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Audiência pública vai debater metrô 24 horas em São Paulo

domingo, 17 de março de 2013

Uma audiência pública organizada pelos deputados estaduais Leci Brandão (PCdoB) e Luiz Cláudio Marcolino (PT) vai ocorrer na Assembleia Legislativa de São Paulo na próxima quarta-feira (20), às 18h30, para debater o funcionamento do metrô paulistano 24 horas por dia.

A proposta aparece no Projeto de Lei 621, de 2011, de autoria de Marcolino, e tomou grandes proporções no debate sobre o tema quando as redes sociais repercutiram a criação de uma petição online, criada no site Avaaz.org, que se propõe a fazer mobilizações sociais pela internet reivindicando a operação ininterrupta dos trens na cidade.

A descrição da petição se utiliza de argumentos comparativos com a cidade de Nova York, que conta com o funcionamento do metrô em tempo integral. “Vamos nos mobilizar para que o governo coloque o metrô sempre em operação, como em Nova York, pois uma cidade como São Paulo, que tem a quarta maior população do mundo, não pode ficar na inércia de não ter transporte coletivo após a meia-noite.” A petição foi criada no mês passado, e até hoje (17) contava com pouco mais de 89.000 assinaturas.

Estão convidados para a audiência os secretários de Transportes e Segurança do Estado e do município de São Paulo, os presidentes do metrô e da Empresa de Transportes Urbanos (EMTU) e representantes dos sindicatos dos metroviários, dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb-SP), da União Geral dos Trabalhadores, e o autor da petição no Avaaz.org, Rômulo Zillig.

O PL de Marcolino está anexado a outro projeto, de autoria da deputada Leci Brandão, o PL 379, de 2011, que dispõe sobre o horário de funcionamento das estações do metrô nos finais de semana. A proposta é que os trens operem ininterruptamente nos fins de semana, sendo que no período entre 01h e 05h o intervalo entre eles seja de 30 minutos.

A criação de empregos e a locomoção com segurança na cidade são os pontos levantados por Marcolino em seu projeto. Ele cita a demanda crescente pela circulação dos trens 24 horas por dia, vinda principalmente de trabalhadores e estudantes. “[Existem] empresas que funcionam com até quatro turnos de trabalhadores, call centers, hotéis, supermercados, restaurantes e hospitais funcionando a todo vapor mesmo durante a noite. Alunos que estudam em escolas distantes de sua casa e muitas vezes não conseguem retornar tendo que ficar na porta da estação”, diz o texto.

A vida cultural e o lazer noturnos da cidade também são lembrados pelo deputado como fatores que pesam para a aprovação do projeto. Em reportagem da RBA sobre a questão, o secretário de Comunicação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Ciro Moraes, contestou a possibilidade da operação ininterrupta, afirmando que seria “impraticável, devido à própria negligência do governo do estado em investir na construção de mais linhas de metrô para suprir a carência de transporte”.

O principal entrave apontado por ele é a manutenção preventiva dos trens, que é feita da 1h da madrugada, quando a circulação de trens termina, até as 4h. A operação recomeça às 4h40.

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Metroviários suspendem greve em São Paulo

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A cidade de São Paulo não terá nesta terça-feira (10) o sexto dia de greve do Metrô. Após reunião em que não houve avanço na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no centro de São Paulo, os metroviários decidiram, em assembleia, voltar ao trabalho e, em nova assembleia, no dia 11, decidir se param no dia 12, data da estreia do Brasil na Copa do Mundo.  

"Voltamos imediatamente ao trabalho em respeito à população. Quando a gente decide fazer greve, fazemos greve. Quando a gente decide voltar a trabalhar, queremos voltar o mais rápido possivel exatamente para atender melhor a população de São Paulo", disse o presidente do do sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior.

Antes da votação, Prazeres pediu que os trabalhadores resistissem ao receio de demissão e votassem pela continuidade da paralisação. Ele insistiu pela readmissão dos 42 funcionários demitidos, que estavam presentes da assembleia. "Obviamente se readmitir os companheiros, não teremos greve dia 12", afirmou.

Entre as propostas apresentadas para votação estavam a manutenção da greve, o fim da greve ou a suspensão da paralisação até o dia 11. Venceu a última alternativa. 

Os funcionários do Metrô decidiram interromper a paralisação, mas continuarão em estado de greve e em campanha por melhores condições de trabalho. Na próxima quarta-feira (11), uma nova assembleia vai decidir se a capital paulista terá Metrô ou não na data da estreia da Copa. O Metrô é o principal meio de transporte para a chegada ao Itaquerão, estádio da abertura do Mundial.

A assembleia ocorreu após a reunião em que o governo não aceitou revogar o processo de demissão que seria aplicado aos funcionários que tiveram participação na greve da categoria. Antes do encontro, os metroviários se mostraram dispostos a aceitar o aumento proposto pela Justiça, mas cobravam a revogação das demissões. 

Participaram da reunião o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes e o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido.

Segundo Jurandir Fernandes, era inaceitável a readmissão dosmetroviários demitidos. “Não houve acordo. É inadmissível a volta dos 42 demitidos. Não houve acordo e não haverá readmissão em hipótese alguma”, disse após a reunião.

Segundo o representante dos metroviários, Altino Prazeres, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Pacheco, chegou a aceitar a readmissão dos demitidos durante a reunião. “Quando foi consultar o governador Geraldo Alckmin, a resposta final dele foi negativa”, disse.

Decisão da Justiça

No fim de semana, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou abusiva e ilegal a greve dos metroviários durante sessão extraordinária realizada neste domingo (8), em São Paulo. Com a decisão, a multa diária anterior, estipulada em R$ 100 mil por dia não trabalhado, foi elevada para R$ 500 mil, pressionando ainda mais a categoria a voltar ao trabalho.

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Sindicato dos Metroviários de São Paulo decide hoje sobre a continuação da greve

terça-feira, 3 de outubro de 2023


A diretoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu não estender a greve de 24 horas, deflagrada à meia-noite desta terça-feira (3).

A proposta ainda será votada na noite desta terça, assim como a própria manutenção da greve.

A greve, em conjunto com a CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), foi realizada contra os projetos de privatização do governo paulista.

A proposta de não estender a greve, apenas dos metroviários, foi apresentada pela diretoria do sindicato no início da noite desta terça, na sede da instituição na zona leste de São Paulo.

Segundo a presidente do sindicato, Camila Lisboa, a greve está suspensa ao menos até a próxima segunda-feira (9), quando vai será votada possibilidade de nova paralisação no dia 10.

Houve sugestão de que a assembleia seja realizada no domingo (8) e a greve, na segunda.

Também deve ser votada a manutenção da greve.

De acordo com o sindicato, a nova greve tem a mesma pauta, a privatização do metrô. Também está sendo discutida terceirização de funcionários das estações e do pátio Oratório, da linha 15-prata, do monotrilho.

O governo de São Paulo classificou a greve como ilegal e não pretende recuar nos estudos de concessão do transporte sobre trilhos.

Redação / Folhapress

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Metroviários de São Paulo ameaçam liberar catracas

terça-feira, 22 de maio de 2012

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo ameaçaram nesta segunda-feira que poderão trabalhar com as catracas liberadas na próxima quarta-feira, dia 23, em protesto contra a negativa da Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô em permitir uma paralisação da categoria. Na data, os metroviários planejavam uma greve para protestar contra a rejeição, pelo governo do Estado, da proposta de reajuste salarial. Mas o Metrô exigiu que 100% da frota trabalhasse a fim de não prejudicar a população paulista que utiliza o transporte público e pode recorrer à Justiça.

De acordo com nota do Metrô, caso haja tentativa de liberação das catracas, a companhia tomará todas as medidas, com apoio de força policial, para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio. Mas destacou que se trata de uma prática ilegal, em razão dos danos que pode causar aos usuários do transporte e ao patrimônio público.

Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 5,13% e aumento real de 14,99%. O governo estadual, no entanto, apresentou contraproposta de aumento de 4,15%, aumento real de 0,5% e participação nos resultados a partir de fevereiro de 2013.

O sindicato dos Metroviários considerou esses números são inaceitáveis e afirmou que a greve só pode ser evitada com uma segunda proposta, o que não teria ocorrido até a manhã desta segunda-feira, de acordo com o diretor executivo Alexandre Carvalho Leme.

O Metrô esclarece, em nota, que mantém canal de diálogo aberto com as entidades sindicais representativas da categoria e espera chegar a um acordo. Segundo a empresa, uma medida cautelar foi solicitada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para garantir a prestação de serviços e evitar prejuízos para os usuários e para a cidade de São Paulo. A Companhia diz ainda que aguarda decisão da Justiça.

Fonte: Diário do Grande ABC

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Metrô de São Paulo opera no vermelho mesmo com tarifa, publicidade e loja

terça-feira, 24 de junho de 2014

O Metrô de São Paulo opera com prejuízos todos os meses mesmo com a cobrança de tarifa (R$ 3), a utilização maciça de publicidade e o recente licenciamento da marca. A conclusão é de um recente estudo da Austin Rating – uma agência que avalia a saúde financeira de empresas –, que joga um balde de água fria nos entusiastas da catraca livre, principal bandeira do Movimento Passe Livre (MPL).

Inspirado nas manifestações de junho, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo chegou a propor a tarifa zero durante a greve que quase ameaçou a abertura da Copa do Mundo e que só foi suspensa depois que 42 metroviários foram demitidos por determinação do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

De acordo com o estudo, os custos de operação, manutenção, despesas com vendas, administração e planejamento de obras custam aos cofres do Metrô R$ 181,3 milhões ao mês, enquanto a tarifa e outras fontes de receita, como publicidade e licenciamento da marca, arrecadam R$ 169,7 milhões, um déficit mensal de R$ 11,6 milhões, ou de R$ 140 milhões por ano. Desde a década de 1990, o rombo acumulado chega a R$ 5,1 bilhões.

Professor do departamento de transportes da Escola Politécnica da USP, Telmo Giolito Porto explica que o metrô tem três fontes de renda: tarifa, outras receitas e aporte do Estado. “É totalmente impossível expandir o metrô apenas com a receita do bilhete. O ideal é que a tarifa pague a manutenção e operação, enquanto o Estado cuide da expansão.”

O estudo da agência informa que o Estado investiu R$ 3 bilhões no ano passado, montante 34% superior ao ano anterior. Desse valor, R$ 488 milhões correspondem à manutenção da rede – dinheiro que deveria sair da tarifa – e R$ 2,5 bilhões à expansão do sistema metroviário.

Por essa razão, Porto considera um “absurdo” a proposta de catraca livre. “Isso significa acabar com a receita do Metrô, provocando a degradação financeira da empresa. Se fosse instituída a catraca livre, o Estado pagaria toda a diferença utilizando os nossos impostos. No fim, perdem todos.”

Mais: Sistema de R$ 750 milhões que reduz espera no Metrô só funciona aos domingos

Para conseguir bancar pelo menos a manutenção e operação dos trens, o professor sugere uma alternativa já utilizada em todo o mundo e que ganha força em São Paulo: a venda de espaço publicitário nas estações e o licenciamento da marca “Metrô”.

Ao todo, 134 lojas foram construídas em diversas estações do sistema nos últimos anos. São 14 opções de publicidade interna, que vão desde banner e painéis nas paredes até propaganda em televisões gigantes e adesivos no chão e corrimão. Um banner de 5 m² custa R$ 2.450, enquanto dois adesivos de 70 m² ligando duas estações não saem por menos de R$ 41 mil.

Desde o dia 23 de abril, uma loja de produtos oficiais, com o logotipo e mapas da malha, foi inaugurada na estação Consolação da linha 2-verde. São canecas, bolsas e chaveiros. A loja não é operada pelo metrô, mas por um empresário que paga pelo uso da marca. Quando o design do produto é desenvolvido pelo metrô, a companhia estatal embolsa 9% do faturamento, enquanto esse índice cai para 7% se o desenho for do empresário. Questionado pela reportagem, o Metrô não revelou quanto arrecada com publicidade e licenciamento.

Essa é mais uma das razões para que o relatório da Austin cravasse uma nota AA- ao Metrô e recomendasse ao empresariado que invista na companhia, apesar de ainda deficitária. “A grande razão para essa nota é que o Estado é o principal investidor, dono do segundo maior orçamento do País, depois da União”, justifica Leonardo Santos, economista responsável pelo estudo. “O governo cobre a manutenção e ainda investiu R$ 3 bilhões no ano passado.”

Além disso, diz ele, a companhia parou de tomar dívida desde 2010, quando toda ela passou a ser administrada pelo caixa do Tesouro. “Isso deixa a companhia saudável para investimento de longo prazo.”

A agência também destaca o crescimento médio anual de 13,3% da receita metroviária aliado à queda nas despesas. "Mas o metrô ainda é deficitário e, se fosse uma empresa privada, a nota seria mais baixa", diz o economista, que preferiu não especular sobre o índice. "O fato é que o Metrô é uma empresa com vocação pública, sem objetivo de lucro, e essa característica foi considerada em nossa análise."

A boa nota contrasta com algumas conclusões do estudo. Uma delas é de que a companhia rodou 18,3 milhões de quilômetros em 2013, 14,8% menor que o ano de 2011, quando a rede percorreu 21,5 milhões de quilômetros. Além disso, seus principais ramais operam com aproximadamente 40% da velocidade máxima, enquanto, nos horários de pico, a utilização de sua frota atinge 77% dos 900 carros à disposição no horário de pico.

Solvência

Gerente financeiro do Metrô, José Carlos do Nascimento admitiu durante a CPI dos Transportes, no ano passado, que a tarifa é incapaz de bancar os custos operacionais. Relator da comissão, o vereador Paulo Fiorillo (PT) afirmou ao iG que desconfia das informações prestadas pela companhia na ocasião. “É preciso abrir as contas do Metrô de forma mais transparente porque as planilhas que a gente recebeu eram muito simplistas. Não ficou claro como ela faz sua manutenção e investimento”, diz. “O Metrô têm um grande espaço para propaganda e publicidade, que pode ajudar a congelar ou reduzir a passagem.”

O economista da Austin garante que poucas empresas que administram metrô ao redor do mundo conseguem se bancar apenas com o custo da tarifa. “Isso é raro. Essas empresas tem uma missão pública que não pode ser desprezada e que reflete nos preços das passagens.”

O professor da USP concorda. “A companhia precisa mesmo diversificar a arrecadação porque isso ocorre nas companhias mais importantes do mundo.” Por outro lado, é “ilusão” acreditar que essa medida vai resolver os entraves de manutenção e operação. “Só a tarifa paga por esse serviço. O ideal é subir a passagem quando necessário para pagar seus custos de operação e assim manter sua independência de gestão. Catraca livre é um sonho.”

Por Wanderley Preite Sobrinho - iG São Paulo
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São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

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Greve Geral: ônibus, metrô e trens de São Paulo param dia 14

terça-feira, 11 de junho de 2019

A maior parte dos trabalhadores do transporte público em São Paulo decidiu aderir à Greve Geral marcada para 14 de junho, próxima sexta-feira, contra o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e demais ataques aos direitos trabalhistas.

Dirigentes das dez centrais sindicais anunciaram, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10) no Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que diversas categorias já confirmaram participação na mobilização. 

Na capital paulista, motoristas dos ônibus das linhas municipais e intermunicipais e as linhas 1-Azul, 2-Vermelha e 3-Verde do Metrô de São Paulo vão interromper suas atividades a partir da 0h de sexta-feira. 

Cinco das sete linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também param: 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade; além do monotrilho, linha 15-Prata. 

Os modais coletivos, juntos, somam 15,3 milhões de deslocamentos por dia na região metropolitana, segundo a Pesquisa Origem Destino de 2017.

O sindicalista Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, afirma que ainda não há a confirmação de paralisação das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são privatizadas. Fajardo lembra que o sindicato ganhou na Justiça o direito de representar os trabalhadores destas linhas, geridas pela CCR.

“O objetivo aqui é dar publicidade para a população que não vai ter transporte na sexta-feira. E também é um chamado para a população aderir a greve. Mesmo setores desorganizados, que não têm sindicatos, nós estamos convocando a aderir porque essa reforma prejudica a todos”, diz o sindicalista.

Segundo os sindicatos, há negociações com os trabalhadores dos aeroportos do Estado e com os funcionários Porto de Santos, maior ponto de escoamento de cargas do Brasil e maior complexo portuário da América Latina. 

Motoristas de ônibus de Guarulhos e Mogi das Cruzes já confirmaram que vão paralisar a categoria. Os trabalhadores do setor de transportes da região do ABC fazem plenária nesta quarta-feira (12).

União

A expectativa é de que a greve de sexta-feira supere a ocorrida em abril de 2017, contra reforma da Previdência do então governo de Michel Temer (MDB). Na ocasião, mais de 150 cidades aderiram, com participação com mais de 40 milhões de pessoas.

Fajardo observa que, desta vez, as centrais sindicais estão mais unidas, e que mobilizações de estudantes e professores devem dar mais fôlego à convocação.

“Nossa expectativa é que será uma greve muito mais unificada, do ponto de vista dos trabalhadores, e uma resposta mais contundente e ao governo.”

O sindicalista Luiz Gonçalves, presidente estadual da Nova Central Sindical e dirigente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, saiu de uma campanha salarial que, segundo ele, já indicava a participação na greve geral.

“Nos parece que dia 14 será um movimento muito forte dos trabalhadores de transporte, sejam caminhoneiros autônomo, metroviários, ferroviários ou do transporte sob pneu. Parece que a adesão é muito grande e forte”, aposta.

O dirigente pondera que a paralisação é de caráter nacional. Na semana passada, no dia 5 de junho, representações sindicais do setor estiveram em Brasília na primeira reunião do Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores em Transportes e reiteraram participação nos atos contra a reforma da Previdência.

Um levantamento da Fundação Perseu Abramo mostra que 70% dos caminhoneiros autônomos são favoráveis a uma paralisação, coincidindo com a posição de parte das lideranças do setor em relação à greve geral.

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Metrô de SP é o maior alvo de críticas em encontro sobre mobilidade urbana

sexta-feira, 4 de março de 2011

 O seminário sobre mobilidade realizado pela Rede Nossa São Paulo na manhã desta terça-feira (1º) pretendia ser uma discussão sobre soluções inovadoras sobre transporte público sustentável. Em poucos minutos a proposta inicial deu lugar à discussão de velhos problemas atribuídos ao transporte público sobre trilhos na capital paulista e Região Metropolitana de São Paulo. No estado, as linhas de metrô são responsabilidade da Companhia do Metropolitano de São Paulo (metrô) e as de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

As críticas giraram em torno da falta de planejamento e de capacidade de realização do poder público estadual em relação a melhorias e expansão de linhas de metrô e trem. “A gente não tem uma malha ferroviária, tem uma rede para transportar café para Santos”, provoca Marcos Kiyoto, arquiteto especialista em transportes de alta capacidade.

Ele lembra o planejamento da linha 4 do metrô (Amarela) que estava prevista inicialmente para ter a primeira fase entregue em 2008 e a segunda em 2010. Mas, de acordo com o novo Secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes, deve começar a funcionar em 2014. Até maio de 2010 somente duas estações foram inauguradas e até março de 2011 funcionam em tempo parcial.

“Os planos mudam mais rápido do que a linha é construída”, brinca Kiyoto. “Há descontinuidade. Faltam prioridades”, critica. O especialista avalia que o metrô cresce em um “ritmo lento”. Em média, o serviço em São Paulo aumenta 2,6 km por ano, número muito abaixo do crescimento necessário, aponta. “A cidade tem 69 km de metrô. Estamos absurdamente abaixo da cidade do México com 200 km”, compara.

Kiyoto chama atenção para a importância de estruturar as linhas do metrô com mais intersecções. Alongar as linhas não resolve o problema de sobrecarga porque não há nós para desembarque.

Manuel Xavier, presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), aproveitou a presença, na mesa debatedora do encontro, de executivos do metrô e da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos. Ele questionou a dificuldade do estado em planejar e executar obras, apesar de dispor das melhores informações e de excelente corpo técnico.  “O planejamento estadual é ineficiente. Entre planejamento e construção serão 12 anos para a finalização de uma etapa da linha 4”, indica. 

Segundo ele, a obra estourou prazos e orçamento. “A promessa de custo fechado, chamado de turn key, resultou num custo maior. O estado vai colocar mais R$ 500 milhões”, adverte.

Ailton Brasiliense  Pires, assessor de planejamento  da CPTM e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), criticou a falta de política de uso do solo na capital paulista. “Deixaram as coisas acontecerem de acordo com os interesses da construção civil. Agora alguém tem de pagar pelo problema”, destaca.

Ele pleiteia um plano de adensamento para a região metropolitana a fim de planejar habitações de acordo com a oferta de transportes de alta capacidade. “A linha Leste-Oeste, que parte da estação Corinthians Itaquera, sai com 60 mil. Ao chegar no Brás tem 80 mil”, descreve.  “Dez pessoas por metro quadrado, como no metrô, seria bom se eu pudesse escolher as outras nove”, ironiza.

Para ele, “há muitos prefeitos e governadores, mas poucos estadistas”. O que justificaria a descontinuidade de ações e mudanças constantes de planos. Mas o pior, segundo Pires, é a ideia de que transporte público é uma questão de mercado. “Lucro máximo tem a ver com investimento mínimo”, destaca. “O metrô deveria ser um projeto de cidadania”, dispara.

Defesa

Epaminondas Duarte Junior, assistente da diretoria de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos, representante do metrô no encontro, defendeu as ações da empresa. “Planejamento é planejar sempre. A cidade muda, por isso a necessidade de sempre estar planejando”, indicou. “O metrô faz isso muito bem”, rebateu.

O representante do metrô explicou que a população que mora na periferia cresceu, mas a densidade de emprego continua preponderante no centro da capital paulista. Fato que leva grande contingente, continuamente, a uma mesma área da cidade. Duarte também justificou problemas no metrô devido à troca de sinalização de todo o sistema. “A sinalização é da década de 1960”, informa. “Teremos o que há de mais moderno em termos de sinalização”, aponta.

Na mesma linha, o assessor da presidência do metrô, Marcos Kassab, garantiu que a única falha da empresa é “fazer muito planejamento, mas informar pouco sobre o que faz”. O representante do secretário Estadual de Transportes Metropolitanos afirmou que o sistema sobre trilhos não cresce por falta de recursos. Para melhorar a situação, ele sugere corte nos impostos de implantação de transporte público.

Monotrilho

A expansão do metrô por monotrilho, defendida pelo governo do estado em pelo menos duas linhas de metrô causou uma série de críticas de parte da mesa debatedora e da plateia.

Para Kiyoto, a alternativa não é boa para a capital paulista por ter capacidade média de transporte de passageiros, quando a cidade precisa de alternativas de alta capacidade. “O monotrilho sobrecarrega o transporte, não cria rede”.

Xavier da Fenametro disse estranhar o fato do monotrilho estar em desuso no mundo, mas estar listado para importantes obras de transporte coletivo no estado de São Paulo.

Moradores da Cidade Tiradentes, zona leste da capital paulista, uma das regiões que deve receber o modal de transporte,  questionaram a segurança e a viabilidade do modal. “Não atende a demanda da população”, esclarece Vieira, liderança da região.

Na defesa do projeto, Duarte avalia que o monotrilho terá a mesma qualidade de serviços do metrô, mantendo a confiabilidade e regularidade. Ele garante que um monotrilho poderá transportar 40 mil pessoas por sentido por hora. Kassab ponderou que seriam 48 mil pessoas.

Autoridade metropolitana

A ideia de uma autoridade metropolitana, uma espécie de prefeito da região metropolitana de São Paulo, foi bem aceita pelos especialistas presentes no encontro sobre mobilidade. Entretanto, é preciso que a entidade funcione e não seja apenas figurativa, ressaltou Xavier, presidente da Fenametro.

Kassab identifica que não há mais limites entre municípios. “Não há barreiras visuais entre municípios”, menciona. “Metrópole funciona como unidade”, pressupõe o assessor da Presidência do metrô.

Pires da ANTP defende uma autoridade que realize o planejamento integrado dos 39 municípios que compõem a região. A Região Metropolitana de São Paulo concentra 10% da população brasileira e 50% do estado.



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Funcionários do Metrô e da CPTM decidem não entrar em greve

terça-feira, 26 de maio de 2015

Funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram não entrar em greve na quarta-feira (27). Dessa forma, as estações de ambas companhias funcionarão normalmente. As categorias irão realizar novas assembleias na semana que vem.

Na semana passada, os funcionários haviam agendado a paralisação, mas a confirmação dependia da assembleia realizada na terça (26).

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo pede aumento de 18,64% de reajuste salarial, aumento de vale-alimentação e adicional de periculosidade. Na segunda-feira (25), uma audiência entre o Metrô e o sindicato foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Durante a reunião, a empresa ofereceu 7,21% de aumento.

A proposta do tribunal foi de 7,41%, com um adicional de 1,5 ponto percentual por produtividade, totalizando 8,82% de reajuste. O TRT propõe também uma cláusula para garantir que os trabalhadores não façam greve e que não haja retaliação por parte do Metrô durante a campanha salarial. Os metroviários vão fazer uma nova assembleia na proxima segunda-feira (1º) para rediscutir a proposta apresentada.

O sindicato dos engenheiros que trabalham no Metrô também pede 17,01% de reajuste, além de aumento em vale-transporte e vale-refeição. Em nota, o Metrô reiterou que mantém aberto o diálogo com a categoria para fechar acordo e que uma paralisação injustificada em meio ao processo de negociação causará prejuízo à toda população.

CPTM
O Sindicato dos Ferroviários reivindica 7,89% de reajuste mais 10% de aumento real, garantia de pagamento de, no mínimo, R$ 5 mil no Programa de Participação nos Resultados (PPR), auxílio materno-infantil de R$ 500, vale refeição de R$ 840 e vale alimentação de R$ 400.

A CPTM oferece 6,65% de aumento. A proposta do Tribunal foi de 6,6527% e mais 1,5% de produtividade. Novas propostas devem ser apresentadas em uma nova audiência do TRT, prevista para as 11h30 da próxima terça (2).

Os sindicatos dos Trabalhadores da Central do Brasil (responsável pelos ferroviários das linhas 11 e 12 da CPTM), dos Ferroviários da Sorocabana (linhas 8 e 9) e dos Ferroviários de São Paulo (linhas 7 e 10) vão discutir na próxima terça-feira (2) a possibilidade de parar à 0h de 3 de junho.

Informações: G1 São Paulo

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