisfação do paulistano com a qualidade de vida na cidade caiu de 62% em 2011 para 59% em 2012. A saúde continua sendo avaliada como a área com mais problemas (69%). Em seguida, aparece a segurança pública (45%) e educação (43%).

A Rede Nossa São Paulo é integrada por mais de 600 organizações da sociedade civil, de acordo com informação publicada no site da entidade. Entre seus associados organizacionais estão empresas como a Embraer e a Nestlé e institutos corporativos como a Ford Foundation.

Informações: Último Segundo

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Dia Mundial Sem Carro ocorre em 22 de setembro

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Está dado o sinal verde para o Dia Mundial Sem Carro aqui no EcoD. Começamos a contagem regressiva para o dia 22 de setembro, data em que se celebra um momento de reflexão sobre o uso de carros nos grandes centros urbanos.

Você acompanha matérias especiais sobre mobilidade urbana, uso de veículos alternativos ao carro, soluções urbanas que já estão sendo implementadas em diversos lugares do mundo e como você pode deixar o carro um dia em casa sem sentir problemas. Mas primeiro entenda melhor o que representa essa data.

22 de Setembro: Dia Mundial Sem Carro
A comemoração surgiu na França, no final da década de 90, quando cidadãos de 35 cidades francesas decidiram deixar o carro em casa em busca de formas alternativas de se locomover. A ideia chegou ao Brasil em 2001 e o movimento não parou mais de crescer. A cada ano mais cidades brasileiras aderem com parcerias das prefeituras que fecham ruas e fazem ações de passeios de bicicleta ou caminhadas como ações de conscientização para o uso racional dos automóveis e de estímulo a formas mais sustentáveis de mobilidade.

O principal motivo da celebração é diminuir a quantidade de carros individuais nas cidades. Os problemas são os que já conhecemos: grandes congestionamentos, poluição do ar e sonora, isolamento urbano, acidentes fatais, problemas de saúde, alto consumo de combustíveis fósseis, gastos aos cofres públicos, queda de produtividade e redução da qualidade de vida.

No Brasil, de acordo com dados de 2010 do Denatran, existem 35 milhões de automóveis no país. A cidade de São Paulo é líder com a estatística de um carro por dois habitantes. Se você acha muito, nos Estados Unidos esse número é 1,3 habitante por carro, na Itália 1,5 habitante/carro e no Japão, Espanha, Canadá e Alemanha 1,7 habitante/carro.

Esses dados mostram o colapso que as grandes cidades em todo o mundo vêm sofrendo. Assim, mais de 40 países celebram o Dia Mundial Sem Carro. Especialistas alertam que o grande vilão não é o carro sozinho, mas a "cultura do carro" que se instalou fazendo com que as pessoas sonhem com carro próprio suportando um modelo insustentável. "O mais sensato seria criar mecanismos para restringir a quantidade de carros circulando em zonas criticas da cidade e redesenhar a mobilidade de toda a cidade, inclusive com a participação da iniciativa privada", alerta Lincoln Paiva, diretor da Green Mobility.

Existem soluções possíveis para resolver o problema. Entre as medidas mais citadas estão o incentivo e o investimento no transporte público de forma a torná-lo eficiente e de alta qualidade, convencendo o usuário a trocar o seu carro individual por um modal coletivo.

Outra ideia é a criação de ciclovias e ciclofaixas nas principais ruas e avenidas das cidades e instalação de sistemas de aluguel e transporte de bikes, garantindo segurança e comodidade àqueles que optarem pela bicicleta como meio de transporte e o estímulo a práticas como a carona solidária e o planejamento individual, fazendo com que cada cidadão busque pessoas com roteiros semelhantes e se unam para reduzir a quantidade de carros nas ruas.

A mudança deve partir de cada um, afirmam. "Hoje, sabemos que 30% das pessoas que trabalham com carro na cidade poderiam utilizar carona solidária pelo menos uma vez por semana, 1% poderiam utilizar bicicleta e 5% poderiam fazer caminhadas ou usar meios alternativos de transporte, desde que as condições para isso fossem favoráveis", diz Paiva.

Além da mudança nos hábitos diários da população, existem outras medidas voltadas para as políticas públicas que defendem mudanças ainda mais rigorosas. Algumas cidades, como Amsterdã (Países Baixos), Copenhague (Dinamarca), Ottawa (Canadá), Freiburg (Alemanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Reino Unidos) e Quarry Village (Estados Unidos), proibiram total ou parcialmente a utilização de carros em suas ruas, avenidas e centros históricos.

Elas também criaram outras medidas para desencorajar o uso do carro, como diminuir o número de vagas para estacionamento, cobrar pedágio urbano para quem circula de carro pelo centro, e aumentar o preço do combustível. Com zonas livres de carros, as ruas puderam ser "devolvidas" para a população, que passou a utilizar bicicletas, transporte coletivo e até mesmo ir a pé para lugares próximos.

"As cidades estão redesenhando os seus espaços em favor do bem-estar das pessoas e não dos veículos. A nova ordem é frear a deterioração do meio ambiente, adotar iniciativas para dissuadir e reduzir o uso do automóvel e potencializar a mobilidade a pé, o transporte público e os deslocamentos por bicicleta", reforça Paiva.

Medidas integradas são, portanto, a palavra de ordem quando o assunto é mobilidade sustentável. A amplitude do conceito é tamanha que ela já chegou a lugares onde antes poderia não ter sentido, como os cursos de arquitetura. Novos modelos de urbanismo sustentável já buscam planejar nas plantas das cidades formas de torná-las conectadas e capazes de abrigar diversas funções em um mesmo espaço, evitando longos deslocamentos.

"Nós não queremos apenas um dia de celebração e depois retornar à 'vida normal'. Uma vez livres dos carros, as pessoas deveriam permanecer livres. Só depende de nós, de nossas cidades e dos nossos governos ajudar a criar mudanças permanentes em benefício dos pedestres, ciclistas e outras pessoas que não dirigem carros", afirmam os organizadores do World Carfree Network, organização internacional em defesa da mobilidade sustentável.

Fonte: Terra
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Com transporte coletivo bom, 61% dos paulistanos deixariam carro em casa, diz pesquisa

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A proporção de paulistanos dispostos a não usar o carro, caso haja uma boa alternativa de transporte público, aumentou de 44%, em 2012, para 61% este ano, de acordo com a sétima pesquisa sobre Mobilidade Urbana Rede Nossa São Paulo e Ibope divulgada ontem (16).

Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados usam carro todos os dias (em 2012, eram 23%). Além disso, o paulistano gasta, em média, diariamente duas horas e quinze minutos no trânsito e 69% avaliam o trânsito da cidade ruim ou péssimo.
A pesquisa mostra ainda que o interesse pelas ciclofaixas de lazer diminuiu. Em 2012, 67% disseram que usariam as faixas exclusivas para bicicletas aos domingos e feriados. Este ano, o percentual caiu para 60%.

Já as recentes faixas exclusivas para ônibus foram aprovadas pelos entrevistados: 93% disseram ser a favor da medida. Aumentou também a aprovação dos paulistanos às medidas polêmicas para melhorar o trânsito na cidade, como pedágio urbano (de 17% em 2012 para 27% em 2013); rodízio de dois dias (de 37% em 2012 para 49% em 2013) e até multa para pedestres (de 34% em 2012 para 54% em 2013).

Sobre as recentes manifestações em todo o país, 58% disseram ser favoráveis, desde que não haja prejuízo ao trânsito e 34% são a favor mesmo que provoquem interrupções e congestionamentos na cidade.

Em relação ao custo do transporte público, 56% defenderam tarifa intermediária (meia tarifa paga pelo usuário e o restante, pelo governo), 34% são a favor da tarifa zero (totalmente custeada pelo governo) e 7% optaram pela tarifa cheia (totalmente paga pelo usuário). Sobre a tarifa zero, 46% disseram ser uma medida possível e viável para todos. Para 29%, o benefício deve valer somente para estudantes e desempregados e 21% acham a medida inviável.

Do total de entrevistados, 53% se manifestaram contra o aumento do preço da gasolina para subsidiar a redução da tarifa e 45% são a favor. Entre os que não usam carro, o resultado é o inverso: 53% a favor e 41% contra.

A pesquisa também apurou quais são as áreas mais problemáticas da cidade: Saúde mantém o primeiro lugar desde 2008, seguida de educação e segurança pública. Trânsito e transporte coletivo ficaram, respectivamente, em quarto e em quinto lugares.

Informações: Portal Uol

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Fortaleza precisa de um transporte público moderno

sábado, 11 de abril de 2009


Não existe mais horário ou dia para Fortaleza ficar congestionada. Também não há solução pronta para mitigar o problema. Medidas como rodízio, pedágio urbano e criação de corredores exclusivos para ônibus, por exemplo, estão em discussão. Mas ontem, no Seminário Mobilidade Urbana em Fortaleza, na Federação das Indústrias do Estado (Fiec), outro aspecto foi levantado: investir em transporte público. O problema é que, para deixar o carro em casa e usar o ônibus, é preciso ter um sistema moderno, eficiente e seguro.

De acordo com o consultor na área, Haim Hamaoui, ter o ônibus na hora certa, todo dia, é fundamental nesse processo. Para isso, ele sugere a instalação de equipamentos que disponibilizem informações nas paradas e dentro dos veículos. Nos pontos, os painéis eletrônicos informariam se o ônibus já passou ou a que horas passará, onde é a próxima parada.Dentro dos ônibus, as placas diriam o tempo de percurso para a próxima parada, nomes das vias que compõem a linha, além de pontos de referências. Outra opção é disponibilizar as informações em quiosques em shoppings, no celular e na internet, para a pessoa acessar antes de sair de casa. “Para isso, é preciso treinar o motorista. Ele não tem que correr, mas andar de forma regular, estando ou não o trânsito disponível”, diz Hamaoui, diretor-presidente da Novakoasin Sistemas de Trânsito e Transportes.
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Carro toma quase toda a rua sem transportar nem 1/3 dos paulistanos

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Quanto espaço das ruas os 3,8 milhões de carros que circulam pela cidade tomam? Nos horários de pico, 78% das principais vias são dominadas pelos automóveis -dentro deles, são transportados apenas 28% dos paulistanos que optam pela locomoção sobre rodas. Enquanto isso, os ônibus de linha e fretados, com ocupação de 8% do asfalto, levam 68% das pessoas.

“Quem quer que seja o próximo prefeito, terá de olhar para esse dado, fazer uma política inteligente e tentar reduzir a desigualdade no uso das vias”, diz Thiago Guimarães, especialista em mobilidade e professor da Universidade Técnica de Hamburgo, na Alemanha.

O levantamento foi feito pela reportagem com base em dados inéditos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), obtidos com exclusividade.

No quadro abaixo, é possível visualizar um retrato do trânsito na hora do rush. Trata-se da média da contagem de circulação ao longo de uma extensão total de 255 km.

São as 32 rotas principais da cidade -algumas delas, com corredores de ônibus, caso das avenidas Rebouças e Santo Amaro. Depois, os veículos foram dispostos de acordo com o padrão adotado pelos engenheiros de trânsito (1 ônibus = 2 carros = 4 motos).



Segundo pesquisa do IBGE encomendada pela Rede Nossa São Paulo, no ano passado 82% dos paulistanos afirmaram que deixariam de usar o carro se tivessem uma boa alternativa de transporte público.

A Lei de Mobilidade Urbana, política federal para os transportes que entrou em vigor em abril, coloca a equidade no uso do espaço público como uma das diretrizes do planejamento. Para especialistas, criar dificuldades para os carros e facilidades para o transporte coletivo é a receita para resolver o problema crônico de trânsito da cidade.

Uma dessas dificuldades é restringir a circulação, lançando mão de medidas como o pedágio urbano e a redução de estacionamentos. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) já declarou que São Paulo só pode aumentar as restrições aos veículos quando tiver linhas suficientes de metrô. Ao mesmo tempo, tramita na Câmara dos Vereadores um projeto de lei que cria a cobrança.

Preconceito

Por isso, embora a solução pareça tecnicamente simples, ela se mostra mais complicada política e culturalmente. “São Paulo tem classes média e alta elitizadas que acham que o ônibus não é para elas. Que é coisa de ralé”, afirma Thiago Guimarães.

Por outro lado, o serviço oferecido pelos ônibus não tem nem qualidade nem velocidade suficiente para atrair mais pessoas, afirma. A velocidade média dos ônibus nos corredores da cidade foi de cerca de 15 km/h no horário de pico em 2011.

Para Flamínio Fichmann, urbanista especializado em transportes, “diminuir, com corredores bem projetados, o tempo de viagem dos ônibus pela metade teria o mesmo efeito que dobrar a frota”. Com mais eficiência, o mesmo ônibus poderia fazer mais viagens por dia, levando mais gente.

Os corredores eficientes e velozes de que falam os especialistas tomariam parte do espaço dos carros por possuírem características que atualmente não são aplicadas em conjunto na cidade: têm espaço na pista para ultrapassagem nos terminais, pagamento do bilhete antes do embarque e parte dos cruzamentos com passagem sob a pista.

Para a gerente de planejamento da CET, Daphne Savoy, “incomodidades” do transporte coletivo, como o tempo de espera pelos ônibus e as trocas de veículos nos terminais, levam à opção pelo carro, que é um transporte “porta a porta”.

“O transporte coletivo nunca vai lhe pegar em casa e deixá-lo onde você quer.” Além disso, diz a gerente, “em qualquer país do mundo, você não tira o carro da pessoa. É uma coisa intrínseca, um objeto de desejo de qualquer ser humano”.

Fonte: Folha de São Paulo, Por Vanessa Correa

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Paulistano fica 2h43m por dia preso no trânsito

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O paulistano passa 10% do dia preso no trânsito caótico da cidade. Cada morador da capital gasta, em média, 2h43m dentro de um carro ou nos ônibus e trens. Em relação ao ano passado, o tempo perdido aumentou em 13 minutos. Os dados fazem parte de uma pesquisa do Ibope, divulgada pelo Movimento Nossa São Paulo, em razão do Dia Mundial Sem Carro, que será comemorado na próxima terça-feira. Ao todo, 850 pessoas foram entrevistadas.
O levantamento mostra ainda que 71% dos paulistanos consideram a situação do trânsito na capital péssima ou ruim. Em 2008, o número era 70%. A maioria dos entrevistados (78%) até aceitaria deixar o carro em casa se houvesse uma boa alternativa de transporte público. O coordenador do Movimento Nossa São Paulo, o empresário Oded Grajew, disse que a pesquisa ajudará o governo a direcionar mais investimentos para o transporte público e alternativo, como ciclovias.
- A cidade chegou no limite do modelo que privilegia o transporte individual - afirmou o coordenador.
Ele diz que a limitação do espaço é uma das razões para que as ruas fiquem abarrotadas.
- O transporte individual tem limites físicos. E o transporte coletivo viabiliza o transporte para mais pessoas com muito menos espaço. Sem falar de outros problemas causados pelo excesso de veículos nas ruas, como a poluição. Hoje existe trânsito até para sair do estacionamento.
A pesquisa mostra que a população já é favorável a medidas drásticas para tentar resolver o problema a curto prazo. Entre elas está a adoção do pedágio urbano, ou seja, cobrar uma taxa para entrar e circular de carro no centro expandido de São Paulo. A medida é defendida por 26% dos entrevistados. Em 2007 este número era de 13%, e em 2008 era de 24. Aumentar o rodízio para duas vezes por semana já é aceito por 52%. Houve uma oscilação de dois pontos em relação ao estudo de 2008, quando 54 % dos paulistanos defendiam a ampliação.
O levantamento também avalia a situação dos transportes públicos. O paulistano dá nota 2 para a lotação nos ônibus e para o tempo de espera nos pontos.
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Rodízio de veículos em Santos é descartado pela Prefeitura

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O resultado do levantamento do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), mostrando apoio de 48,6% dos entrevistados ao rodízio de veículos no Município, e 44,9% de posicionamentos contrários à medida, é comemorado por especialistas, na medida em que evidencia a preocupação das pessoas com a relação carro x cidade. Ainda assim, a Prefeitura descarta a adoção do rodízio em Santos, pelo menos por enquanto.

A avaliação do prefeito João Paulo Papa, contrário à ideia, é distinta de seu secretário de Meio Ambiente, Fábio Alexandre Nunes, o Professor Fabião (PSB), empolgado com o resultado da pesquisa IPAT.

Também se mostra favorável à medida o secretário estadual de Meio Ambiente, o santista Bruno Covas (PSDB).

A pesquisa, publicada ontem, sinaliza uma rápida mudança de avaliação do santista ao tema em apenas quatro anos. Quando o IPAT ouviu os munícipes em 2007, apenas 20% dos entrevistados eram a favor, e 75,5% haviam se posicionado contra o sistema rotativo.

Mudança de visão
Papa vê como principal resultado do levantamento a mudança de mentalidade. Ele destaca que, até então, qualquer pesquisa feita com os motoristas sempre trazia como resultado pedidos de melhora na infraestrutura para os automóveis, como alargamento de vias e estreitamento das calçadas.

O chefe do Executivo sinaliza uma tendência não só nacional, mas presente em outros países, na qual o carro passa a ser considerado um dos principais vilões das cidades. “Uma mudança de mentalidade tal como aconteceu com o cigarro, visto hoje com sérias restrições pelo malefício provocado”.

Fatores como o aumento da população nas principais cidades e, consequentemente, da frota urbana podem reverter a imagem hoje positiva do carro. “Deixará de ser uma imagem de prestígio e se tornará símbolo da ineficiência, devido aos congestionamentos e poluição”.

Apesar disso, Papa ainda se posiciona contrário ao rodízio por considerar efeito somente a curto prazo. “O resultado imediato da retirada dos carros de circulação se anula com o aumento da frota de veículos”.

Segundo o prefeito, Santos tem condições de inovar na resolução do problema dos congestionamentos, e não apenas copiar modelos.

Uma mudança na análise do transporte público é um dos caminhos. “Muitos falam hoje do transporte coletivo, mas não o usam. Temos uma frota com média de um ano de uso e ouso afirmar: é a frota mais nova do País, com ônibus seguros e limpos”.

As reclamações quanto à pouca frequência dos coletivos no período noturno e fins de semana são rebatidas por Papa. “A procura cai muito e manter a mesma frequência dos horários de semana resultaria na elevação do custo do sistema, onerando a passagem”.
Responderia ‘não’
Caso fosse questionado pelo IPAT, Papa responderia contrariamente ao rodízio. “Diria não, neste momento; como munícipe, como prefeito e como engenheiro da área”.

O “uso moderado” do carro, segundo o chefe do Executivo, afastaria as medidas extremas de rodízio e pedágio urbano.
Créditos: Alberto Marques
Fatores como o aumento da população podem reverter a imagem hoje positiva do carro
Secretários de Meio Ambiente são a favor
O secretário estadual Bruno Covas (Meio Ambiente)esponderia favoravelmente ao rodízio, caso fosse abordado por um pesquisador do IPAT.

Ele lembra, porém, o fato de o sistema ter a questão ambiental como principal objetivo, quando a medida foi implantada na Capital. “Depois acabou continuando pela questão da mobilidade urbana”.

Segundo o secretário estadual, 80% da poluição das regiões metropolitanas têm como causa o setor de transporte. “Notamos isso com o programa de inspeção veicular”.

O aumento da adesão do santista à ideia do rodízio de veículos, na avaliação de Bruno Covas, se dá hoje pela questão da mobilidade.

“O santista está preparado para o rodízio, a pesquisa do IPAT mostra isso. Temos levantamento apontando o quanto a população da Baixada Santista usa a bicicleta”.

A sugestão do secretário é um programa de adesão voluntária para ver a receptividade da ideia.

‘Sobrevivente’

Vereador licenciado e secretário municipal de Meio Ambiente, Fábio Alexandre Nunes, o Fabião, lembra de sua proposta, apresentada em 2007, instituindo rodízio ambiental, por três meses, no inverno. Nessa época do ano a dispersão dos poluentes é menor.

A matéria criou polêmica, acabou sendo retirada da pauta da Câmara e ele se considera até um “sobrevivente” no Legislativo por ter sido reeleito, devido à grande repercussão negativa naquele ano.

A capacidade de fazer o munícipe organizar seus deslocamentos com o rodízio é a principal vantagem da medida, na avaliação de Fabião.

“Rodízio não é solução, é paliativo em um processo de sensibilizar a sociedade para perceber outros modais, como a bicicleta e um transporte coletivo eficiente”.

Segundo ele, o uso do veículo tem de ser desestimulado. “As questões a serem feitas são: trânsito é problema? E carro é a solução?”.

Poucos munícipes têm, segundo ele, noção da poluição “difusa” resultante dos carros. “É perceptível em dias de chuva: uma mancha de óleo. Esse material cai nas galerias de água pluvial e vai para o mar”.

Empresas

A classe empresarial também poderia contribuir para o fim dos congestionamentos. Fabião propõe o término dos horários formais nas empresas, onde a imensa maioria dos funcionários cumpre jornada das 8 às 18 horas. “Caso Santos se tornasse o primeiro município, fora das capitais, a assumir o rodízio de veículos, retomaria seus status de cidade de vanguarda”.
Créditos: Alberto Marques
Pesquisa sinaliza rápida mudança de avaliação do santista ao tema em apenas quatro anos


Fonte: A Tribuna

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Pesquisa dá nota 5,4 aos ônibus de Joinville

segunda-feira, 2 de março de 2015

O custo da passagem e a falta de conforto dos pontos de ônibus apresentaram as notas mais baixas em pesquisa com os usuários de Joinville. Realizado pela organização Embarq a pedido da Prefeitura, o levantamento sobre satisfação teve dados coletados no final do ano passado. Os resultados foram levados em conta na elaboração do minuta (a versão final fica pronta em março) do Plano de Mobilidade. Em escala de zero a dez, o transporte coletivo ganhou a nota 5,4, com 40% dos usuários se dizendo satisfeitos ou muito satisfeitos.

O índice de insatisfação ficou em 24%. Os demais não se disseram nem satisfeitos, nem insatisfeitos. O custo da passagem e os pontos ficaram com 3,4. Em mais um dado envolvendo a tarifa, a pesquisa divulgada ontem apontou que a maioria dos entrevistados não concorda que a qualidade oferecida pelo serviço seja adequada ao valor pago. São 59% dos usuários com essa posição. As facilidades para pagamento e ao atendimento aos clientes tiveram as melhores notas.

Promessa dos pontos
A Prefeitura tem a disposição de reformar e instalar novos pontos de ônibus, parte deles em curto prazo. Quanto à passagem, a tentativa de deixar o valor mais em conta seria de forma indireta, por meio de corredores que reduziriam os custos das empresas.

Subsídio
O Plano de Mobilidade fala em subsidiar a tarifa em até 50%, mas o tema não é aprofundado. A cobrança da taxa de circulação no Centro (“pedágio urbano”) para ajudar no transporte coletivo é citada, mas não entrou nas metas do plano. Portanto, não está sendo cogitada a curto prazo.

Binários
Os elevados não são citados. E viaduto aparece como uma das possibilidades de travessia sobre a BR-101 a partir da Benjamin Constant. E absolutamente mais nada. É que a opção preferencial continua sendo os binários. Hoje, a cidade tem 13. O plano quer mais 38.

Aluguel de bikes
Com a volta do estacionamento rotativo, ainda em 2015, vem também um conjunto de novas regras para estacionamentos privados de Joinville. Também para este ano está prevista a licitação para contratar empresa para alugar bicicletas.

Velocidade mais baixa
Anunciada no ano passado, a redução da velocidade máxima permitida em vias de maior movimento apareceu na versão do Plano de Mobilidade apresentada ontem. A sugestão é reduzir de 60 km/h para 50 km/h. E nas demais vias, é para baixar de 50 km/h para 40 km/h. Mas não há prazo.

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