Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Greve de ônibus em Belo Horizonte termina e estações voltam a funcionar gradativamente

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A greve dos rodoviários de Belo Horizonte está suspensa. A informação foi confirmada na tarde desta quarta-feira pela assessoria de imprensa do sindicato da categoria, que informou ainda, que os motoristas e cobradores estão sendo comunicados sobre a suspensão da greve e estarão liberados para trabalhar. A paralisação foi suspensa por causa de uma reunião marcada para esta quinta-feira, às 16h, que vai dar início às negociações sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores da categoria.

O encontro será entre representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH). O compromisso assumido pelos sindicatos é de que até o resultado da reunião, o transporte coletivo da capital funcionará normalmente.

Na manhã desta quarta-feira, os usuários do transporte coletivo enfrentaram o dia mais crítico desde o início da greve, que começou na segunda-feira. Todas as seis estações BHBus da capital foram fechadas nas primeiras horas do dia. Manifestantes impediram a circulação das linhas troncais, enquanto as linhas alimentadoras operaram parcialmente.

Desde 0h de segunda-feira, os rodoviários que atendem a capital cruzam os braços. Nos dois primeiros dias de greve, a paralisação foi parcial, com impacto maior na Estação Barreiro, onde apenas os ônibus do DER circularam. Nesta quarta, mais trabalhadores aderiram à greve. Cerca de 1 mil ônibus ficaram nas garagens das empresas. Às 17h30, a BHTrans informou que as estações São Gabriel, Pampulha, Venda Nova já tinham linhas troncais e alimentadoras operando. Já as estações Vilarinho, Diamante e Barreiro continuavam fechadas. 

Os rodoviários protestam contra o não pagamento da PLR que deveria ter ocorrido em junho. Segundo Batista, na última convenção coletiva assinada em março, ficou acordado repasse de R$ 173 para quem ganha até R$ 1.188 e de R$ 347 para quem recebe acima desse valor.

METRÔ DE BH

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), informou na tarde desta quarta-feira que poderá reduzir o intervalo das viagens do Metrô de Belo Horizonte durante o horário de pico da noite, mas isso só vai acontecer se houver um aumento da demanda de passageiros.

Normalmente, o metrô da capital opera com intervalos entre 4 e 7 minutos nos horários de pico. Fora desse período, o intervalo entre as composições é até de 10 minutos. Nesta manhã, a CBTU estendeu especialmente o horário de pico para atender ao grande volume de passageiros, assim os trens chegaram às estações mais rapidamente.

Por Clarisse Souza
Informações: Estado de Minas

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Em Belo Horizonte, Metroviários acatam decisão da Justiça e usuários terão metrô no horário de pico

terça-feira, 15 de maio de 2012

Diante dos transtornos impostos à população com a greve do metrô, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) exigiu nesta segunda-feira (14) que os trabalhadores mantenham 100% das viagens durante os horários de pico, entre 5h20 e 8h30 e das 17h às 19h30, de segunda a sexta-feiras. Aos sábados, o funcionamento deve ocorrer das 5h30 às 9h. Aos domingos, o sistema pode parar. Após a decisão, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) acatou a determinação da Justiça. O anúncio de que o Sindimetro-MG irá cumprir escala mínima de funcionamento do metrô da capital foi feito na noite desta segunda. Se eles tivessem descumprido a decis/ão, Caso a decisão liminar seja descumprida, p Sindimetro-MG seria multado em R$ 30 mil, por dia. O movimento dos metroviários deve durar pelo menos até a próxima segunda-feira (21), data em que foi marcada uma reunião de conciliação no TRT, entre a categoria e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Nesta segunda, os 215 mil passageiros que utilizam o sistema diariamente tiveram que migrar para outros meios de transporte. Pela manhã, os ônibus ficaram lotados, assim como os pontos de embarque. Quem saiu de casa de carro enfrentou congestionamento nas principais avenidas da cidade. A situação caótica se repetiu no início da noite, agravada pela chuva incessante na capital e região metropolitana. De manhã, houve quem seguiu para as estações de metrô e foi pego de surpresa, embora alertas sobre a greve foram feitos pelo alto-falante da estação e por meio de faixas, desde sexta-feira. “Vou para o meu trabalho de metrô, eu não sabia da greve. Agora, tenho que correr para pegar um ônibus e não chegar muito atrasada”, disse a doméstica Fabiana Fernandes de Oliveira.

A decisão da Justiça veio depois que a CBTU entrou com uma ação cautelar no TRT, na última sexta-feira, pedindo a operação mínima do sistema de metrô de Belo Horizonte durante a greve dos trabalhadores. O sindicato informou que, fora dos horários de pico, o metrô continuará sem circular, já que não houve especificação da liminar nesse sentido. Para a presidente do sindicato, Alda Lúcia Fernandes dos Santos, mesmo com a paralisação total do serviço ontem, ela julga que a medida não foi ilegal e que não houve desrespeito a Lei de Greve (7.783/89), que estipula a manutenção de 30% na escala mínima em serviços considerados essenciais. “Desrespeito é o que a CBTU está fazendo com os seus trabalhadores. Dizer para a categoria que o reajuste do salário será zero é muita falta de respeito. Por isso, resolvemos parar totalmente”, afirmou Alda.

A categoria reivindica reajuste de 5,1%, participação nos lucros, adicional noturno de 50% e plano de saúde integral. Atualmente, o salário inicial de um metroviário é de R$ 980. Com o reajuste, passaria para R$ 1.030.
A CBTU, que ainda não apresentou uma contraproposta para os trabalhadores, informou que está aberta à negociação. A greve acontece em quatro outras capitais.

Atendimento Emergencial. Em função da paralisação, a BHTrans e a Secretaria de Estado de Obras e Transportes Públicos criaram um plano de atendimento emergencial aos usuários do Metrô de Belo Horizonte pelas linhas urbanas e metropolitanas do Sistema Metropolitano de Passageiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH. O pedido foi feito pela CBTU. Com isso, desde as 5h desta segunda-feira (14), o esquema abaixo está em vigor prevendo o atendimento das seguintes linhas:

Estação Vilarinho - Linha 61: Está parando para oferecer atendimento aos usuários do transporte coletivo no Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua Macieiras (Aquário). Já a Linha 60 está operando com viagens extras, de acordo com a demanda de usuários, e ainda, de forma operacional, o agente que estiver no Ponto de Controle (PC) mandará veículos vazios para o Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua das Macieiras para reforçar atendimento aos usuários do transporte.

Estação São Gabriel: Está em funcionamento um serviço especial para a frota da linha 80, no Setor Oeste da estação, com o reforço de 12 (doze) veículos. A operação será realizada por tempo indeterminado.

Linhas Metropolitanas: A Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas também disponibilizou duas novas linhas que já estão em operação no trecho, são elas: E019 (Estação Eldorado/Centro de BH) e E001 (Estação Vilarinho/Centro de BH).

Fonte: O Tempo

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Minas Gerais realiza seminário sobre mobilidade urbana

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) começou a ser discutida, na terça-feira (8), em Seminário Internacional promovido pelo Governo de Minas, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo do evento, que termina na quarta-feira (9), é promover um espaço de discussão sobre soluções de mobilidade urbana visando ao desenvolvimento socioeconômico da região, por meio da troca de experiências de gestores públicos e especialistas nacionais e internacionais.
No encontro, que será dividido em seis painéis de discussões, serão apresentadas experiências e boas práticas brasileiras e estrangeiras de mobilidade, focando em três eixos de articulação, essenciais para a melhoria da mobilidade urbana das metrópoles: arranjo institucional e financiamento; circulação e planejamento urbano e soluções em transporte de massa.
O público alvo do seminário são os técnicos da área de mobilidade, pesquisadores, acadêmicos, gestores públicos, empreendedores e executivos da área e representantes da sociedade civil ligados ao assunto. “Promovendo um seminário desta importância, fica clara a preocupação do Governo de Minas com os usuários do transporte urbano, que é um gargalo que aflige não só o Brasil, mas todo o mundo. No caso específico da RMBH, ela exige a mais alta dedicação de inteligências, em função da complexidade e das características do transporte de massa local que precisa, portanto, de soluções inovadoras e viáveis”, avaliou o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles.
O secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, informou que o seminário é a concretização da intenção do Governo de Minas Gerais para o avanço da mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da trafegabilidade com sustentabilidade e da preocupação com o cidadão.

Transporte na RMBH
Atualmente o transporte na RMBH, composta por 34 municípios, é gerido por 13 agências municipais, duas estaduais e uma da esfera federal. O transporte intermunicipal é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), que faz o planejamento operacional da rede de ônibus, e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), responsável pela fiscalização. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através de uma superintendência regional gere o trem metropolitano de Belo Horizonte. O transporte municipal em 13 cidades é gerido pelos próprios municípios, e nos demais o DER/MG também opera o sistema municipal.
O Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte vêm fazendo gestões junto ao governo federal para que algumas necessidades da capital, relacionadas ao transporte de massa e à circulação, entrem na pauta de importantes discussões.

Investimentos
Desde 2003, o Governo de Minas investiu cerca de R$ 3,8 bilhões em transportes e obras públicas, nos 34 municípios da RMBH. Foram realizadas, além das obras de duplicação de vias, construção de viadutos e passarelas, também a construção de escolas, creches, hospitais e outros.

Linha Verde
Foram investidos, por meio do Governo de Minas, cerca de R$ 483 milhões nas obras da Linha Verde, que incluiu a implantação do Boulevard Arrudas, na área central de Belo Horizonte, intervenções ao longo da avenida Cristiano Machado e duplicação do trecho da MG-010, entre a avenida Pedro I e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Foram construídos 20 viadutos, 22 passarelas e duas trincheiras e travessias para pedestres. Foi realizada pintura anti-pichação e recuperação funcional da pista. Outras quatro passarelas serão construídas na Cristiano Machado.
Para a prolongação do Boulevard Arrudas, o Governo de Minas fez a recuperação do fundo do canal do ribeirão Arrudas, no trecho da avenida dos Andradas entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. Essa intervenção antecede o prolongamento do Boulevard Arrudas, que já tem projeto realizado (estimativa de investimentos de R$ 50 milhões). O projeto prevê a cobertura do ribeirão Arrudas, num trajeto de aproximadamente um quilômetro, entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho e no sentido contrário, entre a rua Rio de Janeiro e a Carijós, cujo trajeto tem 1,2 quilômetro.

Antônio Carlos
O Governo de Minas realizou investimentos de cerca de R$ 190 milhões na obra de duplicação da avenida Antônio Carlos, realizada em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte que investiu cerca de R$ 62 milhões. A intervenção fez com que a via tivesse sua capacidade de tráfego dobrada, incluindo pistas exclusivas para ônibus e a construção de sete viadutos e seis passarelas acopladas. Foram implantadas duas pistas com quatro faixas de tráfego e duas pistas exclusivas para ônibus. No momento está em obras o viaduto que fará a ligação da avenida com o hipercentro da cidade, que integrou posteriormente o escopo do projeto.

ProMG
Com relação à melhoria das rodovias estaduais na RMBH, o Governo de Minas, por meio do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG), destinou R$ 51,5 milhões para recuperação, manutenção e conservação, por um período de quatro anos, de 347,1 km de vias da Coordenadoria Regional de Belo Horizonte, que contempla os municípios da RMBH, por meio de contrato entre o DER/MG e empreiteira vencedora da licitação.

PAC Arrudas
Em parceria com o governo federal e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, o Governo de Minas está investindo cerca de R$ 32,2 milhões na requalificação urbana e ambiental do ribeirão Arrudas. Atualmente o investimento total soma R$ 208 milhões, sendo 75% de repasse da União, 12,5% do Governo do Estado, 6,25% da Prefeitura de Contagem e 6,25% Prefeitura de Belo Horizonte.
Entre as intervenções estão a construção de 672 apartamentos de dois e três quartos para reassentamento de famílias que ocupam área de risco; remoção de outras 124 famílias para habitações já existentes, dentro dos critérios do Programa Reassentamento Monitorado (Remo) da Prefeitura de Contagem; canalização de dois trechos do ribeirão Arrudas, bem como a extensão da avenida Tereza Cristina em 2,7 quilômetros, com impacto positivo no trânsito e no transporte na região; melhoria nas condições de saneamento e para a saúde da população. Serão beneficiadas diretamente cerca de 300 mil pessoas e outras 600 mil que moram no Vetor Oeste da RMBH serão beneficiadas indiretamente.

Proacesso
Taquaraçu de Minas era o único dos 34 municípios da RMBH que, em 2003, não contava com rodovia asfaltada até o seu perímetro urbano. Com investimentos de cerca de R$ 3,21 milhões, foram asfaltados os 9,3 quilômetros da rodovia que ligava a sede do município à BR-381, de um total de 13,1 km.

MG-020
As obras de duplicação na MG-020, entre Belo Horizonte e Santa Luzia, com 6 km de extensão, tiveram investimento de cerca de R$ 34 milhões. Também foi realizada a desapropriação necessária, ponte sobre o córrego Isidoro, obras de contenção e construção de passarela.
Reestruturação do Sistema de Transporte Metropolitano
Um novo modelo do Sistema de Transporte Metropolitano entrou em operação em 2008, quando a Setop transformou o atendimento das linhas da RMBH em sete redes integradas de transportes, RITs. A frota foi numerada com quatro algarismos, não existindo mais as letras anteriormente utilizadas no final de cada série. O critério utilizado, para definir a sequencia numérica, foi criado de acordo com o número do consórcio vencedor da licitação em que a linha irá atender. Dentre os diversos benefícios para os usuários destaca-se a renovação da frota, nova pintura externa que facilita a identificação, bilhetagem eletrônica (Cartão ÒTIMO), integração ônibus-ônibus e ônibus-metrô e o próximo passo será a construção de terminais metropolitanos que farão a integração dos ônibus.


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Especialista diz que Brasil vive colapso da mobilidade urbana

domingo, 29 de agosto de 2010


O Brasil vive um momento de colapso na mobilidade urbana. A afirmação é do presidente do Instituto de Mobilidade Sustentável Rua Viva, João Luiz da Silva Dias. Ele foi um dos participantes do painel de encerramento do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte, realizado nesta quinta-feira (26), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

As causas do colapso da mobilidade, na avaliação do presidente do Rua Viva, são o crescimento urbano desordenado, a metropolização dos grandes centros, a visão do transporte público como bem de mercado e o modelo econômico baseado na indústria automobilística. Dias deu como exemplo dessa situação o aumento do número de motos nas ruas das cidades. As altas tarifas e a baixa qualidade do transporte público tornaram vantajosa a compra de motos pela população de baixa renda que vive longe do local de trabalho. Os resultados são a piora do trânsito e o crescimento do número de vítimas de acidentes. "No futuro, a indústria automobilística vai ser tratada como tratamos a indústria bélica ou do cigarro. Ela está produzindo mortes", declarou Dias.

Para o presidente do Rua Viva, a estruturação do transporte público como bem de mercado faz com que ele exclua as pessoas mais pobres. Dias citou dados segundo os quais 60% dos brasileiros deslocam-se majoritariamente a pé, 30% pelo transporte coletivo e 10% por meios de transporte privados. Quando a renda aumenta, a tendência de parte da população é comprar um carro ou uma moto e desprezar o transporte público.

Dias apresentou propostas para que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) saia dessa situação de colapso. São elas: a constituição de um consórcio das linhas de ônibus que ligam os municípios; a estruturação de uma rede de transporte por meio de estações intra e intermunicipais; a transformação do metrô de BH em empresa federal com sede na Capital; e a mudança do modelo fiscal do transporte público.

BH não suporta expansão desordenada

"Belo Horizonte atingiu a fronteira de seu território e de eficácia dos serviços públicos". O alerta é do diretor geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, José Osvaldo Lasmar, para quem a cidade não sofre apenas com a saturação nos transportes, mas também com problemas de lixo, saneamento e moradia, entre outros. Diferentemente de outras capitais, diz ele, BH é pequena e não comporta a expansão desordenada. A Região Metropolitana concentra 25% da população do Estado, em apenas 1,6% de seu território. É responsável, ainda, por 34% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais. Lasmar lamentou a falta de integração institucional entre os diversos órgãos responsáveis pela circulação viária na RMBH, o que, segundo ele, começou com o esvaziamento do Plano Metropolitano de Belo Horizonte, o Plambel, órgão de planejamento criado nos anos 1970 e extinto na década de 1990.

O diretor geral da agência criticou, ainda, o sucateamento da malha ferroviária de Belo Horizonte. Para ele, a recuperação é um dos grandes desafios da cidade. Além da fragilidade dos transportes sobre trilho, ele apontou como um grande problema a escassez no repasse de recursos federais para o setor.

Copa e Olímpiada - No mesmo painel, o subsecretário de Projetos de Urbanismo Regional e Metropolitano do Governo Estadual do Rio de Janeiro, Vicente de Paula Loureiro, fez um diagnóstico da situação da mobilidade em seu estado. Segundo ele, a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, associada à conjuntura econômica favorável, tem gerado perspectivas estimulantes de soluções urbanísticas.

Entre as obras em curso na Região Metropolitana do Rio, o subsecretário citou o arco metropolitano, que vai ligar a BR-040 à Rodovia Rio-Santos. Com apoio do Governo Federal e investimentos de R$ 1 bilhão, o arco permitirá a integração de cinco municípios. Outras obras listadas pelo subsecretário são a instalação de uma faixa especial para transporte rápido de ônibus (BRT) na Avenida Brasil; a expansão da Linha 4 do metrô até a Barra da Tijuca; e a Via Light, corredor que aproveita as linhas de transmissão da concessionária de energia elétrica para a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT) e BRT.

Articulação - O painel foi encerrado pelo arquiteto urbanista e assessor da presidência do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), José Abílio Belo Pereira. Segundo ele, o desafio de uma mobilidade sustentável é complexo, porque significa articular transporte, trânsito, meio ambiente, questão social e espaço físico.

Pereira apresentou uma proposta específica para a RMBH, com a transformação da atual estrutura de deslocamento, voltada para o Centro da cidade, em uma estrutura de rede. Para isso, é necessária a articulação de corredores rodoviários e ferroviários e a construção de novas vias. O arquiteto mostrou, ainda, alguns exemplos de boas práticas de mobilidade em cidades como Curitiba, Brasília, São Paulo, Goiânia e Medelin, na Colômbia.

As discussões do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte começaram na tarde de quarta-feira (25) e seguiram durante toda esta quinta-feira (26). O evento, solicitado pelos deputados Carlin Moura (PCdoB) e Maria Tereza Lara (PT), teve como objetivo discutir as políticas públicas de transporte e trânsito na Capital e em seu entorno.

Fonte: ABN News


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Metrô de Porto Alegre e Belo Horizonte pode entrar em pacote de concessões do governo

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O governo avalia incluir no seu novo pacote de concessões grandes obras de mobilidade urbana, privatizando projetos de metrô há mais de 20 anos prometidos para grandes capitais, mas nunca realizados. Os trens de Porto Alegre e Belo Horizonte devem ser os principais desse adendo ao programa de logística, que já prevê investimentos em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos. A previsão é que o valor movimentado ficará entre R$ 110 bilhões e R$ 130 bilhões nos próximos anos.

Para inflar o tamanho do pacote que será anunciado na próxima terça-feira, o Planalto chamou o Ministério das Cidades para apresentar quais projetos de mobilidade estariam prontos para ser incorporados imediatamente à nova fase do plano de investimentos.

O setor vem tentando, sem sucesso, destravar com dinheiro público grandes empreendimentos nas principais metrópoles do País desde a preparação para a Copa do Mundo, iniciada em 2009. Em 2013, foi criado um Pacto pela Mobilidade para tentar responder aos primeiros protestos populares de meados daquele ano, mas a maioria das obras continua no papel.

Segundo apurou o Estado, o problema é que, como muitos desses empreendimentos também dependem de parcerias com governos estaduais e municipais, poucos projetos estariam com seus estudos suficientemente preparados para ser anunciados agora.

De acordo com interlocutores do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o ministério está desenvolvendo projetos de concessões para ajudar os Estados, mas uma boa parte não está "madura", então ainda não seria possível anunciá-los. Por isso, ainda está sendo avaliado o quanto a pasta poderá contribuir para o plano.

Ainda assim, pelo menos dois metrôs administrados pelo governo federal podem integrar o pacote de privatizações. Um deles seria o de Belo Horizonte, operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), estatal vinculada ao próprio Ministério das Cidades. Inaugurado em 1986, o metrô de BH ainda tem apenas uma linha em funcionamento, enquanto os projetos de duas outras não saíram do papel.

A ideia de uma Parceria Público Privada (PPP) para o metrô da capital mineira chegou a ser proposta pelo governo estadual em 2009, na gestão do tucano Aécio Neves, durante as preparações para a Copa do Mundo de 2014, mas nunca houve acordo com o governo federal. Agora, com o governo do Estado nas mãos do petista Fernando Pimentel, a concessão do sistema de Belo Horizonte deve virar realidade.

Outro projeto mais consolidado e pronto para ser passado ao mercado seria o metrô de Porto Alegre, operado pela estatal federal Trensurb e inaugurado há 30 anos, em 1985. Além disso, o governo federal estuda a criação de um fundo garantidor para viabilizar os financiamentos necessários para ampliação dessas linhas de metrô.

Portos

Conforme adiantado ontem pelo Estado, o pacote de Dilma, a ser anunciado na terça-feira, deve incluir 11 rodovias (4.382 km), quatro aeroportos em grandes capitais (Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis), sete aeroportos regionais, além de ferrovias.

Também será tentado colocar na rua as licitações do bloco 1 de arrendamento portuário recém-liberados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). São 29 terminais, sendo nove em Santos e 20 no Pará, com previsão de investimento total de R$ 4,7 bilhões. Colaborou Ricardo Della Coletta. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Move de BH completa um ano ainda com muitos problemas

domingo, 8 de março de 2015

Neste domingo (8) o Move de Belo Horizonte completa um ano. De acordo com a BHTrans, a intenção era que as pessoas deixassem os carros em casa para utilizar as novas linhas que circulam nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado.

Apesar das pistas exclusivas e ônibus maiores, que deveriam melhorar o trânsito na capital e facilitar o acesso à Região Central, o sistema e infraestrutura das estações ainda apresentam problemas.

Entre as principais reclamações dos usuários estão o atraso, superlotação, defeitos nas portas das estações de embarque e desembarque e falta de segurança. A estação do bairro São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, foi a primeira a ser inaugurada, mas no local ainda há tapumes e máquinas trabalhando.

Em relação ao vandalismo, a equipe do MGTV flagrou várias estações depredadas. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estuda uma parceria junto à Polícia Militar para que agentes da reserva possam fazer a segurança das plataformas.

Mortes
Em 2015, cinco pessoas morreram em acidentes envolvendo o Move. A mais recente aconteceu nesta quarta-feira (4) quando um homem foi atropelado na Avenida Antônio Carlos, na altura do bairro São Francisco, na Região da Pampulha.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), todos os sensores das estações do Move estão sendo alterados para que as portas operem fechadas, mantendo a segurança dos usuários. Ainda de acordo com a empresa, as portas de todas as estações do Centro de Belo Horizonte já estão funcionando com essa tecnologia. O sistema já começou a ser implantado também nas estações da Avenida Antônio Carlos. A BHTrans informou que o prazo para que todas as estações sejam atendidas é de 45 a 60 dias.

Move Metropolitano
O sistema BRT Move Metropolitano foi implantado em abril do ano passado, para interligar municípios da Região Metropolitana a Belo Horizonte. O projeto previa atender a 14 cidades do vetor Norte. As operações começaram em dezembro, mas o sistema de integração também apresenta problemas. Algumas paradas foram depredadas antes de serem inauguradas.

As obras na estação de Vespasiano e Justinópolis foram paralisadas e os usuários utilizam uma estação provisória. O Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro deveria ser o ponto final para todas as linhas do Move Metropolitano. Porém, a obra orçada em mais de R$ 9 milhões está paralisada. A área, localizada na região hospitalar de Belo Horizonte, está sendo utilizada como estacionamento.

A Secretaria de Estado de Transportes informou que a retomada das obras do Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro, bem como das estações de Vespasiano e Justinópolis, dependem de aprovação do planejamento financeiro deste ano, que ainda está sendo feito pelo Governo do Estado.

Enquanto isso, as linhas troncais dos bairros São Gabriel e Morro Alto e das estações provisórias de São Benedito, Santa Luzia, Justinópolis e Ribeirão das Neves param em pontos provisórios na área hospitalar, Ainda segundo a secretaria, não há data definida para aprovação do orçamento.

Informações: G1 MG com infomações do MGTV

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Metrô de BH faz aniversário sem perspectivas de ampliação

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Um aniversário com pouco a comemorar e um presente esperado há 30 anos que continua sem data para chegar. O metrô de Belo Horizonte completou ontem três décadas de uma história inacabada, sem previsão de término ou de expansão, que nunca levou o trem de superfície da capital além dos atuais 28,1 quilômetros de extensão. Ao contrário, o sistema “comemora” a data em meio a um assombroso corte orçamentário. Enquanto precisaria de R$ 121 milhões para cobrir todo o custeio e manutenção em 2016, apenas R$ 86 milhões foram previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), dos quais apenas R$ 47,3 milhões foram aprovados pela União. A nova planilha equivale a pouco mais de um terço do valor ideal e gera um déficit orçamentário que pode chegar a R$ 73 milhões até o fim do ano. O arrocho financeiro se soma a outros problemas: os cerca de 220 mil passageiros transportados diariamente convivem com uma rotina de superlotação e panes. Reclamam da segurança e do histórico plano de ampliação que não se concretiza.

Enquanto a verba não chega para Minas, outros sistemas já até mais avançados concluem obras para estender a estrutura existente. Em cerimônia no sábado, na Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, o presidente Michel Temer inaugurou oficialmente a Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro, que liga o bairro da Zona Oeste a Ipanema, na Zona Sul. São cinco estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A expectativa é que até o fim do ano a nova linha, que começou a ser construída em 2010 e já custou R$ 9,7 bilhões (R$ 8,5 bilhões em recursos públicos), entre em operação plena e transporte cerca de 300 mil pessoas por dia. Com isso, o novo ramal vai levar, sozinho, 36% mais passageiros que todo o sistema da capital mineira.

Marcio Lacerda lamenta não conseguir ampliar o metrô e moradias populares em BH
Em BH, com três projetos de expansão elaborados e um em fase final – para mais 37,4 quilômetros de malha ferroviária –, as obras esbarram no velho impasse. “Não há orçamento”, afirma o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Miguel Marques, sentado em sua sala na sede da empresa em BH, no Bairro Floresta, de onde se vê e ouve o metrô passar. Mesmo assim, o advogado mineiro de 37 anos – que não usa o serviço no dia a dia e está à frente da companhia desde novembro de 2015 – faz um balanço positivo das três décadas de operação. “É um transporte público social. Tem uma tarifa que leva do Eldorado (Contagem) a Vilarinho por R$ 1,80, sem aumento desde 2006. Já tivemos várias evoluções. A última, em 2012, foi a aquisição de 10 trens. Enquanto os antigos comportam 1.026 pessoas, os novos transportam 1.300, têm ar-condicionado e são projetados com televisão. Acredito que esse foi o último grande avanço, um investimento de R$ 171 milhões”, afirmou o superintendente, ex-diretor da Metrominas, órgão do governo estadual que deve assumir a gestão do metrô de BH.

Sobre a tão sonhada implantação das novas linhas, o superintendente é otimista. “Chegamos com um pé na frente para a realização das obras”, avalia Miguel, ao explicar que os projetos para modernização da linha 1 e implantação das linhas 2 e 3 estão em fase final de elaboração e aguardando previsão orçamentária. O problema é que, se seguir pelos mesmos trilhos das últimas décadas, as obras orçadas entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões estão longe de ser executadas.

Desde a implantação do metrô, em 1986, o sistema recebeu cerca de US$ 870 milhões, suficientes apenas para que 17,3 quilômetros fossem acrescentados ao trecho da Linha 1, que dos 10,8 quilômetros entre o Eldorado e a Lagoinha passou para 28,1, chegando a Vilarinho, em Venda Nova. A título de comparação, enquanto São Paulo transporta em cinco linhas, distribuídas por 68 quilômetros, cerca de 4,7 milhões de passageiros em 24 horas, Belo Horizonte precisa de mais de 20 dias para transportar o mesmo volume.

GESTÃO É ENTRAVE Diferentemente dos sistemas do Rio e de São Paulo, o metrô de BH é administrado e operado pela CBTU, órgão federal com sede no Rio, vinculado ao Ministério das Cidades, que também administra os sistemas de João Pessoa, Recife, Maceió e Natal. Atualmente, o governo de Minas Gerais aguarda análise da proposta apresentada em março ao Ministério das Cidades para que o estado assuma o sistema. Assim, toda obra de expansão ficaria a cargo da Metrominas, que dispõe de previsão de R$ 36,3 milhões em verba federal para projetos. Segundo o ministério, o total necessário para elaboração dos projetos de todas as linhas é de R$ 47,3 milhões e o saldo remanescente será liberado à medida em que forem apresentadas comprovações de gastos.

A estadualização é apontada por especialistas como uma esperança de ampliação para o metrô. “Nos últimos anos, a CBTU esteve na alçada de um partido que a usou apenas para distribuição de cargos e outras questões de origem política. No meu entendimento, esse setor somente se desenvolverá se for estadualizado, dentro de um modelo adequado e transparente de desenvolvimento, em parceria com o setor privado”, afirma o professor.

Nos trilhos da história

Os 30 anos de operação comercial do metrô foram lembrados na edição de domingo do Estado de Minas, que publicou reportagem especial contrapondo o metrô que BH tem àquele que a capital merece. Com o tema #metroimaginario, foi criado um mapa de desejos para o transporte metroviário de BH, a partir de sugestões enviadas por leitores por meio de redes sociais. A malha imaginária tem 144 quilômetros e atende também Betim, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Nova Lima, além de diversos outros pontos da capital e o aeroporto de Confins. A reportagem mostrou os desafios orçamentários e a falta de vontade política para ampliação do sistema, além do sufoco que passageiros do trem de superfície de BH enfrentam diariamente.

Informações: Estado de Minas
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Transporte coletivo de Belo Horizonte já tem 423 ônibus novos

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte cumpriu mais uma das melhorias do transporte coletivo da capital com a inclusão de 423 novos ônibus na frota. A Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob) já emitiu autorização de tráfego dos veículos novos que já estão rodando nas ruas. A renovação é uma das exigências da Prefeitura de Belo Horizonte prevista na Lei 11.458/23, que estabeleceu até o final deste ano para que as empresas incluíssem os novos coletivos.

A Lei 11.458/23 foi sancionada em julho pelo prefeito Fuad Noman e trouxe uma série de melhorias ao serviço de mobilidade prestado ao cidadão. O sistema foi modernizado com a criação do mecanismo de remuneração complementar, possibilitando um transporte com mais qualidade e a manutenção do preço da tarifa em R$4,50 – mesmo valor praticado desde 2018.

Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com 70% da frota com ar condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos que era de 6 anos e 8 meses em julho, antes da lei, agora é de 6 anos e 2 meses. 

Os novos ônibus estão recebendo uma plotagem especial na traseira, com numeração de cada um dos veículos entregues para a cidade, o de número 420 já está adesivado. 

“A entrada dos ônibus novos concretiza os esforços do prefeito Fuad Noman para melhorar a qualidade do transporte de Belo Horizonte. Poucas cidades brasileiras incorporaram essa quantidade de veículos novos em 2023. No próximo ano, avançaremos mais ainda”, destacou o superintendente de mobilidade, André Dantas.

Mais Viagens

O número de viagens também aumentou. Já foram acrescidas 999 novas viagens em dias úteis e 615 nos finais de semana. Os acréscimos de viagens, principalmente em horários de pico, levam em consideração as contribuições da população sobre necessidades de ajustes no sistema de transporte público e  também os estudos técnicos realizados pela equipe da SUMOB para melhor atender o cidadão.

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde. Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026

terça-feira, 28 de maio de 2024

O governo de Minas Gerais comprou 24 novos trens para a concessionária Metrô BH, responsável pelo sistema metroviário da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A previsão é que o primeiro veículo comece a circular em 2026. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28).

Cada um dos trens terá quatro carros e monitores digitais, que reproduzirão informações da viagem, além de janelas com iluminação externa natural e vagões com mais espaço interno aos passageiros.

A concessionária é administrada pelo Grupo Comporte.
Ele venceu o leilão do metrô de Belo Horizonte em dezembro de 2022 com uma proposta de R$ 25,7 milhões.

O projeto executivo está em elaboração pelo fornecedor - uma empresa chinesa - e passará por aprovação final da Concessionária Metrô BH. A expectativa é que a composições operem tanto na Linha 1 como na Linha 2.

Vale lembrar que, atualmente, o metrô possui somente a Linha 1, que compreende 19 estações, ao longo de 28,1 km de extensão, interligando BH à Contagem.

Após as obras previstas para começar em setembro deste ano, o sistema completo poderá atender cerca de 270 mil passageiros por dia, sendo 50 mil na Linha 2. (Entenda mais abaixo)

Linha 2
A segunda linha do metrô de Belo Horizonte deve ficar pronta em outubro de 2027. Com a nova proposta, a expansão metroviária na capital é uma promessa que vai completar quase 20 anos.

Mas, para isso, é necessária a remoção de cerca de 300 famílias que ocupam a área prevista para o projeto. A empresa disse que está negociando a questão diretamente com os moradores. Porém, as pessoas que vivem nesses locais estão apreensivas com o processo e temem por não saber para onde ir após a remoção.

De acordo com a concessionária, a previsão é começar as obras dos sete terminais da Linha 2 em setembro de 2024. A entrega da obra está prevista para 2027 e, segundo o governo, até o primeiro trimestre de 2028, a Linha 2 já estará operando.

O trecho será de superfície, terá mais de 10,5 km de trilhos, ligando o Barreiro à Região Oeste, com seis trens em operação e as seguintes estações:

  • Nova Suíça
  • Amazonas
  • Salgado Filho
  • Vista Alegre
  • Ferrugem
  • Mannesmann Vallourec
  • Barreiro

Informações: g1 Minas

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Usuários aprovam metrô circulando até a 0h em Belo Horizonte

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O que fazer com 60 minutos a mais na vida? Não seriam poucas as sugestões. Para quem depende do metrô de Belo Horizonte na volta para casa no fim da noite, as respostas vêm de imediato. São trabalhadores e estudantes, para quem 360 segundos representam a possibilidade de rapidez, conforto e segurança de um sistema de transporte público depois da rotina de um dia corrido. E isso explica o apoio unânime que os usuários noturnos do trem metropolitano de BH dão ao Projeto de Lei (PL) que tramita na Câmara Municipal desde 2013, que altera para 0h o horário de encerramento do serviço. Atualmente, o metrô opera das 5h15 às 23h.
Foto: Marcos Vieira/EM/DA Press

Autor da proposta, o vereador Joel Moreira Filho (PTC) explica que a situação em BH difere das demais capitais brasileiras. “No Rio de Janeiro (RJ), vai até meia-noite, e em São Paulo (SP), 1h40”, afirma o parlamentar. “Se as operações forem estendidas em uma hora, serão beneficiados mais estudantes, trabalhadores, incluindo os da área de telemarketing que saem mais tarde do serviço, torcedores de futebol que costumam ir ao Estádio do Independência e não têm como voltar para casa”, diz Joel. “O metrô de BH é dos poucos que dão lucro no país, então esse público representa aumento de receita”, acredita o vereador. Segundo ele, o projeto deverá ir a plenário em primeiro turno no mês que vem.

A cuidadora de idosos Fabiana Oliveira, de 28 anos, moradora do Bairro Monte Azul, Norte da capital, torce para a aprovação da proposta. “Faço curso pré-vestibular até as 22h30 e tenho que vir correndo pegar o metrô. Só que, às vezes, o professor acaba esticando seu conteúdo ou surge uma dúvida e a oportunidade de esclarecer é depois da aula. Aí vem o dilema de perder o trem e gastar 40 minutos a mais para ir de ônibus”.

Sara Novais, de 22, já está na faculdade e também depende do metrô na volta para casa, em Vespasiano. “O horário é corrido e mal termina a aula tenho que disparar para a estação. Essa uma hora a mais vai permitir um deslocamento com tranquilidade. Ficar em pontos de ônibus no fim da noite é complicado”, pontuou.

O padeiro Rogério Theodoro, de 55, usa o metrô no fim da noite para trabalhar. Ele sai de ônibus de Sabará e corre para embarcar no trem das 23h, em direção ao seu serviço, no Carlos Prates, mas nem sempre consegue. “Essa uma hora a mais vai ajudar muito. Quando não chego a tempo à estação, fico dependendo de ônibus e, no fim da noite, os pontos ficam vazios”.

CUSTOS Por meio de nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que acompanha com especial interesse o projeto que tramita na Câmara Municipal sobre a extensão do horário do metrô, contudo, a empresa ainda não dispõe de estudos conclusivos sobre a viabilidade dessa medida. “A companhia reconhece e compartilha do desejo da população em ampliar o horário de funcionamento. Mas é importante ressaltar que qualquer extensão de horário do metrô, na atual conjuntura, oneraria sobremaneira a matriz energética e o custo operacional envolvidos no transporte urbano sobre trilhos na capital, incluindo a elevação dos gastos com energia de tração, horas extras, além de alterar significativamente as rotinas de manutenção de trens, rede área, sinalização, controle, energia, iluminação, manutenção de edificações, segurança, entre outros”, diz a nota.

A CBTU acrescenta ainda que outro aspecto que necessita de avaliação cuidadosa é que não há pesquisas conclusivas quanto à demanda potencial para esses horários. E, qualquer solução que vier a ser debatida carece desse esclarecimento. “Atualmente, todas as atividades de manutenção do metrô são realizadas entre 0h e as 4h, e quem entra na estação até as 23h tem garantido o transporte, até a última unidade do trecho (Eldorado-Vilarinho), motivo que leva os trens a circularem, efetivamente, até a 0h, todos os dias”, explica a nota. Por fim, a CBTU Belo Horizonte informa que está à disposição dos parlamentares para prestar as informações necessárias. 

Por Gustavo Werneck
Informações: Estado de Minas

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Prefeitura de BH anuncia “Tolerância Zero” contra irregularidades no transporte público

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O prefeito Fuad Noman anuncia nesta quinta-feira a adoção pela Prefeitura de Belo Horizonte de uma política de “Tolerância Zero” em relação às empresas de transporte público na capital. Isso significa um conjunto de medidas para melhorar o atendimento para o cidadão e punir a má qualidade na prestação do serviço.  As ações do município incluem três frentes: ações jurídicas para a cobrança de multas administrativas aplicadas às empresas; reforço na fiscalização; evolução tecnológica.

“Nós estamos definindo a chamada tolerância zero com o descumprimento das regras impostas para o sistema de transporte coletivo. Tolerância zero quer dizer o seguinte: se não cumprir o que foi combinado, (as empresas) serão punidas. Acabou a farra de ônibus quebrado. Acabou a farra de ônibus com pneu careca. Acabou a farra de porta caindo, ar condicionado, soltando pó na cabeça das pessoas. Acabou isso, porque a partir de agora nós vamos tomar medidas muito mais rigorosas”, afirmou o prefeito Fuad Noman.

Trata-se de uma segunda etapa da implantação de um novo modelo de remuneração de transporte público em Belo Horizonte, em que o custeio do serviço é compartilhado entre o usuário que paga a tarifa e o município, que repassa para as empresas uma remuneração complementar a cada 10 dias. Os recursos estão vinculados ao cumprimento de imposições legais, tais como qualidade dos veículos, aumento em 10% do número de viagens e pontualidade no quadro de horários.

São oito pilares básicos da política de Tolerância Zero

Cobrança imediata das multas na Justiça
Não pagamento da remuneração complementar em caso de qualquer tipo de irregularidade
Reforço na fiscalização
Retirada de circulação de ônibus em más condições de uso, tais como pneu careca, porta quebrada, elevador ou ar-condicionado estragados
Recolhimento de ônibus sem autorização de tráfego válida
Mutirão para acelerar o julgamento de recursos administrativos contra as multas
Exigência do cumprimento integral do quadro de horários
Incentivar o usuário a denunciar irregularidades nos canais de comunicação (email, app, whatsApp e 156)
 
Ações jurídicas

A Procuradoria Geral do Município (PGM) vai cobrar judicialmente das empresas o pagamento de débitos já inscritos na dívida ativa, referentes a multas aplicadas por descumprimento de cláusulas contratuais. Cerca de 100 mil multas já estão aptas a serem cobradas judicialmente em ações de execução fiscal, o que corresponde a cerca de R$ 50 milhões.

A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que adota todos os procedimentos legais cabíveis – administrativos e judiciais – para a cobrança das multas aplicadas às empresas de ônibus. Essa cobrança depende do encerramento do processo administrativo, com o julgamento final das defesas apresentadas.

Caso as multas não sejam pagas, são inscritas na dívida ativa do município e posteriormente protestadas em cartório, se for o caso. Em caso de inadimplência, há a cobrança judicial.

Cabe reforçar que esses débitos são objeto de regular cobrança, em conformidade com a legislação municipal, em especial o Decreto Municipal 17.994/2022.

Fiscalização

As operações de fiscalização realizadas por equipes da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob), Guarda Civil Municipal e BHTrans passam a ser realizadas quatro vezes por semana – atualmente as operações acontecem duas vezes por semana. O objetivo da fiscalização é vistoriar a condição dos ônibus, especialmente no que diz respeito a segurança dos passageiros e operadores. Entre julho e dezembro do ano passado foram feitas 2.466 operações de fiscalização, com 38.869 vistorias.

Os Veículos que estiverem com mau funcionamento dos elevadores para embarque e desembarque de pessoas com deficiência terão a Autorização de Tráfego (AT) recolhida e a remuneração complementar cortada – penalidades que até então não eram adotadas pela PBH.

Evolução tecnológica

A proposta da Prefeitura de Belo Horizonte é disponibilizar acesso gratuito à internet de alta velocidade nos ônibus e nas estações. Além disso, exigência de contratação de tecnologia de otimização com inteligência artificial. Outro ponto de destaque é a inclusão de ônibus movidos a energia limpa na frota da capital.

A PBH já lançou o Plano de Mobilidade Limpa, que prevê a substituição de 40% da atual frota (que é de 2.636 veículos), até 2030, por ônibus elétricos ou movidos a outras fontes de energia limpa, caracterizados por não emitirem poluentes locais, melhorando a qualidade do ar em áreas urbanas.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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